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O Regimento de Infantaria de Viseu participou ativamente na
revolução de 25 de Abril de 1974.
Abril cumpriu-se também aqui.
Viseu fez parte da viragem histórica que implantou a
democracia no país.
Cinco militares protagonizaram, em Viseu, uma aventura
arriscada que, obedecendo a um plano secreto de âmbito
nacional, foi um êxito.
A esses cinco militares, viriam a juntar-se mais cerca de 1800
que, voluntariamente, aderiram e tornaram possível a nossa
participação, desde o início das operações.
Os Capitães de R14 no 225 DE ABRIL” da esquerda para a direita
Capitão Amaral, Capitão Costeira, Capitão ramalho, Ex-Oficial Mliliciano do
R14, Capitão Gertrudes Silva.
Museu do R14
Após ter sido emitido, pela rádio, a última
senha que tornava irreversível o movimento militar,
aos vinte minutos do dia 25 de Abril de 1974, os
capitães dirigiram-se para o quartel, em Viseu,
onde, de acordo com o plano por eles traçado,
conseguiram a adesão voluntária de quase todos os
militares para a execução do “Plano Geral de
Operações”.
Às três horas da manhã desse dia, mais de cem homens
saíam do quartel de Viseu em direcção a Lisboa, tendo
várias missões a efectuar durante o itinerário.
Desde a chegada dos capitães ao quartel, este entrou
de “Prevenção” e assim se manteve até ao fim das
operações. A sua defesa foi garantida por todos os que
não partiram para Lisboa, incluindo três dos cinco
capitães rebelados.
Depois de entrarem no quartel, em Viseu, os cinco
capitães reuniram os oficiais e explicaram-lhes o que
estava a acontecer e o que pretendiam deles. Seguiram-
se os sargentos e só depois foram acordados os soldados
que estavam , nesse dia, no Regimento de Infantaria.
25 de Abril
de 1974
O RI 14
Foi só nesses momentos, nesse dia, no quartel, que todos
se inteiraram do que estava a acontecer no resto do país e
dos objectivos da missão que lhes propunham.
A adesão foi total e voluntária. Alguns militares
essenciais para a missão, que não se encontravam no
quartel, foram convocados.
A Revolução de 25 de Abril de 1974, desencadeada pelo
Movimento das Forças Armadas (MFA), teve por objetivos
pôr fim às guerras coloniais e estabelecer a democracia no
país.
Contudo, os factos que antecedem esta tomada de
posição dos militares são mais profundos e, numa primeira
leitura, levam-nos para uma luta corporativa no interior
das Forças Armadas.
O Movimento dos Capitães nasceu de uma reunião de
capitães no Monte Sobral (Alcáçovas) a 9 de Setembro de
1973.
Este movimento, protagonizado por oficiais intermédios e
subalternos das Forças Armadas, visava a satisfação de
reivindicações corporativas, mas depressa se transformou
num movimento de contestação política.
Na última reunião secreta da “Comissão
Coordenadora” do movimento, foi decidido o golpe militar
e o consecutivo derrube do regime.
O Movimento dos Capitães passa então a denominar-
se por “Movimento das Forças Armadas (MFA)”
O “Plano Geral das Operações Militares” a
desencadear intitulava-se “Viragem Histórica”.
O MFA viria a institucionalizar-se depois do 25 de Abril
de 1974.
Magalhães, João – 25 de Abril: Viseu na Revolução
António Amaral
Diamantino Silva
Arnaldo Costeira
Aprígio Ramalho
Amândio Augusto
 O Guião do Regimento de Infantaria de Viseu 
com denominação histórica de Infantes de 
Viriato, tem na sua divisa de Honra um verso 
dos Lusíadas relativos ao pastor guerreiro - 
Viriato. 
 
O escudo heráldico é sobreposto por dois 
mosquetes cruzados e pela abreviatura de 
RIV - Regimento de Infantaria de Viseu. No 
interior do escudo está envolvido 
superiormente pela divisa: "Cuja fama
ninguém virá que dome"; inferiormente está 
envolvido por: VIRIATOS. 
 
Ao centro tem a figura de Viriato com a 
seguinte interpretação:
 
- Olhar de Viriato - Vigilância permanente; 
- Escudo - Espírito defensivo; 
- Lança - Espírito ofensivo; 
- Capacete - Prontidão para a luta. 
 
