Este documento descreve o programa de visitas de estudo organizadas pela Comissão Europeia entre 2011-2012. O objetivo principal destas visitas é encorajar mudanças políticas e de gestão nos sistemas educacionais nacionais para alcançar os objetivos da União Europeia em matéria de educação e formação ao longo da vida. O documento explica o público-alvo, temas, processo de organização e financiamento destas visitas em Portugal.
2. BREVE DESCRIÇÃO As Visitas de Estudo são uma actividade : de curta duração (3-5 dias úteis) que decorre num país do PALV; que promove o encontro de um grupo (10-15 pessoas) de decisores e/ou especialistas dos sectores da educação e da formação profissional de diferentes países; que visa debater ou examinar aspectos específicos da aprendizagem ao longo da vida; Que visa facilitar o intercâmbio de informação e experiências entre responsáveis e especialistas dos sectores da educação e da formação Profissional.
4. As visitas de Estudo são Os ThinkTanks da Comissão Europeia PARA A APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA
5. cujo objectivo é: Encorajar a implementação de medidas políticas e/ou de gestão que impliquem mudanças ao nível institucional e político. No sentido de: contribuírem para alcançar e acompanhar os objectivos definidos no Processo de Lisboa e de Copenhaga e os objectivos propostos na Estratégia “Educação e Formação 2020”; contribuírem para se alcançarem os objectivos do Processo de Bolonha e seus sucessores.
6. O PRIMEIRO GÉNERO DE VISITAS DE ESTUDO VISITAS DE ESTUDO DESTINADAS AO SEGUINTE PÚBLICO-ALVO:
7. O PÚBLICO- ALVO Especialistas e representantes de autoridades locais, regionais e nacionais Parceiros sociais (i.e. Representantes de Organizações Patronais e Sindicais) Directores de estabelecimentos de ensino, formação e orientação profissionais Directores de serviços de acreditação (RVCC e CNO) Inspectores
8. Gestores de PME Gestores de formação e recursos humanos de empresas Representantes de Câmaras de Comércio / Indústria / Artesanato Representantes de centros de orientação Investigadores Formadores de Professores
9. O SEGUNDO GÉNERO DE VISITAS DE ESTUDO: PEER LEARNING VISITS DESTINADAS AO SEGUINTE PÚBLICO-ALVO:
10. O PÚBLICO- ALVO DECISORES POLÍTICOS SÃO ACOMPANHADAS DIRECTAMENTE PELA COMISSÃO EUROPEIA E PELO CEDEFOP
11. Categorias de Temas abrangidos pelas Visitas de Estudo As Visitas de Estudo abordam as seguintes temáticas: Competências chave para todos, incluindo criatividade, inovação e empreendedorismo 1) Aumento dos níveis de literacia e numeracia; 2) Ensino e aprendizagem das línguas; 3) Ensino da matemática e ciências; 4) Uso das TIC na aprendizagem; 5) Desenvolvimento do empreendedorismo; 6) Educação intercultural; 7) Educação para a cidadania activa e para o desenvolvimento sustentável; 8) Desenvolver a criatividade na aprendizagem e no ensino.
12. Melhorar o acesso, equidade, qualidade, e eficiência na educação e na formação profissional 1) Oportunidades de aprendizagem precoce; 2) Abordagem a aprendizagens individualizadas; 3) Medidas para prevenir o abandono escolar; 4) Igualdade de oportunidades para grupos em desvantagem; 5) Assegurar mecanismos de qualidade nas escolas e instituições de formação profissional; 6) Medidas para melhorar a eficiência na educação e na formação profissional
13. Manter a atractividade do ensino e da formação profissional e melhorar a liderança 1) Liderança e Gestão; 2) A formação inicial de professores e formadores; 3) A formação contínua de professores e formadores, desenvolvimento profissional e oportunidades de carreira.
14. Educação e Formação para a empregabilidade 1) A transição da educação e da formação profissional para o mercado de trabalho; 2) Aprendizagem no local de trabalho; 3) Integração de grupos em desvantagem no mercado de trabalho; 4) Aumentar a atractividade da formação profissional; 5) A contribuição dos parceiros sociais para a aprendizagem ao longo da vida; 6) Novas competências para novos empregos (inclui o tópico do skillsmismatch)
15. Implementação de instrumentos europeus comuns para a aprendizagem ao longo da vida 1) Quadros de qualificações nacionais e sectoriais ligadas ao EQF; 2) Instrumentos para promover a transparência das qualificações e a mobilidade de cidadãos; 3) Sistemas de qualidade, enquadramentos e abordagens; 4) Transferência de créditos entre diferentes contextos; 5) Validação da aprendizagem não-formal e informal; 6) Orientação para a aprendizagem ao longo da vida e gestão de carreiras.
