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laminados a frio
laminados a quente
zincados
folhas metálicas
pré-pintado csn
CSN galvalume
índice
Perfil
	Fluxo de produção
História da embalagem de aço
	CSN no mercado de embalagens
Produtos
	Folhas metálicas
	Folhas metálicas de simples e dupla redução
	Principais aplicações
Normas e especificações
	Dimensões e bordas
	Tolerâncias de dimensão e forma
	Composição química
	Propriedades mecânicas
Acabamentos e revestimentos
	Acabamento de superfície
	Tratamento de passivação de superfície
	Oleamento
Garantias
Identificação e certificação
Embalagem
Transporte, manuseio e armazenagem
Definições técnicas
Como fazer o seu pedido
Tabelas de conversão
2
6
1 1
9
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21
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17
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29
30
Perfil
2
Fundada em 1941 e com operações iniciadas em 1946, a Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN) é hoje uma das Empresas mais integradas e rentáveis do setor
em todo o mundo. Com o menor custo de produção e uma das maiores margens
EBITDA, figura em posição de destaque entre complexos siderúrgicos de todo o
mundo e tem suas ações listadas nas Bolsas de Valores de São Paulo (Bovespa)
e Nova Iorque (Nyse). Seus negócios se apóiam em cinco pilares: mineração,
siderurgia, logística, energia e cimento.
A CSN oferece a seus clientes um diversificado portifólio de aços e
minério de ferro de alto grau de pureza. Administra terminais
portuários e detém participações em ferrovias e em ativos
de geração que garantem uma estratégica auto-suficiência
em energia elétrica.
A Empresa possui cinco linhas de galvanização no Brasil,
assim distribuídas: três na Usina Presidente Vargas, em
Volta Redonda (RJ); uma na GalvaSud, em Porto Real (RJ);
e outra na filial CSN Paraná, em Araucária (PR), que também
faz laminação a frio e pré-pintura. Conta ainda com duas
subsidiárias no exterior: a CSN LLC, nos EUA, que atua em laminação
a frio e galvanização, e a Lusosider, em Portugal, que também produz laminados
revestidos.
É a única fabricante no Brasil de folha-de-flandres, matéria-prima para embalagens
metálicas, e de Galvalume, aço revestido de zinco e alumínio que conjuga brilho e
durabilidade e tem emprego crescente na construção civil. Produz ainda aço pré-
pintado, item cada vez mais usado no setor habitacional e em eletrodomésticos,
entregando-o nas especificações de cor e tamanho requeridas pelos clientes.
Controla ainda a Metalic Nordeste, única produtora de latas de aço de duas peças
para bebidas gaseificadas da América Latina; a Companhia Metalúrgica Prada,
maior fabricante de embalagens de aço para as indústrias química e alimentícia do
País; e a Indústria Nacional de Aços Laminados (Inal), especializada no segmento
de distribuição e preparada para atender prontamente às demandas de clientes de
Norte a Sul do território brasileiro.
Auto-suficiente também em minério de ferro, detém reservas de alta qualidade na
mina de Casa de Pedra. Por meio de sua subsidiária integral Nacional Minérios S.A.
(Namisa), a Empresa adquiriu a Companhia de Fomento Mineral (CFM), mineradora
integrada ao sistema CSN de logística (ferrovia e porto) e com capacidade instalada
de produção de aproximadamente 6 milhões de toneladas de minério de ferro
anuais, com projeto de expansão para 16,5 milhões de toneladas. No setor de
mineração, também extrai dolomito, calcário – importantes insumos siderúrgicos
– e estanho – usado na fabricação de latas metálicas.
A CSN administra o Terminal de Granéis Sólidos (Tecar) e o Terminal de Contêineres
3
(Sepetiba Tecon), ambos no Porto de Itaguaí (RJ). Detém participação acionária em
duas companhias ferroviárias, a MRS Logística, que interliga as linhas de produção
da Empresa na Região Sudeste, e a Transnordestina Logística.
Privatizada em 1993, a CSN passou por um processo de profunda reestruturação
que a tornou uma das empresas do setor mais modernas e rentáveis do mundo.
Hoje, conta com equipe de colaboradores altamente capacitados e motivados a
buscar constantes inovações e ganhos de produtividade.
A Companhia tem sua atuação pautada pela responsabilidade e pela conduta
ética. Responsabilidade em relação às comunidades em que está presente, ao
compromisso com o meio ambiente e à sociedade como um todo. Marco da
industrialização nacional, a CSN está solidamente posicionada nos mercados de
maior potencial de crescimento do País e trabalha, sempre, para ajudar o Brasil a
trilhar o caminho do desenvolvimento.
fluxo de produção
4
5
O uso de folhas metálicas para produção de embalagens surgiu de experimentos
rudimentares realizados no século XVIII. Foi o francês Nicolas Appert o primeiro
a constatar, em 1790, que alimentos aquecidos e acondicionados em embalagens
devidamente seladas podiam ser guardados por mais tempo, livre da ação de certos
tipos de bactérias. O método foi cientificamente comprovado mais de 70 anos
depois pelo pesquisador Louis Pasteur, que batizou o processo de pasteurização.
No século XIX, em 1810, o inglês Peter Durand patenteava uma inovação:
uma técnica especial permitindo o uso do metal na fabricação de embalagens.
Um ano depois, a empresa Dartford Iron Works fazia os primeiros testes em
grande escala, atendendo a uma solicitação da marinha e do exército britânico.
Finalmente, em meados do século XX, mais precisamente na década de 1940,
as embalagens metálicas passaram por um importante e decisivo teste de ordem
prática: mostraram-se perfeitas para o fornecimento de alimentos aos combaten-
tes e à população civil, durante a II Guerra Mundial.
Desde então, as embalagens de aço são utilizadas para acondicionar, proteger
e conservar os mais diferentes produtos e seus principais benefícios são:
• Segurança por ser inviolável e inflamável, dispensando o uso de conservantes
químicos.
• Resistência no empilhamento e transporte.
• 100% reciclável e se degrada, em média, em 5 anos.
As características exclusivas oferecidas pelo aço tornaram este tipo de embalagem
insubstituível na composição da imagem e da qualidade de muitos dos mais
renomados e conhecidos produtos que fazem parte do nosso cotidiano.
CSN no mercado de Embalagens
O papel da CSN no mercado de embalagem está na produção da matéria-prima
e no desenvolvimento de aplicações e soluções que melhor atendam nossos
clientes. Quando restringimos este ambiente às embalagens metálicas, a CSN
ganha dimensões que a posicionam como um dos mais importantes elos da cadeia
produtiva, pois é a única fornecedora de folhas metálicas no Brasil e a maior da
América Latina.
Presente no setor há mais de 50 anos, não por coincidência quando a primeira
embalagem de aço foi fabricada no país, a CSN produz e comercializa folhas
metálicas para confecção de embalagens voltadas aos mais diversos segmentos
de mercado. São inúmeras conformações, cuidadosamente estudadas, obtidas
e fornecidas de acordo com as necessidades do mercado. A CSN obtém hoje folhas
metálicas com espessura de até 0,14 mm, incomparavelmente mais finas que
as de cinqüenta anos atrás. Importante, mas não isolada, esta conquista
incorpora-seàutilizaçãoderevestimentosespeciais–quepotencializamaeficiência
na conservação e proteção de variados tipos de produtos.
6
História
da Embalagem
de Aço
Líder absoluta, a CSN reconhece a responsabilidade decorrente desta posição,
colocando-se à frente do desenvolvimento e implantação de soluções em aço para
embalagens. Atuando dessa maneira, contribui para conduzir a melhor performance
do produto embalado, estabelecendo novos patamares de apresentação e imagem.
Formadora dos maiores nomes da área técnica especializada, que garante ex-
celência em qualidade, comparável às melhores empresas do setor em todo
o mundo, a CSN desenvolve e produz folhas metálicas com o mais alto padrão
de qualidade e segurança, pois são fabricadas a partir de processos diversos,
atendendo às necessidades específicas de resistência, conformação, revestimento,
acabamento e dimensão.
Centro de inovações em embalagens metálicas
Objetivo
O Centro de Inovações localizado no Centro de Pesquisas, em Volta Redonda, foi
criado com a missão de identificar, desenvolver e implantar, em parceria com
os clientes, projetos de inovação em embalagens metálicas, tendo como pontos
fundamentais:
• Incentivar o crescimento do consumo de folhas metálicas para embalagens e
evitar a substituição por sucedâneos, por meio de embalagens inovadoras
e atrativas para o consumidor final.
• Otimizar os custos na cadeia produtiva.
• Propiciar melhores resultados para a CSN e clientes, garantindo rapidez
e eficiência na implantação dos projetos.
7
Organização e funcionamento
O Centro de Inovações foi organizado a fim de promover o intercâmbio tecnológico
entre as equipes dos clientes e da CSN, envolvendo times multifuncionais dos
setores de Desenvolvimento, Marketing, Vendas, Assistência Técnica, Engenharia
de Produtos e Produção, desde o nascimento da idéia, sua análise de viabilidade
técnica e econômica, concepção das ferramentas e equipamentos necessários,
produção em escala-piloto, até a introdução no mercado consumidor.
Parceiros tecnológicos
O Centro de Inovações em Embalagens Metálicas da CSN está aberto à formação
de parcerias tecnológicas que tenham como princípio básico a criação de soluções
inovadoras para embalagens de aço, que agregam valor ao produto e geram
diferenciaçãonoponto-de-venda,impulsionandooseuconsumo.Conseqüentemen-
te, essas parcerias promovem a utilização de folhas metálicas e impedem a entrada
8
de embalagens concorrentes em segmentos consolidados pelo aço.
Desde a criação do Centro de Inovações foram estabelecidas parcerias tecnológicas
importantes, que permitiram desenvolver novas e criativas embalagens com
soluções de fechamento e abertura, diminuição de espessura, formatos diferenciados
e exclusivos, que hoje fazem sucesso em todo o país.
Folhas Metálicas
As folhas metálicas da CSN estão disponíveis nos seguintes produtos:
Folha-de-flandres
Folha laminada de aço-carbono revestida em ambas as faces com estanho pelo
processo de eletrodeposição.
Produtos
2 - 4 nm
1 - 2 nm
150 - 1530 nm
80 nm
0,13 - 0,45 mm
Estanho livre
Camada de liga FeSn2
Aço-base
Filme de óleo
Filme de passivação
Óxido de estanho
9
Alimentos Não-alimentos
Alimentos prontos para consumo Aerossóis
Atomatados Contêineres
Bebidas Cosméticos
Biscoitos Pet foods (rações secas e úmidas)
Cafés Pilhas
Candies Produtos químicos
Cereais Querosenes
Conservas Vegetais (milho, ervilha, legumes) Rolhas e tampas metálicas
Doces e frutas em calda Tambores
Leites (creme, condensado e pó) Tintas e vernizes
Manteigas Utensílios domésticos (eletrodomésticos, fornos)
Óleos comestíveis Embalagens promocionais
Pescados -
Sopas -
Folha cromada
Folha laminada de aço-carbono revestida em ambas as faces com cromo metálico
e óxido de cromo pelo processo de eletrodeposição.
