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Hospital Universitário de Santa Maria
Serviço de Radiologia e Diagnóstico por Imagen




DOENÇAS PULMONARES
DIFUSAS
R1 Henrique da Rosa Sobrinho
Doenças Pumonares Difusas
 TCAR do    Interstício Pulmonar
 Doenças    Pulmonares Intersticias
  Crônicas
 Doenças    por Inalação
 Doenças    Granulomatosas
TCAR do Interstício Pulmonar
 Anatomia Normal
- Rede contínua de fibras de tecido conjuntivo, que
  começa no hilo pulmonar e estende-se periféricamente
  até a pleura visceral
- Interstício Centrolobular
- Interstício Periférico ou subpleural
- Intersticio Intralobular, parenquimatoso ou alveolar

-   Lóbulo Pulmonar Secundário – Subsegmento de pulmão
    suprido por 3 a 5 bronquíolos terminais e separado dos
    lóbulos pulmonares adjacentes por tecido conjuntivo
    interveniente (septos interlobulares)
Achados Normais na TCAR
 Os septos interlobulares têm normalmente 0,1mm de
  espessura e podem ser vistos na periferia do pulmão.
 As artérias centrolobulares (1 mm de diâmetro) são
  estruturas em forma de V ou Y, vistas a 5 a 10 mm da
  superfície pleural. As vias aéreas normais são vistas até
  3 cm de distância da pleura.
 As veias pulmonares (0,5 cm) às vezes são vistas
  como estruturas lineares ou puntiformes a menos de 1 a
  2 cm da pleura
 Os compartimentos intersticiais peribroncovascular,
  centrolobular e intralobular normalmente não são
  visiveis na TCAR
Sinais de Doença Na TCAR
 Linhas Interlobulares (septais)
- O espessamento septal é visto mais freqüentemente
  como linhas finas e curtas, de 1 a 2 cm, orientadas
  perpendicularmente à pleura costal e fazendo interseção
  com ela.
- São mais grossas e mais numerosas em indivíduos com
  patologias afetando basicamente o interstício interlobular
  como: edema intersticial pulmonar, fibrose pulmonar
  idiopática e carcinomatose linfangítica.
Sinais de Doença Na TCAR
 Linhas Intralobulares
- Retículo de linhas finas na parte central dos lóbulos
pulmonares, irradiando-se para fora em direção as bordas
lobulares espessadas.
- “Roda com aros” ou “teia de aranha”
- Fibrose pulmonar Idiopática (FPI) e Pneumonia
    Intersticial Usual (PIU)
- Proteinose Alveolar Pulmonar (PAP)
 Clique para editar os estilos do texto mestre
   Segundo nível
     Terceiro nível
       Quarto nível
         Quinto nível
Sinais de Doença Na TCAR
 Fissuras Espessadas
- Geralmente é uma extensão direta do espessamento dos
  septos interlobulares envolvendo o intersticio subpleural
  do pulmao
- Liso: praticamente indistingüível de uma pequena
  quantidade de liquido pleural dentro da fissura,
  associado a edema pulmonar.
- Nodular: Nódulos se situam dentro dos canais linfáticos
  subpleurais, visto comumente na sarcoidose e na
  carcinomatose linfangítica
 Clique para editar os estilos do texto mestre
   Segundo nível
     Terceiro nível
       Quarto nível
         Quinto nível
Sinais de Doença Na TCAR
 Estruturas Broncovasculares
   Espessadas
- Resultam do espessamento do interstício
peribroncovascular, o que produz aumento
aparente das estruturas vasculares periilares e o
espessamento das paredes brônquicas. Um
espessamento nodular ou irregular pode ser visto
na sarcoidose.
l
Sinais de Doença Na TCAR
 Anormalidades Centrolobulares
- Proeminência anormal da arteríola centrolobular
  “puntiforme” ou ramificada
- Edema pulmonar, carcinomatose linfangítica e a PIU.
- Nódulo Centrolobulares – acometimento do bronquíolo e
  parenquima adjacente. Podem ser vistos na Pneumonite
  por Hipersensibilidade Aguda e na pneumonia
  criptogênica em organização.
