O documento descreve os principais biomas brasileiros: a Floresta Amazônica, o Cerrado e a Caatinga. A Floresta Amazônica possui a maior biodiversidade do planeta, mas vem sofrendo com o desmatamento. O Cerrado tem grande riqueza biológica e também é ameaçado pela expansão agrícola. A Caatinga se estende pelo Nordeste e é caracterizada por longos períodos de seca.
2. BIOMAS
Constituem-se num conjunto de vida (vegetal e animal) com
agrupamentos de vegetação contíguos e identificáveis em escala
regional com condições geoclimáticas similares e história
compartilhada de mudanças, o que resulta numa diversidade
biológica própria.
3. BIOMAS BRASILEIROS
Utilizando o mapa abaixo, clique no Bioma e leia as informações referentes no espaço ao lado.
4.
5.
6. Aventura-te e descobre os sons, os
odores e as cores da floresta!
Admira a sua beleza e ajuda a
protegê-la.
Porque ela faz parte do Mundo que
é meu, é teu,... é de todos nós!
7. FLORESTA AMAZÔN ICA –
* O maior bioma terrestre do planeta;
* 9 países da Am. Latina (Brasil, Paraguai, Bolívia, Peru, Equador,
Colômbia, Venezuela, Guiana Francesa e Suriname).
* A bacia hidrográfica do Amazonas ocupa uma área de
7.050.000 km².
* Diversos ecossistemas interagindo em equilíbrio: 65% floresta
tropical úmida de terra firme.+ -matas de cipó, campinas, matas
secas, igapós, manguezais, matas de várzeas, cerrados, campos
de terra firme, campos de várzeas e matas de bambu.
8. * a maior área de floresta inundada do planeta 700.000 Km2.
(2.000 mm/ano até 10.000 /mm ano de chuva).
* representa 35 % de todas florestas do mundo.
* a maior biodiversidade de todos os continentes: 1/2 das spp de aves hoje
conhecidas,a maior diversidade de insetos (especia/ borboletas).
Mais spp de peixes que o oceano Atlântico.
9. • Grande diversidade de mamíferos, especialmente macacos e
felinos, - 30 spp de macacos são endêmicas da mata
amazônica.
* O conhecimento da fauna e flora é extremamente precário.
Acredita-se que não se conheça nem a metade das espécies que
habitam as suas matas e rios.
* Vivem povos humanos primitivos (costumes, linguagens e culturas,
inalterados por milhares de anos). Provavel/ ainda existam povos
primitivos desconhecidos, nas regiões mais inóspitas e inacessíveis.
10. •* 2 parques nacionais na Amazônia brasileira: * Parque Nacional do Tapajós- 1
milhão de hectares de floresta tropical úmida.
•* Parque Nacional do Pico da Neblina - 2.200.000 hec. Une-se ao parque Serrania
de la Neblina, na Venezuela, com 1.360.000 hec.,(um dos maiores complexos
bióticos protegidos do mundo).
O roedor, os >s papagaios; as s cobras; os peixes (o pirarucu: (+de 3m e 180
Kg); as maiores árvores tropicais; os insetos.
11. A floresta Amazônica é responsável pela existência de uma massa
de ar continental úmida.
· A Amazônia não é o pulmão do mundo, pois todo o oxigênio lá
produzido, é praticamente consumido pela própria floresta.
· A idéia de homogeneidade da floresta é falsa. Há uma
diversidade de espécies enorme desde o tipo de mata, até o tipo
de relevo.
A mata de igapó é inundada permanentemente, a várzea é
inundada somente nos períodos de cheia e a mata de terra-firme,
normalmente não é inundada.
12. HIDROGRAFIA: * Rio Negro (de águas negras), o Rio Solimões, Madeira e
Amazonas( águas barrentas ou amarelas) e o Rio Tapajós ( de águas claras ou
transparentes). Apesar dos solos amazônicos serem estruturalmente pobres, nas
várzeas - por receberem matéria orgânica e minerais trazidos na época das cheias -
encontramos maior fertilidade do que no restante da floresta.
13.
14.
15.
16.
