SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 29
Estabilização Química de Solos Para Fins
de Pavimentação Urbana e Rodoviária
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO E EDUCAÇÃO SOCIAL
DA AMAZÔNIA - www.ecolopavi.com.br
Manaus – Amazonas - Brasil
 É alterar as propriedades físico-químicas dos solos
através de reações químicas de modo que se
torne um material aproveitável para aplicação na
engenharia.
14/5/2009 2
Histórico da “descoberta” - Existe nos campos da América do Sul uma térmita,
uma espécie de formiga denominada CUPIM, que constrói seus ninhos acima
da superfície do solo, de grandes dimensões, com um complexo emaranhado
de vias internas e demais aposentos, extremamente resistentes ao ataque de
predadores e, principalmente, à ação deletéria da água. Passados muitos anos
depois que estes ninhos foram abandonados pelos seus construtores, tendo
se transformado em morada de corujas, cobras ou outros animais rasteiros,
a estrutura, feita de solo estabilizado, permanece resistente e estável.
14/5/2009 3
A Descoberta
Engenheiros responsáveis pela conservação de estradas rurais sem
revestimento betuminoso, do Estado de São Paulo, observaram que suas
turmas de trabalhadores braçais, contratados localmente, costumavam
destorroar estes ninhos de cupins, e espalhar este solo estabilizado pelos
trechos das estradas mais danificados pela ação das chuvas, e que nunca
mais apresentavam problemas. A observação deste fato levou pesquisadores
do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo/Brasil a
estudar o processo de estabilização utilizado pelas térmitas, resultando
nesta tecnologia, já empregada com muito sucesso no Brasil e em muitos
outros países, desde 1973. Chama-se vulgarmente esta técnica de
estabilização de solos de “tecnologia da baba-de-cupim”,
14/5/2009 4
14/5/2009 5
14/5/2009 6
Os pavimentos com base ou sub-base de solo-cimento são empregados no
Brasil desde 1939, quando foi construída a estrada Caxambu-Areias, em
empreendimento no qual a ABCP juntou-se ao DNER-MG. Desde então, foram
executados no país mais de 25.000 km com essa solução, um marco mundial.
Fonte ABCP (www.abcp.org.br)
Observações posteriores concluem que essa fórmula não gerava
impermeabilidade às bases. Como solução surge no Brasil em 1970, a primeira
marca de estabilizante químico que, junto com o cimento, embora reduzindo
drasticamente a dosagem deste na composição da massa eleva ainda mais a
resistência e produz  impermeabilidade. Desta forma é concebida a durabilidade
destas obras por tempo indeterminado.  E o Brasil, hoje, conta com três marcas
de estabilizantes de solos. Dentre elas:
14/5/2009 7
Tecnologia 100% Brasileira
14/5/2009 8
O que é o ECOLOPAVI ?
O estabilizante de solos ECOLOPAVI é um sal químico de origem orgânica, líquido,
totalmente solúvel em água que atua como um catalisador, promovendo e facilitando
a troca iônica, permitindo maior coesão entre as partículas finas do solo,
impermeabilizando-as. Sua forte ação aglutinante é devida ao fenômeno da troca de
base, eliminando o campo eletro-magnético que se forma no entorno das partículas,
que ioniza as moléculas da água, fazendo-as aderir fortemente à superfície,
formando a camada de água adsorvida, que por sua vez aumenta a distância entre
as superfícies, diminuindo a força atrativa.
14/5/2009 9
Em que consiste estabilizar o solo ?
A estabilização do solo com adição do estabilizante ECOLOPAVI e seus
reagentes, consiste em um método de aproveitar o solo, dando a ele
condições para resistir a carregamentos e intempéries tornando-o impermeável
e aplicável na construção de bases de pavimentos urbanos e rodoviários
14/5/2009 10
Estabilizar as bases dos pavimentos é
uma necessidade ?
Este é um trecho da estrada conhecida em Manaus
como o Ramal do Brasileirinho. Pavimentada em
julho/agosto/2006. O asfaltamento não resistiu ao
primeiro inverno E este é o estado da rodovia apenas
um ano depois. O tráfego removeu a camada de
asfalto e a base se desintegrou surgindo incontáveis
buracos
Este trecho na periferia de Manaus, construído em outubro de
2005. Nesta base foram aplicados ECOLOPAVI, NA
PROPORÇÃO DE 1: 1000 + 2% cimento. Obteve-se um CBR
de 134% e completa impermeabilidade. Observa-se que o
tráfego intenso removeu a imprimação com CM-30. Mas a base
permanece perfeita, sem buracos já no quarto inverno. Pronta
para receber nova camada de asfalto.
11
Tipo de Base
Espessura da
Camada
Coeficiente
estrutural
Quantidade
em espécie
Peso a
transportar
Número
de viagens
Solo-cimento a 8% 13,0 cm 1,4 2.546 sc 127 ton 11
Solo-cal a 8% 15,0 cm 1,2 7.344 sc 147 ton 13
Brita graduada simples 18,0 cm 1,0 1.296 m3
2.722 ton 227
Solo-brita a 70% 18,0 cm 1,0 1.296 m3
2.463 ton 205
Cascalho 22,5 cm 0,8 1.620 m3
3.078 ton 257
Solo arenoso fino laterítico 18,0 cm 1,0 1.296 m3
2.462 ton 205
Solo estabilizado c/ Ecolopavi® 15,0 cm 1,2 9 tb. + 9 sc. 2,3 ton 1
ão de 1,0 quilometro, largura de 7,20 metros, cuja base tem espessura básica de 0,15 cm de brita graduada (coeficiente estrutural k=1,0), e sendo a densidade máxão de 1,0 quilometro, largura de 7,20 metros, cuja base tem espessura básica de 0,15 cm de brita graduada (coeficiente estrutural k=1,0), e sendo a densidade máx
5 – VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO ESTABILIZANTE ECOLOPAVIÒ
É apresentado a seguir um quadro-resumo de quantidades de materiais para pavimentação de uma
hipotética rodovia, com extensão de 1,0 quilometro, largura de 7,20 metros, cuja base tem espessura
básica de 0,15 cm de brita graduada (coeficiente estrutural k=1,0), e sendo a densidade máxima aparente
do solo local γ= 1.700 kg/m3, dispondo-se, para transporte, de caminhões com capacidade máxima de 12
toneladas.
Como pode ser facilmente observado no quadro acima, além da economia em materiais, com
a substituição das soluções tradicionais por camadas de solo local estabilizado quimicamente
com ECOLOPAVIÒ, é também muito significativa a redução do item transporte.
14/5/2009 12
OUTRAS VANTAGENS
a) mesmo que seja preciso importar solo para execução de camadas do pavimento estabilizadas
com ECOLOPAVI®, será bastante reduzido o momento de transporte, por não serem necessários solos com
características especiais, que somente são encontrados a grandes distâncias.
b) o solo estabilizado com ECOLOPAVI® pode ser remanejado em qualquer tempo, pois que não mais
perde suas propriedades adquiridas.
c) quando for necessária a adição de aglomerantes como cal ou cimento, não serão precisos cuidados
especiais, tendo em vista sua pequena percentagem.
d) os equipamentos a serem utilizados para a execução de camadas de solo estabilizado quimicamente
com ECOLOPAVI® são os mesmos utilizados para terraplenagem ou para conservação de estradas rurais,
como motoniveladoras, grades-de-discos, caminhões-pipa, tratores agrícolas, e equipamentos de
