SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 22
Downloaden Sie, um offline zu lesen
MONITORIABIOQUIMICA
CURTA-NOS NO FACEBOOK:
WWW.FACEBOOK.COM/LGBIOQ
Enzimas
Universidade Federal do Maranhão
Introdução
A manutenção da vida celular depende de um complexo
conjunto de reações químicas, que:
Devem ocorrer em velocidades adequadas;
Precisam de ser altamente específicas.
A presença de enzimas dirigindo as reações celulares atende
a esses quesitos.
Introdução
As enzimas são catalisadores biológicos e como tal
aumentam de várias ordens de grandeza a velocidade das
reações que catalisam.
Até recentemente admitia-se que todos os catalisadores
biológicos fossem proteicos, mas a revelação das ribozimas,
constituídas de moléculas específicas de RNA, desfez esse
conceito.
Introdução
O aumento na velocidade da reação de 3 fatores principais:
Aumento na concentração de reagentes;
Aumento da temperatura do meio;
Diminuição da energia livre de ativação.
Catalisadores biológicos
Podem ser potencialmente
tóxicos às células
Introdução
A eficiência dos catalisadores biológicos de muito deriva de
sua especificidade, graças à:
Forma do sítio ativo ou centro ativo;
Cadeia lateral dos aminoácidos desse sítio ativo ou centro
ativo.
Introdução
A relação substrato-enzima é explicada por várias teorias:
Teoria de Fischer, que propõe o modelo chave-fechadura,
onde enzima e substrato seriam complementares num
modelo extático.
Teoria de Koshland, que propõe o modelo de encaixe
induzido, onde o substrato se encaixa na enzima durante
a catálise num modelo dinâmico.
Introdução
Assim, existem 4 vantagens dos catalisadores biológicos
sobre os catalisadores inorgânicos:
Diminuição da energia de ativação e indução de altas
velocidades de reação;
Alta especificidade;
Sintetizados pelas próprias células;
Concentração e atividade moduláveis.
Caracterização da Urease
A urease é o catalisador biológico responsável pela
conversão da ureia em amônia e dióxido de carbono:
Essa enzima é encontrada em bactérias, fungos e plantas.
Caracterização da Urease
Reação de Biureto
A reação de biureto serve para a demonstração da natureza
proteica da urease, conforme se espera da maioria dos
catalisadores biológicos.
Reagente de biureto: volumes iguais de NaOH a 12M e
solução de CuSO4 a 0,5% gota a gota.
❖ Fundamento teórico: quando a urease - que é proteína - é
colocada na presença de reagente de biureto, obtém-se um
composto de coloração violeta pela interação dos átomos de
nitrogênio dos resíduos de aminoácidos da urease com íons Cu2+
disponibilizados pelo CuSO4 do reagente de biureto.
Caracterização da Urease
Reação de Heller
A reação de Heller serve para a demonstração da natureza
proteica da urease, conforme se espera da maioria dos
catalisadores biológicos.
Ácido nítrico
❖ Fundamento teórico: o ácido nítrico é um bom fornecedor de
ânions, de forma que suas interações com a urease, que é uma
proteína, a provocam a formação de um sal onde a urease atua
como cátions.
Reação de Biureto
Procedimentos Práticos
2mL de água
destilada
2 gotas de
solução de
urease
2mL de reagente
de biureto
2mL de água
destilada2mL de reagente
de biureto
Procedimentos Práticos
Reação de Biureto
❖ No tubo de ensaio com solução de urease espera-se a
formação de coloração violeta.
❖ No tubo de ensaio com água destilada espera-se a não
mudança de cor.
A reação de biureto deverá ser positiva para a solução
de urease, que é uma proteína; em contrapartida, não
deve haver reação com água destilada (controle
negativo).
Procedimentos Práticos
Reação de Heller
❖ Ao colocar o acido nítrico, cuidar para que ele escorra