17. Fotos Araquém Alcântara cântara
cântara
Uacari-branco-só existe na reserva de Mamirauá, no
Amazonas. O apelido vem do corpo branco e da cara
18.
19. O gavião-real, ou harpia, é a ave mais imponente da
Galo-da-serra -Típico do norte da Amazônia, o galo-
floresta. Predador voraz, vive no topo das árvores, a
da-serra habita escarpas rochosas e emite barulhos
mais de 50 metros de altura, de onde mergulha para os
parecidos com miados
galhos mais baixos atrás de presas como roedores ou
20. DEGRADAÇÃO
* desmatamento: para agropecuária, extração de madeira e
ocupação;
* mineração: para a exploração de principalmente de ferro,
cassiterita, bauxita e ouro;
* as queimadas: para formação de pastagens, abertura de
estradas, etc.
CONSEQÜÊNCIAS: - sensível alteração do ciclo de nutrientes da
floresta,
abalando os fatores que a mantém.
* Em menos de 30 anos, uma área maior que a França foi
destruída .
21. · A floresta Amazônica é responsável pela existência de uma massa de ar
continental úmida.
· A Amazônia não é o pulmão do mundo, pois todo o oxigênio lá produzido, é
praticamente consumido pela própria floresta.
· Os cipós, juntamente com as raízes superficiais e o tronco das árvores (que
podem possuir base maior que o topo), servem de sustentação para as mesmas.
· A idéia de homogeneidade da floresta é falsa. Há uma diversidade de espécies
enorme desde o tipo de mata, até o tipo de relevo.
22. DEGRADAÇÃO
* Desmatamento: para agropecuária, extração de madeira e
ocupação.
* Mineração: para a exploração de principalmente de ferro,
cassiterita, bauxita e ouro;
* Queimadas: para formação de pastagens, abertura de estradas, etc.
CONSEQÜÊNCIAS:
* Sensível alteração do ciclo de nutrientes da floresta.
* Em menos de 30 anos, uma área maior que a França foi destruída .
23. CONSIDERAÇÕES:
* A floresta Amazônica é responsável pela existência de uma massa
de ar continental úmida.
* A Amazônia não é o pulmão do mundo, pois todo o oxigênio lá
produzido, é praticamente consumido pela própria floresta.
* A ideia de homogeneidade da floresta é falsa. Há uma diversidade
de espécies enorme desde o tipo de mata, até o tipo de relevo.
24. CERRADOS
* 2º > bioma - ocupa cerca de 22% do território nacional, nos estados de Minas
Gerais, Mato Grosso, Goiás, partes menores em São Paulo, Paraná, Maranhão,
Piauí e pequenas manchas no Amazonas, Roraima, Paraná e Rondônia.
* É um ponto de encontro entre a Amazônia, o Nordeste e o Sul.
* É recortado pelos rios das três grandes bacias brasileiras Amazônica, Paraná e
São Francisco.
* A fisionomia: árvores e arbustos tortuosos, espaçados, com entre 3 e 10m de
altura. Árvores e arbustos – com troncos de cortiça espessa e folhas coriáceas.
* Clima: tropical , com precipitações anuais acima de 1000mm.
* 2 estações climáticas distintas: inverno seco , apresentando elevada deficiência
de água (maio - setembro) e verão chuvoso onde ocorre aproximadamente 90% da
precipitação anual (outubro - março).
25. * Solo - antigo, intemperizado, ácido, profundo c/ alta concentração de
alumínio - causa toxidez às plantas, inibindo o seu crescimento, c/ semelhanças
com a caatinga, ( algumas árvores dão frutos azuis).
* A fisionomia semi-árida da vegetação do cerrado não à deficiência de água –
(raízes com até 18m de comprimento para alcançar o lençol freático e suprir a
necessidade hídrica durante as estação seca - mas ao solo,pobre em nutrientes.
26. • Riqueza biológica mínima: 320.000 espécies distribuídas por 35 filos e 89
classes;
• * São conhecidos até o momento, no Cerrado, 1575 espécies de animais, ( o 2º
maior conjunto animal do planeta; A flor do ipê (muito comum no Cerrado) -
flor
nacional brasileira.