compactação de solos argilosos (rolos pé-de-carneiro).
e) o custo de conservação de estradas pavimentadas com camadas de solos estabilizados
com ECOLOPAVI® é mínimo, quase inexistente.
f) os solos estabilizados com ECOLOPAVI® adquirem grande trabalhabilidade, tornando-se facilmente
compactáveis.
g) solos estabilizados com ECOLOPAVI® têm reduzida a absorção de água, a ascensão capilar, o poder de
sucção e a expansibilidade, com um proporcional aumento de suporte CBR.
h) A utilização do estabilizante químico de solos ECOLOPAVI® minimiza a agressão ao meio-ambiente, por
tornar desnecessária a exploração de jazidas de solos estabilizados granulometricamente.
14/5/2009 13
Instituto de Desenvolvimento e Educação Social da Amazônia
Rua Tapajós 13, 2o andar, conj 02 -Centro-CEP 69010-150
Manaus - Amazonas
PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA DA AV. ANASTÁCIO BRAGA
CLIENTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPIPOCA - CE
ESTABILIZAÇÃO DA BASE , COM ESTBILIZANTE ECOLOPAVI M3
UNID
MATERIAL
SOLO NATURAL M3 1,30 1,00 0,39
ESTABILIZANTE ECOLOPAVI LITRO 0,03 12,00 0,30
CIMENTO KG 0,08 2,00 0,1521
Total A 0,8421
EQUIPAMENTO
MOTONIVELADORA H 0,06 120,00 6,60
CAMINHÃO PIPA H 0,06 80,00 4,40
ROLO PÉ DE CARNEIRO H 0,06 65,00 3,575
ROLO LISO H 0,06 60,00 3,30
TRATOR + GRADE DE DISCO H 0,06 45,00 2,475
Total B 20,35
TOTAL A + B 21,1921
BDI 30% 6,35763
TOTAL GERAL 27,54973
Custo do m2 espessura = 20cm 6,5 m2 4,23842
Eng. Raimindo Brito de Almeida CREA 6362-D-PA
CREA 6362-D-CE
CREA 6362-D -MG
Análise de custo de construção
de base de pavimento elaborada
Pelo Eng. Raimundo Brito de
Almeida para a Prefeitura Municipal
de Itapipoca – CE.
Por esse estudo, uma pista de 1km de
comprimeito por 8m de largura com 0,20m de
espessura, ou seja:
R$ 4,23 X 8 = R$ 33,84 X 1.000 =
33.840,00/km
14/5/2009 14
Os reagentes
Cal Hidratada para
solos de
predominância
argilosa
Dosagem usual
2% em relação ao
peso do solo seco.
Cimento Porland para
solos areno-argilosos
Dosagem usual:
2% em relação ao
peso do solo seco.
Sufato de alumínio para
solos de predominância
arenosa
Dosagem usual:
1: 5000
1kg de sulfato para cada
5ton de solos
As dosagens exatas para cada projeto devem
ser esclarecidas através de ensaios em
laboratório
14/5/2009 15
Todo solo que, quando seco, resista à ação das cargas das rodas dos veículos
sem se esboroar, está apto a ser estabilizado com ECOLOPAVI e seus
reagentes.
Partindo desta premissa os solos devem ser submetidos a ensaios em
laboratório para confirmação da possibilidade de sua utilização em camadas de
pavimentos.
O emprego do estabilizante de solos ECOLOPAVI
Ensaios Requeridos
Granulometria
Limites de Plasticidade
Compactação
Determinação do CBR
14/5/2009 16
Equipamentos Utilizados no Processo de Aplicação
Motoniveladora
com escarificador
Trator Agrícola com
Grade de discos
CaminhãoPIPA com barra
Espargidora de água e bomba
Rolo compactador
Pé-de-carneiro
14/5/2009 17
Trecho de estrada vicinal construída para os
participantes do Segundo Seminário Amazônico de
Estabilização de Solos – Manaus – Outubro/2005
Local – Ramal da estrada da Vivenda Verde – Bairro
Tarumã
Procedimentos Executivos
Dimesionamento
Comprimento 250 m
Largura 5 m
Espessura 0,15 m
Área da Pista 1.250 m2
Volume do Solo 187,5 m3
Massa a ser tratada (d=1,8) 337,5 ton
Materiais
Ecolopavi dosg. 1:1.000 337,5 ton
Reagente – cimento (2%) 6,75 ton
14/5/2009 18
Geotecnia
Laboratório de Solos
Concresonda Estudos
Geotécnicos Ltda
Manaus - Amazonas
Ensaios
Granulometria A-2-4(Areia Argilosa)
Compactação Umid Ótima = 13,3%
Índice de Plasticidade 14,41
Determinação do CBR 27,3%
14/5/2009 19
Procedimentos Executivos
Etapa 1 – Seleção do solo
Primeira Etapa – Selecionado o solo, já
procedidos os ensaios em laboratório e
verificada a viabilidade de aplicação.
Foram feitos ensaios de
Granulometria por peneiramento
Limites de Plasticidade
Compactação e
CBR
14/5/2009 20
Procedimentos Executivos
Etapa 1.a
Distribuição do solo sobre a pista
Como parte ainda da
primeira etapa, a
distribuição do solo na
pista para formação da
camada
14/5/2009 21
Etapa 2
Incoporação do reagente (CimentoPortland ao solo)
(cimento portland)
2% sobre a massa do solo. (337,5ton)
2% X 337,5t = 6,75ton (135 sacos de
50kg)
14/5/2009 22
Etapa 3.
A homogeneização solo/reagente
Trabalho realizado com um trator
agrícola equipado
Com grade de discos (arado)
Spreader
14/5/2009 23
Etapa 4.
Cálculo em campo da umidade ótima de compactação
Na pista o laboratorista com o Speed calcula a
umidade presente no solo, que foi de 8,5%. Então já se
encontram no solo 8,5% de 187,5m3 = 15,93m3 (de
água)
Então já se encontram no solo 15,93m3 de água.
Como á umidade ótima é de 25,31m3 = Então vamos
precisar de mais 9,38m3 de água. É nesta água que
vamos diluir o Estabilizante ECOLOPAVI para
lançamento na pista
Volume do solo seco 187,5m3
13,5 % = 25,31m3 de água.
Equipe do laboratório da CONCRESONDA ESTUDOS
GEOTÉCNICOS LTDA, que fez o acompanhamento
técnico nesse projeto
14/5/2009 24
Se o Ecolopavi tem densidade
De 1,06. Então 337,5 X 1.06 = 357,22 litros.
Estamos aplicando desta forma 357,22 litros de
ECOLOPAVI diluídos em 9.390 litros de água.
Daqui por diante, como há evaporação durante a
aplicação,
O controle da umidade é feito manualmente. Aperta-se
na mão um pouco de solo e verifica-se se compactou e
imprimiu as marcas dos dedos.
A aplicação do Estabilizante ECOLOPAVI – Dosagem 1:100A aplicação do Estabilizante ECOLOPAVI – Dosagem 1:100
1kg de ECOLOPAVI PARA 1ton de solo1kg de ECOLOPAVI PARA 1ton de solo
Etapa 6
14/5/2009 25
Etapa 7 Concluindo a mistura
Após a aplicação do ECOLOPAVI
Um novo gradeamento para homogeneizar bem a
mistura,(solo+cimento+ ECOLOPAVI) preparando-a
para a fase final: a compactação
14/5/2009 26
Etapa 8 A Compactação
Equipamento utilizado nesse processo:
Rolo Compactador pé-de-carneiro
Esta operação é feita dez vezes em cada faixa
de tráfego. Na faixa seguinte passar sobre 50%
da faixa anterior.
14/5/2009 27
Após a compactação, uma motoniveladora faz os ajustes do
greid.
Para estradas vicinais a pista está concluída. Para pavimentos
urbanos
Está pronta para receber uma fina camada de asfalto. Uma
capa selante. Jamais vamos esquecer que pavimentação é base
e drenagem
Conclusão - Pista impermeável
com espesura de 0,15m, CBR de 134%.
Tempo de execução – 4 horas.(com operadores de
máquinas não treinados)
14/5/2009 28
A capa asfáltica para base de
solo estabilizado com
ECOLOPAVI.
Várias opções, mas o ideal é uma capa com espessura
de 1 a 2cm de espessura do asfalto tipo A.A.U.Q.
(Areia Asfáltica Usina a Quente – TSS ou TSD) O
Asfalto, neste caso é somente uma questão estética,
como impermeabilizante superficial e mais conforto
aos usuários.Sem nenhuma função estrutural.Grande
economia no custo final da obra. Mais de 50% em
relação aos métodos tradicionais.
14/5/2009 29

