O documento descreve a psicologia criminal e seus principais campos como psicologia jurídica e forense. A psicologia criminal surgiu para compreender a mente criminosa e prevenir crimes. O documento também discute o desenvolvimento da criminologia como ciência após a Segunda Guerra Mundial.
2. Psicologia Criminal
Psicologia
A criminalidade é um tema presente no nosso
quotidiano e que facilmente pode chegar até
nós. De um modo geral a criminalidade tem
vindo a aumentar pois a crise económica e
outros problemas tem afectado os países.
3. Psicologia Criminal
Psicologia
É com o objectivo de nos proteger que foi
desenvolvido dentro da área da psicologia
aplicada, uma vertente que procura
compreender a mente do criminoso de
maneira a prever e evitar comportamentos
criminosos e o próprio crime.
4. Psicologia Criminal
Psicologia
A psicologia criminal será então o tema que
iremos retratar ao longo deste trabalho.
• Psicologia criminal – trata do perfil do
criminoso;
• Psicologia jurídica – trata do código penal em
conjugação com a psicologia;
• Psicologia forense - trata da trajectória, do
impacto e do resultado dos objectos.
7. Psicologia Criminal
Psicologia
Motivação para o crime
• Teoria Sociocultural
• Teoria da Escolha Racional
• Ordem dos assassinos
• Assassinos em série
• Curiosidades
• Perfil de um Criminoso
• Síndrome de Estocolmo
9. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Psicologia Jurídica
• A psicologia jurídica, faz parte de uma vertente de estudo da
psicologia, existe uma interligação entre os conhecimentos
psicológicos e direito.
• A psicologia criminal estuda essencialmente a saúde mental,
mas nunca nos podemos esquecer que se tratam de crimes na
sociedade, logo analisa a personalidade da pessoa e os seus
conflitos internos tentando perceber o porque de uma atitude
mais agressiva ou então de o porque de um crime violento.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
10. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Psicologia Jurídica
Psicologia forense
• Psicanálise forense - mais genérica e aborda o sistema
jurídico como um todo sob perspectivas psicológicas;
• Psicologia obrigacional e do consumidor - também
denominado de psicologia civil;
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
11. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Psicologia Jurídica
Psicologia forense
• Psicologia da família - sob óptica jurídica;
• Psicologia judiciária - que também envolvem os
cartórios judiciais e extra-judiciais, devido ao aumento
significativo de processos.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
12. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Psicologia Jurídica
• A psicologia judiciária faz parte da sociedade e é
garças a ela que temos protecção, e como tal,
asseguramos os nossos direitos como cidadão.
• A psicologia então leva para tribunal todos estes casos
que ai são resolvidos. O criminoso possui um determinado
comportamento, este comportamento é analisado.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
13. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Psicologia Jurídica
• A psicologia forense também tem relações com a
psicanálise e em especial a psicanálise forense e a
sexologia forense, traçando as causas psíquicas que
levam certos indivíduos à sexualidade doentia.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
14. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Psicologia Criminal
• No seguimento da psicologia júridica, um dos ramos
por ela trabalhados é a psicologia criminal, e esta
consiste em analisar o comportamento criminoso por
meio de estudos de personalidade, estrutura mental,
entre outros. Durante todo este processo podem,
portanto, surgir psicopatologias o que é bastante comum.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
15. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Psicologia Criminal
• Esta ciência nasceu de uma necessidade muito
específica, que consistia na legislação ajustada a
indivíduos considerados doentes mentais, e deste modo,
procurou-se intercalar a perspectiva clínica com a
perspectiva jurídica.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
16. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Psicologia Criminal
• Para percebermos melhor o indivíduo e todo o seu
esquema mental é preciso analisar os seus desejos, os
seus pensamentos, as suas intenções e as suas reacções,
de forma a montar um todo e assim traçar um perfil.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
17. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Psicologia Criminal
• Tudo isto acaba por recair numa pergunta muito simples, que
poderá revelar-se numa resposta muito complexa:
“O que fará alguém cometer um crime?”
