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ENCONTRO SOBRE
      TURISMO NO CONCELHO
            DA MOITA

                           Mesa redonda de intervenientes
                           privados em actividades turísticas e
                           de potencial turístico




                    Moita, 21 de Maio 2005


www.humaneasy.com
RESUMO

A actividade turística no contexto do desenvolvimento
sustentável
Razões para o turismo no Concelho
Potencialidades e recursos
Debilidades
Objectivo e orientação em 3 vertentes
Campanha de promoção turística
O turismo num quadro de
        Desenvolvimento Sustentável


Desenvolvimento sustentável:

“Desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem
 comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem
 as suas próprias necessidades”

                            In: “O Nosso Futuro Comum, Comissão Mundial para
                                         o Ambiente e o Desenvolvimento, 1987”
O turismo num quadro de
          Desenvolvimento Sustentável

  Desenvolvimento económico + protecção do ambiente


Após a Cimeira Social de Copenhaga em 1995:

  Desenvolvimento económico + protecção do ambiente
  + coesão social


   + dimensão institucional
Formas de governação, instituições, sistemas legislativos,
transparência, democracia em diversos níveis e integrando a
participação de grupos de interesse e da sociedade civil
O turismo num quadro de
          Desenvolvimento Sustentável
               Concelho da Moita
  Que desenvolvimento é sustentável a nível:

SUSTENTABILIDADE
                           –   Que linhas de desenvolvimento
 Económica
                               económico?

 Ecológica / Ambiental
                           –   Que conservação da paisagem ?

 Social
                           –   Que identidade local?




                     ?
TURISMO, PORQUÊ?


Porque o Concelho dispõe de uma diversidade de elementos
únicos no contexto da AML (e da Costa Azul?)

Esses elementos estão juntos numa mesma unidade espacial
pequena

Existem potencialidades turísticas, mas dissociadas entre si
ou incipientes

Porque o Concelho é uma “área de fractura social”

Porque é importante definir um rumo / perfil para o Concelho
TURISMO, PARA QUÊ?

Melhorar a auto-estima
Promover a imagem para o exterior
Criar actividades económicas de raíz local
Sustentabilizar a preservação do património
Ir contra a corrente da sub-urbanidade
Combater a pobreza
Bem acolher
RECURSOS TURÍSTICOS JÁ ORGANIZADOS
           OU PREVISTOS


Festas locais
Tauromaquia
Romaria a cavalo
Restauração, bares
Feira de Maio, do Cavalo, etc
Hotel Sarilhos Pequenos
Zona turística




Gaio-Rosário               Sarilhos Pequenos

                Moita
Potencialidades
Tipicidade das localidades ribeirinhas

Gastronomia - Caldeirada à Fragateiro, Ferradura, etc

Etnografia (Ranchos Folclóricos)

Artesanato - Miniaturas de barcos, azulejaria, etc

Regatas e passeios náuticos

Património edificado - religioso, arqueologia industrial, etc

Passeios - Passeios Equestres, P. Ribeirinho, Carros Antigos, etc

Outras ?
Etnografia / Ranchos folclóricos

Existem 5 Ranchos Folclóricos no
Concelho...




                                   ... E outros recursos
Gastronomia




Caldeirada à Fragateiro
Pratos ribeirinhos
Petiscos diversos
Churrascos
Outros

                          Ferradura
Património religioso
                       Igreja de Nª Srª da Boa Viagem
Património Religioso
Oratório pelas Almas - Rosário




Oratório a N. Srª da Piedade - Moita
Património na Vila de Alhos Vedros
Artesanato                   Azulejaria

Miniaturas de
barcos típicos em
madeira e cortiça

Cestaria

Latoaria

Nós de Marinheiro




                    Azulejaria Guerreiro
                    http://escudo.paginas.sapo.pt/
Romaria a Cavalo
Tauromaquia
Debilidades
Edificado mal conservado (vilas da Moita e Alhos Vedros)

Fábricas e ruínas que condicionam o espaço (vila de Alhos Vedros)

Descaracterização de elementos arquitectónicos
      Ex: portas de alumínio Gaio-Rosário, Moita, Alhos Vedros