Folha não-revestida
Folha laminada de aço-carbono sem revestimento protetivo, normalmente oleada
e sem nenhum outro tratamento.
Folhas Metálicas de Simples e Dupla Redução
As folhas metálicas fabricadas pela CSN recebem duas classificações quanto
ao processo de laminação:
Processo de simples redução
Consiste em dar um passe no Laminador de Encruamento de até 2% de
alongamento, após os processos de laminação a frio e recozimento do material.
Processo de dupla redução
Consiste em dar um passe no Laminador de Dupla Redução, atingindo normalmente
reduções de espessura na faixa de 16 a 34%, após os processos de laminação a frio
e de recozimento do material.
Principais Aplicações
10
Normas
técnicas e
especificações
atendidas
I – Normas nacionais e internacionais
A CSN, alinhada ao mercado nacional e internacional de folhas metálicas, atende
às mais importantes normas técnicas estabelecidas.
Características dimensionais da bobina
As bobinas de flandres com revestimento até 5,6/5,6 g/m2
são fornecidas com
bobinamento sem defasagem (liso); bobinas com revestimento superior ao
especificado são fornecidas defasadas.
Bobinas cromadas e não revestidas recebem bobinamento não defasado (liso).
Os diâmetros atendidos em bobinas e peso são a seguir indicados:
Dimensões
Com o intuito de facilitar a leitura correta das especificações, as dimensões das
folhas metálicas produzidas pela CSN têm as seguintes referências, necessariamente
na ordem:
espessura – largura – comprimento
A título de padronização e visando evitar interpretações equivocadas, adota-se
largura como a dimensão transversal à direção da laminação.
As dimensões atendidas pela CSN são:
Nota:
• Outras normas poderão ser atendidas sob consulta.
Nota:
• Valores de espessura e largura de SR válidos para recozimento contínuo. Se recozimento em caixa, a faixa
de espessura passa a ser 0,19 a 0,38 mm e largura máxima de 980 mm.
• Espessura 0,14 mm para DR8/DR550 está liberada via recozimento contínuo na largura máxima de 970 mm.
• Espessuras de 0,16 a 0,21 mm para DR9/DR620 estão liberadas na largura máxima de 900 mm.
Produto Norma
FL / BFL NBR 6665 / ASTM A624 / ASTM A626 / EN 10202 / JIS G3303 SPTE
FCR / BCR NBR 6665 / ASTM A657 / JIS G3315 SPTFS / EURONORM EN 10202
FNR / BNR NBR 6665 / ASTM A625 / JIS G3303 SBP / EURONORM EN 10205
Dimensões (mm) Simples Redução (SR) Dupla Redução (DR)
Espessura 0,18 a 0,45 0,14 a 0,225
Largura 700 a 1000 700 a 966
Comprimento (folhas) 508 a 1174 508 a 1086
11
Bordas
As folhas e bobinas podem ser fornecidas com ou sem apara lateral, feita na linha
de preparação de bobina. Quando fornecidas com bordas aparadas, a tolerância de
largura é de 0 a + 3 mm. Quando não for aparada, a tolerância é de 0 a + 8 mm.
Tolerâncias de dimensão e forma
São atendidas conforme normas NBR, ASTM, JIS e EN, tendo como referência
a NBR 6665.
Composição química
Propriedades Mecânicas
A utilização das folhas metálicas na produção de embalagens depende basica-
mente de suas propriedades mecânicas. Estes valores e suas respectivas variações
estão especificados nas tabelas a seguir, relacionados pelas normas técnicas
correspondentes:
Características dimensionais da bobina
Diâmetro Interno Nominal
(mm)
Diâmetro Externo Máximo
(mm)
Peso Máximo
(t)
420
(508 - opcional)
1450 10
Norma Técnica Redução Têmpera LE (MPa) - (*)
Dureza Rockwell (HR 30 T)
e ≤ 0,21 mm 0,22 ≤ e ≤ 0,28 mm e  0,28 mm
NBR 6665
Simples
T50 - 53 máx 52 máx 51 máx
T52 - 53±4 52±4 51±4
T57 - 58±4 57±4 56±4
T61 - 62±4 61±4 60±4
T65 - 65±4 65±4 64±4
Dupla
DR 520 520 - - -
DR 550 550 - - -
DR 620 620 - - -
(*) A faixa de LE do DR fica a critério de acordo entre produtor e cliente.
Composição
Química
(% máx)
Tipo C Mn P S Si Cu Ni Cr Al
Outros
elementos
Tipo MR 0,13 0,60 0,02 0,03 0,02 0,20 0,15 0,10 0,20 0,02
12
Nota:
13
Norma Técnica Redução Têmpera LE (MPa) - (*)
Dureza Rockwell (HR 30 T)
e ≤ 0,22 mm 0,23 ≤e ≤ 0,30 mm e  0,30 mm
EURONORM EN 10202
Simples
TS 230 230 53 máx 52 máx 51 máx
TS 245 245 53±4 52±4 51±4
TS 260 260 56±4 55±4 54±4
TS 275 275 58±4 57±4 56±4
TH 415 415 62±4 61±4 60±4
TH 435 435 65±4 65±4 64±4
Dupla
TH 520 520 - - -
TH 550 550 - - -
TH 580 580 - - -
TH 620 620 - - -
Norma Técnica Redução Têmpera LE (MPa) Dureza Rockwell (HR 30 T)
JIS G3303
Simples
T1 - 49±3
T2 - 53±3
T2,5 - 55±3
T3 - 57±3 (1)
T4 - 61±3
T5 - 65±3
Dupla
DR 8 550 73 (2)
DR 9 620 76 (2)
(1) O valor liberado de dureza para o material T3 é conforme norma NBR 6665 ou Euronorm EN 10202:2001.
(2) Valores visados conforme norma.
Norma Técnica Redução Têmpera LE (MPa) - (*) Dureza Rockwell (HR 30 T)
ASTM A623
Simples
T1 - 49±4
T2 - 53±4
T3 - 57±4
T4 - 61±4
T5 - 65±4
Dupla
DR 7,5 520 71
DR 8 550 73
DR 8,5 580 73
DR 9 620 76
(*) A faixa de LE fica a critério de acordo entre produtor e cliente.
Nota:
(*) A faixa do LE do DR fica a critério de acordo entre produtor e cliente.
Nota:
Nota:
14
Elemento
(%)
C máx. Mn máx. P máx. S máx. Si máx. Al N máx.
0,06 0,2 0,02 0,02 0,02 0,02~0,06 0,005
II – ESPECIFICAÇÕES EXCLUSIVAS CSN
Estas especificações foram desenvolvidas na CSN em função da evolução
tecnológica do mercado de embalagens nacional e internacional, visando fornecer
um produto customizado ao cliente.
a) Folha-de-flandres para lata de duas peças
Material desenvolvido na CSN para atender a fabricação de latas de duas peças em
aço, com características de alta conformabilidade, controle de espessura, inclusões
e anisotropia.
Especificação: CSN DWI
Características Garantidas
Espessura do produto 0,245 mm
Variação de espessura ± 2%
Propriedades mecânicas:
• Limite de escoamento 210 a 310 MPa
• Limite de resistência 290 a 410 MPa
• Alongamento 26% (mínimo)
• Dureza 51 a 59 HR 30 T
• r médio 1,2 mínimo
• Δr ± 0,15
Revestimento de estanho D 3,0/2,0 g/m2
(-0,3 g/m2
/ +0,5 g/m2
)
Filme de passivação 300
Oleamento 4 a 15 mg/m2
por lado com óleo DOS
b) Folha-de-flandres para latas brancas
Material desenvolvido na CSN para a utilização em latas sem envernizamento
interno destinadas ao envase de frutas claras, tais como pêssego, manga e
abacaxi. Esse material garante uma migração controlada de estanho para as frutas
envasadas, de modo a garantir as suas propriedades organolépticas (cor e
sabor), o que não ocorre com as latas totalmente envernizadas internamente.
A produção dessas folhas na CSN envolve condições diferenciadas de processo, no
que se refere ao tratamento do aço-base e ao crescimento da camada de liga FeSn2
,
possibilitando um elevado grau de recobrimento do substrato metálico.
Revestimento de estanho
na face interna da lata
(g/m2
)
Camada de Liga FeSn2
(g/m2
)
Passivação
8,4 ou 11,2 0,9 - 1,4
311 (pêssego / manga)
314 (abacaxi)
c) Folha metálica para expansão
Material desenvolvido na CSN para atender à fabricação de embalagens pelo
processo de expansão.
Especificação: CSN TH390 LEX
Principais propriedades:
Especificação: CSN-CORLB
Elemento
(%)
C máx. Mn máx. P máx. S máx. Si máx. Al N máx.
0,03 0,2 0,02 0,02 0,02 0,02~0,06 0,005
Principais propriedades (*):
Limite de Escoamento (MPa) Alongamento (%)
340 a 440 16 mínimo
Elemento
(%)
C máx. Mn máx. P máx. S máx. Si máx. Al N máx.
0,06 0,35 0,02 0,025 0,02 0,02~0,06 0,006
Principais propriedades (*):
Limite de Escoamento (MPa) Alongamento (%)
175-315 27 mínimo
15
Especificação: CSN TS245 LEX
• Material ensaiado antes do envernizamento.
Nota:
• Material ensaiado antes do envernizamento.
Nota:
Especificações:
• CSN DR 520 LDR
• CSN DR 550 LDR
• CSN DR 580 LDR
• CSN DR 620 LDR
(*) - O earing mede a variação de altura média dos copos obtidas no ensaio de embutimento SWIFT. A medida do earing
se dá para uma relação diâmetro da matriz / diâmetro da punção de 1,75. O cálculo do earing é definido pela
equação abaixo:
Earing =
Média das alturas dos picos do copo - Médias das alturas dos vales do copo
Altura média do copo
Elemento
(%)
C máx. Mn máx. P máx. S máx. Si máx. Al N máx.
0,06 0,2 0,02 0,02 0,02 0,02~0,06 0,005
Principais propriedades:
Especificação Limite de Escoamento (MPa) Earing (%) - máx.
CSN DR520 LDR 450 a 590 6
CSN DR550 LDR 500 a 600 6
CSN DR580 LDR 510 a 650 6
CSN DR620 LDR 550 a 690 7,5
16
d) Folha metálica com controle de anisotropia
Material desenvolvido na CSN para atender à fabricação de tampas twist-off
e canecos de pescado, onde é de fundamental importância o controle de earing (*).
Tipos de revestimentos
Assim como a têmpera é o ponto de partida para as diferentes aplicações das
folhas metálicas, o revestimento de estanho é a base para a multiplicidade de
uso das folhas-de-flandres. A massa de estanho aplicada em g/m2
, conforme
a necessidade de mercado, resulta em uma folha mais apropriada à fabricação de
embalagens específicas, de acordo com a agressividade do produto acondicionado
e características do meio externo. Assim, o envase de produtos com grau elevado
de agressividade implica na utilização de folhas-de-flandres com maior massa
de estanho. A folha cromada é produzida com um único tipo de revestimento
de cromo metálico.
