O documento discute a estrutura da população brasileira de acordo com a atividade econômica. Aproximadamente 50% da população compõe a População Economicamente Ativa (PEA), enquanto 32% é considerada população inativa. Nos últimos anos, houve mudanças na estrutura etária brasileira devido a fatores como queda na taxa de mortalidade e elevação da expectativa de vida. A população também é dividida de acordo com a renda, havendo alto grau de desigualdade no Brasil.
2. A população brasileira está estruturada de acordo com os setores de
atividades econômicas, ou seja, onde o brasileiro está ganhando seu
sustento. Hoje, cerca de 50% das pessoas compõe o PEA (População
economicamente ativa), o PEA representa as pessoas que trabalham ou
estão à procura de trabalho, e 32% forma a população inativa, pessoas
que não estudam, não trabalham e não estão a procura, ou não possuem
idade compatível.
Nas últimas décadas houve uma mudança na estrutura etária brasileira,
que foram decorrentes a fatores como queda das taxas de mortalidade e
de natalidade e elevação de expectativa de vida, provocando
automaticamente um acréscimo no crescimento natural/vegetativo.
A população está dividida segundo seus rendimentos ou renda, nesse
contexto, verifica-se um alto grau de desigualdade, provocada pela
concentração da renda, própria de países capitalistas, que é
caracterizada pela concentração de riqueza nas mãos de poucos,
enquanto a maioria vive em condições extremamente excludentes
3.
4. População Economicamente Ativa (PEA): compreende o potencial de mão de
obra com que pode contar o setor produtivo, isto é, a população ocupada e a
população desocupada.População Ocupada: aquelas pessoas que trabalham,
incluindo:
Empregados - pessoas que trabalham para um empregador ou mais, cumprindo uma jornada
de trabalho, recebendo em contrapartida uma remuneração em dinheiro ou outra forma de
pagamento (moradia, alimentação, vestuário, etc.). Incluem-se entre as pessoas empregadas
aquelas que prestam serviço militar obrigatório e os clérigos. Os empregados são
classificados segundo a existência ou não de carteira de trabalho assinada.
Conta Própria - aqueles que exploram uma atividade econômica ou exercem uma profissão ou
ofício e não têm empregados.
Empregadores - aqueles que exploram uma atividade econômica ou exercem uma profissão
ou ofício, com um ou mais empregados.
Não Remunerados - pessoas que exercem uma ocupação econômica, sem remuneração, pelo
menos 15 horas na semana, ajudando a um membro da unidade domiciliar em sua atividade
econômica, ou ajudando a instituições religiosas, beneficentes ou cooperativas, ou, ainda,
como aprendiz ou estagiário.
População Desocupada: pessoas que não têm trabalho, mas estão dispostas a
trabalhar, e que, para isso, tomam alguma providência efetiva (consultando
pessoas, jornais, etc.).
5. Todo país, seja subdesenvolvido ou desenvolvido, possui uma população
economicamente ativa. Essa parcela do contingente populacional
representa todas as pessoas que trabalham ou que estão
procurando emprego. São essas pessoas que produzem para o país e que
integram o sistema produtivo. A população de idade ativa é dividia em:
população economicamente ativa e não economicamente ativa ou
mesmo inativa.
No caso específico do Brasil, a população ativa soma aproximadamente
79 milhões de pessoas ou 46,7%, índice muito baixo, uma vez que o
restante da população, cerca de 53,3%, fica à mercê do sustento dos
economicamente ativos. Em diversos países, o índice é superior,
aproximadamente 75% atuam no setor produtivo.
No Brasil, os homens representam 58% e as mulheres 42% daqueles que
desenvolvem atividades em distintos setores da economia.
6. Atualmente, o Brasil vem atravessando muitas
evoluções nos diversos setores da economia. A partir
da década de 40, quando teve início de forma tardia o
processo de industrialização, houve um acelerado
crescimento urbano provocado pela mecanização do
campo, fato que ocasionou a perda de postos de
trabalho nesse setor, promovendo um enorme fluxo
de trabalhadores para os centros urbanos, dando
origem ao fenômeno conhecido como êxodo rural.
Todo esse fluxo desencadeou uma diminuição de
trabalhadores inseridos no setor primário.
7. O setor secundário, por outro lado, teve um
grande crescimento em razão dos fatores
anteriormente citados, essa crescente
perdurou até os anos 80, logo apresentou
uma queda proveniente das crises
econômicas que assolou o país nesse período,
a modernização desse setor retira muitos
postos de trabalho.
8. O setor terciário brasileiro é o que mais
cresce recentemente. As causas desse
aumento são a urbanização do país e as
necessidades das grandes cidades que
impulsionam o mercado de prestação de
serviços. Esse setor tem oferecido muitas
oportunidades de trabalho, desde mão de
obra especializada até de baixa qualificação.
9.
10. Movimentos populacionais
Causas: políticas (perseguições), sociais
(questões raciais e étnicas), religiosas
(perseguições), naturais e econômicas
Tipos: Internas (quando ocorrem em um mesmo
país) e Externas ou Internacionais (quando
ocorrem de um país para outro)
11. Diárias ou perpendiculares à migração diária feita da
periferia para o centro das metrópoles
Transumância à Migração sazonal, na Europa, Ásia e África
pode ser representado pelos pastores que se mudam no
inverno para as planícies e no verão para as montanhas.
No Brasil é representado pelos nordestinos que fogem do
Agreste para a zona da Mata
Êxodo rural à Fuga do campo para a cidade em busca de
melhores condições de vida
O grande Êxodo rural acarretou o crescimento caótico da
cidade, desemprego, subemprego, favelas e etc.
12. Imigração à do séc. XVI ao XIX, predominou a imigração de negros
(escravos), logo após, predomina a imigração branca européia, e início do
século XX, a imigração de Japoneses.
Localização:
Alemães à Vale do Itajaí (SC) e Canela, Gramado, Novo Hamburgo e São
Leopoldo (RS)
Eslavosâ Ponta Grossa (PR)
Italianos à (1ª fase) encosta do planalto gaúcho (Garibaldi, Farroupilha,
Caxias do Sul, Bento Gonçalves, e Flores da Cunha) e o Vale do Tubarão
(SC)
(2ª fase) São Paulo
Japoneses à São Paulo, norte do Paraná e Amazônia
A crise econômica brasileira levou mais de 1000000 de brasileiros a
migrar para os EUA, Japão e Europa, outros atravessaram as fronteiras
próximas: Paraguai, Uruguai, Bolívia, Peru, Guiana Francesa e Venezuela
13. É o aumento da população urbana em relação à rural,
ocorre principalmente devido a industrialização,
expansão do setor terciário e o êxodo rural.
Nos países desenvolvidos, a urbanização foi mais
lenta e acompanhada de oferta de empregos urbanos,
moradias, escolas, saneamento, etc. Já nos países
subdesenvolvidos, aconteceu justamente o contrário,
rápida urbanização, grande contingente populacional,
falta de empregos, moradias, escolas, saneamentos e
etc., o que gerou graves problemas de desemprego,
subemprego, mendicância, favelas e outros.
14. As metrópoles se tornaram grande centros
atrativos de investimento como
empreendimentos, laboratórios, etc. Além disso,
influenciam muitas outras cidades do mundo,
são metrópoles mundiais
Com o desemprego, poluição, criminalidade,
deterioração dos centros históricos, tensões
sociais, conflitos raciais e os grandes
congestionamentos, as pessoas acabaram se
mudando para os subúrbios, onde encontram
mais moradias e mais tranquilidade.