O documento fornece orientações sobre técnicas de apresentação oral, abordando tópicos como planejamento, estruturação, conclusão, atração de atenção, identidade visual, oratória, lógica do discurso e defesa de ideias. É destacada a importância de um bom planejamento, da coerência visual e do domínio da retórica para uma apresentação eficaz.
6. O PLANEJAMENTO DA EXPOSIÇÃO
1. PREPARAÇÃO:
•O assunto e o tema;
•Objetivo;
•Adaptação (partir dos interesses e das
experiências do seu público);
•Pesquisa (quanto mais se sabe sobre o
assunto, menor é a necessidade de
pesquisar).
7. O PLANEJAMENTO DA EXPOSIÇÃO
2. ESTRUTURAÇÃO:
Introdução
• Captação da atenção;
• Comunicação dos objetivos da
apresentação (ser claro, breve e
conciso);
• Agradecer às pessoas que
contribuíram para o seu trabalho.
8. O PLANEJAMENTO DA EXPOSIÇÃO
2. ESTRUTURAÇÃO:
Desenvolvimento - Agrupar os
temas, por critérios:
• Lógica;
• Cronologia;
• Relevância;
• Compreender os pontos básicos
= poder de síntese e
esquematização.
9. CONCLUSÃO
QUAL A IMPORTÂNCIA DA
CONCLUSÃO?
Também deve ser breve e
sintetizar os pontos mais
importantes, que
respondem aos objetivos da
apresentação.
A conclusão pode ser decisiva
para a apresentação.
15. ATRAINDO ATENÇÃO ATRAVÉS DO ROTEIRO
• Ponto ou fio condutor principal
• Menos conteúdo
• O comprimento ideal
• Fluido para interação
16. ATRAINDO ATENÇÃO ATRAVÉS DO ROTEIRO
• Reforço das ideias com fatos,
fotos e fontes.
• Trazer pontos polêmicos ou de
grande popularidade.
• Uso de histórias para gerar
atenção.
17. APRESENTAÇÃO COMO NARRATIVA
Pensar na apresentação como uma narrativa:
•Identificar a adequação e relevância da história para a audiência;
•Contribui para o objetivo de comunicação?
•Definir o conflito e forças antagônicas da mensagem principal;
•Elementos e personagens da história – protagonistas e
antagonistas;
•Definir os principais eventos e pontos de virada;
•Criar pistas e recompensas pela expectativa criada.
18. IDENTIDADE VISUAL DA APRESENTAÇÃO
A COERÊNCIA VISUAL:
• DNA visual;
• Ideia de conjunto.
19. IDENTIDADE VISUAL DA APRESENTAÇÃO
CONSIDERAR:
• Personalidade da marca;
• Linguagem e design de
logomarca;
• Essência da mensagem e objetivo
de comunicação;
• Público a quem se dirige;
• O tema.
20. IDENTIDADE VISUAL DA APRESENTAÇÃO
A ESCOLHA DAS FONTES :
• Legibilidade ;
• Não lotar slides;
• Devem facilitar a leitura.
21. IDENTIDADE VISUAL DA APRESENTAÇÃO
FORMAS CAPAZES DE:
• Tornar o design mais
atraente;
• Organizar ou separar
elementos;
• Direcionar o olhar da
audiência para determinada
direção.
22. ASPECTOS BÁSICOS PARA FALAR BEM EM PÚBLICO
ANTES DA EXPOSIÇÃO, PREPARE-SE PARA
TER CONFIANÇA
• Não fale sobre o que não sabe.
• Reconheça o terreno. O que falar,
para quem, onde, quando e como.
• Treine e programe o tempo.
• Programe os recursos.
• Cuide da sua apresentação pessoal.
• Atitude positiva - acredite no seu
sucesso.
23. ASPECTOS BÁSICOS PARA FALAR BEM EM PÚBLICO
DURANTE A EXPOSIÇÃO, GERE EMPATIA COM
O SEU PÚBLICO
•Reconheça o seu público por inteiro e
adapte a mensagem.
