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Existem em todo o homem, a todo o momento, duas
postulações simultâneas, uma a Deus, outra a Satanás. A
invocação a Deus, ou espiritualidade, é um desejo de elevar-
se; aquela a Satanás, ou animalidade, é uma alegria de
precipitar-se no abismo. Charles Baudelaire
Simbolismo
 Teve como precursor o francês Charles Baudelaire,
autor de As Flores do mal, 1857, coletânea de poemas
sobre diversos temas: morte, tédio, amor, paraíso,
exílio, etc.
 Remorso póstumo
 Quando fores dormir, ó bela tenebrosa
Em fundo de uma cripta em mármore lavrada
Quando tiveres só por alcova e morada
O vazio abismal de carneira chuvosa;
Simbolismo
Gustave Moreau,
pintor francês que
iniciou a carreira
como realista e, em
seguida, tornou-se
simbolista. Seus
temas principais são
cenas bíblicas.
Simbolismo
George Frederic,
pintor e escultor
inglês, que ficou
famoso por suas obras
que buscaram
representar as
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numa linguagem
simbólica universal.
Simbolismo
 No Brasil, seu marco são as publicações de Missal
e Broquéis, em 1893, obras de Cruz e Souza que
tiveram o reconhecimento apenas da crítica e de
um público restrito.
Simbolismo
 Revalorização da vida espiritual do ser humano;
 Ah! Toda alma num cárcere anda presa,
 Soluçando nas trevas, entre as grades
 Do calabouço olhando imensidades,
 Mares, estrelas, tardes, natureza.
Simbolismo
 Sublimação - oposição entre matéria e espírito;
 Fecha os olhos e morre calmamente!
 Morre sereno do Dever cumprido!
 Nem o mais leve, nem um só gemido
 Traia, sequer, o teu sentir latente.
Simbolismo
 Subjetivismo e introspecção – interesse pela
dimensão psicológica e transcendental do
homem, pelos fenômenos da mente, não pela
lógica das palavras;
 Estrelas que luzis na abóbada infinita,
 Inquietamente, assim, com um olhar que fascina,
 Vendo-vos palpitar, meu coração palpita,
 Mordido de paixão por essa luz divina...
Simbolismo
 Desprezo à descrição objetiva – explora o poder de
sugestão da linguagem;
 .Ampla montanha abrupta ante nós se alevanta:
 É a montanha da vida, ao luar e à luz da aurora...
 Tudo é perfume e paz; este, que a sobe, canta.
 Tudo é tristeza e dor: este, que a desce, chora.
Simbolismo
 Culto da forma;
 Vou pela sombra. O luar é suave como
 O sol que morre no claror supremo.
 Agora a lua, em demorado assomo,
 Domina todo o céu, de extremo a extremo
Simbolismo
 Musicalidade;
 Entre brumas ao longe surge a aurora,
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu risonho
Toda branca de sol.
E o sino canta em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
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 Enfoque espiritualista da mulher.
 Celeste... É assim, divina, que te chamas.
 Belo nome tu tens, Dona Celeste...
 Que outro terias entre humanas damas,
 Tu que embora na terra do céu vieste?
Simbolismo
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  • 1. Existem em todo o homem, a todo o momento, duas postulações simultâneas, uma a Deus, outra a Satanás. A invocação a Deus, ou espiritualidade, é um desejo de elevar- se; aquela a Satanás, ou animalidade, é uma alegria de precipitar-se no abismo. Charles Baudelaire
  • 2. Simbolismo  Teve como precursor o francês Charles Baudelaire, autor de As Flores do mal, 1857, coletânea de poemas sobre diversos temas: morte, tédio, amor, paraíso, exílio, etc.  Remorso póstumo  Quando fores dormir, ó bela tenebrosa Em fundo de uma cripta em mármore lavrada Quando tiveres só por alcova e morada O vazio abismal de carneira chuvosa;
  • 3. Simbolismo Gustave Moreau, pintor francês que iniciou a carreira como realista e, em seguida, tornou-se simbolista. Seus temas principais são cenas bíblicas.
  • 4. Simbolismo George Frederic, pintor e escultor inglês, que ficou famoso por suas obras que buscaram representar as emoções e as aspirações da vida numa linguagem simbólica universal.
  • 5. Simbolismo  No Brasil, seu marco são as publicações de Missal e Broquéis, em 1893, obras de Cruz e Souza que tiveram o reconhecimento apenas da crítica e de um público restrito.
  • 6. Simbolismo  Revalorização da vida espiritual do ser humano;  Ah! Toda alma num cárcere anda presa,  Soluçando nas trevas, entre as grades  Do calabouço olhando imensidades,  Mares, estrelas, tardes, natureza.
  • 7. Simbolismo  Sublimação - oposição entre matéria e espírito;  Fecha os olhos e morre calmamente!  Morre sereno do Dever cumprido!  Nem o mais leve, nem um só gemido  Traia, sequer, o teu sentir latente.
  • 8. Simbolismo  Subjetivismo e introspecção – interesse pela dimensão psicológica e transcendental do homem, pelos fenômenos da mente, não pela lógica das palavras;  Estrelas que luzis na abóbada infinita,  Inquietamente, assim, com um olhar que fascina,  Vendo-vos palpitar, meu coração palpita,  Mordido de paixão por essa luz divina...
  • 9. Simbolismo  Desprezo à descrição objetiva – explora o poder de sugestão da linguagem;  .Ampla montanha abrupta ante nós se alevanta:  É a montanha da vida, ao luar e à luz da aurora...  Tudo é perfume e paz; este, que a sobe, canta.  Tudo é tristeza e dor: este, que a desce, chora.
  • 10. Simbolismo  Culto da forma;  Vou pela sombra. O luar é suave como  O sol que morre no claror supremo.  Agora a lua, em demorado assomo,  Domina todo o céu, de extremo a extremo
  • 11. Simbolismo  Musicalidade;  Entre brumas ao longe surge a aurora, O hialino orvalho aos poucos se evapora, Agoniza o arrebol. A catedral ebúrnea do meu sonho Aparece na paz do céu risonho Toda branca de sol. E o sino canta em lúgubres responsos: "Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
  • 12. Simbolismo  Enfoque espiritualista da mulher.  Celeste... É assim, divina, que te chamas.  Belo nome tu tens, Dona Celeste...  Que outro terias entre humanas damas,  Tu que embora na terra do céu vieste?
  • 13. Simbolismo  Outros autores brasileiros:  Alphonsus Guimaraens  Emiliano Perneta  Mario Pederneiras  Raul de Leôni  Eduardo Guimaraens  Augusto dos Anjos