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•       INTRODUÇÃO

•       O objetivo deste estudo é analisar a dor e o sofrimento, tanto na
           forma de expiação como de evolução, tendo em vista um
                caminho mais consciente para os nossos Espíritos.

                                 •   CONCEITO

    • Aflição - 1. Agonia, atribulação, angústia, sofrimento. 2. Tristeza,
          mágoa, pesar, dor. 3. Cuidado, preocupação, inquietação,
       ansiedade. 4. Padecimento físico; tormento, tortura (Dicionário
                                    Aurélio).

    •    Aflição:Freqüentemente, aflição é a nossa própria ansiedade,
          respeitável mas inútil, projetada no futuro, mentalizando
          ocorrências menos felizes que, em muitos casos, não se
         verificam como supomos e, por vezes, nem chegam a surgir.
                            (Equipe FEB, 1997).

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• CAUSA DAS AFLIÇÕES

 • As causas das aflições devem ser procuradas tanto no presente
        (atual encarnação) como numa existência passada.

  •    Devemos partir do princípio de que elas são justas.Se assim não
      pensarmos, poderemos cair no erro de jogar a culpa nos outros ou
                                  em Deus.

  •    Quer dizer, tudo o que se nos acontece tem um motivo, embora
               nem sempre o saibamos explicar com clareza.




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• Assim sendo, toda vicissitude pode ser vista sob dois ângulos:

                     • 1) em vista da encarnação atual

   •     Aqui devemos refletir sobre o sofrimento que nos visita, fazendo
                       algumas indagações a respeito.

   •     Em caso de doença — será que me descuidei da alimentação?

   •     No caso do filho escolher o caminho do vício — dei-lhe a devida
                      educação, os cuidados necessários?

  • No caso de uma querela familiar — será que não fui injusto para
                         com tal pessoa?



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• "Que todos aqueles que são atingidos no coração pelas vicissitudes
    e decepções da vida, interroguem friamente sua consciência; que
    remontem progressivamente à fonte dos males que os afligem, e
   verão se, o mais freqüentemente, não podem dizer: Se eu tivesse,
    ou não tivesse, feito tal coisa eu não estaria em tal situação"
                   (Kardec, 1984, cap. 5, it. 4, p. 72).

                   • 2) em vista de uma encarnação passada

           •     Não encontrando uma resposta satisfatória na presente
               encarnação, devemos nos reportar à encarnação passada.




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•           Os sofrimentos por causas anteriores são, freqüentemente, como o
             das causas atuais, a conseqüência natural da falta cometida.

             •       Se foi duro e desumano, ele poderá ser, a se turno, tratado
                                  duramente e com desumanidade;

        •        Se foi orgulhoso, poderá nascer em uma condição humilhante;

    •       Se foi avarento, egoísta, ou se fez mal uso da fortuna, poderá ser
                                  privado do necessário;

                 •    Se foi mal filho, poderá sofrer com os próprios filhos etc.
                                  (Kardec, 1984, cap. 5, it. 7, p. 74).




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•   FATOS GERADORES DE DOR E SOFRIMENTO

                             • Suicídio e loucura

 •       Cujas causas estão no descontentamento com relação à vida.

 •       Os maiores excitantes ao suicídio são a incredulidade, a simples
                dúvida sobre o futuro e as idéias materialistas.

     •     Ao contrário, a calma e a resignação, hauridas na maneira de
          encarar a vida terrestre, e na fé no futuro, dão ao Espírito uma
          serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o
              suicídio. (Kardec, 1984, cap. 5, it. 14 a 17, p. 79 a 81).




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• Mortes prematuras

•    Ao morrer um jovem e não um velho, dizemos que Deus é injusto, e
                       nos revoltamos contra Ele.

    • Esquecemo-nos de que a morte é preferível aos desregramentos
      vergonhosos que desolam as família honradas, partem o coração
      da mãe, e fazem, antes do tempo, branquear os cabelos dos pais.
                    Kardec, 1984, cap. 5, it. p. 85 a 87).

     •     Demos esses dois exemplos, mas poderíamos arrolar muitos
            outros, como por exemplo, as doenças prolongadas, as
                          tuberculoses, a Aids etc.




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•   Estados da Alma

     •       Melancolia — Por que uma vaga tristeza se apodera de nossos
                       corações e achamos a vida tão amarga?

     •     É que o nosso Espírito aspira à felicidade e à liberdade e que,
           preso ao corpo que lhe serve de prisão, se extenua em vão
              esforços para dele sair.Mas vendo que são inúteis, cai no
         desencorajamento e na languidez (Kardec, 1984, cap. 5, it. 25, p.
                                         90).

