Este documento resume um encontro sobre o turismo no concelho da Moita, Portugal. Aborda o potencial do turismo na região, incluindo recursos como a gastronomia local, património histórico e cultural, e atividades como passeios equestres e náuticos no rio Tejo. Também discute debilidades e oportunidades para promover o desenvolvimento sustentável do turismo ao longo de três vertentes: o rio, cavalos/campo, e tauromaquia.
1. ENCONTRO SOBRE
TURISMO NO CONCELHO
DA MOITA
Mesa redonda de intervenientes
privados em actividades turísticas e
de potencial turístico
Moita, 21 de Maio 2005
www.humaneasy.com
2. RESUMO
A actividade turística no contexto do desenvolvimento
sustentável
Razões para o turismo no Concelho
Potencialidades e recursos
Debilidades
Objectivo e orientação em 3 vertentes
Campanha de promoção turística
3. O turismo num quadro de
Desenvolvimento Sustentável
Desenvolvimento sustentável:
“Desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem
comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem
as suas próprias necessidades”
In: “O Nosso Futuro Comum, Comissão Mundial para
o Ambiente e o Desenvolvimento, 1987”
4. O turismo num quadro de
Desenvolvimento Sustentável
Desenvolvimento económico + protecção do ambiente
Após a Cimeira Social de Copenhaga em 1995:
Desenvolvimento económico + protecção do ambiente
+ coesão social
+ dimensão institucional
Formas de governação, instituições, sistemas legislativos,
transparência, democracia em diversos níveis e integrando a
participação de grupos de interesse e da sociedade civil
5. O turismo num quadro de
Desenvolvimento Sustentável
Concelho da Moita
Que desenvolvimento é sustentável a nível:
SUSTENTABILIDADE
– Que linhas de desenvolvimento
Económica
económico?
Ecológica / Ambiental
– Que conservação da paisagem ?
Social
– Que identidade local?
?
6. TURISMO, PORQUÊ?
Porque o Concelho dispõe de uma diversidade de elementos
únicos no contexto da AML (e da Costa Azul?)
Esses elementos estão juntos numa mesma unidade espacial
pequena
Existem potencialidades turísticas, mas dissociadas entre si
ou incipientes
Porque o Concelho é uma “área de fractura social”
Porque é importante definir um rumo / perfil para o Concelho
7. TURISMO, PARA QUÊ?
Melhorar a auto-estima
Promover a imagem para o exterior
Criar actividades económicas de raíz local
Sustentabilizar a preservação do património
Ir contra a corrente da sub-urbanidade
Combater a pobreza
Bem acolher
8. RECURSOS TURÍSTICOS JÁ ORGANIZADOS
OU PREVISTOS
Festas locais
Tauromaquia
Romaria a cavalo
Restauração, bares
Feira de Maio, do Cavalo, etc
Hotel Sarilhos Pequenos
21. Artesanato Azulejaria
Miniaturas de
barcos típicos em
madeira e cortiça
Cestaria
Latoaria
Nós de Marinheiro
Azulejaria Guerreiro
http://escudo.paginas.sapo.pt/
24. Debilidades
Edificado mal conservado (vilas da Moita e Alhos Vedros)
Fábricas e ruínas que condicionam o espaço (vila de Alhos Vedros)
Descaracterização de elementos arquitectónicos
Ex: portas de alumínio Gaio-Rosário, Moita, Alhos Vedros
Mau estado das margens do rio e qualidade da água
Ex: assoreamento, eutrofização, entulho, esgotos, etc
Falta de um museu / património visitável ou interpretado
Actual inexistência de alojamento, hoteleiro ou campismo
?