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

sistema de classificação dos solos
sistema de classificação dos solossistema de classificação dos solos
sistema de classificação dos solosJanine Silotti
 
Ensaios de densidade e massa especifica
Ensaios de densidade e massa especificaEnsaios de densidade e massa especifica
Ensaios de densidade e massa especificaEzequiel Borges
 
Fot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdf
Fot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdfFot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdf
Fot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdfMarcelo de Lima Beloni
 
Evaporação e Evapotranspiração (Parte 2)
Evaporação e Evapotranspiração (Parte 2)Evaporação e Evapotranspiração (Parte 2)
Evaporação e Evapotranspiração (Parte 2)Hidrologia UFC
 
Unidade 5 classificacão e identificacão dos solos
Unidade 5   classificacão e identificacão dos solosUnidade 5   classificacão e identificacão dos solos
Unidade 5 classificacão e identificacão dos solosSamuel Nolasco
 
02 compactação dos solos
02 compactação dos solos02 compactação dos solos
02 compactação dos solosthiagolf7
 
Topografia exercícios propostos com solução
Topografia    exercícios  propostos com soluçãoTopografia    exercícios  propostos com solução
Topografia exercícios propostos com soluçãoMaíra Barros
 
Levantamento topográfico com drone
Levantamento topográfico com droneLevantamento topográfico com drone
Levantamento topográfico com droneAdenilson Giovanini
 
Historia dos pavimentos
Historia dos pavimentosHistoria dos pavimentos
Historia dos pavimentoshalyssonmafra
 
Exercicios-topografia-corrigidos
 Exercicios-topografia-corrigidos Exercicios-topografia-corrigidos
Exercicios-topografia-corrigidosLaécio Bezerra
 
Índice de Suporte Califórnia -CBR
Índice de Suporte Califórnia -CBRÍndice de Suporte Califórnia -CBR
Índice de Suporte Califórnia -CBROzi Carvalho
 
Aula 10 estado fresco do concreto
Aula 10   estado fresco do concretoAula 10   estado fresco do concreto
Aula 10 estado fresco do concretoFábio Souza
 
Prospecção de Petróleo
Prospecção de PetróleoProspecção de Petróleo
Prospecção de PetróleoAnderson Pontes
 
Métodos de perfuração aula
Métodos de perfuração aulaMétodos de perfuração aula
Métodos de perfuração aulaPublicaTUDO
 
Métodos de elevação de petróleo
Métodos de elevação de petróleoMétodos de elevação de petróleo
Métodos de elevação de petróleoVictor Said
 
Classificacao dos-solos-hrb
Classificacao dos-solos-hrbClassificacao dos-solos-hrb
Classificacao dos-solos-hrbSamuel Nolasco
 
