SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 91
CALDEIRAS
Calor
Para compreendermos o que é calor, vamos imaginar a
seguinte situação:
Em um recipiente contendo água na temperatura de 30ºC, foi
introduzido um pedaço de aço a 120ºC. Com o passar do
tempo, podemos perceber que o aço vai esfriando e a água
vai se aquecendo até que ambos passam a ter mesma
temperatura. Nessa situação, dizemos que os dois estão em
equilíbrio térmico. O fato da água ter aumentado
temperatura significa que suas partículas aumentar
a sua
a sua
agitação térmica. Mas quem forneceu esta
Certamente podemos concluir que o aço, ao se
energia?
resfriar,
forneceu energia para a água. Portanto, houve uma passagem
de energia do aço para a água. Esta energia, em trânsito é
chamada de calor.
Caloria
No slide anterior, tratamos da medição de temperaturas e
dos efeitos provocados sobre os corpos por um aumento
de temperatura. Neste, estudaremos as trocas de calor
entre os corpos, de modo que devemos medir quantidades
de calor. Para tanto, o primeiro passo será definir uma
unidade. Como unidade de quantidade de calor, usaremos
a caloria. Podemos entender uma caloria como sendo
a quantidade de calor necessária para que um grama de
água pura, sob pressão normal, tenha sua temperatura
elevada de 14,5ºC para 15,5ºC.
Definição de Caloria
A água recebeu uma
caloria de calor.
14,5º C 15,5º C
Unidade de Calor
A unidade de calor, no Sistema internacional de
Unidades, é o Joule; admite-se, entretanto, o uso de
calorias, que corresponde a 1/860 do watt-hora.
1 cal corresponde a 4,18J.
Estado Físico
distinguem-se da seguinte forma:
•Os sólidos têm forma própria, volume bem definido e suas
moléculas têm pouca liberdade, pois as forças de coesão entre elas
são muito intensas.
•Os líquidos não têm forma própria, mas têm volume definido. Suas
moléculas possuem liberdade maior do que nos sólidos, pois as
forças de coesão, são menores.
•Os gases ou vapores não possuem nem forma nem volume
definidos. Devido a fracas forças de coesão suas moléculas têm
grande liberdade.
Quando alteramos as condições físicas de pressão e temperatura,
podemos alterar o estado de agregação da matéria. Por ora,
trataremos da mudança de fase sob pressão constante, variando
somente a temperatura.
A matéria pode apresentar-se em três fases ou estados de
agregação molecular: sólido, líquido e vapor. Estes estados
Turbinas das moendas
Turbo gerador de energia elétrica
Turbo bombas para recalque de água
Ventiladores / exaustores
Aquecimento da matéria prima para a fabricação
de açúcar e álcool
Caldeira
É constituído de vasos fechados submetidos à pressão e
contendo água que se transforma, em vapor. Sua
finalidade gerar vapor para acionamento de;
Caldeira
Caldeira
O ar é formado basicamente dos componentes
Oxigênio (O) e Nitrogênio (N) que ficam agrupados em
pares.
Princípios da Combustão
Caldeira
Sólido;
Líquido;
Gasoso
Os combustíveis são classificados em :
Bagaço de cana
Lenha
Carvão
Principais Combustíveis
Álcool
Óleo
Gás
Caldeira
Fatores que influenciam a combustão
O tamanho das partículas do combustível.
(quanto menor mais facilmente se combinam com o
ar.).
A umidade do combustível.
Quantidade de ar.
Quantidade de combustível.
Temperatura do ar.
Relação de distribuição entre ar/combustível
Caldeira Equipamento
É o elemento de ligação dos tubos para possibilitar a
circulação de água na caldeira, tem por função de acumular
lama formada pela reação dos produtos químicos com a água
da caldeira.
Tubulão de água (inferior)
EQUIPAMENTOS
Caldeira Equipamento
Tubulão de água (inferior)
EQUIPAMENTOS
Tubulão de água
externo
Caldeira Equipamento
Tubulão de água (inferior)
EQUIPAMENTOS
Tubulão de vapor
interno
Caldeira Equipamento
Tubulão de vapor
EQUIPAMENTOS
É um corpo cilíndrico contendo em seu interior água e vapor
formado pela troca térmica entre os gases da combustão e a
água em circulação na caldeira.
Estes tubos contem conexões para visores de nível, válvulas,
de segurança, vents, instrumentos de indicação e controle,
além de tubos de ligação com superaquecedor de vapor.
A principal função:
É a separação da água do vapor.
Caldeira Equipamento
Tubulão de vapor
EQUIPAMENTOS
Tubulão de vapor
externo
Caldeira Equipamento
Tubulão de vapor
EQUIPAMENTOS
Tubulão de água
interno
Caldeira Equipamento
É distribuída no tubulão
através de furos dispostos em
toda a extensão do tubulão.
Tubos de alimentação de água
EQUIPAMENTOS
geralmentesão
em 45º para baixo e
Este tubos
posicionados
direcionados na parte traseira do
costado do tubulação.
Caldeira Equipamento
Tubos de purga contínua
EQUIPAMENTOS
Localiza-se abaixo do nível
de água aproximadamente,
com furos em toda a
extensão.
É deste tubo que se faz coleta de
água para análise
fosfatos, dispersantes,
de sólidos,
pH, sulfito,
alcalinidade, sílica,a qual é feito o
da água dacontrole químico
caldeira.
Caldeira Equipamento
É constituído de chapas, colocados
no costado frontal do tubulão de
vapor, formando uma
receber o vapor
câmara
dos
para
tubos
geradores.
Defletor
EQUIPAMENTOS
Consiste em chicanas e filtros
que destinam-se a reter água do
vapor, de maneira que esse entre
“seco” no superaquecedor.
Caldeira Equipamento
Separadores de vapor
EQUIPAMENTOS
Caldeira Equipamento
São tubos
feixe tubular
conduzem a água
traseiros do
que
do
tubulão de vapor para o
tubulão
chamadas
de
de
água,
tubos
descendentes.
Tubos de circulação
EQUIPAMENTOS
Caldeira Equipamento
Tubos Geradores
EQUIPAMENTOS
São tubos dianteiros do feixe tubular ascendentes e
descendentes, que conduzem a mistura água e vapor
saturado para o tubulão de vapor.
Estes tubos são que recebem maior quantidade de
calor da fornalha e a caldeira propriamente dita.
Caldeira Equipamento
Tubos da fornalha (parede de água)
EQUIPAMENTOS
parede frontal,
traseira e
lateral.
Esses tubos estão
divididos em:
O resfriamento da fornalha é feito através do fluxo de
água que circula pelos tubos que formam as paredes,
onde são eliminados pela coleta inferior e descarregam o
vapor gerado no coletor superior que está interligado
com o balão de vapor.
Caldeira Equipamento
Aletados ou membranados
Tangentes
Espaçados
Tubos da fornalha (parede de água)
EQUIPAMENTOS
Os tubos da fornalha
ser classificadospodem
em:
Caldeira Equipamento
Válvula de Segurança
EQUIPAMENTOS
É um dispositivo que deve atender de
forma confiável e precisa como;
Abrir a uma pressão pré-determinada
Descarregar o volume previsto no
dimensionamento e na sobre pressão
permitida.
Fechar dentro do diferencial de alivio
permitido, com a vedação inicial.
Caldeira Equipamento
Válvula de Controle
EQUIPAMENTOS
Seu funcionamento é
automático e comandado
por instrumentos.
Caldeira Equipamento
Exaustores
EQUIPAMENTOS
O exaustor tem por
finalidade retirar os gases
formados pela
combustão, possui
entrada de gás com
Dampers (registros)
comandados por
atuadores pneumáticos.
Caldeira Equipamento
combustão, através
térmica entre o gás
da troca
passando
Pré-aquecedores de ar
EQUIPAMENTOS
por dentro dos tubos e o ar por
fora.
Localiza-se na saída de gases da
caldeira logo após o feixe
tubular.
Destina-se a fazer o
aquecimento do ar de
Caldeira Equipamento
Indicadores de nível
EQUIPAMENTOS
Sua finalidade permitir ao operador
verificar o nível de água no tubulão de
vapor, fator este indispensável na
SEGURANÇA de operação da caldeira.
Caldeira Equipamento
Indicadores de nível
EQUIPAMENTOS
AULA 11 – CALDEIRAS
Caldeira Equipamento
Chaminé
EQUIPAMENTOS
Tem por objetivo conduzir para
atmosfera os gases formados na
combustão. Quando a tiragem não é
efetuada
portanto
por exaustores, sendo
do tipo natural, são as
chaminés que mantém a depressão
nesta
grande
na fornalha, portanto
condição eles são de
diâmetro e altura elevada.
Caldeira Equipamento
Economizador
EQUIPAMENTOS
Equipamento que efetua-se o aquecimento da água
de alimentação da caldeira aproveitando parte do
valor dos gases resultantes da combustão que
pode ser instalado antes ou após o pré-aquecedor
da temperatura na água há
redução significativa de consumo de combustível
produzindo a mesma quantidade de vapor.
de ar.
objetivo
com a elevação
Caldeira Equipamento
Invólucro
EQUIPAMENTOS
São as paredes que envolvem toda a caldeira, podendo
ser constituídos de tijolos refratários internamente e
tijolos comuns externamente, ou ainda placas refratarias,
chapas expandida, lã isolante e chapa lisa, ou também lã
de rocha e chapas de alumínio.
Caldeira Equipamento
Invólucro
EQUIPAMENTOS
Caldeira
Caldeira
Caldeira
Caldeira
Caldeira
Tipos de transformação de Fases
Fusão: passagem de sólido para líquido;
Solidificação: passagem de líquido para sólido;
Vaporização: passagem de líquido para vapor;
Condensação: passagem de vapor para líquido;
Sublimação: passagem de sólido para vapor ou vapor para
sólido, processo também conhecido como cristalização.
Mudança de Fases
Termômetros
