SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
AVALIA ÇÃ O
    DE
DESEMPENH
    O
1
“A avaliação de desempenho é uma apreciação
sistemática do desempenho dos trabalhadores nos
 respectivos cargos e áreas de actuação e do seu
    potencial de desenvolvimento” (Chiavenato).


É um instrumento indispensável de uma política de
               gestão integrada.

     2
(Conceito)

  Apreciação sistemática do exercício profissional do
  enfermeiro para determinar se o mesmo possui os
    conhecimentos, as habilidades, as atitudes e o
julgamento necessários e se os utiliza na sua prática,
              tendo como referenciais:

       O conteúdo funcional da respectiva categoria

       As normas de actuação e os critérios previamente
       definidos por ambas as partes (avaliador / avaliado)
       3
A apreciação do desempenho é um dos instrumentos
mais importantes para o desenvolvimento e a
motivação.


A avaliação do desempenho (Despacho n.º 2/93) baseia-
se no paradigma da gestão por objectivos em que
avaliadores, coadjutores e supervisor, avaliados e
Comissão Técnica são protagonistas do processo

        4
A filosofia subjacente assenta na dualidade diálogo / resultado
cujo objectivo é:
     promover o desenvolvimento pessoal e profissional;
      elevar a qualidade dos cuidados de enfermagem.



Permite identificar problemas de supervisão, de integração, de motivação,…,
    sendo importante na determinação do desenvolvimento de políticas
                 adequadas às necessidades organizacionais.



           5
CONTINUO       PROCESSO       DURADOURO




                     EVOLUTIVO
                     (DINÂMICO)
 Avaliação de enfermeiros feita por enfermeiros
   Implica a definição prévia daquilo que se pretende
atingir
   Permite comparar a actuação do avaliado com o que
foi definido com o desejável e alcançável
      6
AUTO-AVALIAÇÃO


    SIMULTANEAMENTE


    HETERO-AVALIAÇÃO

Avaliação formativa:
Prevê o acompanhamento individual e orientação por
forma a ajudar o enfermeiro a atingir níveis
progressivamente mais elevados de desempenho



     7
Objectivos atingir:
      promoção do desenvolvimento pessoal e profissional do
     enfermeiro
      prestação de melhores cuidados de enfermagem

A avaliação não é um fim mas um meio de atingir níveis mais
elevados desempenho traduzindo uma melhoria da qualidade dos
cuidados de enfermagem prestados na Unidade / Estabelecimento.

A menção qualitativa traduz se o enfermeiro atingiu ou não o nível
de desempenho previamente definido como aceitável para aquela
Unidade / Estabelecimento



        8
A menção qualitativa é necessária administrativamente para:
           promoção
           progressão


Mas mais importante do que a menção em si é o que o processo formativo
/ evolutivo que conduz o enfermeiro ao nível de desempenho desejado e a
                   consequente qualidade dos cuidados.




           9
Segundo o Decreto-lei n.º 437/91 , de 8 de Novembro, Artº 43, a
    Avaliação de Desempenho consiste na avaliação continua do
 trabalho desenvolvido pelo enfermeiro e na atribuição periódica de uma
              menção qualitativa e tem como objectivos:
1. Contribuir para que o enfermeiro melhore o seu desempenho,
   através do conhecimento das suas potencialidades;
2. Contribuir para a valorização do enfermeiro, tanto pessoal como
   profissional de modo a facilitar a sua progressão e promoção na
   carreira;
3. Detectar factores que influenciam o rendimento profissional do
   enfermeiro;
4. Detectar necessidades de formação.
         10
METODOLOGIA A UTILIZAR

Observação

Entrevista de orientação inicial (inicio do processo de
orientação, realizada pelo enfermeiro avaliador com cada um
dos respectivos enfermeiros avaliados)
Entrevista de orientação periódica (pelo menos uma, no termo de
cada ano do triénio considerado)
Relatório Crítico de Actividades (RCA)

Projecto profissional

Entrevista de avaliação e atribuição da Menção Qualitativa

     11
ENTREVISTA
“ Forma de interacção humana, utilizando um processo de comunicação
 verbal para colher informações relacionada com uma finalidade fixada”

A entrevista de orientação inicial tem como objectivos (Desp. n.º
2/93, Art.º 10º):
     Integrar o enfermeiro avaliado na filosofia, objectivos e métodos de
    trabalho do estabelecimento ou serviço e unidade de cuidados;
    Ajudar a interpretação das normas de actuação profissional e dos
    critérios de avaliação do desempenho estabelecidos para o triénio
     Definir os papéis e as acções a desenvolver no processo de
    orientação periódica por cada um dos intervenientes;
     Motivar o enfermeiro avaliado para elaborar o seu projecto
    profissional e o plano de acção anual, tendo em consideração o
          12
    estabelecido nas alíneas anteriores
A entrevista periódica de orientação tem como objectivos (Desp.n.º
2/93, Art.º 11º):
    Ajudar o enfermeiro a seleccionar estratégias e meios atinentes à
   optimização das suas capacidades;
    Promover o desenvolvimento da capacidade de auto-avaliação;
    Promover a autonomia do desempenho profissional e participação no
   trabalho em equipa;
    Facilitar o desenvolvimento do projecto profissional do enfermeiro
   avaliado e a sua harmonização com os objectivos, projectos e
   funcionamento do respectivo Estabelecimento ou Serviço.



