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Critérios Ergonômicos<br />Condução<br />Definição:<br />A condução refere-se aos meios disponíveis para aconselhar, orientar, informar, e conduzir o usuário na interação com o computador (mensagens, alarmes, rótulos, etc.).<br />Quatro sub-critérios participam da condução: Presteza, Agrupamento/distinção entre itens, Feedback imediato e Legibilidade.<br />Justificativas:<br />Uma boa condução facilita o aprendizado e a utilização do sistema permitindo que o usuário:<br />saiba a qualquer tempo onde ele se encontra numa seqüência de interações ou na execução de uma tarefa;<br />conheça as ações permitidas bem como suas conseqüências;<br />obtenha informações suplementares (eventualmente por demanda).<br />A facilidade de aprendizado e de utilização, que são conseqüência de uma boa condução, permitem melhorar o desempenho e diminuir o número de erros.<br />Presteza<br />Definição:<br />Este critério engloba os meios utilizados para levar o usuário a realizar determinadas ações, como por exemplo, entrada de dados. Este critério engloba também todos os mecanismos ou meios que permitem ao usuário conhecer as alternativas, em termos de ações, conforme o estado ou contexto nos quais ele se encontra. A presteza diz respeito igualmente as informações que permitem ao usuário identificar o estado ou contexto no qual ele se encontra, e bem como as ferramentas de ajuda e seu modo de acesso.<br />Justificativa(s):<br />Uma boa presteza guia o usuário e lhe poupa, por exemplo, o aprendizado de uma série de comandos. Ela permite, também, que o usuário saiba em que modo ou em que estado ele está, onde ele se encontra no diálogo, e o que ele fez para se encontrar nessa situação. Uma boa presteza facilita a navegação no aplicativo e diminui a ocorrência de erros.<br />Exemplos de Recomendações:<br />Dirigir a entrada de dados indicando o formato adequado e os valores aceitáveis (ex.:__/__/__).<br />Exibir as unidades de medidas dos dados a digitar.<br />Indicar todas as informações sobre estado.<br />Para cada campo de dados fornecer um rótulo.<br />Indicar o tamanho do campo quando ele é limitado.<br />Quando necessário, fornecer no rótulo informações suplementares.<br />Dar um título a cada janela.<br />Fornecer ajuda on-line e orientação.<br />Agrupamento/Distinção de Itens<br />Definição:<br />O critério Agrupamento/Distinção de Itens diz respeito à organização visual dos itens de informação relacionados uns com os outros de alguma maneira. Este critério leva em conta a topologia (localização) e algumas características gráficas (formato) para indicar as relações entre os vários itens mostrados, para indicar se eles pertencem ou não a uma dada classe, ou ainda para indicar diferenças entre classes. Este critério também diz respeito à organização dos itens de uma classe. O critério agrupamento/distinção de itens está subdividido em dois critérios: agrupamento/distinção por localização e agrupamento/distinção por formato.<br />Justificativa(s):<br />A compreensão de uma tela pelo usuário depende, dentre outras coisas, da ordenação, do posicionamento, e da distinção dos objetos (imagens, textos, comandos, etc.) que são apresentados. Os usuários vão detectar os diferentes itens ou grupos de i tens, e aprender suas relações mais facilmente, se, por um lado, eles forem apresentados de uma maneira organizada (i.e., ordem alfabética, freqüência de uso, etc.), por outro lado os itens ou grupos de itens são apresentados em formatos ou codificados de maneira a indicar suas similaridades ou diferenças. Além disso, a aprendizagem e a recuperação melhorada. O Agrupamento/distinção de itens leva a uma melhor Condução.<br />1.2.1. Agrupamento/Distinção por Localização*<br />Definição:<br />O critério de Agrupamento/Distinção por Localização diz respeito ao posicionamento relativo dos itens, estabelecido para indicar se eles pertencem ou não a uma dada classe, ou, ainda, para indicar diferenças entre classes. Este critério também diz respeito ao posicionamento relativo dos itens dentro de uma classe.<br />Justificativa(s):<br />A compreensão de uma tela pelo usuário depende, dentre outras coisas, da ordenação dos objetos (imagens, textos, comandos, etc.) que são apresentados. Usuários irão detectar os diferentes itens mais facilmente se eles forem apresentados de uma forma organizada (i.e., em ordem alfabética, freqüência de uso, etc.). Além disso, a aprendizagem e a recuperação O Agrupamento/distinção por localização leva a uma melhor Condução.<br />Exemplos de Recomendações:<br />Organizar os itens em listas hierárquicas<br />Organizar as opções de um diálogo por menus, em função dos objetos aos quais elas se aplicam.<br />Quando várias opções são apresentadas, sua organização deve ser lógica, i.e., a organização deve representar uma organização funcional relevante ou significativa (ordem alfabética, freqüência de uso, etc.).<br />Comentários...<br />1.2.2. Agrupamento/Distinção por Formato*<br />Definição:<br />O critério de Agrupamento/Distinção por Formato diz respeito mais especificamente às características gráficas (formato, cor, etc.) que indicam se itens pertencem ou não a uma dada classe, ou que indi cam distinções entre classes diferentes, ou ainda distinções entre itens de uma dada classe.<br />Justificativa(s):<br />Será mais fácil para o usuário perceber relacionamento(s) entre itens ou classes de itens, se diferentes formatos ou diferentes códigos ilustrarem suas similaridades ou diferenças. Tais relacionamentos serão mais fáceis de aprender e de lembrar. Um bom agrupamento/distinção leva a uma boa condução.<br />Exemplos de Recomendações:<br />Fazer uma distinção visual clara de áreas que têm diferentes funções (área de comandos, área de mensagens, etc.).<br />Fazer uma distinção visual clara dos campos de dados e seus rótulos.<br />Feedback Imediato<br />Definição:<br />Feedback Imediato diz respeito às respostas do sistema às ações do usuário. Estas entradas podem ir do simples pressionar de uma tecla até uma lista de comandos. Em todos os casos, respostas do computador devem ser fornecidas, de forma rápida, com passo (timing) apropriado e consistente para cada tipo de transação. Em todos os casos, uma resposta rápida deve ser fornecida com informação sobre a transação solicitada e seu resultado.<br />Justificativa(s):<br />A qualidade e rapidez do feedback são dois fatores importantes para o estabelecimento de satisfação e confiança do usuário, assim como para o entendimento do diálogo. Estes fatores possibilitam que o usuário tenha um melhor entendimento do funcionamento do sistema.<br />A ausência de feedback ou sua demora podem ser desconcertantes para o usuário. Os usuários podem suspeitar de uma falha no sistema e podem realizar ações prejudiciais para os processos em andamento.<br />Exemplos de Recomendações:<br />Todas as entradas dos usuários devem ser mostradas, com exceção de dados sigilosos. Mesmo neste caso, cada entrada deve produzir um feedback perceptível (i.e., símbolos como *).<br />Seguindo a interrupção pelo usuário de um processamento de dados, mostrar um mensagem garantindo ao usuário que o sistema voltou ao seu estado prévio.<br />Quando o processamento é longo, informações sobre o estado do processamento devem ser fornecidas.<br />Comentários...<br />Legibilidade<br />Definição:<br />Legibilidade diz respeito às características lexicais das informações apresentadas na tela que possam dificultar ou facilitar a leitura desta informação (brilho do caracter, contraste letra/fundo, tamanho da fonte, espaçamento entre palavras, espaçamento entre linhas, espaçamento de parágrafos, comprimento da linha, etc.). Por definição, o critério Legibilidade não abarca mensagens de erro ou de feedback.<br />Justificativa(s):<br />A performance melhora quando a apresentação da informação leva em conta as características cognitivas e perceptivas dos usuários. Uma boa legibilidade facilita a leitura da informação apresentada. Por exemplo, letras escuras em um fundo claro são mais fáceis de ler que letras claras em um fundo escuro; texto apresentado com letras maiúsculas e minúsculas é lido mais rapidamente que texto escrito somente com maiúsculas.<br />Exemplos de Recomendações:<br />  Títulos devem ser centralizados.<br />  Rótulos devem estar em letras maiúsculas.<br />  Cursores devem se apresentar distintos dos outros itens.<br />  Quando o espaço para o texto for limitado, mostrar poucas linhas longas ao invés de muitas linhas curtas.