• * Apenas 2% da área original do Cerrado está preservada em
parques e reservas;
27.
28.
29.
30. Pirenópolis
A Constituição Brasileira
protege a Mata Atlântica, a
Amazônia e o Pantanal
como "Patrimônio
Nacional". O Cerrado não
foi incluído nesse artigo,
ficando assim, legalmente
desprotegido.
31.
32. DEGRADAÇÃO
* O Cerrado foi ocupado durante décadas para pecuária extensiva.
* A partir da década de 70 iniciou-se no Brasil a ocupação efetiva do Cerrado, com a
plantação de monoculturas (soja para exportação).
* Incentivada pelo governo federal, a ocupação causou e causa ainda hoje
problemas na biodiversidade do Cerrado.
* Com a ampliação dos trabalhos agrícolas – (a implantação de grandes fazendas
com a inserção de novas tecnologias de forma descontrolada)
* CONSEQÜÊNCIAS: - desmatamento das árvores originais, erosão, contaminação do
lençol freático pelo uso de agrotóxicos, queimadas, assoreamento de rios pela
destruição da mata ciliar.
* A degradação em geral, causa alterações irreversíveis no bioma, que vai perdendo
suas características originais.
33. PRINCIPAIS IMPACTOS AMBIENTAIS :
* Empobrecimento genético;
* Empobrecimento dos ecossistemas;
* A destruição da vegetação natural;
* Propagação de ervas exóticas;
* A extinção da fauna nativa;
* Diminuição e poluição dos mananciais hídricos
* Compactação e erosão dos solos;
* Contaminação química das águas e da biota;
* Proliferação de doenças desconhecidas etc.
34. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO CERRADO
Unidades de Proteção Integral:
- 15 Parques Nacionais
- 6 Estações Ecológicas
- 1 Reserva Biológica
- 1 Refúgio de vida silvestre
Unidades de Uso Sustentável:
- 9 Áreas de Proteção Ambiental
- 4 áreas de relevante interesse ecológico
- 3 Reservas Extrativistas
- 5 Florestas Nacionais
35. Caatinga
* Estende-se pelo nordeste oriental (sul do Piauí e norte de Minas Gerais).
* Clima semi-árido, chuvas irregulares,estações do ano não muito bem definidas: uma
quente e seca, e outra quente e úmida (irregularidade das chuvas somando a circulação
de massas de ar na região).
* O cenário árido é uma descrição da Caatinga – (na língua indígena = Mata Branca) –
* Inverno - período prolongado de seca.
* Relevo - altitudes modestas. Uma disposição para o sentido norte-sul canalizando os
ventos alísios (corredores de vento que dificultam a ocorrência de chuva na região).
* Solo da zona da Caatinga- rico em sais minerais e paupérrimo em matéria orgânica devido
a intensa luminosidade e calor, que carbonizam a matéria orgânica, dificultando sua
decomposição. A matéria orgânica carbonizada é espalhada pelo vento.
- Argiloso não permitindo que a água da chuva circule.
36. * As plantas - raízes superficiais para o máximo de absorção destas
águas.
* Vegetação- arbustos tortuosos que perdem as folhas na estação
seca, cactáceas e
bromeliáceas, e por vegetação rasteira que surge na estação
chuvosa. (Aroeira, Juazeiro, com porte arbóreo em condições
favoráveis de solo.
Cactáceas - xiquexique, o xiquexique do sertão e o mandacaru.
Bromeliácea - caroá.
* Hidrografia - três bacias hidrográficas: a do São Francisco, que
banha o Sertão, a do
Parnaíba, que banha o Meio-Norte e a Bacia Secundária do
Nordeste, constituída
principalmente por rios intermitentes ou temporários.
37. CAATINGA
* Estende-se pelo nordeste oriental (sul do Piauí e norte de Minas Gerais).
* Clima semi-árido, chuvas irregulares,estações do ano não muito bem
definidas: uma quente e seca, e outra quente e úmida (irregularidade das
chuvas somando a circulação de massas de ar na região).
* O cenário árido é uma descrição da Caatinga – (na língua indígena = Mata
Branca) - Inverno - período prolongado de seca.
