Concurso de receitas com morango promovido pela Emater-DF e UCB abre a 18a Festa do Morango em Brazlândia. O concurso estimula talentos culinários rurais e valoriza o consumo do morango, principal produto da região. A programação da festa inclui encontro técnico, eleição da Rainha do Morango e exposição agrícola.
1. Informativo do Sistema Público da Agricultura - Ano II - Edição n° 40 - Brasília, 22 de agosto de 2013.
Secretaria de Agricultura
e Desenvolvimento Rural
Concurso de receitas abre Festa do Morango
Começou nessa terça-feira (20) o concur-
so de receitas com morango promovido pela
Emater-DF, em parceria com a Universidade
Católica de Brasília (UCB). Esta é a primeira
atividade da 18ª Festa do Morango, que terá
sua programação completa na sede da Asso-
ciação Rural e Cultural de Alexandre de Gus-
mão (Arcag), em Brazlândia, a partir do dia 30
(sexta-feira).
Neste ano, o concurso tem novas regras.
As receitas devem ser elaboradas por grupos
formados por três pessoas cada — todos mo-
radores da área rural. O júri é composto por
alunos do curso de Gastronomia da UCB. Eles
vão avaliar a criatividade, sabor, aparência, ori-
ginalidade e organização.
Com o concurso, a Emater-DF pretende es-
timular os talentos das comunidades rurais,
além de valorizar o consumo do morango, uma
hortaliça rica em vitamina C e principal produto
da região de Brazlândia. O concurso acontece
em três etapas (terça, quarta e quinta-feiras). O
resultado e a premiação acontecem no domin-
go (1º de setembro).
Programação
A abertura oficial, no dia 30, está marcada
para às 19h.
No dia seguinte, às 8h30, acontece o 9º
Encontro Técnico do Morango, em que serão
apresentados temas como hidroponia e meca-
nização. À noite, a partir das 19h, será escolhi-
da a Rainha do Morango.
No dia 6, às 19h, será aberta a 24ª Exposi-
ção Agrícola de Brazlândia, onde serão expos-
tos os principais produtos cultivados na região.
No dia 8, serão entregues os prêmios do tor-
neio agrícola, do concurso de receitas e das
propriedades exemplares da cadeia produtiva
do morango. A avaliação das propriedades co-
meçou nessa quarta-feira (21) e vai até o dia
29 de agosto.
Atividade pretende descobrir talentos culinários, além de valorizar o consumo da hortaliça
ASCOM - EMATER
2. Semana do Pimentão supera expectativas
A 15ª Semana do Pimentão
superou as expectativas.
Realizado no núcleo rural
Taquara (região administrativa
de Planaltina), o evento reuniu
mais de 800 trabalhadores
rurais — não só do DF mas
também de Goiás, Minas Gerais
e do Ceará. As apresentações
culturais atraíram mais de 5
mil pessoas. Palestras sobre
diversos temas de interesse
do produtor e da comunidade
rural, além de atividades
educativas, culturais e sociais
movimentaram a Taquara
durante sete dias.
Manejo de doenças do tomate e pimentão; manejo e recomposição do solo; ação de
inseticidas; combate à mosca branca; vazio sanitário; soluções em cultivo protegido; uso correto
de agrotóxicos e legislação;
superação e resultados.
Esses foram alguns dos temas
tratados nas palestras. Houve
ainda oficinas de receitas com
pimentão, passeio ciclístico
ecológico e outras atividades
que envolveram os estudantes
do Centro Educacional
Taquara e toda a comunidade.
Ao todo, 18 estandes de
empresas parceiras foram
montados, incluindo os bancos
financiadores de crédito rural,
como BRB e Banco do Brasil.
Segundo o extensionista
Névio Guimarães, da Emater
– Taquara, a 15ª Semana
do Pimentão atingiu plenamente seus objetivos. “Priorizamos as necessidades que os
empreendedores nos apresentaram em anos anteriores e aproximamos o Sistema Público
da Agricultura da população”, informou Névio. Ele acrescenta que a semana melhora o
conhecimento e motiva o trabalhador rural. “Queremos que o agricultor esteja cada dia mais
preparado para enfrentar as situações causadas por um mundo globalizado e com isso, trazer
mudanças quantitativas e qualitativas para o desenvolvimento da nossa retião”, completa.