<br />  Exibir texto contínuo em colunas largas, de ao menos 50 caracteres por linha.<br />  A justificação a direita deve ser empregada se puder ser obtida por espaçamento, desde que sejam mantidos espaçamentos proporcionais constantes entre e nas palavras e espaçamento consistente entre palavras de uma linha.<br />  Ao exibir um material textual, mantenha as palavras intactas, com o mínimo de hífens.<br />Carga de Trabalho<br />Definição:<br />O critério Carga de Trabalho diz respeito a todos elementos da interface que têm um papel importante na redução da carga cognitiva e perceptiva do usuário, e no aumento da eficiência do diálogo.<br />O critério Carga de Trabalho está subdividido em dois critérios: Brevidade (o qual inclui Concisão e Ações Mínimas) e Densidade Informacional.<br />Justificativa(s):<br />Quanto maior for a carga de trabalho, maior será a probabilidade de cometer erros. E também, quanto menos o usuário for distraído por informação desnecessária, mais ele será capaz de desempenhar suas tarefas eficientemente. Além disso, quanto menos ações são necessárias, mais rápidas serão as interações.<br />2.1. Brevidade<br />Definição:<br />O critério de Brevidade diz respeito à carga de trabalho perceptiva e cognitiva, tanto para entradas e saídas individuais, quanto para conjuntos de entradas (i.e., conjuntos de ações necessárias para se alcançar uma meta). Brevidade corresponde ao objetivo de limitar a carga de trabalho de leitura e entradas, e o número de passos. O critério de Brevidade está subdividido em dois critérios:<br /> HYPERLINK quot;
http://www.labiutil.inf.ufsc.br/CriteriosErgonomicos/LabIUtil2003-Crit/211concis_A.htmlquot;
 2.1.1 Concisão<br /> HYPERLINK quot;
http://www.labiutil.inf.ufsc.br/CriteriosErgonomicos/LabIUtil2003-Crit/212acoes_min_A.htmlquot;
 2.1.2. Ações Mínimas<br />Justificativa(s):<br />A capacidade da memória de curto termo é limitada. Conseqüentemente, quanto menos entradas, menor a probabilidade de cometer erros. Além disso, quanto mais sucintos forem os itens, menor será o tempo de leitura.<br />E, quanto mais numerosas e complexas forem as ações necessárias para se chegar a uma meta, a carga de trabalho aumentará e com ele a probabilidade de ocorrência de erros.<br />Concisão<br />Definição:<br />O critério Concisão diz respeito à carga perceptiva e cognitiva de saídas e entradas individuais.<br />Por definição, Concisão não diz respeito às mensagens de erro e de feedback.<br />Justificativa(s):<br />A capacidade da memória de curto termo é limitada. Conseqüentemente, quanto menos entradas, menor a probabilidade de cometer erros. Além disso, quanto mais sucintos forem os itens, menor será o tempo de leitura.<br />Exemplos de Recomendações:<br />Para dados numéricos, a entrada de zeros à esquerda não deve ser necessária.<br />Se códigos forem mais longos que 4 ou 5 caracteres, use mnemônicos ou abreviaturas.<br />Permitir ao usuário entradas de dados sucintas.<br />Quando uma unidade de medida está associada a um campo, inclua a unidade como parte do campo de dados, ao invés de fazer o usuário digitá-la.<br />Comentários...<br />Ações Mínimas<br />Definição:<br />O critério Ações Mínimas diz respeito à carga de trabalho em relação ao número de ações necessárias à realização de uma tarefa. O que temos aqui é uma questão de limitar tanto quanto possível o número de passos pelos quais o usuário deve passar.<br />Justificativa(s):<br />Quanto mais numerosas e complexas forem as ações necessárias para se chegar a uma meta, a carga de trabalho aumentará e com ela a probabilidade de ocorrência de erros.<br />Exemplos de Recomendações:<br />Minimize o número de passos necessários para se fazer uma seleção em menu.<br />Não faça o usuário entrar com dados que poderiam ser derivados pelo computador.<br />Evite entrada de comandos que exijam pontuação<br />Para entrada de dados, exiba os valores default atuais nos campos apropriados.<br />Quando várias página estiverem envolvidas, possibilitar ir diretamente para uma página sem ter que passar pelas intermediárias.<br />Comentários...<br />Densidade Informacional<br />Definição:<br />O critério Densidade Informacional diz respeito à carga de trabalho do usuário de um ponto de vista perceptivo e cognitivo, com relação ao conjunto total de itens de informação apresentados aos usuários, e não a cada elemento ou item individual.<br />Justificativa(s):<br />Na maioria das tarefas, a performance dos usuários é piorada quando a densidade de informação é muito alta ou muito baixa. Nestes casos, é mais provável a ocorrência de erros. Itens que não estão relacionados à tarefa devem ser removidos.<br />A carga de memorização do usuário deve ser minimizada. Usuários não devem ter que memorizar listas de dados ou procedimentos complicados. Eles não devem, também, precisar executar tarefas cognitivas complexas quando estas não estão relacionadas com a tarefa em questão.<br />Exemplos de Recomendações:<br />Em qualquer transação, fornecer somente dados que sejam necessários e diretamente usáveis.<br />Os dados não devem necessitar de tradução entre unidades. A linguagem de consulta deve usar o mínimo de quantificadores na formulação destas.<br />Não fazer com que os usuários precisem lembrar de dados exatos de uma tela para outra.<br />Prover computação automática de dados derivados, para que o usuário não tenha que calcular e entrar com dados que possam ser derivados de dados já acessíveis ao computador.<br />Comentários: <br />Concisão vs. Densidade Informacional<br />Cópia do item 2.1.1:<br />quot;
O critério Concisão diz respeito a quão sucinto é uma informação individual enquanto que a Densidade Informacional diz respeito à densidade do(s) conjunto(s) de informação(ões) apresentada(s) na tela. Assim, um item pode ser relevante mas não apresentado de forma concisa. Neste caso teremos o critério Concisão. Se os itens forem supérfluos, será uma questão de Densidade Informacional.quot;
<br />Controle Explicito<br />Definição:<br />O critério Controle Explícito diz respeito tanto ao processamento explícito pelo sistema das ações do usuário, quanto do controle que os usuários tem sobre o processamento de suas ações pelo sistema.<br />O critério Controle Explícito se subdivide em dois critérios:<br />  3.1. Ações Explícitas do Usuário e<br />  3.2. Controle do Usuário.<br />Justificativa(s):<br />Quando os usuários definem explicitamente suas entradas, e quando estas entradas estão sob o controle deles, erros e ambigüidades são limitados. Além disso, o sistema será melhor aceito pelos usuários se eles tiverem controle sobre o diálogo.<br />3.1. Ações Explícitas do Usuário*<br />Definição:<br />O critério Ações Explícitas do Usuário se refere às relações entre o processamento pelo computador e as ações do usuário. Esta relação deve ser explícita, i.e., o computador deve processar somente aquelas ações solicitadas pelo usuário e somente quando solicitado a fazê-lo.<br />Justificativa(s):<br />Quando o processamento pelo computador resulta de ações explícitas dos usuários, estes aprendem e entendem melhor o funcionamento da aplicação e menos erros são observados.<br />Exemplos de Recomendações:<br />Sempre faça necessário que o usuário tecle um ENTER explícito para iniciar o processamento de dados digitados; não inicie um processamento (i.e. atualizar um arquivo) como efeito colateral de uma outra ação (i.e. imprimir um arquivo).<br />Se a seleção do menu é feita através de dispositivo de apontamento, faça a ativação em dois passos, onde a primeira ação (posicionar o cursor) designa a opção selecionada e uma segunda ação distinta faz uma entrada de controle explícita.<br />Entradas de comandos do usuário devem ser seguidas de um ENTER depois de editadas.<br />Comentários:<br />Ações Explicitas do Usuário vs. Controle do Usuário<br />Ver item 3.1.<br />Controle do Usuário vs. Ações Explícitas do Usuário<br />O critério ações explícitas do usuário deve ser diferenciado de controle do usuário. O primeiro critério se refere a o caráter explícito das ações solicitadas pelos usuários, enquanto que o segundo se refere às capacidades de controle que os usuários devem ter sobre os processamentos em andamento.<br />Controle do Usuário<br />Definição<br />O critério Controle do Usuário se refere ao fato de que os usuários deveriam estar sempre no controle do processamento do sistema (i.e., interromper, cancelar, suspender e continuar). Cada ação possível do usuário deve ser antecipada e opções apropriadas devem ser oferecidas.