 • Infelicidade — Vemo-la na miséria, no fogão sem lume, no credor
                           ameaçador...

 •        Mas a infelicidade é a alegria, é o prazer, é a fama, é a agitação
              vã, é a louca satisfação da vaidade, que fazem calar a
               consciência. (Kardec, 1984, cap. 5, it. 24, p. 88 e 89).

         •    Além desses dois estados, podemos acrescentar: remorso,
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                                tormentos, apatia...
•   O PROBLEMA DA DOR

•    Dor e Sofrimento — a simples reflexão sobre a dor e o sofrimento
        basta para evidenciar que eles têm uma razão de ser muito
                                profunda.

•    A dor é um alerta da natureza, que anuncia algum mal que está
               nos atingindo e que precisamos enfrentar.

 •   Se não fosse a dor sucumbiríamos a muitas doenças sem sequer
                         nos dar conta do perigo.

 •   O sofrimento, mais profundo do que a simples dor sensível e que
     afeta toda a existência, também tem a sua razão de ser. É através
         dele que o homem se insere na vida mística e religiosa.
                               (Idígoras, 1983).

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•           O processo de crescimento espiritual está associado à dor e ao
                                        sofrimento.

 •       De acordo com o Espírito André Luiz, a dor pode ser vista sob três
                                    aspectos:

         •       1) Dor-expiação — que vem de dentro para fora, marcando a
                 criatura no caminho dos séculos, para regenerá-la, perante a
                                           justiça.

             •    É conseqüência de nosso desequilíbrio mental, ou proceder
                          desviado da rota ascensional do espírito.

 •           Podemos associá-la às encarnações passadas. Muitas vezes é o
                  resgate devido ao mau uso de nosso livre-arbítrio.



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• 2) Dor-evolução — que atua de fora para dentro, aprimorando o
                  ser, sem a qual não existiria progresso.

•    Na dor-expiação estão associados o remorso, o arrependimento,
                       o sentimento de culpa etc.

    • Na dor-evolução estão associados o esforço e a resistência ao
                               meio hostil.

• Enquanto a primeira é conseqüência de uma ato mau, a segunda é
                  um fortalecimento para o futuro.




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• 3) Dor-Auxílio — são as prolongadas e dolorosas enfermidades no
      envoltório físico, seja para evitar-nos a queda no abismo da
       criminalidade, seja, mais freqüentemente, para o serviço
  preparatório da desencarnação, a fim de que não sejamos colhidos
       por surpresas arrasadoras, na transição para a morte.

     • O enfarte, a trombose, a hemiplegia, o câncer penosamente
      suportado, a senilidade prematura e outras calamidades da vida
    orgânica constituem, por vezes, dores-auxílio, para que a alma se
          recupere de certos enganos em que haja incorrido na
      existência do corpo denso, habilitando-se, através de longas
     reflexões e benéficas disciplinas, para o ingresso respeitável
              na vida espiritual (Xavier, 1976, p. 261 e 262).




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• BEM-AVENTURANÇA NA DOR

 •    A dor não é castigo: é contingência inerente à vida, cuja atuação visa a
                           restauração e o progresso.

 •    A dor-expiação é cármica, de restauração, é libertação de carga que
     nos entrava a caminhada; é reajuste perante a vida, reposição da alma
                   no roteiro certo. Passageira, nunca perene.

• A dor-evolução, tem existência permanente, embora variável segundo as
   experiências vividas pelo espírito. Ela acompanha o desenvolvimento, é
     sua indicação, é sinal de dinamização, inevitável manifestação de
                                 crescimento.

• Jesus, quando falava de dor, sede e fome, referia-se à dor-evolução, à dor
  insita no crescimento do Espírito impulsionado pela fome de aprender e
                   pela sede de saber. (Curti, 1982, p. 39).
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•   CONCLUSÃO

            •   "Saibamos sofrer e sofreremos menos".

     • Eis o dístico que devemos nos lembrar em todos os estados
       depressivos de nossa alma, a fim de nos fortalecermos para o
                                 futuro.




