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Vagos, um paraíso à sua espera, sempre!
LocaLização
Vagos é uma vila portuguesa, situada no Distrito de Aveiro, região Norte e sub-
região do Baixo Vouga.
Trabalho de Isabel Neto 2
Vagos: sede do município
É sede de um município com 165,29 km² de área, 22 017 habitantes (2001), e
uma densidade demográfica de 133,2 h/km², subdividido em 11 freguesias.
O município, que é comporto por duas partes divididas pela Ria de Aveiro, uma
parte continental e uma porção do cordão dunar da Costa Nova, é limitado a norte pelo
município de Ílhavo, a nordeste por Aveiro, a leste por Oliveira do Bairro, a sueste por
Cantanhede, a sudoeste por Mira e a oeste tem litoral no oceano Atlântico.
Actualmente a câmara municipal de Vagos conta com a presidência do Dr. Rui
Cruz, habitante do concelho (Calvão).
Vagos: história
Esta região, chamada "Vacus" durante a ocupação romana, ainda não existia na
sua totalidade durante a Idade Média. Efectivamente, muitos dos terrenos actuais
estavam ocupados pelo mar, havendo, posteriormente os assoreamentos de uma vasta
planície onde, hoje, as populações se dedicam, essencialmente, à agricultura e agro-
pecuária.
Este município foi fundado em 12 de Agosto de 1514.
Os povos de Vagos são de origem antiquíssima não havendo memória da
primeira fundação desta terra.
Trabalho de Isabel Neto 3
Diz-se que estes povos são descendentes dos fenícios, os quais são muito mais
antigos que os romanos, e terá sido no tempo do Faraó Sezostres que estes foram
expulsos do Egipto.
Tal foi a devastação e pilhagem por estes povos provocada no Egipto, que aí
ficaram sempre mal vistos.
Expulsos do Egipto, e saídos de Menfis, dirigiram-se para Norte entrando no rio
Nilo, e mariando em direcção ao Norte, chegaram ao monte Atlas, onde embarcaram em
canoas e navegaram pelo Atlântico seguindo a costa da Península Ibérica para Norte, até
que chegaram à barra da antiga Mira, que hoje fica na grande lagoa próxima de “S.
Tomé Velho”.
Depois de terem entrado pela terra a dentro, caminharam até onde hoje fica N.Sª.
da Conceição de Vagos, pelo lado Nascente do “forte” de que ainda hoje há alguns
vestígios, ou seja, umas paredes feitas de pedra e cal mandadas erguer por D. Sancho I.
Chegaram também ao porto de Gonçalo, e a um outro de nome “Miriaita”, perto
de “Verdainho” e entre Vagos e Lombomeão ao lugar da Cruz, e, “Laparinho” de onde
vieram as “Agostinhas” de Ílhavo que habitavam no “curtido” do “Arnal”, e sendo estas
terras uma ilha vaga, acharam um promontório onde poderiam viver em segurança, e
assim povoaram e habitaram as terras de Vagos.
Dedicaram-se à vida de pescadores, dado terem a Ria pelo Nascente, e outro
braço pelo Norte e Poente, e mais tarde, dedicaram-se à pastorícia de gados, pois tinha
sido esta a sua antiga ocupação como pastores, e daí os seus descendentes se
transformarem em lavradores.
Tinham por características físicas: o nariz abatatado, o cabelo eriçado e pele
rugosa, a cor “trigueira” e os olhos envernizados, a unha rachada, tinham por costume
comerem bem, eram de estatura baixa, e as mulheres, eram em geral magras, tinham a
testa um pouco cumprida, o pescoço alto, e um pouco” secas”, e tinham como hábito
gostar muito de comer peixe frito, especialmente peixe “mugil” , ou” peixe cabra”.
Vagos era uma terra um pouco estéril, e apenas produzia em tempos remotos
tremoços bravos e figos dados por algumas figueiras aí existentes.
Trabalho de Isabel Neto 4
Era costume os habitantes de Vagos irem buscar água a terras vizinhas, pois as
poucas fontes que existiam no centro da povoação, davam uma água um pouco salgada
e não muito boa para se beber.