lentamente pela parede do tubo.
1mL de ácido
nítrico
4 gotas de
solução de
urease
2mL de água
destilada
Procedimentos Práticos
Reação de Heller
❖ Espera-se o surgimento de um anel branco entre a soluão de
urease e o ácido nítrico.
A formação nativa de uma proteínas é estável apenas numa
faixa estreita de valores de pH, uma vez que em determinados
valores de pH onde há excesso de cargas positivas, as repulsões
coulombianas correspondentes concorrem para desestabilizar
a estrutura compacta da proteína. Assim, na reação de Heller, a
partir de tratamento com ácido nítrico, induz-se alteração na
carga líquida de proteínas e consequente precipitação, onde o
ácido nítrico atua como fornecedor de ânions e as proteínas
atuam como fornecedor de cátion.
Polifenoloxidase
A polifenoloxidase ou monofenol monoxigenase é um
catalisador biológico pertencente ao grupo das
oxirredutases, responsáveis por reações de oxirredução em
sistemas biológicos.
A polifenoloxidase é responsável pelo escurecimento enzimá-
tico de frutas e demais vegetais quando cortados e expostos.
TEMPO
Cada espécime de plantas, fungos, bactérias e animais pode
possuir pequenas variações em suas polifenoloxidases.
A polifenoloxidase é o único catalisador biológico necessário
para a conversão do aminoácido tirosina em melanina,
susbtância de coloração preta; as demais etapas são espontâ-
neas.
Polifenoloxidase
Estrutura 3D da
polifenoloxidase
da batata-doce
Polifenoloxidase
Tirosina
Devagar
Polifenoloxidase
DOPA-quinonaDOPA
Devagar
Rápido
Relativamente
devagar
Leuco-
-composto
DOPAcromo5,6-dihidroxindol
Melanina
Indol-5,6-quinona
Escurecimento Enzimático de Alimentos
O escurecimento enzimático de alimentos serve para a
demonstração da ação de polifenoloxidases presentes em
diversos frutos, notadamente os de polpa de coloração mais
clara.
❖ Fundamento teórico: frutas e vegetais, que contêmm compostos
polifenólicos, quando cortados e expostos ao ar atmosférico,
sofrem escurecimento, causado pela ação da polifenoloxidase sobre
esses compostos polifenólicos, que são então oxidados a
ortoquinonas. Por sua vez, essas ortoquinonas polimerizam-se com
facilidade, formando compostos escuros, como a melanina.
Procedimentos Práticos
Cortar em vários pedaços
(longe do miolo)
1 PEDAÇO NO REFRIGERADOR
AOS DEMAIS, 2 GOTAS DE LIMÃO
EM TEMPERATURA AMBIENTE
1 PEDAÇO À TEMPERATURA AMBIENTE
hora
❖ Espera-se que os pedaços de maçã e batata-doce que
permaneceram à temperatura ambiente tenham a polpa mais
escurecida.
❖ Os pedaços de maçã e batata-doce que permaneceram no
refrigerado e à temperatura ambiente com adição de duas
gotas de limão devem ter escassa ou nenhuma polpa
escurecida, permanecendo aproximadamente como dantes.
Os pedaços de maçã e batata doce que permaneceram à temperatura
ambiente tiveram melhor cinética das suas polifenoloxidases, com
conversão de tirosina em melanina e consequente aquisição de
coloração mais escura em polpa. Já aqueles pedaços encaminhados
ao refrigerador e expostos ao limão tiveram cinética comprometida
pelo menor temperatura e pelo contato com vitamina C,
respectivamente - dois retardadores dos processos de oxidação.
Procedimentos Práticos
Referências
HIRANO, ZMB et al. Bioquímica - Manual Prático.
1 ed. Blumenau: Edifurb, 2008.
DOS SANTOS, APSA et al. Bioquímica Prática.
Disponível em: <http://www.repositorio.ufma.br:8080/
jspui/handle/1/445>. Acesso em: 3 set 2013.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Relatorio 3 leite de magnésia
Relatorio 3  leite de magnésiaRelatorio 3  leite de magnésia
Relatorio 3 leite de magnésiaDianna Grandal
 