O aquecimento faz com que a espiral bimetálica curve-
se, movendo o ponteiro e, desta forma, indicando o valor
da temperatura.
São utilizados devido à facilidade e rapidez de leitura, em
situações de monitoramento de temperatura (como por
exemplo em caldeiras).
Termometros de Caldeiras
Aço
Latão
Termopar
Baseados na medida da voltagem existente nas junções
de fios metálicos ou ligas de naturezas diferentes, a qual
depende das temperaturas das junções. Devido à grande
sensibilidade e às condições de uso muito práticas são
os termômetros mais utilizados para registro contínuo e
controle de temperatura.
Definição de Caldeira
A NR-13, redação aprovada pela portaria 23 de 26/04/95, define
caldeira a vapor como todo equipamento destinado a produzir
e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica,
utilizando qualquer fonte de energia.
Quanto à pressão de operação, podem ser classificadas como:
– caldeiras de baixa pressão 6 a 16 kgf/cm2
– caldeiras de média pressão 22 a 39 kgf/cm2
– caldeiras de alta pressão 60 kgf/cm2 acima
Quando a energia utilizada na produção de vapor é retirada de
uma fonte como escape de motores ou gases residuais de
processo, a caldeira é dita caldeira de recuperação.
Caldeiras de recuperação
Quando a energia utilizada na produção de vapor é retirada de uma
fonte como escape de motores ou gases residuais de processo, a
caldeira é dita caldeira de recuperação
Para efeito da NR-13, as caldeiras são classificadas em categorias:
- A pressão de operação igual ou superior a 1960 kPa (19,98
kgf/cm2)
588 kgf/cm2 (5,99- C pressão de operação igual ou inferior a
kgf/cm2) e volume igual ou inferior a 100 litros.
- B todas as outras não enquadradas nas categorias
anteriores
Caldeiras de recuperação
Classificação quanto à montagem
As caldeiras também podem ser classificadas quanto ao seu grau
de pré-fabricação. Por este critério, as caldeiras são agrupadas
em:
– caldeiras compactas;
– caldeiras montadas parcialmente no local;
– caldeiras montadas totalmente no local.
Considera-se uma caldeira como compacta quando a mesma é
embarcada pelo fornecedor completamente montada com:
queimadores, ventiladores, controles e acessórios. Estas caldeiras
são mais baratas, mais fáceis de instalar e têm menor prazo de
entrega. A grande restrição prende-se a problemas de transporte,
quando se necessitam de caldeiras de maior porte ou de pressões
mais elevadas. Assim, caldeiras de capacidades acima de 250 t/h
são totalmente montadas no local, caldeiras na faixa de 100 a 250
t/h são, geralmente, montadas no local, embora tenham parte de
seus componentes montados na fábrica, já as caldeiras até 100 t/h
são, em geral, compactas.
Classificação quanto à concepção
As caldeiras podem ser agrupadas em:
– Flamotubulares
– Aquotubulares
Caldeiras Flamotubulares
Caldeiras Flamotubulares – Estas caldeiras caracterizam-se
pela passagem dos gases quentes por dentro de tubos,
geralmente em três passes antes de saírem para a chaminé.
Todo este conjunto de tubos, por onde passam os gases
está imerso na água a ser vaporizada. São empregadas para
baixas pressões (até 10 kg/cm2), baixas capacidades (até 15
t/h) São os equipamentos mais baratos, compactos e que
requerem menos cuidados de operação e manutenção.
Caldeiras Flamotubulares
Parede D’Água
Caldeiras Flamotubulares
Tipo A
Tipo D
Tipo O
Queimadores
Queimadores
Caldeiras Flamotubulares
Caldeiras Flamotubulares
Caldeiras Flamotubulares
As principais vantagens deste tipo de caldeiras em relação as
aquotubulares são:
•Tamanho compacto permitindo seu fácil transporte desde a
fábrica até o local de uso e futuras relocalizações.
• Melhor eficiência na troca de calor por área de troca térmica.
•Maior flexibilidade para variações bruscas de consumo de
vapor.
•Operação simples com reduzido número de instrumentos de
supervisão e de controle.
•Baixo custo de manutenção, as quais se limitam a etapas de
limpeza e troca de tubos.
Caldeiras Aquotubulares
Caldeiras Aquotubulares – Estas caldeiras caracterizam-se
pela combustão em uma câmara denominada fornalha,
enquanto a água a ser vaporizada circula no interior de tubos
que cobrem as paredes da fornalha.
Nos modernos projetos industriais, são usados, quase
completamente, caldeiras tipo tubo de água, dando ensejo, a
que se produzam grandes quantidades de vapor e elevadas
pressões e temperaturas.
A produção de vapor, nestes tipos de caldeiras atinge até 750
toneladas vapor/hora com pressões que já ultrapassam 200
kg/cm2.
Esquema de Caldeira Aquatubular
Esquema de Caldeira Aquatubular
UNIPETRO - OPERADOR DE PROCESSOS PETROQUÍMICOS
Caldeiras Aquotubulares - Componentes
As caldeiras aquotubulares têm como característica
principal a formação do vapor no interior dos tubos, por
onde também circula a água. Os principais elementos que
compõem o corpo de uma caldeira aquotubular à
combustão típica são:
– tubulão superior;
– tubos de circulação ascendente (“risers”);
– tubos de circulação descendente (downcomers”);
– tubulão inferior;
– fornalha (onde ocorre a queima dos combustíveis).
Podem existir também:
– superaquecedor;
– pré-aquecedor de ar;
– economizador;
– bomba de circulação forçada
Componentes
Os cinco primeiros elementos são fundamentais para o
funcionamento de qualquer caldeira aquotubular,
gerando somente vapor saturado, no entanto são raros
os casos de equipamentos contando apenas com eles.
Normalmente, devido ao porte, utilização do vapor
economicidade do sistema, vários dos outros itens
citados estão presentes.
Caldeira Aquotubular – Funções dos Componentes
As funções destes componentes são as seguintes:
o vaporTubulão superior – separar, coletar, acumular
d´água gerado e receber a água de alimentação;
Tubos ascendentes – gerar e conduzir o vapor ao tubulão
superior;
Tubos descendentes – conduzir a água líquida ao tubulão
inferior;
Caldeira Aquotubular – Funções dos Componentes
Tubulão inferior – acumular água líquida e coletar depósitos, de
onde podem ser drenados;
Fornalha – gerar e fornecer a energia necessária ao processo de
vaporização de água e superaquecimento do vapor;
Superaquecedor – elevar a temperatura do vapor, secando-o;
Pré-aquecedor de ar – aquecer o ar da combustão,
normalmente, aproveitando o calor dos gases da combustão,
por economicidade;
Caldeira Aquotubular – Funções dos Componentes
Economizador – aquecer a água de alimentação da
caldeira, também utilizando os gases de combustão;
Bomba de circulação forçada – manter a circulação de
água e vapor no interior dos tubos da caldeira,
conforme a
configuração
pressão da caldeira e projeto da
das tubulações funções destes
componentes são as seguintes:
Combustível
O termo “combustível” está, atualmente, ligado
diretamente à idéia de fonte de energia calorífica. Desta
forma, o termo dificilmente se dissocia de outras formas
de energia, que também podem fornecer calor.
Fala-se, por exemplo, em combustível nuclear, quando se
faz referência a substâncias que por meio da fissão
nuclear, produzem calor.
Mas, no sentido exato do termo, combustível é a
substância susceptível que, ao se combinar
quimicamente com outra, gera uma reação exotérmica,
isto é, uma reação que desprende calor.
Combustíveis – Classificação Naturais
a) Sólidos
– carvão mineral (turfa, hulha)
– madeira (nó de pinho, lenha)
– xisto (betuminoso)
– resíduos industriais (bagaço de cana,
casca de cereais).
b) Líquidos
– petróleo
c) Gasosos
– gás natural.
Combustíveis – Classificação - Artificiais
a) Sólidos
– carvão vegetal
– coque de petróleo
b) Líquidos
–álcool
–derivados de petróleo (exemplos:
gasolina, querosene, óleos)
– óleo de xisto
c) Gasosos
– GLP
– gás CO
– gás de gasogênio
– gás de alto forno
– gás natural.
Poder Calorífico
Da mesma forma que os combustíveis líquidos, os
Podercombustíveis gasosos também apresentam
Calorífico expressos em kcal/kg e kcal/m3.
O Poder Calorífico de um gás é maior se esse gás conter
mais átomos de carbono (C) e hidrogênio (H). Assim, o
gás natural, basicamente metano (CH4) tem menor poder
constituído de propano (C3H8) ecalorífico do que GLP,
butano (C4H10).
Queimadores
São dispositivos destinados a preparar o combustível
para a queima, fornecendo-o à fornalha dividido e em
íntima mistura com o ar. O maçarico é o elemento que
se destina a receber o óleo, e atomizá-lo para o interior
da fornalha. Há diversos tipos, dos quais, normalmente,
são usados, em caldeiras de refinarias:
–maçaricos para óleo combustível (leves e pesados) e
óleo diesel;
–maçaricos para gás combustível (gás natural e gás de
refinaria).
Atomização do Combustível
Como a queima de óleo combustível ou diesel processa-se na
fase gasosa, há necessidade que o mesmo seja atomizado,
que é a divisão do combustível em gotículas finas (10 - 50
mícrons), facilitando, assim, a sua vaporização com o calor da
chama e o contato com o ar de combustão. Quanto mais
pesado for o combustível, tanto menores deverão ser as
