1. Secretaria de Agricultura
e Desenvolvimento Rural
Informativo do Sistema Público da Agricultura - Ano II - Edição n° 52 - Brasília, 14 de novembro de 2013.
Nova entrega de conjunto de mecanização
agrícola beneficia assentados da reforma agrária
Maquinários do programa de Patrulha de Mecanização Agrícola foram
entregues à Associação de Produtores Rurais Esperança
A
Associação dos Produtores Rurais
Esperança (Asprae), do Assentamento
Pequeno Willian, em Planaltina-DF, recebeu
conjunto de mecanização agrícola para preparo
do solo e plantio, nesta sexta-feira (8). A entrega
faz parte do Programa Patrulha de Mecanização
Agrícola, destinado a fomentar a mecanização da
produção da agricultura familiar.
“O pequeno William está num momento
muito especial, pois está saindo da fase de pré
assentamento para assentamento da reforma
agrária. E de maneira como poucos puderam
fazer: com assistência técnica, participando
de programas de compras institucionais e com
mecanização da produção”, disse o secretário de
Agricultura, Lúcio Valadão.
Os equipamentos valorizam a agricultura
familiar e permitem a produção ser feita com mais
qualidade, dignidade e eficiência. Para adquirir
os maquinários, as associações e cooperativas
de agricultores familiares concorreram a
chamamentos públicos.
As entidades que apresentaram as melhores
propostas venceram. Com a entrega desta
sexta se completa o total de 23 conjuntos de
mecanização entregues do Projeto Patrulha de
Mecanização Agrícola, com mais de mil famílias
de agricultores beneficiadas.
“Receber esse maquinário significa muito para
nós. Vamos nos desenvolver. Já produzimos
muita coisa e esperamos triplicar a produção
com essa conquista”, revelou o presidente da
Asprae, Gaspar Araújo. “Antes, gastávamos com
o aluguel das máquinas, que eram caros. Todas
as famílias estão muito felizes”, completou.
“Essa política resgata a importância dos
produtores rurais. Eles se sentem motivados e
com mais autoestima, além de querer continuar
na área rural, pois ganham qualidade de vida”.
Avaliou o deputado distrital Joe Valle, que
destinou recursos de emenda parlamentar para
a contrapartida do GDF para a compra dos
maquinários.
“Essa entrega é mais uma prova de que, quando
existe vontade política, as coisas acontecem”,
completou.
Cada conjunto de mecanização é composto
por trator agrícola; grade aradora, de 14 discos de
26 polegadas; carreta agrícola, com capacidade
para 4 toneladas; enxada rotativa com kit
encanteirado e distribuidor de calcário e adubo
orgânico com capacidade para 2,5 toneladas.
As patrulhas de mecanização agrícola
entregues pela Secretaria de Agricultura e
Desenvolvimento Rural foram obtidas por meio de
convênio firmado com o Ministério da Agricultura,
por intermédio da Caixa Econômica Federal.
2. Fiscais da Secretaria de Agricultura apreendem
quatro toneladas de peixe
A equipe de fiscalização de produtos de
origem animal e vegetal da Secretaria de
Agricultura apreendeu na madrugada de terçafeira (12) quatro toneladas de peixe clandestino,
durante blitz realizada na BR-060, na altura do
Engenho das Lajes.
“Como o produto não possui certificação de
origem, não há como garantir a procedência”,
explicou o chefe do Núcleo de Fiscalização da
Divisão de Inspeção de Produtos de Origem
Vegetal e Animal, Fábio Azevedo.
“Não há como garantir que os peixes
foram manipulados corretamente, com todas
as exigências de higiene atendidas. Sem
o certificado de origem, a carga se torna
clandestina, por isso foi apreendida”, esclareceu
Fábio Azevedo.
Além de não possuir o certificado de
origem, a carga, apreendida por volta da 1h da
madrugada, era transportada em um caminhão
com problemas no sistema de refrigeração. Os
peixes seriam comercializados em LuziâniaGO e vinham de Inaciolândia-GO, segundo
informações da nota fiscal do produto.