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
18. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Psicologia Criminal
• Para percebermos melhor o indivíduo e todo o seu
esquema mental é preciso analisar os seus desejos, os
seus pensamentos, as suas intenções e as suas
reacções, de forma a montar um todo e assim traçar um
perfil.
No entanto, também existe todo um processo pós-crime.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
19. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Cientificidade da Criminologia
O trabalho de um criminologista
• Apoiar outros técnicos na selecção e formação de
pessoal da polícia e guardas prisionais de modo a facilitar
as interacções com os reclusos;
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
20. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Cientificidade da Criminologia
O trabalho de um criminologista
• Diagnosticar as causas das perturbações mentais
apresentadas por alguns reclusos, e alguns desses sinais
poderão começar a agressividade, na depressão, na
insónia, na crise de identidade, no sentimento de culpa,
etc. E visto que cada caso é um caso, as teorias estarão à
mercê da sua imaginação e trabalho;
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
21. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Cientificidade da Criminologia
O trabalho de um criminologista
• Acompanhamento de reclusos em situações de
liberdade condicional e, quando libertados, no processo
de inserção na vida activa;
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
22. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Cientificidade da Criminologia
O trabalho de um criminologista
• Avaliar não só o comportamento dos reclusos como
também a forma como são tratados nos respectivos
estabelecimentos prisionais, e as situações de stress dos
polícias e dos guardas prisionais;
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
23. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Cientificidade da Criminologia
O trabalho de um criminologista
• Muitas vezes testemunham em tribunal como
especialistas, o que ajuda a traçar caminhos e penas;
• Dar atenção a depoimentos baseados em falsas
memórias;
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
24. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Cientificidade da Criminologia
O trabalho de um criminologista
• Prestam ainda serviço de apoio às vitimas de violência,
seja doméstica, sexual, etc;
• E traçam perfis psicológicos com o intuito de ajudar a
policia a captar os criminosos.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
25. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Após a Segunda Guerra Mundial
O rápido desenvolvimento da Psicologia
Criminal sucedeu-se quando o FBI abriu na
sua academia uma unidade de análise
comportamental em Quântico, na Virginia.
Posteriormente foi criado o Centro Nacional de Análise de Crimes
Violentos. A ideia era ter um sistema que poderia encontrar
ligações entre os principais crimes sem solução.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
26. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Após a Segunda Guerra Mundial
Enquanto isso na Inglaterra, o Professor David Canter foi um
pioneiro para a orientação da polícia, começando a tentar
abordar o assunto com um ponto de vista mais científico.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
27. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Após a Segunda Guerra Mundial
Entre as pessoas mais notáveis que criticaram o modo como a
psicologia e psiquiatria tratam o crime, destaca-se o filósofo
francês Michel Foucault.
Foucault mostrou como, desde a sua origem, a prisão criou
uma classe profissional dos criminosos (reincidentes),
separada das classes populares e muitas vezes utilizada pela
polícia como informadores.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
28. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Após a Segunda Guerra Mundial
Noutras palavras, longe de asfixiar a criminalidade, o movimento
reformista mostrou que
a prisão criou e perpetuou uma classe de profissionais criminosos.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
29. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Após a Segunda Guerra Mundial
Concluiu-se assim que a prisão era usada
como uma tecnologia disciplinar para controlar a população.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
30. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
No entanto, não podemos entender psicologia criminal se não
compreendermos o conceito e base da criminologia, sendo esta um
conjunto de conhecimentos que procura a origem do crime, as suas
causas, o porquê daquela determinada vítima, qual o contexto social
em que sucedeu a ideia do crime, e depois de um todo conjugado,
uma tentativa de “re-sociabilização” do criminoso.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
31. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Contudo, esta é uma ciência dada à observação, daí o seu carácter
empírico e interdisciplinar, tais como a biologia, a psicopatologia, a
sociologia, a política, a antropologia, o direito, a filosofia e muitos
outros.