«Esta Ria em tempos muito antigos era profundíssima, mariavam por ela naus
de alto bordo até ao lugar de S. André, onde houve um convento de Monges Negros , de
que ainda hoje há uma capela com uma torre chamada S. André a uma légua de
distância de Vagos».
Havia também uma ponte perto de Cantanhede chamada Ponte de Vagos.
A cerca de dois quilómetros do centro desta vila, fica o antiquíssimo santuário
de N. Sra. de Vagos.
História do santuário da nossa senHora de Vagos
« No reinado de D. Sancho I, mas em ano que se ignora, um navio francês
naufragou próximo ao sítio da Vagueira, e o capitão apenas pôde salvar uma imagem da
S. Virgem, que trazia a bordo». O tal capitão, « escondeu-a numa mata, chamada
Soalhal, a uns 4 ou 5 quilómetros do mar, e logo com alguns companheiros partiu para a
vila de Esgueira, (...), a dar parte ao pároco dela, para que, com a devoção que se devia
à Senhora, tratasse de a ir buscar para a sua igreja». E assim, «o pároco da Esgueira
acompanhado de muito povo, foi com muitos dos seus paroquianos, e com o tal capitão,
à mata onde se havia escondido a dita imagem, mas não lhes foi possível encontrá-la».
Entretanto, « soube isto D. Sancho I, que estava então em Viseu, e logo marchou
para Vagos e, depois da busca mais rigorosa, deu com a imagem». Sem hesitações, o
rei, «mandou imediatamente construir uma formosa ermida no sítio onde achara a
Senhora, e perto dela, uma alterosa torre, para defender o santuário e os romeiros, das
surpresas dos piratas berberescos, que com frequência invadiam as nossas costas,
saqueando as povoações e levando cativos os seus habitantes».
Posteriormente, os reis D. Afonso II, D. Sancho II, e D. Manuel I completaram
um vasto conjunto de doações para a continuidade do culto à Virgem.
Durante cerca de 400 anos a ermida do santuário ficou no local primitivo, e ao
fim deste tempo estava meia enterrada na areia, pelo que teve de ser transferida para o
local onde ainda hoje se encontra, distando da primeira aproximadamente 800 metros.
Trabalho de Isabel Neto 5
Culto à Virgem na aCtualidade
No dia da festa da padroeira, na Segunda-feira do Espírito Santo, acorrem
peregrinos de terras distantes, além dos povos de Gandara e Bairrada, especialmente as
gentes de Cantanhede, que ao santuário vêm fazer as suas promessas.
No que respeita aos devotos das gentes de Cantanhede, existem várias lendas
sobre a devoção e até mesmo uma hipotética posse temporária da imagem da Virgem,
naquelas paragens.
As gentes de Vagos nutrem um fervoroso sentimento de devoção à N. Sra. de
Vagos.
CaraCterização da Vila de Vagos
Hoje a bonita vila de Vagos, é constituída na sua maior parte por casas modestas
ao longo da estrada Nacional 109, mas caiadas, aparecendo no centro grandes edifícios
com blocos de apartamentos, e nos primeiros pisos lojas e outras instituições, que fazem
transparecer os sinais do progresso e do constante desenvolvimento que se avizinha.
Parte dos seus habitantes exerce a sua actividade na fábrica de porcelana da
Vista Alegre, e outros dedicam-se à agricultura dos campos rasos e férteis que a
envolvem do lado poente, sobre a plataforma peninsular da Gafanha, havendo cada vez
mais os que se dedicam aos serviços.
A indústria floresce na zona industrial da mata da Vagueira, e por outros pontos
do concelho, os empresários vão tentando dinamizar as suas firmas investindo na
modernização e competitividade das mesmas.
A nível do ensino e da cultura, Vagos possui uma nova Escola Secundária, uma
Escola B.2+3, uma Escola Profissional de Agricultura, um Colégio em Calvão,
enumeras escolas básicas e infantários por todo o concelho, lares da “terceira idade”,
assim como um imponente Pavilhão de Desportos, ranchos musicais, Orfeão, grupos de
teatro amador, associações desportivas e culturais, e outras instituições congéneres.
Da História antiga de Vagos para a actualidade, fica-nos o lema, “Vagos um
paraíso à sua espera, sempre!”.