* Relevo - altitudes modestas. Uma disposição para o sentido norte-sul
canalizando os ventos alísios (corredores de vento que dificultam a ocorrência
de chuva na região).
* Solo da zona da Caatinga- rico em sais minerais e paupérrimo em matéria
orgânica devido a intensa luminosidade e calor, carbonizam a matéria orgânica,
dificultando sua decomposição. Espalhada pelo vento. Argiloso.
38. * As plantas - raízes superficiais para o máximo de absorção destas águas.
* Vegetação- arbustos tortuosos que perdem as folhas na estação seca,
cactáceas e bromeliáceas, e por vegetação rasteira que surge na estação
chuvosa. (Aroeira, Juazeiro, com porte arbóreo em condições favoráveis de
solo.
Cactáceas - xiquexique, o xiquexique do sertão e o mandacaru.
Bromeliácea - caroá.
* Hidrografia - três bacias hidrográficas: a do São Francisco, que banha o
Sertão,
a do Parnaíba, que banha o Meio-Norte e a Bacia Secundária do
Nordeste,
constituída principalmente por rios intermitentes ou temporários.
39. DEGRADAÇÃO
Principais processos de degradação das caatingas:
* Grandes latifúndios: - desmatamento da vegetação nativa; controle dos
recursos naturais por grandes grupos econômicos, com destaque para
recursos hídricos;
* Êxodo rural; desertificação de grandes áreas.
* Prospecção e exploração de lençóis d’água subterrâneos e de combustíveis
fósseis:- Petróleo e gás natural;
* Contaminação de recursos d’água superficiais;
* Desmatamento.
40. * Siderúrgicas, olarias e outras indústrias (corte da vegetação nativa para
produção de lenha e carvão vegetal); - desertificação.
* Formação de pastagens: devastação da cobertura vegetal; perda progressiva
da matéria orgânica do solo; erosão. Irrigação e drenagem.
* Salinização do solo (processos de irrigação), - a água evapora mais em
alguns locais deixando apenas o sal no solo, que, por sua vez reage com os
minerais existentes neste, promovendo reações químicas que dificultam a
adaptação de algumas espécies ao mesmo. Quanto mais espécies são
retiradas, mais o solo fica desprotegido, livre à ação da chuva forte, dos ventos e
do sol, promovendo assim a desertificação , contaminação do solo por agrotóxicos
e assoreamento dos açudes.
41. O mandacaru, planta que simboliza a região nordestina brasileira, se adapta a longos
períodos de seca e solos pedregosos.
Foto: Vidal Cavalcante/BRimagens
42. A falta de água faz o nordestino caminhar léguas com o jumento de cangalha para o transporte do
precioso líquido. (Foto: Vidal cavalcante/Brimagens).
43. MANGUEZAIS
* Regiões próximas ao mar - recebem tanto água salgada, pela ação das
marés, como água doce dos rios que ali desembocam.
* Ecossistema costeiro, de transição entre os ambientes terrestres e
marinhos, característicos de regiões costeiras tropicais e subtropicais; - nas
zonas entre marés e sujeito ao regime das marés.
* Faixa de transição entre a terra e o mar, quase sempre, abrigados por rios
e estuários.
* Vegetação lenhosa e arbórea com adaptações especiais. Algumas árvores,
têm raízes que permitem a fixação nesse tipo de solo ou que se protejam
para fora da água, absorvendo assim o oxigênio do ar.
* Solo do lodo salgado e pouco arejado - rico em matéria orgânica, com
baixo teor de oxigênio.
44. * Grande variedade de espécies de microorganismos, macro-algas,
crustáceos e moluscos, adaptados ás constantes variações de
salinidades e fluxo das marés.
* Local favorável, à proteção, alimentação, reprodução e desova de
muitos
animais.
* Em relação à matéria e energia - sistemas abertos, recebendo, um
importante fluxo de água doce, sedimentos e nutrientes do ambiente
terrestre e exportando água e matéria orgânica para o mar ou águas
estuarinas.
* É um importante transformador de nutrientes em matérias orgânicas e
gerador de bens de serviços.