 Clique para editar os estilos do texto mestre
   Segundo nível
     Terceiro nível
       Quarto nível
         Quinto nível
Sinais de Doença Na TCAR
 Linhas Subpleurais
-   Opacidades curvilíneas de 5 a 10cm de comprimento são
    encontradas a menos de 1 cm da pleura, paralelas a
    parede torácica.
-   Relacionadas a abestose e mais raramente a FPI
-   Faixas no Parênquima – opacidades lineares que não se
    afilam progressivamente
Sinais de Doença Na TCAR
 Faveolamento
- Pequenos espaços císticos com paredes
espessas
- Representa o estágio terminal da fibrose
pulmonar por diversas etiologias
- Cistos revestidos de epitélio bronquiolar e
resultam de bronquietasia.
- FPI, Pneumonite por hipersensibilidade e
sarcoidose.
Faveolamento
Sinais de Doença Na TCAR
 Micronódulos
- Opaciadades arredondadas com
margens nítidas e 1-3 mm de tamanho,
constituem aglomerados de granulomas
ou células tumorais no interstício.
- Sarcoidose, GE, silicose, TB miliar ou
histoplasmose
Sinais de Doença Na TCAR
 Opacidade em vidro fosco
- Aspecto granular, com manutenção da
visibilidade dos vasos pulmonares e ausência de
broncogramas aéreos.
- Produzida pelo espessamento dos septos
alveolares
- Pneumonia intersticial descamativa (PID),
pneumonia por Pneumocistis Jiroveci, pneumonite
por hipersensibilidade aguda, pneumonia
intersticial inespecífica (PII) e o edema intersticial
pulmonar
Opacidade em vidro fosco
Sinais de Doença Na TCAR
 Distorção da Arquitetura e
   Bronquiectasia por Tração
- Fibrose traciona as paredes
brônquicas, ocasionando dilatação
irregular
- FPI, pneumonia intersticial usual
 Condensação
- Aumento da densidade pulmonar que obscurece
os vasos pulmonares subjacentes, broncogramas
aéreos estão comumente presentes.
 - Pode ser visto em qualquer processo que
preencha os espaços aéreos, mas asa vezes
ocorre em doenças intersticiais, como pneumonia
intersticial usual e sarcoidose;
DOENÇAS PULMONARES
INTERSTICIAIS CRÔNICAS
 Edema Pulmonar Intersticial Crônico
- Elevação crônica da pressão venosa pulmonar
pode exacerbar a trama intersticial em radiografia
simples.
- Distenção dos vasos linfáticos e edeme
intersticial crônico podem levar a fibrose.
- Mais comum em pacientes com estenose mitral
de evolução longa ou insuficiência de VE.
- Redistribuição do fluxo sangüíneo aos lobos
superiores (HAP)
Doenças do Tecido
Conjuntivo
- Associadas a Inflamação e dano imunológicamente
mediado aos tecidos conjuntivos em todo o corpo

 Doença Pulmonar Reumatóide
- Na artrite reumatóide manifestações extra-articulares são
vistas em até 75% dos pacientes.
- Envolvimento pulmonar mais comum em homens
- Manifestação radiológica mais comum é de fibrose e
pneumonite intersticial.
- Ocorre alveolite (opacificações finas em vidro fosco) que
evolui para fibrose pulmonar terminal (faveolamento)
Doenças do Tecido Conjuntivo
 Lupus Eritematoso Sistêmico
-   Mulheres jovens, meia idade
-   O acometimento torácico pode ser o local inicial do envolvimento.
-   Limita-se freqüentemente a pleura e ao pericárdio embora o pulmão, o
    coração e o diafragma e os músculos intercostais sejam afestados em
    até 1/3 dos pacientes.
-   Pneumonite Lúpica: aparecimento rápido de febre, dispnéia e
    hipoxemia
-   Dano alveolar difuso, edema intraalveolar exudativo, com formação de
    membranas hialinas.
