O secretário de Agricultura se reuniu com produtores rurais para avaliar o Programa de Patrulhas de Mecanização Agrícola. Mais de mil famílias foram beneficiadas e os nove conjuntos de mecanização ultrapassaram 5 mil horas de trabalho. Também foi discutida a ampliação dos implementos disponibilizados aos agricultores.
1. Secretaria de Agricultura
e Desenvolvimento Rural
Informativo do Sistema Público da Agricultura - Ano II - Edição n° 59 - Brasília, 16 de janeiro de 2014.
Agricultores e servidores avaliam
Programa de Mecanização Agrícola
O secretário de Agricultura, Lúcio Valadão,
reuniu-se com representantes de associações
contempladas com o Programa de Patrulhas de
Mecanização Agrícola, para avaliar o primeiro
ano de implementação da política, que está
beneficiando mais de mil famílias de agricultores.
A reunião, realizada nesta terça-feira (21), na
Secretaria de Agricultura (Seagri), também teve a
participação do subsecretário de Desenvolvimento
Rural, José Nilton Campelo e de servidores da
Seagri.
“Os nove conjuntos de mecanização avaliados
aqui ultrapassaram 5 mil horas de trabalho, o
que dá mais de 500 horas, em média, para cada
maquinário”, ressaltou o secretário de Agricultura.
Além das horas trabalhadas, também foram
avaliadas a logística de acompanhamento do uso
dos equipamentos, realizado pelos servidores da
Seagri e a entrega dos relatórios referentes ao uso
das patrulhas mecanizadas, apresentados pelas
associações.
“Quanto mais bem elaborados os relatórios,
poderemos ter um acompanhamento das metas
estabelecidas nos planos de trabalho com mais
qualidade. Os relatórios também permitem
que respondamos melhor às demandas dos
contemplados”, explicou o servidor Voltaire
Peixoto.
Os produtores rurais falaram sobre os resultados
alcançados e os benefícios que os conjuntos de
mecanização agrícola trouxeram às comunidades
das associações, como o fortalecimento da
organização social, o plantio feito no tempo correto
e a melhoria da qualidade de vida e também de
desafios como a disponibilização mais eficiente
dos maquinários para os agricultores.
“Agradeço e parabenizo o secretário e equipe.
Sempre que precisamos, somos atendidos. Já
estamos na fase de colheita do que plantamos.
Antigamente, nesta época, ainda estaríamos
no preparo do solo para poder plantar, devido à
dificuldade em alugar os maquinários na época
correta”, avaliou Gilberto dos Santos, presidente da
Associação dos Trabalhadores Rurais da Reforma
Agrária de Três Conquistas (Astrac), no Paranoá.
“Esse será o ano que mais conseguiremos
produzir”, revelou.
Outro ponto debatido foi a ampliação dos
implementos disponibilizados, como a aquisição
de plantadeiras, pulverizadores, extratores de
mulching, grades e arados. “Estamos estudando
e aprimorando os métodos para melhor atender
as demandas dos agricultores, como disponibilizar
maquinários de forma mais categorizada, ou seja,
que atenda com mais especificidade cada tipo
de cultura, seja plantio de hortaliças, pecuária
ou fruticultura”, ponderou José Nilton Campelo.
“Também é possível adquirir esses implementos
por meio de outras políticas, como o Fundo de
Desenvolvimento Rural – Social (FDR), o Pronaf
ou a parceria entre as entidades contempladas”,
sugeriu o subsecretário de Desenvolvimento.
Patrulhas de Mecanização Agrícola – Cada
conjunto de mecanização é composto por trator
agrícola; grade aradora, de 14 discos de 26
polegadas; carreta agrícola, com capacidade para
4 toneladas; enxada rotativa com kit encanteirado
e distribuidor de calcário e adubo orgânico com
capacidade para 2,5 toneladas, entre outros.
Ao total, foram disponibilizados 23 conjuntos de
mecanização. As organizações dos agricultores
vencedoras das concorrências tiveram que
apresentar um plano de trabalho com metas de
produção e poderão ficar com o maquinário por
até cinco anos. Em contrapartida, terão que fazer
seguro das máquinas, zelar pela manutenção dos
equipamentos e cumprir as demais exigências dos
editais.
GDF promove debate sobre
uso da água em Planaltina
O Secretário de Agricultura, Lúcio Valadão, se reuniu com produtores rurais do Núcleo Rural
Tabatinga, em Planaltina, na última quinta-feira (16), para tratar sobre o uso e a recuperação do canal
de água utilizado por 39 propriedades da região.
Os agricultores falaram sobre as necessidades e as dificuldades para a obtenção da água para a
utilização no cultivo das lavouras e sobre os conflitos gerados pelo uso inadequado do recurso hídrico.
Para solucionar a questão, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal
(Emater-DF) fará um levantamento da área e um projeto de recuperação do canal.
Os agricultores que utilizam a água, por sua vez, farão a formalização de um condomínio, que
atribuirá direitos e deveres dos usuários e viabilizará a adequada gestão do uso.
