1. DESEQUILÍBRIOS
E
DOENÇAS
Profª Gabriela
Salgado Sistemas Nervoso e Endócrino – BH11
2. DOENÇA DE PARKINSON
A doença de Parkinson é uma
perturbação degenerativa e lentamente
progressiva do sistema nervoso que
apresenta várias características
particulares: tremor em repouso, lentidão
na iniciação de movimentos e rigidez
muscular.
É causada pela perda (degeneração) dos neurónios que produzem dopamina, situados
num local chamado substância negra.
3. DOENÇA DE ALZEIMER
É uma forma de demência provocada pela morte das células cerebrais, começa por
aniquilar a memória e, subsequentemente, as outras funções mentais, determinando
completa ausência de autonomia.
Ocorre devido à deposição de determinadas proteínas no cérebro.
4. EPILEPSIA
A epilepsia é uma perturbação caracterizada pela tendência a sofrer convulsões
recidivantes.
As crises epilépticas são manifestações clínicas de alterações de comportamento
e/ou consciência, que resultam de descargas espontâneas e anómalas de
neurónios no encéfalo, que se propagam a todos os territórios cerebrais levando
a uma consequente alteração de toda a actividade do cérebro.
5. MENINGITE
A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que recobrem o encéfalo
e a espinal medula.
Pode ocorrer em consequência de infecção por qualquer agente patogénico, mas é
predominantemente causada por bactérias ou vírus. No seu estado mais avançado
pode causar septicémia (infecção ou envenenamento do sangue).
6. ESCLEROSE MÚLTIPLA
A Esclerose Múltipla é uma doença
inflamatória crónica, desmielinizante e
degenerativa, do sistema nervoso central,
que interfere com a capacidade do mesmo
em controlar funções como a visão, a
locomoção, e o equilíbrio, entre outras.
É provocada por uma desregulação do sistema
imunológico, que ataca a bainha de mielina,
revestimento das fibras nervosas.
7. HIPERTIROIDISMO
Doença provocada pela hiperactividade da hormona da tiróide, tendo como
consequência a produção excessiva das suas hormonas.
O hipertiroidismo afecta quase todo o organismo, pelo que os sinais e sintomas
podem ser distintos uns dos outros. Normalmente provoca aceleração nas
actividades do nosso corpo.
8. HIPOTIROIDISMO
O hipotiroidismo é uma situação clínica que resulta
de uma produção insuficiente, ou mesmo nula, de
hormonas pela tiróide.
Pode provocar atrasos no crescimento e no desenvolvimento do
sistema nervoso, com atraso mental grave. O metabolismo
desacelera e falta a força e o alento.
9. EFEITOS DAS DROGAS NO SN
As drogas são substâncias naturais ou sintéticas que ao penetrarem no organismo humano,
sob qualquer forma - ingeridas, injetadas, inaladas ou absorvidas pela pele - entram
directamente na corrente sanguínea, atingem o cérebro e alteram o seu equilíbrio.
Uma droga psicotrópica é aquela que age no cérebro, modificando o seu
funcionamento, actuando normalmente ao nível das sinapses e provocando alterações nas
mensagens que são enviadas e recebidas.
10. DROGAS ESTIMULANTES
São aquelas que imitam ou que cooperam com os neurotransmissores estimulantes
naturais. Ocorre um excesso de estimulação, acima dos padrões normais.
Á primeira vista, o efeito estimulante parece bom, porque ele deixa a pessoa mais
alerta, acordada, disposta, forte, energética, resistente à fome e ao cansaço, daí
alguns indivíduos dizerem sentir-se mais felizes. Mas o uso de estimulantes força o
corpo a gastar suas reservas de energia, quando passa o efeito o corpo está exausto,
sem energia, cansado física e mentalmente, sonolento, lento e deprimido.
12. DROGAS DEPRESSORAS
Drogas depressoras são aquelas que diminuem o nível de energia do sistema nervoso,
reduzindo a sensibilidade aos estímulos externos.
Em doses baixas os depressores tendem a deixar as pessoas relaxadas e com uma
sensação de que estão bem, mais descontraídas. Em doses mais altas, ficam
sonolentas e podem adormecer. Doses excessivas levam ao coma, com perda da
consciência, ficando o indivíduo insensível à dor ou a outros estímulos externos.
Centros vitais do cérebro podem parar de funcionar, como os centros que controlam
a respiração, e nesse caso o indivíduo pode morrer por paragem cárdio-
respiratória.
13. DROGAS DEPRESSORAS
Ex. Álcool, a Heroína, a Morfina, os Barbitúricos (medicamentos
ansiolíticos e antidepressivos).
14. DROGAS ALUCINOGÉNIAS
Estas drogas distorcem a forma como o utilizador percebe o tempo, movimento, sons e a
si próprio. Estas drogas podem acabar com a habilidade da pessoa pensar e de
comunicar racionalmente, ou até de reconhecer a realidade, resultando às vezes num
comportamento bizarro e perigoso.
16. OUTRAS DROGAS
CANNABINOIDES
São compostos derivados de uma planta denominada
Cannabis Sativa, entre os quais o THC, principal
responsável pelos efeitos mais típicos.
No Sistema Nervoso Central, o THC actua sobre um
receptor cerebral específico, que está presente
especialmente nos gânglios basais, hipocampo e cerebelo.
A cannabis é uma droga com efeitos ambíguos. Não é
estimulante, também não é depressora e só é
alucinogénia se for tomada em grandes quantidades.
17. CANNABIS SATIVA
Há três formas de consumo da Cannabis Sativa:
"Marijuana ou Erva” – Preparada a partir das folhas
secas, flores e pequenos troncos da planta;
"Haxixe" – Prepara-se prensando a resina da planta
fêmea e se transforma numa barra de cor castanha,
com o nome coloquial de "Chamom". O seu conteúdo
em THC é superior ao da Marijuana, pelo que a sua
toxicidade é potencialmente maior.
"Óleo de Cannabis ou Óleo de Haxixe" – Líquido
concentrado que se obtém misturando a resina com
um dissolvente (acetona, álcool ou gasolina). Este
evapora-se em grande medida e dá lugar a uma
mistura viscosa, cujas quantidades em THC são muito
elevadas.
18. OUTRAS DROGAS
ESTERÓIDES ANABOLIZANTES
Esteróides é um termo genérico para classificar drogas com substâncias hormonais. Os
esteróides são uma forma sintética das hormonas masculinas, como é o caso da testosterona.
São tomados em comprimidos ou injecções, aumentam os músculos, a força e a
resistência, mas têm efeitos colaterais graves, suscitando cada vez mais
preocupações pela sua utilização, que se estende aos ginásios ou a jovens que
querem melhorar a sua imagem corporal.