•Domine o nervosismo e não peça
desculpas pela insegurança.
•Acredite que o público deseja o seu
sucesso.
24. ASPECTOS BÁSICOS PARA FALAR BEM EM PÚBLICO
DURANTE A EXPOSIÇÃO, GERE EMPATIA
COM O SEU PÚBLICO
•Seja você mesmo.
•Comece devagar e evite o ruído.
•Mantenha o canal de comunicação.
•Não seja o dono da verdade.
•Abrace o imprevisível.
25. USO DA RETÓRICA
RETÓRICA – disciplina que estuda
técnicas de persuasão. Técnica ou
arte de persuadir.
PERSUASÃO - é uma estratégia de
comunicação que visa o
convencimento.
Formada por introdução,
desenvolvimento e conclusão.
26. USO DA RETÓRICA
SOFISMO
RETÓRICA =
PERSUASÃO (PROCESSO LÓGICO-
RACIONAL)
Todo argumento pode ser
contestado, logo,
vale mais o convencimento do
que a busca pela verdade.
27. USO DA RETÓRICA
RETÓRICA ARISTOTÉLICA =
CONSTRUÇÃO DA VERDADE
Mais importante a busca pela verdade
que o convencimento.
A verdade deve ser construída.
28. USO DA RETÓRICA
No Brasil e maioria dos países latinos:
•RETÓRICA – ARTE (OU TÉCNICA) DE
PERSUADIR
•ORATÓRIA – BUSCA DA BELEZA E ESTILO
NA FALA
•ORATÓRIA é um dos tipos de retórica
(mas não o único)
29. USO DA RETÓRICA
SEGUNDO ARISTÓTELES, EXISTEM TRÊS FORMAS DE PERSUADIR:
• Pelo caráter do orador – credibilidade;
• Pela criação de ânimo nos ouvintes – estimular paixões e
sentimentos;
• Pela demonstração da verdade – raciocínio lógico.
30. USO DA RETÓRICA – TIPOS DE ARGUMENTO
ARGUMENTOS DEDUTIVOS
Premissa generalizável assegura
a verdade da conclusão.
Para ser baiano é preciso ser
brasileiro. Carlos é baiano. Logo,
Carlos é brasileiro.
31. USO DA RETÓRICA – TIPOS DE ARGUMENTO
ARGUMENTOS INDUTIVOS
Situação específica induz uma
previsão, por generalização. A
conclusão é apenas provável.
As crianças desta escola (Marina,
André e João) são agressivas. Logo,
se Maria passar a estudar nesta
escola, também será agressiva.
32. USO DA RETÓRICA – TIPOS DE ARGUMENTO
ARGUMENTO POR ANALOGIA
A partir da semelhança entre duas
situações, conclui-se que a
consequência de uma situação é
semelhante a outra. As diferenças
especificas não são consideradas.
Marina é tão bonita quanto Camila.
Marina tornou-se modelo
profissional, logo Camila também
será modelo profissional.
33. USO DA RETÓRICA – TIPOS DE ARGUMENTO
FALÁCIA
Raciocínio errado que parece
verdadeiro.
EX.> “Eu tenho 20 anos de experiência
como profissional de marketing e afirmo
que investir em comunicação não é
relevante para pequenas
organizações.”
34. USO DA RETÓRICA – TIPOS DE ARGUMENTO
FALÁCIA
Como evitar a falácia: prestar maior
atenção à linguagem, ser correto e
coerente em relação aos conceitos
utilizados.
Não apresentar premissas falsas.
35. A LÓGICA DO DISCURSO
• Objetividade, síntese e precisão –
retirar o inútil.
• Ideias claras e organizadas.
• Ideias que possuem uma ordem
lógica e dialogam entre si.
36. A LÓGICA DO DISCURSO
CRITÉRIOS:
• Subordinação – elementos
interligados;
• Coordenação – diálogo entre os
elementos;
• Ordem – do mais importante para o
menos importante;
• Continuidade.