-   Raio-X: opaciadades bilaterais / elevação do hemidiafragma / volumes
    pulmonares diminuidos / áreas bibasais de atelectasia linear
-   TCAR: opacidade em vidro fosco
LES
Doenças do Tecido
Conjuntivo
 Esclerodermia
   Inflamação e fibrose da pele, do esôfago, do sistema músculo-
    esquelético, coração, pulmôes e rins em mulheres jovens e de
    meia idade.
   Acometimento pulmonar grave reflete-se num padrão reticular
    grosseiro ou retículo-nodular.
    HAP com artérias centrais dilatadas e dilatação do VD é vista
    em até 50% dos paciente apresentando esclerodermia e pode
    ser observada na ausêcia de fibrose intersticial
   Achados adicionais na radiografia de tórax: calcificação em
    casca de ovo dos linfonodos mediastinais (mais comum na
    sarcoidose e silicose), esôfago dilatado e cheio de ar.
Esclerodermia
Doenças do Tecido
Conjuntivo
 Dermatomiosite e polimiosite
 - Evolvem inflamação auto-imune e destruição dos
  músculos esqueléticos, produzindo dor e fraqueza
  musculares proximais (polimiosite) e associando-se
  ocasionalmente a exantema (dermatomiosite).
 - As manisfestações torácicas incluem fraqueza de
  músculos respiratórios e faríngeos e pneumonite
  intersticial associada.
 - Avaliar presença de massa pulmonar - aumentado risco
  para carcinoma broncogênico
Pneumonias Intersticiais
Crônicas Idiopáticas
 Pneumonia Intersticial Usual
-   Provavelmente resulta de lesões repetidas do pulmão.
-   Estágio Inicial da Fibrose: Proliferação acentuada de
    macrófagos nos espaços aéreos alveolares, associada ao
    espessamento leve e uniforme do interstício por células
    alveolares. Mais tardiamente espessamento do interstício
    alveolar por células inflamatórias mononucleares e
    tecido fibroso
-   Opacidades reticulares finas a médias bibasais ou
    opacidades em vidro fosco
-   Espessamento septal ou subpleural irregular,
    faveolamento, bronquiectasias por tração.
Pneumonias Intersticiais
Crônicas Idiopáticas
Pneumonias Intersticiais
Crônicas Idiopáticas
 Pneumonia Intersticial Aguda
-   Sídrome de Hamman-Rich, forma aguda e
    agressiva.
-   Tosse, febre e dispnéia que evolui rapidamente
    para hipoxemia grave e insuficiência
    respiratória.
-   “SARA Idiopática”
-   Opacidade em vidro fosco difusa e consensação
    com broncogramas aéreos.
Pneumonias Intersticiais
Crônicas Idiopáticas
Pneumonias Intersticiais
Crônicas Idiopáticas
 Pneumonia Criptogênica em
  Organização (PCO)
-   Também designada como Bronquiolite Obliterante
    Idiopática com Pneumonia em Organização (BOPO)
-   Caracteriza-se por depósitos generalizados de tecido de
    granulação nos bronquíolos e nos espaços aéreos
    peribronquiolares.
-   Doença subaguda com história de tosse improdutiva e
    dispnéia de alguns meses de duração
-   Ex. físico: estertores ou roncos e sibilos.
-   Radiografia com opacidades dos espaços aéreos ou em
    vidro fosco, esparsas bilaterais.
Doenças Por Inalação
 Pneumoconioses
-   Reação não-neoplásica dos pulmões a partículas de pó
    inorgânicas inaladas (asbesto, sílica ou carvão)
-   Fibrose (focal/nodular ou difusa/reticular)
-   Asbestose
-   Silicose
-   Pneumoconiose dos Mineradores de carvão
Pneumoconioses

 Asbestose
- Fibrose difusa do interstício parenquimatoso causado
pela inalação de fibras de asbesto.
- Seu desenvolvimento depende tanto da duração quanto
    da gravidade da exposição.
- Maioria dos pacientes com doença pleuropulmonar
    relacionada ao asbesto são assintomáticos
- A inalção do asbesto pode causar doença na pleura, no
    parênquima, nas vias aéreas e nos linfonodos.
- As manisfestações da inalação de asbesto incluem
    fibrose intersticial (asbestose), atelectasia e carcinoma
    broncogênico.