Aula-2-Consumo.pdf
Aula-2-Consumo.pdfAula-2-Consumo.pdf
Aula-2-Consumo.pdfJonatasSodr
 
Trabalho prático ley de Darcy
Trabalho prático ley de Darcy Trabalho prático ley de Darcy
Trabalho prático ley de Darcy Alceu Josias
 

Was ist angesagt? (20)

sistema de classificação dos solos
sistema de classificação dos solossistema de classificação dos solos
sistema de classificação dos solos
 
Ensaio de granulometria
Ensaio de granulometriaEnsaio de granulometria
Ensaio de granulometria
 
Ensaios de densidade e massa especifica
Ensaios de densidade e massa especificaEnsaios de densidade e massa especifica
Ensaios de densidade e massa especifica
 
Fot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdf
Fot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdfFot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdf
Fot 2873lista exeucicios_mec_solos_i_ufv_paut_01_pdf
 
Evaporação e Evapotranspiração (Parte 2)
Evaporação e Evapotranspiração (Parte 2)Evaporação e Evapotranspiração (Parte 2)
Evaporação e Evapotranspiração (Parte 2)
 
Unidade 5 classificacão e identificacão dos solos
Unidade 5   classificacão e identificacão dos solosUnidade 5   classificacão e identificacão dos solos
Unidade 5 classificacão e identificacão dos solos
 
02 compactação dos solos
02 compactação dos solos02 compactação dos solos
02 compactação dos solos
 
Topografia exercícios propostos com solução
Topografia    exercícios  propostos com soluçãoTopografia    exercícios  propostos com solução
Topografia exercícios propostos com solução
 
Levantamento topográfico com drone
Levantamento topográfico com droneLevantamento topográfico com drone
Levantamento topográfico com drone
 
Historia dos pavimentos
Historia dos pavimentosHistoria dos pavimentos
Historia dos pavimentos
 
Exercicios-topografia-corrigidos
 Exercicios-topografia-corrigidos Exercicios-topografia-corrigidos
Exercicios-topografia-corrigidos
 
Índice de Suporte Califórnia -CBR
Índice de Suporte Califórnia -CBRÍndice de Suporte Califórnia -CBR
Índice de Suporte Califórnia -CBR
 
Aula 10 estado fresco do concreto
Aula 10   estado fresco do concretoAula 10   estado fresco do concreto
Aula 10 estado fresco do concreto
 
Prospecção de Petróleo
Prospecção de PetróleoProspecção de Petróleo
Prospecção de Petróleo
 
Métodos de perfuração aula
Métodos de perfuração aulaMétodos de perfuração aula
Métodos de perfuração aula
 
Métodos de elevação de petróleo
Métodos de elevação de petróleoMétodos de elevação de petróleo
Métodos de elevação de petróleo
 
Classificacao dos-solos-hrb
Classificacao dos-solos-hrbClassificacao dos-solos-hrb
Classificacao dos-solos-hrb
 
Aula-2-Consumo.pdf
Aula-2-Consumo.pdfAula-2-Consumo.pdf
Aula-2-Consumo.pdf
 
03 aula métodos sismicos
03 aula métodos sismicos03 aula métodos sismicos
03 aula métodos sismicos
 
Trabalho prático ley de Darcy
Trabalho prático ley de Darcy Trabalho prático ley de Darcy
Trabalho prático ley de Darcy
 

Andere mochten auch

Introdução à engenharia_civil
Introdução à engenharia_civilIntrodução à engenharia_civil
Introdução à engenharia_civilMarcelo Auler
 
Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...
Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...
Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...Elvio Giasson
 
Solos E Ocupação Rural No Mundo
Solos E Ocupação Rural No MundoSolos E Ocupação Rural No Mundo
Solos E Ocupação Rural No MundoProfMario De Mori
 
Os solos e seus usos - Aulas 6 e 7 Geografia 2º Ano
Os solos e seus usos - Aulas 6 e 7 Geografia  2º AnoOs solos e seus usos - Aulas 6 e 7 Geografia  2º Ano
Os solos e seus usos - Aulas 6 e 7 Geografia 2º AnoFellipe Prado
 
Ocupação dos solos e riscos ambientais
Ocupação dos solos e riscos ambientaisOcupação dos solos e riscos ambientais
Ocupação dos solos e riscos ambientaisRodrigo Duarte
 
Aplicação de geologia na elaboração de barragens
Aplicação de geologia na elaboração de barragensAplicação de geologia na elaboração de barragens
Aplicação de geologia na elaboração de barragensDouglas Gozzo
 
Apostila de mec solos ba i
Apostila de mec solos ba iApostila de mec solos ba i
Apostila de mec solos ba iislenrocha
 
O presente e o futuro da Engenharia Civil
O presente e o futuro da Engenharia CivilO presente e o futuro da Engenharia Civil
O presente e o futuro da Engenharia CivilBento Aires
 
Engenharia civil e sustentabilidade nos empreendimentos imobiliarios
Engenharia civil e sustentabilidade nos empreendimentos imobiliariosEngenharia civil e sustentabilidade nos empreendimentos imobiliarios
Engenharia civil e sustentabilidade nos empreendimentos imobiliariosUnichristus Centro Universitário
 

Andere mochten auch (20)

Introdução à engenharia_civil
Introdução à engenharia_civilIntrodução à engenharia_civil
Introdução à engenharia_civil
 
Mecânica dos solos – aula 7
Mecânica dos solos – aula 7Mecânica dos solos – aula 7
Mecânica dos solos – aula 7
 
Solos
SolosSolos
Solos
 
Pavimentação asfáltica ES BA RJ MG
Pavimentação asfáltica ES BA RJ MGPavimentação asfáltica ES BA RJ MG
Pavimentação asfáltica ES BA RJ MG
 
Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...
Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...
Aula sobre "Classificação da capacidade de uso dos solos", preparada para a d...
 