Trabalho de Isabel Neto 6
Vagos: população
População do concelho de Vagos (1801 – 2004)
180
1
184
9
1900 1930 1960 1981 1991 2001 2004
404
7
696
1
1195
4
1586
0
2025
0
1854
8
1906
8
2201
7
23205
Vagos: quadro-síntese
Habitantes Vaguenses
Área 165,29 km²
População 22 017 hab. (2001)
Densidade populacional 133,2 hab./km²
N.º de freguesias 11
Fundação do município
(ou foral)
12 de Agosto de 1514
Região Norte
Sub-região Baixo Vouga
Distrito Aveiro
Antiga província Beira Litoral
Feriado municipal Segunda-feira após o Domingo de Pentecostes
Trabalho de Isabel Neto 7
significado do símbolo do município
ARMAS - De ouro, com barco moliceiro de negro, aparelhado do mesmo e vestido de
vermelho, vogante sobre um pé de água de quatro fachetas ondadas de azul e prata,
acompanhado em chefe de dois molhos de espigas de verde, atados do mesmo. Coroa
mural de quatro torres de prata e listel branco com os dizeres "VAGOS" de negro.
BANDEIRA - Esquartelada de amarelo e negro, cordões e borlas de ouro e negro; haste
e lança douradas.
SELO - Circular, tendo ao centro as peças das armas, sem indicação dos esmaltes. Em
volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres "Câmara Municipal de Vagos"
Santo António de Vagos
Trabalho de Isabel Neto 8
santo antónio de Vagos
Santo António de Vagos
Concelho Vagos
Área 9,64 km²
População 1 773 hab. (2001)
Densidade 183,9 hab./km²
Freguesias de Portugal
Santo António de Vagos é uma freguesia portuguesa do concelho de Vagos, com 9,64
km² de área e 1 773 habitantes (2001). Densidade: 183,9 hab/km².
As localidades desta freguesia são:
• Quintã
• Lameiro do Mar,
• Lameiro da Serra
• Corgo do Seixo de Baixo
• Corgo do Seixo de Cima
• Lomba
Santo António de Vagos é uma freguesia Portuguesa do concelho de Vagos, com 9,64
km2
de área e 1773 habitantes (2001), Densidade 183,9 hab/km2
.
A actividade económica praticada nesta freguesia é a Agricultura.
Festas e romarias
Na minha freguesia existem as seguintes festas:
• - Santo António, no dia 13 de Junho;
• - São Tomé, no dia 25 Julho.
Trabalho de Isabel Neto 9
Relativamente à gastronomia, este concelho é obrigatoriamente influenciado
pelas ligações à Ria e ao mar. Desta forma, os pratos típicos passam pelas caldeiradas
de enguias ou peixes mistos, os grelhados e os característicos escabeches. Também
caracterizam a gastronomia de Vagos, os assados de coelho, o leitão e a chanfana de
carneiro.
InstItuIções e AssocIAções
Relativamente a este tema, em Santo António de Vagos existe a Igreja Paroquial,
visitada por turistas nacionais e estrangeiros.
Na minha freguesia existe o Lar de Santo António que possui – Apoio
Domiciliário aos idosos, A.T.L., Infantário e Centro de Dia.
Culturalmente, Santo António de Vagos orgulha-se de ter um Rancho Folclórico
reconhecido a nível nacional. Composto por quarenta figuras, tocam os mais diversos
instrumentos, têm trajes genuinamente concelhios e danças, na sua maior parte, do
concelho de Vagos e arredores.
Inscrito na Federação Portuguesa de Folclore, o Rancho Folclórico de Santo
António de Vagos, tem percorrido todo o país, Espanha e França.
Trabalho de Isabel Neto 10
Na área do desporto, destaca-se a Associação Desportiva, Recreativa e Cultural
de Santo António, mais conhecida pelos ”Grecas”. A Associação, fundada em 1978, foi
oficializada em 14 de Agosto de1984. Encontra-se inscrita na Associação de Atletismo
de Aveiro e na Federação Portuguesa de Atletismo. Equipa totalmente amadora, a sua
actividade é o atletismo, com atletas masculinos e femininos a participarem em todas as
modalidades e de todas as idades. Actualmente, disputa o Campeonato Nacional de
Atletismo ao lado das grandes equipas nacionais.
