1. U R B A N I S M O
P R O F . I S A B E L F E R R E I R A
Planejamento Urbano
2. Planejamento e Urbano
Introdução ao Desenho Urbano no Processo
de Planejamento ˘ Vicente del Rio
Curso de Planejamento Municipal Integrado:
Urbanismo ˘ Célson Ferrari
Desenho Urbano ˘ Anais do II SEDUR
(Seminário de Desenho Urbano no Brasil)
Lei de Parcelamento do Solo Urbano
6.766/79 alterada pela Lei 9.785/99
3. Planejamento e Urbano
Desenho Urbano e Projetos de Urbanização
Juan Luis Mascaró
Infra−estrutura urbana − Juan Mascaró
Rio Cidade − o urbanismo de volta às ruas
Urbanização Brasileira: Redescobertas
Leonardo Barci Castriota
Mapeamento Urbanístico: a materialidade da dimensão intangível
do patrimônio cultural urbano − Ana Cecília Rocha Veiga
4. Planejamento Urbano: tema amplo
Cada área do planejamento necessita de um especialista no assunto
Panorama geral dos diversos itens que compõem o Planejamento Urbano
6. CIDADES
GRECIA
Civilização micênica (1450
a.C.): cidades muradas,
labirintos de becos, sem
drenagem e nem esgoto
canalizado. Rua com
abaulamentoinvertido,
servindo de canal de esgoto.
Cidades cretenses: ruas em
curva de nível,estreitas e
pavimentadas, dotadas de
rede de água e esgoto.
8. Atenas
Ágora (praça do mercado → espaço político)
Acrópole (castelo do rei e nobreza)
Areópago (montanha onde se reunia o concílio)
9.
10.
11.
12. Hipódamos de Mileto – GRECIA
Um dos primeiros urbanistas conhecidos Pai do sistema xadrez, porém
não sendo o primeiro a utilizar o sistema
Já observava a orientação e dimensionamento das ruas segundo a
intensidade de uso
Planejou, com seus discípulos, várias cidades, como Pérgamo,
Alexandria, Mileto, etc.
13. CIDADES
MEDIEVAL
Burgos
Séc. V ao IX Desurbanização
• Castelos e catedrais
muradas:
No seu entorno, cresciam os
burgos ˘ pequenas cidades
comerciais
15. CIDADES
ROMANAS
Roma
Fundada em aproximadamente
750 a.C.
Século IV ˘ 1 milhão de
habitantes e...
19 aquedutos, esgotamento e
ruas pavimentadas, prédios de
apartamentos, alguns com 8
andares, vias principais com
colunatas, arcos e
monumentos
Praça de São Pedro ˘ Bernini,
Sec. XVII, um grande abraço
urbano da Igreja Mãe
17. CIDADES
DO RENASCIMENTO
AO BARROCO
CIDADE CLASSICA
Do Renascimento ao Barroco
Retorno ao planejamento
grego antigo
Jardins em amplas praças
com desenhos geométricos
Até que a indústria assume o
seu papel...
18. CIDADES
INDUSTRIAL
Revolução Industrial
1760 a 1830
Explosão urbana
Os problemas urbanos se
agravam (insalubridade,
peste, poluição, pouca
permeabilidade do traçado
urbano, etc.)
19. A Ciência da Cidade
Meados a final do século XIX, surge o urbanismo moderno como ciência
e termo
Mais do que desenho urbano, os projetos urbanísticos eram um projeto
de sociedade
Cidade Linear de Mata
22. CIDADES
LE COBURSIER
Le Corbusier
Cidade de três milhões de
habitantes − 1922
Vinte e quatro arranha−céus
centrais de 60 andares dedicados
aos negócios (trabalho)
Trabalhadores vivendo em
cidades jardins rodeando o centro
Indústria: periferia
Cidade separada em funções:
morar, trabalhar, circular e
descansar (CARTA DE ATENAS)
24. CIDADES
BRASILIA
Brasília de Lúcio Costa
Plano Piloto
Superquadra: unidade de 280 x
280 metros, edifícios residenciais
em altura, áreas verdes comuns
de acesso público
Unidade de Vizinhança:
equipamentos coletivos ˘ cinema,
clube, igreja, escola
Principais problemas: periferias
sem planejamento, dependência
do automóvel particular, não
autonomia das unidades de
vizinhança e superquadras
27. CIDADES
PLANO ZERO
O Que é o Plano Zero?