<br />Justificativa(s):<br />O controle sobre as interações favorece a aprendizagem e assim diminui a probabilidade de erros. Como conseqüência, o computador se torna mais previsível.<br />Exemplos de Recomendações:<br />Deixar ao usuário o controle do ritmo de suas entradas de dados, e não pelo computador ou por eventos externos.<br />O cursor não deve ser automaticamente movido sem o controle do usuário (com exceção de procedimentos estáveis e bem conhecidos como o preenchimento de formulários).<br />Possibilitar aos usuários interromper ou cancelar a transação ou processo atual.<br />Fornecer uma opção CANCELAR a qual tem o efeito de apagar qualquer mudança que acabou de ser feita e trazer a tela para seu estado anterior.<br />Comentários:<br />Controle do Usuário vs. Ações Explícitas do Usuário<br />O critério ações explícitas do usuário deve ser diferenciado de controle do usuário. O primeiro critério se refere a o caráter explícito das ações solicitadas pelos usuários, enquanto que o segundo se refere às capacidades de controle que os usuários devem ter sobre os processamentos em andamento.<br />Adaptabilidade<br />Definição:<br />A adaptabilidade de um sistema diz respeito a sua capacidade de reagir conforme o contexto, e conforme as necessidades e preferências do usuário. Dois sub-critérios participam da adaptabilidade: a Flexibilidade e a Consideração da Experiência do Usuário.<br />4.1. Flexibilidade*<br />4.2. Consideração da experiência do usuário*<br />Justificativa:<br />Uma interface não pode atender ao mesmo tempo a todos os seus usuários em potencial. Para que ela não tenha efeitos negativos sobre o usuário, esta interface deve, conforme o contexto, se adaptar ao usuário. Por outro lado, quanto mais variadas são as maneiras de realizar uma tarefa, maiores são as chances que o usuário possui de escolher e dominar uma delas no curso de seu aprendizado. Deve-se portando fornecer ao usuário procedimentos, opções, comandos diferentes permitindo-lhe alcançar um mesmo objetivo.<br />4.1. Flexibilidade*<br />Definição:<br />A flexibilidade se refere aos meios colocados à disposição do usuário que lhe permite personalizar a interface a fim de levar em conta as exigências da tarefa, de suas estratégias ou seus hábitos de trabalho. Ela corresponde também ao número das diferentes maneiras à disposição do usuário para alcançar um certo objetivo. Trata-se em outros termos, da capacidade da interface de se adaptar as variadas ações do usuário.<br />Justificativa:<br />Quanto mais formas de efetuar uma tarefa existirem, maiores serão as chances de que o usuário possa escolher e dominar uma delas no curso de sua aprendizagem.<br />Exemplos de recomendações:<br />Quando as exigências sobre o usuário forem imprecisas fornecer meios para que ele controle a configuração das telas.<br />Quando em algum contexto a validade de certas apresentações não poder ser determinada, fornecer ao usuário a possibilidade de desativá-las temporariamente.<br />Quando os valores por default não são previamente conhecidos, o sistema deve permitir que o usuário defina, mude ou suprima valores.<br />A seqüência de entrada de dados deve poder ser modificada para se adaptar a ordem preferida pelo usuário.<br />Quando o formato de um texto não poder ser previsto com antecedência, deve-se proporcionar ao usuário os meios para definir e salvar os formatos que ele venha precisar.<br />O usuário deve poder definir os nomes dos campos de dados que ele(a) venha criar.<br />Comentários ...<br />Considerações da Experiência do Usuário<br />Definição:<br />A consideração da experiência do usuário diz respeito aos meios implementados que permitem que o sistema respeite o nível de experiência do usuário.<br />Justificativa:<br />O grau de experiência dos usuários pode variar. Eles tanto podem se tornar especialistas devido a utilização continuada como menos especialistas depois de longos períodos de não utilização. A interface deve também ser concebida para lidar com as variações de nível de experiência. Usuários experientes não têm as mesmas necessidades informacionais que os novatos. Todos os comandos ou opções não precisam ser visíveis o tempo todo. Diálogos de iniciativa somente do computador podem entediar e diminuir o rendimento do usuário experiente. Os atalhos ao contrário, podem lhes permitir rápido acesso as funções do sistema. Pode-se fornecer aos usuários inexperientes diálogos fortemente conduzidos, ou mesmo passo à passo. Em suma, meios diferenciados devem ser previstos para lidar com diferenças de experiência, permitindo que o usuário delegue ou se aproprie da iniciativa do diálogo.<br />Exemplo de recomendações:<br />Prever atalhos. Permitir que usuários experientes contornem uma série de seleções por menu através da especificação de comandos ou e atalhos de teclado.<br />Prever a escolha de entradas simples ou múltiplas conforme a experiência do usuário.<br />Autorizar diferentes modos de diálogo correspondentes aos diferentes grupos de usuários (ex. prever uma presteza adaptada ao nível de experiência do usuário).<br />Permitir a digitação de vários comandos antes de uma confirmação do usuário experiente.<br />Fornecer um tutorial passo a passo para os usuários novatos.<br />Quando as técnicas de condução atrasam o usuário experiente, fornecer meios de contornar esta condução.<br />O usuário deve poder escolher o nível de detalhe das mensagens de erro em função de seu nível de conhecimento.<br />Comentários...<br />Gestão de Erros<br />Definição:<br />A gestão de erros diz respeito a todos os mecanismos que permitem evitar ou reduzir a ocorrência de erros, e quando eles ocorrem, que favoreçam sua correção. Os erros são aqui considerados como entrada de dados incorretos, entradas com formatos inadequados, entradas de comandos com sintaxes incorretas, etc.<br />Três sub-critérios participam da manutenção dos erros:<br />5.1. Proteção contra os erros,<br />5.2. Qualidade das mensagens de erro e<br />5.3. Correção dos erros.<br />Justificativa:<br />As interrupções provocadas pelos erros tem conseqüências negativas sobre a atividade do usuário. Geralmente, elas prolongam as transações e perturbam a planificação. Quanto menor é a possibilidade de erros, menos interrupções ocorrem e melhor é o desempenho.<br />5.1. Proteção contra os erros*<br />Definição:<br />A proteção contra os erros diz respeito aos mecanismos empregados para detectar e prevenir os erros de entradas de dados, comandos, possíveis ações de conseqüências desastrosas e/ou não recuperáveis.<br />Justificativa:<br />É preferível detectar os erros no momento da digitação do que no momento da validação. Isto pode evitar perturbações na planificação da tarefa.<br />Exemplos de recomendações:<br />Quando o usuário termina uma seção e existe o risco de perda os dados, deve haver uma mensagem lhe avisando deste fato e lhe pedindo confirmação do final da seção.<br />Os rótulos dos campos devem estar protegidos (não devem ser acessíveis ao usuário).<br />As apresentações que acompanham as entrada de dados devem estar protegidas. Os usuários não podem modificar as informações contidas nestes campos.<br />Depois de um erro de digitação de um comando ou de dados, dar ao usuário a possibilidade de corrigir somente a parte dos dados ou do comando que está errado.<br />Todas as ações possíveis sobre uma interface devem ser consideradas e mais particularmente as digitações acidentais a fim de que entradas não esperadas sejam detectadas.<br />Agrupar os atalhos de teclado por funções perigosas e/ou rotineiras.<br />Comentário:<br />Proteção contra os erros vs. Condução<br />Existem diversas maneiras de fornecer proteção contra os erros. Pode-se por exemplo definir um mecanismo automático de verificação das entradas. Assim, no momento da validação, uma mensagem de erro aparece se o formato da entrada não está em conformidade com o esperado. Trata-se neste caso o critério proteção contra os erros. Uma outra maneira consiste em fornecer uma informação orientando os usuários sobre o tipo de dado esperado ou ainda sobre o formato da entrada. Trata-se agora do critério condução. Estes dois mecanismos podem coexistir.<br />Qualidade das Mensagens de Erros<br />Definição:<br />A qualidade das mensagens refere-se a pertinência, a legibilidade e a exatidão da informação dada ao usuário sobre a natureza do erro cometido (sintaxe, formato, etc.), e sobre as ações a executar para corrigi-lo.