Trabalho de Isabel Neto 11

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Vagos

  • 1. Vagos, um paraíso à sua espera, sempre!
  • 2. LocaLização Vagos é uma vila portuguesa, situada no Distrito de Aveiro, região Norte e sub- região do Baixo Vouga. Trabalho de Isabel Neto 2
  • 3. Vagos: sede do município É sede de um município com 165,29 km² de área, 22 017 habitantes (2001), e uma densidade demográfica de 133,2 h/km², subdividido em 11 freguesias. O município, que é comporto por duas partes divididas pela Ria de Aveiro, uma parte continental e uma porção do cordão dunar da Costa Nova, é limitado a norte pelo município de Ílhavo, a nordeste por Aveiro, a leste por Oliveira do Bairro, a sueste por Cantanhede, a sudoeste por Mira e a oeste tem litoral no oceano Atlântico. Actualmente a câmara municipal de Vagos conta com a presidência do Dr. Rui Cruz, habitante do concelho (Calvão). Vagos: história Esta região, chamada "Vacus" durante a ocupação romana, ainda não existia na sua totalidade durante a Idade Média. Efectivamente, muitos dos terrenos actuais estavam ocupados pelo mar, havendo, posteriormente os assoreamentos de uma vasta planície onde, hoje, as populações se dedicam, essencialmente, à agricultura e agro- pecuária. Este município foi fundado em 12 de Agosto de 1514. Os povos de Vagos são de origem antiquíssima não havendo memória da primeira fundação desta terra. Trabalho de Isabel Neto 3
  • 4. Diz-se que estes povos são descendentes dos fenícios, os quais são muito mais antigos que os romanos, e terá sido no tempo do Faraó Sezostres que estes foram expulsos do Egipto. Tal foi a devastação e pilhagem por estes povos provocada no Egipto, que aí ficaram sempre mal vistos. Expulsos do Egipto, e saídos de Menfis, dirigiram-se para Norte entrando no rio Nilo, e mariando em direcção ao Norte, chegaram ao monte Atlas, onde embarcaram em canoas e navegaram pelo Atlântico seguindo a costa da Península Ibérica para Norte, até que chegaram à barra da antiga Mira, que hoje fica na grande lagoa próxima de “S. Tomé Velho”. Depois de terem entrado pela terra a dentro, caminharam até onde hoje fica N.Sª. da Conceição de Vagos, pelo lado Nascente do “forte” de que ainda hoje há alguns vestígios, ou seja, umas paredes feitas de pedra e cal mandadas erguer por D. Sancho I. Chegaram também ao porto de Gonçalo, e a um outro de nome “Miriaita”, perto de “Verdainho” e entre Vagos e Lombomeão ao lugar da Cruz, e, “Laparinho” de onde vieram as “Agostinhas” de Ílhavo que habitavam no “curtido” do “Arnal”, e sendo estas terras uma ilha vaga, acharam um promontório onde poderiam viver em segurança, e assim povoaram e habitaram as terras de Vagos. Dedicaram-se à vida de pescadores, dado terem a Ria pelo Nascente, e outro braço pelo Norte e Poente, e mais tarde, dedicaram-se à pastorícia de gados, pois tinha sido esta a sua antiga ocupação como pastores, e daí os seus descendentes se transformarem em lavradores. Tinham por características físicas: o nariz abatatado, o cabelo eriçado e pele rugosa, a cor “trigueira” e os olhos envernizados, a unha rachada, tinham por costume comerem bem, eram de estatura baixa, e as mulheres, eram em geral magras, tinham a testa um pouco cumprida, o pescoço alto, e um pouco” secas”, e tinham como hábito gostar muito de comer peixe frito, especialmente peixe “mugil” , ou” peixe cabra”. Vagos era uma terra um pouco estéril, e apenas produzia em tempos remotos tremoços bravos e figos dados por algumas figueiras aí existentes. Trabalho de Isabel Neto 4