REPRESENTAÇÃO E SIGNIFICADO DAS CORES
- O verde significa esperança 
- O vermelho significa vitória 
- O branco significa as serras cobertas de neve 
- O negro significa sacrifício e dureza.
 
-  Escudo de Prata, cinco aneletes de negro em 
sautor,  cada  um  com  uma  cabeça  de  águia 
contornada  e  cortada,  também  de  negro,  e 
ensanguentada de vermelho, inclusa; 
- Elmo militar, de prata, forrado a vermelho, a 
três quartos para dextra;
- Correia de vermelho perfilada a oiro;
- Paquife e virol de Prata e de negro; 
- Timbre: um toiro furioso e de negro; 
-  Condecorações:  Pendentes  do  escudo  a 
medalha de Cruz de Guerra de l' Classe; 
-  Divisa:  num  listel  de  branco,  ondulado, 
sobreposto  ao  escudo  em  letras  de  negro, 
maiúsculas,  de  estilo  elzevir  "Cuja Fama
Ninguém Virá que Dome";
-  Grito  de  Guerra:  num  listel  ondulado, 
sobreposto  ao  timbre,  em  letras  a  negro, 
maiúsculas, de estilo elzevir "VIRIATOS".
Simbologia e Alusão das Peças
- No escudo, a Prata enlaça a "humildade" - dos meios disponíveis - com a 
"esperança" na inventiva do homem das serranias em alcançar a "Vitória", 
simbolizado no Vermelho do sangue que escorre das cabeças decepadas das 
águias; 
- Os aneletes - "virae" em latim - recorda a forma como os romanos identificaram 
VIRIATO, a quem se referiam denominando-o por "o que usa braceletes"; 
- As cinco cabeças de águia decepadas em sinal de derrota das forças romanas, 
invocam as vitórias de VIRIATO sobre os cinco pretores que venceu antes de pela 
traição ser abatido; 
- O Touro alude a VISEU porque perpetua a recordação do ardil de guerra com 
que os lusitanos desbarataram as forças de CAIO NIGIDIO que, encurraladas na 
cava - hoje designada de VIRIATO - debandaram em pânico quando sobre elas 
carregou em tropel uma manada de trezentos touros enlouquecidos pelo 
aguilhão de varas de ferro aquecidas ao rubro; 
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25 abril