Asbestose
Reticulação fina –zonas pulmonares
inferiores


Padrão reticular grosseiro


Acometimento zonas pulmonares médias
e superiores, com obscuresimento
progressivo das margens cardíacas e
diafragmáticas
Asbestose - TCAR


-   Espessamento dos
    septos
    interlobulares e
    intralobulares,
    pequenas
    opacidades
    centrolobulares
    “puntiformes”.


Faveolamento
Pneumoconioses
 SILICOSE
   Ocupações associadas: mineração, extração de pedras, trabalho com
    cerâmica e aplicação de jatos de areia.
 Reaçoes hispatológicas :
 - Nódulos Silicóticos: medem de 1 a 10mm de diâmetro e são contituídos
de densas lamelas concêntricas de colágeno. Mais numerorosos nos lobos
superiores e nas regiões para-hilares. A coalescência desses nódulos
produz áreas de fibrose maciça progressiva (FMP)

-   Silicoproteinose: enchimento dos espaços alveolares por um material
    ipoproteináceo.

-   Maior suscetibilidade à TB.
Pneumoconioses
 Silicose
-   Exposição por 10 a 20 anos é necessária para o
    desenvolvimento das alterações radiográficas
    da silicose.
-   Múltiplos nódulos bem definidos com diâmetro
    variável de 1 a 10 mm, esses nódulos, que se
    calcificam em 20% dos casos, são difusos e
    predominam nas zonas superiores
-   O aumento dos linfonodos hilares pode ser
    visto em qualque estágio, freqüentemente
    exigem calcificações periféricas em “casca de
    ovo”.
Sarcoidose
   Doença granulomatose multissistêmica de etiologia
    desconhecida. Caracterizada histologicamente por granulomas
    não-caseosos que podem evoluir para fibrose.
   Os granulomas são encontrados mais comumente no intertício
    axial.
   Em 20 % dos pacientes, tecido fibroso deposita-se na periferia
    dos granulomas e acaba por cresce internamente e
    substituílos, ocasionando fibrose intersticial.
   QC: Dispnéia e tosse improdutiva, febre mal estar, uveíte e
    eritema nodoso
   O aumento dos linfonodos hilares e mediatinais é encontrado
    em 80% dos pacientes com sarcoidose e se associa a pulmôes
    radiograficamente normais em mais da metade deles.
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D oenças pulmonares difusas obsr odf

  • 1. Hospital Universitário de Santa Maria Serviço de Radiologia e Diagnóstico por Imagen DOENÇAS PULMONARES DIFUSAS R1 Henrique da Rosa Sobrinho
  • 2. Doenças Pumonares Difusas  TCAR do Interstício Pulmonar  Doenças Pulmonares Intersticias Crônicas  Doenças por Inalação  Doenças Granulomatosas
  • 3. TCAR do Interstício Pulmonar  Anatomia Normal - Rede contínua de fibras de tecido conjuntivo, que começa no hilo pulmonar e estende-se periféricamente até a pleura visceral - Interstício Centrolobular - Interstício Periférico ou subpleural - Intersticio Intralobular, parenquimatoso ou alveolar - Lóbulo Pulmonar Secundário – Subsegmento de pulmão suprido por 3 a 5 bronquíolos terminais e separado dos lóbulos pulmonares adjacentes por tecido conjuntivo interveniente (septos interlobulares)
  • 4.
  • 5. Achados Normais na TCAR  Os septos interlobulares têm normalmente 0,1mm de espessura e podem ser vistos na periferia do pulmão.  As artérias centrolobulares (1 mm de diâmetro) são estruturas em forma de V ou Y, vistas a 5 a 10 mm da superfície pleural. As vias aéreas normais são vistas até 3 cm de distância da pleura.  As veias pulmonares (0,5 cm) às vezes são vistas como estruturas lineares ou puntiformes a menos de 1 a 2 cm da pleura  Os compartimentos intersticiais peribroncovascular, centrolobular e intralobular normalmente não são visiveis na TCAR
  • 6.
  • 7.