Mau estado das margens do rio e qualidade da água
      Ex: assoreamento, eutrofização, entulho, esgotos, etc

Falta de um museu / património visitável ou interpretado

Actual inexistência de alojamento, hoteleiro ou campismo

?
Objectivo

Aumentar a “atractividade” à Moita
Criar/ definir mais do que uma imagem turística,
um “produto turístico-Moita”
Estratégia de promoção, inserida nos canais
apropriados
Vertentes temáticas para o
  desenvolvimento turístico

Vertentes             Intervenientes
                      Clubes náuticos, proprietários de barcos,
Rio                   restauração, artesãos e artistas, etc

                      Cavalos/campo: AEM, proprietários de cavalos
Cavalos/campo         e carros, restauração, quintas, artesãos, etc

                      Diversos
Tauromaquia


      Rio + Cavalos e campo + Tauromaquia =
      “Produto” e imagem integrados
Sarilhos Pequenos

                                          Gaio-Rosário




       Baixa da Banheira


                                                               Moita
                                  Alhos Vedros
               Vale da Amoreira




Vertente Rio
Zona ribeirinha (Moita)
Gaio (marginal)
O varino Boa­Viagem
           O varino Boa-Viagem
O Parque das Canoas




O Parque das Canoas (Gaio)
Coreto (Rosário)
Praia do Rosarinho
Posto de Depuração
Parque de Merendas
Regata partindo de
Sarilhos Pequenos
Zona ribeirinha da Moita
    uma área com potencial diversificado
Grande superfície de REN com     Aldeias ribeirinhas
sapais e avifauna                Restauração
Existência de uma ZPE            Futura unidade hoteleira
Antigas marinhas                 Passeios de barco / outros
Contacto com o espaço agrícola   Praia fluvial
Artesanato com temática ligada   Património arquitectónico
ao Tejo                          religioso
Estaleiros navais                Arqueologia industrial
Clubes náuticos / regatas        – Fornos de Cal
Eventos de carácter popular /    Outro património arqueológico
religioso                        Moinhos de maré e vento
Outras tradições                 Parques e jardins
                                 Outros?
Retrospectiva histórica sobre as “frentes de água”


Revolução industrial (condicionalismos – ex: transportes fluviais)



A zona ribeirinha como local de implantação de unidades fabris
 e de logística (armazenamento e transporte)


   O tecido urbano fica expurgado de contactos directos com
    as margens de rios e estuários



    Segunda metade do Séc. XX: o desenvolvimento técnico
    torna muitas unidades obsoletas
A reabilitação das “frentes de água”

                           Abandono, degradação do tempo, intempéries, etc



                   As estruturas tornam­se barreiras inúteis e por vezes perigosas



               Últimas décadas: grande esforço, a nível europeu para a recuperação,
               recriação e revalorização das “frentes de água” dos tecidos urbanos. 


                          Aproximação das populações à água:
                           Um modelo típico de urbanização contemporânea?*



 *Arqº Joan Busquets, Prof. Catedrático Esc. Arquitectura Barcelona
Importância ecológica das zonas 
    ribeirinhas de estuário
             Sujeitas ao regime de marés
             Locais de grande produtividade vegetal e animal
             Base de teias tróficas
             Nurseries de peixes
             Abrigo e alimentação para avifauna
             Grande capacidade de depuração
             e dispersão de poluentes
Zonas Húmidas (rios, estuários, etc)

   Subscrita por 21 Estados, incluindo Portugal, na Conferência sobre 
   as Zonas Húmidas Mediterrânicas, Veneza, 1996:

    Objectivo fundamental:

    Parar e inverter a perda e degradação 
    das zonas húmidas e contribuir para a 
    diversidade e desenvolvimento durável 
    da região.



http://www.ramsar.org
http://www.medwet.org
Actividades humanas   Actividades compatíveis com a 
                      conservação:
e de conservação      Pesca
                      Salinicultura
                      Culturas diversas
                      Ecoturismo
                      Algumas actividades desportivas