Cidades inteiramente
planejadas em grandes áreas
vazias, inundadas por
barragens ou previamente
demolidas
Glebas destinadas a novos
loteamentos, vazios urbanos
28. CIDADES
CARTA DE ANDES
Carta dos Andes
ˆSeminário de Técnicos e
Funcionários em Planejamento
Urbano˜
ˆEm um sentido amplo,
planejamento é um método de
aplicação, contínuo e permanente,
destinado a resolver,
racionalmente, os problemas que
afetam uma sociedade situada em
determinado espaço, em
determinada época, através de
uma previsão ordenada capaz de
antecipar suas ulteriores
consequências˜
29. CIDADES
CONTRADIÇÕES
Juca Villaschi ˘ Urbanização
Brasileira
ˆO Planejamento territorial
urbano tem sido desenvolvido e
aplicado de forma a ordenar o
crescimento das cidades e
minimizar os problemas
decorrentes dos processos de
urbanização. E tem sido
curiosa a experiência brasileira
em planejamento urbano, já
que, geralmente, ele é
demandado e elaborado após a
desorganização espacial ter−se
tornado uma realidade.
30. CIDADES
PARCELAMENTO
Desmembramento ou
loteamento?
Desmembramento:
subdivisão de glebas(grandes
áreas) em lotes, com
aproveitamento do sistema
viário existente
Loteamento: subdivisão de
gleba, com abertura de novas
vias de circulação ou
ampliação das existentes
31. Profissionais da Equipe
Arquitetos Urbanistas
Engenheiros: Civil, Florestal, Sanitário,
etc.
Economistas
Geógrafos
Sociólogos Urbanos
Antropólogos
Historiadores
Turismólogos
EQUIPE
32. Estudos Prévios
Mapeamento Físico e Biológico do Território
Topografia do terreno
Análise geológica do solo
Existência de mananciais, cursos (rios, córregos) e percursos (fluviais)
Ecossistema: fauna, flora
Dados meteorológicos: ventos, clima, etc.
Scanner a laser
36. CIDADES
PESQUISA PREVIA
Mapeamento
Sócio−Econômico do
Território
Estudos sócio−econômicos:
perfil regional ou do entorno,
hábitos de consumo e de vida,
hábitos de trabalho e lazer
Survey Qualitativo: ler nas
entrelinhas
Índices de Qualidade de Vida
Inventários
38. CIDADES
PESQUISA PREVIA
Mapeamento Sócio−Econômico
do Território
Estudos Econômicos: Potencial
da região, estrutura de
desenvolvimento existente
Planejamento Regional: Como
esta nova área irá se inserir no
seu entorno, em todos os
aspectos − metropolitanos,
físicos, econômicos,
populacional, turísticos, etc.
40. CIDADES
PESQUISA PREVIA
Mapeamento Histórico e
Antropológico
Histórico: Levantamento da
história do lugar, identificação
de possíveis traços históricos a
serem preservados
(patrimônio cultural local)
Análise antropológica: perfil
antropológico da população
local ou entorno, hábitos e
técnicas de construção aceitas
46. CIDADES
ZONEAMENTO
Áreas non aedificandi
Terrenos alagadiços ou
inundáveis
Aterramentos nocivos à saúde
Declividade superior a 30%,
salvo exceções
Condições geológicas precárias
Áreas de preservação
ecológica, mananciais, etc.
47.
48. CIDADES
ZONEAMENTO
Levantamento do entorno
edificado
Vias principais de acesso
(estradas, avenidas, etc),
características sócio−
econômicas, população e
densidade, etc.
Continuidade das vias de
acesso, perfil da área a ser
ocupada, planejamento do
crescimento urbano, etc.