45. Rhizophora mangle
(Mangue-Vermelho)
Possuem raízes
escoras, visíveis a longas
distâncias e crescem
rapidamente para atingir o
solo lamoso e dar
estabilidade à planta. O
sistema radicular é
formado por raízes
chamadas rizóforos e
possui membranas
permeáveis que filtram a
água, não permitindo a
passagem do sal para o
interior da planta. É uma
espécie tolerante ao
alagamento por longos
períodos.
46. Fauna: 2 Grupos
- 1º - animais residentes- passam toda sua vida no mangue - (os crustáceos e
moluscos, como os caranguejos que vivem em tocas na lama, se alimentando
de restos de folhas e pequenas algas presentes nas raízes das árvores e sobre o
sedimento).
* 2º - animais semi-residentes – (vivem no mangue durante uma fase de sua vida).
Ex.: - camarão, nasce no mar e vem para o mangue, ainda pequeno, em
busca de proteção e alimento, retornando ao ambiente marinho depois de
atingir o estágio juvenil. Já o pitu, deixa a água doce para desovar no
manguezal. Seus "filhotes" passam os primeiros estágios de vida ali,
retornando mais tarde para os rios. Na categoria de semi-residentes, muitos
peixes que visitam os manguezais durante a maré cheia. Tb aves e os mamíferos
47. Entre os habitantes do manguezal, os mais conhecidos são:
* Aratu - Nome científico: Goniopsis cruentata.
* Caranguejo-Uçá – Nome científico: Ucides cordatus. Um dos mais conhecidos.
Alimento para moradores de diversas regiões brasileiras e principal
fonte de renda de inúmeras famílias.
* Siri - Nome Científico: Callinectes danae, C. sapidus. Os siris habitam desde
as margens lodosas até as áreas mais profundas do estuários.
48. • Servem de refúgio natural para reprodução e desenvolvimento (berçário), assim
como local para alimentação e proteção para crustáceos, moluscos e peixes de
interesse comercial. Além dessas funções, os manguezais ainda contribuem
para sobrevivência de aves, répteis e mamíferos, muitos deles integrados às listas
de espécies ameaçadas de extinção
49. DEGRADAÇÃO
* extrativismo vegetal e animal; - agricultura; - portuária;- industrial;
- mineração; - oleodutos e gasodutos; - rodovias e ferrovias;
- aterros sanitários; - salinas; - barragem; - acidente de contaminação por
vazamentos de petróleo ou de produtos tóxicos; - desmatamentos e aterro
de manguezais para dar lugar a portos; - estradas; - agricultura;
- carcinocultura estuarina; - invasões urbanas e industriais; - lançamento de
esgoto;- lixo; - poluentes industriais; - agrotóxicos, entre outros.
* Além dos impactos diretos - a necessidade de grandes volumes de água
potável para as regiões urbanas costeiras e da geração de energia elétrica
levou à construção de inúmeras barragens em rios que servem não só como
depósito de água mas também como armadilha para os sedimentos
transportados pelo rio ( carreados para os estuários e deltas dominados por
manguezais. Como resultado, muitas áreas costeiras tornaram-se erosivas.
50. * Em várias regiões do país os manguezais encontram-se seriamente
ameaçados, em processo adiantado de desaparecimento. A destruição
desses
ecossistemas gera grandes prejuízos, inclusive para economia, seja direta
ou
indiretamente, uma vez que são perdidas importantes funções ecológicas
desempenhadas por esses ecossistemas.
* Outro problema grave- é a pesca predatória, onde é muito comum a
captura do
caranguejo-úça durante a época da reprodução, ou seja, nas "andadas" ,
fora
da época ideal não respeitando o seu defeso, quando torna-se presa fácil.
51. PANTANAL
Pantanal é uma das maiores biodiversidades do planeta
* Reúne diversos ecossistemas e tem catalogado 80 espécies de mamíferos, 50 de
répteis; 263 de peixes e 650 de aves.
• Abriga diversos animais ameaçados de extinção: - o tamanduá-bandeira e a arara
azul.
* Sua baixa declividade faz com que ele se comporte como uma "esponja", retendo a
água que chega pelos rios da Bacia do Alto Paraguai, liderando-a lentamente para a
parte sul, (Feixo dos Morros) .