                      Actividades incompatíveis:
                      Construção
                      Impermeabilização
                      Aterros / Destruição do coberto 
                      vegetal
                      Indústrias poluentes
Debilidades / Problemas
Aterros
Eutrofização


Depósito de entulhos
Obstrução de canais
Assoreamento
porta de água
Conservação e reabilitação da 
           zona ribeirinha natural
Construção de ETARs
Reconstrução de muros e portas de água
Funcionamento regular de portas de água
Desobstrução de canais/marinhas constrangidas por aterros
Dragagens?
Limpeza (entulhos, lixos, terras)
Fiscalização
Sinalização / Interpretação
...ideias para a zona ribeirinha

    Limpeza e interpretação do Forno da Cal
    Centro de Interpretação Ambiental
    Marinha Pedagógica
    Eco-Museu




–     Qualificação do Cais de Alhos Vedros
–     Retirada do GPL de Alhos Vedros (actividade relocalizável)
–     Reconversão da zona industrial de Alhos Vedros
–     Plano para a REN de Alhos Vedros
Forno da Cal




Património edificado do
“circuito turístico”
...ideias para a zona ribeirinha
Desenvolvimento de Turismo Sustentável
(Gaio-Rosário e Sarilhos Pequenos)
Melhoramento e promoção da restauração
Requalificação para a Estação Depuradora Ostreira
Interpretação das ruínas do Forno de Cal do Rosário
Melhoria do estacionamento na zona balnear do Rosário
Valorizar a imagem da Zona Ribeirinha da Moita
Valorizar o património histórico da Moita e Alhos Vedros
Parque de Campismo / Caravanismo na Moita (IC32)
Hostel em Alhos Vedros (maior proximidade da estação da CP)
Embarcações típicas




                      Classificação de
                      recreio e
                      classificação
                      marítimo-turística
Passeios no Tejo
  Papel dos clubes náuticos

  Enquadramento legal e normativo


Decreto-Lei nº 269/2003 de 28 de Outubro de 2003


DR 250 - SÉRIE I-A
Emitido pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Habitação
Altera o Regulamento da Actividade Marítimo-Turística, aprovado pelo Decreto-Lei n.º
21/2002, de 31 de Janeiro.


O Decreto-Lei n.º 21/2002, de 31 de Janeiro, aprovou o Regulamento da Actividade
Marítimo-Turística (RAMT), o qual veio consagrar como inovação fundamental a
possibilidade de esta actividade ser exercida por embarcações de recreio.
ECOTURISMO 
                     Conceitos e pressupostos



 Insere-se no conceito de Turismo Sustentável e:


- Contribui activamente para a conservação do património natural e cultural

- Inclui as comunidades locais no seu planeamento, desenvolvimento e operações e
   contribui para o seu bem-estar

- Interpreta o património natural e cultural do destino junto dos visitantes

- Destina-se sobretudo a visitantes independentes ou pequenos grupos organizados

   In: Declaração da Cimeira Mundial do Ecoturismo, Québec, Canada, 2002
Passeio
                                Ribeirinho
Um projecto ecoturístico para a promoção da zona ribeirinha

  Cria uma “rota turística” Moita / Gaio Rosário / S. Pequenos

  Promove agentes locais (Associação Equestre, Artesãos,
 Restauração, Clubes Náuticos, tradições)

  Promove a Educação Ambiental
VERTENTE “CAVALOS”
A vertente do “Campo”
A vertente do “Campo”
 Moita, terra fértil de hortas e pomares
 Pic-nics e passeios no campo
 Quintas e quintais
VERTENTE
“Tauromaquia”
                Foto: Manuel Monteiro




                        Foto: Forevernet
VERTENTE “Tauromaquia”

            Produtos “colaterais”

            - Sevilhanas

            - Tarde do Fogareiro

            - Outros
Tendências do turismo regional

1) Produtos turísticos mais relevantes no arco
  Almada-Alcochete: praias, parques de
  campismo, desportos náuticos, passeios no Tejo,
  património histórico, tipicismo (folclore, cavalos,
  toiros), gastronomia e natureza
  In: Diagnóstico prospectivo do PEDEPES



