2. Regionais em SP, MG, RJ, BA, PE, PB,
PR, RS, CE, GO, SC, ES e DF
Fundado em 1988
20 mil empresas
em todo o país
Representa o setor de projetos,
consultoria e gerenciamento
de Arquitetura e Engenharia
3. Partindo de experiências internacionais,
o Sinaenco sempre defendeu que a Copa seria
uma excelente oportunidade para alavancar
o desenvolvimento do país.
• O caso de Barcelona
- Projeto catalão começou a ser pensado cinco
anos antes da decisão do COI. Principal acerto:
erguer o parque olímpico em uma região
degradada – o leste da cidade, na zona portuária.
- Aumento do número de turistas de 1,7 milhão
para 7,6 milhões por ano em Barcelona.
Desafios para o desenvolvimento
4. O exemplo de Londres
A cidade de Londres foi definida como sede da Olimpíada
de 2012 em julho de 2005, começando imediatamente o
desenvolvimento de seu master plan, cujo principal
objetivo era o legado para a cidade.
Foram 3 anos de planejamento e projeto para, em 2008,
ter início “the big build” – a grande construção.
Prefeito de Londres, Boris Johnson:
“gerar o legado agora”.
Desafios para o desenvolvimento
5. A partir de um rigoroso master plan e de um
inteligente envolvimento com a população local, o
parque olímpico foi erguido na região leste da cidade.
O investimento total foi de R$ 24 bilhões, com
economia de R$ 4,5 bilhões em relação ao previsto
inicialmente.
O exemplo de Londres
Desafios para o desenvolvimento
6. Outubro de 2007
escolha do Brasil
como sede da
Copa
2008 Maio de 2009
escolha das
cidades-sede
Janeiro de 2010
definição da matriz
de responsabilidades
e PAC da Copa
Maio de 2010
primeira obra
de estádio
Contratada
(Arena Fonte Nova)
Maio de 2012
1ª revisão da
matriz de
responsabilida-
des
Dezembro
de 2012
2ª revisão da
matriz de
responsabilida-
des
E no Brasil, como foi o desenvolvimento da Copa?
Novembro
de 2013
3ª revisão da
matriz de
responsabilida-
des
7. A primeira matriz de responsabilidade, de janeiro
de 2010, continha 99 projetos e previa R$ 23,528
bilhões em investimentos.
O Governo fez três revisões na matriz de
responsabilidades.
A última matriz chegou a R$ 25,375 bilhões, mas
foram excluídos projetos importantes e onerosos,
como os monotrilhos de Manaus e São Paulo
e o VLT de Brasília.
Os estádios sofreram a maior variação, com os
investimentos aumentando R$ 2,348 bilhões.
O custo da Copa
8. Projetos Investimentos(R$)
42 projetos
de mobilidade
8,024 bilhões
12 estádios 8,005 bilhões
13 aeroportos 6,280 bilhões
6 portos 587,3 milhões
Segurança 1,879 bilhão
Telecomunicações 404 milhões
Turismo 195,7 milhões
TOTAL 25,375 bilhões
Matriz de novembro/2013
O custo da Copa
9. Aspectos críticos
Custos dos estádios
País-sede
Custo
total
Sedes
Custo médio
das arenas
Nº de
assentos
Custo por
assento
África do Sul
R$ 3,27
bilhões
10
R$ 327
milhões
590.700 R$ 5.535,80
Alemanha
R$ 3,6
bilhões
12
R$ 300
milhões
654.900 R$ 5.497,02
Brasil
R$ 7,98
bilhões
12
R$ 665
milhões
676.400 R$11.803,08
10. Belo Horizonte Brasília Cuiabá Curitiba Fortaleza Manaus Natal Porto Alegre Recife Rio de Janeiro Salvador São Paulo
BRT Antônio Carlos /
Pedro I
Obras de
acessibilidade
à Arena
Pantanal
Requalificação
do terminal
aeroporto
BRT Avenida
Dedé Brasil
Corredor
Estruturante
Zona Norte –
Arena das
Dunas
Viaduto da
BR 408
BRT Cristiano
M achado
Vias de
integração radial
metropolitana
BRT Avenida
Paulino
Rocha
Estação de
metrô Cosme
e Damião
Corredor Pedro II e
obras
complementares
Requalificação
rodoviária
Eixo via
Expressa Raul
Barbosa
Terminal
Integrado
Cosme e
Damião
Via 210
Requalificação
corredor
M arechal
Floriano
VLT
Parangaba /
M ucuripe
Corredor Via
M angue
Expansão da Central
de Controle de
Trânsito
BRT – extensão
da Linha Verde
BRT Norte /
Sul
R$ 1,4 bi R$ 43,4 mi R$ 1,7 bi R$ 446,3 mi R$ 587 mi - _ R$ 471,1mi R$ 15,9 mi R$ 899,40 R$ 1,8 bi R$ 19,5 mi R$ 548,5 mi
Pavimentaçã
o do entorno
do Beira-Rio
Corredor
Caxangá
BRT
Transcarioca
Rotas de
pedestres –
Entorno da
Fonte Nova
Corredor
aeroporto/rodofe
rroviária
BRT Área Central
VLT Cuiabá-
Várzea
Grande
Estações
Padre Cícero
e Juscelino
Kubitschek
Eixo 2 –
implantação
da via
Prudente de
M orais
Acesso ao
aeroporto de
São Gonçalo
do Amarante
Criação de
vias no
entorno do
Beira-Rio
BRT
Leste/Oeste
Revitalização no
entorno do
M aracanã
M icroacessibi
lidade -
Entorno da
Fonte Nova
Intervervençõ
es viárias no
entorno da
Arena
Corinthians
Boulevard
Arrudas/Tereza
Cristina –
implantação de
corredor preferencial
de ônibus
DF-047 –
ligação
aeroporto-
centro
Corredor
M ário
Andreazza
Sistema
integrado de
monitoramento
BRT Avenida
Alberto
Craveiro
BRT e
monotrilho
foram
retiradas do
cronograma
Aspectos críticos – atrasos nas obras de mobilidade
11. A falta de planejamento
Atrasos nas contratações das obras da Copa e do PAC deram
origem à medida emergencial.