  • 8. Sinais de Doença Na TCAR  Linhas Interlobulares (septais) - O espessamento septal é visto mais freqüentemente como linhas finas e curtas, de 1 a 2 cm, orientadas perpendicularmente à pleura costal e fazendo interseção com ela. - São mais grossas e mais numerosas em indivíduos com patologias afetando basicamente o interstício interlobular como: edema intersticial pulmonar, fibrose pulmonar idiopática e carcinomatose linfangítica.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Sinais de Doença Na TCAR  Linhas Intralobulares - Retículo de linhas finas na parte central dos lóbulos pulmonares, irradiando-se para fora em direção as bordas lobulares espessadas. - “Roda com aros” ou “teia de aranha” - Fibrose pulmonar Idiopática (FPI) e Pneumonia Intersticial Usual (PIU) - Proteinose Alveolar Pulmonar (PAP)
  • 12.  Clique para editar os estilos do texto mestre  Segundo nível  Terceiro nível  Quarto nível  Quinto nível
  • 13. Sinais de Doença Na TCAR  Fissuras Espessadas - Geralmente é uma extensão direta do espessamento dos septos interlobulares envolvendo o intersticio subpleural do pulmao - Liso: praticamente indistingüível de uma pequena quantidade de liquido pleural dentro da fissura, associado a edema pulmonar. - Nodular: Nódulos se situam dentro dos canais linfáticos subpleurais, visto comumente na sarcoidose e na carcinomatose linfangítica
  • 14.  Clique para editar os estilos do texto mestre  Segundo nível  Terceiro nível  Quarto nível  Quinto nível
  • 15.
  • 16. Sinais de Doença Na TCAR  Estruturas Broncovasculares Espessadas - Resultam do espessamento do interstício peribroncovascular, o que produz aumento aparente das estruturas vasculares periilares e o espessamento das paredes brônquicas. Um espessamento nodular ou irregular pode ser visto na sarcoidose.
  • 17. l
  • 18. Sinais de Doença Na TCAR  Anormalidades Centrolobulares - Proeminência anormal da arteríola centrolobular “puntiforme” ou ramificada - Edema pulmonar, carcinomatose linfangítica e a PIU. - Nódulo Centrolobulares – acometimento do bronquíolo e parenquima adjacente. Podem ser vistos na Pneumonite por Hipersensibilidade Aguda e na pneumonia criptogênica em organização.
  • 19.  Clique para editar os estilos do texto mestre  Segundo nível  Terceiro nível  Quarto nível  Quinto nível
  • 20.
  • 21. Sinais de Doença Na TCAR  Linhas Subpleurais - Opacidades curvilíneas de 5 a 10cm de comprimento são encontradas a menos de 1 cm da pleura, paralelas a parede torácica. - Relacionadas a abestose e mais raramente a FPI - Faixas no Parênquima – opacidades lineares que não se afilam progressivamente
  • 22. Sinais de Doença Na TCAR  Faveolamento - Pequenos espaços císticos com paredes espessas - Representa o estágio terminal da fibrose pulmonar por diversas etiologias - Cistos revestidos de epitélio bronquiolar e resultam de bronquietasia. - FPI, Pneumonite por hipersensibilidade e sarcoidose.
  • 23.
  • 25. Sinais de Doença Na TCAR  Micronódulos - Opaciadades arredondadas com margens nítidas e 1-3 mm de tamanho, constituem aglomerados de granulomas ou células tumorais no interstício. - Sarcoidose, GE, silicose, TB miliar ou histoplasmose
  • 26.
  • 27. Sinais de Doença Na TCAR  Opacidade em vidro fosco - Aspecto granular, com manutenção da visibilidade dos vasos pulmonares e ausência de broncogramas aéreos. - Produzida pelo espessamento dos septos alveolares - Pneumonia intersticial descamativa (PID), pneumonia por Pneumocistis Jiroveci, pneumonite por hipersensibilidade aguda, pneumonia intersticial inespecífica (PII) e o edema intersticial pulmonar
  • 29. Sinais de Doença Na TCAR  Distorção da Arquitetura e Bronquiectasia por Tração - Fibrose traciona as paredes brônquicas, ocasionando dilatação irregular - FPI, pneumonia intersticial usual
  • 30.