            13
Na entrevista periódica de orientação os intervenientes devem :


     Analisar, comparar e discutir o desempenho profissional do enfermeiro
   avaliado;
    Analisar o projecto profissional e o plano de acção estabelecido pelo
   enfermeiro avaliado para o período em causa;
     Elaborar o plano de acção conjunto para o período seguinte;
    Registar o resumo da entrevista, no impresso de orientação.




            14
A ENTREVISTA DEVE SER :


 Semi-directiva
 Não ser uma discussão
 Não ser um interrogatório
 Ser uma comunicação a dois




    15
OBSERVAÇÃO
 A observação do desempenho constitui um método sistemático de colheita
 de dados caracterizado pelo facto do observador avaliador (enfermeiro
 chefe) ser capaz de identificar quais os aspectos da actividade do
 observando (enfermeiro avalia(n)do) que são significativos para o seu
 objectivo
                                  O QUE OBSERVAR

A observação deve incidir na actuação do profissional do avalia(n)do ,
que ocupa um cargo no Estabelecimento / Serviço, Unidade de Cuidados:
                                                    Como faz
                                        O que faz              Com quem faz
 NOTA: A observação não incide na      Onde faz                  Porque faz
 pessoa do avala(n)do/personalidade,
 mas sim sobre o seu desempenho.         A quem faz      Quando faz
               16
Ao longo de todo o processo as excepções positivas devem ser
 realçadas e o avalia(n)do deve ser estimulado a actualiza-las.
   As excepções negativas devem ser corrigidas e eliminadas



É utilizado o método dos incidentes críticos como um comportamento reiterado eficiente
ou ineficiente para os resultados que se pretendem obter:



                        Melhorar a saúde dos clientes / doentes

              17
INCIDENTE
Toda a actividade humana observável, suficientemente completa para que
através dela se possam fazer induções ou previsões sobre o individuo que
realiza.

     O incidente crítico é uma situação de cuidados que foi
   significativa para o enfermeiro por várias razões como sejam:
 sentiu que a sua intervenção fez a diferença quanto ao futuro do
    cliente, quer directa quer indirectamente; uma situação que
terminou particularmente bem, ou que as coisas não aconteceram
    como previamente estabelecido, ou ainda uma situação que
   reflicta o mais elevado nível dos cuidados de enfermagem ou
      tenha requerido particular participação dos enfermeiros.
             18
Terminal                                       De repetição
                      TIPOS DE INCIDENTES CRÍTICOS



                          Ocasional – Não repetido



ERRO GRAVE EM ENFERMAGEM – Toda a actuação incorrecta ou
negligência que constitua factor de risco de vida para o utente, e que
resulte em agravamento do seu estado ou constitua desrespeito para com a
dignidade e direitos do utente (Artº 19º, alínea d) do despacho 2/93).


           19
HOSPITAL XPTO

                            AVALIAÇÃO DEDESMPENHO NA CARREIRA DE ENFERMAGEM

                             IMPRESSO N.º 1 – REGISTO PERIÓDICO DA OBSERVAÇÃO

ENFERMEIRO AVALIADO: ______________________________________________________________________________________
TRIÉNIO:________/______



                                                                 REGISTOS POR EXCEPÇÃO
                     NORMA                                                          CRITÉRIOS COM EVIDÊNCIA
DATA                                       CRITÉRIOS COM EVIDÊNCIA POSITIVA
                                                                                           NEGATIVA




Assinatura do Enfermeiro avaliador                                             Assinatura do Enfermeiro avaliado

____________________________                                                   ____________________________


               20
HOSPITAL XPTO

                             AVALIAÇÃO DEDESMPENHO NA CARREIRA DE ENFERMAGEM

                           IMPRESSO N.º 2 – RESUMO DAS ENTREVISTAS DE ORIENTAÇÃO

 ENFERMERIO AVALIADO: ______________________________________________________________________________________

 TRIÉNIO:________/______



                       INCIDÊNCIA DA ENTREVISTA
   DATA                                                                      RESUMO DA ENTREVISTA




Assinatura do Enfermeiro avaliador                                                 Assinatura do Enfermeiro avaliado
____________________________                                                       ____________________________


                  21
22
A AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO É UM INSTRUMENTO DE GESTÃO E
                    CONTRIBUI PARA:


     A eficiência da organização

    A tomada de decisões relativas à mobilidade interna



    O desenvolvimento das capacidades e potencialidades do enfermeiro



    A melhoria da qualidade dos cuidados


           23
BENEFICIOS PARA OS ENFERMEIROS:


Dá conhecimento dos objectivos organizacionais;

Informa das expectativas das chefias em relação ao seu desempenho,
dificuldades e habilidades