gotículas para manter a eficiência do queimador.
A pulverização é conseguida com o auxílio de um agente
pulverizante, que pode ser ar comprimido, vapor d’água ou
mecanismos de pulverização mecânica.
Atomização do Combustível – Como Funciona
Este processo consiste na passagem do vapor através de um
orifício
consigo
de redução para uma câmara de mistura, arrastando
o óleo combustível em pequenas gotículas, saindo
atomizado pelo bico atomizador.
Conforme mostra a Figura a seguir, o vapor circula entre os tubos
concêntricos, e é conduzido ao bico de pulverização por finas
canaletas.
Os vários modelos deste tipo de maçarico derivam da maneira
como se encontram no bico pulverizador o óleo e o vapor.
Constituem um tipo já bastante antigo e são muito usados em
caldeiras.
Atomização do Combustível – Como Funciona
O Óleo é misturado com o ar e atomizado.
Atomização do Combustível – Como Funciona
Deterioração em Caldeiras
Os principais agentes responsáveis pela corrosão em equipamentos,
operando em temperatura elevadas, como é o caso dos fornos e
caldeiras, são:
– oxidação;
– condensação de ácidos;
– cinzas fundidas.
Outras causas de deterioração incluem:
– deposição de coque nos tubos;
– desprendimento de refratários;
– empenamento de tubos por fluência;
– corrosão de suportes de tubos;
– oxidação de maçaricos.
Tratamento de Águas de Caldeiras
Caldeiras que operam em altas pressões devem ser alimentadas
com água destilada por evaporadores ou água desmineralizada. A
desmineralização consiste na remoção dos sais presentes na água.
Esta remoção pode ser feita por resinas de troca iônica e/ou
membranas de osmose reversa. A água de alimentação de caldeira,
independentemente do tipo e extensão do tratamento, pode conter
contaminantes que eventualmente sejam causa de depósitos,
corrosão e arraste.
Os depósitos reduzem diretamente a transferência de calor,
causando um maior consumo de combustível, altas temperaturas no
metal (tubos da caldeira) e possíveis danos.
Remoção de Gases Dissolvidos
A presença de gases dissolvidos na água, como O2, CO2, H2S, etc., é
a principal causa de corrosão em caldeiras, independente da
pressão de operação (baixa, média ou alta).
Purga das Caldeiras Durante a geração de vapor, a caldeira vai
acumulando e concentrando os sólidos dissolvidos que ingressam
com a água de alimentação, somados com os produtos químicos
que são injetados diretamente no tubulão inferior da caldeira.
Para isso, as caldeiras, principalmente as de média e alta pressão,
são dotadas de sistemas de “purga” (descargas de água).
Tratamento de Águas de Caldeiras - Dureza
Por ser o principal agente formador de depósitos, a dureza deverá ser
mantida o mais baixo possível (praticamente zero). A eliminação da
dureza na água de caldeira é conseguida através da injeção de fosfato. A
dureza de cálcio por exemplo, reage com o fosfato formando um
precipitado, que, ao longo do tempo, deposita-se no fundo do tubulão
inferior, em forma de lama, sendo eliminado por “purga de fundo”.
Independentemente do nível de pressão de operação, a água de caldeira
deverá ser mantida com teor zero de dureza.
Alcalinidade
Usualmente, considera-se a alcalinidade como causada pela presença de
carbonatos, bicarbonatos e hidróxidos de cálcio, magnésio e soda (Ca,
Mg, Na).
Distribuição de Vapor
O sistema de distribuição de vapor é o conjunto de vias
de transporte de energia que interliga os pontos de
produção e de utilização.
É importante lembrar, aqui, que, nesse sistema, a
tendência é de haver sempre uma dissipação de parte
da energia transportada, de forma irreversível.
Distribuição de Vapor
O Como conseqüência desse fato, quando se necessita uma
determinada pressão e/ou temperatura no ponto de utilização,
deve-se prever o que acontecerá durante o transporte desse
vapor desde o ponto de produção.
Por exemplo, considere-se uma caldeira produzindo vapor
saturado a uma pressão de 8 kgf/cm2, o qual será utilizado a
200 m de distância.
Dificilmente, pode-se dispor de uma pressão maior que 7,5
kgf/cm2 no ponto de consumo, devido às perdas por atrito.
Redução de Pressão
O Dispondo de uma caldeira gerando vapor a uma determinada
pressão, conforme o grau de superaquecimento, estará sendo
atendida uma necessidade de energia do processo naquela
temperatura.
Considera-se, no entanto, uma possível mudança ou expansão da
produção, que passe a demandar outro nível de temperatura para
seu funcionamento.
Na hipótese desta temperatura ser mais alta que a fornecida pelo
gerador de vapor, investimentos em outros gerador ou forma de
aquecimento tornam-se inevitáveis.
Mas, na hipótese do nível de temperatura ser menor, o uso de
vapor à pressão menor que a gerada é, conseqüentemente, mais
econômico.
Isolamento Térmico
A partir do momento que se lida com um fluido térmico, no caso o
vapor d’água, deve se ter a preocupação com a temperatura de
chegada deste vapor aos usuários, de modo a garantir uma
operação satisfatória e econômica para a indústria como um todo.
Neste contexto, encaixa-se o isolamento térmico de tubulação e
equipamentos.
e razões estão
Isolamento Térmico
Não só temperatura como outros parâmetros
ligados ao uso do isolamento, a saber:
– redução da formação de condensado em linhas e equipamentos,
que pode ser danoso para os mesmos;
de vapor (caldeira) e–conservação de energia, na geração
tubulações;
– proteção pessoal;
– redução da emissão de radiação térmica;
– redução de ruído e vibração.
Isolamento Térmico
Os materiais mais comumente usados em isolamento térmico nos
sistemas de geração e distribuição de vapor são:
–fibras de lã mineral (mantas);
–silicato de cálcio em tijolos (paredes) ou calhas (tubulações)
rígidos;
– fibra de vidro (mantas e calhas);
– espuma rígida de polímeros orgânicos (forma especiais);
– fibras e tijolos cerâmicos para altas temperaturas (paredes de
fornalha).
Isolamento Térmico
Todos estes tipos de revestimento têm faixas de temperatura
para aplicação, coincidentes em vários limites, o que faz com que
outros fatores, além da condutividade, determinem sua escolha.
Para temperaturas até 450 ºC, a fibra de vidro em várias formas e
a lã mineral podem ser utilizadas. Nesta faixa encontram-se,
normalmente, as tubulações de distribuição de vapor
superaquecido até cerca de 100 kgf/cm2.
O silicato de cálcio tem capacidade de isolamento recomendado
até cerca de 800 ºC, podem ser utilizado nas mesmas aplicações
acima e outras ainda.
A fibra de vidro apresenta um inconveniente muito grande à
segurança industrial, porque se trata de material inflamável,
comparativamente ao silicato que é material inorgânico e
incombustível.
Ar Comprimido
Hoje, o ar comprimido tornou-se indispensável nos mais
diferentes processos industriais, pois nenhum outro auxiliar pôde
rentavelmente para solucionarser empregado tão simples e
problemas de automação.
O ar comprimido é um dos elementos de vital importância na
operação de uma refinaria.
Um Sistema de ar comprimido é composto, basicamente, por
compressores de ar, um vaso pulmão de ar de instrumentos, um
vaso pulmão de ar de serviço e um secador de ar.
Tendo em vista sua aplicação,
Comprimido para Instrumento e
pode ser classificado em Ar
Ar Comprimido de Serviço.
(de serviço e deTipicamente, a pressão do ar comprimido
instrumentos) é controlada em 7,0 kgf/cm2.
Ar Comprimido para Instrumentos
É o ar necessário para utilização na operação da instrumentação
pneumática, comando de válvulas, posicionadores de campo, etc.
A fim de não prejudicar a ação dos instrumentos, este ar precisa
ser de alta pureza (isento de partículas sólidas, óleo, etc) e deve
ser completamente seco (isento de umidade) Para isso, a
instalação possui certos equipamentos especiais como:
compressores com cilindros não lubrificados, secador de ar com
leito de alumina ou sílica gel e filtros. Toda tubulação de
distribuição é de aço galvanizado (coletores gerais ou
secundários) enquanto as linhas de controle são de cobre.
Ar comprimido de serviço
É o ar comprimido para uso geral, utilizado no acionamento de
ferramentas pneumáticas, na agitação de produtos em tanques,
como fluido de arraste em ejetores, ou ainda, na utilização em
oficinas de manutenção, etc..
QUESTIONÁRIO
1) Qual a diferença entre calor e caloria?
2) Quais são os estados físicos?
3) Do que é constituída uma caldeira?
4) Qual a classificação dos combustíveis?
5) Quais são os fatores que influenciam na combustão?
6) Quais os equipamentos de uma caldeira?
7) Qual a utilidade da válvula de segurança?
8) Faça o esquema de mudanças de fases?
9) O que é um termopar?
10) O que é uma caldeira Flamotubular?
11) O que é uma caldeira Aquatubular?
12) Quais são as funções dos componentes?
13) O que é atomização do combustível?
14) Como funciona a distribuição de vapor?
15) Para que serve o isolamento térmico?
16) Do que é constituído o isolamento térmico?
FIM