2) Tendências no sistema turístico regional no
  horizonte 2010: Crescimento da oferta turística
  e recreativa em meio natural e rural
  In: Plano Reg. Ord. Território - AML
Desenvolvimento turístico
  PRINCÍPIOS DE ACTUAÇÃO SUSTENTÁVEL

                                      Sustentabilidade económica
Alicerçar actividades que possam      A antiga sustentabilidade com base
gerar ou complementar
rendimentos sem agredir o             numa actividade económica (sal) vs
ambiente                              novas soluções. Ex: piscicultura

                                      Sustentabilidade ecológica
Preservar e valorizar a paisagem na   A paisagem ribeirinha e o seu
sua funcionalidade ecológica
                                      equilíbrio. Ex: Avifauna

Valorizar o potencial endógeno e os   Sustentabilidade social
“recursos humanos” existentes         processos participativos
Campanha turística
      Conceitos/Palavras-chave



Cor, colorido
                     Cavalos
  Tradição
                            Rio,
Luz
                     ribeirinho
          Sorriso
                     Tejo
Alegria
                            Fado
      Paixão
                     Vinho
            Touros

                     Desportivo
Campanha turística
Slogan
Publicações diversas (folheto, mapa, etc)
Vídeo promocional
Promoção gratuita e paga nos media
Presença da campanha em feiras
Roteiro turístico
Sugestão de percursos
Integração em circuitos turísticos
Sinalética turística
Sinalética de acessibilidades
Valorização de actividades simples como “produtos”
turísticos (ex: caldeirada à fragateiro a bordo, passeio
em carro antigo, almoço na tarde do fogareiro, etc)
Promoção valorizada de coisas simples mas com algo
de inovador. Tirar partido do aspecto pictoresco
Campanha turística



Roteiro turístico
O que fazer?
O que comer?
Onde comer?
O que comprar?
Onde comprar?
Miradouros ou equivalentes
Locais ou marcos de interesse histórico
  (ex. Igreja Matriz de Alhos Vedros e Capela do Rosário)
Outros
Vídeo/outdoor
Duas raparigas moitenses
Rapariga a dançar em rancho folclórico
Barco miniatura e artesão
Barco e construtor naval




                                  A n
Toureiro ou forcado




                                IT i
                                    -
Caldeirada e fragateiro




                              MO de
Ferradura e cozinheira




                                Ma
Regatas e sarilhense/s
Huga-Huga
Fogareiro com bifana e moitense
                        -
Exposição de arte no Moinho de Alhos Vedros
MOITA – à medida do coração
Apresentação efectuada com
                         Software Livre




                                        impress 1.1.3

                             GIMP 2.0
                              GNU Image Manipulation Program




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Encontro sobre Turismo no Concelho da Moita