  • 31.  Condensação - Aumento da densidade pulmonar que obscurece os vasos pulmonares subjacentes, broncogramas aéreos estão comumente presentes. - Pode ser visto em qualquer processo que preencha os espaços aéreos, mas asa vezes ocorre em doenças intersticiais, como pneumonia intersticial usual e sarcoidose;
  • 32.
  • 33. DOENÇAS PULMONARES INTERSTICIAIS CRÔNICAS  Edema Pulmonar Intersticial Crônico - Elevação crônica da pressão venosa pulmonar pode exacerbar a trama intersticial em radiografia simples. - Distenção dos vasos linfáticos e edeme intersticial crônico podem levar a fibrose. - Mais comum em pacientes com estenose mitral de evolução longa ou insuficiência de VE. - Redistribuição do fluxo sangüíneo aos lobos superiores (HAP)
  • 34. Doenças do Tecido Conjuntivo - Associadas a Inflamação e dano imunológicamente mediado aos tecidos conjuntivos em todo o corpo  Doença Pulmonar Reumatóide - Na artrite reumatóide manifestações extra-articulares são vistas em até 75% dos pacientes. - Envolvimento pulmonar mais comum em homens - Manifestação radiológica mais comum é de fibrose e pneumonite intersticial. - Ocorre alveolite (opacificações finas em vidro fosco) que evolui para fibrose pulmonar terminal (faveolamento)
  • 35.
  • 36.
  • 37. Doenças do Tecido Conjuntivo  Lupus Eritematoso Sistêmico - Mulheres jovens, meia idade - O acometimento torácico pode ser o local inicial do envolvimento. - Limita-se freqüentemente a pleura e ao pericárdio embora o pulmão, o coração e o diafragma e os músculos intercostais sejam afestados em até 1/3 dos pacientes. - Pneumonite Lúpica: aparecimento rápido de febre, dispnéia e hipoxemia - Dano alveolar difuso, edema intraalveolar exudativo, com formação de membranas hialinas. - Raio-X: opaciadades bilaterais / elevação do hemidiafragma / volumes pulmonares diminuidos / áreas bibasais de atelectasia linear - TCAR: opacidade em vidro fosco
  • 38. LES
  • 39. Doenças do Tecido Conjuntivo  Esclerodermia  Inflamação e fibrose da pele, do esôfago, do sistema músculo- esquelético, coração, pulmôes e rins em mulheres jovens e de meia idade.  Acometimento pulmonar grave reflete-se num padrão reticular grosseiro ou retículo-nodular.  HAP com artérias centrais dilatadas e dilatação do VD é vista em até 50% dos paciente apresentando esclerodermia e pode ser observada na ausêcia de fibrose intersticial  Achados adicionais na radiografia de tórax: calcificação em casca de ovo dos linfonodos mediastinais (mais comum na sarcoidose e silicose), esôfago dilatado e cheio de ar.
  • 41. Doenças do Tecido Conjuntivo  Dermatomiosite e polimiosite  - Evolvem inflamação auto-imune e destruição dos músculos esqueléticos, produzindo dor e fraqueza musculares proximais (polimiosite) e associando-se ocasionalmente a exantema (dermatomiosite).  - As manisfestações torácicas incluem fraqueza de músculos respiratórios e faríngeos e pneumonite intersticial associada.  - Avaliar presença de massa pulmonar - aumentado risco para carcinoma broncogênico
  • 42.
  • 43. Pneumonias Intersticiais Crônicas Idiopáticas  Pneumonia Intersticial Usual - Provavelmente resulta de lesões repetidas do pulmão. - Estágio Inicial da Fibrose: Proliferação acentuada de macrófagos nos espaços aéreos alveolares, associada ao espessamento leve e uniforme do interstício por células alveolares. Mais tardiamente espessamento do interstício alveolar por células inflamatórias mononucleares e tecido fibroso - Opacidades reticulares finas a médias bibasais ou opacidades em vidro fosco - Espessamento septal ou subpleural irregular, faveolamento, bronquiectasias por tração.
