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ESPAÇO PARA
ATENDIMENTO
EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO
   0 Ministério da Educação implementa uma
    política de inclusão que pressupõe a
    reestruturação do sistema educacional, com o
    objetivo de tornar a escola um espaço
    democrático que acolha e garanta a
    permanência de todos os alunos, sem
    distinção social, cultural, étnica, de gênero ou
    em razão de deficiência e características
    pessoais.
   0 documento Sala de Recursos
    Multifuncionais: espaço para o atendimento
    educacional especializado se destina aos
    gestores e educadores dos sistemas
    educacionais e visa subsidiar técnica e
    pedagogicamente a organização dos serviços
    de atendimento educacional especializado
    que favoreça a inclusão de alunos com
    necessidades educacionais especiais nas
    classes comuns do Ensino Regular.
   Essas orientações têm por objetivo
    apoiar o processo de implantação de
    salas de recursos, onde sejam
    atendidas as necessidades
    educacionais especiais de cada aluno,
    transformando as atitudes que
    impedem o acesso às classes comuns
    do ensino regular e tornando as
    escolas mais acessíveis.
•   As salas de recursos multifuncionais partem
    da concepção de que a escolarização de
    todos os alunos, com ou sem necessidades
    educacionais especiais, realiza-se em classes
    comuns do Ensino Regular, quando se
    reconhece que cada criança aprende e se
    desenvolve de maneira diferente e que o
    Atendimento Educacional Especializado
    complementar e suplementar à escolarização
    pode ser desenvolvido em outro espaço
    escolar.
   O ambiente de aprendizagem é o
    ensino regular, no qual se flexibiliza o
    processo pedagógico, para que todos
    possam ter acesso ao currículo,
    beneficiando-se da escolarização.
    Para avançar nesse processo, além de
    conhecimentos e informações, é
    importante a conscientização dos
    direitos dos alunos quanto as suas
    necessidades educacionais especiais
    para que sejam respeitadas e
    valorizadas as diferenças.
   Nessa perspectiva, a Secretaria de
    Educação Especial/MEC, numa ação
    compartilhada com os estados e
    municípios, desenvolve o Programa
    Educação Inclusiva: direito à diversidade
    que tem entre seus objetivos o de apoiar
    a implantação de salas de recursos
    multifuncionais para favorecer o
    processo de inclusão educacional na rede
    pública de ensino.
   A concepção de escola inclusiva se
    fundamenta no reconhecimento das
    diferenças humanas e na aprendizagem
    centrada nas potencialidades dos alunos, ao
    invés da imposição de rituais pedagógicos
    pré-estabelecidos que acabam por legitimar
    as desigualdades sociais e negar a
    diversidade.
   Nessa perspectiva, as escolas devem
    responder às necessidades
    educacionais especiais de seus alunos,
    considerando a complexidade e
    heterogeneidade de estilos e ritmos
    de aprendizagem. Para tanto, é
    necessária uma nova estrutura
    organizacional, com currículos
    flexíveis, estratégias teóricas
    metodológicas eficientes, recursos e
    parcerias com a comunidade.
   A Educação Especial, como
    modalidade da educação escolar
    responsável pelo atendimento
    educacional especializado, organiza-
    se de modo a considerar a
    aproximação dos pressupostos
    teóricos à prática da educação
    inclusiva, a fim de cumprir
    dispositivos legais, políticos e
    filosóficos.
   Os alunos com necessidades educacionais
    especiais têm assegurado na Constituição
    Federal de 1988, o direito à educação
    (escolarização) realizada em classes comuns
    e ao Atendimento Educacional Especializado
    complementar ou suplementar à
    escolarização, que deve ser realizado
    preferencialmente em salas de recursos na
    escola onde estejam matriculados, em outra
    escola, ou em centros de atendimento
    educacional especializado.