* A bacia se localiza no centro da América do Sul (360 mil Km²), com porções
representativas da Amazônia, do Cerrado, da Mata Atlântica, do Chaco e do Bosque
Seco Chiquitiano, constituindo uma das regiões de maior diversidade biológica do
mundo. Na região vivem mais de 10 povos indígenas, distribuídos por 30
comunidades.
* Clima quente e úmido no verão, com temperatura média de 32o C, e frio e seco no
52. P ANTANAL
Pantanal é uma das maiores biodiversidades do planeta
* Reúne diversos ecossistemas e tem catalogado 80 espécies de mamíferos, 50 de
répteis
263 de peixes e 650 de aves.
•Abriga diversos animais ameaçados de extinção: - o tamanduá-bandeira e a arara azul.
•* Sua baixa declividade faz com que ele se comporte como uma "esponja", retendo a
água que chega pelos rios da Bacia do Alto Paraguai, liderando-a lentamente para a
parte sul, (Feixo dos Morros) .
53. • A bacia se localiza no centro da América do Sul (360 mil Km²), com
porções representativas da Amazônia, do Cerrado, da Mata Atlântica, do
Chaco e do Bosque Seco Chiquitiano, constituindo uma das regiões de
maior diversidade biológica do mundo. Na região vivem mais de 10 povos
indígenas, distribuídos por 30 comunidades.
• Clima quente e úmido no verão, com temperatura média de 32o C, e frio
e seco no inverno, com média em torno de 21o C, considerada baixa para
a região.
• De junho a outubro é a época de seca e o período das cheias vai de
novembro a maio. As chuvas se concentram nos meses de dezembro e
janeiro. A média de chuva anual no pantanal é de 1.000 a 1.4000
milímetros.
54. •Localização: região Centro-Oeste do Brasil, entre os
paralelos 150 e 220 de latitude sul e os meridianos 550
e 580 de longitude oeste. Abrange 12 municípios, com
destaque para Corumbá, Coxim, Aquidauana, Miranda e
Porto Murtinho. Tem 200 mil Km² (140 no Brasil e o
restante na Bolívia e no Paraguai) . A área equivale à
Bélgica, Hungria, Áustria e Portugal juntos.
55.
56.
57. Flora: - vegetações de três regiões: amazônica, cerrado e chaco (paraguaio e
argentino). Durante a seca que coincide com o inverno, os campos ficam
amarelados e a temperatura pode chegar a 0 °C influenciada pelos ventos que
vem do sul do continente.
• A vegetação do pantanal é diversificada e tem um padrão diferente de acordo
com a altitude. Nas partes mais baixas predomina a grama que são áreas de
pasto para o gado.
• Árvores de porte médio misturadas com arbustos e plantas rasteiras, aparece
nas alturas intermediárias. Poucos metros acima das áreas inundáveis, ficam os
capões de mato, com arvores maiores como o angico do ipê e a aroeira.
58. • Altitudes maiores - clima árido e seco torna a paisagem parecida com a
caatinga, apresentando espécies típicas como o mandacaru, plantas aquáticas,
piúvas (da família dos ipês), palmeira, orquídeas, figueiras e aroeiras.
Fauna: - rica e diversificada. Muitas espécies ameaçadas de extinção em outras
regiões do País ainda apresentam populações vigorosas (capivara, do
tamanduá-bandeira, do tamanduá-mirim, do lobinho, do veado-mateiro).
• São cerca de 230 peixes, (piranha, pintado, pacu, curimbatá e o dourado).
• 650 aves povoam a região.
• Existem ainda cerca de 80 mamíferos e 50 répteis (cobras sucuri, jararaca,
cobra-sapo etc.), além dos jacarés que vivem ao redor das baías e lagos. Pouco
se conhece dessa exuberante fauna que está ameaçada de extinção pelas
modificações feitas pelo homem em seu meio ambiente.
59. MATA ATLÂNTICA
• Cobria 1.000.000 Km², da costa do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul.