Análise gravimétrica
Análise gravimétricaAnálise gravimétrica
Análise gravimétricaMaria Teixiera
 
Doseamento Das ProteíNas Pelo MéTodo Do Bioreto (RelatóRio) Bioquímica
Doseamento Das ProteíNas Pelo MéTodo Do Bioreto (RelatóRio) BioquímicaDoseamento Das ProteíNas Pelo MéTodo Do Bioreto (RelatóRio) Bioquímica
Doseamento Das ProteíNas Pelo MéTodo Do Bioreto (RelatóRio) BioquímicaDavid Quintino
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDOEzequias Guimaraes
 
Preparação e propriedades da solução tampão.
Preparação e propriedades da solução tampão.Preparação e propriedades da solução tampão.
Preparação e propriedades da solução tampão.Paulo George
 
Aula de Bromatologia sobre Lipídios
Aula de Bromatologia sobre Lipídios Aula de Bromatologia sobre Lipídios
Aula de Bromatologia sobre Lipídios Jaqueline Almeida
 
1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com
1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com
1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.comJulio Dutra
 
Reações de caracterização de aminoácidos e proteínas
Reações de caracterização de aminoácidos e proteínasReações de caracterização de aminoácidos e proteínas
Reações de caracterização de aminoácidos e proteínasDaniel Gonçalves dos Santos
 
Relatório de Aulas práticas de Tecnologia Farmacêutica
Relatório de Aulas práticas de Tecnologia FarmacêuticaRelatório de Aulas práticas de Tecnologia Farmacêutica
Relatório de Aulas práticas de Tecnologia FarmacêuticaKaren Zanferrari
 
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4Ivys Antônio
 
Aula de química para o Enem - Reação de Neutralização e Óxidos - Módulo 3
Aula de química para o Enem - Reação de Neutralização e Óxidos - Módulo 3Aula de química para o Enem - Reação de Neutralização e Óxidos - Módulo 3
Aula de química para o Enem - Reação de Neutralização e Óxidos - Módulo 3Maiquel Vieira
 

Was ist angesagt? (20)

Relatório3 bioq.i
Relatório3   bioq.iRelatório3   bioq.i
Relatório3 bioq.i
 
Relatorio 3 leite de magnésia
Relatorio 3  leite de magnésiaRelatorio 3  leite de magnésia
Relatorio 3 leite de magnésia
 
Análise gravimétrica
Análise gravimétricaAnálise gravimétrica
Análise gravimétrica
 
Doseamento Das ProteíNas Pelo MéTodo Do Bioreto (RelatóRio) Bioquímica
Doseamento Das ProteíNas Pelo MéTodo Do Bioreto (RelatóRio) BioquímicaDoseamento Das ProteíNas Pelo MéTodo Do Bioreto (RelatóRio) Bioquímica
Doseamento Das ProteíNas Pelo MéTodo Do Bioreto (RelatóRio) Bioquímica
 
Teoria das práticas CE0873
Teoria das práticas  CE0873Teoria das práticas  CE0873
Teoria das práticas CE0873
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 
Preparação e propriedades da solução tampão.
Preparação e propriedades da solução tampão.Preparação e propriedades da solução tampão.
Preparação e propriedades da solução tampão.
 
Aula de Bromatologia sobre Lipídios
Aula de Bromatologia sobre Lipídios Aula de Bromatologia sobre Lipídios
Aula de Bromatologia sobre Lipídios
 
1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com
1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com
1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com
 
Reações de caracterização de aminoácidos e proteínas
Reações de caracterização de aminoácidos e proteínasReações de caracterização de aminoácidos e proteínas
Reações de caracterização de aminoácidos e proteínas
 
Cromatografia em Camada Delgada
Cromatografia em Camada DelgadaCromatografia em Camada Delgada
Cromatografia em Camada Delgada
 
Relatorio 5
Relatorio 5Relatorio 5
Relatorio 5
 
Bromatologia- lipidios
Bromatologia- lipidiosBromatologia- lipidios
Bromatologia- lipidios
 
Aula 2 equilíbrio químico
Aula 2  equilíbrio químicoAula 2  equilíbrio químico
Aula 2 equilíbrio químico
 