ECOLOPAVI
ECOLOPAVIECOLOPAVI
ECOLOPAVI
 
Solos E Ocupação Rural No Mundo
Solos E Ocupação Rural No MundoSolos E Ocupação Rural No Mundo
Solos E Ocupação Rural No Mundo
 
Patologia das fundações
Patologia das fundaçõesPatologia das fundações
Patologia das fundações
 
Os solos e seus usos - Aulas 6 e 7 Geografia 2º Ano
Os solos e seus usos - Aulas 6 e 7 Geografia  2º AnoOs solos e seus usos - Aulas 6 e 7 Geografia  2º Ano
Os solos e seus usos - Aulas 6 e 7 Geografia 2º Ano
 
Pavimentação
PavimentaçãoPavimentação
Pavimentação
 
Engenharia civil
Engenharia civilEngenharia civil
Engenharia civil
 
Engenharia civil
Engenharia civilEngenharia civil
Engenharia civil
 
Ocupação dos solos e riscos ambientais
Ocupação dos solos e riscos ambientaisOcupação dos solos e riscos ambientais
Ocupação dos solos e riscos ambientais
 
Mec solos-i-x
Mec solos-i-xMec solos-i-x
Mec solos-i-x
 
Aplicação de geologia na elaboração de barragens
Aplicação de geologia na elaboração de barragensAplicação de geologia na elaboração de barragens
Aplicação de geologia na elaboração de barragens
 
O solo e a agricultura
O solo e a agriculturaO solo e a agricultura
O solo e a agricultura
 
Apostila de mec solos ba i
Apostila de mec solos ba iApostila de mec solos ba i
Apostila de mec solos ba i
 
Planeta terra
Planeta terraPlaneta terra
Planeta terra
 
O presente e o futuro da Engenharia Civil
O presente e o futuro da Engenharia CivilO presente e o futuro da Engenharia Civil
O presente e o futuro da Engenharia Civil
 
Engenharia civil e sustentabilidade nos empreendimentos imobiliarios
Engenharia civil e sustentabilidade nos empreendimentos imobiliariosEngenharia civil e sustentabilidade nos empreendimentos imobiliarios
Engenharia civil e sustentabilidade nos empreendimentos imobiliarios
 

Ähnlich wie ApresentacaoECOLOPAVI

Apresentacao ecolopavi
Apresentacao ecolopaviApresentacao ecolopavi
Apresentacao ecolopaviJary Maciel
 
ECOLOPAVI_Manual_tecnico_2015
ECOLOPAVI_Manual_tecnico_2015ECOLOPAVI_Manual_tecnico_2015
ECOLOPAVI_Manual_tecnico_2015Jary Maciel
 
Art resíduos de argamassa de cimento nas propriedades do solo cimento compac...
Art  resíduos de argamassa de cimento nas propriedades do solo cimento compac...Art  resíduos de argamassa de cimento nas propriedades do solo cimento compac...
Art resíduos de argamassa de cimento nas propriedades do solo cimento compac...Petiano Camilo Bin
 
Folheto estradas concreto
Folheto estradas concretoFolheto estradas concreto
Folheto estradas concretoDaniella Assis
 
ECOLOPAVI PORTFOLIO
ECOLOPAVI PORTFOLIOECOLOPAVI PORTFOLIO
ECOLOPAVI PORTFOLIOJary Maciel
 
Anlise da adio de resduos de concreto nas caractersticas do solo cimento plst...
Anlise da adio de resduos de concreto nas caractersticas do solo cimento plst...Anlise da adio de resduos de concreto nas caractersticas do solo cimento plst...
Anlise da adio de resduos de concreto nas caractersticas do solo cimento plst...Petiano Camilo Bin
 
Art rc cs na composição de tijolos de solo-cimento. ferraz (2004)
Art  rc cs na composição de tijolos de solo-cimento. ferraz (2004)Art  rc cs na composição de tijolos de solo-cimento. ferraz (2004)
Art rc cs na composição de tijolos de solo-cimento. ferraz (2004)Petiano Camilo Bin
 
60CBC1340.pdf
60CBC1340.pdf60CBC1340.pdf
60CBC1340.pdfmilenabsc
 
Art solo cimento + esíduos de concreto- souza et al. (2008)
Art  solo cimento + esíduos de concreto- souza et al. (2008)Art  solo cimento + esíduos de concreto- souza et al. (2008)
Art solo cimento + esíduos de concreto- souza et al. (2008)Petiano Camilo Bin
 
Slide tcc ii aproveitamento de rejeitos de magnesita
Slide tcc ii aproveitamento de rejeitos de magnesitaSlide tcc ii aproveitamento de rejeitos de magnesita
Slide tcc ii aproveitamento de rejeitos de magnesitaRamon Dutra Lobo Lobo
 
Aula pavimentos flexíveis e betuminosos
Aula   pavimentos flexíveis e betuminososAula   pavimentos flexíveis e betuminosos
Aula pavimentos flexíveis e betuminososAndrea Chociay
 
Minerva v2-2002.-uso asfaltoborrachaviasurbanas
Minerva v2-2002.-uso asfaltoborrachaviasurbanasMinerva v2-2002.-uso asfaltoborrachaviasurbanas
Minerva v2-2002.-uso asfaltoborrachaviasurbanasClovis Gonzatti
 
Pratica 03 - teste de carbonatação do concreto-
Pratica 03 -  teste de carbonatação do concreto-Pratica 03 -  teste de carbonatação do concreto-
Pratica 03 - teste de carbonatação do concreto-cmdantasba
 
Pratica 04 - teste de carbonatação do concreto-
Pratica 04 -  teste de carbonatação do concreto-Pratica 04 -  teste de carbonatação do concreto-
Pratica 04 - teste de carbonatação do concreto-cmdantasba
 

Ähnlich wie ApresentacaoECOLOPAVI (20)

Apresentacao ecolopavi
Apresentacao ecolopaviApresentacao ecolopavi
Apresentacao ecolopavi
 
ECOLOPAVI_Manual_tecnico_2015
ECOLOPAVI_Manual_tecnico_2015ECOLOPAVI_Manual_tecnico_2015
ECOLOPAVI_Manual_tecnico_2015
 
Art resíduos de argamassa de cimento nas propriedades do solo cimento compac...
Art  resíduos de argamassa de cimento nas propriedades do solo cimento compac...Art  resíduos de argamassa de cimento nas propriedades do solo cimento compac...
Art resíduos de argamassa de cimento nas propriedades do solo cimento compac...
 