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (20)

Treinamento de Caldeiras - Companhia Catarinense de Soluções
Treinamento de Caldeiras  - Companhia Catarinense de SoluçõesTreinamento de Caldeiras  - Companhia Catarinense de Soluções
Treinamento de Caldeiras - Companhia Catarinense de Soluções
 
Caldeiras apostila
Caldeiras   apostilaCaldeiras   apostila
Caldeiras apostila
 
Vasos de pressao (3)
Vasos de pressao (3)Vasos de pressao (3)
Vasos de pressao (3)
 
Caldeiras
CaldeirasCaldeiras
Caldeiras
 
Caldeiras 1
Caldeiras 1Caldeiras 1
Caldeiras 1
 
Tabelas termo 07
Tabelas termo 07Tabelas termo 07
Tabelas termo 07
 
Parte 04 aplicação válvulas
Parte 04   aplicação válvulasParte 04   aplicação válvulas
Parte 04 aplicação válvulas
 
Aula de Caldeiras
Aula de CaldeirasAula de Caldeiras
Aula de Caldeiras
 
PERMUTADORES DE CALOR
PERMUTADORES DE CALORPERMUTADORES DE CALOR
PERMUTADORES DE CALOR
 
Parte 02 geração de vapor
Parte 02   geração de vaporParte 02   geração de vapor
Parte 02 geração de vapor
 
Aula 3
Aula 3Aula 3
Aula 3
 
Caldeiras eletricas
Caldeiras eletricasCaldeiras eletricas
Caldeiras eletricas
 
Apostila de vapor spirax sarco
Apostila de vapor spirax sarcoApostila de vapor spirax sarco
Apostila de vapor spirax sarco
 
Manual caldeira flamotubular
Manual caldeira flamotubular Manual caldeira flamotubular
Manual caldeira flamotubular
 
Parte 05 aplicação purgador
Parte 05   aplicação  purgadorParte 05   aplicação  purgador
Parte 05 aplicação purgador
 
Caldeiras - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
Caldeiras  - Estudante Do Curso Inspetor De EquipamentosCaldeiras  - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
Caldeiras - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
 
Gv 02 caldeiras definições tipos
Gv 02 caldeiras definições tiposGv 02 caldeiras definições tipos
Gv 02 caldeiras definições tipos
 
Manutenção caldeiras
Manutenção caldeirasManutenção caldeiras
Manutenção caldeiras
 
3.condensadores e evaporadores(2)
3.condensadores e evaporadores(2)3.condensadores e evaporadores(2)
3.condensadores e evaporadores(2)
 
07 dispositivos de expansão
07 dispositivos de expansão07 dispositivos de expansão
07 dispositivos de expansão
 

Ähnlich wie 11 aula caldeiras

AULA COMPLETA TIPOS E DESCRIÇOES CALDEIRAS.pdf
AULA COMPLETA TIPOS E DESCRIÇOES CALDEIRAS.pdfAULA COMPLETA TIPOS E DESCRIÇOES CALDEIRAS.pdf
AULA COMPLETA TIPOS E DESCRIÇOES CALDEIRAS.pdfJoão Vitor Santos Silva
 
Caldeiras, maquinas térmicas, prof strobel
Caldeiras, maquinas térmicas, prof strobelCaldeiras, maquinas térmicas, prof strobel
Caldeiras, maquinas térmicas, prof strobelGustavoKeller7
 
Caldeiras um explicativo sobre caldeiras
Caldeiras um explicativo sobre caldeirasCaldeiras um explicativo sobre caldeiras
Caldeiras um explicativo sobre caldeirasAdsonsouza15
 
(20170222182925)geraçãodistribuiçãodevapor encontro2-preaula
(20170222182925)geraçãodistribuiçãodevapor encontro2-preaula(20170222182925)geraçãodistribuiçãodevapor encontro2-preaula
(20170222182925)geraçãodistribuiçãodevapor encontro2-preaulaDominick Sena
 
AULA 04 - CALDEIRAS A VAPOR.pptx
AULA 04 - CALDEIRAS A VAPOR.pptxAULA 04 - CALDEIRAS A VAPOR.pptx
AULA 04 - CALDEIRAS A VAPOR.pptxRicardoDamasceno10
 
Termometria-aula-1.ppt
Termometria-aula-1.pptTermometria-aula-1.ppt
Termometria-aula-1.pptCleiton Rosa
 
APOSTILA DE DEPENDÊNCIA DE FÍSICA
APOSTILA DE DEPENDÊNCIA DE FÍSICAAPOSTILA DE DEPENDÊNCIA DE FÍSICA
APOSTILA DE DEPENDÊNCIA DE FÍSICAKATIA CAVALCANTI
 
slide temometria
slide temometriaslide temometria
slide temometriajoaberb
 
CALDEIRA_TIPOS_E_FUNCIONAMENTO.pdf
CALDEIRA_TIPOS_E_FUNCIONAMENTO.pdfCALDEIRA_TIPOS_E_FUNCIONAMENTO.pdf
CALDEIRA_TIPOS_E_FUNCIONAMENTO.pdfLucieneBulhes1
 

Ähnlich wie 11 aula caldeiras (20)

AULA COMPLETA TIPOS E DESCRIÇOES CALDEIRAS.pdf
AULA COMPLETA TIPOS E DESCRIÇOES CALDEIRAS.pdfAULA COMPLETA TIPOS E DESCRIÇOES CALDEIRAS.pdf
AULA COMPLETA TIPOS E DESCRIÇOES CALDEIRAS.pdf
 
Caldeiras.pdf
Caldeiras.pdfCaldeiras.pdf
Caldeiras.pdf
 
Caldeiras, maquinas térmicas, prof strobel
Caldeiras, maquinas térmicas, prof strobelCaldeiras, maquinas térmicas, prof strobel
Caldeiras, maquinas térmicas, prof strobel
 
Aula de caldeiras
Aula de caldeirasAula de caldeiras
Aula de caldeiras
 
Tipos e aplicação caldeiras petrobras
Tipos e aplicação caldeiras   petrobrasTipos e aplicação caldeiras   petrobras
Tipos e aplicação caldeiras petrobras
 
13 aula instrumentação
13 aula instrumentação13 aula instrumentação
13 aula instrumentação
 
Caldeiras um explicativo sobre caldeiras
Caldeiras um explicativo sobre caldeirasCaldeiras um explicativo sobre caldeiras
Caldeiras um explicativo sobre caldeiras
 
Caldeiras
CaldeirasCaldeiras
Caldeiras
 
Trocadores de Calor.ppt
Trocadores de Calor.pptTrocadores de Calor.ppt
Trocadores de Calor.ppt
 
Curso Tubulaes de Vapor.pdf
Curso Tubulaes de Vapor.pdfCurso Tubulaes de Vapor.pdf
Curso Tubulaes de Vapor.pdf
 
(20170222182925)geraçãodistribuiçãodevapor encontro2-preaula
(20170222182925)geraçãodistribuiçãodevapor encontro2-preaula(20170222182925)geraçãodistribuiçãodevapor encontro2-preaula
(20170222182925)geraçãodistribuiçãodevapor encontro2-preaula
 