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•   BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

  • CURTI, R. Bem-Aventuranças e Parábolas. São Paulo, FEESP, 1982.
   • EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro, FEB, 1995.
  • FERREIRA, A. B. de H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de
                         Janeiro, Nova Fronteira, s/d/p.
• IDÍGORAS, J. L. Vocabulário Teológico para a América Latina. São Paulo,
                            Edições Paulinas, 1983.
• KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo, IDE,
                                      1984.
  • XAVIER, F. C. Ação e Reação, pelo Espírito André Luiz. 5. ed., Rio de
                              Janeiro, FEB, 1976.
    • Artigo do Autor - Sérgio Biagi Gregório - BEM-AVENTURADOS OS
                                   AFLITOS




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  • 1. Organização PowerPoint A Luz da Doutrina Espírita Grupo de Estudos Allan Kardec www.luzdoespiritismo.com 15/03/13 1
  • 2. INTRODUÇÃO • O objetivo deste estudo é analisar a dor e o sofrimento, tanto na forma de expiação como de evolução, tendo em vista um caminho mais consciente para os nossos Espíritos. • CONCEITO • Aflição - 1. Agonia, atribulação, angústia, sofrimento. 2. Tristeza, mágoa, pesar, dor. 3. Cuidado, preocupação, inquietação, ansiedade. 4. Padecimento físico; tormento, tortura (Dicionário Aurélio). • Aflição:Freqüentemente, aflição é a nossa própria ansiedade, respeitável mas inútil, projetada no futuro, mentalizando ocorrências menos felizes que, em muitos casos, não se verificam como supomos e, por vezes, nem chegam a surgir. (Equipe FEB, 1997). 15/03/13 2
  • 3. • CAUSA DAS AFLIÇÕES • As causas das aflições devem ser procuradas tanto no presente (atual encarnação) como numa existência passada. • Devemos partir do princípio de que elas são justas.Se assim não pensarmos, poderemos cair no erro de jogar a culpa nos outros ou em Deus. • Quer dizer, tudo o que se nos acontece tem um motivo, embora nem sempre o saibamos explicar com clareza. 15/03/13 3
  • 4. • Assim sendo, toda vicissitude pode ser vista sob dois ângulos: • 1) em vista da encarnação atual • Aqui devemos refletir sobre o sofrimento que nos visita, fazendo algumas indagações a respeito. • Em caso de doença — será que me descuidei da alimentação? • No caso do filho escolher o caminho do vício — dei-lhe a devida educação, os cuidados necessários? • No caso de uma querela familiar — será que não fui injusto para com tal pessoa? 15/03/13 4
  • 5. • "Que todos aqueles que são atingidos no coração pelas vicissitudes e decepções da vida, interroguem friamente sua consciência; que remontem progressivamente à fonte dos males que os afligem, e verão se, o mais freqüentemente, não podem dizer: Se eu tivesse, ou não tivesse, feito tal coisa eu não estaria em tal situação" (Kardec, 1984, cap. 5, it. 4, p. 72). • 2) em vista de uma encarnação passada • Não encontrando uma resposta satisfatória na presente encarnação, devemos nos reportar à encarnação passada. 15/03/13 5
  • 6. Os sofrimentos por causas anteriores são, freqüentemente, como o das causas atuais, a conseqüência natural da falta cometida. • Se foi duro e desumano, ele poderá ser, a se turno, tratado duramente e com desumanidade; • Se foi orgulhoso, poderá nascer em uma condição humilhante; • Se foi avarento, egoísta, ou se fez mal uso da fortuna, poderá ser privado do necessário; • Se foi mal filho, poderá sofrer com os próprios filhos etc. (Kardec, 1984, cap. 5, it. 7, p. 74). 15/03/13 6
  • 7. FATOS GERADORES DE DOR E SOFRIMENTO • Suicídio e loucura • Cujas causas estão no descontentamento com relação à vida. • Os maiores excitantes ao suicídio são a incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro e as idéias materialistas. • Ao contrário, a calma e a resignação, hauridas na maneira de encarar a vida terrestre, e na fé no futuro, dão ao Espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio. (Kardec, 1984, cap. 5, it. 14 a 17, p. 79 a 81). 15/03/13 7
  • 8. • Mortes prematuras • Ao morrer um jovem e não um velho, dizemos que Deus é injusto, e nos revoltamos contra Ele. • Esquecemo-nos de que a morte é preferível aos desregramentos vergonhosos que desolam as família honradas, partem o coração da mãe, e fazem, antes do tempo, branquear os cabelos dos pais. Kardec, 1984, cap. 5, it. p. 85 a 87). • Demos esses dois exemplos, mas poderíamos arrolar muitos outros, como por exemplo, as doenças prolongadas, as tuberculoses, a Aids etc. 15/03/13 8