2. Sobras de asfalto que virariam entulho são
reutilizadas em estradas rurais
O material retirado das vias das regiões
administrativas pelo programa “Asfalto Novo”
está sendo utilizado para pavimentar estradas
rurais e ruas de condomínios em fase de
regularização. O reaproveitamento do material
é realizado pela Novacap, em parceria com as
administrações regionais.
“Essa cobertura será incorporada à base
do terreno, servindo de reforço para receber
o asfalto definitivo”, declarou o diretor de
Urbanização da Novacap, Erinaldo Sales.
Segundo ele, a iniciativa demonstra a
preocupação do governo em melhorar a
qualidade de vida e a acessibilidade para
as comunidades que só podem receber a
pavimentação definitiva depois da licença
ambiental e da regularização da área.
A novidade mudou a rotina dos moradores do
Condomínio Quintas do Amanhecer II. Sentada
na calçada com seus sobrinhos, Fabiana
Gomes, 28 anos, afirmou que antes isso era
impossível. “Aqui era cheio de buraco e lama.
Antes de colocarem o material, eu ficava só
dentro de casa”, garantiu.
“Aqui era muito esburacado, e a poeira
sujava a loja toda”, completou Gilson Rios, 26
anos, balconista de uma mercearia na região.
Para a estudante Jéssica Gomes, o maior
benefício da pavimentação é poder andar de
bicicleta e ir à escola sem se sujar. “Tenho
que andar bastante para pegar a van que
nos leva à escola. Eu chegava toda suja”,
afirmou a moradora do condomínio Quintas do
Amanhecer II.
Em Samambaia, a estrada de terra que dá
acesso à área rural Laje da Jiboia recebeu o
benefício. A medida facilitou o deslocamento
de mais de 150 chacareiros que vivem da
agricultura, da pecuária e do lazer, além de
crianças e adolescentes que utilizam o ônibus
escolar.
“Aqui era uma buraqueira só. Agora teremos
mais conforto e segurança ao chegarmos e
sairmos das nossas casas”, afirmou a presidente
da Associação dos Pequenos Agricultores da
Laje da Jiboia, Vilma da Silva.
“Cobrimos a pista com o material extraído
das avenidas para melhorar as condições das
estradas de terra”, declarou o administrador de
Samambaia, Risomar Carvalho.
No Residencial Porto Rico, em Santa Maria,
cerca de 15 ruas foram beneficiadas com os
fragmentos de asfalto. O administrador da
cidade, Erivaldo Alves, garantiu que o material
continuará a ser utilizado em pontos críticos da
região.
A capa pré-asfáltica está prevista para ser
utilizada, ainda, no núcleo rural Bica do DER e
nos condomínios Cachoeira, Nosso Lar e Nova
Petrópolis, próximo ao DVO, em Planaltina,
além de outras regiões do DF.
Regiões beneficiadas – No Gama, o
reaproveitamento melhorou as vias dos núcleos
rurais Ponte de Terra, Ponte Alta de Cima e
Ponte Alta de Baixo, Engenho das Lajes, DVO
e outras áreas.
O material também foi aplicado nos
condomínios Por do Sol e Sol Nascente, em
Ceilândia, nas quadras 202, 203, 318, 378 e
379 do Itapoã, e na zona rural de Brazlândia.
Emater promove melhorias na execução orçamentária
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão
Rural (Emater-DF) realizou, nesta quarta-feira
(22), o 1º Seminário Interno sobre Execução de
Programas de Trabalho. O objetivo é melhorar
a gestão pública dos recursos orçamentários e
financeiros em benefício do público assistido
pela empresa.
O evento reuniu todos os executores
de programa de trabalho, co-executores e
colaboradores para discutir melhorias para
a total execução do orçamento de contratos,
convênios e programas.
Para o presidente da Emater, Marcelo
Piccin, os empregados precisam ter clareza
do fluxo interno e das metas para a execução
orçamentária em 2014.
A programação contou com apresentação
do relatório final de 2013, do orçamento
previsto para este ano, além das mudanças na
Coordenadoria de Administração e Finanças
(Coafi) e na Coordenadoria de Planejamento
(CPLAN). A Gerência de Material e Patrimônio
apresentou os novos procedimentos para
relalização do pedido de compras e a Gerência
de Tecnologia da Informação (Getin) explicou
como funcionam as ferramentas necessárias
para a nova metodologia de trabalho.
Mudanças — De acordo com o diretor
executivo Carlos Banci, as mudanças darão
mais agilidade aos processos de compras e à
execução de projetos. Ao final do seminário, os
executores se responsabilizaram por fazer os
pedidos de compras no máximo até fevereiro,
o que vai propiciar mais celeridade ao trabalho
da empresa. “Com isso, ganha o produtor
rural que é atendido pela Emater e também os
nossos parceiros”, observou Banci.
Informativo produzido pelas assessorias de comunicação social:
Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) - 3051-6347
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) - 3340-3002
Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) - 3363-1024
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