•   na LDBEN - Lei n°. 9.394/96
•   no parecer do CNE/CEB n°. 17l 01
•   na Resolução CNE/CEB n°. 2, de 11 de
    setembro de 2001
•   na Lei n°. 10.436/02
•    no Decreto n°. 5.626, de 22 de dezembro de
    2005
•   Decreto nº 6.571/2008
•   A Resolução CNE/CEB nº 4/2009,
•   As salas de recursos multifuncionais são
    espaços da escola onde se realiza o
    atendimento educacional especializado para
    alunos com necessidades educacionais
    especiais, por meio do desenvolvimento de
    estratégias de aprendizagem, centradas em
    um novo fazer pedagógico que favoreça a
    construção de conhecimentos pelos alunos,
    subsidiando-os para que desenvolvam o
    currículo e participem da vida escolar.
•   De acordo com as Diretrizes Nacionais de
    Educação Especial para a Educação Básica, o
    atendimento educacional especializado em
    salas de recursos constitui serviço de
    natureza pedagógica, conduzido por
    professor especializado, que suplementa, no
    caso dos alunos com altas
    habilidades/superdotação,         e
    complementa, no caso dos alunos com
    dificuldades acentuadas de aprendizagem
    vinculadas ou não à deficiência. Pode ser
    realizado individualmente ou em pequenos
    grupos em horário diferente daquele em que
    freqüentam a classe comum.
•   A sala de recursos multifuncionais é,
    portanto, um espaço organizado com
    materiais didáticos, pedagógicos,
    equipamentos e profissionais com formação
    para o atendimento às necessidades
    educacionais especiais. No atendimento, é
    fundamental que o professor considere as
    diferentes áreas do conhecimento, os
    aspectos relacionados ao estágio de
    desenvolvimento cognitivo dos alunos, o nível
    de escolaridade, os recursos específicos para
    sua aprendizagem e as atividades de
    complementação e suplementação curricular.
•   Se refere ao entendimento de que esse espaço
    pode ser utilizado para o atendimento das
    diversas necessidades educacionais especiais e
    para desenvolvimento das diferentes
    complementações ou suplementações
    curriculares. Uma mesma sala de recursos,
    organizada com diferentes equipamentos e
    materiais, pode atender, conforme cronograma
    e horários, alunos com deficiência, transtornos
    globais do desenvolvimento e altas
    habilidades/superdotação.
   Para atender alunos cegos, por exemplo,
    deve dispor de professores com formação e
    recursos necessários para seu atendimento
    educacional especializado. Para atender
    alunos surdos, deve se estruturar com
    profissionais e materiais bilíngües.
    Portanto, essa sala de recursos é
    multifuncional em virtude de a sua
    constituição ser flexível para promover os
    diversos tipos de acessibilidade ao
    currículo, de acordo com as necessidades
    de cada contexto educacional.
   A sala de recursos multifuncionais é um
    espaço para a realização do atendimento
    educacional especializado de alunos que
    apresentam, ao longo de sua aprendizagem,
    alguma necessidade educacional especial,
    temporária ou permanente, compreendida,
    segundo as Diretrizes Nacionais para a
    Educação Especial na Educação Básica, em
    três grupos:
I – Alunos com deficiência:
  aqueles que têm
  impedimentos de longo prazo
  de natureza física, intelectual,
  mental ou sensorial;
II – Alunos com transtornos globais do
  desenvolvimento ( TGD): aqueles que
  apresentam um quadro de alterações no
  desenvolvimento neuropsicomotor,
  comprometimento nas relações sociais, na
  comunicação ou estereotipias motoras.
  Incluem-se nessa definição alunos com
  autismo clássico, síndrome de Asperger,
  síndrome de Ret, transtorno desintegrativo
  da infância (psicoses) e transtornos
  invasivos sem outra especificação;
III – Alunos com altas
 habilidades/superdotação:
 aqueles que apresentam um
 potencial elevado e grande
 envolvimento com as áreas de
 conhecimento humano, isoladas
 ou combinadas: intelectual,
 liderança, psicomotora, artes e
 criatividade.