  • 1.
  • 2. O Regimento de Infantaria de Viseu participou ativamente na revolução de 25 de Abril de 1974. Abril cumpriu-se também aqui. Viseu fez parte da viragem histórica que implantou a democracia no país. Cinco militares protagonizaram, em Viseu, uma aventura arriscada que, obedecendo a um plano secreto de âmbito nacional, foi um êxito. A esses cinco militares, viriam a juntar-se mais cerca de 1800 que, voluntariamente, aderiram e tornaram possível a nossa participação, desde o início das operações.
  • 3. Os Capitães de R14 no 225 DE ABRIL” da esquerda para a direita Capitão Amaral, Capitão Costeira, Capitão ramalho, Ex-Oficial Mliliciano do R14, Capitão Gertrudes Silva. Museu do R14
  • 4. Após ter sido emitido, pela rádio, a última senha que tornava irreversível o movimento militar, aos vinte minutos do dia 25 de Abril de 1974, os capitães dirigiram-se para o quartel, em Viseu, onde, de acordo com o plano por eles traçado, conseguiram a adesão voluntária de quase todos os militares para a execução do “Plano Geral de Operações”.
  • 5. Às três horas da manhã desse dia, mais de cem homens saíam do quartel de Viseu em direcção a Lisboa, tendo várias missões a efectuar durante o itinerário. Desde a chegada dos capitães ao quartel, este entrou de “Prevenção” e assim se manteve até ao fim das operações. A sua defesa foi garantida por todos os que não partiram para Lisboa, incluindo três dos cinco capitães rebelados. Depois de entrarem no quartel, em Viseu, os cinco capitães reuniram os oficiais e explicaram-lhes o que estava a acontecer e o que pretendiam deles. Seguiram- se os sargentos e só depois foram acordados os soldados que estavam , nesse dia, no Regimento de Infantaria. 25 de Abril de 1974 O RI 14
  • 6. Foi só nesses momentos, nesse dia, no quartel, que todos se inteiraram do que estava a acontecer no resto do país e dos objectivos da missão que lhes propunham. A adesão foi total e voluntária. Alguns militares essenciais para a missão, que não se encontravam no quartel, foram convocados. A Revolução de 25 de Abril de 1974, desencadeada pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), teve por objetivos pôr fim às guerras coloniais e estabelecer a democracia no país. Contudo, os factos que antecedem esta tomada de posição dos militares são mais profundos e, numa primeira leitura, levam-nos para uma luta corporativa no interior das Forças Armadas. O Movimento dos Capitães nasceu de uma reunião de capitães no Monte Sobral (Alcáçovas) a 9 de Setembro de 1973.
  • 7. Este movimento, protagonizado por oficiais intermédios e subalternos das Forças Armadas, visava a satisfação de reivindicações corporativas, mas depressa se transformou num movimento de contestação política. Na última reunião secreta da “Comissão Coordenadora” do movimento, foi decidido o golpe militar e o consecutivo derrube do regime. O Movimento dos Capitães passa então a denominar- se por “Movimento das Forças Armadas (MFA)” O “Plano Geral das Operações Militares” a desencadear intitulava-se “Viragem Histórica”. O MFA viria a institucionalizar-se depois do 25 de Abril de 1974. Magalhães, João – 25 de Abril: Viseu na Revolução
  • 8. António Amaral Diamantino Silva Arnaldo Costeira Aprígio Ramalho Amândio Augusto
  • 9.  O Guião do Regimento de Infantaria de Viseu  com denominação histórica de Infantes de  Viriato, tem na sua divisa de Honra um verso  dos Lusíadas relativos ao pastor guerreiro -  Viriato.    O escudo heráldico é sobreposto por dois  mosquetes cruzados e pela abreviatura de  RIV - Regimento de Infantaria de Viseu. No  interior do escudo está envolvido  superiormente pela divisa: "Cuja fama ninguém virá que dome"; inferiormente está  envolvido por: VIRIATOS.    Ao centro tem a figura de Viriato com a  seguinte interpretação:   - Olhar de Viriato - Vigilância permanente;  - Escudo - Espírito defensivo;  - Lança - Espírito ofensivo;  - Capacete - Prontidão para a luta.    REPRESENTAÇÃO E SIGNIFICADO DAS CORES - O verde significa esperança  - O vermelho significa vitória  - O branco significa as serras cobertas de neve  - O negro significa sacrifício e dureza.
  • 10.   -  Escudo de Prata, cinco aneletes de negro em  sautor,  cada  um  com  uma  cabeça  de  águia  contornada  e  cortada,  também  de  negro,  e  ensanguentada de vermelho, inclusa;  - Elmo militar, de prata, forrado a vermelho, a  três quartos para dextra; - Correia de vermelho perfilada a oiro; - Paquife e virol de Prata e de negro;  - Timbre: um toiro furioso e de negro;  -  Condecorações:  Pendentes  do  escudo  a  medalha de Cruz de Guerra de l' Classe;  -  Divisa:  num  listel  de  branco,  ondulado,  sobreposto  ao  escudo  em  letras  de  negro,  maiúsculas,  de  estilo  elzevir  "Cuja Fama Ninguém Virá que Dome"; -  Grito  de  Guerra:  num  listel  ondulado,  sobreposto  ao  timbre,  em  letras  a  negro,  maiúsculas, de estilo elzevir "VIRIATOS".
  • 11. Simbologia e Alusão das Peças - No escudo, a Prata enlaça a "humildade" - dos meios disponíveis - com a  "esperança" na inventiva do homem das serranias em alcançar a "Vitória",  simbolizado no Vermelho do sangue que escorre das cabeças decepadas das  águias;  - Os aneletes - "virae" em latim - recorda a forma como os romanos identificaram  VIRIATO, a quem se referiam denominando-o por "o que usa braceletes";  - As cinco cabeças de águia decepadas em sinal de derrota das forças romanas,  invocam as vitórias de VIRIATO sobre os cinco pretores que venceu antes de pela  traição ser abatido;  - O Touro alude a VISEU porque perpetua a recordação do ardil de guerra com  que os lusitanos desbarataram as forças de CAIO NIGIDIO que, encurraladas na  cava - hoje designada de VIRIATO - debandaram em pânico quando sobre elas  carregou em tropel uma manada de trezentos touros enlouquecidos pelo  aguilhão de varas de ferro aquecidas ao rubro;  - VIRIATOS inscreve no brasão o tradicional grito de guerra da Unidade. 
  • 12.