7. A condutibilidade térmica da dentina é relativamente
baixa
Em cavidades profundas pode ocorrer dano pulpar
pelo calor que vai depender:
a)Velocidade de rotação e refrigeração
b)Tamanho e forma do instrumento cortante
c)Tempo de contato do instrumento com a dentina
d)Quantidade de pressão exercida sobre a peça de
mão
8. A produção de calor no interior da
polpa é a injúria mais grave que os
procedimentos restauradores
ocasionam à polpa.
Se o dano é extenso e a zona rica
em células é destruída , pode não
haver formação de dentina de
reparação
9.
10. Response of human pulps following acid conditioning and
application of a bonding agent in deep cavities Dent Mater. 2002
Nov;18(7):543-51 de Souza Costa CA, do Nascimento AB,
Teixeira HM.
Reposta da polpa de humanos após condicionamento ácido e
aplicação de adesivo em cavidades profundas
Objetivo: Avaliar as reações pulpares in vivo após aplicação de
adesivo sobre a dentina com e sem ataque ácido
Metodologia: 18 cavidades classe V profundas foram divididas
em 3 grupos: G1 (ataque ác. Total +2 camadas de single bond
(SB) + resina Z100 ; G2( ataque ác. Esmalte + 2 camadas SB +
Z100 ; G3(Dycal + ataque ác. do esmalte e paredes
cavitárias laterais + 2 camadas de SB + Z100 . Grupo Controle:
2 dentes hígidos. Após 30 dias os dentes foram extraídos e
processados com HE, Masson's trichrome e Brown and Brenn .
11. Resultados: uma resposta inflamatória moderada, desorganização
do tecido pulpar, assim como formação de uma fina camada de
dentina reacionária foram observadas no G1 nos dentes onde a
espessura dentinária remanescente (EDR) era menor do que 300µ.
Estes achados histológicos parecem estar relacionados à formação
de tags de resina e à difusão do agente adesivo pelos túbulos
dentinários. No G2 foi observada uma suave resposta inflamatória
em apenas 1 dente onde a EDR era de 162 µ. No G3 todos os dentes
apresentaram características histológicas normais , semelhantes às
dos dentes controle. A presença de bactérias não foi correlacionada
à intensidade da resposta pulpar .Os pacientes não relataram
sintomas durante o experimento. A avaliação radiográfica não
apresentou evidências de alterações periapicais.
12. CONCLUSÃO: O ataque ácido em dentinas profundas , com
EDR menor do que 300 µ forrada com SB causa uma
resposta pulpar mais intensa do que nas dentinas profundas
não atacadas. Baseados nos resultados deste
estudo nós recomendamos a proteção da
dentina com um forrador biocompatível antes
do ataque ácido de dentinas profundas.
Response of human pulps following acid conditioning and
application of a bonding agent in deep cavities
Dent Mater. 2002 Nov;18(7):543-51
de Souza Costa CA, do Nascimento AB, Teixeira HM.
13. Short-term evaluation of the pulpo-dentin complex response to
a resin-modified glass-ionomer cement and a bonding agent
applied in deep cavities.
Costa CA, Giro EM, do Nascimento AB, Teixeira HM, Hebling
J. Dent Mater. 2003 Dec;19(8):739-46
Objetivo: Avaliar a resposta do complexo pulpo-dentinário após
aplicação de ionômero de vidro resinoso modificado ou de sistema
adesivo , em cavidades profundas realizadas em dentes de humanos
Metodologia: Cavidades classe V profundas foram preparadas na
face vestibular de 26 PM. No G1:ataque ácido total (ác.
Fosfórico a 32%) + adesivo One Step . G2:Vitrebond+ ataque
ácido + adesivo One Step e.G3:Ca(OH)2 + ataque ácido +
adesivo One Step .As cavidades foram restauradas com resina Z-
100. Os dentes foram extraídos entre 5-30 dias e preparados para
análise microscópica. Cortes seriados foram corados com HE
stained , Masson's trichrome e pela técnica de Brown e Brenn
14. Resultados: No G1 a resposta inflamatória foi mais
evidente do que nos G2 e G3. A difusão dos
constituintes do material dentário ao longo dos túbulos
dentinários foi observada apenas no G1, onde a
intensidade da resposta aumentou conforme a EDR
diminuía . Bactérias foram evidenciadas nas paredes
laterias de 2 amostras do G2, as quais não exibiram
resposta inflamatória ou desorganização tecidual.