Curiosidade:
Do latim, crimino e do grego logos, criminologia,
traduzido à letra, seria “estudo do crime”.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
32. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Contudo, esta é uma ciência dada à observação, daí o seu carácter
empírico e interdisciplinar, tais como a biologia, a psicopatologia, a
sociologia, a política, a antropologia, o direito, a filosofia e muitos
outros.
Curiosidade:
Do latim, crimino e do grego logos, criminologia,
traduzido à letra, seria “estudo do crime”.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
33. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Cientificidade da Criminologia
• Podemos considerar que a criminologia é uma ciência
recente e moderna, esta ciência é importante pois é
qualificada e o que nos dá a perceber as varias etapas
dos crimes.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
34. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Cientificidade da Criminologia
• A criminologia possui os seus próprios objectos de
estudo que tem de ser perfeitos, não pode haver
possibilidade de erro pois pode comprometer tudo o que
se tem feito desde o inicio.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
35. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Cientificidade da Criminologia
• Existem metas na criminologia como analisar o crime, o
criminoso os mecanismos de controlo social (formais e
informais) que actuam sobre que o crime; e, a vítima (que
às vezes pode ter inclusive certa culpa no evento).
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
36. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Cientificidade da Criminologia
• Existe muita rigidez na criminologia, pois esta possui os
seus próprios objectos de estudo que tem de ser
“perfeitos”, visto que não existe margem para erros, erros
os quais que poderão vir a comprometer tudo o que se
foi feito desde o inicio. Assim vai-se perceber a realidade
social e o quanto está em permanente mudança.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
37. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Cientificidade da Criminologia
A criminologia está divida em dois ramos
• Criminologia Clínica (bioantropológica) - esta utiliza-se
do método individual, (particular, análise de casos,
biológico), que envolve a indução.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
38. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Cientificidade da Criminologia
A criminologia está divida em dois ramos
• Criminologia Geral (sociológica), esta utiliza-se do
método estatístico (de grupo, estatístico, sociológico,
histórico) que enfatiza o procedimento de dedução.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
39. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Cientificidade da Criminologia
Posto tudo isto, existem algumas características que devemos
ter em conta num investigador criminal, sendo elas:
• a isenção;
• a observação;
• a neutralidade, e portanto, inibição de algumas
opiniões pessoais;
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
40. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Cientificidade da Criminologia
• honestidade;
• bom senso;
• humildade;
• espírito crítico;
• perspicácia;
• e imaginação.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
41. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Existem variadas motivações para a execução do crime,
sendo que cada caso é um caso, e portanto são analisados
de uma forma individual, no entanto existem sempre, ou
quase sempre, motivos comparáveis e comuns a vários
crimes.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
42. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Como todos nós sabemos, as pessoas não são iguais, e todas
elas divergem na sua personalidade, mesmo que existam
umas mais parecidas com outras, e por isso mesmo os
factores a ter em conta numa investigação operam em
conjunto e interacção com um conjunto de características
singulares.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
43. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Teoria Sociocultural
De acordo com esta teoria, a motivação para a prática de
um crime tem origem em factores externos ao indivíduo, ou
seja, é externo à sua vontade.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
44. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Teoria Sociocultural
Apresentada por Robert Meton (1958), a teoria diz que estas
práticas criminosas, em especial contra a pátria, são
consequência de uma contradição entre os objectivos
pessoais, e os objectivos incutidos pela sociedade,
acabando por reflectir numa frustração que, no fim, resulta
numa prática e concretização desses seus mesmos objectivos
pouco legítima.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
45. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Teoria Sociocultural
É frequente acontecer em pessoas com pouca escola, com
dificuldade em arranjar emprego e portanto, com poucas
oportunidades para exercer uma vida saudável e com
qualidade, não respeitando desta forma os padrões altos da
sociedade.