Evaporacao
EvaporacaoEvaporacao
Evaporacao
 
Tópico 5 evaporacao
Tópico 5 evaporacaoTópico 5 evaporacao
Tópico 5 evaporacao
 
AULA 04 - CALDEIRAS A VAPOR.pptx
AULA 04 - CALDEIRAS A VAPOR.pptxAULA 04 - CALDEIRAS A VAPOR.pptx
AULA 04 - CALDEIRAS A VAPOR.pptx
 
Termometria-aula-1.ppt
Termometria-aula-1.pptTermometria-aula-1.ppt
Termometria-aula-1.ppt
 
APOSTILA DE DEPENDÊNCIA DE FÍSICA
APOSTILA DE DEPENDÊNCIA DE FÍSICAAPOSTILA DE DEPENDÊNCIA DE FÍSICA
APOSTILA DE DEPENDÊNCIA DE FÍSICA
 
Termometria
TermometriaTermometria
Termometria
 
slide temometria
slide temometriaslide temometria
slide temometria
 
Caldeiras acd
Caldeiras acdCaldeiras acd
Caldeiras acd
 
CALDEIRA_TIPOS_E_FUNCIONAMENTO.pdf
CALDEIRA_TIPOS_E_FUNCIONAMENTO.pdfCALDEIRA_TIPOS_E_FUNCIONAMENTO.pdf
CALDEIRA_TIPOS_E_FUNCIONAMENTO.pdf
 

Mehr von Homero Alves de Lima

Aula 01 curso de administração de hotel
Aula 01 curso de administração de hotelAula 01 curso de administração de hotel
Aula 01 curso de administração de hotelHomero Alves de Lima
 
Livro completo de administração de empresa
Livro completo de administração de empresaLivro completo de administração de empresa
Livro completo de administração de empresaHomero Alves de Lima
 
Simulado de matemática e suas tecnologias
Simulado de matemática e suas tecnologiasSimulado de matemática e suas tecnologias
Simulado de matemática e suas tecnologiasHomero Alves de Lima
 
Simulado de linguagens, códigos e suas tecnologias
Simulado de linguagens, códigos e suas tecnologiasSimulado de linguagens, códigos e suas tecnologias
Simulado de linguagens, códigos e suas tecnologiasHomero Alves de Lima
 
Simulado de ciências humanas e suas tecnologias
Simulado de ciências humanas e suas tecnologiasSimulado de ciências humanas e suas tecnologias
Simulado de ciências humanas e suas tecnologiasHomero Alves de Lima
 
Simulado de ciências da natureza e suas tecnologias
Simulado de ciências da natureza e suas tecnologiasSimulado de ciências da natureza e suas tecnologias
Simulado de ciências da natureza e suas tecnologiasHomero Alves de Lima
 
Caderno de ecercícios de redação
Caderno de ecercícios de redaçãoCaderno de ecercícios de redação
Caderno de ecercícios de redaçãoHomero Alves de Lima
 
Caderno de exercícios de matemática e suas tecnologias
Caderno de exercícios de matemática e suas tecnologiasCaderno de exercícios de matemática e suas tecnologias
Caderno de exercícios de matemática e suas tecnologiasHomero Alves de Lima
 
Aula 09 de matemática e suas tecnologias
Aula 09 de matemática e suas tecnologiasAula 09 de matemática e suas tecnologias
Aula 09 de matemática e suas tecnologiasHomero Alves de Lima
 
Aula 08 de matemática e suas tecnologias
Aula 08 de matemática e suas tecnologiasAula 08 de matemática e suas tecnologias
Aula 08 de matemática e suas tecnologiasHomero Alves de Lima
 
Aula 07 de matemática e suas tecnologias
Aula 07 de matemática e suas tecnologiasAula 07 de matemática e suas tecnologias
Aula 07 de matemática e suas tecnologiasHomero Alves de Lima
 
Aula 06 de matemática e suas tecnologias
Aula 06 de matemática e suas tecnologiasAula 06 de matemática e suas tecnologias
Aula 06 de matemática e suas tecnologiasHomero Alves de Lima
 
Aula 05 de matemática e suas tecnologias
Aula 05 de matemática e suas tecnologiasAula 05 de matemática e suas tecnologias
Aula 05 de matemática e suas tecnologiasHomero Alves de Lima
 
Aula 04 de matemática e suas tecnologias
Aula 04 de matemática e suas tecnologiasAula 04 de matemática e suas tecnologias
Aula 04 de matemática e suas tecnologiasHomero Alves de Lima
 
Aula 03 de matemática e suas tecnologias
Aula 03 de matemática e suas tecnologiasAula 03 de matemática e suas tecnologias
Aula 03 de matemática e suas tecnologiasHomero Alves de Lima
 
Aula 02 de matemática e suas tecnologias
Aula 02 de matemática e suas tecnologiasAula 02 de matemática e suas tecnologias
Aula 02 de matemática e suas tecnologiasHomero Alves de Lima
 

Mehr von Homero Alves de Lima (20)

Aula 01 curso de administração de hotel
Aula 01 curso de administração de hotelAula 01 curso de administração de hotel
Aula 01 curso de administração de hotel
 
Livro completo de administração de empresa
Livro completo de administração de empresaLivro completo de administração de empresa
Livro completo de administração de empresa
 
Sumulando uma prova do enem
Sumulando uma prova do enemSumulando uma prova do enem
Sumulando uma prova do enem
 
Simulado de matemática e suas tecnologias
Simulado de matemática e suas tecnologiasSimulado de matemática e suas tecnologias
Simulado de matemática e suas tecnologias
 
Simulado de linguagens, códigos e suas tecnologias
Simulado de linguagens, códigos e suas tecnologiasSimulado de linguagens, códigos e suas tecnologias
Simulado de linguagens, códigos e suas tecnologias
 
Simulado de ciências humanas e suas tecnologias
Simulado de ciências humanas e suas tecnologiasSimulado de ciências humanas e suas tecnologias
Simulado de ciências humanas e suas tecnologias
 
Simulado de ciências da natureza e suas tecnologias
Simulado de ciências da natureza e suas tecnologiasSimulado de ciências da natureza e suas tecnologias
Simulado de ciências da natureza e suas tecnologias
 
Caderno de ecercícios de redação
Caderno de ecercícios de redaçãoCaderno de ecercícios de redação
Caderno de ecercícios de redação
 
Aula 02 redação
Aula 02 redaçãoAula 02 redação
Aula 02 redação
 
Aula 01 redação
Aula 01 redaçãoAula 01 redação
Aula 01 redação
 
Conteúdo programático redação
Conteúdo programático redaçãoConteúdo programático redação
Conteúdo programático redação
 
Caderno de exercícios de matemática e suas tecnologias
Caderno de exercícios de matemática e suas tecnologiasCaderno de exercícios de matemática e suas tecnologias
Caderno de exercícios de matemática e suas tecnologias
 
Aula 09 de matemática e suas tecnologias
Aula 09 de matemática e suas tecnologiasAula 09 de matemática e suas tecnologias
Aula 09 de matemática e suas tecnologias
 
Aula 08 de matemática e suas tecnologias
Aula 08 de matemática e suas tecnologiasAula 08 de matemática e suas tecnologias
Aula 08 de matemática e suas tecnologias
 
Aula 07 de matemática e suas tecnologias
Aula 07 de matemática e suas tecnologiasAula 07 de matemática e suas tecnologias
Aula 07 de matemática e suas tecnologias
 
Aula 06 de matemática e suas tecnologias
Aula 06 de matemática e suas tecnologiasAula 06 de matemática e suas tecnologias
Aula 06 de matemática e suas tecnologias
 
Aula 05 de matemática e suas tecnologias
Aula 05 de matemática e suas tecnologiasAula 05 de matemática e suas tecnologias
Aula 05 de matemática e suas tecnologias
 
Aula 04 de matemática e suas tecnologias
Aula 04 de matemática e suas tecnologiasAula 04 de matemática e suas tecnologias
Aula 04 de matemática e suas tecnologias
 
Aula 03 de matemática e suas tecnologias
Aula 03 de matemática e suas tecnologiasAula 03 de matemática e suas tecnologias
Aula 03 de matemática e suas tecnologias
 
Aula 02 de matemática e suas tecnologias
Aula 02 de matemática e suas tecnologiasAula 02 de matemática e suas tecnologias
Aula 02 de matemática e suas tecnologias
 

Kürzlich hochgeladen

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 

Kürzlich hochgeladen (20)