• Reúne formações vegetais diversificadas e heterogêneas: 3 tipos de florestas:
• Ombrofilas densas – ao longo da costa;
• Semideciduais e deciduais – interior do Nordeste, Sudeste, Sul e partes do Centro-
Oeste;
• Ombrófilas Mistas – pinheirais do Sul do Brasil.
• Grande biodiversidade: + de 800 spp de aves, 180 anfíbios e 131 mamíferos as
4 spp de mico-leão são exclusivos da Mata Atlântica.
60. DEGRADAÇÃO -
* É a mais devastada das florestas brasileiras:
* No período colonial – no Nordeste - destruída para a cultura canavieira;
- no Sudeste – para cultura cafeeira.
* É no Sul e no Sudeste que ainda se encontra + preservada – Serra do Mar.
* Extrativismo vegetal: jacarandá, cedro e palmito.
* Turismo predatório;-
* Elevado índice de poluição da costa brasileira;
* Uso e ocupação das terras – agricultura, pastagens e silvicultura.
* Infra-estrutura urbana, portuária, turismo e lazer;
61.
62. MATA ATLÂNTICA
• Cobria 1.000.000 Km², da costa do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul.
•Reúne formações vegetais diversificadas e heterogêneas: 3 tipos de florestas:
• * Ombrofilas densas – ao longo da costa;
• Semideciduais e deciduais – interior do Nordeste, Sudeste, Sul e partes dp
Centro-Oeste;
• Ombrófilas Mistas – pinheirais do Sul do Brasil.
• Grande biodiversidade: + de 800 spp de aves, 180 anfíbios e 131 mamíferos ( as
4 spp de mico-leão são exclusivos da Mata Atlântica.
63. DEGRADAÇÃO -
* É a mais devastada das florestas brasileiras:
* No período colonial – no Nordeste - destruída para a cultura canavieira; -
no Sudeste – para cultura cafeeira.
* É no Sul e no Sudeste que ainda se encontra + preservada – Serra do
Mar.
* Extrativismo vegetal: jacarandá, cedro e palmito.
* Turismo predatório;- * Elevado índice de poluição da costa brasileira;
* Uso e ocupação das terras – agricultura, pastagens e silvicultura.
* Infra-estrutura urbana, portuária, turismo e lazer;
67. Pesquisa em cativeiro preservando os micos-leões
Mico-leão-da-cara-dourada
O macaco Muriqui
(Brachyteles arachnoides ),
que só é encontrado na Mata
Atlântica, é o maior primata
das Américas. Infelizmente,
embora reconhecido pela
UNESCO como identificador
de qualidade ambiental, que
o utiliza como símbolo de
Reserva da Biosfera da Mata
Mico-leão-preto Atlântica, o Muriqui está entre
as 35 espécies mais
68. Machinho nas costas da mãe é o milésimo mico-leão-
dourado na Reserva Ecológica de Poço das Antas
69.
70.
71.
72. MATA DAS ARAUCÁRIAS
* Área de dispersão do pinheiro-do-paraná( Araucaria angustifolia), a sp
dominante, cujo fruto é o pinhão (semente). Atingem + de 30m e possuem
formação aberta. * Floresta aciculifoliada, com outras espécies também
ameaçadas de extinção, como a canela sassafrás, canela preta e imbuia, além
da canela-amarela ou a carne-de-vaca” (raras e endêmicas).
* Clima dominante é temperado mesotérmico superúmido, sem estação seca.
73. DEGRADAÇÃO
* A mata de araucária cobria, originalmente, cerca de 185.000 Km2, dos estados
do Sul do Brasil, concentrada nos estados do Paraná (37% do Estado), Santa
Catarina (31%) e Rio Grande do Sul (25%), em regiões com + 500m de altitude.
* Caracterizado pela bela paisagem das copas dos pinheiros, essa formação
conta atualmente com apenas 410 Km2 parcialmente protegidos, ou seja, 0,22%
da área original. Calcula-se que, da década de 30 até hoje, cerca de 100 milhões
de pinheiros brasileiros foram derrubados.
* A redução das araucárias tem tornado raras também espécies da fauna, como a
gralha azul, o macuco ou o papagaio charão.
* Uso e ocupação de terras é agrícola (produção de grãos nas áreas planas e
colinas).