As tabelas a seguir mostram a massa de revestimento por face, nos produtos mais
usuais fabricados pela CSN, com as tolerâncias da norma brasileira NBR 6665.
Acabamentos e
Revestimentos
Folhas-de-flandres - Revestimento igual (E)
Revestimento
Massa Mínima Depositada - g/m2
Mínimo da soma
das médias das duas faces
Mínimo por ponto (por face) Média mínima (por face)
E 1,1/1,1 0,68 0,85 1,70
E 2,0/2,0 1,36 1,70 3,40
E 2,8/2,8 1,96 2,45 4,90
E 5,6/5,6 4,08 5,10 10,20
E 8,4/8,4 6,20 7,75 15,5
E 11,2/11,2 8,24 10,30 20,60
17
Revestimento
Massa Mínima Depositada - g/m2
Mínimo por ponto (por face) Média mínima (por face)
D 2,0/1,0 1,36 0,60 1,70 0,75
D 2,8/1,1 1,96 0,68 2,45 0,85
D 5,6/2,8 4,08 1,96 5,10 2,45
D 8,4/2,8 6,20 1,96 7,75 2,45
D 8,4/5,6 6,20 4,08 7,75 5,10
D 11,2/2,8 8,24 1,96 10,30 2,45
D 11,2/5,6 8,24 4,08 10,30 5,10
D 11,2/8,4 8,24 6,20 10,30 7,75
Folhas-de-flandres - Revestimento diferencial (D)
Folha cromada
• A CSN também fornece material com revestimento segundo as normas EN, ASTM e JIS.
• A definição das características de resistência à corrosão é dada pelo tipo de revestimento e/ou pelo
revestimento orgânico (verniz) associado à produção da embalagem.
Revestimento
Cromo Metálico (mg/m2
)
Ensaio Triplo
Mínimo Máximo
60 30 140
Marcação do revestimento diferencial das folhas-de-flandres
As folhas-de-flandres com revestimento diferencial, ou
seja, com maior massa de estanho em uma de suas
faces, têm na CSN uma marcação especial, podendo
ser no lado de maior ou menor revestimento. Elas
recebem marcação contínua, um procedimento que
permite, de maneira simples, a correta identificação do
revestimento de cada face. A marcação característica,
seja no caso de bobinas ou folhas-de-flandres
acondicionadas em fardos, será colocada obedecendo
à seqüência especificada pela encomenda. A título de
exemplos, veja a seguir:
18
Nota:
19
Marcação na face de maior revestimento (distância em mm)
Marcação na face de menor revestimento (distância em mm)
• Para uma especificação D 5,6/2,8 g/m2
, a marcação será feita na face de maior
revestimento, utilizando a figura representativa mostrada acima (5,6 g/m2
).
• No caso de uma especificação D 2,8/5,6 g/m2
, a marcação será feita na face
de menor revestimento utilizando a figura representativa do revestimento
(5,6 g/m2
).
2,8 g/m2
5,6 g/m2
8,4 g/m2
11,2 g/m2
Qualquer outro
revestimento
diferente dos
convencionais citados.
50,8 12,7 25,4 38,1 76,2
2,8 g/m2
5,6 g/m2
8,4 g/m2
11,2 g/m2
Qualquer outro
revestimento
diferente dos
convencionais citados.
50,8 12,7 25,4 38,1 76,2
Acabamento de Superfície
Combinando o acabamento do aço-base e revestimento, as folhas-de-flandres são
comercializadas conforme NBR 6665:
Nota:
• Para folhas cromadas não ocorre fusão de revestimento e para as folhas não-revestidas não se aplica a fusão de revestimento.
• Outros acabamentos específicos podem também ser produzidos mediante acordo entre produtor e cliente.
• A CSN também fornece material com revestimento seguindo as normas EN, ASTM e JIS.
Tipo de Acabamento Denominação Rugosidade (µ pol) Rugosidade (µ metro)
Extrabrilhante
Aço-base polido e revestimento de
estanho fundido
14 0,35
Brilhante
Aço-base risco de pedra e revestimento
de estanho fundido
14 - 24 0,35-0,60
Fosco
Aço-base fosco e revestimento de
estanho sem fusão
30 - 60 0,75-1,50
Tratamento de Passivação de Superfície
Aplicado às folhas metálicas para proteger e controlar o crescimento do óxido de
estanho em sua superfície, o tratamento de passivação contribui para diminuir
a porosidade natural do produto e aumentar a resistência à corrosão, adequando-o
à aplicação e aderência perfeita de vernizes.
Passivação aplicada às folhas metálicas
As folhas-de-flandres são produzidas com quatro diferentes tipos de tratamento
químico, obedecendo aos valores da norma NBR 6665 ou a padrões específicos
e protocolos técnicos estabelecidos pelo cliente, por meio de acordo prévio.
• Passivação química 300:
	Os compostos depositados contêm teor de cromo entre 1,0 e 3,0 mg/m2
, por
face da folha. Destina-se a embalagens que sofrerão estiramento (embalagens
de duas peças). Eventualmente poderá ocorrer amarelamento da superfície
da folha durante a estocagem e utilização, provocada pelo crescimento do óxido
de estanho.
• Passivação eletrolítica catódica 310:
	Os compostos depositados na superfície contêm teor de cromo entre 2,0 e 5,0
mg/m2
, por face folha. Destina-se a embalagens que terão a proteção com verniz
da classe epóxi, sendo usadas para acondicionamento de tintas à base de água
(látex) e de alimentos.
• Passivação eletrolítica catódica 311:
	Os compostos depositados na superfície contêm teor de cromo entre 3,5 e 8,0
mg/m2
, por face de folha. Destina-se a embalagens para usos gerais.
• Passivação eletrolítica catódica 314:
	Os compostos depositados na superfície contêm teor de cromo entre 8,0 e 20,0
mg/m2
, por face de folha. Destina-se a embalagens onde é necessária a resistência
a manchas de sulfeto (produtos sulfurosos).
Nota:
• As folhas cromadas recebem apenas um tipo de passivação eletrolítica, utilizando-se uma solução de ácido
crômico como eletrólito. Os compostos depositados na superfície de cada face da folha contém teor de cromo
entre 5 e 15 mg/m2
. As folhas não-revestidas são fornecidas sem tratamento químico.
Oleamento
Tratamento aplicado com a finalidade de promover lubrificação na superfície
para minimizar riscos e abrasão, além de facilitar o manuseio. A CSN aplica sobre
suas folhas metálicas com revestimento uma fina película de óleo (DOS ou ATBC).
Dessa forma, atende às especificações definidas pela norma NBR 6665. Entretanto,
a pedido do cliente e mediante acordo prévio, estes valores podem ser alterados.
20
21
Para as bobinas e folhas sem revestimento, normalmente fornecidas sem a película
protetora de óleo, não há garantia de ausência de oxidação e, quando oleada com
DOS aditivado, a garantia é de 30 dias da data de fabricação. Para tanto, o material
deve ser mantido na embalagem original e armazenado em galpão seco e coberto.
A CSN fornece seus produtos sob enquadramento na “Qualidade Padrão” – QP.
Essa classificação, do ponto de vista prático, permite o aproveitamento total do
lote nas especificações definidas na encomenda, desde que obedecidas as normas
de armazenagem e utilização, dentro do prazo de garantia.
Para produtos fornecidos em forma de bobinas, a CSN garante um “QP” mínimo
de 95%. No caso do acondicionamento em fardos, há garantia para 100% das
folhas. Confiante no rigor de seu controle de qualidade, a CSN oferece aos seus
clientes a possibilidade de inspecionar, mediante acordo prévio, os produtos
encomendados e acompanhar análises e ensaios técnicos executados nos
laboratórios da empresa.
Não se aplica os 5% permissíveis de material fora de QP, conforme
NBR 6665, nos seguintes casos:
•	Defeitos encontrados em toda a extensão da bobina.
•	Material fora da especificação de têmpera com até 180 dias, revestimento,
passivação e largura.
•	Defeitos que não possam ser segregados durante operação de corte.
•	Má aderência de verniz até 180 dias.
•	Descoloração até 180 dias para passivação 311 e 314.
Nota:
• A garantia de aderência de verniz segue a norma NBR 10250.
Aplica-se os 5% permissíveis de material fora de QP, conforme NBR 6665,
nos seguintes casos:
•	Quando o material apresenta defeitos de forma e superfície, passíveis de serem
segregados durante a operação de corte.
•	Material fora de espessura desde que não exceda a +/-10% da espessura nominal.
Nota:
• A tolerância de espessura segue a norma NBR 6665.
•	Danos nas bordas do material. No caso de material sem apara, o serrilhado não
pode ser maior que 3 mm, nem atingir a área útil do material.
garantias
Comprimento, furos e peso: de acordo com a norma contratada (NBR, EN, ASTM e JIS).
Oxidação por molhamento durante o transporte: o prazo máximo de reclamação
pelo cliente é de 30 dias após a emissão da nota fiscal - mercado interno (MI).
Oxidação: garantia contra oxidação de 90 dias para material oleado, exceto
BNR/FNR, que terá garantia de 30 dias. Para BNR/FNR sem oleamento, não
há garantia.
Passivação: não há prazo de garantia contra descoloração para passivação 300 e 310.
Envelhecimento / Propriedades Mecânicas: garantia de 180 dias para material
recozido em caixa ou recozido contínuo.
Nota:
• A garantia do material (qualquer folha metálica revestida) para os itens sem prazo especificado neste documento
é de 360 dias.
• As garantias se aplicam para condições adequadas de transporte, embalagem, manuseio e armazenagem.
22
23
Identificação
Consta da identificação dos produtos CSN, o nome do produto, o número da
encomenda, a norma de especificação, tipo e massa de revestimento, dimensões
do produto adquirido, massa, número de pacotes* no fardo ou comprimento no
caso de bobina, qualidade do material e outras especificações.
Identificação e
certificação
Certificado de qualidade
No mercado interno (MI), o certificado é normalmente entregue com a nota fiscal
ou em no máximo 7 dias após a emissão desta. No certificado consta a composição
química do aço-base, propriedades mecânicas e identificação do revestimento.
No mercado externo (ME), o certificado é enviado juntamente com os demais
documentos de embarque.
* 1 pacote = 100 folhas.
24
Para maior praticidade na utilização de seus produtos e para conferir uma proteção
adequada conforme as necessidades específicas de cada fabricante de embalagem,
a CSN fornece folhas metálicas em bobinas e fardos. As representações a seguir
permitem ao cliente melhor visualização dos acondicionamentos e a conveniência
de cada um deles.