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 

11 aula caldeiras

  • 2. Calor Para compreendermos o que é calor, vamos imaginar a seguinte situação: Em um recipiente contendo água na temperatura de 30ºC, foi introduzido um pedaço de aço a 120ºC. Com o passar do tempo, podemos perceber que o aço vai esfriando e a água vai se aquecendo até que ambos passam a ter mesma temperatura. Nessa situação, dizemos que os dois estão em equilíbrio térmico. O fato da água ter aumentado temperatura significa que suas partículas aumentar a sua a sua agitação térmica. Mas quem forneceu esta Certamente podemos concluir que o aço, ao se energia? resfriar, forneceu energia para a água. Portanto, houve uma passagem de energia do aço para a água. Esta energia, em trânsito é chamada de calor.
  • 3. Caloria No slide anterior, tratamos da medição de temperaturas e dos efeitos provocados sobre os corpos por um aumento de temperatura. Neste, estudaremos as trocas de calor entre os corpos, de modo que devemos medir quantidades de calor. Para tanto, o primeiro passo será definir uma unidade. Como unidade de quantidade de calor, usaremos a caloria. Podemos entender uma caloria como sendo a quantidade de calor necessária para que um grama de água pura, sob pressão normal, tenha sua temperatura elevada de 14,5ºC para 15,5ºC.
  • 4. Definição de Caloria A água recebeu uma caloria de calor. 14,5º C 15,5º C
  • 5. Unidade de Calor A unidade de calor, no Sistema internacional de Unidades, é o Joule; admite-se, entretanto, o uso de calorias, que corresponde a 1/860 do watt-hora. 1 cal corresponde a 4,18J.
  • 6. Estado Físico distinguem-se da seguinte forma: •Os sólidos têm forma própria, volume bem definido e suas moléculas têm pouca liberdade, pois as forças de coesão entre elas são muito intensas. •Os líquidos não têm forma própria, mas têm volume definido. Suas moléculas possuem liberdade maior do que nos sólidos, pois as forças de coesão, são menores. •Os gases ou vapores não possuem nem forma nem volume definidos. Devido a fracas forças de coesão suas moléculas têm grande liberdade. Quando alteramos as condições físicas de pressão e temperatura, podemos alterar o estado de agregação da matéria. Por ora, trataremos da mudança de fase sob pressão constante, variando somente a temperatura. A matéria pode apresentar-se em três fases ou estados de agregação molecular: sólido, líquido e vapor. Estes estados
  • 7. Turbinas das moendas Turbo gerador de energia elétrica Turbo bombas para recalque de água Ventiladores / exaustores Aquecimento da matéria prima para a fabricação de açúcar e álcool Caldeira É constituído de vasos fechados submetidos à pressão e contendo água que se transforma, em vapor. Sua finalidade gerar vapor para acionamento de;
  • 9. Caldeira O ar é formado basicamente dos componentes Oxigênio (O) e Nitrogênio (N) que ficam agrupados em pares. Princípios da Combustão
  • 10. Caldeira Sólido; Líquido; Gasoso Os combustíveis são classificados em : Bagaço de cana Lenha Carvão Principais Combustíveis Álcool Óleo Gás
  • 11. Caldeira Fatores que influenciam a combustão O tamanho das partículas do combustível. (quanto menor mais facilmente se combinam com o ar.). A umidade do combustível. Quantidade de ar. Quantidade de combustível. Temperatura do ar. Relação de distribuição entre ar/combustível
  • 12. Caldeira Equipamento É o elemento de ligação dos tubos para possibilitar a circulação de água na caldeira, tem por função de acumular lama formada pela reação dos produtos químicos com a água da caldeira. Tubulão de água (inferior) EQUIPAMENTOS
  • 13. Caldeira Equipamento Tubulão de água (inferior) EQUIPAMENTOS Tubulão de água externo
  • 14. Caldeira Equipamento Tubulão de água (inferior) EQUIPAMENTOS Tubulão de vapor interno
  • 15. Caldeira Equipamento Tubulão de vapor EQUIPAMENTOS É um corpo cilíndrico contendo em seu interior água e vapor formado pela troca térmica entre os gases da combustão e a água em circulação na caldeira. Estes tubos contem conexões para visores de nível, válvulas, de segurança, vents, instrumentos de indicação e controle, além de tubos de ligação com superaquecedor de vapor. A principal função: É a separação da água do vapor.
  • 16. Caldeira Equipamento Tubulão de vapor EQUIPAMENTOS Tubulão de vapor externo
  • 17. Caldeira Equipamento Tubulão de vapor EQUIPAMENTOS Tubulão de água interno
  • 18. Caldeira Equipamento É distribuída no tubulão através de furos dispostos em toda a extensão do tubulão. Tubos de alimentação de água EQUIPAMENTOS geralmentesão em 45º para baixo e Este tubos posicionados direcionados na parte traseira do costado do tubulação.
  • 19. Caldeira Equipamento Tubos de purga contínua EQUIPAMENTOS Localiza-se abaixo do nível de água aproximadamente, com furos em toda a extensão. É deste tubo que se faz coleta de água para análise fosfatos, dispersantes, de sólidos, pH, sulfito, alcalinidade, sílica,a qual é feito o da água dacontrole químico caldeira.
  • 20. Caldeira Equipamento É constituído de chapas, colocados no costado frontal do tubulão de vapor, formando uma receber o vapor câmara dos para tubos geradores. Defletor EQUIPAMENTOS
  • 21. Consiste em chicanas e filtros que destinam-se a reter água do vapor, de maneira que esse entre “seco” no superaquecedor. Caldeira Equipamento Separadores de vapor EQUIPAMENTOS
  • 22. Caldeira Equipamento São tubos feixe tubular conduzem a água traseiros do que do tubulão de vapor para o tubulão chamadas de de água, tubos descendentes. Tubos de circulação EQUIPAMENTOS
  • 23. Caldeira Equipamento Tubos Geradores EQUIPAMENTOS São tubos dianteiros do feixe tubular ascendentes e descendentes, que conduzem a mistura água e vapor saturado para o tubulão de vapor. Estes tubos são que recebem maior quantidade de calor da fornalha e a caldeira propriamente dita.
  • 24. Caldeira Equipamento Tubos da fornalha (parede de água) EQUIPAMENTOS parede frontal, traseira e lateral. Esses tubos estão divididos em: O resfriamento da fornalha é feito através do fluxo de água que circula pelos tubos que formam as paredes, onde são eliminados pela coleta inferior e descarregam o vapor gerado no coletor superior que está interligado com o balão de vapor.
  • 25. Caldeira Equipamento Aletados ou membranados Tangentes Espaçados Tubos da fornalha (parede de água) EQUIPAMENTOS Os tubos da fornalha ser classificadospodem em:
  • 26. Caldeira Equipamento Válvula de Segurança EQUIPAMENTOS É um dispositivo que deve atender de forma confiável e precisa como; Abrir a uma pressão pré-determinada Descarregar o volume previsto no dimensionamento e na sobre pressão permitida. Fechar dentro do diferencial de alivio permitido, com a vedação inicial.
  • 27. Caldeira Equipamento Válvula de Controle EQUIPAMENTOS Seu funcionamento é automático e comandado por instrumentos.
  • 28. Caldeira Equipamento Exaustores EQUIPAMENTOS O exaustor tem por finalidade retirar os gases formados pela combustão, possui entrada de gás com Dampers (registros) comandados por atuadores pneumáticos.
  • 29. Caldeira Equipamento combustão, através térmica entre o gás da troca passando Pré-aquecedores de ar EQUIPAMENTOS por dentro dos tubos e o ar por fora. Localiza-se na saída de gases da caldeira logo após o feixe tubular. Destina-se a fazer o aquecimento do ar de
  • 30. Caldeira Equipamento Indicadores de nível EQUIPAMENTOS Sua finalidade permitir ao operador verificar o nível de água no tubulão de vapor, fator este indispensável na SEGURANÇA de operação da caldeira.
  • 31. Caldeira Equipamento Indicadores de nível EQUIPAMENTOS AULA 11 – CALDEIRAS
  • 32. Caldeira Equipamento Chaminé EQUIPAMENTOS Tem por objetivo conduzir para atmosfera os gases formados na combustão. Quando a tiragem não é efetuada portanto por exaustores, sendo do tipo natural, são as chaminés que mantém a depressão nesta grande na fornalha, portanto condição eles são de diâmetro e altura elevada.
  • 33. Caldeira Equipamento Economizador EQUIPAMENTOS Equipamento que efetua-se o aquecimento da água de alimentação da caldeira aproveitando parte do valor dos gases resultantes da combustão que pode ser instalado antes ou após o pré-aquecedor da temperatura na água há redução significativa de consumo de combustível produzindo a mesma quantidade de vapor. de ar. objetivo com a elevação
  • 34. Caldeira Equipamento Invólucro EQUIPAMENTOS São as paredes que envolvem toda a caldeira, podendo ser constituídos de tijolos refratários internamente e tijolos comuns externamente, ou ainda placas refratarias, chapas expandida, lã isolante e chapa lisa, ou também lã de rocha e chapas de alumínio.
  • 41. Tipos de transformação de Fases Fusão: passagem de sólido para líquido; Solidificação: passagem de líquido para sólido; Vaporização: passagem de líquido para vapor; Condensação: passagem de vapor para líquido; Sublimação: passagem de sólido para vapor ou vapor para sólido, processo também conhecido como cristalização.