ASCOM - EMATER
3. Regularização das terras rurais é debatida
em audiência pública
Emater realiza campanha de coleta de embalagens de
agrotóxicos e exames toxicológicos
O secretário de Agricultura,
Lúcio Valadão, participou de
audiência pública sobre a
regularização das terras rurais
da Terracap, realizada nesta
quarta-feira (14), no auditório
da Câmara Legislativa.
O secretário explicou, para
cerca de 300 agricultores, as
mudanças que a legislação
sobre o assunto sofreu, desde
a criação de Brasília e as
decisões tomadas por órgãos
de justiça, de fiscalização e de
controle – que inviabilizaram a
validade dos contratos de concessão de uso e
de arrendamento firmados até 2007.
“Sabemos que o processo de regularização
nunca havia sido feito da forma que estamos
fazendo, baseado na lei (federal) 12024. Vamos
fazer os ajustes necessários. O governador
Agnelo Queiroz quer a regularização e estamos
trabalhando para isso”, disse Valadão.
O secretário de Agricultura também
apresentou a história da ocupação das terras
rurais do DF, as ações realizadas pelo atual
governo para efetivar a regularização e as
A unidade local da Emater-DF do
núcleo rural Rio Preto realiza, nesta quarta
(21) e quinta-feira (22), a campanha de
recolhimento de embalagens de agrotóxicos
e o exame toxicológico nos produtores da
região. O objetivo é amenizar os impactos da
manipulação inadequada de defensivos tanto
para o meio ambiente quanto para a saúde
humana e acontece nas regiões do Rio Preto
e de São José, ambos em Planaltina-DF.
Produtor de soja e milho, Anderson
Baumgratz relata ser a primeira vez que faz o exame em quatro anos de produção. Ele relatou
que utiliza muitos defensivos agrícolas em sua produção e prefere prevenir a ser pego de
surpresa. “A intoxicação causa vários problemas em nossas vidas, por isso prefiro fazer o
exame para, caso tenha algum problema, tratar”.
Uma das responsáveis pela atividade, a extensionista Regina Lima, diz que com o passar
do tempo os agricultores têm se preocupado mais com o uso dos Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), sendo essencial para a manipulação de defensivos agrícolas. “No entanto,
a campanha precisa ser frequente, por isso realizamos todo ano”, aponta Regina. “Trazer o
laboratório ao núcleo rural para a realização
do exame é fundamental, pois muitos não
fazem a prevenção em função da dificuldade
de ir até a cidade”, completa a extensionista.
Semana — A ação faz parte da
programação da XVI Semana Tecnológica
do Rio Preto, que se estende até o dia 31,
e os técnicos estimam que pelo menos 80
pessoas façam o exame.
O médico do Núcleo de Toxicologia
do Centro de Referência em Saúde do
Trabalhador (CEREST/SES-DF), Ubatan
Loureiro Júnior, ministra as palestras que
orientam os produtores a respeito do uso do
EPI, como identificar o nível de perigo do agrotóxico e como manuseá-los, além da necessidade
de fazer periodicamente os exames.
O EPI é importante para a saúde do trabalhador porque, dependendo do que é manuseado,
ele pode evitar acidentes e intoxicação. Para a realização da campanha, a empresa conta com
o apoio da Associação das Empresas de Agronegócio (Aeagro). Já para fazer os exames o
apoio é da Secretaria de Saúde do DF, por meio do posto de saúde local junto ao Laboratório
Central de Saúde Pública (Lacen).
questões sobre a área ambiental que
afetam o processo.
Os produtores rurais apresentaram
dúvidas e questionamentos sobre a
regularização. O secretário de Agricultura
ressaltou que todos os agricultores devem
procurar a Secretaria de Agricultura
sempre que tiverem dúvidas. “Estamos
com as portas abertas para receber a
todos e sempre vamos até os agricultores
para fazer os esclarecimentos que forem
necessários”, ressaltou.
ASCOM - EMATER
ASCOM - SEAGRI
4. Informativo produzido pelas assessorias de comunicação social:
Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) - 3051-6347
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) - 3340-3002
Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) - 3363-1024
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Ceasa implanta sua ouvidoria para interagir
com os clientes que buscam as melhorias
Agora funcionando dentro do sistema
implantado pelo Governo do Distrito Fedetral,
através da Ouvidoria geral, a Ouvidoria da
Ceasa-DF registrou nos últimos três meses
mais de 600 denúncias, sugestões e ideias
dos clientes da Ceasa e enviadas ao posto
montado em ponto estratégico do Mercado
do produtor, a Pedra. A maior movimentação
acontece aos sábados e, segundo o ouvidor da
Ceasa-DF, Francisco Rodrigues, o trabalho se
desenvolve de acordo com os planejamentos
e orientações desenvolvidos pela Ouvidoria
Geral. Ele explica que o setor atua como
um canal de comunicação desburocratizado,
aberto e permanentemente à disposição da
clientela. Além de encaminhar as denúncias,
sugestões ou informações que a comunidade
interna da Ceasa apresenta, a Ouvidoria
acompanha o andamento de cada ação para
dar conhecimento aos interessados que
buscam pelos resultados esperados.