0 professor da sala de recursos
multifuncionais deverá ter curso de
graduação, pós-graduação e ou
formação continuada que o habilite
para atuar em áreas da educação
especial para o atendimento às
necessidades educacionais especiais
dos alunos.
A formação docente, de acordo com sua área
  especifica, deve desenvolver conhecimentos
  acerca de:
 Comunicação Aumentativa e Alternativa,
 Sistema Braille, Orientação e Mobilidade,
  Soroban,
 Ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras,
  Ensino de Língua Portuguesa para Surdos,
 Atividades de Vida Diária, Atividades
  Cognitivas,
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  Curricular, entre outros.
    Identificar, elaborar, produzir e organizar
    serviços, recursos pedagógicos, de
      acessibilidade e estratégias considerando as
    necessidades específicas dos alunos público-
    alvo da Educação Especial;
    Elaborar e executar plano de Atendimento
    Educacional Especializado, avaliando a
      funcionalidade e a aplicabilidade dos
    recursos pedagógicos e de acessibilidade;
 Atuar de forma colaborativa com
  professor da classe comum para a
  definição de estratégias pedagógicas
  que favoreçam o acesso do aluno com
  necessidades educacionais especiais
  ao currículo e a sua interação no
  grupo.
 Promover as condições para a inclusão
  dos alunos com necessidades
  educacionais especiais em todas as
  atividades da escola.
   Orientar as famílias para o seu
    envolvimento e a sua participação no
    processo educacional.
   Informar a comunidade escolar acerca da
    legislação e normas educacionais vigentes
    que asseguram a inclusão educacional.
   Participar do processo de identificação e
    tomada de decisões acerca do atendimento
    às necessidades educacionais especiais dos
    alunos.
    Preparar materiais específicos para o uso
    dos alunos na sala de recursos.
 Orientar a elaboração de materiais
  didático-pedagógicos que possam ser
  utilizados pelos alunos nas classes
  comuns do ensino regular.
 Articular, com gestores e professores,
  para que o projeto pedagógico da
  instituição de ensino se organize
  coletivamente numa perspectiva de
  educação inclusiva
    Organizar o tipo e o número de
    atendimentos aos alunos na sala de
    recursos multifuncionais;
    Acompanhar a funcionalidade e a
    aplicabilidade dos recursos pedagógicos
    e de acessibilidade na sala de aula
    comum do ensino regular, bem como em
    outros ambientes da escola;
   Estabelecer parcerias com as áreas
    intersetoriais na elaboração de
    estratégias e na disponibilização de
    recursos de acessibilidade;
    Orientar professores e famílias sobre os
    recursos pedagógicos e de acessibilidade
     utilizados pelo aluno;
   Ensinar e usar a tecnologia assistiva de
    forma a ampliar habilidades funcionais dos
    alunos, promovendo autonomia e
    participação;
   Estabelecer articulação com os professores
    da sala de aula comum, visando à
    disponibilização dos serviços, dos recursos
    pedagógicos e de acessibilidade e das
    estratégias que promovem a participação
    dos alunos nas atividades escolares.
Além dessas atribuições o professor
da Sala de Recursos Multifuncionais
deverá participar das reuniões
pedagógicas, do planejamento, dos
conselhos de classe, da elaboração do
projeto pedagógico, desenvolvendo
ação conjunta com os professores das
classes comuns e demais profissionais
da escola para a promoção da inclusão
escolar
   Professora Edimeire Maria silva Rocha
   Email: meire_rocha_4@hotmail.com

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Sala de Recursos Multifuncionais

  • 2. 0 Ministério da Educação implementa uma política de inclusão que pressupõe a reestruturação do sistema educacional, com o objetivo de tornar a escola um espaço democrático que acolha e garanta a permanência de todos os alunos, sem distinção social, cultural, étnica, de gênero ou em razão de deficiência e características pessoais.