  • 43. Termômetros O aquecimento faz com que a espiral bimetálica curve- se, movendo o ponteiro e, desta forma, indicando o valor da temperatura. São utilizados devido à facilidade e rapidez de leitura, em situações de monitoramento de temperatura (como por exemplo em caldeiras).
  • 45. Termopar Baseados na medida da voltagem existente nas junções de fios metálicos ou ligas de naturezas diferentes, a qual depende das temperaturas das junções. Devido à grande sensibilidade e às condições de uso muito práticas são os termômetros mais utilizados para registro contínuo e controle de temperatura.
  • 46. Definição de Caldeira A NR-13, redação aprovada pela portaria 23 de 26/04/95, define caldeira a vapor como todo equipamento destinado a produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia. Quanto à pressão de operação, podem ser classificadas como: – caldeiras de baixa pressão 6 a 16 kgf/cm2 – caldeiras de média pressão 22 a 39 kgf/cm2 – caldeiras de alta pressão 60 kgf/cm2 acima Quando a energia utilizada na produção de vapor é retirada de uma fonte como escape de motores ou gases residuais de processo, a caldeira é dita caldeira de recuperação.
  • 47. Caldeiras de recuperação Quando a energia utilizada na produção de vapor é retirada de uma fonte como escape de motores ou gases residuais de processo, a caldeira é dita caldeira de recuperação Para efeito da NR-13, as caldeiras são classificadas em categorias: - A pressão de operação igual ou superior a 1960 kPa (19,98 kgf/cm2) 588 kgf/cm2 (5,99- C pressão de operação igual ou inferior a kgf/cm2) e volume igual ou inferior a 100 litros. - B todas as outras não enquadradas nas categorias anteriores
  • 49. Classificação quanto à montagem As caldeiras também podem ser classificadas quanto ao seu grau de pré-fabricação. Por este critério, as caldeiras são agrupadas em: – caldeiras compactas; – caldeiras montadas parcialmente no local; – caldeiras montadas totalmente no local. Considera-se uma caldeira como compacta quando a mesma é embarcada pelo fornecedor completamente montada com: queimadores, ventiladores, controles e acessórios. Estas caldeiras são mais baratas, mais fáceis de instalar e têm menor prazo de entrega. A grande restrição prende-se a problemas de transporte, quando se necessitam de caldeiras de maior porte ou de pressões mais elevadas. Assim, caldeiras de capacidades acima de 250 t/h são totalmente montadas no local, caldeiras na faixa de 100 a 250 t/h são, geralmente, montadas no local, embora tenham parte de seus componentes montados na fábrica, já as caldeiras até 100 t/h são, em geral, compactas.
  • 50. Classificação quanto à concepção As caldeiras podem ser agrupadas em: – Flamotubulares – Aquotubulares
  • 51. Caldeiras Flamotubulares Caldeiras Flamotubulares – Estas caldeiras caracterizam-se pela passagem dos gases quentes por dentro de tubos, geralmente em três passes antes de saírem para a chaminé. Todo este conjunto de tubos, por onde passam os gases está imerso na água a ser vaporizada. São empregadas para baixas pressões (até 10 kg/cm2), baixas capacidades (até 15 t/h) São os equipamentos mais baratos, compactos e que requerem menos cuidados de operação e manutenção.
  • 58. Caldeiras Flamotubulares As principais vantagens deste tipo de caldeiras em relação as aquotubulares são: •Tamanho compacto permitindo seu fácil transporte desde a fábrica até o local de uso e futuras relocalizações. • Melhor eficiência na troca de calor por área de troca térmica. •Maior flexibilidade para variações bruscas de consumo de vapor. •Operação simples com reduzido número de instrumentos de supervisão e de controle. •Baixo custo de manutenção, as quais se limitam a etapas de limpeza e troca de tubos.
  • 59. Caldeiras Aquotubulares Caldeiras Aquotubulares – Estas caldeiras caracterizam-se pela combustão em uma câmara denominada fornalha, enquanto a água a ser vaporizada circula no interior de tubos que cobrem as paredes da fornalha. Nos modernos projetos industriais, são usados, quase completamente, caldeiras tipo tubo de água, dando ensejo, a que se produzam grandes quantidades de vapor e elevadas pressões e temperaturas. A produção de vapor, nestes tipos de caldeiras atinge até 750 toneladas vapor/hora com pressões que já ultrapassam 200 kg/cm2.
  • 60. Esquema de Caldeira Aquatubular
  • 61. Esquema de Caldeira Aquatubular UNIPETRO - OPERADOR DE PROCESSOS PETROQUÍMICOS
  • 62. Caldeiras Aquotubulares - Componentes As caldeiras aquotubulares têm como característica principal a formação do vapor no interior dos tubos, por onde também circula a água. Os principais elementos que compõem o corpo de uma caldeira aquotubular à combustão típica são: – tubulão superior; – tubos de circulação ascendente (“risers”); – tubos de circulação descendente (downcomers”); – tubulão inferior; – fornalha (onde ocorre a queima dos combustíveis). Podem existir também: – superaquecedor; – pré-aquecedor de ar; – economizador; – bomba de circulação forçada
  • 63. Componentes Os cinco primeiros elementos são fundamentais para o funcionamento de qualquer caldeira aquotubular, gerando somente vapor saturado, no entanto são raros os casos de equipamentos contando apenas com eles. Normalmente, devido ao porte, utilização do vapor economicidade do sistema, vários dos outros itens citados estão presentes.
  • 64. Caldeira Aquotubular – Funções dos Componentes As funções destes componentes são as seguintes: o vaporTubulão superior – separar, coletar, acumular d´água gerado e receber a água de alimentação; Tubos ascendentes – gerar e conduzir o vapor ao tubulão superior; Tubos descendentes – conduzir a água líquida ao tubulão inferior;
  • 65. Caldeira Aquotubular – Funções dos Componentes Tubulão inferior – acumular água líquida e coletar depósitos, de onde podem ser drenados; Fornalha – gerar e fornecer a energia necessária ao processo de vaporização de água e superaquecimento do vapor; Superaquecedor – elevar a temperatura do vapor, secando-o; Pré-aquecedor de ar – aquecer o ar da combustão, normalmente, aproveitando o calor dos gases da combustão, por economicidade;
  • 66. Caldeira Aquotubular – Funções dos Componentes Economizador – aquecer a água de alimentação da caldeira, também utilizando os gases de combustão; Bomba de circulação forçada – manter a circulação de água e vapor no interior dos tubos da caldeira, conforme a configuração pressão da caldeira e projeto da das tubulações funções destes componentes são as seguintes:
  • 67. Combustível O termo “combustível” está, atualmente, ligado diretamente à idéia de fonte de energia calorífica. Desta forma, o termo dificilmente se dissocia de outras formas de energia, que também podem fornecer calor. Fala-se, por exemplo, em combustível nuclear, quando se faz referência a substâncias que por meio da fissão nuclear, produzem calor. Mas, no sentido exato do termo, combustível é a substância susceptível que, ao se combinar quimicamente com outra, gera uma reação exotérmica, isto é, uma reação que desprende calor.
  • 68. Combustíveis – Classificação Naturais a) Sólidos – carvão mineral (turfa, hulha) – madeira (nó de pinho, lenha) – xisto (betuminoso) – resíduos industriais (bagaço de cana, casca de cereais). b) Líquidos – petróleo c) Gasosos – gás natural.
  • 69. Combustíveis – Classificação - Artificiais a) Sólidos – carvão vegetal – coque de petróleo b) Líquidos –álcool –derivados de petróleo (exemplos: gasolina, querosene, óleos) – óleo de xisto c) Gasosos – GLP – gás CO – gás de gasogênio – gás de alto forno – gás natural.
  • 70. Poder Calorífico Da mesma forma que os combustíveis líquidos, os Podercombustíveis gasosos também apresentam Calorífico expressos em kcal/kg e kcal/m3. O Poder Calorífico de um gás é maior se esse gás conter mais átomos de carbono (C) e hidrogênio (H). Assim, o gás natural, basicamente metano (CH4) tem menor poder constituído de propano (C3H8) ecalorífico do que GLP, butano (C4H10).
  • 71. Queimadores São dispositivos destinados a preparar o combustível para a queima, fornecendo-o à fornalha dividido e em íntima mistura com o ar. O maçarico é o elemento que se destina a receber o óleo, e atomizá-lo para o interior da fornalha. Há diversos tipos, dos quais, normalmente, são usados, em caldeiras de refinarias: –maçaricos para óleo combustível (leves e pesados) e óleo diesel; –maçaricos para gás combustível (gás natural e gás de refinaria).
  • 72. Atomização do Combustível Como a queima de óleo combustível ou diesel processa-se na fase gasosa, há necessidade que o mesmo seja atomizado, que é a divisão do combustível em gotículas finas (10 - 50 mícrons), facilitando, assim, a sua vaporização com o calor da chama e o contato com o ar de combustão. Quanto mais pesado for o combustível, tanto menores deverão ser as gotículas para manter a eficiência do queimador. A pulverização é conseguida com o auxílio de um agente pulverizante, que pode ser ar comprimido, vapor d’água ou mecanismos de pulverização mecânica.