Embalagem: Bobina (MI / ME)
Embalagem
MERCADO - MI
Componentes
BFL/BCR/BNR
1. Metálicos
Fita periférica 2 (1 interna)
Fita axial 2
Tampa metálica (topo) 1
Capa metálica externa ou lateral metálica lisa 1
Disco metálico com furo (fundo) externo 1
Cantoneira metálica plissada (fundo) 2 ou 3
Selos metálicos externos 4
2. Não-metálicos
Filme stretch interno 1 a 2 voltas
Disco ou círculo de papelão (fundo) 1
Disco ou círculo de papelão (topo) 1
Cantoneira plissada de papelão interna (diam. int. e ext.) 4
Estrado de madeira 1
Adesivo keep dry 2
3. Identificação
Etiquetas de identificação 3 (1 interna)
MERCADO - ME
Componentes
BFL/BCR/BNR
1. Metálicos
Fita periférica 2 (1 interna)
Fita axial 2
Tampa metálica (topo) externa 1
Capa metálica lisa externa 2 a 3
Disco metálico com furo (fundo) interno 1
Cantoneira metálica plissada (fundo) interna 2 a 3
Selos metálicos 4
2. Não-metálicos
Filme stretch interno 1 a 2 voltas
Fita ráfia e papel com VCI - interna 1 a 2 voltas
Estrado de madeira 1
Círculo e disco de papelão interno 1
Adesivo keep dry externo 2
3. Identificação
Etiquetas de identificação 3 (1 interna)
25
Embalagem: Folha (MI)
MERCADO - MI
Componentes
FL/FCR/FNR
1. Metálicos
Fita metálica 4 a 8
Cantoneira metálica horizontal externa 8
Cantoneira metálica interna (vertical) 4
Estrado metálico ou de madeira 1
2. Não-metálicos
Tampa telescópica de papelão externo 1
Plástico interno / plástico para estrado externo 1
Papelão na parte inferior interno 1
Fita adesiva de vedação interna o necessário
Adesivo keep dry externo 2
3. Identificação
Etiquetas de identificação 3 (1 interna)
26
Embalagem: Folha (ME)
MERCADO - ME
Componentes
FL/FCR/FNR
1. Metálicos
Fita metálica 4 a 8
Tampa telescópica metálica externa 1
Laterais metálicas externas 4
Cantoneira metálica externa 2
Estrado metálico ou de madeira 1
2. Não-metálicos
Tampa telescópica ou lateral de papelão interno 1
Plástico interno e plástico para estrado 1
Papelão na parte superior e inferior interno 1
Papel plastificado interno 1
Adesivo keep dry externo 2
3. Identificação
Etiquetas de identificação 3 (1 interna)
Os produtos CSN são fornecidos com garantia de qualidade. No entanto,
os materiais de aço demandam alguns cuidados de estocagem, manuseio e
controle para que suas propriedades sejam totalmente preservadas.
Por isso, após o recebimento dos produtos adquiridos, procure seguir as
recomendações e procedimentos básicos a seguir:
a) Programe seu estoque de forma a promover a pronta utilização dos produtos,
pois quanto menor o período de estocagem maiores as condições de preservação
das propriedades do aço-base e dos revestimentos que proporcionarão melhor
desempenho na hora de conformar e aplicar o produto.
b) Evite molhar, amassar e danificar a embalagem, inclusive na hora do manuseio.
c) Estoque os produtos em local coberto, seco, ventilado. Empilhamento máximo
recomendado: 3 bobinas ou 5 fardos.
d) Verifique e confira os produtos no recebimento e caso haja qualquer irregula-
ridade, proceda da seguinte forma:
• Registre a ocorrência na folha de conhecimento de carga e comunique
imediatamente a CSN, por telefone ou fax.
• Formalize o problema junto à área Comercial da CSN por meio de carta formal,
anexando cópia do conhecimento de carga e da nota fiscal faturada.
• Mantenha o produto em seu depósito devidamente protegido e aguarde
a inspeção da CSN.
Nota:
• Para avarias ou danos de transporte, o prazo de garantia é de 30 dias a partir da data da nota fiscal.
Transporte,
manuseio e
armazenagem
27
Compromisso CSN
O comprometimento permanente com metas de qualidade e competitividade
é fundamental para a construção de uma relação duradoura entre o fornecedor
e o mercado consumidor, nos mais variados setores da economia. Por isso,
e com o intuito de estar sempre além das expectativas, a CSN disponibiliza
aos seus clientes um completo suporte especializado, incluindo assistência
técnica pré e pós-venda, laboratórios de experimentação e testes com
a mais alta tecnologia, uma estrutura capaz de esclarecer dúvidas, desenvolver
produtos e garantir a especificação adequada do aço para embalagens.
Conte com a CSN.
• Lote: conjunto de unidades de bobinas ou fardos de uma mesma encomenda,
de iguais características e requisitos a ser amostrado para verificar conformidade
com as exigências de aceitação.
• Defeito: imperfeição capaz de alterar as características normais do produto,
impedindo ou não sua entrega na encomenda original.
• Fardo: conjunto de pacotes de iguais características e requisitos nominais,
acondicionados numa mesma embalagem.
• Pacote: conjunto de 100 folhas de iguais características e requisitos nominais.
• Qualidade Primeira (QP): material aprovado por inspeção de qualidade que
garanta seu uso normal, sem conter defeitos que ultrapassem os limites indicados
na norma NBR 6665 ou por acordo prévio estabelecido entre a CSN e clientes.
• Qualidade Segunda (QS): material fora dos padrões de qualidade QP.
• QP de bobinas: garantia mínima de 95% após o corte da bobina. Para
rendimento inferior a 95%, desde que haja aproveitamento parcial da bobina,
serão descontados os 5% permissíveis de defeito na parte segregada.
• QP em fardo: QP garantido de 100%.
• Película de óleo: camada de óleo uniformemente distribuída sobre as faces da
folha ou bobina. É aplicada pelo produtor no material, por processo eletrostático,
com o objetivo de minimizar arranhões e facilitar o manuseio compatível com
a embalagem de alimentos.
• Têmpera: termo utilizado na caracterização das propriedades mecânicas das
folhas metálicas, expresso em função de faixas de valores de dureza superficial
Rockwell HR 30 T.
• Condição normal de fornecimento: fornecimento das folhas metálicas segundo
as normas técnicas e a prática da empresa.
• Condição especial de fornecimento:fornecimentodasfolhasmetálicassegundo
acordo prévio específico ou por meio de protocolo técnico entre o comprador
e a empresa.
28
Definições
técnicas
29
Em todos os segmentos da atividade produtiva, atender às expectativas
é um processo longo que, sistematicamente, começa com o perfeito
entendimento das necessidades que acompanham cada processo de compra.
Por isso, a CSN atende individualmente cada pedido e restringe a comercialização
de seus produtos, por meio da colocação de encomendas especificadas que
gerarão materiais absolutamente conformes com as necessidades dos clientes.
Estas especificações são definidas e/ou avaliadas pelo cliente com o suporte
e acompanhamento da equipe comercial e área técnica da CSN.
Para facilitar a correta colocação da encomenda que garantirá que o produto
gerado atenda plenamente às expectativas, recomendamos que seja reunido
o maior número de informações possíveis antes do efetivo pedido de compra.
Para facilitar e garantir o entendimento da sistemática de comercialização
dos produtos CSN, listamos abaixo as informações básicas para consulta e/ou
colocação de encomendas:
• Tipo de produto (Folha-de-Flandres, Folha Cromada ou Folha Não-Revestida).
• Acondicionamento (bobina ou fardo).
• Peso (no caso de bobinas).
• Dimensões (espessura, largura e comprimento).
• Têmpera.
• Norma técnica.
• Tratamento químico.
• Tipo de revestimento.
• Redução simples ou dupla.
• Componentes especiais.
• Uso final do produto.
• Quantidade.
• Local de entrega/endereço de faturamento/remessa/beneficiados, se houver.
• Prazo de entrega.
Como fazer
o seu pedido
• Inspeção: mediante acordo prévio, faculta-se ao comprador o direito de
inspecionar, as suas expensas, os produtos encomendados antes do embarque,
bem como acompanhar as análises e ensaios realizados nos laboratórios da CSN,
verificando quantidades ou pesos, sem interferir no processo produtivo. Para
tanto, a CSN compromete-se a informar a data em que o material estará apto
para sua inspeção. A solicitação de inspeção pelo cliente deverá ser feita no
ato da colocação da encomenda. Após essa data, a inspeção poderá não ser
permitida pela CSN, sendo a encomenda considerada aceita e sujeita a seu
embarque normal para o cliente.
• Não conformidade: não-atendimento de determinado atributo de qualidade
de produto à norma contratada, acordo prévio ou protocolo técnico entre
a CSN e seu cliente.
Conversão massa X área
Para facilitar o relacionamento com seus clientes, as folhas metálicas produzidas
pela CSN são comercializadas segundo sua área. A tabela mostra a relação entre
a espessura da folha, massa e área.
Nota:
• Massa específica considerada de 7,85x103
kg/m3
.
• 1 caixa base = 20,2322 m2
.
• 1 lb = 0,4536 kg.
TABELAS DE
CONVERSÃO
Espessura (mm) t/dam2
Ib/cb(aprox.)
0,15 0,11775 53
0,16 0,12560 57
0,17 0,13345 60
0,18 0,14130 65
0,19 0,14915 68
0,20 0,15700 70
0,21 0,16485 75
0,22 0,17270 80
0,23 0,18055 81
0,24 0,18840 85
0,25 0,19625 90
0,26 0,20410 92
0,27 0,21195 95
0,28 0,21980 100
0,29 0,22765 102
0,30 0,23550 107
0,31 0,24335 109
0,32 0,25120 115
0,33 0,25905 116
0,34 0,26690 122
0,35 0,27475 124
0,36 0,28260 128
0,37 0,29045 131
0,38 0,29830 135
0,39 0,30615 138
0,40 0,31400 141
0,41 0,32185 145
0,42 0,32970 148
0,43 0,33755 152
0,44 0,34540 155
0,45 0,35325 159
30
31
Correspondência entre dureza Rockwell 15 T e Rockwell 30 T
Valor HR 15 T Equivalente HR 30 T
90,0 76,0
89,5 75,5
89,0 74,5
88,5 74,0
88,0 73,0
87,5 72,0
87,0 71,0
86,5 70,0
86,0 69,0
85,5 68,0
85,0 67,0
84,5 66,0
84,0 65,0
83,5 63,5
83,0 62,5
82,5 61,5
82,0 60,5
81,5 59,5
81,0 58,5
80,5 57,0
80,0 56,0
79,5 55,0
79,0 54,0
78,5 53,0
78,0 51,5
77,5 51,0
77,0 49,5
76,5 49,0
76,0 47,5
Nota:
• Os valores de dureza podem ser afetados pela rugosidade superficial do aço-base provocada pelo uso de cilindros
de trabalho foscos no passe final do laminador de encruamento. Neste caso, o CP deve ter a sua superfície polida.
• A superfície do CP deve ser lisa, livre de película orgânica e irregularidades, não sendo necessário remover o
revestimento no caso do material revestido para o ensaio.
• O ensaio de dureza deve ser realizado segundo a NBR 7407.