Permite:
    auto-avaliação
   Auto-critica


 Promove o auto-desenvolvimento das capacidades e
 potencialidades.
      24
BENEFICIOS PARA AS CHEFIAS:


         Com base nas normas de actuação permite:

Reduzir a subjectividade


Melhorar o desempenho


Melhorar a comunicação


Prover o desenvolvimento


    25
BENEFICIOS PARA AS ORGANIZAÇÕES E COMUNIDADE:


Avalia os recursos humanos

Define os contributos individuais para a organização


Identifica necessidades de formação


Cria oportunidades para o pessoal


Melhora as relações humanas no trabalho

    26
27
NESTE PROCESSO OS AVALIADOS :


◊ Devem manter registos pessoais actualizados


◊ Tem de elaborar o Relatório Critico de Actividades
(apreciação crítica e sintética do seu desempenho)


◊ Devem elaborar o Projecto Profissional




28
RELATÓRIO CRÍTICO DE ACTIVIDADES



É o retrato significativo do desempenho do avalia(n)do, numa perspectiva
evolutiva, descritiva, crítica e sintética.
Permite ao avaliando descrever o que fez, resultados obtidos, recursos
utilizados e perspectivar o desempenho futuro.
Tem como características:
       LIVRE                  DESCRITIVO                  CRÍTICO


               CONSTRUTIVO                  SINTÉTICO


           29
Finalidades do relatório :
Fornecer dados sobre as actividades de maior destaque, e informações
objectivas s críticas do esforça dispensado para atingir expectativas
inerentes à categoria e às necessidades de formação e justificação .

                             Deve descrever:
  As actividades inerentes à categoria profissional que mais contribuíram
para o seu desenvolvimento pessoal, profissional e respectiva justificação.
  Factores que influenciaram o rendimento profissional do enfermeiro.
  Necessidades de formação e justificação.
  Expectativas futuras relativas ao desempenho das suas funções.


           30
31
PROJECTO PROFISSIONAL



o É um processo de criação

o Tem a ver com a capacidade de empreendimento no local de
trabalho
oDuração efémera – dissolve-se quando o objectivo foi cumprido
o Obedece a um processo de planeamento:
   • Fixar objectivos
   •Determinar estratégias (qual o melhor caminho para chegar ao
   fim desejado).
   •…
        32
MODELO DE PROJECTO

1. Definição do problema
2. Determinação dos objectivos
3. Determinação das necessidades, restrições e viabilidades
4. Levantamento e selecção das alternativas
5. Organização do projecto
6. Implementação do projecto
7. Resultados e avaliação do projecto
8. Feedback do projecto
                                                      Vilarinho, 1989

         33
Componentes de um projecto


 Um titulo – Contém a ideia do projecto

 Os considerandos
 Os critérios a estabelecer para o sucesso do projecto, incluindo os
instrumentos e as condições de medidas para avaliar o sucesso.
 Os recursos.
O Plano de acção, com cronograma de acções a realizar



                                                            Dussolier, 1987



           34
Atribuição de menção qualitativa


Satisfaz
Não Satisfaz, consideram-se as situações de deficiente
desempenho do conteúdo funcional da respectiva categoria
profissional e de insuficiente ou deficiente relacionamento com o
utente / familiar, grupo ou comunidade e pessoal do respectivo
local de trabalho (Ver desp. 2/93, Art.º 19º)



35
Comissão Técnica de Avaliação


   É um órgão consultivo e normativo, cujas actividades se
   processam no âmbito da avaliação do desempenho e no
desenvolvimento da qualidade dos cuidados de enfermagem do
                estabelecimento ou serviço.




        36
Competências da Comissão Técnica de Avaliação

a)   Coordenar a elaboração e a aplicação das normas de actuação e dos critérios
     de avaliação do desempenho para o estabelecimento ou serviço ou unidade de
     cuidados.
b)   Assegurar a aplicação homogénea dos princípios de orientação e avaliação do
     desempenho dos enfermeiros.
c)   Participara na elaboração de orientações e instruções consideradas necessárias
     para o processo de orientação e de atribuição da menção qualitativa.
d)   Emitir parecer sobre dúvidas ou questões suscitadas no âmbito das suas
     atribuições, sempre que solicitado.
e)   Emitir recomendações sobre a necessidade de formação do pessoal de
     enfermagem, de acordo com os projectos de desenvolvimento da qualidade dos
     serviços de enfermagem e objectivos do estabelecimento ou serviço.
f)   Elaborar o seu regulamento interno.
            37

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem   Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem universitária
 
Administração em enfermagem hupe 2012
Administração em enfermagem hupe 2012Administração em enfermagem hupe 2012
Administração em enfermagem hupe 2012Ismael Costa
 
Humanização em Unidade de Terapia Intensiva UTI Slides
Humanização em Unidade de Terapia Intensiva UTI SlidesHumanização em Unidade de Terapia Intensiva UTI Slides
Humanização em Unidade de Terapia Intensiva UTI SlidesCleiton Ribeiro Alves
 
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.Ravenny Caminha
 
Aula 5 necessidades humanas básicas
Aula 5 necessidades humanas básicasAula 5 necessidades humanas básicas
Aula 5 necessidades humanas básicasJesiele Spindler
 