Relatório de Aulas práticas de Tecnologia Farmacêutica
Relatório de Aulas práticas de Tecnologia FarmacêuticaRelatório de Aulas práticas de Tecnologia Farmacêutica
Relatório de Aulas práticas de Tecnologia Farmacêutica
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Emulsoes
Emulsoes Emulsoes
Emulsoes
 
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
 
Aula de química para o Enem - Reação de Neutralização e Óxidos - Módulo 3
Aula de química para o Enem - Reação de Neutralização e Óxidos - Módulo 3Aula de química para o Enem - Reação de Neutralização e Óxidos - Módulo 3
Aula de química para o Enem - Reação de Neutralização e Óxidos - Módulo 3
 
Aula pratica 02
Aula pratica 02Aula pratica 02
Aula pratica 02
 

Andere mochten auch

Hidrólises Química e Enzimática do Amido
Hidrólises Química e Enzimática do AmidoHidrólises Química e Enzimática do Amido
Hidrólises Química e Enzimática do AmidoHugo Fialho
 
Sobre o comunismo final
Sobre o comunismo finalSobre o comunismo final
Sobre o comunismo finalHugo Fialho
 
Distúrbios do Equílibrio Ácido-Base
Distúrbios do Equílibrio Ácido-BaseDistúrbios do Equílibrio Ácido-Base
Distúrbios do Equílibrio Ácido-BaseHugo Fialho
 
Desnaturação Proteica
Desnaturação ProteicaDesnaturação Proteica
Desnaturação ProteicaHugo Fialho
 
Miologia - Principais Músculos
Miologia - Principais MúsculosMiologia - Principais Músculos
Miologia - Principais MúsculosHugo Fialho
 
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil Colonial
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil ColonialFísicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil Colonial
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil ColonialHugo Fialho
 
Doença de Huntington
Doença de HuntingtonDoença de Huntington
Doença de HuntingtonHugo Fialho
 
Insuficiência Respiratória Aguda
Insuficiência Respiratória AgudaInsuficiência Respiratória Aguda
Insuficiência Respiratória AgudaHugo Fialho
 
Anatomia do Mesentério
Anatomia do MesentérioAnatomia do Mesentério
Anatomia do MesentérioHugo Fialho
 
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e Negativos
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e NegativosIgreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e Negativos
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e NegativosHugo Fialho
 
Ácidos Nucleicos
Ácidos NucleicosÁcidos Nucleicos
Ácidos NucleicosHugo Fialho
 
Junção Neuromuscular
Junção NeuromuscularJunção Neuromuscular
Junção NeuromuscularHugo Fialho
 
Embriologia do Sistema Digestório
Embriologia do Sistema DigestórioEmbriologia do Sistema Digestório
Embriologia do Sistema DigestórioHugo Fialho
 

Andere mochten auch (20)

Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Hidrólises Química e Enzimática do Amido
Hidrólises Química e Enzimática do AmidoHidrólises Química e Enzimática do Amido
Hidrólises Química e Enzimática do Amido
 
Sobre o comunismo final
Sobre o comunismo finalSobre o comunismo final
Sobre o comunismo final
 
Lipídeos
LipídeosLipídeos
Lipídeos
 
Distúrbios do Equílibrio Ácido-Base
Distúrbios do Equílibrio Ácido-BaseDistúrbios do Equílibrio Ácido-Base
Distúrbios do Equílibrio Ácido-Base
 
Desnaturação Proteica
Desnaturação ProteicaDesnaturação Proteica
Desnaturação Proteica
 
Miologia - Principais Músculos
Miologia - Principais MúsculosMiologia - Principais Músculos
Miologia - Principais Músculos
 
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil Colonial
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil ColonialFísicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil Colonial
Físicos, Cirurgiões e Barbeiros no Brasil Colonial
 
Doença de Huntington
Doença de HuntingtonDoença de Huntington
Doença de Huntington
 
Urinálise
UrináliseUrinálise
Urinálise
 
Insuficiência Respiratória Aguda
Insuficiência Respiratória AgudaInsuficiência Respiratória Aguda
Insuficiência Respiratória Aguda
 