  • 5. Era costume os habitantes de Vagos irem buscar água a terras vizinhas, pois as poucas fontes que existiam no centro da povoação, davam uma água um pouco salgada e não muito boa para se beber. «Esta Ria em tempos muito antigos era profundíssima, mariavam por ela naus de alto bordo até ao lugar de S. André, onde houve um convento de Monges Negros , de que ainda hoje há uma capela com uma torre chamada S. André a uma légua de distância de Vagos». Havia também uma ponte perto de Cantanhede chamada Ponte de Vagos. A cerca de dois quilómetros do centro desta vila, fica o antiquíssimo santuário de N. Sra. de Vagos. História do santuário da nossa senHora de Vagos « No reinado de D. Sancho I, mas em ano que se ignora, um navio francês naufragou próximo ao sítio da Vagueira, e o capitão apenas pôde salvar uma imagem da S. Virgem, que trazia a bordo». O tal capitão, « escondeu-a numa mata, chamada Soalhal, a uns 4 ou 5 quilómetros do mar, e logo com alguns companheiros partiu para a vila de Esgueira, (...), a dar parte ao pároco dela, para que, com a devoção que se devia à Senhora, tratasse de a ir buscar para a sua igreja». E assim, «o pároco da Esgueira acompanhado de muito povo, foi com muitos dos seus paroquianos, e com o tal capitão, à mata onde se havia escondido a dita imagem, mas não lhes foi possível encontrá-la». Entretanto, « soube isto D. Sancho I, que estava então em Viseu, e logo marchou para Vagos e, depois da busca mais rigorosa, deu com a imagem». Sem hesitações, o rei, «mandou imediatamente construir uma formosa ermida no sítio onde achara a Senhora, e perto dela, uma alterosa torre, para defender o santuário e os romeiros, das surpresas dos piratas berberescos, que com frequência invadiam as nossas costas, saqueando as povoações e levando cativos os seus habitantes». Posteriormente, os reis D. Afonso II, D. Sancho II, e D. Manuel I completaram um vasto conjunto de doações para a continuidade do culto à Virgem. Durante cerca de 400 anos a ermida do santuário ficou no local primitivo, e ao fim deste tempo estava meia enterrada na areia, pelo que teve de ser transferida para o local onde ainda hoje se encontra, distando da primeira aproximadamente 800 metros. Trabalho de Isabel Neto 5
  • 6. Culto à Virgem na aCtualidade No dia da festa da padroeira, na Segunda-feira do Espírito Santo, acorrem peregrinos de terras distantes, além dos povos de Gandara e Bairrada, especialmente as gentes de Cantanhede, que ao santuário vêm fazer as suas promessas. No que respeita aos devotos das gentes de Cantanhede, existem várias lendas sobre a devoção e até mesmo uma hipotética posse temporária da imagem da Virgem, naquelas paragens. As gentes de Vagos nutrem um fervoroso sentimento de devoção à N. Sra. de Vagos. CaraCterização da Vila de Vagos Hoje a bonita vila de Vagos, é constituída na sua maior parte por casas modestas ao longo da estrada Nacional 109, mas caiadas, aparecendo no centro grandes edifícios com blocos de apartamentos, e nos primeiros pisos lojas e outras instituições, que fazem transparecer os sinais do progresso e do constante desenvolvimento que se avizinha. Parte dos seus habitantes exerce a sua actividade na fábrica de porcelana da Vista Alegre, e outros dedicam-se à agricultura dos campos rasos e férteis que a envolvem do lado poente, sobre a plataforma peninsular da Gafanha, havendo cada vez mais os que se dedicam aos serviços. A indústria floresce na zona industrial da mata da Vagueira, e por outros pontos do concelho, os empresários vão tentando dinamizar as suas firmas investindo na modernização e competitividade das mesmas. A nível do ensino e da cultura, Vagos possui uma nova Escola Secundária, uma Escola B.2+3, uma Escola Profissional de Agricultura, um Colégio em Calvão, enumeras escolas básicas e infantários por todo o concelho, lares da “terceira idade”, assim como um imponente Pavilhão de Desportos, ranchos musicais, Orfeão, grupos de teatro amador, associações desportivas e culturais, e outras instituições congéneres. Da História antiga de Vagos para a actualidade, fica-nos o lema, “Vagos um paraíso à sua espera, sempre!”. Trabalho de Isabel Neto 6