Código de ética dos profissionais de enfermagem
Código de ética dos profissionais de enfermagemCódigo de ética dos profissionais de enfermagem
Código de ética dos profissionais de enfermagemCentro Universitário Ages
 
Comunicação terapêutica em saúde mental
Comunicação terapêutica em saúde mentalComunicação terapêutica em saúde mental
Comunicação terapêutica em saúde mentalFrancisco Santos
 
Segurança do paciente
Segurança do pacienteSegurança do paciente
Segurança do pacienteHIAGO SANTOS
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II DE ENFERMAGEM - RESUMO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II DE ENFERMAGEM - RESUMORELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II DE ENFERMAGEM - RESUMO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II DE ENFERMAGEM - RESUMOMayara Dos Santos Camuzzi
 
Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem resenfe2013
 
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúdeGerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúdeAroldo Gavioli
 

Mais procurados (20)

Relatórios de enfermegem
Relatórios de enfermegemRelatórios de enfermegem
Relatórios de enfermegem
 
Serviços de emergência
Serviços de emergênciaServiços de emergência
Serviços de emergência
 
Você faz a diferença!
Você faz a diferença!Você faz a diferença!
Você faz a diferença!
 
Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem   Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem
 
Administração em enfermagem hupe 2012
Administração em enfermagem hupe 2012Administração em enfermagem hupe 2012
Administração em enfermagem hupe 2012
 
Relatórios de enfermegem
Relatórios de enfermegemRelatórios de enfermegem
Relatórios de enfermegem
 
Humanização em Unidade de Terapia Intensiva UTI Slides
Humanização em Unidade de Terapia Intensiva UTI SlidesHumanização em Unidade de Terapia Intensiva UTI Slides
Humanização em Unidade de Terapia Intensiva UTI Slides
 
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
Roteiro de Admissão, Evolução, Transferência e Alta hospitalar.
 
Aula 5 necessidades humanas básicas
Aula 5 necessidades humanas básicasAula 5 necessidades humanas básicas
Aula 5 necessidades humanas básicas
 
Código de ética dos profissionais de enfermagem
Código de ética dos profissionais de enfermagemCódigo de ética dos profissionais de enfermagem
Código de ética dos profissionais de enfermagem
 
Comunicação terapêutica em saúde mental
Comunicação terapêutica em saúde mentalComunicação terapêutica em saúde mental
Comunicação terapêutica em saúde mental
 
Punção venosa.
Punção venosa.Punção venosa.
Punção venosa.
 
Segurança do paciente
Segurança do pacienteSegurança do paciente
Segurança do paciente
 
Novo financiamento da APS
Novo financiamento da APSNovo financiamento da APS
Novo financiamento da APS
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II DE ENFERMAGEM - RESUMO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II DE ENFERMAGEM - RESUMORELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II DE ENFERMAGEM - RESUMO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II DE ENFERMAGEM - RESUMO
 
Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem
 
AdministraçãO De Enfermagem Parte 1
AdministraçãO De Enfermagem Parte 1AdministraçãO De Enfermagem Parte 1
AdministraçãO De Enfermagem Parte 1
 
Evolução pós parto
Evolução pós partoEvolução pós parto
Evolução pós parto
 
Teorias de enfermagem
Teorias de enfermagemTeorias de enfermagem
Teorias de enfermagem
 
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúdeGerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
 

Semelhante a Avaliacao desempenho 24 11

Qualidade e Avaliação dos Serviços de Saúde
Qualidade e  Avaliação dos Serviços de SaúdeQualidade e  Avaliação dos Serviços de Saúde
Qualidade e Avaliação dos Serviços de SaúdeOsmarino Gomes Pereira
 
A mensuração da qualidade da assistência de enfermagem realizada por meio da ...
A mensuração da qualidade da assistência de enfermagem realizada por meio da ...A mensuração da qualidade da assistência de enfermagem realizada por meio da ...
A mensuração da qualidade da assistência de enfermagem realizada por meio da ...Ana Aragão
 
AUDITORIA EM SERVIÇO DE SAÚDE PUBLICA AB
AUDITORIA EM SERVIÇO DE SAÚDE PUBLICA ABAUDITORIA EM SERVIÇO DE SAÚDE PUBLICA AB
AUDITORIA EM SERVIÇO DE SAÚDE PUBLICA ABEvertonMonteiro19
 
Qualidade em analises clinicas hospitalares indicadores da fase analitica
Qualidade em analises clinicas hospitalares indicadores da fase analiticaQualidade em analises clinicas hospitalares indicadores da fase analitica
Qualidade em analises clinicas hospitalares indicadores da fase analiticaCarina Moita
 
Mapeamento e Melhoria Contínua de Processos em Clínicas Odontológicas.pdf
Mapeamento e Melhoria Contínua de Processos em Clínicas Odontológicas.pdfMapeamento e Melhoria Contínua de Processos em Clínicas Odontológicas.pdf
Mapeamento e Melhoria Contínua de Processos em Clínicas Odontológicas.pdfSenior Consultoria em Gestão e Marketing
 