Conclusão: o ataque ácido total seguido da
aplicação do One Step não pode ser recomendado
como um procedimento adequado.
Nesta condição clínica, as paredes da cavidade
deveriam ser forradas com um material
biocompatível, como o Vitrebond ou Dycal
15. Objetivo: determinar a importância relativa da bactéria na parede
cavitária, da espessura dentinária remanescente e do tempo pós-
operatório sobre a resposta inflamatória pulpar após as
restaurações cavitárias.
Metodologia: Foram realizadas 317 cavidades classes v em pré-
molares de humanos que iriam ser extraídos por indicação
ortodôntica . Nove materiais diferentes foram incluídos . Os cortes
foram corados com HE para avaliar a severidade da resposta pulpar ,
seguindo os padrões da FDI . Os parâmetros registrados foram: 1) a
presença ou ausência de bactérias nas paredes da cavidade foram
analisadas nos cortes corados pela técnica de Brown e Brenn ; 2 ) a
espessura dentinária remanescente (EDR) foi medida e os dentes
foram classificados em 3 grupos ( <500 , 500-1000., >1000µm) e 3) o
tempo de pós-operatório até a extração foi classificado em : período
curto (< 5 semanas ) período longo (>5 semanas) . Os resultados
foram submetidos a análise estatística
16. Resultados: Em ordem decrescente de
importância os fatores que afetaram a resposta
pulpar após restaurações cavitárias foram :
presença de bactérias, espessura dentinária
remanescente e tempo de pós-operatório . Não
houve diferença na resposta pulpar aos 9
materiais restauradores testados, quando havia a
presença de bactérias nas paredes cavitárias.
Conclusão: A presença de bactérias nas
paredes cavitárias é o principal fator que
influencia a resposta da polpa sob materiais
restauradores, mas não é o fator responsável
em 100% dos casos.
17. Kakehashi
Em 1965, Kakehashi et al. em um estudo clássico da
literatura endondôntica, expuseram polpas de ratos
convencionais e germ-free ao meio bucal. Enquanto nos
animais convencionais foram observadas inflamações
severas ou necrose pulpar associadas à lesões
perirradiculares , nos animais germ-free isso não foi
observado, sendo observado inclusive, o reparo do tecido
pulpar por deposição de dentina neoformada.
KAKEHASHI, S.; STANLEY, H. R.; FITZGERALD, R. J. The effects of
surgical exposures of dental pulps in germ-free and conventional
laboratory rats. Oral Surg Oral Med Oral Pathol. 1965 Sep;20:340-9.
18.
19. DOR
Provocada
TRATAMENTO DE URGÊNCIA
Remoção do agente causador, não
necessitando de terapia endodôntica
conservadora (pulpotomia , capeamento
direto ) e radical
20. DOR
Provocada
Espontânea
Localizada
Difusa
Intermitente
Pulsátil
Contínua
21. A característica da dor é variável
Pode durar horas à minutos
A localização da dor pode ser difícil
Estímulos (frio,quente)podem
prolongar a dor
Em casos avançados o frio promove
alívio e o calor piora a dor
22. Área radiolúcida na coroa dental sugerindo
lesão cariosa, presença de restaurações com
recidiva de cárie, cárie profunda atingindo a
câmara pulpar; espessamento do periodonto
lateral ,etc
Periápice normal ou ligeiramente espessado ,
podendo haver presença de área radiolúcida
associada à dentes jovens
26. A endodontia conservadora
(Capeamento Direto ou Pulpotomia
com Ca(OH)2 ou MTA) só será
indicada nos casos onde a polpa
coronária ou radicular ,
respectivamente, apresentar
características macroscópicas de
vitalidade e reversibilidade , em
caso de inflamação. Inês Jacyntho Inojosa
29. Pequenas exposições por trauma ou
acidental durante preparo cavitário, com
polpa coronária clinicamente vital e
reversível.