Ex.: taxa mais elevada de crimes em países pobres.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
46. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Teoria Sociocultural
Posto isto, a pressão social é então posta em jogo como uma das
grandes motivações para a concretização do crime.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
47. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Teoria Sociocultural
No entanto, existe outro problema que se põe, segundo
Walter Miller, nem sempre o delito é aceite por quem o pratica
visto que não estava nos seus planos fazê-lo, ou seja, fê-lo sem
realmente o querer, apenas por necessidade.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
48. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Teoria Sociocultural
Podemos, assim, também dissociar os crimes em dois factores:
• Primários - que por sua vez tem origem nas relações primárias,
que são elas a família, e poderão vincar no carácter do individuo
comportamentos anti-sociais;
• Secundários - que estão intimamente ligadas com as
companhias, os tipos de ocupação, etc.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
49. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Teoria Sociocultural
Contraposição - esta abordagem sociocultural não explica o
porquê de dois indivíduos estarem submetidos à mesma casa
e à mesma educação, e no entanto terem comportamentos
divergentes.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
50. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Teoria da Escolha Racional
Porque é que o indivíduo, podendo escolher conscientemente
manter-se na legalidade, escolhe em plena consciência cometer o
delito criminoso?
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
51. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Teoria da Escolha Racional
Primeiro que tudo temos que balançar as alternativas, cada
uma é a representação de um ou vários custos e de um ou
vários benefícios, que irão oscilar consoante os critérios de
escolha e gosto pessoal do individuo.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
52. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Teoria da Escolha Racional
Quando estamos perante um cenário em que a pessoa está
apta e preparada para fazer uma opção, podemos
considerar que estamos perante um acto racional.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
53. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Teoria da Escolha Racional
No entanto, uma escolha cem por cento racional é
praticamente impossível, porque parte de nós fazem os
sentimentos e muitas outras estruturas subconscientes que
orientam a nossa racionalidade irracionalmente*, e por
vezes para caminhos pejorativos.
*Racionalidade limitada
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
54. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Teoria da Escolha Racional
Também importante de referir o facto de termos em conta
que perante este tipo de situação, existe uma grande
ignorância em relação à realidade e às consequências
futuras, daí ser frequente ouvirmos relatos de suicídios após a
prática do crime.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
55. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Teoria da Escolha Racional
A balançar os danos e os benefícios na mente do individuo:
• Negativo: perda da posse de bens materiais, dinheiro,
amigos, família, etc;
• Positivo: sensação de poder, dominação, aventura,
adrenalina (muito falada pelos criminosos), etc.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
56. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Teoria da Escolha Racional
Estamos, portanto, perante uma situação delicada, especialmente
quando se trata de um indivíduo com distúrbios psicológicos, doente.
O psicólogo criminal tem que se pôr na pele do individuo.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
57. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Teoria da Escolha Racional
Algumas frases (transcritas de casos reais) que constatam claramente a
racionalidade do individuo perante o seu acto criminoso:
• “Todos vão para o crime por escolha”;
• “Sempre gostei de andar com roupa diferente, sapato novo”;
• “Simplesmente roubava para mim ter”;
• “Tudo proibido é bom demais”;
• “Nunca precisei do dinheiro sujo não”;
• “Eu nunca andava a pé”.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
58. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Teoria da Escolha Racional
Mas ainda dentro de tudo isto, existem aspectos a considerar que
poderão mudar o rumo de todo um trabalho, seja ele de reenserção,
de pesquisa, etc.:
As doenças
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
59. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Teoria da Escolha Racional
A psicose é um desses problemas frequentes:
• São psicologicamente incompreensíveis (segundo
Jaspers);
• Apresentam vivências bizarras, como delírios,
alucinações, alterações da consciência do eu;
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
60. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Teoria da Escolha Racional
• Não existem alterações primárias na esfera cognitiva,
a memória e o nível de consciência não estão
prejudicados, se isto acontece é devido a outras
alterações psíquicas, bem como devido a substâncias
psico-activas.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
61. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Teoria da Escolha Racional
O que acontece nestes casos é que existe uma certa perda
da percepção da realidade, acabando por induzir os
indivíduos a uma realidade individual e deixada, de certa
forma, à sua livre e espontânea interpretação. É claro que
nestes casos o indivíduo pode ser induzido por si próprio a
comportamentos desviantes e criminosos.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
62. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Teoria da Escolha Racional
Em alguns dos seus períodos de crise ocorrem frequentemente
alucinações ou delírios, forte desorganização psíquica como o
pensamento desorganizado e/ou paranóia, muita inquietude
psicomotora, sensações de angústia intensa e opressão, e
insónias.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
63. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Ordem dos Assassinos
Outro tipo de motivações está subjacente às praticas
criminosas. Exemplo disso é esta seita criada no século XI por
Hassan ibn Sabbah, com o objectivo de difundir uma corrente
nova do islamismo, e por isso, estamos perante uma
motivação religiosa.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
64. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Ordem dos Assassinos
Esta seita acabou por se expandir ao mundo cristão, e faziam
parte dela cerca de 60 mil membros. Até hoje as suas práticas
são conhecidas e ainda aplicadas, exemplo disso é o suicídio
como demonstração da fé.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
65. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Ordem dos Assassinos
Andavam uniformizados com trajes brancos com um cordão
vermelho, mas ao receberem a sua missão, acabavam por
camuflar-se, misturando-se com os mendigos das cidades,
como as da Síria, da Mesopotâmia, do Egipto e da Palestina, e
deste modo não despertavam a atenção de ninguém.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
66. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Ordem dos Assassinos
Surgiam no meio das pessoas em grupos de 3, caso alguma
faca falhasse, e esfaqueavam a pessoa que lhes estava
conferida vitimizar.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
67. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Assassinos em série
• É o tipo de criminoso que apresenta um perfil
psicopatológico que comete e repete os crimes.
• São indivíduos bastante meticulosos, e normalmente
seguem um modus operandi onde é frequente deixarem
assinatura.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
68. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Assassinos em série
Os Estados Unidos são conhecidos por serem o país com mais casos de
serial killers e curiosamente, mesmo detendo apenas 5% da
população mundial, 85% dos assassinos em série do mundo,
pertencem-lhes (data desde 1980).
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
69. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Assassinos em série
• Aparentmente, o assassino em série, até talvez um pouco como
os da Ordem dos Assassinos, são indivíduos perfeitamente normais,
camuflados por uma cara normal, atraentes por vezes, bem
sucedidos na vida e bastante activos na sociedade.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
70. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Assassinos em série
• No entanto, ao fim de imensos estudos, existem alguns
comportamentos que se podem verificar na infância de um
assassino em série:
– fazem xixi na cama;
– tendência forte para causar incêndios;
– e alguma crueldade para com os animais.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
71. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Assassinos em série
• Ao contrário da grande parte dos assassinos, os serial não
costumam utilizar armas de fogo, sendo que a mão, ou os
instrumentos mais bizarros e até mesmo menos eficazes, são o seu
principal “anfitrião” da morte.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
72. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Assassinos em série
• Uma das suas várias patologias já diagnosticadas estão
directamente ligadas com o libido, reflectindo bastantes vezes
nuances sádicas. Curiosamente, muitos deles apresentam o
Síndrome de Édipo, apresentado por Freud, ou pelo menos, existe
uma grande afeição à imagem da mãe.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
73. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Assassinos em série
Podemos também dividir os serial killers em dois tipos:
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
74. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Assassinos em série