49. CIDADES
ZONEAMENTO
Núcleos
Definição de núcleo principal
e dos núcleos regionais, seus
usos e características
Evitar crescimento
mononucleado, gerando
problemas de transporte,
centralização exagerada,
especulação imobiliária
52. CIDADES
ZONEAMENTO
Unidade de Vizinhança
3.000 a 15.000 habitantes,
raio de aproximadamente
800 m
Equipamentos: escolar,
cultural, religioso,
comercial, social, saúde,
espaço livre,
estacionamento, posto
policial
53. CIDADES
ZONEAMENTO
Zonas de Uso do Solo
Mistura e variedades de usos
compatíveis entre si, buscando a
mais intensa utilização possível
24 horas por dia
Vitalidade urbana
Segurança (evitar horários vazios)
Vocação física, sócio−econômica e
cultural
Grupos de Impacto
54. CIDADES
ZONEAMENTO
ZPAM ˘ Zona de Preservação
Ambiental
ZP ˘ Zona de Proteção
ZAR ˘ Zona de Adensamento Restrito
ZAP ˘ Zona de Adensamento
Preferencial
ZC ˘ Zona Central
ZA ˘ Zona Adensada
ZE ˘ Zona de Grandes Equipamentos
ZEIS ˘ Zona de Especial Interesse
Social
55. CIDADES
ZONEAMENTO
Configuração Espacial das Zonas
Gabarito (altura), afastamentos,
áreas máximas de construção
Cones de visibilidade,
relacionamento entre volumes
edificados e topografia
Relacionamento com o entorno:
vias existentes, usos, etc.
Simulações de Conforto
Ambiental
58. CIDADES
ZONEAMENTO
Áreas especiais para aplicação de
instrumentos urbanos do Estatuto da
Cidade
IPTU Progressivo no tempo
Desapropriação
Transferência do Direito de
Construir
Direito de Preempsão
Outorga onerosa do direito de
construir
Etc.
59. CIDADES
PROJETO URBANO
Projeto
Subdivisão das quadras em lotes
Sistema viário com hierarquia
Dimensões lineares e angulares
das vias Perfis longitudinais e
transversais
Memorial descritivo:
características e zoneamentos,
parâmetros urbanísticos,
indicação das áreas e
equipamentos públicos
60. CIDADES
PROJETO URBANO
Áreas públicas
Não poderá ser inferior a
35%, salvo loteamentos
industriais de grandes
dimensões ou salvo outras
determinações em legislação
urbanística
Previsão de equipamentos
públicos de educação,
cultura, lazer e similares
61. CIDADES
PROJETO URBANO
Lotes
Área mínima de 125 m2
Frente mínima de 5 metros
Faixa non aedificandi de 15
metros em torno de águas
correntes, rodovias,
ferrovias
62. CIDADES
PROJETO URBANO
Vias
Articular−se com o sistema viário
local (entorno)
Harmonizar−se com a topografia,
acompanhando curvas de nível e
promovendo quebras dágua em
descidas
Classificação das vias segundo o
Plano Diretor e LPUOS (pedestre,
ciclovia, local, coletora, arterial,
regional)
Quadras até 200 m (pedestres)
63. CIDADES
PROJETO URBANO
Principais problemas
Falta de hierarquização das
vias, conflito entre pedestres e
veículos, falta de
estacionamento
Carência de espaços de lazer e
equipamentos
Núcleos e unidades de
vizinhança mal dimensionados
Monotonia da paisagem (lotes e
casas iguais)
64. CIDADES
PROJETO URBANO
Requisitos Importantes no
Projeto
Separação do trânsito de
passagem e do local
Separação do pedestre e veículo
Previsão para espaços de lazer e
contemplação
Espaços de manobra e
estacionamento
Previsão de circulação de veículos
de emergência
67. CIDADES
PROJETO URBANOS
Detalhamento das Vias
Tipos de cruzamento, rotatórias e
ˆcul−de− sac˜, estacionamento,
placas de sinalização
Tempo dos sinais para veículos e
pedestres
Áreas onde é necessário a
intervenção humana em horários
de pico (evitar engarrafamentos)
Pistas especiais (ônibus,
emergência, inversão de sentido
de acordo com horário, etc)