A saída foi instituir o RDC – Regime Diferenciado de Contratações.
Instituindo em 2011 um regime emergencial, o governo deu
mostras da falta de planejamento para a gestão do Mundial
de 2014, cuja sede foi definida em 2007.
Aspectos críticos
12. • Falta de planejamento
• Dificuldades nos processos
de contratação
• Projetos insatisfatórios
• Obras ruins
Onde erramos? O ciclo vicioso
13. Como fazer melhor? O ciclo virtuoso
São essenciais para o controle do empreendimento:
Gerenciamento (independente)
Projeto (independente)
Planejamento (decidir antes)
14. • Planejamento para definição de prioridades,
cronogramas, modelagem, recursos e
mecanismos de controle.
• Contratação de projeto completo para
desenvolvimento de obras de qualidade,
no custo e prazo previstos.
• Fiscalização e gerenciamento para o
correto controle do desenvolvimento
do empreendimento.
As boas práticas da arquitetura e da engenharia
15. Uma nova Lei de Licitações
A Lei 8.666 deixou de ser aplicada em sua totalidade
e abriu brechas para a má contratação de projetos.
É urgente a necessidade de uma nova lei com a finalidade
de atualizar procedimentos, corrigir omissões e recuperar
os bons conceitos para a melhor gestão pública.
16. Apesar de tudo, o legado
Mesmo com os atrasos das obras e sem um amplo planejamento, a Copa deixará
importantes legados.
Mobilidade: Mundial acelerou investimentos em mobilidade urbana e o legado
deve ultrapassar 2014.
Aeroportos: dos nossos 20 maiores aeroportos, 14 operam acima da capacidade
desde 2010. A Copa se transformou numa oportunidade real de agilizar as obras
no setor, ainda que muitas intervenções não fiquem prontas para o Mundial.
Imagem: Brasil será visto pelo mundo, o que deve ampliar
significativamente o número de turistas
no pós-Copa.
17. Tecnologia – Projeto: requisitos da Fifa buscam projetos mais
sustentáveis, com utilização de novas tecnologias e novos
materiais.
Tecnologia – Obra: prazo exíguo obriga a utilização de técnicas
mais modernas e novos equipamentos na realização das obras.
Apesar de tudo, o legado
19. - O legado não deve ser pensado apenas em função das obras que
foram e ainda serão erguidas, pois estas de fato existem e são
bem-vindas.
- É imperativo que nos detenhamos sobre o que mais poderia ter sido
alcançado com essa grande oportunidade que o país conquistou:
uma renovação na maneira de olhar e pensar nossos
empreendimentos, com um planejamento de longo prazo.
- Esta é a maneira de evitar atrasos, desperdícios de recursos,
obras paralisadas e inutilizadas num futuro próximo.
Com planejamento, podemos também
fazer as escolhas mais acertadas para
o nosso projeto de nação.
O legado da Copa poderia ser maior?
20. • Implementar a cultura do planejamento em
substituição à cultura vigente de adiamento de
decisões e precipitação na execução de obras
condicionadas ao calendário eleitoral.
• Reconhecer e valorizar o projeto de engenharia
nas suas distintas etapas: estudo de concepção
e de viabilidade; projeto básico; projeto executivo
o u completo.
• Reconhecer e valorizar o gerenciamento como
indutor de eficácia e instrumento de controle
interno na implantação de empreendimentos
e como ferramenta no combate à corrupção.
Medidas essenciais