Art8 n4
Art8 n4Art8 n4
Art8 n4
 
Folheto estradas concreto
Folheto estradas concretoFolheto estradas concreto
Folheto estradas concreto
 
ECOLOPAVI PORTFOLIO
ECOLOPAVI PORTFOLIOECOLOPAVI PORTFOLIO
ECOLOPAVI PORTFOLIO
 
Anlise da adio de resduos de concreto nas caractersticas do solo cimento plst...
Anlise da adio de resduos de concreto nas caractersticas do solo cimento plst...Anlise da adio de resduos de concreto nas caractersticas do solo cimento plst...
Anlise da adio de resduos de concreto nas caractersticas do solo cimento plst...
 
Art rc cs na composição de tijolos de solo-cimento. ferraz (2004)
Art  rc cs na composição de tijolos de solo-cimento. ferraz (2004)Art  rc cs na composição de tijolos de solo-cimento. ferraz (2004)
Art rc cs na composição de tijolos de solo-cimento. ferraz (2004)
 
Metodologia
Metodologia Metodologia
Metodologia
 
60CBC1340.pdf
60CBC1340.pdf60CBC1340.pdf
60CBC1340.pdf
 
1194.pdf
1194.pdf1194.pdf
1194.pdf
 
Art solo cimento + esíduos de concreto- souza et al. (2008)
Art  solo cimento + esíduos de concreto- souza et al. (2008)Art  solo cimento + esíduos de concreto- souza et al. (2008)
Art solo cimento + esíduos de concreto- souza et al. (2008)
 
Artigo pavimento
Artigo pavimentoArtigo pavimento
Artigo pavimento
 
Slide tcc ii aproveitamento de rejeitos de magnesita
Slide tcc ii aproveitamento de rejeitos de magnesitaSlide tcc ii aproveitamento de rejeitos de magnesita
Slide tcc ii aproveitamento de rejeitos de magnesita
 
Aula pavimentos flexíveis e betuminosos
Aula   pavimentos flexíveis e betuminososAula   pavimentos flexíveis e betuminosos
Aula pavimentos flexíveis e betuminosos
 
Minerva v2-2002.-uso asfaltoborrachaviasurbanas
Minerva v2-2002.-uso asfaltoborrachaviasurbanasMinerva v2-2002.-uso asfaltoborrachaviasurbanas
Minerva v2-2002.-uso asfaltoborrachaviasurbanas
 
3753 12650-1-pb
3753 12650-1-pb3753 12650-1-pb
3753 12650-1-pb
 
Solos cimento
Solos cimentoSolos cimento
Solos cimento
 
Pratica 03 - teste de carbonatação do concreto-
Pratica 03 -  teste de carbonatação do concreto-Pratica 03 -  teste de carbonatação do concreto-
Pratica 03 - teste de carbonatação do concreto-
 
Pratica 04 - teste de carbonatação do concreto-
Pratica 04 -  teste de carbonatação do concreto-Pratica 04 -  teste de carbonatação do concreto-
Pratica 04 - teste de carbonatação do concreto-
 