CSN – Escritório Comercial
Av. Brigadeiro Faria Lima, 3400 - 20° andar
Itaim Bibi - São Paulo / SP
CEP: 04538-132
Tel.: 55 (11) 3049-7100 - Fax: 55 (11) 3049-7194
CSN – Escritório volta redonda
R. (21) Gabriel Passos, 10
Vila Santa Isabel - Volta Redonda / RJ
CEP: 27269-900
CSN – Usina presidente vargas
Rod. Lúcio Meira, s/n - BR 393 km 5001
Parte - Santa Cecília - Volta Redonda / RJ
CEP: 27260-390
CSN – galvasud s/a – filial porto
Av. Renato Monteiro, 7.777 - Pólo Urbo Agro
Industrial - Porto Real / RJ
CEP: 27570-000
CSN – Paraná
Rod. PR 423, 5.500
Parte - Estação - Araucária / PR
CEP: 83705-000
CSN – Inal
Av. Inal, 190
Vila Industrial - Mogi das Cruzes / SP
CEP: 08770-040
www.csn.com.br
ENDEREÇOS
Folhas metálicas CSN - materiais para embalagens

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Folhas metálicas CSN - materiais para embalagens

  • 1. laminados a frio laminados a quente zincados folhas metálicas pré-pintado csn CSN galvalume
  • 2.
  • 3. índice Perfil Fluxo de produção História da embalagem de aço CSN no mercado de embalagens Produtos Folhas metálicas Folhas metálicas de simples e dupla redução Principais aplicações Normas e especificações Dimensões e bordas Tolerâncias de dimensão e forma Composição química Propriedades mecânicas Acabamentos e revestimentos Acabamento de superfície Tratamento de passivação de superfície Oleamento Garantias Identificação e certificação Embalagem Transporte, manuseio e armazenagem Definições técnicas Como fazer o seu pedido Tabelas de conversão 2 6 1 1 9 23 21 27 17 24 28 29 30
  • 4. Perfil 2 Fundada em 1941 e com operações iniciadas em 1946, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) é hoje uma das Empresas mais integradas e rentáveis do setor em todo o mundo. Com o menor custo de produção e uma das maiores margens EBITDA, figura em posição de destaque entre complexos siderúrgicos de todo o mundo e tem suas ações listadas nas Bolsas de Valores de São Paulo (Bovespa) e Nova Iorque (Nyse). Seus negócios se apóiam em cinco pilares: mineração, siderurgia, logística, energia e cimento. A CSN oferece a seus clientes um diversificado portifólio de aços e minério de ferro de alto grau de pureza. Administra terminais portuários e detém participações em ferrovias e em ativos de geração que garantem uma estratégica auto-suficiência em energia elétrica. A Empresa possui cinco linhas de galvanização no Brasil, assim distribuídas: três na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda (RJ); uma na GalvaSud, em Porto Real (RJ); e outra na filial CSN Paraná, em Araucária (PR), que também faz laminação a frio e pré-pintura. Conta ainda com duas subsidiárias no exterior: a CSN LLC, nos EUA, que atua em laminação a frio e galvanização, e a Lusosider, em Portugal, que também produz laminados revestidos. É a única fabricante no Brasil de folha-de-flandres, matéria-prima para embalagens metálicas, e de Galvalume, aço revestido de zinco e alumínio que conjuga brilho e durabilidade e tem emprego crescente na construção civil. Produz ainda aço pré- pintado, item cada vez mais usado no setor habitacional e em eletrodomésticos, entregando-o nas especificações de cor e tamanho requeridas pelos clientes. Controla ainda a Metalic Nordeste, única produtora de latas de aço de duas peças para bebidas gaseificadas da América Latina; a Companhia Metalúrgica Prada, maior fabricante de embalagens de aço para as indústrias química e alimentícia do País; e a Indústria Nacional de Aços Laminados (Inal), especializada no segmento de distribuição e preparada para atender prontamente às demandas de clientes de Norte a Sul do território brasileiro. Auto-suficiente também em minério de ferro, detém reservas de alta qualidade na mina de Casa de Pedra. Por meio de sua subsidiária integral Nacional Minérios S.A. (Namisa), a Empresa adquiriu a Companhia de Fomento Mineral (CFM), mineradora integrada ao sistema CSN de logística (ferrovia e porto) e com capacidade instalada de produção de aproximadamente 6 milhões de toneladas de minério de ferro anuais, com projeto de expansão para 16,5 milhões de toneladas. No setor de mineração, também extrai dolomito, calcário – importantes insumos siderúrgicos – e estanho – usado na fabricação de latas metálicas. A CSN administra o Terminal de Granéis Sólidos (Tecar) e o Terminal de Contêineres
  • 5. 3 (Sepetiba Tecon), ambos no Porto de Itaguaí (RJ). Detém participação acionária em duas companhias ferroviárias, a MRS Logística, que interliga as linhas de produção da Empresa na Região Sudeste, e a Transnordestina Logística. Privatizada em 1993, a CSN passou por um processo de profunda reestruturação que a tornou uma das empresas do setor mais modernas e rentáveis do mundo. Hoje, conta com equipe de colaboradores altamente capacitados e motivados a buscar constantes inovações e ganhos de produtividade. A Companhia tem sua atuação pautada pela responsabilidade e pela conduta ética. Responsabilidade em relação às comunidades em que está presente, ao compromisso com o meio ambiente e à sociedade como um todo. Marco da industrialização nacional, a CSN está solidamente posicionada nos mercados de maior potencial de crescimento do País e trabalha, sempre, para ajudar o Brasil a trilhar o caminho do desenvolvimento.
  • 7. 5
  • 8. O uso de folhas metálicas para produção de embalagens surgiu de experimentos rudimentares realizados no século XVIII. Foi o francês Nicolas Appert o primeiro a constatar, em 1790, que alimentos aquecidos e acondicionados em embalagens devidamente seladas podiam ser guardados por mais tempo, livre da ação de certos tipos de bactérias. O método foi cientificamente comprovado mais de 70 anos depois pelo pesquisador Louis Pasteur, que batizou o processo de pasteurização. No século XIX, em 1810, o inglês Peter Durand patenteava uma inovação: uma técnica especial permitindo o uso do metal na fabricação de embalagens. Um ano depois, a empresa Dartford Iron Works fazia os primeiros testes em grande escala, atendendo a uma solicitação da marinha e do exército britânico. Finalmente, em meados do século XX, mais precisamente na década de 1940, as embalagens metálicas passaram por um importante e decisivo teste de ordem prática: mostraram-se perfeitas para o fornecimento de alimentos aos combaten- tes e à população civil, durante a II Guerra Mundial. Desde então, as embalagens de aço são utilizadas para acondicionar, proteger e conservar os mais diferentes produtos e seus principais benefícios são: • Segurança por ser inviolável e inflamável, dispensando o uso de conservantes químicos. • Resistência no empilhamento e transporte. • 100% reciclável e se degrada, em média, em 5 anos. As características exclusivas oferecidas pelo aço tornaram este tipo de embalagem insubstituível na composição da imagem e da qualidade de muitos dos mais renomados e conhecidos produtos que fazem parte do nosso cotidiano. CSN no mercado de Embalagens O papel da CSN no mercado de embalagem está na produção da matéria-prima e no desenvolvimento de aplicações e soluções que melhor atendam nossos clientes. Quando restringimos este ambiente às embalagens metálicas, a CSN ganha dimensões que a posicionam como um dos mais importantes elos da cadeia produtiva, pois é a única fornecedora de folhas metálicas no Brasil e a maior da América Latina. Presente no setor há mais de 50 anos, não por coincidência quando a primeira embalagem de aço foi fabricada no país, a CSN produz e comercializa folhas metálicas para confecção de embalagens voltadas aos mais diversos segmentos de mercado. São inúmeras conformações, cuidadosamente estudadas, obtidas e fornecidas de acordo com as necessidades do mercado. A CSN obtém hoje folhas metálicas com espessura de até 0,14 mm, incomparavelmente mais finas que as de cinqüenta anos atrás. Importante, mas não isolada, esta conquista incorpora-seàutilizaçãoderevestimentosespeciais–quepotencializamaeficiência na conservação e proteção de variados tipos de produtos. 6 História da Embalagem de Aço
  • 9. Líder absoluta, a CSN reconhece a responsabilidade decorrente desta posição, colocando-se à frente do desenvolvimento e implantação de soluções em aço para embalagens. Atuando dessa maneira, contribui para conduzir a melhor performance do produto embalado, estabelecendo novos patamares de apresentação e imagem. Formadora dos maiores nomes da área técnica especializada, que garante ex- celência em qualidade, comparável às melhores empresas do setor em todo o mundo, a CSN desenvolve e produz folhas metálicas com o mais alto padrão de qualidade e segurança, pois são fabricadas a partir de processos diversos, atendendo às necessidades específicas de resistência, conformação, revestimento, acabamento e dimensão. Centro de inovações em embalagens metálicas Objetivo O Centro de Inovações localizado no Centro de Pesquisas, em Volta Redonda, foi criado com a missão de identificar, desenvolver e implantar, em parceria com os clientes, projetos de inovação em embalagens metálicas, tendo como pontos fundamentais: • Incentivar o crescimento do consumo de folhas metálicas para embalagens e evitar a substituição por sucedâneos, por meio de embalagens inovadoras e atrativas para o consumidor final. • Otimizar os custos na cadeia produtiva. • Propiciar melhores resultados para a CSN e clientes, garantindo rapidez e eficiência na implantação dos projetos. 7
  • 10. Organização e funcionamento O Centro de Inovações foi organizado a fim de promover o intercâmbio tecnológico entre as equipes dos clientes e da CSN, envolvendo times multifuncionais dos setores de Desenvolvimento, Marketing, Vendas, Assistência Técnica, Engenharia de Produtos e Produção, desde o nascimento da idéia, sua análise de viabilidade técnica e econômica, concepção das ferramentas e equipamentos necessários, produção em escala-piloto, até a introdução no mercado consumidor. Parceiros tecnológicos O Centro de Inovações em Embalagens Metálicas da CSN está aberto à formação de parcerias tecnológicas que tenham como princípio básico a criação de soluções inovadoras para embalagens de aço, que agregam valor ao produto e geram diferenciaçãonoponto-de-venda,impulsionandooseuconsumo.Conseqüentemen- te, essas parcerias promovem a utilização de folhas metálicas e impedem a entrada 8