<br />Justificativa:<br />A qualidade das mensagens favorece o aprendizado do sistema indicando ao usuário a razão ou a natureza do erro cometido, o que ele fez de errado, o que ele deveria ter feito e o que ele deve fazer.<br />Exemplos de recomendações:<br />  Se o usuário pressiona uma tecla de função inválida, nenhuma ação deve ocorrer, a não ser uma mensagem indicando as funções apropriadas a esta etapa da transação.<br />  Fornecer mensagens de erro orientadas a tarefas.<br />  Utilizar os termos tão específicos quanto possíveis para as mensagens de erros.<br />  Utilizar mensagens de erro tão breves quanto possível.<br />  Adotar um vocabulário neutro, não personalizado, não repreensivo nas mensagens de erro; evitar o humor.<br />Comentários:<br />Qualidade das mensagens de erro vs. Condução<br />Uma mensagem de erro pode incluir informações sobre a maneira de corrigir este erro. Trata-se aqui do critério qualidade das mensagens de erro e não do critério condução. Este último critério se refere a condução em situação normal, não relacionada a gestão dos erros.<br />Qualidade das mensagens de erro vs. Legibilidade<br />Quando uma mensagem de erro é inadequada sob o ponto de vista lexical trata-se do critério qualidade das mensagens de erro e não do critério legibilidade. O critério qualidade das mensagens de erro diz respeito a todas as características das informações relativas aos erros dos usuários. A legibilidade diz respeito aos aspectos lexicais de informações que não estão relacionados às mensagens de erro.<br />Qualidade das mensagens de erro vs. Concisão<br />O critério concisão não se aplica as mensagens de erro. Quando elas não forem suficientemente sucintas trata-se de um problema de qualidade das mensagens de erro.<br />Correção dos Erros<br />Definição:<br />O critério correção dos erros diz respeito aos meios colocados a disposição do usuário com o objetivo de permitir a correção de seus erros.<br />Justificativa:<br />Os erros são bem menos perturbadores quando eles são fáceis de corrigir.<br />Exemplos de recomendações:<br />  Fornecer a possibilidade de modificar os comandos no momento de sua digitação.<br />  Quando verifica-se erro na digitação de um ou mais comandos, proporcionar ao usuário a possibilidade de refazer a digitação apenas da parte equivocada do(s) comando(s), evitando rejeitar um bloco todo já digitado.<br />  Se o usuário não percebe que cometeu um erro de digitação, lhe dar a possibilidade de efetuar, no momento da detecção do erro, as correções apropriadas.<br />Comentário:<br />Correção de erros vs. Ações Mínimas<br />Os problemas ligados ao critério ações mínimas podem resultar de mecanismos de correção de erros inadequados. Se ocorre um erro e o usuário deve efetuar várias etapas para corrigi-lo, está retratado um problema de correção de erros. O critério ações mínimas diz respeito aos procedimentos e etapas inúteis e desnecessárias para atingir um outro objetivo que é a correção dos erros.<br />Coerência (Consistência)<br />Definição:<br />O critério homogeneidade/coerência refere-se à forma na qual as escolhas na concepção da interface (códigos, denominações, formatos, procedimentos, etc.) são conservadas idênticas em contextos idênticos, e diferentes para contextos diferentes.<br />Justificativa(s):<br />Os procedimentos, rótulos, comandos, etc., são melhor reconhecidos, localizados e utilizados, quando seu formato, localização, ou sintaxe são estáveis de uma tela para outra, de uma seção para outra. Nestas condições o sistema é mais previsível e a aprendizagem mais generalizável; os erros são diminuídos. É necessário escolher opções similares de códigos, procedimentos, denominações para contextos idênticos, e utilizar os mesmos meios para obter os mesmos resultados. É conveniente padronizar tanto quanto possível todos os objetos quanto ao seu formato e sua denominação, e padronizar a sintaxe dos procedimentos. A falta de homogeneidade nos menus, por exemplo, pode aumentar consideravelmente os tempos de procura. <br />A falta de homogeneidade é também uma razão importante da recusa na utilização.<br />Exemplos de recomendações:<br />Localização similar dos títulos das janelas.<br />Formatos de telas semelhantes.<br />Procedimentos similares de acesso às opções dos menus.<br />Na condução, sempre utilizar as mesmas pontuações e as mesmas construções de frases.<br />Apresentar na mesma posição os convites (prompts) para as entrada de dados ou de comandos.<br />Os formatos dos campos de entrada de dados devem sempre ser os mesmos.<br />Comentários:<br />Homogeneidade/Coerência vs. Condução<br />Quando se trata de considerar ou comparar diversas interações, diversos objetos, etc. aí incluídos os objetos de condução, apela-se para o critério  homogeneidade/coerência. Por exemplo, apresentar os títulos de janelas em posições idênticas refere-se ao critério homogeneidade/coerência.<br />Homogeneidade/Coerência vs. Compatibilidade<br />A homogeneidade/coerência se aplica no âmbito de uma determinada interface. Quando a homogeneidade/coerência se refere aos aspectos externos da aplicação (ex. formulários em papel) ou se refere a outras aplicações ou ambientes fala-se então da Compatibilidade.<br />Significado dos Códigos e Denominações<br />Definição:<br />O critério significado dos códigos e denominações diz respeito a adequação entre o objeto ou a informação apresentada ou pedida, e sua referência. Códigos e denominações significativas possuem uma forte relação semântica com seu referente. Termos pouco expressivos para o usuário podem ocasionar problemas de condução onde ele pode ser levado a selecionar uma opção errada.<br />Justificativa:<br />Quando a codificação é significativa, a recordação e o reconhecimento são melhores. Códigos e denominações não significativos para os usuários podem lhes sugerir operações inadequadas para o contexto, lhes conduzindo a cometer erros.<br />Exemplos de recomendações:<br />O título deve transmitir o que ele representa e ser distinto de outros títulos;<br />Explicitar as regras de contração ou de abreviação;<br />Utilizar códigos e denominações significativas e familiares em vez de códigos e denominações arbitrárias (ex.: utilizar M para masculino e F para feminino em vez de 1 e 2).<br />Comentário:<br />Significado dos códigos e denominações vs. Legibilidade<br />O critério legibilidade não se refere aos aspectos semânticos das informações, sua pertinência ou sua significação. Estas características estão relacionadas ao critério significado dos códigos e denominações.<br />Compatibilidade<br />Definição:<br />O critério compatibilidade refere-se ao acordo que possam existir entre as características do usuário (memória, percepção, hábitos, competências, idade, expectativas, etc.) e das tarefas, de uma parte, e a organização das saídas, das entradas e do diálogo de uma dada aplicação, de outra. Ela diz respeito também ao grau de similaridade entre diferentes ambientes e aplicações.<br />Justificativas:<br />A transferência de informações de um contexto à outro é tanto mais rápida e eficaz quanto menor é o volume de informação que deve ser recodificada. <br />A eficiência é aumentada quando: os procedimentos necessários ao cumprimento da tarefa são compatíveis com as características psicológicas do usuário; os procedimentos e as tarefas são organizadas de maneira a respeitar as expectativas ou costumes do usuário; quando as traduções, as transposições, as interpretações, ou referências a documentação são minimizadas.<br />Os desempenhos são melhores quando a informação é apresentada de uma forma diretamente utilizável (telas compatíveis com o suporte tipográfico, denominações de comandos compatíveis com o vocabulário do usuário, etc.).<br />Exemplos de recomendações:<br />A organização das informações apresentadas devem estar conforme a organização dos dados a entrar.<br />O formato das telas devem ser compatíveis com os documentos em papel.<br />Os procedimentos de diálogo devem ser compatíveis com a ordem assim como o usuário a imagina ou conforme o seu costume.<br />O formato da data deve respeitar o formato do país que a aplicação será utilizada (ex.: na França o formato da data é dia/mês/ano e na Inglaterra é mês/dia/ano)<br />Os termos empregados devem ser familiares aos usuários, relativos à tarefa a realizar.<br />As unidades de medida devem ser as que são normalmente utilizadas.<br />A apresentação de texto na tela deve ser conforme as convenções utilizadas para a apresentação de texto em papel.<br />Comentários...<br />
Texto critérios ergonômicos