16. Tendências e desafios nas estratégias de aprendizagem ao longo da vida 1) Reformas nacionais dos Sistemas de Educação e Formação Profissional; 2) Desenvolvimento de ligações entre a formação profissional e as instituições do ensino superior; 3) Implementação de percursos de aprendizagem flexíveis; 5) Aumentar a participação de adultos na educação e na formação profissional.
17. Desenvolvimento de comunidades de aprendizagem que envolvam todos os actores da educação e da formação profissional 1) Cooperação entre as instituições de educação e formação profissional e as comunidades locais; 2) O papel dos pais e dos parceiros sociais “governança” (termo do português brasileiro. Em português europeu seria governo das sociedades e das empresas); 3) O papel das escolas e das comunidades na prevenção da violência.
18. Promover a mobilidade transfronteiriça na aprendizagem ao longo da vida 1) Mobilidade de aprendizagem na educação e na formação profissional
19. AS VISITAS DE ESTUDO ORGANIZADAS Pelos 31 países presentes no Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida estão disponíveis num Catálogo anual
20.
21. Visita n.º 78: Estónia : “Novice teachers at school – improving professional development” – Janeiro 2011
22. Visita n.º 62: Lituânia: “Internal and external evaluation – prerequisite for schools evaluation” – Setembro 2010
23. Visita n.º 214: Irlanda: “Continuous professional development of teachers and trainers” – Março de 2011This visit is organised by the host institution in cooperation with the European Commission addressing specifically policy and decision-makers in education and training to transfer and share experience.
38. PARA ORGANIZAR UMA VISITA DE ESTUDO É PRECISO: PREENCHER UMA FICHA DE CANDIDATURA À ORGANIZAÇÃO DE VISITAS DE ESTUDO Esta ficha divide-se em 4 secções fundamentais: 1) Caracterização da Visita de estudo (Temas e tópicos, sector económico, tipo de visita, datas da visita, número de participantes pretendidos, língua de trabalho, título, website e keywords); 2) Identificação dos Organizadores ( quem vai estar em contacto com os participantes); 3) Conteúdo da Visita de Estudo ( Onde vai decorrer, Porquê de organizarem uma visita de estudo, Quais os objectivos da visita, Como pretendem alcançá-los, Quem é o público-alvo); 4) Breve descrição da visita na língua materna (muito importante nunca ultrapassar o número máximo de caracteres solicitados).
39. DOCUMENTOS DE APOIO 3. HANDBOOK FOR ORGANISERS OF STUDY VISITS - Manual produzido pelo CEDEFOP, destinado a apoiar – na prática – os organizadores de Visitas de Estudo. (http://studyvisits.cedefop.europa.eu/index.asp?cid=2&artid=6141&scid=74&artlang=EN) 4. AGÊNCIA NACIONAL - Não é um documento de apoio mas está disponível para responder a dúvidas ou questões que possam surgir.
40. CATÁLOGO 2011-2012 As visitas são objecto de publicação no Catálogo anual de Visitas de Estudo; O catálogo é composto por todas as ofertas de Visitas de Estudo a nível europeu; O catálogo abrange o ano lectivo; O catálogo será publicado online pelo CEDEFOP e pela Agência Nacional em Janeiro de 2010. PRÓXIMO CONVITE À ORGANIZAÇÃO DE VISITAS DE ESTUDO FINAL DE JULHO 2010 CANDIDATURAS ATÉ 25 OUTUBRO 2010
41. PARA A PARTICIPAÇÃO EM VISITAS DE ESTUDO ESTÁ ABERTA A 2º FASE DE CANDIDATURAS À PARTICIPAÇÃO EM VISITAS DE ESTUDO ATÉ AO DIA 15 DE OUTUBRO 2010 ATRAVÉS DO WEBSITE DO CEDEFOP EM: http://studyvisits.cedefop.europa.eu/index.asp?cid=1&per_id=2