  • 11. de embalagens concorrentes em segmentos consolidados pelo aço. Desde a criação do Centro de Inovações foram estabelecidas parcerias tecnológicas importantes, que permitiram desenvolver novas e criativas embalagens com soluções de fechamento e abertura, diminuição de espessura, formatos diferenciados e exclusivos, que hoje fazem sucesso em todo o país. Folhas Metálicas As folhas metálicas da CSN estão disponíveis nos seguintes produtos: Folha-de-flandres Folha laminada de aço-carbono revestida em ambas as faces com estanho pelo processo de eletrodeposição. Produtos 2 - 4 nm 1 - 2 nm 150 - 1530 nm 80 nm 0,13 - 0,45 mm Estanho livre Camada de liga FeSn2 Aço-base Filme de óleo Filme de passivação Óxido de estanho 9
  • 12. Alimentos Não-alimentos Alimentos prontos para consumo Aerossóis Atomatados Contêineres Bebidas Cosméticos Biscoitos Pet foods (rações secas e úmidas) Cafés Pilhas Candies Produtos químicos Cereais Querosenes Conservas Vegetais (milho, ervilha, legumes) Rolhas e tampas metálicas Doces e frutas em calda Tambores Leites (creme, condensado e pó) Tintas e vernizes Manteigas Utensílios domésticos (eletrodomésticos, fornos) Óleos comestíveis Embalagens promocionais Pescados - Sopas - Folha cromada Folha laminada de aço-carbono revestida em ambas as faces com cromo metálico e óxido de cromo pelo processo de eletrodeposição. Folha não-revestida Folha laminada de aço-carbono sem revestimento protetivo, normalmente oleada e sem nenhum outro tratamento. Folhas Metálicas de Simples e Dupla Redução As folhas metálicas fabricadas pela CSN recebem duas classificações quanto ao processo de laminação: Processo de simples redução Consiste em dar um passe no Laminador de Encruamento de até 2% de alongamento, após os processos de laminação a frio e recozimento do material. Processo de dupla redução Consiste em dar um passe no Laminador de Dupla Redução, atingindo normalmente reduções de espessura na faixa de 16 a 34%, após os processos de laminação a frio e de recozimento do material. Principais Aplicações 10
  • 13. Normas técnicas e especificações atendidas I – Normas nacionais e internacionais A CSN, alinhada ao mercado nacional e internacional de folhas metálicas, atende às mais importantes normas técnicas estabelecidas. Características dimensionais da bobina As bobinas de flandres com revestimento até 5,6/5,6 g/m2 são fornecidas com bobinamento sem defasagem (liso); bobinas com revestimento superior ao especificado são fornecidas defasadas. Bobinas cromadas e não revestidas recebem bobinamento não defasado (liso). Os diâmetros atendidos em bobinas e peso são a seguir indicados: Dimensões Com o intuito de facilitar a leitura correta das especificações, as dimensões das folhas metálicas produzidas pela CSN têm as seguintes referências, necessariamente na ordem: espessura – largura – comprimento A título de padronização e visando evitar interpretações equivocadas, adota-se largura como a dimensão transversal à direção da laminação. As dimensões atendidas pela CSN são: Nota: • Outras normas poderão ser atendidas sob consulta. Nota: • Valores de espessura e largura de SR válidos para recozimento contínuo. Se recozimento em caixa, a faixa de espessura passa a ser 0,19 a 0,38 mm e largura máxima de 980 mm. • Espessura 0,14 mm para DR8/DR550 está liberada via recozimento contínuo na largura máxima de 970 mm. • Espessuras de 0,16 a 0,21 mm para DR9/DR620 estão liberadas na largura máxima de 900 mm. Produto Norma FL / BFL NBR 6665 / ASTM A624 / ASTM A626 / EN 10202 / JIS G3303 SPTE FCR / BCR NBR 6665 / ASTM A657 / JIS G3315 SPTFS / EURONORM EN 10202 FNR / BNR NBR 6665 / ASTM A625 / JIS G3303 SBP / EURONORM EN 10205 Dimensões (mm) Simples Redução (SR) Dupla Redução (DR) Espessura 0,18 a 0,45 0,14 a 0,225 Largura 700 a 1000 700 a 966 Comprimento (folhas) 508 a 1174 508 a 1086 11
  • 14. Bordas As folhas e bobinas podem ser fornecidas com ou sem apara lateral, feita na linha de preparação de bobina. Quando fornecidas com bordas aparadas, a tolerância de largura é de 0 a + 3 mm. Quando não for aparada, a tolerância é de 0 a + 8 mm. Tolerâncias de dimensão e forma São atendidas conforme normas NBR, ASTM, JIS e EN, tendo como referência a NBR 6665. Composição química Propriedades Mecânicas A utilização das folhas metálicas na produção de embalagens depende basica- mente de suas propriedades mecânicas. Estes valores e suas respectivas variações estão especificados nas tabelas a seguir, relacionados pelas normas técnicas correspondentes: Características dimensionais da bobina Diâmetro Interno Nominal (mm) Diâmetro Externo Máximo (mm) Peso Máximo (t) 420 (508 - opcional) 1450 10 Norma Técnica Redução Têmpera LE (MPa) - (*) Dureza Rockwell (HR 30 T) e ≤ 0,21 mm 0,22 ≤ e ≤ 0,28 mm e 0,28 mm NBR 6665 Simples T50 - 53 máx 52 máx 51 máx T52 - 53±4 52±4 51±4 T57 - 58±4 57±4 56±4 T61 - 62±4 61±4 60±4 T65 - 65±4 65±4 64±4 Dupla DR 520 520 - - - DR 550 550 - - - DR 620 620 - - - (*) A faixa de LE do DR fica a critério de acordo entre produtor e cliente. Composição Química (% máx) Tipo C Mn P S Si Cu Ni Cr Al Outros elementos Tipo MR 0,13 0,60 0,02 0,03 0,02 0,20 0,15 0,10 0,20 0,02 12 Nota:
  • 15. 13 Norma Técnica Redução Têmpera LE (MPa) - (*) Dureza Rockwell (HR 30 T) e ≤ 0,22 mm 0,23 ≤e ≤ 0,30 mm e 0,30 mm EURONORM EN 10202 Simples TS 230 230 53 máx 52 máx 51 máx TS 245 245 53±4 52±4 51±4 TS 260 260 56±4 55±4 54±4 TS 275 275 58±4 57±4 56±4 TH 415 415 62±4 61±4 60±4 TH 435 435 65±4 65±4 64±4 Dupla TH 520 520 - - - TH 550 550 - - - TH 580 580 - - - TH 620 620 - - - Norma Técnica Redução Têmpera LE (MPa) Dureza Rockwell (HR 30 T) JIS G3303 Simples T1 - 49±3 T2 - 53±3 T2,5 - 55±3 T3 - 57±3 (1) T4 - 61±3 T5 - 65±3 Dupla DR 8 550 73 (2) DR 9 620 76 (2) (1) O valor liberado de dureza para o material T3 é conforme norma NBR 6665 ou Euronorm EN 10202:2001. (2) Valores visados conforme norma. Norma Técnica Redução Têmpera LE (MPa) - (*) Dureza Rockwell (HR 30 T) ASTM A623 Simples T1 - 49±4 T2 - 53±4 T3 - 57±4 T4 - 61±4 T5 - 65±4 Dupla DR 7,5 520 71 DR 8 550 73 DR 8,5 580 73 DR 9 620 76 (*) A faixa de LE fica a critério de acordo entre produtor e cliente. Nota: (*) A faixa do LE do DR fica a critério de acordo entre produtor e cliente. Nota: Nota:
  • 16. 14 Elemento (%) C máx. Mn máx. P máx. S máx. Si máx. Al N máx. 0,06 0,2 0,02 0,02 0,02 0,02~0,06 0,005 II – ESPECIFICAÇÕES EXCLUSIVAS CSN Estas especificações foram desenvolvidas na CSN em função da evolução tecnológica do mercado de embalagens nacional e internacional, visando fornecer um produto customizado ao cliente. a) Folha-de-flandres para lata de duas peças Material desenvolvido na CSN para atender a fabricação de latas de duas peças em aço, com características de alta conformabilidade, controle de espessura, inclusões e anisotropia. Especificação: CSN DWI Características Garantidas Espessura do produto 0,245 mm Variação de espessura ± 2% Propriedades mecânicas: • Limite de escoamento 210 a 310 MPa • Limite de resistência 290 a 410 MPa • Alongamento 26% (mínimo) • Dureza 51 a 59 HR 30 T • r médio 1,2 mínimo • Δr ± 0,15 Revestimento de estanho D 3,0/2,0 g/m2 (-0,3 g/m2 / +0,5 g/m2 ) Filme de passivação 300 Oleamento 4 a 15 mg/m2 por lado com óleo DOS b) Folha-de-flandres para latas brancas Material desenvolvido na CSN para a utilização em latas sem envernizamento interno destinadas ao envase de frutas claras, tais como pêssego, manga e abacaxi. Esse material garante uma migração controlada de estanho para as frutas envasadas, de modo a garantir as suas propriedades organolépticas (cor e sabor), o que não ocorre com as latas totalmente envernizadas internamente. A produção dessas folhas na CSN envolve condições diferenciadas de processo, no que se refere ao tratamento do aço-base e ao crescimento da camada de liga FeSn2 , possibilitando um elevado grau de recobrimento do substrato metálico.
  • 17. Revestimento de estanho na face interna da lata (g/m2 ) Camada de Liga FeSn2 (g/m2 ) Passivação 8,4 ou 11,2 0,9 - 1,4 311 (pêssego / manga) 314 (abacaxi) c) Folha metálica para expansão Material desenvolvido na CSN para atender à fabricação de embalagens pelo processo de expansão. Especificação: CSN TH390 LEX Principais propriedades: Especificação: CSN-CORLB Elemento (%) C máx. Mn máx. P máx. S máx. Si máx. Al N máx. 0,03 0,2 0,02 0,02 0,02 0,02~0,06 0,005 Principais propriedades (*): Limite de Escoamento (MPa) Alongamento (%) 340 a 440 16 mínimo Elemento (%) C máx. Mn máx. P máx. S máx. Si máx. Al N máx. 0,06 0,35 0,02 0,025 0,02 0,02~0,06 0,006 Principais propriedades (*): Limite de Escoamento (MPa) Alongamento (%) 175-315 27 mínimo 15 Especificação: CSN TS245 LEX • Material ensaiado antes do envernizamento. Nota: • Material ensaiado antes do envernizamento. Nota:
  • 18. Especificações: • CSN DR 520 LDR • CSN DR 550 LDR • CSN DR 580 LDR • CSN DR 620 LDR (*) - O earing mede a variação de altura média dos copos obtidas no ensaio de embutimento SWIFT. A medida do earing se dá para uma relação diâmetro da matriz / diâmetro da punção de 1,75. O cálculo do earing é definido pela equação abaixo: Earing = Média das alturas dos picos do copo - Médias das alturas dos vales do copo Altura média do copo Elemento (%) C máx. Mn máx. P máx. S máx. Si máx. Al N máx. 0,06 0,2 0,02 0,02 0,02 0,02~0,06 0,005 Principais propriedades: Especificação Limite de Escoamento (MPa) Earing (%) - máx. CSN DR520 LDR 450 a 590 6 CSN DR550 LDR 500 a 600 6 CSN DR580 LDR 510 a 650 6 CSN DR620 LDR 550 a 690 7,5 16 d) Folha metálica com controle de anisotropia Material desenvolvido na CSN para atender à fabricação de tampas twist-off e canecos de pescado, onde é de fundamental importância o controle de earing (*).