  • 1. ENCONTRO SOBRE TURISMO NO CONCELHO DA MOITA Mesa redonda de intervenientes privados em actividades turísticas e de potencial turístico Moita, 21 de Maio 2005 www.humaneasy.com
  • 2. RESUMO A actividade turística no contexto do desenvolvimento sustentável Razões para o turismo no Concelho Potencialidades e recursos Debilidades Objectivo e orientação em 3 vertentes Campanha de promoção turística
  • 3. O turismo num quadro de Desenvolvimento Sustentável Desenvolvimento sustentável: “Desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem as suas próprias necessidades” In: “O Nosso Futuro Comum, Comissão Mundial para o Ambiente e o Desenvolvimento, 1987”
  • 4. O turismo num quadro de Desenvolvimento Sustentável Desenvolvimento económico + protecção do ambiente Após a Cimeira Social de Copenhaga em 1995: Desenvolvimento económico + protecção do ambiente + coesão social + dimensão institucional Formas de governação, instituições, sistemas legislativos, transparência, democracia em diversos níveis e integrando a participação de grupos de interesse e da sociedade civil
  • 5. O turismo num quadro de Desenvolvimento Sustentável Concelho da Moita Que desenvolvimento é sustentável a nível: SUSTENTABILIDADE – Que linhas de desenvolvimento Económica económico? Ecológica / Ambiental – Que conservação da paisagem ? Social – Que identidade local? ?
  • 6. TURISMO, PORQUÊ? Porque o Concelho dispõe de uma diversidade de elementos únicos no contexto da AML (e da Costa Azul?) Esses elementos estão juntos numa mesma unidade espacial pequena Existem potencialidades turísticas, mas dissociadas entre si ou incipientes Porque o Concelho é uma “área de fractura social” Porque é importante definir um rumo / perfil para o Concelho
  • 7. TURISMO, PARA QUÊ? Melhorar a auto-estima Promover a imagem para o exterior Criar actividades económicas de raíz local Sustentabilizar a preservação do património Ir contra a corrente da sub-urbanidade Combater a pobreza Bem acolher
  • 8. RECURSOS TURÍSTICOS JÁ ORGANIZADOS OU PREVISTOS Festas locais Tauromaquia Romaria a cavalo Restauração, bares Feira de Maio, do Cavalo, etc Hotel Sarilhos Pequenos
  • 9. Zona turística Gaio-Rosário Sarilhos Pequenos Moita
  • 10. Potencialidades Tipicidade das localidades ribeirinhas Gastronomia - Caldeirada à Fragateiro, Ferradura, etc Etnografia (Ranchos Folclóricos) Artesanato - Miniaturas de barcos, azulejaria, etc Regatas e passeios náuticos Património edificado - religioso, arqueologia industrial, etc Passeios - Passeios Equestres, P. Ribeirinho, Carros Antigos, etc Outras ?
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. Etnografia / Ranchos folclóricos Existem 5 Ranchos Folclóricos no Concelho... ... E outros recursos
  • 15. Gastronomia Caldeirada à Fragateiro Pratos ribeirinhos Petiscos diversos Churrascos Outros Ferradura
  • 16. Património religioso Igreja de Nª Srª da Boa Viagem
  • 18.
  • 19. Oratório pelas Almas - Rosário Oratório a N. Srª da Piedade - Moita
  • 20. Património na Vila de Alhos Vedros
  • 21. Artesanato Azulejaria Miniaturas de barcos típicos em madeira e cortiça Cestaria Latoaria Nós de Marinheiro Azulejaria Guerreiro http://escudo.paginas.sapo.pt/
  • 24. Debilidades Edificado mal conservado (vilas da Moita e Alhos Vedros) Fábricas e ruínas que condicionam o espaço (vila de Alhos Vedros) Descaracterização de elementos arquitectónicos Ex: portas de alumínio Gaio-Rosário, Moita, Alhos Vedros Mau estado das margens do rio e qualidade da água Ex: assoreamento, eutrofização, entulho, esgotos, etc Falta de um museu / património visitável ou interpretado Actual inexistência de alojamento, hoteleiro ou campismo ?
  • 25. Objectivo Aumentar a “atractividade” à Moita Criar/ definir mais do que uma imagem turística, um “produto turístico-Moita” Estratégia de promoção, inserida nos canais apropriados
  • 26. Vertentes temáticas para o desenvolvimento turístico Vertentes Intervenientes Clubes náuticos, proprietários de barcos, Rio restauração, artesãos e artistas, etc Cavalos/campo: AEM, proprietários de cavalos Cavalos/campo e carros, restauração, quintas, artesãos, etc Diversos Tauromaquia Rio + Cavalos e campo + Tauromaquia = “Produto” e imagem integrados