  • 3. 0 documento Sala de Recursos Multifuncionais: espaço para o atendimento educacional especializado se destina aos gestores e educadores dos sistemas educacionais e visa subsidiar técnica e pedagogicamente a organização dos serviços de atendimento educacional especializado que favoreça a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais nas classes comuns do Ensino Regular.
  • 4. Essas orientações têm por objetivo apoiar o processo de implantação de salas de recursos, onde sejam atendidas as necessidades educacionais especiais de cada aluno, transformando as atitudes que impedem o acesso às classes comuns do ensino regular e tornando as escolas mais acessíveis.
  • 5. As salas de recursos multifuncionais partem da concepção de que a escolarização de todos os alunos, com ou sem necessidades educacionais especiais, realiza-se em classes comuns do Ensino Regular, quando se reconhece que cada criança aprende e se desenvolve de maneira diferente e que o Atendimento Educacional Especializado complementar e suplementar à escolarização pode ser desenvolvido em outro espaço escolar.
  • 6. O ambiente de aprendizagem é o ensino regular, no qual se flexibiliza o processo pedagógico, para que todos possam ter acesso ao currículo, beneficiando-se da escolarização. Para avançar nesse processo, além de conhecimentos e informações, é importante a conscientização dos direitos dos alunos quanto as suas necessidades educacionais especiais para que sejam respeitadas e valorizadas as diferenças.
  • 7. Nessa perspectiva, a Secretaria de Educação Especial/MEC, numa ação compartilhada com os estados e municípios, desenvolve o Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade que tem entre seus objetivos o de apoiar a implantação de salas de recursos multifuncionais para favorecer o processo de inclusão educacional na rede pública de ensino.
  • 8. A concepção de escola inclusiva se fundamenta no reconhecimento das diferenças humanas e na aprendizagem centrada nas potencialidades dos alunos, ao invés da imposição de rituais pedagógicos pré-estabelecidos que acabam por legitimar as desigualdades sociais e negar a diversidade.
  • 9. Nessa perspectiva, as escolas devem responder às necessidades educacionais especiais de seus alunos, considerando a complexidade e heterogeneidade de estilos e ritmos de aprendizagem. Para tanto, é necessária uma nova estrutura organizacional, com currículos flexíveis, estratégias teóricas metodológicas eficientes, recursos e parcerias com a comunidade.
  • 10. A Educação Especial, como modalidade da educação escolar responsável pelo atendimento educacional especializado, organiza- se de modo a considerar a aproximação dos pressupostos teóricos à prática da educação inclusiva, a fim de cumprir dispositivos legais, políticos e filosóficos.
  • 11. Os alunos com necessidades educacionais especiais têm assegurado na Constituição Federal de 1988, o direito à educação (escolarização) realizada em classes comuns e ao Atendimento Educacional Especializado complementar ou suplementar à escolarização, que deve ser realizado preferencialmente em salas de recursos na escola onde estejam matriculados, em outra escola, ou em centros de atendimento educacional especializado.
  • 12. na LDBEN - Lei n°. 9.394/96 • no parecer do CNE/CEB n°. 17l 01 • na Resolução CNE/CEB n°. 2, de 11 de setembro de 2001 • na Lei n°. 10.436/02 • no Decreto n°. 5.626, de 22 de dezembro de 2005 • Decreto nº 6.571/2008 • A Resolução CNE/CEB nº 4/2009,
  • 13. As salas de recursos multifuncionais são espaços da escola onde se realiza o atendimento educacional especializado para alunos com necessidades educacionais especiais, por meio do desenvolvimento de estratégias de aprendizagem, centradas em um novo fazer pedagógico que favoreça a construção de conhecimentos pelos alunos, subsidiando-os para que desenvolvam o currículo e participem da vida escolar.