74. Regiões de grande importância para a criação de Unidades de Conservação e corredores
ecológicos, interligando os principais fragmentos.
75. As plantações de Pinus são uma das maiores
ameaças às araucárias.
76. O palmiteiro (Euterpe edulis) é uma das espécies
mais abundantes no PE Vila Rica, mas está
ameaçado em função da predação de suas
plântulas pelo macaco-prego (Cebus apella), que
ocorre em super-população nesta Unidade de
Conservação.
Apesar do pequeno
tamanho (354ha), o
PE Vila Rica é um
dos únicos redutos
para a rica fauna da
Floresta Estacional
Semidecidual da
região centro-oeste
do Paraná, como o
pica-pau-joão-velho
(Celeus flavescens).
Fotos: S. B. Mikich
77. CAMPOS SULINOS
* Coberturas vegetais encontradas no sul do país (RS) estendendo-se por países
vizinhos (Uruguai e Argentina).
* Área: 203.875 Km². (50% supõe-se que ainda esteja recoberto por alguma vegetação
nativa.
•Clima – subtropical, com verão quente e inverno bem frio e chuvas regularmente
distribuídas.
•* Flora – se predomina vegetação rasteira (gramíneas) – “ campos limpos” . Se
ocorrem misturados gramíneas, ervas e arbustos – “campos sujos”. – “Campos de
altitude (alt. + de 100m) – na Serra da Mantiqueira e no planalto das Guianas.
• “Campos meridionais” – região da campanha Gaúcha.
• Árvores- pau-de-lenha, unha-de-gato, sombra-de-touro.*
•* Fauna - raposa-do-campo, gato-do-pampa, guaraxaim e vários roedores.
• Área propícia para a criação de gado.
•DEGRADAÇÃO
• Campos naturais intensamente alterados : - intenso pastoreio; uso e ocupação das
terras em atividades agrícolas (culturas de ciclo curto, médio e perene); e com a
pecuária (pastagens plantadas); - capoeiras e pequenos talhões reflorestados.
78.
79. “Uma árvore consome mais água do que uma planta rasteira ou um
arbusto e isso pode ser problemático numa região como a serra
gaúcha, que têm uma estação marcada pela baixa disponibilidade
de água, no caso, o inverno, sobretudo quando as florestas são
plantadas em áreas de nascentes e pequenos cursos d’água, que
podem secar”, afirma. Silvia ainda ressalta a importância de um
efeito pouco comentado da plantação indiscriminada de pinnus,
que é a invasão da espécie em áreas adjacentes. A dispersão de
sementes de pinnus se dá com o vento e a topografia da serra
gaúcha, aliada a ventos constantes, facilita a perda de controle ,
transformando o pinnus numa espécie invasora.
Depois de 5 anos, cada pinheiro dá origem a outros
100, transformando a espécie em invasora .
Campinas - Os chamados Campos de Cima da Serra, no Rio Grande do Sul, estão
desaparecendo à sombra de florestas de pinheiros exóticos (Pinus elliottii), plantadas para
suprir os mercados de madeira e papel. O florestamento surge como uma opção de renda
imediata para os produtores rurais, mas custa caro aos ecossistemas, ocasionando graves
perdas de biodiversidade e alterações na disponibilidade de água, sobretudo de nascentes e
pequenos cursos, no alto da serra gaúcha. Para conter a invasão dos pinnus, pesquisadores e
ambientalistas uniram-se ao historiador Sebastião Fonseca, numa campanha que pretende
recuperar e proteger, para fins turísticos, as paisagens do antigo Caminho das Tropas, por
onde as mulas criadas no Rio Grande do Sul eram levadas até Sorocaba, no interior de São
Paulo, para o trabalho nos engenhos de açúcar e nas indústrias nascentes.
“Jamais deveria ser plantada uma floresta de pinnus a sudoeste de um parque como o Aparados
da Serra, pois é de lá que sopram os ventos predominantes no inv erno, quando as sementes são
lançadas ao vento”, exemplifica Silvia Ziller. “Isso deve ser considerado nas certificações
florestais, que têm sido concedidas a despeito destes efeitos ne gativos”.