Em exposição por trauma: tempo
decorrido de 24 horas no máximo e, se
houver luxação do dente , não pode ter
comprometido a vascularização pulpar
30. Exposição de pequeno tamanho;
Dentes com polpa jovem;
Remanescente coronário adequado para
receber restauração que permita bom
vedamento marginal;
Estado pulpar coronário deve mostrar-se
clinicamente vital e em condições de
reversibilidade . Ines Jacyntho Inojosa
31. Exposições por cárie com polpa radicular
clinicamente vital e reversível
Exposições acidentais de grande extensão
com polpa radicular clinicamente vital e
reversível
Exposições por trauma com mais de 24 horas
com polpa radicular clinicamente vital e
reversível
32. Dentes com polpa jovem;
Remanescente coronário adequado para
receber restauração que permita bom
vedamento marginal;
Estado pulpar radicular deve mostrar-se
clinicamente vital e em condições de
reversibilidade . Ines Jacyntho Inojosa
33. TRATAMENTO DE URGÊNCIA PSF
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO
Anestesia e isolamento absoluto;
Irrigação da polpa exposta com clorexidina a 0,2%;
Otosporin sobre a polpa exposta por 5 minutos;
Irrigação com soro fisiológico e comprovação clínica
da condição vital e reversível da polpa exposta;
Uso de pasta de Ca(OH)2 ou MTA sobre a polpa
exposta;
Uso de uma base sobre o material capeador;
Restauração coronária definitiva;
Acompanhamento clínico e radiográfico do paciente.
34. TRATAMENTO DE URGÊNCIA PSF
PULPOTOMIA CONSERVADORA
Anestesia
Início da abertura coronária
Isolamento absoluto
Término da abertura coronária
Irrigação da câmara com NaOCl a 0,5% ou CLX 0,2
Remoção da polpa coronária e descompressão
pulpar por 5 ‘
Irrigação/aspiração da câmara pulpar com soro
Mecha de algodão embebida em otosporin por 15’
Irrigação/aspiração da câmara pulpar com soro
Pasta de Ca(OH)2 + Cimento de Ca(OH)2 ou MTA
Base + restauração definitiva + acompanhamento
37. Pesquisadora descobre eficácia do cimento
portland no tratamento da cárie
Parece estranho, mas é fato: pesquisadora da UPE (Universidade de
Pernambuco) descobriu que o cimento Portland pode ser utilizado em
restaurações dentárias. Gerhilde Callou Sampaio, professora de
patologia bucal, identificou que o produto protege a polpa --camada do
dente acima da raiz-- no caso de cáries profundas ou de tratamento de
canal.
A pesquisadora aplicou o cimento, diluído em água destilada, em 15
dentes terceiros molares (os chamados "dentes do juízo") de homens e
mulheres com idade entre 20 e 46 anos. "Não houve necrose do tecido e
a polpa não foi perdida em nenhum dos casos; pelo contrário, o cimento
promoveu seu reparo", explica Gerhilde.
38. De acordo com o cirurgião-dentista Silvio Nosé, existem vários tipos de
cimento de forramento, a maioria deles à base de cálcio, que servem
para proteger a polpa. "Em remoções profundas, se a polpa não for
protegida, a saliva entra em contato com essa superfície, o que pode
causar infecções", diz.
Para o presidente da Associação Brasileira de Odontologia, Norberto
Francisco Lubiana, "toda nova pesquisa é vista com bons olhos". Ele
explica que alguns cimentos são ideais para proteger a polpa, enquanto
outros servem para "fazer um núcleo de preenchimento, em casos de
canal ou quando o dente está muito destruído, para que se possa
reconstruir o dente".
O uso do Portland pode beneficiar principalmente a população de baixa
renda, já que, segundo Gerhilde, o produto mais utilizado hoje para esse
tipo de intervenção é um pó importado que custa R$ 172 o grama.
"Depois de patentearmos o produto e o adequarmos às condições de
produção, ele deverá custar de R$ 20 a R$ 30 o grama", diz a
pesquisadora.