Manual da UFCD 6573 pronto para envio
Manual da UFCD 6573 pronto para envio Manual da UFCD 6573 pronto para envio
Manual da UFCD 6573 pronto para envio Manuaisparaformadores
 
Acreditação Hospitalar
Acreditação HospitalarAcreditação Hospitalar
Acreditação HospitalarDenise Selegato
 
Ufcd 6573 qualidade na saúde_índice
Ufcd 6573 qualidade na saúde_índiceUfcd 6573 qualidade na saúde_índice
Ufcd 6573 qualidade na saúde_índiceManuais Formação
 
Processo de preparação para acreditação ona em clínica de gastroenterologia e...
Processo de preparação para acreditação ona em clínica de gastroenterologia e...Processo de preparação para acreditação ona em clínica de gastroenterologia e...
Processo de preparação para acreditação ona em clínica de gastroenterologia e...JlioAlmeida21
 
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES,AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E QVT.ppt
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES,AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E QVT.pptSISTEMAS DE INFORMAÇÕES,AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E QVT.ppt
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES,AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E QVT.ppthenriquefgcgamer
 
Planejamento estrategico call center 2021
Planejamento estrategico call center 2021Planejamento estrategico call center 2021
Planejamento estrategico call center 2021Tiberio Barros
 
Pgq 0004-1 descrição de cargos
Pgq 0004-1 descrição de cargosPgq 0004-1 descrição de cargos
Pgq 0004-1 descrição de cargosAline Stoffels
 

Semelhante a Avaliacao desempenho 24 11 (20)

Acreditacao hospitalar
Acreditacao hospitalarAcreditacao hospitalar
Acreditacao hospitalar
 
Qualidade e Avaliação dos Serviços de Saúde
Qualidade e  Avaliação dos Serviços de SaúdeQualidade e  Avaliação dos Serviços de Saúde
Qualidade e Avaliação dos Serviços de Saúde
 
Demissao responsavel
Demissao responsavelDemissao responsavel
Demissao responsavel
 
A mensuração da qualidade da assistência de enfermagem realizada por meio da ...
A mensuração da qualidade da assistência de enfermagem realizada por meio da ...A mensuração da qualidade da assistência de enfermagem realizada por meio da ...
A mensuração da qualidade da assistência de enfermagem realizada por meio da ...
 
AUDITORIA EM SERVIÇO DE SAÚDE PUBLICA AB
AUDITORIA EM SERVIÇO DE SAÚDE PUBLICA ABAUDITORIA EM SERVIÇO DE SAÚDE PUBLICA AB
AUDITORIA EM SERVIÇO DE SAÚDE PUBLICA AB
 
Qualidade em analises clinicas hospitalares indicadores da fase analitica
Qualidade em analises clinicas hospitalares indicadores da fase analiticaQualidade em analises clinicas hospitalares indicadores da fase analitica
Qualidade em analises clinicas hospitalares indicadores da fase analitica
 
Mapeamento e Melhoria Contínua de Processos em Clínicas Odontológicas.pdf
Mapeamento e Melhoria Contínua de Processos em Clínicas Odontológicas.pdfMapeamento e Melhoria Contínua de Processos em Clínicas Odontológicas.pdf
Mapeamento e Melhoria Contínua de Processos em Clínicas Odontológicas.pdf
 
UFCD_6573_QUALIDADE NA SAÚDE
UFCD_6573_QUALIDADE NA SAÚDEUFCD_6573_QUALIDADE NA SAÚDE
UFCD_6573_QUALIDADE NA SAÚDE
 
Qualidade na Saúde
 Qualidade na Saúde  Qualidade na Saúde
Qualidade na Saúde
 
UFCD_6573_Qualidade na saúde
UFCD_6573_Qualidade na saúdeUFCD_6573_Qualidade na saúde
UFCD_6573_Qualidade na saúde
 
Manual da UFCD 6573
Manual da UFCD 6573Manual da UFCD 6573
Manual da UFCD 6573
 
Manual da UFCD 6573 pronto para envio
Manual da UFCD 6573 pronto para envio Manual da UFCD 6573 pronto para envio
Manual da UFCD 6573 pronto para envio
 
Trabalho da marlene
Trabalho da marleneTrabalho da marlene
Trabalho da marlene
 
Acreditação Hospitalar
Acreditação HospitalarAcreditação Hospitalar
Acreditação Hospitalar
 
UFCD_6573 Qualidade na saúde
UFCD_6573 Qualidade na saúdeUFCD_6573 Qualidade na saúde
UFCD_6573 Qualidade na saúde
 
Ufcd 6573 qualidade na saúde_índice
Ufcd 6573 qualidade na saúde_índiceUfcd 6573 qualidade na saúde_índice
Ufcd 6573 qualidade na saúde_índice
 
Processo de preparação para acreditação ona em clínica de gastroenterologia e...
Processo de preparação para acreditação ona em clínica de gastroenterologia e...Processo de preparação para acreditação ona em clínica de gastroenterologia e...
Processo de preparação para acreditação ona em clínica de gastroenterologia e...
 