Anatomia do Mesentério
Anatomia do MesentérioAnatomia do Mesentério
Anatomia do Mesentério
 
Quiralidade
QuiralidadeQuiralidade
Quiralidade
 
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e Negativos
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e NegativosIgreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e Negativos
Igreja e Medicina na Idade Média - Aspectos Positivos e Negativos
 
Neuroipófise
NeuroipófiseNeuroipófise
Neuroipófise
 
Hepatite B
Hepatite BHepatite B
Hepatite B
 
Ácidos Nucleicos
Ácidos NucleicosÁcidos Nucleicos
Ácidos Nucleicos
 
Junção Neuromuscular
Junção NeuromuscularJunção Neuromuscular
Junção Neuromuscular
 
Embriologia do Sistema Digestório
Embriologia do Sistema DigestórioEmbriologia do Sistema Digestório
Embriologia do Sistema Digestório
 
LGBioq
LGBioqLGBioq
LGBioq
 

Ähnlich wie Enzimas (20)

Características Gerais Enzimática
Características Gerais EnzimáticaCaracterísticas Gerais Enzimática
Características Gerais Enzimática
 
Características e funções Gerais Enzimática
Características e funções Gerais EnzimáticaCaracterísticas e funções Gerais Enzimática
Características e funções Gerais Enzimática
 
Controle acidobásico - Fisiologia renal
Controle acidobásico - Fisiologia renalControle acidobásico - Fisiologia renal
Controle acidobásico - Fisiologia renal
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
áGua tampões
áGua tampõesáGua tampões
áGua tampões
 
Aula-Prática - Caracterização de Enzimas.pdf
Aula-Prática  - Caracterização de Enzimas.pdfAula-Prática  - Caracterização de Enzimas.pdf
Aula-Prática - Caracterização de Enzimas.pdf
 
Medindo o potencial hidrogeniônico
Medindo o potencial hidrogeniônicoMedindo o potencial hidrogeniônico
Medindo o potencial hidrogeniônico
 
ENZIMAS.ppt
ENZIMAS.pptENZIMAS.ppt
ENZIMAS.ppt
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Enzima
EnzimaEnzima
Enzima
 
1ª aula prática proteínas
1ª aula prática  proteínas1ª aula prática  proteínas
1ª aula prática proteínas
 
Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
Composiçao quimica da celula
Composiçao quimica da celulaComposiçao quimica da celula
Composiçao quimica da celula
 
Metabolismo2
Metabolismo2Metabolismo2
Metabolismo2
 
Aminoácidos-peptídeos-e-proteínas.pptx
Aminoácidos-peptídeos-e-proteínas.pptxAminoácidos-peptídeos-e-proteínas.pptx
Aminoácidos-peptídeos-e-proteínas.pptx
 
(8) biologia e geologia 10º ano - obtenção de energia
(8) biologia e geologia   10º ano - obtenção de energia(8) biologia e geologia   10º ano - obtenção de energia
(8) biologia e geologia 10º ano - obtenção de energia
 
B26 exercícios de osmorregulação
B26   exercícios de osmorregulaçãoB26   exercícios de osmorregulação
B26 exercícios de osmorregulação
 
Enzima (2)
Enzima (2)Enzima (2)
Enzima (2)
 
Proteínas
ProteínasProteínas
Proteínas
 
enzimas-141112091604-conversion-gate01.pdf
enzimas-141112091604-conversion-gate01.pdfenzimas-141112091604-conversion-gate01.pdf
enzimas-141112091604-conversion-gate01.pdf
 

Kürzlich hochgeladen

autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderLucliaResende1
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaBenigno Andrade Vieira
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalidicacia
 
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...Colaborar Educacional
 
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresEu Prefiro o Paraíso.
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974AnaRitaFreitas7
 
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfEBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfIBEE5
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXHisrelBlog
 
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
Verbos -  transitivos e intransitivos.pdfVerbos -  transitivos e intransitivos.pdf
Verbos - transitivos e intransitivos.pdfKarinaSouzaCorreiaAl
 
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxAula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxMarceloDosSantosSoar3
 