O responsável pela carga responderá a
processo administrativo e poderá pagar multa
que varia de R$ 2.440,00 até 50 vezes esse
valor. O produto ficará apreendido na câmara
fria da Secretaria de Agricultura e, após análise,
poderá ser doado para consumo animal ou
eliminado.
Emater promove curso para vaqueiros
Manejo e alimentação de animais, controle
e prevenção de doenças, higiene na ordenha,
legislação e saúde do trabalhador: esses
são alguns dos temas abordados no curso
Vaqueiro Competente, promovido pela
Emater-DF. Realizada em cinco etapas, a
atividade terminou nessa quarta-feira (13) e
formou cerca de 15 trabalhadores e pequenos
produtores rurais que atuam na pecuária
leiteira.
De acordo com a coordenadora do
Programa do Leite da Emater-DF, Flávia
Lage, o curso surgiu da necessidade de
se capacitar vaqueiros para um melhor
desempenho na pecuária do Distrito Federal.
“Assim, conseguimos suprir a demanda por
mão-de-obra e garantir, consequentemente,
uma produção leiteira com mais qualidade”,
explica.
Realizado duas vezes por ano, o curso
Vaqueiro Competente está ligado ao programa
Brasília Leite Sustentável, que oferece
tecnologias e práticas de baixo custo aplicáveis
a pequenas propriedades produtoras de leite.
Nova lei — Flávia Lage lembra que,
com a lei 12.870 — que cria a profissão de
vaqueiro, sancionada pela presidente Dilma
Rousseff em outubro deste ano — o trabalho de
capacitação realizado pela Emater-DF fica mais
sólido. “Com profissionais mais bem preparados
reconhecidos pela nova legislação, garantimos
o fortalecimento da cadeia produtiva do leite e
um produto com mais qualidade na mesa do
consumidor”, atesta Flávia.
O curso acontece nas instalações do Centro
de Capacitação Tecnológica e Desenvolvimento
Rural (Centrer) da Emater-DF, em Planaltina.
Alimentos com mais qualidade
O consumidor de alimentos está cada
vez mais exigente, buscando sempre por
produtos de qualidade, garantia e padrões
de higiene. Pensando nisso, a EmaterDF ofereceu, na semana passada, um
curso de Hortaliças e Frutos Minimamente
Processados para empreendedores das
regiões rurais de Sobradinho, Brazlândia
e Paranoá. As aulas tinham como foco a
produção de vegetais prontos para serem
entregues não só ao consumidor mas
também a mercados e distribuidores.
De acordo com a extensionista rural
Sandra Evangelista, do escritório da
Emater em Sobradinho, é grande a procura
por hortaliças processadas e embaladas.
“Esses produtos já chegam aos restaurantes e
lanchonetes prontos para serem utilizados. O
trabalho de lavar, cortar, sanitizar e embalar fica
a cargo da agroindústria, facilitando a vida dos
comerciantes da cidade”, explica Sandra.
O curso dura 16 horas e inclui uma parte
teórica, onde são abordados temas como
legislação e higiene na manipulação de
alimentos, além de uma etapa prática, onde os
alunos puderam desenvolver todo o processo
produtivo da atividade. Sandra explica que o
processamento de alimentos agrega valor ao
produto, qualifica a mão-de-obra, gera emprego
e renda no campo e garante um produto de
qualidade. “Com isso, todos ganham”, destaca.
A empreendedora Leda Gama, da região
rural de Sobradinho, acredita que o curso
possibilitará mais ganhos ao seu negócio.
Produtora de maracujá, ela pretende aplicar os
conhecimentos na sua atividade. “Precisamos
conquistar o cliente garantindo a entrega de
produtos diferenciados”, ressalta.
Informativo produzido pelas assessorias de comunicação social:
Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) - 3051-6347
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) - 3340-3002
Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) - 3363-1024
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