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Texto critérios ergonômicos

  • 1. Critérios Ergonômicos<br />Condução<br />Definição:<br />A condução refere-se aos meios disponíveis para aconselhar, orientar, informar, e conduzir o usuário na interação com o computador (mensagens, alarmes, rótulos, etc.).<br />Quatro sub-critérios participam da condução: Presteza, Agrupamento/distinção entre itens, Feedback imediato e Legibilidade.<br />Justificativas:<br />Uma boa condução facilita o aprendizado e a utilização do sistema permitindo que o usuário:<br />saiba a qualquer tempo onde ele se encontra numa seqüência de interações ou na execução de uma tarefa;<br />conheça as ações permitidas bem como suas conseqüências;<br />obtenha informações suplementares (eventualmente por demanda).<br />A facilidade de aprendizado e de utilização, que são conseqüência de uma boa condução, permitem melhorar o desempenho e diminuir o número de erros.<br />Presteza<br />Definição:<br />Este critério engloba os meios utilizados para levar o usuário a realizar determinadas ações, como por exemplo, entrada de dados. Este critério engloba também todos os mecanismos ou meios que permitem ao usuário conhecer as alternativas, em termos de ações, conforme o estado ou contexto nos quais ele se encontra. A presteza diz respeito igualmente as informações que permitem ao usuário identificar o estado ou contexto no qual ele se encontra, e bem como as ferramentas de ajuda e seu modo de acesso.<br />Justificativa(s):<br />Uma boa presteza guia o usuário e lhe poupa, por exemplo, o aprendizado de uma série de comandos. Ela permite, também, que o usuário saiba em que modo ou em que estado ele está, onde ele se encontra no diálogo, e o que ele fez para se encontrar nessa situação. Uma boa presteza facilita a navegação no aplicativo e diminui a ocorrência de erros.<br />Exemplos de Recomendações:<br />Dirigir a entrada de dados indicando o formato adequado e os valores aceitáveis (ex.:__/__/__).<br />Exibir as unidades de medidas dos dados a digitar.<br />Indicar todas as informações sobre estado.<br />Para cada campo de dados fornecer um rótulo.<br />Indicar o tamanho do campo quando ele é limitado.<br />Quando necessário, fornecer no rótulo informações suplementares.<br />Dar um título a cada janela.<br />Fornecer ajuda on-line e orientação.<br />Agrupamento/Distinção de Itens<br />Definição:<br />O critério Agrupamento/Distinção de Itens diz respeito à organização visual dos itens de informação relacionados uns com os outros de alguma maneira. Este critério leva em conta a topologia (localização) e algumas características gráficas (formato) para indicar as relações entre os vários itens mostrados, para indicar se eles pertencem ou não a uma dada classe, ou ainda para indicar diferenças entre classes. Este critério também diz respeito à organização dos itens de uma classe. O critério agrupamento/distinção de itens está subdividido em dois critérios: agrupamento/distinção por localização e agrupamento/distinção por formato.<br />Justificativa(s):<br />A compreensão de uma tela pelo usuário depende, dentre outras coisas, da ordenação, do posicionamento, e da distinção dos objetos (imagens, textos, comandos, etc.) que são apresentados. Os usuários vão detectar os diferentes itens ou grupos de i tens, e aprender suas relações mais facilmente, se, por um lado, eles forem apresentados de uma maneira organizada (i.e., ordem alfabética, freqüência de uso, etc.), por outro lado os itens ou grupos de itens são apresentados em formatos ou codificados de maneira a indicar suas similaridades ou diferenças. Além disso, a aprendizagem e a recuperação melhorada. O Agrupamento/distinção de itens leva a uma melhor Condução.<br />1.2.1. Agrupamento/Distinção por Localização*<br />Definição:<br />O critério de Agrupamento/Distinção por Localização diz respeito ao posicionamento relativo dos itens, estabelecido para indicar se eles pertencem ou não a uma dada classe, ou, ainda, para indicar diferenças entre classes. Este critério também diz respeito ao posicionamento relativo dos itens dentro de uma classe.<br />Justificativa(s):<br />A compreensão de uma tela pelo usuário depende, dentre outras coisas, da ordenação dos objetos (imagens, textos, comandos, etc.) que são apresentados. Usuários irão detectar os diferentes itens mais facilmente se eles forem apresentados de uma forma organizada (i.e., em ordem alfabética, freqüência de uso, etc.). Além disso, a aprendizagem e a recuperação O Agrupamento/distinção por localização leva a uma melhor Condução.<br />Exemplos de Recomendações:<br />Organizar os itens em listas hierárquicas<br />Organizar as opções de um diálogo por menus, em função dos objetos aos quais elas se aplicam.<br />Quando várias opções são apresentadas, sua organização deve ser lógica, i.e., a organização deve representar uma organização funcional relevante ou significativa (ordem alfabética, freqüência de uso, etc.).<br />Comentários...<br />1.2.2. Agrupamento/Distinção por Formato*<br />Definição:<br />O critério de Agrupamento/Distinção por Formato diz respeito mais especificamente às características gráficas (formato, cor, etc.) que indicam se itens pertencem ou não a uma dada classe, ou que indi cam distinções entre classes diferentes, ou ainda distinções entre itens de uma dada classe.<br />Justificativa(s):<br />Será mais fácil para o usuário perceber relacionamento(s) entre itens ou classes de itens, se diferentes formatos ou diferentes códigos ilustrarem suas similaridades ou diferenças. Tais relacionamentos serão mais fáceis de aprender e de lembrar. Um bom agrupamento/distinção leva a uma boa condução.<br />Exemplos de Recomendações:<br />Fazer uma distinção visual clara de áreas que têm diferentes funções (área de comandos, área de mensagens, etc.).<br />Fazer uma distinção visual clara dos campos de dados e seus rótulos.<br />Feedback Imediato<br />Definição:<br />Feedback Imediato diz respeito às respostas do sistema às ações do usuário. Estas entradas podem ir do simples pressionar de uma tecla até uma lista de comandos. Em todos os casos, respostas do computador devem ser fornecidas, de forma rápida, com passo (timing) apropriado e consistente para cada tipo de transação. Em todos os casos, uma resposta rápida deve ser fornecida com informação sobre a transação solicitada e seu resultado.<br />Justificativa(s):<br />A qualidade e rapidez do feedback são dois fatores importantes para o estabelecimento de satisfação e confiança do usuário, assim como para o entendimento do diálogo. Estes fatores possibilitam que o usuário tenha um melhor entendimento do funcionamento do sistema.<br />A ausência de feedback ou sua demora podem ser desconcertantes para o usuário. Os usuários podem suspeitar de uma falha no sistema e podem realizar ações prejudiciais para os processos em andamento.<br />Exemplos de Recomendações:<br />Todas as entradas dos usuários devem ser mostradas, com exceção de dados sigilosos. Mesmo neste caso, cada entrada deve produzir um feedback perceptível (i.e., símbolos como *).<br />Seguindo a interrupção pelo usuário de um processamento de dados, mostrar um mensagem garantindo ao usuário que o sistema voltou ao seu estado prévio.<br />Quando o processamento é longo, informações sobre o estado do processamento devem ser fornecidas.<br />Comentários...<br />Legibilidade<br />Definição:<br />Legibilidade diz respeito às características lexicais das informações apresentadas na tela que possam dificultar ou facilitar a leitura desta informação (brilho do caracter, contraste letra/fundo, tamanho da fonte, espaçamento entre palavras, espaçamento entre linhas, espaçamento de parágrafos, comprimento da linha, etc.). Por definição, o critério Legibilidade não abarca mensagens de erro ou de feedback.<br />Justificativa(s):<br />A performance melhora quando a apresentação da informação leva em conta as características cognitivas e perceptivas dos usuários. Uma boa legibilidade facilita a leitura da informação apresentada. Por exemplo, letras escuras em um fundo claro são mais fáceis de ler que letras claras em um fundo escuro; texto apresentado com letras maiúsculas e minúsculas é lido mais rapidamente que texto escrito somente com maiúsculas.<br />Exemplos de Recomendações:<br /> Títulos devem ser centralizados.<br /> Rótulos devem estar em letras maiúsculas.<br /> Cursores devem se apresentar distintos dos outros itens.<br /> Quando o espaço para o texto for limitado, mostrar poucas linhas longas ao invés de muitas linhas curtas.