ApresentacaoECOLOPAVI

  • 1. Estabilização Química de Solos Para Fins de Pavimentação Urbana e Rodoviária INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO E EDUCAÇÃO SOCIAL DA AMAZÔNIA - www.ecolopavi.com.br Manaus – Amazonas - Brasil
  • 2.  É alterar as propriedades físico-químicas dos solos através de reações químicas de modo que se torne um material aproveitável para aplicação na engenharia. 14/5/2009 2
  • 3. Histórico da “descoberta” - Existe nos campos da América do Sul uma térmita, uma espécie de formiga denominada CUPIM, que constrói seus ninhos acima da superfície do solo, de grandes dimensões, com um complexo emaranhado de vias internas e demais aposentos, extremamente resistentes ao ataque de predadores e, principalmente, à ação deletéria da água. Passados muitos anos depois que estes ninhos foram abandonados pelos seus construtores, tendo se transformado em morada de corujas, cobras ou outros animais rasteiros, a estrutura, feita de solo estabilizado, permanece resistente e estável. 14/5/2009 3 A Descoberta
  • 4. Engenheiros responsáveis pela conservação de estradas rurais sem revestimento betuminoso, do Estado de São Paulo, observaram que suas turmas de trabalhadores braçais, contratados localmente, costumavam destorroar estes ninhos de cupins, e espalhar este solo estabilizado pelos trechos das estradas mais danificados pela ação das chuvas, e que nunca mais apresentavam problemas. A observação deste fato levou pesquisadores do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo/Brasil a estudar o processo de estabilização utilizado pelas térmitas, resultando nesta tecnologia, já empregada com muito sucesso no Brasil e em muitos outros países, desde 1973. Chama-se vulgarmente esta técnica de estabilização de solos de “tecnologia da baba-de-cupim”, 14/5/2009 4
  • 6. 14/5/2009 6 Os pavimentos com base ou sub-base de solo-cimento são empregados no Brasil desde 1939, quando foi construída a estrada Caxambu-Areias, em empreendimento no qual a ABCP juntou-se ao DNER-MG. Desde então, foram executados no país mais de 25.000 km com essa solução, um marco mundial. Fonte ABCP (www.abcp.org.br) Observações posteriores concluem que essa fórmula não gerava impermeabilidade às bases. Como solução surge no Brasil em 1970, a primeira marca de estabilizante químico que, junto com o cimento, embora reduzindo drasticamente a dosagem deste na composição da massa eleva ainda mais a resistência e produz  impermeabilidade. Desta forma é concebida a durabilidade destas obras por tempo indeterminado.  E o Brasil, hoje, conta com três marcas de estabilizantes de solos. Dentre elas:
  • 8. 14/5/2009 8 O que é o ECOLOPAVI ? O estabilizante de solos ECOLOPAVI é um sal químico de origem orgânica, líquido, totalmente solúvel em água que atua como um catalisador, promovendo e facilitando a troca iônica, permitindo maior coesão entre as partículas finas do solo, impermeabilizando-as. Sua forte ação aglutinante é devida ao fenômeno da troca de base, eliminando o campo eletro-magnético que se forma no entorno das partículas, que ioniza as moléculas da água, fazendo-as aderir fortemente à superfície, formando a camada de água adsorvida, que por sua vez aumenta a distância entre as superfícies, diminuindo a força atrativa.
  • 9. 14/5/2009 9 Em que consiste estabilizar o solo ? A estabilização do solo com adição do estabilizante ECOLOPAVI e seus reagentes, consiste em um método de aproveitar o solo, dando a ele condições para resistir a carregamentos e intempéries tornando-o impermeável e aplicável na construção de bases de pavimentos urbanos e rodoviários
  • 10. 14/5/2009 10 Estabilizar as bases dos pavimentos é uma necessidade ? Este é um trecho da estrada conhecida em Manaus como o Ramal do Brasileirinho. Pavimentada em julho/agosto/2006. O asfaltamento não resistiu ao primeiro inverno E este é o estado da rodovia apenas um ano depois. O tráfego removeu a camada de asfalto e a base se desintegrou surgindo incontáveis buracos Este trecho na periferia de Manaus, construído em outubro de 2005. Nesta base foram aplicados ECOLOPAVI, NA PROPORÇÃO DE 1: 1000 + 2% cimento. Obteve-se um CBR de 134% e completa impermeabilidade. Observa-se que o tráfego intenso removeu a imprimação com CM-30. Mas a base permanece perfeita, sem buracos já no quarto inverno. Pronta para receber nova camada de asfalto.
  • 11. 11 Tipo de Base Espessura da Camada Coeficiente estrutural Quantidade em espécie Peso a transportar Número de viagens Solo-cimento a 8% 13,0 cm 1,4 2.546 sc 127 ton 11 Solo-cal a 8% 15,0 cm 1,2 7.344 sc 147 ton 13 Brita graduada simples 18,0 cm 1,0 1.296 m3 2.722 ton 227 Solo-brita a 70% 18,0 cm 1,0 1.296 m3 2.463 ton 205 Cascalho 22,5 cm 0,8 1.620 m3 3.078 ton 257 Solo arenoso fino laterítico 18,0 cm 1,0 1.296 m3 2.462 ton 205 Solo estabilizado c/ Ecolopavi® 15,0 cm 1,2 9 tb. + 9 sc. 2,3 ton 1 ão de 1,0 quilometro, largura de 7,20 metros, cuja base tem espessura básica de 0,15 cm de brita graduada (coeficiente estrutural k=1,0), e sendo a densidade máxão de 1,0 quilometro, largura de 7,20 metros, cuja base tem espessura básica de 0,15 cm de brita graduada (coeficiente estrutural k=1,0), e sendo a densidade máx 5 – VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO ESTABILIZANTE ECOLOPAVIÒ É apresentado a seguir um quadro-resumo de quantidades de materiais para pavimentação de uma hipotética rodovia, com extensão de 1,0 quilometro, largura de 7,20 metros, cuja base tem espessura básica de 0,15 cm de brita graduada (coeficiente estrutural k=1,0), e sendo a densidade máxima aparente do solo local γ= 1.700 kg/m3, dispondo-se, para transporte, de caminhões com capacidade máxima de 12 toneladas. Como pode ser facilmente observado no quadro acima, além da economia em materiais, com a substituição das soluções tradicionais por camadas de solo local estabilizado quimicamente com ECOLOPAVIÒ, é também muito significativa a redução do item transporte.
  • 12. 14/5/2009 12 OUTRAS VANTAGENS a) mesmo que seja preciso importar solo para execução de camadas do pavimento estabilizadas com ECOLOPAVI®, será bastante reduzido o momento de transporte, por não serem necessários solos com características especiais, que somente são encontrados a grandes distâncias. b) o solo estabilizado com ECOLOPAVI® pode ser remanejado em qualquer tempo, pois que não mais perde suas propriedades adquiridas. c) quando for necessária a adição de aglomerantes como cal ou cimento, não serão precisos cuidados especiais, tendo em vista sua pequena percentagem. d) os equipamentos a serem utilizados para a execução de camadas de solo estabilizado quimicamente com ECOLOPAVI® são os mesmos utilizados para terraplenagem ou para conservação de estradas rurais, como motoniveladoras, grades-de-discos, caminhões-pipa, tratores agrícolas, e equipamentos de compactação de solos argilosos (rolos pé-de-carneiro). e) o custo de conservação de estradas pavimentadas com camadas de solos estabilizados com ECOLOPAVI® é mínimo, quase inexistente. f) os solos estabilizados com ECOLOPAVI® adquirem grande trabalhabilidade, tornando-se facilmente compactáveis. g) solos estabilizados com ECOLOPAVI® têm reduzida a absorção de água, a ascensão capilar, o poder de sucção e a expansibilidade, com um proporcional aumento de suporte CBR. h) A utilização do estabilizante químico de solos ECOLOPAVI® minimiza a agressão ao meio-ambiente, por tornar desnecessária a exploração de jazidas de solos estabilizados granulometricamente.