Considerado um serviço importante para
os objetivos programados pelo atual Sistema
Público da Agricultura do GDF formado pela
Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento
Rural (Seagri), pela Empresa de Assistência
Técnica e Extensão Rural – Emater, e pela
Ceasa, a Ouvidoria Geral vem trabalhando
com alguns parâmetros de incentivo à
participação do cidadão, entre eles a
garantia de que prevalece o sigilo sobre os
autores das denúncias e de que a denúncia
anônima é admitida pelo sistema, sendo ela
rigorosamente apurada.
Rodrigues explica que a Ouvidoria Geral
está incentivando as ouvidorias de cada
estatal do GDF no sentido de que estreitem
cada vez mais a troca de informações com
as respectivas assessorias de Comunicação
desses órgãos, objetivando o máximo de
divulgação sobre a disponibilidade do serviço.
Sobre isso, diz o presidente da Ceasa-DF,
Wilder Santos: “A interação com os setores
jornalísticos é importante para dar visibilidade
ao trabalho da nossa ouvidoria e, também, para
aumentar a confiança da população sobre este
serviço tão importante para o abastecimento
de hortifrutigranjeiros em Brasília”.
Ainda segundo Wilder Santos, no primeiro
semestre o GDF reestruturou o sistema de
ouvidorias que funciona dentro dos órgãos
estatais e, para isso, criou o Sistema Eletrônico
do Serviço de Informação ao Cidadão, o e-SIC,
pelo qual as ouvidorias ficam diretamente em
sintonia com a Secretaria de Transparência, à
qual a Ouvidoria Geral do GDF está ligada. As
denúncias, sugestões ou informações, para a
Ouvidoria da Ceasa-DF, devem ser enviadas
para os telefones 3363-1256 e 3363-1203, ou
pelo e-maill ouvidoria@ceasa.df.gov.br. Mais
informações no site www.ceasa.df.gov.br.
ASCOM - CEASA
O Pavilhão 8 da Ceasa (Mercado do Produtor), mais conhecido como Pedra, possui 600 varejistas
envolvidos com frutas, verduras e legumes produzidos no Distrito Federal e Entorno. São homens e
mulheres, jovens e adultos, que todo sábado, das 6h às 13h, recebem cerca de oito mil visitantes,
transformando o local num dos mais movimentados e tradicionais pontos comerciais de Brasília, onde
praticamente todos se conhecem.
No Informe Rural, mostramos alguns desses personagens da Pedra.
POVO DA PEDRA
Rejane Pereira de Souza trabalha em família na Pedra da
Ceasa há mais 10 anos e garante que, neste período, “pou-
ca coisa mudou por aqui”. Ela vende verduras e legumes e
diz que vive preocupada com o fato de que “até agora pou-
co ainda fizeram pelo produtor rural do DF”. Dona Rejane
diz reconhecer que houve mudanças para melhor na Ceasa,
mas garante que “precisamos de muito, muito mais.
Ruy Rosa Filho trabalha há oito anos como vendedor na
Pedra e no local é reconhecido como o maior especialis-
ta em pimenta de várias qualidades e gêneros. Para Ruy
as coisas estão indo bem na Ceasa, mas reclama da falta
de investimentos para a melhoria das instalações físicas.
Filho entende que a produção rural é importante para o fu-
turo da Ceasa e, assim, pede que o GDF “olhe com mais
carinho para os produtores rurais”.
Ricardo Dias trabalha há cinco anos na Ceasa, na Paraí-
so das Frutas. Além do processo de modernização que o
local vem sofrendo, Dias explica que espera por políticas
públicas mais consistentes para o setor da produção rural
que, diz ele, “está merecendo maior atenção dos nossos
políticos”. Afirmou que o volume de vendas vem crescendo
e que a movimentação de clientes continua em alta.
ASCOM - CEASA