25. Objectivo
Aumentar a “atractividade” à Moita
Criar/ definir mais do que uma imagem turística,
um “produto turístico-Moita”
Estratégia de promoção, inserida nos canais
apropriados
26. Vertentes temáticas para o
desenvolvimento turístico
Vertentes Intervenientes
Clubes náuticos, proprietários de barcos,
Rio restauração, artesãos e artistas, etc
Cavalos/campo: AEM, proprietários de cavalos
Cavalos/campo e carros, restauração, quintas, artesãos, etc
Diversos
Tauromaquia
Rio + Cavalos e campo + Tauromaquia =
“Produto” e imagem integrados
27. Sarilhos Pequenos
Gaio-Rosário
Baixa da Banheira
Moita
Alhos Vedros
Vale da Amoreira
Vertente Rio
39. Zona ribeirinha da Moita
uma área com potencial diversificado
Grande superfície de REN com Aldeias ribeirinhas
sapais e avifauna Restauração
Existência de uma ZPE Futura unidade hoteleira
Antigas marinhas Passeios de barco / outros
Contacto com o espaço agrícola Praia fluvial
Artesanato com temática ligada Património arquitectónico
ao Tejo religioso
Estaleiros navais Arqueologia industrial
Clubes náuticos / regatas – Fornos de Cal
Eventos de carácter popular / Outro património arqueológico
religioso Moinhos de maré e vento
Outras tradições Parques e jardins
Outros?
41. A reabilitação das “frentes de água”
Abandono, degradação do tempo, intempéries, etc
As estruturas tornamse barreiras inúteis e por vezes perigosas
Últimas décadas: grande esforço, a nível europeu para a recuperação,
recriação e revalorização das “frentes de água” dos tecidos urbanos.
Aproximação das populações à água:
Um modelo típico de urbanização contemporânea?*
*Arqº Joan Busquets, Prof. Catedrático Esc. Arquitectura Barcelona
42. Importância ecológica das zonas
ribeirinhas de estuário
Sujeitas ao regime de marés
Locais de grande produtividade vegetal e animal
Base de teias tróficas
Nurseries de peixes
Abrigo e alimentação para avifauna
Grande capacidade de depuração
e dispersão de poluentes
43. Zonas Húmidas (rios, estuários, etc)
Subscrita por 21 Estados, incluindo Portugal, na Conferência sobre
as Zonas Húmidas Mediterrânicas, Veneza, 1996:
Objectivo fundamental:
Parar e inverter a perda e degradação
das zonas húmidas e contribuir para a
diversidade e desenvolvimento durável
da região.
http://www.ramsar.org
http://www.medwet.org
44. Actividades humanas Actividades compatíveis com a
conservação:
e de conservação Pesca
Salinicultura
Culturas diversas
Ecoturismo
Algumas actividades desportivas
Actividades incompatíveis:
Construção
Impermeabilização
Aterros / Destruição do coberto
vegetal
Indústrias poluentes
52. Conservação e reabilitação da
zona ribeirinha natural
Construção de ETARs
Reconstrução de muros e portas de água
Funcionamento regular de portas de água
Desobstrução de canais/marinhas constrangidas por aterros
Dragagens?
Limpeza (entulhos, lixos, terras)
Fiscalização
Sinalização / Interpretação
53. ...ideias para a zona ribeirinha
Limpeza e interpretação do Forno da Cal
Centro de Interpretação Ambiental
Marinha Pedagógica
Eco-Museu
– Qualificação do Cais de Alhos Vedros
– Retirada do GPL de Alhos Vedros (actividade relocalizável)
– Reconversão da zona industrial de Alhos Vedros
– Plano para a REN de Alhos Vedros
55. ...ideias para a zona ribeirinha
Desenvolvimento de Turismo Sustentável
(Gaio-Rosário e Sarilhos Pequenos)
Melhoramento e promoção da restauração
Requalificação para a Estação Depuradora Ostreira
Interpretação das ruínas do Forno de Cal do Rosário
Melhoria do estacionamento na zona balnear do Rosário
Valorizar a imagem da Zona Ribeirinha da Moita
Valorizar o património histórico da Moita e Alhos Vedros
Parque de Campismo / Caravanismo na Moita (IC32)
Hostel em Alhos Vedros (maior proximidade da estação da CP)
56. Embarcações típicas
Classificação de
recreio e
classificação
marítimo-turística
57. Passeios no Tejo
Papel dos clubes náuticos
Enquadramento legal e normativo
Decreto-Lei nº 269/2003 de 28 de Outubro de 2003
DR 250 - SÉRIE I-A
Emitido pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Habitação
Altera o Regulamento da Actividade Marítimo-Turística, aprovado pelo Decreto-Lei n.º
21/2002, de 31 de Janeiro.