  • 19. Tipos de revestimentos Assim como a têmpera é o ponto de partida para as diferentes aplicações das folhas metálicas, o revestimento de estanho é a base para a multiplicidade de uso das folhas-de-flandres. A massa de estanho aplicada em g/m2 , conforme a necessidade de mercado, resulta em uma folha mais apropriada à fabricação de embalagens específicas, de acordo com a agressividade do produto acondicionado e características do meio externo. Assim, o envase de produtos com grau elevado de agressividade implica na utilização de folhas-de-flandres com maior massa de estanho. A folha cromada é produzida com um único tipo de revestimento de cromo metálico. As tabelas a seguir mostram a massa de revestimento por face, nos produtos mais usuais fabricados pela CSN, com as tolerâncias da norma brasileira NBR 6665. Acabamentos e Revestimentos Folhas-de-flandres - Revestimento igual (E) Revestimento Massa Mínima Depositada - g/m2 Mínimo da soma das médias das duas faces Mínimo por ponto (por face) Média mínima (por face) E 1,1/1,1 0,68 0,85 1,70 E 2,0/2,0 1,36 1,70 3,40 E 2,8/2,8 1,96 2,45 4,90 E 5,6/5,6 4,08 5,10 10,20 E 8,4/8,4 6,20 7,75 15,5 E 11,2/11,2 8,24 10,30 20,60 17
  • 20. Revestimento Massa Mínima Depositada - g/m2 Mínimo por ponto (por face) Média mínima (por face) D 2,0/1,0 1,36 0,60 1,70 0,75 D 2,8/1,1 1,96 0,68 2,45 0,85 D 5,6/2,8 4,08 1,96 5,10 2,45 D 8,4/2,8 6,20 1,96 7,75 2,45 D 8,4/5,6 6,20 4,08 7,75 5,10 D 11,2/2,8 8,24 1,96 10,30 2,45 D 11,2/5,6 8,24 4,08 10,30 5,10 D 11,2/8,4 8,24 6,20 10,30 7,75 Folhas-de-flandres - Revestimento diferencial (D) Folha cromada • A CSN também fornece material com revestimento segundo as normas EN, ASTM e JIS. • A definição das características de resistência à corrosão é dada pelo tipo de revestimento e/ou pelo revestimento orgânico (verniz) associado à produção da embalagem. Revestimento Cromo Metálico (mg/m2 ) Ensaio Triplo Mínimo Máximo 60 30 140 Marcação do revestimento diferencial das folhas-de-flandres As folhas-de-flandres com revestimento diferencial, ou seja, com maior massa de estanho em uma de suas faces, têm na CSN uma marcação especial, podendo ser no lado de maior ou menor revestimento. Elas recebem marcação contínua, um procedimento que permite, de maneira simples, a correta identificação do revestimento de cada face. A marcação característica, seja no caso de bobinas ou folhas-de-flandres acondicionadas em fardos, será colocada obedecendo à seqüência especificada pela encomenda. A título de exemplos, veja a seguir: 18 Nota:
  • 21. 19 Marcação na face de maior revestimento (distância em mm) Marcação na face de menor revestimento (distância em mm) • Para uma especificação D 5,6/2,8 g/m2 , a marcação será feita na face de maior revestimento, utilizando a figura representativa mostrada acima (5,6 g/m2 ). • No caso de uma especificação D 2,8/5,6 g/m2 , a marcação será feita na face de menor revestimento utilizando a figura representativa do revestimento (5,6 g/m2 ). 2,8 g/m2 5,6 g/m2 8,4 g/m2 11,2 g/m2 Qualquer outro revestimento diferente dos convencionais citados. 50,8 12,7 25,4 38,1 76,2 2,8 g/m2 5,6 g/m2 8,4 g/m2 11,2 g/m2 Qualquer outro revestimento diferente dos convencionais citados. 50,8 12,7 25,4 38,1 76,2 Acabamento de Superfície Combinando o acabamento do aço-base e revestimento, as folhas-de-flandres são comercializadas conforme NBR 6665: Nota: • Para folhas cromadas não ocorre fusão de revestimento e para as folhas não-revestidas não se aplica a fusão de revestimento. • Outros acabamentos específicos podem também ser produzidos mediante acordo entre produtor e cliente. • A CSN também fornece material com revestimento seguindo as normas EN, ASTM e JIS. Tipo de Acabamento Denominação Rugosidade (µ pol) Rugosidade (µ metro) Extrabrilhante Aço-base polido e revestimento de estanho fundido 14 0,35 Brilhante Aço-base risco de pedra e revestimento de estanho fundido 14 - 24 0,35-0,60 Fosco Aço-base fosco e revestimento de estanho sem fusão 30 - 60 0,75-1,50
  • 22. Tratamento de Passivação de Superfície Aplicado às folhas metálicas para proteger e controlar o crescimento do óxido de estanho em sua superfície, o tratamento de passivação contribui para diminuir a porosidade natural do produto e aumentar a resistência à corrosão, adequando-o à aplicação e aderência perfeita de vernizes. Passivação aplicada às folhas metálicas As folhas-de-flandres são produzidas com quatro diferentes tipos de tratamento químico, obedecendo aos valores da norma NBR 6665 ou a padrões específicos e protocolos técnicos estabelecidos pelo cliente, por meio de acordo prévio. • Passivação química 300: Os compostos depositados contêm teor de cromo entre 1,0 e 3,0 mg/m2 , por face da folha. Destina-se a embalagens que sofrerão estiramento (embalagens de duas peças). Eventualmente poderá ocorrer amarelamento da superfície da folha durante a estocagem e utilização, provocada pelo crescimento do óxido de estanho. • Passivação eletrolítica catódica 310: Os compostos depositados na superfície contêm teor de cromo entre 2,0 e 5,0 mg/m2 , por face folha. Destina-se a embalagens que terão a proteção com verniz da classe epóxi, sendo usadas para acondicionamento de tintas à base de água (látex) e de alimentos. • Passivação eletrolítica catódica 311: Os compostos depositados na superfície contêm teor de cromo entre 3,5 e 8,0 mg/m2 , por face de folha. Destina-se a embalagens para usos gerais. • Passivação eletrolítica catódica 314: Os compostos depositados na superfície contêm teor de cromo entre 8,0 e 20,0 mg/m2 , por face de folha. Destina-se a embalagens onde é necessária a resistência a manchas de sulfeto (produtos sulfurosos). Nota: • As folhas cromadas recebem apenas um tipo de passivação eletrolítica, utilizando-se uma solução de ácido crômico como eletrólito. Os compostos depositados na superfície de cada face da folha contém teor de cromo entre 5 e 15 mg/m2 . As folhas não-revestidas são fornecidas sem tratamento químico. Oleamento Tratamento aplicado com a finalidade de promover lubrificação na superfície para minimizar riscos e abrasão, além de facilitar o manuseio. A CSN aplica sobre suas folhas metálicas com revestimento uma fina película de óleo (DOS ou ATBC). Dessa forma, atende às especificações definidas pela norma NBR 6665. Entretanto, a pedido do cliente e mediante acordo prévio, estes valores podem ser alterados. 20
  • 23. 21 Para as bobinas e folhas sem revestimento, normalmente fornecidas sem a película protetora de óleo, não há garantia de ausência de oxidação e, quando oleada com DOS aditivado, a garantia é de 30 dias da data de fabricação. Para tanto, o material deve ser mantido na embalagem original e armazenado em galpão seco e coberto. A CSN fornece seus produtos sob enquadramento na “Qualidade Padrão” – QP. Essa classificação, do ponto de vista prático, permite o aproveitamento total do lote nas especificações definidas na encomenda, desde que obedecidas as normas de armazenagem e utilização, dentro do prazo de garantia. Para produtos fornecidos em forma de bobinas, a CSN garante um “QP” mínimo de 95%. No caso do acondicionamento em fardos, há garantia para 100% das folhas. Confiante no rigor de seu controle de qualidade, a CSN oferece aos seus clientes a possibilidade de inspecionar, mediante acordo prévio, os produtos encomendados e acompanhar análises e ensaios técnicos executados nos laboratórios da empresa. Não se aplica os 5% permissíveis de material fora de QP, conforme NBR 6665, nos seguintes casos: • Defeitos encontrados em toda a extensão da bobina. • Material fora da especificação de têmpera com até 180 dias, revestimento, passivação e largura. • Defeitos que não possam ser segregados durante operação de corte. • Má aderência de verniz até 180 dias. • Descoloração até 180 dias para passivação 311 e 314. Nota: • A garantia de aderência de verniz segue a norma NBR 10250. Aplica-se os 5% permissíveis de material fora de QP, conforme NBR 6665, nos seguintes casos: • Quando o material apresenta defeitos de forma e superfície, passíveis de serem segregados durante a operação de corte. • Material fora de espessura desde que não exceda a +/-10% da espessura nominal. Nota: • A tolerância de espessura segue a norma NBR 6665. • Danos nas bordas do material. No caso de material sem apara, o serrilhado não pode ser maior que 3 mm, nem atingir a área útil do material. garantias
  • 24. Comprimento, furos e peso: de acordo com a norma contratada (NBR, EN, ASTM e JIS). Oxidação por molhamento durante o transporte: o prazo máximo de reclamação pelo cliente é de 30 dias após a emissão da nota fiscal - mercado interno (MI). Oxidação: garantia contra oxidação de 90 dias para material oleado, exceto BNR/FNR, que terá garantia de 30 dias. Para BNR/FNR sem oleamento, não há garantia. Passivação: não há prazo de garantia contra descoloração para passivação 300 e 310. Envelhecimento / Propriedades Mecânicas: garantia de 180 dias para material recozido em caixa ou recozido contínuo. Nota: • A garantia do material (qualquer folha metálica revestida) para os itens sem prazo especificado neste documento é de 360 dias. • As garantias se aplicam para condições adequadas de transporte, embalagem, manuseio e armazenagem. 22
  • 25. 23 Identificação Consta da identificação dos produtos CSN, o nome do produto, o número da encomenda, a norma de especificação, tipo e massa de revestimento, dimensões do produto adquirido, massa, número de pacotes* no fardo ou comprimento no caso de bobina, qualidade do material e outras especificações. Identificação e certificação Certificado de qualidade No mercado interno (MI), o certificado é normalmente entregue com a nota fiscal ou em no máximo 7 dias após a emissão desta. No certificado consta a composição química do aço-base, propriedades mecânicas e identificação do revestimento. No mercado externo (ME), o certificado é enviado juntamente com os demais documentos de embarque. * 1 pacote = 100 folhas.