  • 7. Vagos: população População do concelho de Vagos (1801 – 2004) 180 1 184 9 1900 1930 1960 1981 1991 2001 2004 404 7 696 1 1195 4 1586 0 2025 0 1854 8 1906 8 2201 7 23205 Vagos: quadro-síntese Habitantes Vaguenses Área 165,29 km² População 22 017 hab. (2001) Densidade populacional 133,2 hab./km² N.º de freguesias 11 Fundação do município (ou foral) 12 de Agosto de 1514 Região Norte Sub-região Baixo Vouga Distrito Aveiro Antiga província Beira Litoral Feriado municipal Segunda-feira após o Domingo de Pentecostes Trabalho de Isabel Neto 7
  • 8. significado do símbolo do município ARMAS - De ouro, com barco moliceiro de negro, aparelhado do mesmo e vestido de vermelho, vogante sobre um pé de água de quatro fachetas ondadas de azul e prata, acompanhado em chefe de dois molhos de espigas de verde, atados do mesmo. Coroa mural de quatro torres de prata e listel branco com os dizeres "VAGOS" de negro. BANDEIRA - Esquartelada de amarelo e negro, cordões e borlas de ouro e negro; haste e lança douradas. SELO - Circular, tendo ao centro as peças das armas, sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres "Câmara Municipal de Vagos" Santo António de Vagos Trabalho de Isabel Neto 8
  • 9. santo antónio de Vagos Santo António de Vagos Concelho Vagos Área 9,64 km² População 1 773 hab. (2001) Densidade 183,9 hab./km² Freguesias de Portugal Santo António de Vagos é uma freguesia portuguesa do concelho de Vagos, com 9,64 km² de área e 1 773 habitantes (2001). Densidade: 183,9 hab/km². As localidades desta freguesia são: • Quintã • Lameiro do Mar, • Lameiro da Serra • Corgo do Seixo de Baixo • Corgo do Seixo de Cima • Lomba Santo António de Vagos é uma freguesia Portuguesa do concelho de Vagos, com 9,64 km2 de área e 1773 habitantes (2001), Densidade 183,9 hab/km2 . A actividade económica praticada nesta freguesia é a Agricultura. Festas e romarias Na minha freguesia existem as seguintes festas: • - Santo António, no dia 13 de Junho; • - São Tomé, no dia 25 Julho. Trabalho de Isabel Neto 9
  • 10. Relativamente à gastronomia, este concelho é obrigatoriamente influenciado pelas ligações à Ria e ao mar. Desta forma, os pratos típicos passam pelas caldeiradas de enguias ou peixes mistos, os grelhados e os característicos escabeches. Também caracterizam a gastronomia de Vagos, os assados de coelho, o leitão e a chanfana de carneiro. InstItuIções e AssocIAções Relativamente a este tema, em Santo António de Vagos existe a Igreja Paroquial, visitada por turistas nacionais e estrangeiros. Na minha freguesia existe o Lar de Santo António que possui – Apoio Domiciliário aos idosos, A.T.L., Infantário e Centro de Dia. Culturalmente, Santo António de Vagos orgulha-se de ter um Rancho Folclórico reconhecido a nível nacional. Composto por quarenta figuras, tocam os mais diversos instrumentos, têm trajes genuinamente concelhios e danças, na sua maior parte, do concelho de Vagos e arredores. Inscrito na Federação Portuguesa de Folclore, o Rancho Folclórico de Santo António de Vagos, tem percorrido todo o país, Espanha e França. Trabalho de Isabel Neto 10
  • 11. Na área do desporto, destaca-se a Associação Desportiva, Recreativa e Cultural de Santo António, mais conhecida pelos ”Grecas”. A Associação, fundada em 1978, foi oficializada em 14 de Agosto de1984. Encontra-se inscrita na Associação de Atletismo de Aveiro e na Federação Portuguesa de Atletismo. Equipa totalmente amadora, a sua actividade é o atletismo, com atletas masculinos e femininos a participarem em todas as modalidades e de todas as idades. Actualmente, disputa o Campeonato Nacional de Atletismo ao lado das grandes equipas nacionais. Trabalho de Isabel Neto 11