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -Mary Alvarenga
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxtaloAugusto8
 
Caça palavras - BULLYING
Caça palavras  -  BULLYING  Caça palavras  -  BULLYING
Caça palavras - BULLYING Mary Alvarenga
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .WAGNERJESUSDACUNHA
 
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfItaloAtsoc
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegrafernando846621
 
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofiaaula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino FilosofiaLucliaResende1
 
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaO-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaTeresaCosta92
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxLuzia Gabriele
 

Kürzlich hochgeladen (20)

autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
 
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
 
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
 
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
 
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfEBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
 
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
Verbos -  transitivos e intransitivos.pdfVerbos -  transitivos e intransitivos.pdf
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
 
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxAula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
 
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
 
Caça palavras - BULLYING
Caça palavras  -  BULLYING  Caça palavras  -  BULLYING
Caça palavras - BULLYING
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .
 
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
 
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofiaaula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
 
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaO-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
 

Enzimas

  • 3. Introdução A manutenção da vida celular depende de um complexo conjunto de reações químicas, que: Devem ocorrer em velocidades adequadas; Precisam de ser altamente específicas. A presença de enzimas dirigindo as reações celulares atende a esses quesitos.
  • 4. Introdução As enzimas são catalisadores biológicos e como tal aumentam de várias ordens de grandeza a velocidade das reações que catalisam. Até recentemente admitia-se que todos os catalisadores biológicos fossem proteicos, mas a revelação das ribozimas, constituídas de moléculas específicas de RNA, desfez esse conceito.
  • 5. Introdução O aumento na velocidade da reação de 3 fatores principais: Aumento na concentração de reagentes; Aumento da temperatura do meio; Diminuição da energia livre de ativação. Catalisadores biológicos Podem ser potencialmente tóxicos às células
  • 6. Introdução A eficiência dos catalisadores biológicos de muito deriva de sua especificidade, graças à: Forma do sítio ativo ou centro ativo; Cadeia lateral dos aminoácidos desse sítio ativo ou centro ativo.
  • 7. Introdução A relação substrato-enzima é explicada por várias teorias: Teoria de Fischer, que propõe o modelo chave-fechadura, onde enzima e substrato seriam complementares num modelo extático. Teoria de Koshland, que propõe o modelo de encaixe induzido, onde o substrato se encaixa na enzima durante a catálise num modelo dinâmico.
  • 8. Introdução Assim, existem 4 vantagens dos catalisadores biológicos sobre os catalisadores inorgânicos: Diminuição da energia de ativação e indução de altas velocidades de reação; Alta especificidade; Sintetizados pelas próprias células; Concentração e atividade moduláveis.
  • 9. Caracterização da Urease A urease é o catalisador biológico responsável pela conversão da ureia em amônia e dióxido de carbono: Essa enzima é encontrada em bactérias, fungos e plantas.
  • 10. Caracterização da Urease Reação de Biureto A reação de biureto serve para a demonstração da natureza proteica da urease, conforme se espera da maioria dos catalisadores biológicos. Reagente de biureto: volumes iguais de NaOH a 12M e solução de CuSO4 a 0,5% gota a gota. ❖ Fundamento teórico: quando a urease - que é proteína - é colocada na presença de reagente de biureto, obtém-se um composto de coloração violeta pela interação dos átomos de nitrogênio dos resíduos de aminoácidos da urease com íons Cu2+ disponibilizados pelo CuSO4 do reagente de biureto.