  • 45. Pneumonias Intersticiais Crônicas Idiopáticas  Pneumonia Intersticial Aguda - Sídrome de Hamman-Rich, forma aguda e agressiva. - Tosse, febre e dispnéia que evolui rapidamente para hipoxemia grave e insuficiência respiratória. - “SARA Idiopática” - Opacidade em vidro fosco difusa e consensação com broncogramas aéreos.
  • 47. Pneumonias Intersticiais Crônicas Idiopáticas  Pneumonia Criptogênica em Organização (PCO) - Também designada como Bronquiolite Obliterante Idiopática com Pneumonia em Organização (BOPO) - Caracteriza-se por depósitos generalizados de tecido de granulação nos bronquíolos e nos espaços aéreos peribronquiolares. - Doença subaguda com história de tosse improdutiva e dispnéia de alguns meses de duração - Ex. físico: estertores ou roncos e sibilos. - Radiografia com opacidades dos espaços aéreos ou em vidro fosco, esparsas bilaterais.
  • 48.
  • 49. Doenças Por Inalação  Pneumoconioses - Reação não-neoplásica dos pulmões a partículas de pó inorgânicas inaladas (asbesto, sílica ou carvão) - Fibrose (focal/nodular ou difusa/reticular) - Asbestose - Silicose - Pneumoconiose dos Mineradores de carvão
  • 50. Pneumoconioses  Asbestose - Fibrose difusa do interstício parenquimatoso causado pela inalação de fibras de asbesto. - Seu desenvolvimento depende tanto da duração quanto da gravidade da exposição. - Maioria dos pacientes com doença pleuropulmonar relacionada ao asbesto são assintomáticos - A inalção do asbesto pode causar doença na pleura, no parênquima, nas vias aéreas e nos linfonodos. - As manisfestações da inalação de asbesto incluem fibrose intersticial (asbestose), atelectasia e carcinoma broncogênico.
  • 51. Asbestose Reticulação fina –zonas pulmonares inferiores Padrão reticular grosseiro Acometimento zonas pulmonares médias e superiores, com obscuresimento progressivo das margens cardíacas e diafragmáticas
  • 52.
  • 53. Asbestose - TCAR - Espessamento dos septos interlobulares e intralobulares, pequenas opacidades centrolobulares “puntiformes”. Faveolamento
  • 54. Pneumoconioses  SILICOSE  Ocupações associadas: mineração, extração de pedras, trabalho com cerâmica e aplicação de jatos de areia.  Reaçoes hispatológicas : - Nódulos Silicóticos: medem de 1 a 10mm de diâmetro e são contituídos de densas lamelas concêntricas de colágeno. Mais numerorosos nos lobos superiores e nas regiões para-hilares. A coalescência desses nódulos produz áreas de fibrose maciça progressiva (FMP) - Silicoproteinose: enchimento dos espaços alveolares por um material ipoproteináceo. - Maior suscetibilidade à TB.
  • 55.
  • 56. Pneumoconioses  Silicose - Exposição por 10 a 20 anos é necessária para o desenvolvimento das alterações radiográficas da silicose. - Múltiplos nódulos bem definidos com diâmetro variável de 1 a 10 mm, esses nódulos, que se calcificam em 20% dos casos, são difusos e predominam nas zonas superiores - O aumento dos linfonodos hilares pode ser visto em qualque estágio, freqüentemente exigem calcificações periféricas em “casca de ovo”.
  • 57.
  • 58.
  • 59. Sarcoidose  Doença granulomatose multissistêmica de etiologia desconhecida. Caracterizada histologicamente por granulomas não-caseosos que podem evoluir para fibrose.  Os granulomas são encontrados mais comumente no intertício axial.  Em 20 % dos pacientes, tecido fibroso deposita-se na periferia dos granulomas e acaba por cresce internamente e substituílos, ocasionando fibrose intersticial.  QC: Dispnéia e tosse improdutiva, febre mal estar, uveíte e eritema nodoso  O aumento dos linfonodos hilares e mediatinais é encontrado em 80% dos pacientes com sarcoidose e se associa a pulmôes radiograficamente normais em mais da metade deles.