<br /> Exibir texto contínuo em colunas largas, de ao menos 50 caracteres por linha.<br /> A justificação a direita deve ser empregada se puder ser obtida por espaçamento, desde que sejam mantidos espaçamentos proporcionais constantes entre e nas palavras e espaçamento consistente entre palavras de uma linha.<br /> Ao exibir um material textual, mantenha as palavras intactas, com o mínimo de hífens.<br />Carga de Trabalho<br />Definição:<br />O critério Carga de Trabalho diz respeito a todos elementos da interface que têm um papel importante na redução da carga cognitiva e perceptiva do usuário, e no aumento da eficiência do diálogo.<br />O critério Carga de Trabalho está subdividido em dois critérios: Brevidade (o qual inclui Concisão e Ações Mínimas) e Densidade Informacional.<br />Justificativa(s):<br />Quanto maior for a carga de trabalho, maior será a probabilidade de cometer erros. E também, quanto menos o usuário for distraído por informação desnecessária, mais ele será capaz de desempenhar suas tarefas eficientemente. Além disso, quanto menos ações são necessárias, mais rápidas serão as interações.<br />2.1. Brevidade<br />Definição:<br />O critério de Brevidade diz respeito à carga de trabalho perceptiva e cognitiva, tanto para entradas e saídas individuais, quanto para conjuntos de entradas (i.e., conjuntos de ações necessárias para se alcançar uma meta). Brevidade corresponde ao objetivo de limitar a carga de trabalho de leitura e entradas, e o número de passos. O critério de Brevidade está subdividido em dois critérios:<br /> HYPERLINK quot; http://www.labiutil.inf.ufsc.br/CriteriosErgonomicos/LabIUtil2003-Crit/211concis_A.htmlquot; 2.1.1 Concisão<br /> HYPERLINK quot; http://www.labiutil.inf.ufsc.br/CriteriosErgonomicos/LabIUtil2003-Crit/212acoes_min_A.htmlquot; 2.1.2. Ações Mínimas<br />Justificativa(s):<br />A capacidade da memória de curto termo é limitada. Conseqüentemente, quanto menos entradas, menor a probabilidade de cometer erros. Além disso, quanto mais sucintos forem os itens, menor será o tempo de leitura.<br />E, quanto mais numerosas e complexas forem as ações necessárias para se chegar a uma meta, a carga de trabalho aumentará e com ele a probabilidade de ocorrência de erros.<br />Concisão<br />Definição:<br />O critério Concisão diz respeito à carga perceptiva e cognitiva de saídas e entradas individuais.<br />Por definição, Concisão não diz respeito às mensagens de erro e de feedback.<br />Justificativa(s):<br />A capacidade da memória de curto termo é limitada. Conseqüentemente, quanto menos entradas, menor a probabilidade de cometer erros. Além disso, quanto mais sucintos forem os itens, menor será o tempo de leitura.<br />Exemplos de Recomendações:<br />Para dados numéricos, a entrada de zeros à esquerda não deve ser necessária.<br />Se códigos forem mais longos que 4 ou 5 caracteres, use mnemônicos ou abreviaturas.<br />Permitir ao usuário entradas de dados sucintas.<br />Quando uma unidade de medida está associada a um campo, inclua a unidade como parte do campo de dados, ao invés de fazer o usuário digitá-la.<br />Comentários...<br />Ações Mínimas<br />Definição:<br />O critério Ações Mínimas diz respeito à carga de trabalho em relação ao número de ações necessárias à realização de uma tarefa. O que temos aqui é uma questão de limitar tanto quanto possível o número de passos pelos quais o usuário deve passar.<br />Justificativa(s):<br />Quanto mais numerosas e complexas forem as ações necessárias para se chegar a uma meta, a carga de trabalho aumentará e com ela a probabilidade de ocorrência de erros.<br />Exemplos de Recomendações:<br />Minimize o número de passos necessários para se fazer uma seleção em menu.<br />Não faça o usuário entrar com dados que poderiam ser derivados pelo computador.<br />Evite entrada de comandos que exijam pontuação<br />Para entrada de dados, exiba os valores default atuais nos campos apropriados.<br />Quando várias página estiverem envolvidas, possibilitar ir diretamente para uma página sem ter que passar pelas intermediárias.<br />Comentários...<br />Densidade Informacional<br />Definição:<br />O critério Densidade Informacional diz respeito à carga de trabalho do usuário de um ponto de vista perceptivo e cognitivo, com relação ao conjunto total de itens de informação apresentados aos usuários, e não a cada elemento ou item individual.<br />Justificativa(s):<br />Na maioria das tarefas, a performance dos usuários é piorada quando a densidade de informação é muito alta ou muito baixa. Nestes casos, é mais provável a ocorrência de erros. Itens que não estão relacionados à tarefa devem ser removidos.<br />A carga de memorização do usuário deve ser minimizada. Usuários não devem ter que memorizar listas de dados ou procedimentos complicados. Eles não devem, também, precisar executar tarefas cognitivas complexas quando estas não estão relacionadas com a tarefa em questão.<br />Exemplos de Recomendações:<br />Em qualquer transação, fornecer somente dados que sejam necessários e diretamente usáveis.<br />Os dados não devem necessitar de tradução entre unidades. A linguagem de consulta deve usar o mínimo de quantificadores na formulação destas.<br />Não fazer com que os usuários precisem lembrar de dados exatos de uma tela para outra.<br />Prover computação automática de dados derivados, para que o usuário não tenha que calcular e entrar com dados que possam ser derivados de dados já acessíveis ao computador.<br />Comentários: <br />Concisão vs. Densidade Informacional<br />Cópia do item 2.1.1:<br />quot; O critério Concisão diz respeito a quão sucinto é uma informação individual enquanto que a Densidade Informacional diz respeito à densidade do(s) conjunto(s) de informação(ões) apresentada(s) na tela. Assim, um item pode ser relevante mas não apresentado de forma concisa. Neste caso teremos o critério Concisão. Se os itens forem supérfluos, será uma questão de Densidade Informacional.quot; <br />Controle Explicito<br />Definição:<br />O critério Controle Explícito diz respeito tanto ao processamento explícito pelo sistema das ações do usuário, quanto do controle que os usuários tem sobre o processamento de suas ações pelo sistema.<br />O critério Controle Explícito se subdivide em dois critérios:<br /> 3.1. Ações Explícitas do Usuário e<br /> 3.2. Controle do Usuário.<br />Justificativa(s):<br />Quando os usuários definem explicitamente suas entradas, e quando estas entradas estão sob o controle deles, erros e ambigüidades são limitados. Além disso, o sistema será melhor aceito pelos usuários se eles tiverem controle sobre o diálogo.<br />3.1. Ações Explícitas do Usuário*<br />Definição:<br />O critério Ações Explícitas do Usuário se refere às relações entre o processamento pelo computador e as ações do usuário. Esta relação deve ser explícita, i.e., o computador deve processar somente aquelas ações solicitadas pelo usuário e somente quando solicitado a fazê-lo.<br />Justificativa(s):<br />Quando o processamento pelo computador resulta de ações explícitas dos usuários, estes aprendem e entendem melhor o funcionamento da aplicação e menos erros são observados.<br />Exemplos de Recomendações:<br />Sempre faça necessário que o usuário tecle um ENTER explícito para iniciar o processamento de dados digitados; não inicie um processamento (i.e. atualizar um arquivo) como efeito colateral de uma outra ação (i.e. imprimir um arquivo).<br />Se a seleção do menu é feita através de dispositivo de apontamento, faça a ativação em dois passos, onde a primeira ação (posicionar o cursor) designa a opção selecionada e uma segunda ação distinta faz uma entrada de controle explícita.<br />Entradas de comandos do usuário devem ser seguidas de um ENTER depois de editadas.<br />Comentários:<br />Ações Explicitas do Usuário vs. Controle do Usuário<br />Ver item 3.1.<br />Controle do Usuário vs. Ações Explícitas do Usuário<br />O critério ações explícitas do usuário deve ser diferenciado de controle do usuário. O primeiro critério se refere a o caráter explícito das ações solicitadas pelos usuários, enquanto que o segundo se refere às capacidades de controle que os usuários devem ter sobre os processamentos em andamento.<br />Controle do Usuário<br />Definição<br />O critério Controle do Usuário se refere ao fato de que os usuários deveriam estar sempre no controle do processamento do sistema (i.e., interromper, cancelar, suspender e continuar). Cada ação possível do usuário deve ser antecipada e opções apropriadas devem ser oferecidas.