  • 11. Caracterização da Urease Reação de Heller A reação de Heller serve para a demonstração da natureza proteica da urease, conforme se espera da maioria dos catalisadores biológicos. Ácido nítrico ❖ Fundamento teórico: o ácido nítrico é um bom fornecedor de ânions, de forma que suas interações com a urease, que é uma proteína, a provocam a formação de um sal onde a urease atua como cátions.
  • 12. Reação de Biureto Procedimentos Práticos 2mL de água destilada 2 gotas de solução de urease 2mL de reagente de biureto 2mL de água destilada2mL de reagente de biureto
  • 13. Procedimentos Práticos Reação de Biureto ❖ No tubo de ensaio com solução de urease espera-se a formação de coloração violeta. ❖ No tubo de ensaio com água destilada espera-se a não mudança de cor. A reação de biureto deverá ser positiva para a solução de urease, que é uma proteína; em contrapartida, não deve haver reação com água destilada (controle negativo).
  • 14. Procedimentos Práticos Reação de Heller ❖ Ao colocar o acido nítrico, cuidar para que ele escorra lentamente pela parede do tubo. 1mL de ácido nítrico 4 gotas de solução de urease 2mL de água destilada
  • 15. Procedimentos Práticos Reação de Heller ❖ Espera-se o surgimento de um anel branco entre a soluão de urease e o ácido nítrico. A formação nativa de uma proteínas é estável apenas numa faixa estreita de valores de pH, uma vez que em determinados valores de pH onde há excesso de cargas positivas, as repulsões coulombianas correspondentes concorrem para desestabilizar a estrutura compacta da proteína. Assim, na reação de Heller, a partir de tratamento com ácido nítrico, induz-se alteração na carga líquida de proteínas e consequente precipitação, onde o ácido nítrico atua como fornecedor de ânions e as proteínas atuam como fornecedor de cátion.
  • 16. Polifenoloxidase A polifenoloxidase ou monofenol monoxigenase é um catalisador biológico pertencente ao grupo das oxirredutases, responsáveis por reações de oxirredução em sistemas biológicos. A polifenoloxidase é responsável pelo escurecimento enzimá- tico de frutas e demais vegetais quando cortados e expostos. TEMPO
  • 17. Cada espécime de plantas, fungos, bactérias e animais pode possuir pequenas variações em suas polifenoloxidases. A polifenoloxidase é o único catalisador biológico necessário para a conversão do aminoácido tirosina em melanina, susbtância de coloração preta; as demais etapas são espontâ- neas. Polifenoloxidase Estrutura 3D da polifenoloxidase da batata-doce
  • 19. Escurecimento Enzimático de Alimentos O escurecimento enzimático de alimentos serve para a demonstração da ação de polifenoloxidases presentes em diversos frutos, notadamente os de polpa de coloração mais clara. ❖ Fundamento teórico: frutas e vegetais, que contêmm compostos polifenólicos, quando cortados e expostos ao ar atmosférico, sofrem escurecimento, causado pela ação da polifenoloxidase sobre esses compostos polifenólicos, que são então oxidados a ortoquinonas. Por sua vez, essas ortoquinonas polimerizam-se com facilidade, formando compostos escuros, como a melanina.
  • 20. Procedimentos Práticos Cortar em vários pedaços (longe do miolo) 1 PEDAÇO NO REFRIGERADOR AOS DEMAIS, 2 GOTAS DE LIMÃO EM TEMPERATURA AMBIENTE 1 PEDAÇO À TEMPERATURA AMBIENTE hora
  • 21. ❖ Espera-se que os pedaços de maçã e batata-doce que permaneceram à temperatura ambiente tenham a polpa mais escurecida. ❖ Os pedaços de maçã e batata-doce que permaneceram no refrigerado e à temperatura ambiente com adição de duas gotas de limão devem ter escassa ou nenhuma polpa escurecida, permanecendo aproximadamente como dantes. Os pedaços de maçã e batata doce que permaneceram à temperatura ambiente tiveram melhor cinética das suas polifenoloxidases, com conversão de tirosina em melanina e consequente aquisição de coloração mais escura em polpa. Já aqueles pedaços encaminhados ao refrigerador e expostos ao limão tiveram cinética comprometida pelo menor temperatura e pelo contato com vitamina C, respectivamente - dois retardadores dos processos de oxidação. Procedimentos Práticos
  • 22. Referências HIRANO, ZMB et al. Bioquímica - Manual Prático. 1 ed. Blumenau: Edifurb, 2008. DOS SANTOS, APSA et al. Bioquímica Prática. Disponível em: <http://www.repositorio.ufma.br:8080/ jspui/handle/1/445>. Acesso em: 3 set 2013.