  • 73. Atomização do Combustível – Como Funciona Este processo consiste na passagem do vapor através de um orifício consigo de redução para uma câmara de mistura, arrastando o óleo combustível em pequenas gotículas, saindo atomizado pelo bico atomizador. Conforme mostra a Figura a seguir, o vapor circula entre os tubos concêntricos, e é conduzido ao bico de pulverização por finas canaletas. Os vários modelos deste tipo de maçarico derivam da maneira como se encontram no bico pulverizador o óleo e o vapor. Constituem um tipo já bastante antigo e são muito usados em caldeiras.
  • 74. Atomização do Combustível – Como Funciona O Óleo é misturado com o ar e atomizado.
  • 75. Atomização do Combustível – Como Funciona
  • 76. Deterioração em Caldeiras Os principais agentes responsáveis pela corrosão em equipamentos, operando em temperatura elevadas, como é o caso dos fornos e caldeiras, são: – oxidação; – condensação de ácidos; – cinzas fundidas. Outras causas de deterioração incluem: – deposição de coque nos tubos; – desprendimento de refratários; – empenamento de tubos por fluência; – corrosão de suportes de tubos; – oxidação de maçaricos.
  • 77. Tratamento de Águas de Caldeiras Caldeiras que operam em altas pressões devem ser alimentadas com água destilada por evaporadores ou água desmineralizada. A desmineralização consiste na remoção dos sais presentes na água. Esta remoção pode ser feita por resinas de troca iônica e/ou membranas de osmose reversa. A água de alimentação de caldeira, independentemente do tipo e extensão do tratamento, pode conter contaminantes que eventualmente sejam causa de depósitos, corrosão e arraste. Os depósitos reduzem diretamente a transferência de calor, causando um maior consumo de combustível, altas temperaturas no metal (tubos da caldeira) e possíveis danos.
  • 78. Remoção de Gases Dissolvidos A presença de gases dissolvidos na água, como O2, CO2, H2S, etc., é a principal causa de corrosão em caldeiras, independente da pressão de operação (baixa, média ou alta). Purga das Caldeiras Durante a geração de vapor, a caldeira vai acumulando e concentrando os sólidos dissolvidos que ingressam com a água de alimentação, somados com os produtos químicos que são injetados diretamente no tubulão inferior da caldeira. Para isso, as caldeiras, principalmente as de média e alta pressão, são dotadas de sistemas de “purga” (descargas de água).
  • 79. Tratamento de Águas de Caldeiras - Dureza Por ser o principal agente formador de depósitos, a dureza deverá ser mantida o mais baixo possível (praticamente zero). A eliminação da dureza na água de caldeira é conseguida através da injeção de fosfato. A dureza de cálcio por exemplo, reage com o fosfato formando um precipitado, que, ao longo do tempo, deposita-se no fundo do tubulão inferior, em forma de lama, sendo eliminado por “purga de fundo”. Independentemente do nível de pressão de operação, a água de caldeira deverá ser mantida com teor zero de dureza. Alcalinidade Usualmente, considera-se a alcalinidade como causada pela presença de carbonatos, bicarbonatos e hidróxidos de cálcio, magnésio e soda (Ca, Mg, Na).
  • 80. Distribuição de Vapor O sistema de distribuição de vapor é o conjunto de vias de transporte de energia que interliga os pontos de produção e de utilização. É importante lembrar, aqui, que, nesse sistema, a tendência é de haver sempre uma dissipação de parte da energia transportada, de forma irreversível.
  • 81. Distribuição de Vapor O Como conseqüência desse fato, quando se necessita uma determinada pressão e/ou temperatura no ponto de utilização, deve-se prever o que acontecerá durante o transporte desse vapor desde o ponto de produção. Por exemplo, considere-se uma caldeira produzindo vapor saturado a uma pressão de 8 kgf/cm2, o qual será utilizado a 200 m de distância. Dificilmente, pode-se dispor de uma pressão maior que 7,5 kgf/cm2 no ponto de consumo, devido às perdas por atrito.
  • 82. Redução de Pressão O Dispondo de uma caldeira gerando vapor a uma determinada pressão, conforme o grau de superaquecimento, estará sendo atendida uma necessidade de energia do processo naquela temperatura. Considera-se, no entanto, uma possível mudança ou expansão da produção, que passe a demandar outro nível de temperatura para seu funcionamento. Na hipótese desta temperatura ser mais alta que a fornecida pelo gerador de vapor, investimentos em outros gerador ou forma de aquecimento tornam-se inevitáveis. Mas, na hipótese do nível de temperatura ser menor, o uso de vapor à pressão menor que a gerada é, conseqüentemente, mais econômico.
  • 83. Isolamento Térmico A partir do momento que se lida com um fluido térmico, no caso o vapor d’água, deve se ter a preocupação com a temperatura de chegada deste vapor aos usuários, de modo a garantir uma operação satisfatória e econômica para a indústria como um todo. Neste contexto, encaixa-se o isolamento térmico de tubulação e equipamentos.
  • 84. e razões estão Isolamento Térmico Não só temperatura como outros parâmetros ligados ao uso do isolamento, a saber: – redução da formação de condensado em linhas e equipamentos, que pode ser danoso para os mesmos; de vapor (caldeira) e–conservação de energia, na geração tubulações; – proteção pessoal; – redução da emissão de radiação térmica; – redução de ruído e vibração.
  • 85. Isolamento Térmico Os materiais mais comumente usados em isolamento térmico nos sistemas de geração e distribuição de vapor são: –fibras de lã mineral (mantas); –silicato de cálcio em tijolos (paredes) ou calhas (tubulações) rígidos; – fibra de vidro (mantas e calhas); – espuma rígida de polímeros orgânicos (forma especiais); – fibras e tijolos cerâmicos para altas temperaturas (paredes de fornalha).
  • 86. Isolamento Térmico Todos estes tipos de revestimento têm faixas de temperatura para aplicação, coincidentes em vários limites, o que faz com que outros fatores, além da condutividade, determinem sua escolha. Para temperaturas até 450 ºC, a fibra de vidro em várias formas e a lã mineral podem ser utilizadas. Nesta faixa encontram-se, normalmente, as tubulações de distribuição de vapor superaquecido até cerca de 100 kgf/cm2. O silicato de cálcio tem capacidade de isolamento recomendado até cerca de 800 ºC, podem ser utilizado nas mesmas aplicações acima e outras ainda. A fibra de vidro apresenta um inconveniente muito grande à segurança industrial, porque se trata de material inflamável, comparativamente ao silicato que é material inorgânico e incombustível.
  • 87. Ar Comprimido Hoje, o ar comprimido tornou-se indispensável nos mais diferentes processos industriais, pois nenhum outro auxiliar pôde rentavelmente para solucionarser empregado tão simples e problemas de automação. O ar comprimido é um dos elementos de vital importância na operação de uma refinaria. Um Sistema de ar comprimido é composto, basicamente, por compressores de ar, um vaso pulmão de ar de instrumentos, um vaso pulmão de ar de serviço e um secador de ar. Tendo em vista sua aplicação, Comprimido para Instrumento e pode ser classificado em Ar Ar Comprimido de Serviço. (de serviço e deTipicamente, a pressão do ar comprimido instrumentos) é controlada em 7,0 kgf/cm2.
  • 88. Ar Comprimido para Instrumentos É o ar necessário para utilização na operação da instrumentação pneumática, comando de válvulas, posicionadores de campo, etc. A fim de não prejudicar a ação dos instrumentos, este ar precisa ser de alta pureza (isento de partículas sólidas, óleo, etc) e deve ser completamente seco (isento de umidade) Para isso, a instalação possui certos equipamentos especiais como: compressores com cilindros não lubrificados, secador de ar com leito de alumina ou sílica gel e filtros. Toda tubulação de distribuição é de aço galvanizado (coletores gerais ou secundários) enquanto as linhas de controle são de cobre.
  • 89. Ar comprimido de serviço É o ar comprimido para uso geral, utilizado no acionamento de ferramentas pneumáticas, na agitação de produtos em tanques, como fluido de arraste em ejetores, ou ainda, na utilização em oficinas de manutenção, etc..
  • 90. QUESTIONÁRIO 1) Qual a diferença entre calor e caloria? 2) Quais são os estados físicos? 3) Do que é constituída uma caldeira? 4) Qual a classificação dos combustíveis? 5) Quais são os fatores que influenciam na combustão? 6) Quais os equipamentos de uma caldeira? 7) Qual a utilidade da válvula de segurança? 8) Faça o esquema de mudanças de fases? 9) O que é um termopar? 10) O que é uma caldeira Flamotubular? 11) O que é uma caldeira Aquatubular? 12) Quais são as funções dos componentes? 13) O que é atomização do combustível? 14) Como funciona a distribuição de vapor? 15) Para que serve o isolamento térmico? 16) Do que é constituído o isolamento térmico?
  • 91. FIM