37. TÉCNICAS DE AMPLIFICAÇÃO
ELEMENTOS DE APOIO (TÉCNICAS
DE AMPLIFICAÇÃO):
•Definição;
•Repetição – repetir os mesmos
conceitos de formas diferentes;
•Ilustração de ideias (histórias e
fábulas, imagens, citações);
•Piadas e humor.
38. A LÓGICA DO DISCURSO E O IMPROVISO
Mas como uma boa
apresentação pode
conviver com o
improviso?
Antes de improvisar, é necessário
aprender a dançar.
39. A LÓGICA DO DISCURSO E O IMPROVISO
ANTES DE IMPROVISAR, É NECESSÁRIO
APRENDER A DANÇAR.
Técnica e preparo ajudam na
autoconfiança e garantem uma
apresentação eficaz.
E a autoconfiança conduz ao improviso.
E o improviso conduz a uma
apresentação única e diferenciada!
40. A LÓGICA DO DISCURSO E O IMPROVISO
MAS “PARA SABER IMPROVISAR, ANTES É
IMPORTANTE APRENDER A DANÇAR”:
• Saber a técnica da apresentação;
• Saber o conteúdo;
• Trabalhar a confiança e autoestima;
• Desenvolver técnicas de apoio para
sentir-se seguro;
• Sentir-se parte de um todo, e não “um
contra todos”;
41. A LÓGICA DO DISCURSO E O IMPROVISO
MAS “PARA SABER IMPROVISAR, ANTES É
IMPORTANTE APRENDER A DANÇAR”:
• Ganhar a plateia logo na introdução
(começar bem), dando personalidade à
sua apresentação;
• Aceitar o erro e sair do roteiro como
parte do processo;
• Treinamento é tudo.
42. DEFESA DE IDÉIAS - TRABALHANDO POSIÇÕES
O QUE FAZER QUANDO:
1. O FATO COMUNICADO DESAGRADA:
• Começar por uma coisa mais agradável;
• Apresentar a intenção de defender o que todos repudiam;
• Citar um precedente e defender este precedente e não o fato
que defendemos em si;
• Comparar um precedente com o nosso, usando a
comparação ao nosso favor.
43. DEFESA DE IDÉIAS - TRABALHANDO POSIÇÕES
O QUE FAZER QUANDO:
2. O AUDITÓRIO ESTÁ CANSADO, APÁTICO – ser breve, usar humor.
3. O AUDITÓRIO ESTÁ FAVORÁVEL – aproveitar para concretizar a
venda.
4. O AUDITÓRIO ESTÁ CONQUISTADO POR OUTRA POSIÇÃO – não
ataque o opositor. Defenda-se com as palavras do opositor e
mantenha a calma.
44. TÉCNICAS DE VOZ
• Inspirar e expirar colocando a mão
na caixa toráxica. (contar de 1 até
10).
• Contar de 1 até 10, em tom baixo,
médio e alto.
• Ler uma notícia, com diferentes
entonações.
45. TÉCNICAS DE VOZ
APRESENTAR UMA NOTÍCIA COM
DIFERENTES EMOÇÕES:
• Indignação vs. surpresa/ tristeza vs.
alegria/ indiferença vs. raiva/
indecisão vs. certeza;
• Criar pausas para gerar suspense e
dar ênfase;
• Prestar atenção na articulação das
palavras.
46. PARA SABER MAIS
• LEAL, José Carlos. A Arte de Falar em Público. Rio de Janeiro:
Impetus, 2003.
• VANOYE, Francis. Usos da Linguagem. São Paulo: Martins Fontes,
2003. p. 210-283.
• POLITO, Reinaldo. Como Falar de Improviso e Outras Técnicas de
Apresentação. São Paulo: Saraiva, 2006.
• NOVELLY, Maria C. Jogos Teatrais. São Paulo: Papirus Editora, 1994,
p. 73-123.
• SOAP. Disponível em: http://www.soap.com.br. Acesso em:
fevereiro de 2014.