  • 27. Sarilhos Pequenos Gaio-Rosário Baixa da Banheira Moita Alhos Vedros Vale da Amoreira Vertente Rio
  • 30.
  • 31. O varino Boa­Viagem O varino Boa-Viagem
  • 33.
  • 39. Zona ribeirinha da Moita uma área com potencial diversificado Grande superfície de REN com Aldeias ribeirinhas sapais e avifauna Restauração Existência de uma ZPE Futura unidade hoteleira Antigas marinhas Passeios de barco / outros Contacto com o espaço agrícola Praia fluvial Artesanato com temática ligada Património arquitectónico ao Tejo religioso Estaleiros navais Arqueologia industrial Clubes náuticos / regatas – Fornos de Cal Eventos de carácter popular / Outro património arqueológico religioso Moinhos de maré e vento Outras tradições Parques e jardins Outros?
  • 40. Retrospectiva histórica sobre as “frentes de água” Revolução industrial (condicionalismos – ex: transportes fluviais) A zona ribeirinha como local de implantação de unidades fabris  e de logística (armazenamento e transporte) O tecido urbano fica expurgado de contactos directos com  as margens de rios e estuários Segunda metade do Séc. XX: o desenvolvimento técnico torna muitas unidades obsoletas
  • 41. A reabilitação das “frentes de água” Abandono, degradação do tempo, intempéries, etc As estruturas tornam­se barreiras inúteis e por vezes perigosas Últimas décadas: grande esforço, a nível europeu para a recuperação, recriação e revalorização das “frentes de água” dos tecidos urbanos.  Aproximação das populações à água:  Um modelo típico de urbanização contemporânea?*  *Arqº Joan Busquets, Prof. Catedrático Esc. Arquitectura Barcelona
  • 42. Importância ecológica das zonas  ribeirinhas de estuário Sujeitas ao regime de marés Locais de grande produtividade vegetal e animal Base de teias tróficas Nurseries de peixes Abrigo e alimentação para avifauna Grande capacidade de depuração e dispersão de poluentes
  • 43. Zonas Húmidas (rios, estuários, etc) Subscrita por 21 Estados, incluindo Portugal, na Conferência sobre  as Zonas Húmidas Mediterrânicas, Veneza, 1996: Objectivo fundamental: Parar e inverter a perda e degradação  das zonas húmidas e contribuir para a  diversidade e desenvolvimento durável  da região. http://www.ramsar.org http://www.medwet.org
  • 44. Actividades humanas Actividades compatíveis com a  conservação: e de conservação Pesca Salinicultura Culturas diversas Ecoturismo Algumas actividades desportivas Actividades incompatíveis: Construção Impermeabilização Aterros / Destruição do coberto  vegetal Indústrias poluentes
  • 45.
  • 52. Conservação e reabilitação da  zona ribeirinha natural Construção de ETARs Reconstrução de muros e portas de água Funcionamento regular de portas de água Desobstrução de canais/marinhas constrangidas por aterros Dragagens? Limpeza (entulhos, lixos, terras) Fiscalização Sinalização / Interpretação
  • 53. ...ideias para a zona ribeirinha Limpeza e interpretação do Forno da Cal Centro de Interpretação Ambiental Marinha Pedagógica Eco-Museu – Qualificação do Cais de Alhos Vedros – Retirada do GPL de Alhos Vedros (actividade relocalizável) – Reconversão da zona industrial de Alhos Vedros – Plano para a REN de Alhos Vedros
  • 54. Forno da Cal Património edificado do “circuito turístico”
  • 55. ...ideias para a zona ribeirinha Desenvolvimento de Turismo Sustentável (Gaio-Rosário e Sarilhos Pequenos) Melhoramento e promoção da restauração Requalificação para a Estação Depuradora Ostreira Interpretação das ruínas do Forno de Cal do Rosário Melhoria do estacionamento na zona balnear do Rosário Valorizar a imagem da Zona Ribeirinha da Moita Valorizar o património histórico da Moita e Alhos Vedros Parque de Campismo / Caravanismo na Moita (IC32) Hostel em Alhos Vedros (maior proximidade da estação da CP)
  • 56. Embarcações típicas Classificação de recreio e classificação marítimo-turística