  • 26. 24 Para maior praticidade na utilização de seus produtos e para conferir uma proteção adequada conforme as necessidades específicas de cada fabricante de embalagem, a CSN fornece folhas metálicas em bobinas e fardos. As representações a seguir permitem ao cliente melhor visualização dos acondicionamentos e a conveniência de cada um deles. Embalagem: Bobina (MI / ME) Embalagem MERCADO - MI Componentes BFL/BCR/BNR 1. Metálicos Fita periférica 2 (1 interna) Fita axial 2 Tampa metálica (topo) 1 Capa metálica externa ou lateral metálica lisa 1 Disco metálico com furo (fundo) externo 1 Cantoneira metálica plissada (fundo) 2 ou 3 Selos metálicos externos 4 2. Não-metálicos Filme stretch interno 1 a 2 voltas Disco ou círculo de papelão (fundo) 1 Disco ou círculo de papelão (topo) 1 Cantoneira plissada de papelão interna (diam. int. e ext.) 4 Estrado de madeira 1 Adesivo keep dry 2 3. Identificação Etiquetas de identificação 3 (1 interna) MERCADO - ME Componentes BFL/BCR/BNR 1. Metálicos Fita periférica 2 (1 interna) Fita axial 2 Tampa metálica (topo) externa 1 Capa metálica lisa externa 2 a 3 Disco metálico com furo (fundo) interno 1 Cantoneira metálica plissada (fundo) interna 2 a 3 Selos metálicos 4 2. Não-metálicos Filme stretch interno 1 a 2 voltas Fita ráfia e papel com VCI - interna 1 a 2 voltas Estrado de madeira 1 Círculo e disco de papelão interno 1 Adesivo keep dry externo 2 3. Identificação Etiquetas de identificação 3 (1 interna)
  • 27. 25 Embalagem: Folha (MI) MERCADO - MI Componentes FL/FCR/FNR 1. Metálicos Fita metálica 4 a 8 Cantoneira metálica horizontal externa 8 Cantoneira metálica interna (vertical) 4 Estrado metálico ou de madeira 1 2. Não-metálicos Tampa telescópica de papelão externo 1 Plástico interno / plástico para estrado externo 1 Papelão na parte inferior interno 1 Fita adesiva de vedação interna o necessário Adesivo keep dry externo 2 3. Identificação Etiquetas de identificação 3 (1 interna)
  • 28. 26 Embalagem: Folha (ME) MERCADO - ME Componentes FL/FCR/FNR 1. Metálicos Fita metálica 4 a 8 Tampa telescópica metálica externa 1 Laterais metálicas externas 4 Cantoneira metálica externa 2 Estrado metálico ou de madeira 1 2. Não-metálicos Tampa telescópica ou lateral de papelão interno 1 Plástico interno e plástico para estrado 1 Papelão na parte superior e inferior interno 1 Papel plastificado interno 1 Adesivo keep dry externo 2 3. Identificação Etiquetas de identificação 3 (1 interna)
  • 29. Os produtos CSN são fornecidos com garantia de qualidade. No entanto, os materiais de aço demandam alguns cuidados de estocagem, manuseio e controle para que suas propriedades sejam totalmente preservadas. Por isso, após o recebimento dos produtos adquiridos, procure seguir as recomendações e procedimentos básicos a seguir: a) Programe seu estoque de forma a promover a pronta utilização dos produtos, pois quanto menor o período de estocagem maiores as condições de preservação das propriedades do aço-base e dos revestimentos que proporcionarão melhor desempenho na hora de conformar e aplicar o produto. b) Evite molhar, amassar e danificar a embalagem, inclusive na hora do manuseio. c) Estoque os produtos em local coberto, seco, ventilado. Empilhamento máximo recomendado: 3 bobinas ou 5 fardos. d) Verifique e confira os produtos no recebimento e caso haja qualquer irregula- ridade, proceda da seguinte forma: • Registre a ocorrência na folha de conhecimento de carga e comunique imediatamente a CSN, por telefone ou fax. • Formalize o problema junto à área Comercial da CSN por meio de carta formal, anexando cópia do conhecimento de carga e da nota fiscal faturada. • Mantenha o produto em seu depósito devidamente protegido e aguarde a inspeção da CSN. Nota: • Para avarias ou danos de transporte, o prazo de garantia é de 30 dias a partir da data da nota fiscal. Transporte, manuseio e armazenagem 27
  • 30. Compromisso CSN O comprometimento permanente com metas de qualidade e competitividade é fundamental para a construção de uma relação duradoura entre o fornecedor e o mercado consumidor, nos mais variados setores da economia. Por isso, e com o intuito de estar sempre além das expectativas, a CSN disponibiliza aos seus clientes um completo suporte especializado, incluindo assistência técnica pré e pós-venda, laboratórios de experimentação e testes com a mais alta tecnologia, uma estrutura capaz de esclarecer dúvidas, desenvolver produtos e garantir a especificação adequada do aço para embalagens. Conte com a CSN. • Lote: conjunto de unidades de bobinas ou fardos de uma mesma encomenda, de iguais características e requisitos a ser amostrado para verificar conformidade com as exigências de aceitação. • Defeito: imperfeição capaz de alterar as características normais do produto, impedindo ou não sua entrega na encomenda original. • Fardo: conjunto de pacotes de iguais características e requisitos nominais, acondicionados numa mesma embalagem. • Pacote: conjunto de 100 folhas de iguais características e requisitos nominais. • Qualidade Primeira (QP): material aprovado por inspeção de qualidade que garanta seu uso normal, sem conter defeitos que ultrapassem os limites indicados na norma NBR 6665 ou por acordo prévio estabelecido entre a CSN e clientes. • Qualidade Segunda (QS): material fora dos padrões de qualidade QP. • QP de bobinas: garantia mínima de 95% após o corte da bobina. Para rendimento inferior a 95%, desde que haja aproveitamento parcial da bobina, serão descontados os 5% permissíveis de defeito na parte segregada. • QP em fardo: QP garantido de 100%. • Película de óleo: camada de óleo uniformemente distribuída sobre as faces da folha ou bobina. É aplicada pelo produtor no material, por processo eletrostático, com o objetivo de minimizar arranhões e facilitar o manuseio compatível com a embalagem de alimentos. • Têmpera: termo utilizado na caracterização das propriedades mecânicas das folhas metálicas, expresso em função de faixas de valores de dureza superficial Rockwell HR 30 T. • Condição normal de fornecimento: fornecimento das folhas metálicas segundo as normas técnicas e a prática da empresa. • Condição especial de fornecimento:fornecimentodasfolhasmetálicassegundo acordo prévio específico ou por meio de protocolo técnico entre o comprador e a empresa. 28 Definições técnicas
  • 31. 29 Em todos os segmentos da atividade produtiva, atender às expectativas é um processo longo que, sistematicamente, começa com o perfeito entendimento das necessidades que acompanham cada processo de compra. Por isso, a CSN atende individualmente cada pedido e restringe a comercialização de seus produtos, por meio da colocação de encomendas especificadas que gerarão materiais absolutamente conformes com as necessidades dos clientes. Estas especificações são definidas e/ou avaliadas pelo cliente com o suporte e acompanhamento da equipe comercial e área técnica da CSN. Para facilitar a correta colocação da encomenda que garantirá que o produto gerado atenda plenamente às expectativas, recomendamos que seja reunido o maior número de informações possíveis antes do efetivo pedido de compra. Para facilitar e garantir o entendimento da sistemática de comercialização dos produtos CSN, listamos abaixo as informações básicas para consulta e/ou colocação de encomendas: • Tipo de produto (Folha-de-Flandres, Folha Cromada ou Folha Não-Revestida). • Acondicionamento (bobina ou fardo). • Peso (no caso de bobinas). • Dimensões (espessura, largura e comprimento). • Têmpera. • Norma técnica. • Tratamento químico. • Tipo de revestimento. • Redução simples ou dupla. • Componentes especiais. • Uso final do produto. • Quantidade. • Local de entrega/endereço de faturamento/remessa/beneficiados, se houver. • Prazo de entrega. Como fazer o seu pedido • Inspeção: mediante acordo prévio, faculta-se ao comprador o direito de inspecionar, as suas expensas, os produtos encomendados antes do embarque, bem como acompanhar as análises e ensaios realizados nos laboratórios da CSN, verificando quantidades ou pesos, sem interferir no processo produtivo. Para tanto, a CSN compromete-se a informar a data em que o material estará apto para sua inspeção. A solicitação de inspeção pelo cliente deverá ser feita no ato da colocação da encomenda. Após essa data, a inspeção poderá não ser permitida pela CSN, sendo a encomenda considerada aceita e sujeita a seu embarque normal para o cliente. • Não conformidade: não-atendimento de determinado atributo de qualidade de produto à norma contratada, acordo prévio ou protocolo técnico entre a CSN e seu cliente.
  • 32. Conversão massa X área Para facilitar o relacionamento com seus clientes, as folhas metálicas produzidas pela CSN são comercializadas segundo sua área. A tabela mostra a relação entre a espessura da folha, massa e área. Nota: • Massa específica considerada de 7,85x103 kg/m3 . • 1 caixa base = 20,2322 m2 . • 1 lb = 0,4536 kg. TABELAS DE CONVERSÃO Espessura (mm) t/dam2 Ib/cb(aprox.) 0,15 0,11775 53 0,16 0,12560 57 0,17 0,13345 60 0,18 0,14130 65 0,19 0,14915 68 0,20 0,15700 70 0,21 0,16485 75 0,22 0,17270 80 0,23 0,18055 81 0,24 0,18840 85 0,25 0,19625 90 0,26 0,20410 92 0,27 0,21195 95 0,28 0,21980 100 0,29 0,22765 102 0,30 0,23550 107 0,31 0,24335 109 0,32 0,25120 115 0,33 0,25905 116 0,34 0,26690 122 0,35 0,27475 124 0,36 0,28260 128 0,37 0,29045 131 0,38 0,29830 135 0,39 0,30615 138 0,40 0,31400 141 0,41 0,32185 145 0,42 0,32970 148 0,43 0,33755 152 0,44 0,34540 155 0,45 0,35325 159 30
  • 33. 31 Correspondência entre dureza Rockwell 15 T e Rockwell 30 T Valor HR 15 T Equivalente HR 30 T 90,0 76,0 89,5 75,5 89,0 74,5 88,5 74,0 88,0 73,0 87,5 72,0 87,0 71,0 86,5 70,0 86,0 69,0 85,5 68,0 85,0 67,0 84,5 66,0 84,0 65,0 83,5 63,5 83,0 62,5 82,5 61,5 82,0 60,5 81,5 59,5 81,0 58,5 80,5 57,0 80,0 56,0 79,5 55,0 79,0 54,0 78,5 53,0 78,0 51,5 77,5 51,0 77,0 49,5 76,5 49,0 76,0 47,5 Nota: • Os valores de dureza podem ser afetados pela rugosidade superficial do aço-base provocada pelo uso de cilindros de trabalho foscos no passe final do laminador de encruamento. Neste caso, o CP deve ter a sua superfície polida. • A superfície do CP deve ser lisa, livre de película orgânica e irregularidades, não sendo necessário remover o revestimento no caso do material revestido para o ensaio. • O ensaio de dureza deve ser realizado segundo a NBR 7407.
  • 34.
  • 35. CSN – Escritório Comercial Av. Brigadeiro Faria Lima, 3400 - 20° andar Itaim Bibi - São Paulo / SP CEP: 04538-132 Tel.: 55 (11) 3049-7100 - Fax: 55 (11) 3049-7194 CSN – Escritório volta redonda R. (21) Gabriel Passos, 10 Vila Santa Isabel - Volta Redonda / RJ CEP: 27269-900 CSN – Usina presidente vargas Rod. Lúcio Meira, s/n - BR 393 km 5001 Parte - Santa Cecília - Volta Redonda / RJ CEP: 27260-390 CSN – galvasud s/a – filial porto Av. Renato Monteiro, 7.777 - Pólo Urbo Agro Industrial - Porto Real / RJ CEP: 27570-000 CSN – Paraná Rod. PR 423, 5.500 Parte - Estação - Araucária / PR CEP: 83705-000 CSN – Inal Av. Inal, 190 Vila Industrial - Mogi das Cruzes / SP CEP: 08770-040 www.csn.com.br ENDEREÇOS