  • 13. 14/5/2009 13 Instituto de Desenvolvimento e Educação Social da Amazônia Rua Tapajós 13, 2o andar, conj 02 -Centro-CEP 69010-150 Manaus - Amazonas PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA DA AV. ANASTÁCIO BRAGA CLIENTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPIPOCA - CE ESTABILIZAÇÃO DA BASE , COM ESTBILIZANTE ECOLOPAVI M3 UNID MATERIAL SOLO NATURAL M3 1,30 1,00 0,39 ESTABILIZANTE ECOLOPAVI LITRO 0,03 12,00 0,30 CIMENTO KG 0,08 2,00 0,1521 Total A 0,8421 EQUIPAMENTO MOTONIVELADORA H 0,06 120,00 6,60 CAMINHÃO PIPA H 0,06 80,00 4,40 ROLO PÉ DE CARNEIRO H 0,06 65,00 3,575 ROLO LISO H 0,06 60,00 3,30 TRATOR + GRADE DE DISCO H 0,06 45,00 2,475 Total B 20,35 TOTAL A + B 21,1921 BDI 30% 6,35763 TOTAL GERAL 27,54973 Custo do m2 espessura = 20cm 6,5 m2 4,23842 Eng. Raimindo Brito de Almeida CREA 6362-D-PA CREA 6362-D-CE CREA 6362-D -MG Análise de custo de construção de base de pavimento elaborada Pelo Eng. Raimundo Brito de Almeida para a Prefeitura Municipal de Itapipoca – CE. Por esse estudo, uma pista de 1km de comprimeito por 8m de largura com 0,20m de espessura, ou seja: R$ 4,23 X 8 = R$ 33,84 X 1.000 = 33.840,00/km
  • 14. 14/5/2009 14 Os reagentes Cal Hidratada para solos de predominância argilosa Dosagem usual 2% em relação ao peso do solo seco. Cimento Porland para solos areno-argilosos Dosagem usual: 2% em relação ao peso do solo seco. Sufato de alumínio para solos de predominância arenosa Dosagem usual: 1: 5000 1kg de sulfato para cada 5ton de solos As dosagens exatas para cada projeto devem ser esclarecidas através de ensaios em laboratório
  • 15. 14/5/2009 15 Todo solo que, quando seco, resista à ação das cargas das rodas dos veículos sem se esboroar, está apto a ser estabilizado com ECOLOPAVI e seus reagentes. Partindo desta premissa os solos devem ser submetidos a ensaios em laboratório para confirmação da possibilidade de sua utilização em camadas de pavimentos. O emprego do estabilizante de solos ECOLOPAVI Ensaios Requeridos Granulometria Limites de Plasticidade Compactação Determinação do CBR
  • 16. 14/5/2009 16 Equipamentos Utilizados no Processo de Aplicação Motoniveladora com escarificador Trator Agrícola com Grade de discos CaminhãoPIPA com barra Espargidora de água e bomba Rolo compactador Pé-de-carneiro
  • 17. 14/5/2009 17 Trecho de estrada vicinal construída para os participantes do Segundo Seminário Amazônico de Estabilização de Solos – Manaus – Outubro/2005 Local – Ramal da estrada da Vivenda Verde – Bairro Tarumã Procedimentos Executivos Dimesionamento Comprimento 250 m Largura 5 m Espessura 0,15 m Área da Pista 1.250 m2 Volume do Solo 187,5 m3 Massa a ser tratada (d=1,8) 337,5 ton Materiais Ecolopavi dosg. 1:1.000 337,5 ton Reagente – cimento (2%) 6,75 ton
  • 18. 14/5/2009 18 Geotecnia Laboratório de Solos Concresonda Estudos Geotécnicos Ltda Manaus - Amazonas Ensaios Granulometria A-2-4(Areia Argilosa) Compactação Umid Ótima = 13,3% Índice de Plasticidade 14,41 Determinação do CBR 27,3%
  • 19. 14/5/2009 19 Procedimentos Executivos Etapa 1 – Seleção do solo Primeira Etapa – Selecionado o solo, já procedidos os ensaios em laboratório e verificada a viabilidade de aplicação. Foram feitos ensaios de Granulometria por peneiramento Limites de Plasticidade Compactação e CBR
  • 20. 14/5/2009 20 Procedimentos Executivos Etapa 1.a Distribuição do solo sobre a pista Como parte ainda da primeira etapa, a distribuição do solo na pista para formação da camada
  • 21. 14/5/2009 21 Etapa 2 Incoporação do reagente (CimentoPortland ao solo) (cimento portland) 2% sobre a massa do solo. (337,5ton) 2% X 337,5t = 6,75ton (135 sacos de 50kg)
  • 22. 14/5/2009 22 Etapa 3. A homogeneização solo/reagente Trabalho realizado com um trator agrícola equipado Com grade de discos (arado) Spreader
  • 23. 14/5/2009 23 Etapa 4. Cálculo em campo da umidade ótima de compactação Na pista o laboratorista com o Speed calcula a umidade presente no solo, que foi de 8,5%. Então já se encontram no solo 8,5% de 187,5m3 = 15,93m3 (de água) Então já se encontram no solo 15,93m3 de água. Como á umidade ótima é de 25,31m3 = Então vamos precisar de mais 9,38m3 de água. É nesta água que vamos diluir o Estabilizante ECOLOPAVI para lançamento na pista Volume do solo seco 187,5m3 13,5 % = 25,31m3 de água. Equipe do laboratório da CONCRESONDA ESTUDOS GEOTÉCNICOS LTDA, que fez o acompanhamento técnico nesse projeto
  • 24. 14/5/2009 24 Se o Ecolopavi tem densidade De 1,06. Então 337,5 X 1.06 = 357,22 litros. Estamos aplicando desta forma 357,22 litros de ECOLOPAVI diluídos em 9.390 litros de água. Daqui por diante, como há evaporação durante a aplicação, O controle da umidade é feito manualmente. Aperta-se na mão um pouco de solo e verifica-se se compactou e imprimiu as marcas dos dedos. A aplicação do Estabilizante ECOLOPAVI – Dosagem 1:100A aplicação do Estabilizante ECOLOPAVI – Dosagem 1:100 1kg de ECOLOPAVI PARA 1ton de solo1kg de ECOLOPAVI PARA 1ton de solo Etapa 6
  • 25. 14/5/2009 25 Etapa 7 Concluindo a mistura Após a aplicação do ECOLOPAVI Um novo gradeamento para homogeneizar bem a mistura,(solo+cimento+ ECOLOPAVI) preparando-a para a fase final: a compactação
  • 26. 14/5/2009 26 Etapa 8 A Compactação Equipamento utilizado nesse processo: Rolo Compactador pé-de-carneiro Esta operação é feita dez vezes em cada faixa de tráfego. Na faixa seguinte passar sobre 50% da faixa anterior.
  • 27. 14/5/2009 27 Após a compactação, uma motoniveladora faz os ajustes do greid. Para estradas vicinais a pista está concluída. Para pavimentos urbanos Está pronta para receber uma fina camada de asfalto. Uma capa selante. Jamais vamos esquecer que pavimentação é base e drenagem Conclusão - Pista impermeável com espesura de 0,15m, CBR de 134%. Tempo de execução – 4 horas.(com operadores de máquinas não treinados)
  • 28. 14/5/2009 28 A capa asfáltica para base de solo estabilizado com ECOLOPAVI. Várias opções, mas o ideal é uma capa com espessura de 1 a 2cm de espessura do asfalto tipo A.A.U.Q. (Areia Asfáltica Usina a Quente – TSS ou TSD) O Asfalto, neste caso é somente uma questão estética, como impermeabilizante superficial e mais conforto aos usuários.Sem nenhuma função estrutural.Grande economia no custo final da obra. Mais de 50% em relação aos métodos tradicionais.