O Decreto-Lei n.º 21/2002, de 31 de Janeiro, aprovou o Regulamento da Actividade
Marítimo-Turística (RAMT), o qual veio consagrar como inovação fundamental a
possibilidade de esta actividade ser exercida por embarcações de recreio.
58. ECOTURISMO
Conceitos e pressupostos
Insere-se no conceito de Turismo Sustentável e:
- Contribui activamente para a conservação do património natural e cultural
- Inclui as comunidades locais no seu planeamento, desenvolvimento e operações e
contribui para o seu bem-estar
- Interpreta o património natural e cultural do destino junto dos visitantes
- Destina-se sobretudo a visitantes independentes ou pequenos grupos organizados
In: Declaração da Cimeira Mundial do Ecoturismo, Québec, Canada, 2002
59. Passeio
Ribeirinho
Um projecto ecoturístico para a promoção da zona ribeirinha
Cria uma “rota turística” Moita / Gaio Rosário / S. Pequenos
Promove agentes locais (Associação Equestre, Artesãos,
Restauração, Clubes Náuticos, tradições)
Promove a Educação Ambiental
69. Tendências do turismo regional
1) Produtos turísticos mais relevantes no arco
Almada-Alcochete: praias, parques de
campismo, desportos náuticos, passeios no Tejo,
património histórico, tipicismo (folclore, cavalos,
toiros), gastronomia e natureza
In: Diagnóstico prospectivo do PEDEPES
2) Tendências no sistema turístico regional no
horizonte 2010: Crescimento da oferta turística
e recreativa em meio natural e rural
In: Plano Reg. Ord. Território - AML
70. Desenvolvimento turístico
PRINCÍPIOS DE ACTUAÇÃO SUSTENTÁVEL
Sustentabilidade económica
Alicerçar actividades que possam A antiga sustentabilidade com base
gerar ou complementar
rendimentos sem agredir o numa actividade económica (sal) vs
ambiente novas soluções. Ex: piscicultura
Sustentabilidade ecológica
Preservar e valorizar a paisagem na A paisagem ribeirinha e o seu
sua funcionalidade ecológica
equilíbrio. Ex: Avifauna
Valorizar o potencial endógeno e os Sustentabilidade social
“recursos humanos” existentes processos participativos
72. Campanha turística
Slogan
Publicações diversas (folheto, mapa, etc)
Vídeo promocional
Promoção gratuita e paga nos media
Presença da campanha em feiras
Roteiro turístico
Sugestão de percursos
Integração em circuitos turísticos
Sinalética turística
Sinalética de acessibilidades
Valorização de actividades simples como “produtos”
turísticos (ex: caldeirada à fragateiro a bordo, passeio
em carro antigo, almoço na tarde do fogareiro, etc)
Promoção valorizada de coisas simples mas com algo
de inovador. Tirar partido do aspecto pictoresco
73. Campanha turística
Roteiro turístico
O que fazer?
O que comer?
Onde comer?
O que comprar?
Onde comprar?
Miradouros ou equivalentes
Locais ou marcos de interesse histórico
(ex. Igreja Matriz de Alhos Vedros e Capela do Rosário)
Outros
74. Vídeo/outdoor
Duas raparigas moitenses
Rapariga a dançar em rancho folclórico
Barco miniatura e artesão
Barco e construtor naval
A n
Toureiro ou forcado
IT i
-
Caldeirada e fragateiro
MO de
Ferradura e cozinheira
Ma
Regatas e sarilhense/s
Huga-Huga
Fogareiro com bifana e moitense
-
Exposição de arte no Moinho de Alhos Vedros