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES,AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E QVT.ppt
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES,AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E QVT.pptSISTEMAS DE INFORMAÇÕES,AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E QVT.ppt
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES,AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E QVT.ppt
 
Planejamento estrategico call center 2021
Planejamento estrategico call center 2021Planejamento estrategico call center 2021
Planejamento estrategico call center 2021
 
Pgq 0004-1 descrição de cargos
Pgq 0004-1 descrição de cargosPgq 0004-1 descrição de cargos
Pgq 0004-1 descrição de cargos
 

Avaliacao desempenho 24 11

  • 1. AVALIA ÇÃ O DE DESEMPENH O 1
  • 2. “A avaliação de desempenho é uma apreciação sistemática do desempenho dos trabalhadores nos respectivos cargos e áreas de actuação e do seu potencial de desenvolvimento” (Chiavenato). É um instrumento indispensável de uma política de gestão integrada. 2
  • 3. (Conceito) Apreciação sistemática do exercício profissional do enfermeiro para determinar se o mesmo possui os conhecimentos, as habilidades, as atitudes e o julgamento necessários e se os utiliza na sua prática, tendo como referenciais: O conteúdo funcional da respectiva categoria As normas de actuação e os critérios previamente definidos por ambas as partes (avaliador / avaliado) 3
  • 4. A apreciação do desempenho é um dos instrumentos mais importantes para o desenvolvimento e a motivação. A avaliação do desempenho (Despacho n.º 2/93) baseia- se no paradigma da gestão por objectivos em que avaliadores, coadjutores e supervisor, avaliados e Comissão Técnica são protagonistas do processo 4
  • 5. A filosofia subjacente assenta na dualidade diálogo / resultado cujo objectivo é: promover o desenvolvimento pessoal e profissional; elevar a qualidade dos cuidados de enfermagem. Permite identificar problemas de supervisão, de integração, de motivação,…, sendo importante na determinação do desenvolvimento de políticas adequadas às necessidades organizacionais. 5
  • 6. CONTINUO PROCESSO DURADOURO EVOLUTIVO (DINÂMICO) Avaliação de enfermeiros feita por enfermeiros Implica a definição prévia daquilo que se pretende atingir Permite comparar a actuação do avaliado com o que foi definido com o desejável e alcançável 6
  • 7. AUTO-AVALIAÇÃO SIMULTANEAMENTE HETERO-AVALIAÇÃO Avaliação formativa: Prevê o acompanhamento individual e orientação por forma a ajudar o enfermeiro a atingir níveis progressivamente mais elevados de desempenho 7
  • 8. Objectivos atingir:  promoção do desenvolvimento pessoal e profissional do enfermeiro  prestação de melhores cuidados de enfermagem A avaliação não é um fim mas um meio de atingir níveis mais elevados desempenho traduzindo uma melhoria da qualidade dos cuidados de enfermagem prestados na Unidade / Estabelecimento. A menção qualitativa traduz se o enfermeiro atingiu ou não o nível de desempenho previamente definido como aceitável para aquela Unidade / Estabelecimento 8
  • 9. A menção qualitativa é necessária administrativamente para:  promoção  progressão Mas mais importante do que a menção em si é o que o processo formativo / evolutivo que conduz o enfermeiro ao nível de desempenho desejado e a consequente qualidade dos cuidados. 9
  • 10. Segundo o Decreto-lei n.º 437/91 , de 8 de Novembro, Artº 43, a Avaliação de Desempenho consiste na avaliação continua do trabalho desenvolvido pelo enfermeiro e na atribuição periódica de uma menção qualitativa e tem como objectivos: 1. Contribuir para que o enfermeiro melhore o seu desempenho, através do conhecimento das suas potencialidades; 2. Contribuir para a valorização do enfermeiro, tanto pessoal como profissional de modo a facilitar a sua progressão e promoção na carreira; 3. Detectar factores que influenciam o rendimento profissional do enfermeiro; 4. Detectar necessidades de formação. 10
  • 11. METODOLOGIA A UTILIZAR Observação Entrevista de orientação inicial (inicio do processo de orientação, realizada pelo enfermeiro avaliador com cada um dos respectivos enfermeiros avaliados) Entrevista de orientação periódica (pelo menos uma, no termo de cada ano do triénio considerado) Relatório Crítico de Actividades (RCA) Projecto profissional Entrevista de avaliação e atribuição da Menção Qualitativa 11