  • 14. De acordo com as Diretrizes Nacionais de Educação Especial para a Educação Básica, o atendimento educacional especializado em salas de recursos constitui serviço de natureza pedagógica, conduzido por professor especializado, que suplementa, no caso dos alunos com altas habilidades/superdotação, e complementa, no caso dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem vinculadas ou não à deficiência. Pode ser realizado individualmente ou em pequenos grupos em horário diferente daquele em que freqüentam a classe comum.
  • 15. A sala de recursos multifuncionais é, portanto, um espaço organizado com materiais didáticos, pedagógicos, equipamentos e profissionais com formação para o atendimento às necessidades educacionais especiais. No atendimento, é fundamental que o professor considere as diferentes áreas do conhecimento, os aspectos relacionados ao estágio de desenvolvimento cognitivo dos alunos, o nível de escolaridade, os recursos específicos para sua aprendizagem e as atividades de complementação e suplementação curricular.
  • 16. Se refere ao entendimento de que esse espaço pode ser utilizado para o atendimento das diversas necessidades educacionais especiais e para desenvolvimento das diferentes complementações ou suplementações curriculares. Uma mesma sala de recursos, organizada com diferentes equipamentos e materiais, pode atender, conforme cronograma e horários, alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
  • 17. Para atender alunos cegos, por exemplo, deve dispor de professores com formação e recursos necessários para seu atendimento educacional especializado. Para atender alunos surdos, deve se estruturar com profissionais e materiais bilíngües. Portanto, essa sala de recursos é multifuncional em virtude de a sua constituição ser flexível para promover os diversos tipos de acessibilidade ao currículo, de acordo com as necessidades de cada contexto educacional.
  • 18. A sala de recursos multifuncionais é um espaço para a realização do atendimento educacional especializado de alunos que apresentam, ao longo de sua aprendizagem, alguma necessidade educacional especial, temporária ou permanente, compreendida, segundo as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, em três grupos:
  • 19. I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial;
  • 20. II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento ( TGD): aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Ret, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação;
  • 21. III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas de conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.
  • 22. 0 professor da sala de recursos multifuncionais deverá ter curso de graduação, pós-graduação e ou formação continuada que o habilite para atuar em áreas da educação especial para o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos.
  • 23. A formação docente, de acordo com sua área especifica, deve desenvolver conhecimentos acerca de:  Comunicação Aumentativa e Alternativa,  Sistema Braille, Orientação e Mobilidade, Soroban,  Ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, Ensino de Língua Portuguesa para Surdos,  Atividades de Vida Diária, Atividades Cognitivas,  Aprofundamento e Enriquecimento Curricular, entre outros.
  • 24. Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público- alvo da Educação Especial;  Elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;
  • 25.  Atuar de forma colaborativa com professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno com necessidades educacionais especiais ao currículo e a sua interação no grupo.  Promover as condições para a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais em todas as atividades da escola.
  • 26. Orientar as famílias para o seu envolvimento e a sua participação no processo educacional.  Informar a comunidade escolar acerca da legislação e normas educacionais vigentes que asseguram a inclusão educacional.  Participar do processo de identificação e tomada de decisões acerca do atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos.  Preparar materiais específicos para o uso dos alunos na sala de recursos.
  • 27.  Orientar a elaboração de materiais didático-pedagógicos que possam ser utilizados pelos alunos nas classes comuns do ensino regular.  Articular, com gestores e professores, para que o projeto pedagógico da instituição de ensino se organize coletivamente numa perspectiva de educação inclusiva
  • 28. Organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncionais;  Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola;  Estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade;
  • 29. Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno;  Ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia e participação;  Estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando à disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.
  • 30. Além dessas atribuições o professor da Sala de Recursos Multifuncionais deverá participar das reuniões pedagógicas, do planejamento, dos conselhos de classe, da elaboração do projeto pedagógico, desenvolvendo ação conjunta com os professores das classes comuns e demais profissionais da escola para a promoção da inclusão escolar
  • 31. Professora Edimeire Maria silva Rocha  Email: meire_rocha_4@hotmail.com