Fonte: Folha de São Paulo http://www.portalodontologia.com.br
39. Título da Patente: CIMENTO REPARADOR ODONTOLÓGICO
"CIMENTO REPARADOR ODONTOLÓGICO". O presente relatório
diz respeito a uma mistura de minerais estéril que, na forma de pó
finíssimo, é disponibilizado como um kit, composto por duas fases: uma
sólida; formada pelos minerais em pé e, uma fase líquida; formada por
água destilada. O novo produto tem capacidade de estimular a formação de
tecidos mineralizados, promover hiperplasia cementária e a formação de
osteo-dentina, também influenciar no reparo do ligamento periodontal e na
produção de citocinas; apresenta boa adesividade celular é ainda indutor de
cementoblastos. Além da boa biocompatibilidade, o novo material ainda é
insolúvel, dimensionalmente estável e eficaz, mesmo na presença da
umidade relativa elevada e constante. A citotoxidade, comparado a outros
materiais de uso em cirurgias parendodônticas, é muito menor que a dos
demais. O 'CIMENTO REPARADOR ODONTOLÓGICO',
caracterizado por ser constituído por uma mistura balanceada de minerais
na forma de pó finíssimo, composto por Cimento portland aditivado,
Sulfato de bário e água destilada. www.patentesonline.com.br
40. quando a polpa coronária e radicular
encontram-se clinicamente com características
de inflamação irreversível , ou seja , com
sangramento vermelho escuro ou pouco
sangramento e/ou ausência de consistência
tecidual (liquefeita ou pastosa) Ines Jacyntho Inojosa
41. TRATAMENTO DE URGÊNCIA PSF
PULPOTOMIA DE URGÊNCIA NAS
PULPITES IRREVERSÍVEIS AGUDAS
Anestesia
Início da abertura coronária
Isolamento absoluto
Término da abertura coronária
Irrigação da câmara com NaOCl a 1%
Remoção da polpa coronária
Irrigação/aspiração e secagem da câmara pulpar
Mecha de algodão embebida em otosporin , ou
levemente umedecida com eugenol que permite um
período de tempo maior sem dor.
Selamento coronário provisório
42.
43. PERIODONTITE
APICAL AGUDA
CLÍNICO: dor contínua, quase sempre
pulsátil, sendo agravada pela pressão e
oclusão dos dentes , onde o paciente relata
a sensação de “dente crescido”.
RADIOGRÁFICO: aumento do espaço do
ligamento periodontal apical
TRATAMENTO DE URGÊNCIA
Depende do agente causal
45. PERIODONTITE APICAL AGUDA
TRAUMÁTICA
TRATAMENTO
DE
URGÊNCIA
Estabelecimento do alívio e repouso
articular, medicação analgésica e
antiinflamatória.
46. PERIODONTITE APICAL AGUDA
INFECCIOSA
TRATAMENTO DE URGÊNCIA NO PSF
Início da abertura coronária
Isolamento Absoluto
Término da abertura coronária
I/A da câmara pulpar e canal com NaOCl a 2,5%
Penetração desinfetante do canal com uma lima tipo
K fina que alcance o forame apical, desobstruindo o
forame para drenagem. (ver comprimento médio dos dentes na tabela)
48. Irrigação com NaOCl a 2,5% e aspiração
Mecha de algodão levemente umedecida com
Tricresol formalina na câmara pulpar
Selamento coronário
Medicar sistemicamente o paciente se for
necessário,
Encaminhar paciente para centro publico
especializado em tratamento de canal radicular
(CEO)
49. ABSCESSO APICAL AGUDO
FASE INICIAL
DOR VIOLENTA, PULSÁTIL
MOBILIDADE DENTÁRIA
EXTREMA SENSIBILIDADE AO TOQUE
AUSÊNCIA DE EDEMA
50. ABSCESSO APICAL AGUDO
EM EVOLUÇÃO
DOR ESPONTÂNEA, INTENSA E DIFUSA
EXTREMA SENSIBILIDADE AO TOQUE
ACENTUADA MOBILIDADE DENTÁRIA
PRESENÇA DE EDEMA SEM PONTO DE FUTUAÇÃO
51.
52. ABSCESSO APICAL AGUDO
EVOLUÍDO
DOR PRESENTE , POUCO INTENSA, DIFUSA
SENSÍVEL À PERCUSSÃO
PRESENÇA DE MOBILIDADE
EDEMA COM PONTO DE FLUTUAÇÃO
53.
54.
55.