<br />Justificativa(s):<br />O controle sobre as interações favorece a aprendizagem e assim diminui a probabilidade de erros. Como conseqüência, o computador se torna mais previsível.<br />Exemplos de Recomendações:<br />Deixar ao usuário o controle do ritmo de suas entradas de dados, e não pelo computador ou por eventos externos.<br />O cursor não deve ser automaticamente movido sem o controle do usuário (com exceção de procedimentos estáveis e bem conhecidos como o preenchimento de formulários).<br />Possibilitar aos usuários interromper ou cancelar a transação ou processo atual.<br />Fornecer uma opção CANCELAR a qual tem o efeito de apagar qualquer mudança que acabou de ser feita e trazer a tela para seu estado anterior.<br />Comentários:<br />Controle do Usuário vs. Ações Explícitas do Usuário<br />O critério ações explícitas do usuário deve ser diferenciado de controle do usuário. O primeiro critério se refere a o caráter explícito das ações solicitadas pelos usuários, enquanto que o segundo se refere às capacidades de controle que os usuários devem ter sobre os processamentos em andamento.<br />Adaptabilidade<br />Definição:<br />A adaptabilidade de um sistema diz respeito a sua capacidade de reagir conforme o contexto, e conforme as necessidades e preferências do usuário. Dois sub-critérios participam da adaptabilidade: a Flexibilidade e a Consideração da Experiência do Usuário.<br />4.1. Flexibilidade*<br />4.2. Consideração da experiência do usuário*<br />Justificativa:<br />Uma interface não pode atender ao mesmo tempo a todos os seus usuários em potencial. Para que ela não tenha efeitos negativos sobre o usuário, esta interface deve, conforme o contexto, se adaptar ao usuário. Por outro lado, quanto mais variadas são as maneiras de realizar uma tarefa, maiores são as chances que o usuário possui de escolher e dominar uma delas no curso de seu aprendizado. Deve-se portando fornecer ao usuário procedimentos, opções, comandos diferentes permitindo-lhe alcançar um mesmo objetivo.<br />4.1. Flexibilidade*<br />Definição:<br />A flexibilidade se refere aos meios colocados à disposição do usuário que lhe permite personalizar a interface a fim de levar em conta as exigências da tarefa, de suas estratégias ou seus hábitos de trabalho. Ela corresponde também ao número das diferentes maneiras à disposição do usuário para alcançar um certo objetivo. Trata-se em outros termos, da capacidade da interface de se adaptar as variadas ações do usuário.<br />Justificativa:<br />Quanto mais formas de efetuar uma tarefa existirem, maiores serão as chances de que o usuário possa escolher e dominar uma delas no curso de sua aprendizagem.<br />Exemplos de recomendações:<br />Quando as exigências sobre o usuário forem imprecisas fornecer meios para que ele controle a configuração das telas.<br />Quando em algum contexto a validade de certas apresentações não poder ser determinada, fornecer ao usuário a possibilidade de desativá-las temporariamente.<br />Quando os valores por default não são previamente conhecidos, o sistema deve permitir que o usuário defina, mude ou suprima valores.<br />A seqüência de entrada de dados deve poder ser modificada para se adaptar a ordem preferida pelo usuário.<br />Quando o formato de um texto não poder ser previsto com antecedência, deve-se proporcionar ao usuário os meios para definir e salvar os formatos que ele venha precisar.<br />O usuário deve poder definir os nomes dos campos de dados que ele(a) venha criar.<br />Comentários ...<br />Considerações da Experiência do Usuário<br />Definição:<br />A consideração da experiência do usuário diz respeito aos meios implementados que permitem que o sistema respeite o nível de experiência do usuário.<br />Justificativa:<br />O grau de experiência dos usuários pode variar. Eles tanto podem se tornar especialistas devido a utilização continuada como menos especialistas depois de longos períodos de não utilização. A interface deve também ser concebida para lidar com as variações de nível de experiência. Usuários experientes não têm as mesmas necessidades informacionais que os novatos. Todos os comandos ou opções não precisam ser visíveis o tempo todo. Diálogos de iniciativa somente do computador podem entediar e diminuir o rendimento do usuário experiente. Os atalhos ao contrário, podem lhes permitir rápido acesso as funções do sistema. Pode-se fornecer aos usuários inexperientes diálogos fortemente conduzidos, ou mesmo passo à passo. Em suma, meios diferenciados devem ser previstos para lidar com diferenças de experiência, permitindo que o usuário delegue ou se aproprie da iniciativa do diálogo.<br />Exemplo de recomendações:<br />Prever atalhos. Permitir que usuários experientes contornem uma série de seleções por menu através da especificação de comandos ou e atalhos de teclado.<br />Prever a escolha de entradas simples ou múltiplas conforme a experiência do usuário.<br />Autorizar diferentes modos de diálogo correspondentes aos diferentes grupos de usuários (ex. prever uma presteza adaptada ao nível de experiência do usuário).<br />Permitir a digitação de vários comandos antes de uma confirmação do usuário experiente.<br />Fornecer um tutorial passo a passo para os usuários novatos.<br />Quando as técnicas de condução atrasam o usuário experiente, fornecer meios de contornar esta condução.<br />O usuário deve poder escolher o nível de detalhe das mensagens de erro em função de seu nível de conhecimento.<br />Comentários...<br />Gestão de Erros<br />Definição:<br />A gestão de erros diz respeito a todos os mecanismos que permitem evitar ou reduzir a ocorrência de erros, e quando eles ocorrem, que favoreçam sua correção. Os erros são aqui considerados como entrada de dados incorretos, entradas com formatos inadequados, entradas de comandos com sintaxes incorretas, etc.<br />Três sub-critérios participam da manutenção dos erros:<br />5.1. Proteção contra os erros,<br />5.2. Qualidade das mensagens de erro e<br />5.3. Correção dos erros.<br />Justificativa:<br />As interrupções provocadas pelos erros tem conseqüências negativas sobre a atividade do usuário. Geralmente, elas prolongam as transações e perturbam a planificação. Quanto menor é a possibilidade de erros, menos interrupções ocorrem e melhor é o desempenho.<br />5.1. Proteção contra os erros*<br />Definição:<br />A proteção contra os erros diz respeito aos mecanismos empregados para detectar e prevenir os erros de entradas de dados, comandos, possíveis ações de conseqüências desastrosas e/ou não recuperáveis.<br />Justificativa:<br />É preferível detectar os erros no momento da digitação do que no momento da validação. Isto pode evitar perturbações na planificação da tarefa.<br />Exemplos de recomendações:<br />Quando o usuário termina uma seção e existe o risco de perda os dados, deve haver uma mensagem lhe avisando deste fato e lhe pedindo confirmação do final da seção.<br />Os rótulos dos campos devem estar protegidos (não devem ser acessíveis ao usuário).<br />As apresentações que acompanham as entrada de dados devem estar protegidas. Os usuários não podem modificar as informações contidas nestes campos.<br />Depois de um erro de digitação de um comando ou de dados, dar ao usuário a possibilidade de corrigir somente a parte dos dados ou do comando que está errado.<br />Todas as ações possíveis sobre uma interface devem ser consideradas e mais particularmente as digitações acidentais a fim de que entradas não esperadas sejam detectadas.<br />Agrupar os atalhos de teclado por funções perigosas e/ou rotineiras.<br />Comentário:<br />Proteção contra os erros vs. Condução<br />Existem diversas maneiras de fornecer proteção contra os erros. Pode-se por exemplo definir um mecanismo automático de verificação das entradas. Assim, no momento da validação, uma mensagem de erro aparece se o formato da entrada não está em conformidade com o esperado. Trata-se neste caso o critério proteção contra os erros. Uma outra maneira consiste em fornecer uma informação orientando os usuários sobre o tipo de dado esperado ou ainda sobre o formato da entrada. Trata-se agora do critério condução. Estes dois mecanismos podem coexistir.<br />Qualidade das Mensagens de Erros<br />Definição:<br />A qualidade das mensagens refere-se a pertinência, a legibilidade e a exatidão da informação dada ao usuário sobre a natureza do erro cometido (sintaxe, formato, etc.), e sobre as ações a executar para corrigi-lo.