  • 12. ENTREVISTA “ Forma de interacção humana, utilizando um processo de comunicação verbal para colher informações relacionada com uma finalidade fixada” A entrevista de orientação inicial tem como objectivos (Desp. n.º 2/93, Art.º 10º):  Integrar o enfermeiro avaliado na filosofia, objectivos e métodos de trabalho do estabelecimento ou serviço e unidade de cuidados; Ajudar a interpretação das normas de actuação profissional e dos critérios de avaliação do desempenho estabelecidos para o triénio  Definir os papéis e as acções a desenvolver no processo de orientação periódica por cada um dos intervenientes;  Motivar o enfermeiro avaliado para elaborar o seu projecto profissional e o plano de acção anual, tendo em consideração o 12 estabelecido nas alíneas anteriores
  • 13. A entrevista periódica de orientação tem como objectivos (Desp.n.º 2/93, Art.º 11º):  Ajudar o enfermeiro a seleccionar estratégias e meios atinentes à optimização das suas capacidades;  Promover o desenvolvimento da capacidade de auto-avaliação;  Promover a autonomia do desempenho profissional e participação no trabalho em equipa;  Facilitar o desenvolvimento do projecto profissional do enfermeiro avaliado e a sua harmonização com os objectivos, projectos e funcionamento do respectivo Estabelecimento ou Serviço. 13
  • 14. Na entrevista periódica de orientação os intervenientes devem : Analisar, comparar e discutir o desempenho profissional do enfermeiro avaliado; Analisar o projecto profissional e o plano de acção estabelecido pelo enfermeiro avaliado para o período em causa; Elaborar o plano de acção conjunto para o período seguinte; Registar o resumo da entrevista, no impresso de orientação. 14
  • 15. A ENTREVISTA DEVE SER :  Semi-directiva  Não ser uma discussão  Não ser um interrogatório  Ser uma comunicação a dois 15
  • 16. OBSERVAÇÃO A observação do desempenho constitui um método sistemático de colheita de dados caracterizado pelo facto do observador avaliador (enfermeiro chefe) ser capaz de identificar quais os aspectos da actividade do observando (enfermeiro avalia(n)do) que são significativos para o seu objectivo O QUE OBSERVAR A observação deve incidir na actuação do profissional do avalia(n)do , que ocupa um cargo no Estabelecimento / Serviço, Unidade de Cuidados: Como faz O que faz Com quem faz NOTA: A observação não incide na Onde faz Porque faz pessoa do avala(n)do/personalidade, mas sim sobre o seu desempenho. A quem faz Quando faz 16
  • 17. Ao longo de todo o processo as excepções positivas devem ser realçadas e o avalia(n)do deve ser estimulado a actualiza-las. As excepções negativas devem ser corrigidas e eliminadas É utilizado o método dos incidentes críticos como um comportamento reiterado eficiente ou ineficiente para os resultados que se pretendem obter: Melhorar a saúde dos clientes / doentes 17
  • 18. INCIDENTE Toda a actividade humana observável, suficientemente completa para que através dela se possam fazer induções ou previsões sobre o individuo que realiza. O incidente crítico é uma situação de cuidados que foi significativa para o enfermeiro por várias razões como sejam: sentiu que a sua intervenção fez a diferença quanto ao futuro do cliente, quer directa quer indirectamente; uma situação que terminou particularmente bem, ou que as coisas não aconteceram como previamente estabelecido, ou ainda uma situação que reflicta o mais elevado nível dos cuidados de enfermagem ou tenha requerido particular participação dos enfermeiros. 18
  • 19. Terminal De repetição TIPOS DE INCIDENTES CRÍTICOS Ocasional – Não repetido ERRO GRAVE EM ENFERMAGEM – Toda a actuação incorrecta ou negligência que constitua factor de risco de vida para o utente, e que resulte em agravamento do seu estado ou constitua desrespeito para com a dignidade e direitos do utente (Artº 19º, alínea d) do despacho 2/93). 19
  • 20. HOSPITAL XPTO AVALIAÇÃO DEDESMPENHO NA CARREIRA DE ENFERMAGEM IMPRESSO N.º 1 – REGISTO PERIÓDICO DA OBSERVAÇÃO ENFERMEIRO AVALIADO: ______________________________________________________________________________________ TRIÉNIO:________/______ REGISTOS POR EXCEPÇÃO NORMA CRITÉRIOS COM EVIDÊNCIA DATA CRITÉRIOS COM EVIDÊNCIA POSITIVA NEGATIVA Assinatura do Enfermeiro avaliador Assinatura do Enfermeiro avaliado ____________________________ ____________________________ 20
  • 21. HOSPITAL XPTO AVALIAÇÃO DEDESMPENHO NA CARREIRA DE ENFERMAGEM IMPRESSO N.º 2 – RESUMO DAS ENTREVISTAS DE ORIENTAÇÃO ENFERMERIO AVALIADO: ______________________________________________________________________________________ TRIÉNIO:________/______ INCIDÊNCIA DA ENTREVISTA DATA RESUMO DA ENTREVISTA Assinatura do Enfermeiro avaliador Assinatura do Enfermeiro avaliado ____________________________ ____________________________ 21
  • 22. 22
  • 23. A AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO É UM INSTRUMENTO DE GESTÃO E CONTRIBUI PARA: A eficiência da organização A tomada de decisões relativas à mobilidade interna O desenvolvimento das capacidades e potencialidades do enfermeiro A melhoria da qualidade dos cuidados 23