  • 57. Passeios no Tejo Papel dos clubes náuticos Enquadramento legal e normativo Decreto-Lei nº 269/2003 de 28 de Outubro de 2003 DR 250 - SÉRIE I-A Emitido pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Habitação Altera o Regulamento da Actividade Marítimo-Turística, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 21/2002, de 31 de Janeiro. O Decreto-Lei n.º 21/2002, de 31 de Janeiro, aprovou o Regulamento da Actividade Marítimo-Turística (RAMT), o qual veio consagrar como inovação fundamental a possibilidade de esta actividade ser exercida por embarcações de recreio.
  • 58. ECOTURISMO  Conceitos e pressupostos Insere-se no conceito de Turismo Sustentável e: - Contribui activamente para a conservação do património natural e cultural - Inclui as comunidades locais no seu planeamento, desenvolvimento e operações e contribui para o seu bem-estar - Interpreta o património natural e cultural do destino junto dos visitantes - Destina-se sobretudo a visitantes independentes ou pequenos grupos organizados    In: Declaração da Cimeira Mundial do Ecoturismo, Québec, Canada, 2002
  • 59. Passeio Ribeirinho Um projecto ecoturístico para a promoção da zona ribeirinha Cria uma “rota turística” Moita / Gaio Rosário / S. Pequenos Promove agentes locais (Associação Equestre, Artesãos, Restauração, Clubes Náuticos, tradições) Promove a Educação Ambiental
  • 60.
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65. A vertente do “Campo”
  • 66. A vertente do “Campo” Moita, terra fértil de hortas e pomares Pic-nics e passeios no campo Quintas e quintais
  • 67. VERTENTE “Tauromaquia” Foto: Manuel Monteiro Foto: Forevernet
  • 68. VERTENTE “Tauromaquia” Produtos “colaterais” - Sevilhanas - Tarde do Fogareiro - Outros
  • 69. Tendências do turismo regional 1) Produtos turísticos mais relevantes no arco Almada-Alcochete: praias, parques de campismo, desportos náuticos, passeios no Tejo, património histórico, tipicismo (folclore, cavalos, toiros), gastronomia e natureza In: Diagnóstico prospectivo do PEDEPES 2) Tendências no sistema turístico regional no horizonte 2010: Crescimento da oferta turística e recreativa em meio natural e rural In: Plano Reg. Ord. Território - AML
  • 70. Desenvolvimento turístico PRINCÍPIOS DE ACTUAÇÃO SUSTENTÁVEL Sustentabilidade económica Alicerçar actividades que possam A antiga sustentabilidade com base gerar ou complementar rendimentos sem agredir o numa actividade económica (sal) vs ambiente novas soluções. Ex: piscicultura Sustentabilidade ecológica Preservar e valorizar a paisagem na A paisagem ribeirinha e o seu sua funcionalidade ecológica equilíbrio. Ex: Avifauna Valorizar o potencial endógeno e os Sustentabilidade social “recursos humanos” existentes processos participativos
  • 71. Campanha turística Conceitos/Palavras-chave Cor, colorido Cavalos Tradição Rio, Luz ribeirinho Sorriso Tejo Alegria Fado Paixão Vinho Touros Desportivo
  • 72. Campanha turística Slogan Publicações diversas (folheto, mapa, etc) Vídeo promocional Promoção gratuita e paga nos media Presença da campanha em feiras Roteiro turístico Sugestão de percursos Integração em circuitos turísticos Sinalética turística Sinalética de acessibilidades Valorização de actividades simples como “produtos” turísticos (ex: caldeirada à fragateiro a bordo, passeio em carro antigo, almoço na tarde do fogareiro, etc) Promoção valorizada de coisas simples mas com algo de inovador. Tirar partido do aspecto pictoresco
  • 73. Campanha turística Roteiro turístico O que fazer? O que comer? Onde comer? O que comprar? Onde comprar? Miradouros ou equivalentes Locais ou marcos de interesse histórico (ex. Igreja Matriz de Alhos Vedros e Capela do Rosário) Outros
  • 74. Vídeo/outdoor Duas raparigas moitenses Rapariga a dançar em rancho folclórico Barco miniatura e artesão Barco e construtor naval A n Toureiro ou forcado IT i - Caldeirada e fragateiro MO de Ferradura e cozinheira Ma Regatas e sarilhense/s Huga-Huga Fogareiro com bifana e moitense - Exposição de arte no Moinho de Alhos Vedros
  • 76. Apresentação efectuada com Software Livre impress 1.1.3 GIMP 2.0 GNU Image Manipulation Program www.humaneasy.com Obrigada