<br />Justificativa:<br />A qualidade das mensagens favorece o aprendizado do sistema indicando ao usuário a razão ou a natureza do erro cometido, o que ele fez de errado, o que ele deveria ter feito e o que ele deve fazer.<br />Exemplos de recomendações:<br /> Se o usuário pressiona uma tecla de função inválida, nenhuma ação deve ocorrer, a não ser uma mensagem indicando as funções apropriadas a esta etapa da transação.<br /> Fornecer mensagens de erro orientadas a tarefas.<br /> Utilizar os termos tão específicos quanto possíveis para as mensagens de erros.<br /> Utilizar mensagens de erro tão breves quanto possível.<br /> Adotar um vocabulário neutro, não personalizado, não repreensivo nas mensagens de erro; evitar o humor.<br />Comentários:<br />Qualidade das mensagens de erro vs. Condução<br />Uma mensagem de erro pode incluir informações sobre a maneira de corrigir este erro. Trata-se aqui do critério qualidade das mensagens de erro e não do critério condução. Este último critério se refere a condução em situação normal, não relacionada a gestão dos erros.<br />Qualidade das mensagens de erro vs. Legibilidade<br />Quando uma mensagem de erro é inadequada sob o ponto de vista lexical trata-se do critério qualidade das mensagens de erro e não do critério legibilidade. O critério qualidade das mensagens de erro diz respeito a todas as características das informações relativas aos erros dos usuários. A legibilidade diz respeito aos aspectos lexicais de informações que não estão relacionados às mensagens de erro.<br />Qualidade das mensagens de erro vs. Concisão<br />O critério concisão não se aplica as mensagens de erro. Quando elas não forem suficientemente sucintas trata-se de um problema de qualidade das mensagens de erro.<br />Correção dos Erros<br />Definição:<br />O critério correção dos erros diz respeito aos meios colocados a disposição do usuário com o objetivo de permitir a correção de seus erros.<br />Justificativa:<br />Os erros são bem menos perturbadores quando eles são fáceis de corrigir.<br />Exemplos de recomendações:<br /> Fornecer a possibilidade de modificar os comandos no momento de sua digitação.<br /> Quando verifica-se erro na digitação de um ou mais comandos, proporcionar ao usuário a possibilidade de refazer a digitação apenas da parte equivocada do(s) comando(s), evitando rejeitar um bloco todo já digitado.<br /> Se o usuário não percebe que cometeu um erro de digitação, lhe dar a possibilidade de efetuar, no momento da detecção do erro, as correções apropriadas.<br />Comentário:<br />Correção de erros vs. Ações Mínimas<br />Os problemas ligados ao critério ações mínimas podem resultar de mecanismos de correção de erros inadequados. Se ocorre um erro e o usuário deve efetuar várias etapas para corrigi-lo, está retratado um problema de correção de erros. O critério ações mínimas diz respeito aos procedimentos e etapas inúteis e desnecessárias para atingir um outro objetivo que é a correção dos erros.<br />Coerência (Consistência)<br />Definição:<br />O critério homogeneidade/coerência refere-se à forma na qual as escolhas na concepção da interface (códigos, denominações, formatos, procedimentos, etc.) são conservadas idênticas em contextos idênticos, e diferentes para contextos diferentes.<br />Justificativa(s):<br />Os procedimentos, rótulos, comandos, etc., são melhor reconhecidos, localizados e utilizados, quando seu formato, localização, ou sintaxe são estáveis de uma tela para outra, de uma seção para outra. Nestas condições o sistema é mais previsível e a aprendizagem mais generalizável; os erros são diminuídos. É necessário escolher opções similares de códigos, procedimentos, denominações para contextos idênticos, e utilizar os mesmos meios para obter os mesmos resultados. É conveniente padronizar tanto quanto possível todos os objetos quanto ao seu formato e sua denominação, e padronizar a sintaxe dos procedimentos. A falta de homogeneidade nos menus, por exemplo, pode aumentar consideravelmente os tempos de procura. <br />A falta de homogeneidade é também uma razão importante da recusa na utilização.<br />Exemplos de recomendações:<br />Localização similar dos títulos das janelas.<br />Formatos de telas semelhantes.<br />Procedimentos similares de acesso às opções dos menus.<br />Na condução, sempre utilizar as mesmas pontuações e as mesmas construções de frases.<br />Apresentar na mesma posição os convites (prompts) para as entrada de dados ou de comandos.<br />Os formatos dos campos de entrada de dados devem sempre ser os mesmos.<br />Comentários:<br />Homogeneidade/Coerência vs. Condução<br />Quando se trata de considerar ou comparar diversas interações, diversos objetos, etc. aí incluídos os objetos de condução, apela-se para o critério homogeneidade/coerência. Por exemplo, apresentar os títulos de janelas em posições idênticas refere-se ao critério homogeneidade/coerência.<br />Homogeneidade/Coerência vs. Compatibilidade<br />A homogeneidade/coerência se aplica no âmbito de uma determinada interface. Quando a homogeneidade/coerência se refere aos aspectos externos da aplicação (ex. formulários em papel) ou se refere a outras aplicações ou ambientes fala-se então da Compatibilidade.<br />Significado dos Códigos e Denominações<br />Definição:<br />O critério significado dos códigos e denominações diz respeito a adequação entre o objeto ou a informação apresentada ou pedida, e sua referência. Códigos e denominações significativas possuem uma forte relação semântica com seu referente. Termos pouco expressivos para o usuário podem ocasionar problemas de condução onde ele pode ser levado a selecionar uma opção errada.<br />Justificativa:<br />Quando a codificação é significativa, a recordação e o reconhecimento são melhores. Códigos e denominações não significativos para os usuários podem lhes sugerir operações inadequadas para o contexto, lhes conduzindo a cometer erros.<br />Exemplos de recomendações:<br />O título deve transmitir o que ele representa e ser distinto de outros títulos;<br />Explicitar as regras de contração ou de abreviação;<br />Utilizar códigos e denominações significativas e familiares em vez de códigos e denominações arbitrárias (ex.: utilizar M para masculino e F para feminino em vez de 1 e 2).<br />Comentário:<br />Significado dos códigos e denominações vs. Legibilidade<br />O critério legibilidade não se refere aos aspectos semânticos das informações, sua pertinência ou sua significação. Estas características estão relacionadas ao critério significado dos códigos e denominações.<br />Compatibilidade<br />Definição:<br />O critério compatibilidade refere-se ao acordo que possam existir entre as características do usuário (memória, percepção, hábitos, competências, idade, expectativas, etc.) e das tarefas, de uma parte, e a organização das saídas, das entradas e do diálogo de uma dada aplicação, de outra. Ela diz respeito também ao grau de similaridade entre diferentes ambientes e aplicações.<br />Justificativas:<br />A transferência de informações de um contexto à outro é tanto mais rápida e eficaz quanto menor é o volume de informação que deve ser recodificada. <br />A eficiência é aumentada quando: os procedimentos necessários ao cumprimento da tarefa são compatíveis com as características psicológicas do usuário; os procedimentos e as tarefas são organizadas de maneira a respeitar as expectativas ou costumes do usuário; quando as traduções, as transposições, as interpretações, ou referências a documentação são minimizadas.<br />Os desempenhos são melhores quando a informação é apresentada de uma forma diretamente utilizável (telas compatíveis com o suporte tipográfico, denominações de comandos compatíveis com o vocabulário do usuário, etc.).<br />Exemplos de recomendações:<br />A organização das informações apresentadas devem estar conforme a organização dos dados a entrar.<br />O formato das telas devem ser compatíveis com os documentos em papel.<br />Os procedimentos de diálogo devem ser compatíveis com a ordem assim como o usuário a imagina ou conforme o seu costume.<br />O formato da data deve respeitar o formato do país que a aplicação será utilizada (ex.: na França o formato da data é dia/mês/ano e na Inglaterra é mês/dia/ano)<br />Os termos empregados devem ser familiares aos usuários, relativos à tarefa a realizar.<br />As unidades de medida devem ser as que são normalmente utilizadas.<br />A apresentação de texto na tela deve ser conforme as convenções utilizadas para a apresentação de texto em papel.<br />Comentários...<br />