  • 9. Estados da Alma • Melancolia — Por que uma vaga tristeza se apodera de nossos corações e achamos a vida tão amarga? • É que o nosso Espírito aspira à felicidade e à liberdade e que, preso ao corpo que lhe serve de prisão, se extenua em vão esforços para dele sair.Mas vendo que são inúteis, cai no desencorajamento e na languidez (Kardec, 1984, cap. 5, it. 25, p. 90). • Infelicidade — Vemo-la na miséria, no fogão sem lume, no credor ameaçador... • Mas a infelicidade é a alegria, é o prazer, é a fama, é a agitação vã, é a louca satisfação da vaidade, que fazem calar a consciência. (Kardec, 1984, cap. 5, it. 24, p. 88 e 89). • Além desses dois estados, podemos acrescentar: remorso, 15/03/13 9 tormentos, apatia...
  • 10. O PROBLEMA DA DOR • Dor e Sofrimento — a simples reflexão sobre a dor e o sofrimento basta para evidenciar que eles têm uma razão de ser muito profunda. • A dor é um alerta da natureza, que anuncia algum mal que está nos atingindo e que precisamos enfrentar. • Se não fosse a dor sucumbiríamos a muitas doenças sem sequer nos dar conta do perigo. • O sofrimento, mais profundo do que a simples dor sensível e que afeta toda a existência, também tem a sua razão de ser. É através dele que o homem se insere na vida mística e religiosa. (Idígoras, 1983). 15/03/13 10
  • 11. O processo de crescimento espiritual está associado à dor e ao sofrimento. • De acordo com o Espírito André Luiz, a dor pode ser vista sob três aspectos: • 1) Dor-expiação — que vem de dentro para fora, marcando a criatura no caminho dos séculos, para regenerá-la, perante a justiça. • É conseqüência de nosso desequilíbrio mental, ou proceder desviado da rota ascensional do espírito. • Podemos associá-la às encarnações passadas. Muitas vezes é o resgate devido ao mau uso de nosso livre-arbítrio. 15/03/13 11
  • 12. • 2) Dor-evolução — que atua de fora para dentro, aprimorando o ser, sem a qual não existiria progresso. • Na dor-expiação estão associados o remorso, o arrependimento, o sentimento de culpa etc. • Na dor-evolução estão associados o esforço e a resistência ao meio hostil. • Enquanto a primeira é conseqüência de uma ato mau, a segunda é um fortalecimento para o futuro. 15/03/13 12
  • 13. • 3) Dor-Auxílio — são as prolongadas e dolorosas enfermidades no envoltório físico, seja para evitar-nos a queda no abismo da criminalidade, seja, mais freqüentemente, para o serviço preparatório da desencarnação, a fim de que não sejamos colhidos por surpresas arrasadoras, na transição para a morte. • O enfarte, a trombose, a hemiplegia, o câncer penosamente suportado, a senilidade prematura e outras calamidades da vida orgânica constituem, por vezes, dores-auxílio, para que a alma se recupere de certos enganos em que haja incorrido na existência do corpo denso, habilitando-se, através de longas reflexões e benéficas disciplinas, para o ingresso respeitável na vida espiritual (Xavier, 1976, p. 261 e 262). 15/03/13 13
  • 14. • BEM-AVENTURANÇA NA DOR • A dor não é castigo: é contingência inerente à vida, cuja atuação visa a restauração e o progresso. • A dor-expiação é cármica, de restauração, é libertação de carga que nos entrava a caminhada; é reajuste perante a vida, reposição da alma no roteiro certo. Passageira, nunca perene. • A dor-evolução, tem existência permanente, embora variável segundo as experiências vividas pelo espírito. Ela acompanha o desenvolvimento, é sua indicação, é sinal de dinamização, inevitável manifestação de crescimento. • Jesus, quando falava de dor, sede e fome, referia-se à dor-evolução, à dor insita no crescimento do Espírito impulsionado pela fome de aprender e pela sede de saber. (Curti, 1982, p. 39). 15/03/13 14
  • 15. CONCLUSÃO • "Saibamos sofrer e sofreremos menos". • Eis o dístico que devemos nos lembrar em todos os estados depressivos de nossa alma, a fim de nos fortalecermos para o futuro. 15/03/13 15
  • 16. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA • CURTI, R. Bem-Aventuranças e Parábolas. São Paulo, FEESP, 1982. • EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro, FEB, 1995. • FERREIRA, A. B. de H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, s/d/p. • IDÍGORAS, J. L. Vocabulário Teológico para a América Latina. São Paulo, Edições Paulinas, 1983. • KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo, IDE, 1984. • XAVIER, F. C. Ação e Reação, pelo Espírito André Luiz. 5. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1976. • Artigo do Autor - Sérgio Biagi Gregório - BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS 15/03/13 16