  • 24. BENEFICIOS PARA OS ENFERMEIROS: Dá conhecimento dos objectivos organizacionais; Informa das expectativas das chefias em relação ao seu desempenho, dificuldades e habilidades Permite:  auto-avaliação Auto-critica Promove o auto-desenvolvimento das capacidades e potencialidades. 24
  • 25. BENEFICIOS PARA AS CHEFIAS: Com base nas normas de actuação permite: Reduzir a subjectividade Melhorar o desempenho Melhorar a comunicação Prover o desenvolvimento 25
  • 26. BENEFICIOS PARA AS ORGANIZAÇÕES E COMUNIDADE: Avalia os recursos humanos Define os contributos individuais para a organização Identifica necessidades de formação Cria oportunidades para o pessoal Melhora as relações humanas no trabalho 26
  • 27. 27
  • 28. NESTE PROCESSO OS AVALIADOS : ◊ Devem manter registos pessoais actualizados ◊ Tem de elaborar o Relatório Critico de Actividades (apreciação crítica e sintética do seu desempenho) ◊ Devem elaborar o Projecto Profissional 28
  • 29. RELATÓRIO CRÍTICO DE ACTIVIDADES É o retrato significativo do desempenho do avalia(n)do, numa perspectiva evolutiva, descritiva, crítica e sintética. Permite ao avaliando descrever o que fez, resultados obtidos, recursos utilizados e perspectivar o desempenho futuro. Tem como características: LIVRE DESCRITIVO CRÍTICO CONSTRUTIVO SINTÉTICO 29
  • 30. Finalidades do relatório : Fornecer dados sobre as actividades de maior destaque, e informações objectivas s críticas do esforça dispensado para atingir expectativas inerentes à categoria e às necessidades de formação e justificação . Deve descrever: As actividades inerentes à categoria profissional que mais contribuíram para o seu desenvolvimento pessoal, profissional e respectiva justificação. Factores que influenciaram o rendimento profissional do enfermeiro. Necessidades de formação e justificação. Expectativas futuras relativas ao desempenho das suas funções. 30
  • 31. 31
  • 32. PROJECTO PROFISSIONAL o É um processo de criação o Tem a ver com a capacidade de empreendimento no local de trabalho oDuração efémera – dissolve-se quando o objectivo foi cumprido o Obedece a um processo de planeamento: • Fixar objectivos •Determinar estratégias (qual o melhor caminho para chegar ao fim desejado). •… 32
  • 33. MODELO DE PROJECTO 1. Definição do problema 2. Determinação dos objectivos 3. Determinação das necessidades, restrições e viabilidades 4. Levantamento e selecção das alternativas 5. Organização do projecto 6. Implementação do projecto 7. Resultados e avaliação do projecto 8. Feedback do projecto Vilarinho, 1989 33
  • 34. Componentes de um projecto  Um titulo – Contém a ideia do projecto  Os considerandos  Os critérios a estabelecer para o sucesso do projecto, incluindo os instrumentos e as condições de medidas para avaliar o sucesso.  Os recursos. O Plano de acção, com cronograma de acções a realizar Dussolier, 1987 34
  • 35. Atribuição de menção qualitativa Satisfaz Não Satisfaz, consideram-se as situações de deficiente desempenho do conteúdo funcional da respectiva categoria profissional e de insuficiente ou deficiente relacionamento com o utente / familiar, grupo ou comunidade e pessoal do respectivo local de trabalho (Ver desp. 2/93, Art.º 19º) 35
  • 36. Comissão Técnica de Avaliação É um órgão consultivo e normativo, cujas actividades se processam no âmbito da avaliação do desempenho e no desenvolvimento da qualidade dos cuidados de enfermagem do estabelecimento ou serviço. 36
  • 37. Competências da Comissão Técnica de Avaliação a) Coordenar a elaboração e a aplicação das normas de actuação e dos critérios de avaliação do desempenho para o estabelecimento ou serviço ou unidade de cuidados. b) Assegurar a aplicação homogénea dos princípios de orientação e avaliação do desempenho dos enfermeiros. c) Participara na elaboração de orientações e instruções consideradas necessárias para o processo de orientação e de atribuição da menção qualitativa. d) Emitir parecer sobre dúvidas ou questões suscitadas no âmbito das suas atribuições, sempre que solicitado. e) Emitir recomendações sobre a necessidade de formação do pessoal de enfermagem, de acordo com os projectos de desenvolvimento da qualidade dos serviços de enfermagem e objectivos do estabelecimento ou serviço. f) Elaborar o seu regulamento interno. 37

Notas do Editor

  1. O enfermeiro avalia(n)do deve registar os seus incidentes críticos, quer sejam excepcionalmente positivos ou excepcionalmente negativos, servirão de suporte nas entrevista de orientação e para elaborar o RCA
  2. Ver Artº n.º 6 do Desp. 2/93
  3. RCA entregue até 31 de Janeiro. Entrevista para menção qualitativa até 31 de Março. Homologada até 30 de Jnho. 1º avaliador – Enf.º Chefe. 2º avaliador – Enf. Supervisor – 1 deles tem de possuir pelo menos 1 ano de contacto funcional com o avaliado. Não Satisfaz – O período de avaliação não conta para progressão e promoção na carreira.