• Organizados – normalmente apresentam uma inteligência acima
do normal; bem inseridos na sociedade (com filhos, mulher, família,
etc.); dificilmente são apanhados pois não deixam grandes pistas,
e por vezes, até as deixam de propósito (como aviso ou como
assinatura);
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
75. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Assassinos em série
• Desorganizados – impulsivos; não planeiam os seus actos e
portanto é comum deixarem os objectos que utilizaram para matar
na própria cena do crime, e por consequência, deixarem provas e
serem facilmente apanhados.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
76. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Entre os casos mais conhecidos, cruéis e bizarros
estão:
• Theodore Robert Bundy (conhecido como Ted
Bundy) – o típico charmoso e acertivo que usava
a sua imagem para capturar mulheres e matá-
las;
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
77. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Entre os casos mais conhecidos, cruéis e bizarros
estão:
• Andrei Romanovich Chikatilo – com trauma
pela canibalização de um irmão na Ucrânia
falida de 1930, matou e canibalizou cerca de 53
crianças e mulheres e foi impotente durante a
sua infância (fervia e arrancava os testículos a
algumas vítimas);
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
78. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Entre os casos mais conhecidos, cruéis e bizarros
estão:
• Jeffrey Lionel Dahmer – Matou, violou, praticou
necrofilia e ainda canibalismo;
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
79. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Entre os casos mais conhecidos, cruéis e bizarros
estão:
• Edward Theodore Gein (mais conhecido como Ed
Gein) – coleccionador de cadáveres e fazia das
partes do corpo utensílios;
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
80. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Entre os casos mais conhecidos, cruéis e bizarros
estão:
• Charles Milles Manson – matava para dar
ínicio a uma guerra, a guerra de Helter Skelter
(entre negros e brancos) e pensava ser Jesus;
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
81. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Entre os casos mais conhecidos, cruéis e bizarros
estão:
• Elizabeth Bathory (condessa Hungara – entre 40 a
600 mortes) – tomava banhos de sangue de
raparigas virgem para se purificar.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
82. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Motivação para o Crime
Videos
Serial killers speech
http://www.youtube.com/watch?v=T6-6di9GJ5M
Richard Kuklinski (the “Ice Man”) interview
Link
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
83. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Perfil de um Criminoso
Actualmente, não se aceita que exista o tal "perfil criminoso",
mas defende-se que cada pessoa é diferente e tem traços
diferentes de personalidade, diferentes estímulos do meio em
que está envolvido e de contacto com a sociedade.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
84. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Perfil de um Criminoso
Um criminoso tende a ter a sua própria representação da
realidade e não a real, desenvolvendo valores e significados
muito próprios e não aplicáveis a outros. A sua forma de lidar
com o "crime", também é muito própria muitos deles, acham
que não fizeram nada de mal, o que acaba por afectar e
bastante a sua forma de estar na vida real.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
85. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Perfil de um Criminoso
Síndrome de Estocolmo
É um estado psicológico em que, por exemplo, uma vítima de
sequestro cria laços afectivos com o seu raptor, este surge por
tentativas de aproximação da vítima ao mesmo.
Torna-se uma relação de quase "solidariedade" e
cumplicidade entre eles, chegando muitas vezes a vitima a
defender os seus raptores a enfrentar a lei.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
86. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Perfil de um Criminoso
Síndrome de Estocolmo
Como exemplo temos a história de Natasha
Kampusch, que foi sequestrada com 10 anos
por Wolfgang Priklopil, e durante 8 anos
permaneceu na sua cave.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
87. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Perfil de um Criminoso
Síndrome de Estocolmo
Mais tarde, quando Natasha fugiu, o
sequestrador suicidou-se e ela confessou que
ele fazia parte da sua vida, que teve relações
com ele sem ser obrigada e que não perdeu
nada da sua vida, apenas evitou algumas
situações desnecessárias que pelo dia-a-dia
de uma pessoa normal passam.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
88. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Psicoterapia
• É uma intervenção psicológica bastante utilizada em
criminosos após a sua fase de detenção.