56. ABSCESSO APICAL AGUDO
TRATAMENTO COMUM A TODAS AS FASES
Estabelecimento do alívio e repouso articular
Tentativa de drenagem via canal ou na área de flutuação
Dieta líquida e alimentação pastosa
Bochechos com antissépticos bucais aquecidos
Analgésico e antiinflamatório e,quando necessário,AB .
57. ABSCESSO APICAL AGUDO
Tratamento
Urgência no
PSF :
Anestesia por bloqueio
Início da abertura coronária
Isolamernto absoluto
Término da abertura
Penetração Desinfetante
Uso da lima no forame, para desobstruí-lo
possibilitando a drenagem de pus via canal.
58. Em caso de drenagem, deixar o canal aberto
por 15 a 20 minutos ,seguido de I/A c/ NaOCL
Uso de mecha de algodão levemente umedecida
no tricresol na câmara pulpar
Nos abscessos evoluídos realizar drenagem
intra ou extra-oral.
Nos casos com tricresol pedir ao paciente que
procure serviço publico especializado para
iniciar tratamento de canal.
Prescrever analgésico , antiinflamatório e
antibiótico .
Orientar para realizar bochecho e compressa
com água morna o maior número de vezes ao dia.
59.
60. “Abscesso fênix é a lesão apical que se
desenvolve pela exacerbação aguda de uma
alteração periapical crônica”.
INGLE
61.
62.
63. J Endod. 2001 Jun;27(6):415-20.
Effect of apical trephination on postoperative pain and swelling in
symptomatic necrotic teeth.
Nist E, Reader A, Beck M.
Department of Health Services Research, College of Dentistry, The Ohio State University,
Columbus 43210, USA.
The purpose of this prospective, randomized, blinded study was to determine the effect of apical
trephination on postoperative pain and swelling in symptomatic necrotic teeth. Fifty emergency
patients participated, and each had a clinical diagnosis of a symptomatic necrotic tooth with
associated periapical radiolucency. After endodontic treatment, patients randomly received either
an apical trephination or mock trephination procedure. The trephination procedure used a
Stabident perforator to provide an initial opening in the cortical bone that was enlarged with files
(#25 through #120) and an endodontic spoon. Postoperatively, each patient received: ibuprofen;
acetaminophen with codeine (30 mg); and a 7-day diary to record pain, percussion pain, swelling,
and number and type of pain medication taken. Results demonstrated the use of an apical
trephination procedure did not significantly (p > 0.05) reduce pain, percussion pain, swelling, or
number of ibuprofen tablets taken in symptomatic necrotic teeth with periapical radiolucencies.
The trephination procedure did significantly (p < 0.05) reduce the use of acetaminophen with
codeine overall for the 7 days. In conclusion, because there was not a significant reduction in
pain, percussion pain, or swelling we cannot recommend the routine use of an apical trephination
procedure, as used in this study, in symptomatic necrotic teeth with radiolucencies.
64. O propósito deste estudo foi determinar o efeito da trepanação
apical na dor e edema pós-operatória em pc com dentes necróticos
sintomáticos . Participaram do estudo 50 pac com dentes com polpas
necróticas sintomáticas e com lesão periapical . Após o tratamento
endodôntico ,foi realizada aleatoriamente a trepanação apical ou
trepanação mock . O procedimento de trepanação utilizou um perfurador
stabident, para fornecer a abertura inicial da cortical óssea , que foi
ampliada com limas (25 a 120) e uma cureta endodôntica , Para o pós-
operatório cada pc recebeu: ibuprofeno ; acetaminofen com codeína
(30mg) ; e um diário de 7 dias para registrar a dor, dor à percussão,
edema, quantidade e tipo de medicação tomada para dor . Os resultados
demonstraram que o procedimento de trepanação não reduziu
significativamente a dor, dor à percussão, edema e , quantidade de
ibuprofen tomados, nos dente necróticos sintomáticos com lesão
apical . O procedimento de trapanação reduziu significativamente o uso
de acetaminofen e codeína no período de 7 dias . Como conclusão,
devido a não redução significativa da dor , dor à percussão ou do
edema, nós não podemos recomendar o procedimento rotineiro de
trepanação apical, conforme o utilizado neste estudo realizado em
dentes com polpas necróticas sintomáticas e com lesão apical.