• Consiste em melhorar as relações do indivíduo com o
resto da sociedade e estruturar de uma forma mais
equilibrada o seu funcionamento cerebral.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
89. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Psicoterapia
Existem várias fases da psicoterapia a ter em atenção, tais
como:
• Indicação – onde é definido um diagnóstico e com base nele
é definida qual o tipo de terapia a ser utilizada e esclarece-se o
paciente em relação à mesma;
• Relação – nesta fase estabelece-se uma relação de terapeuta
para paciente e vice-versa e onde também e discutido e falado
o modelo etiológico do problema;
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
90. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Psicoterapia
• Encenação – existe uma aquisição de novas competências, e
por consequência o paciente será analisado para se ver em que
fase se encontra através de uma psicananálise, e por fim uma
reestruturação da autoimagem, onde a terapia é centralizada
na pessoa;
• Avaliação / conclusão – o paciente é analisado com o intuído
de se ver se os objectivos propostos foram concretizados e se
existe algum tipo de estabilização nesses mesmos resultados.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
91. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Psicoterapia
No entanto, as decisões que são tomadas na fase inicial nem sempre
permanecem iguais, antes pelo contrário, se for caso para tal, devem-
se ir alterando consoante o estado do paciente.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
92. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Psicoterapia
Também existem portanto várias fases do paciente face a
esta questão:
• Pré-compelativa – o paciente não está preocupado com o
seu problema, aliás, muitas das vezes nem se dá conta dele e,
por consequência, não o quer modificar pois nem sequer o
aceita e por isso encontram-se normalmente obrigados a agir
por outros;
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
93. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Psicoterapia
• Contemplativa – o paciente toma consciência do seu
problema e ainda surge um pouco confuso e desorientado não
sabendo como reagir e por isso ainda balança os pós e os
contras da terapia;
• Preparação – finalmente o paciente toma uma decisão e
segue a terapia, neste momento o meio social é bastante
importante pois influência bastante o comportamento do
paciente (daí muitas vezes parte da terapia nem ser
directamente com o individuo em causa, mas sim com a sua
família, amigos, mulher, etc.);
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
94. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Psicoterapia
• Acção – quando começa definitivamente o tratamento, que
poderá corresponder à encenação (não sendo obrigatório
começar aqui);
• Manutenção – após o fim da terapia o paciente tenta manter-
se fiel aos resultados obtidos, mantendo o seu equilíbrio e por isso,
aplicar as mudanças no seu quotidiano;
• Estabilidade – o paciente está curado, no entanto, nesta fase
todo o cuidado é pouco visto que existem recaídas e não é
difícil voltar à estaca zero.
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
95. Psicologia Criminal
Psicologia
Catarina Mota de Sá | Luís Soares | Rita Queiroz
Psicoterapia
Ainda assim existem alguns tipos de desenvolvimento do
paciente, não sendo todos eles estáveis, e portanto estas
fases poderão mudar a sua ordem ou até mesmo repetir-se,
como são os casos dos transcursos regressivos ou circulares
(onde o paciente regride para uma fase onde já esteve uma
ou mais vezes).
Escola Profissional Bento de Jesus Caraça
Delegação de Lisboa
2009 | 2010
96. Psicologia Criminal
Psicologia
Todo o processo psicanalista poderá ser aplicado nas
várias teorias abordadas pela psicologia, sendo que
em caso algum podemos partir de um modelo global,
pois cada caso é um caso, cada paciente é um
paciente, e assim sendo tem que haver uma
flexibilidade mental imensa na conjugação das várias
teorias, das várias personalidades e até mesmo das
várias possibilidades, chegando mesmo a ser como
um puzzle.
97. Psicologia Criminal
Psicologia
Esta é uma área da psicologia em que a
cientificidade é bastante importante apesar de alguns
terem tanto de subjectivo como de objectivo.
99. Psicologia Criminal
Psicologia
Motivação para o crime do ponto de vista do
criminoso; Teoria Sóciocultural; Teoria da Escolha
Racional
http://caminhandopsicologia.no.comunidades.net/in
dex.php?pagina=1194181631
100. Psicologia Criminal
Psicologia
Ordem dos Assassinos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_dos_Assassinos
Assassinos em Série
http://pt.wikipedia.org/wiki/Assassino_em_série