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"É sábio o homem que pôs em si
tudo que leva à felicidade ou
dela se aproxima"
O mito narrava a origem através de
genealogias derivadas de forças divinas
sobrenaturais e personalizadas.
A Filosofia, ao contrário, explica a
produção natural das coisas por elementos
e causas naturais e impessoais.
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO...??
O Mito pretende narrar como as coisas eram ou tinham sido no
passado imemorial, longínquo e fabuloso, voltando-se para o que era
antes que tudo existisse tal como existe no presente.
O Mito aceita contradições e mesmo assim, era tido como verdadeiro.
A Filosofia, ao contrário, se preocupa em explicar como e por que, no
passado, no presente e no futuro (isto é, na totalidade do tempo), as
coisas são como são; Não admite contradições – exige explicação
coerente e racional.
A Ciência Moderna não mostra a verdade das coisas em si mesmas;
a ciência apresenta apenas modelos teóricos provisórios que tentam
explicar a realidade. Essas ‘verdades’ que a ciência apresenta duram
enquanto não surgirem outros modelos teóricos melhores
Os Pré-sOcráticOs
Os primeiros Filósofos/Cientistas: Filósofos
da Natureza. Cerca de 550 a.C..
Interesse:
Desvendar os fenômenos da natureza, as
transformações da natureza.
Estudar o Cosmos e o surgimento da vida.
Tales de Mileto, Pitágoras de Samos,
Anaximandro de Mileto, Anaxímenes de Mileto
Heráclito de Éfeso, Parmênides, Demócrito
> Investigação cosmológicas (racionais)
>Investigavam a natureza e os processos
naturais
>perceberam o dinamismo das mudanças que
ocorrem na physis - realidade primeira, originária
e fundamental (natureza).
>procuravam uma substância básica, um
princípio primordial (arché) causa de todas as
transformações da natureza
Os pré-socráticos filósofos
da natureza (naturalistas)
ou fisicistas
• A palavra grega Physis pode ser traduzida por
natureza, mas seu significado é mais amplo.
Refere-se também à realidade, não aquela
pronta e acabada, mas a que se encontra em
movimento e transformação, a que nasce e se
desenvolve, o fundo eterno, perene, imortal e
imperecível de onde tudo brota e para onde
tudo retorna.
• Para os filósofos pré-socráticos, a arché ou
arqué ( ρχή; origem), seria um princípio queἀ
deveria estar presente em todos os
momentos da existência de todas as coisas; no
início, no desenvolvimento e no fim de tudo.
Princípio pelo qual tudo vem a ser.
• Encontraram respostas diversas.
• Não queriam recorrer ao mito.
• Os primeiros a dar um passo na forma
científica de pensar.
Escola Jônica
• Tales de Mileto
• Anaximandro de Mileto
• Anaxímenes de Mileto
• Heráclito de Éfeso
Mileto
• Os três primeiros filósofos que surgiram foram
de Mileto.
• São eles:
Tales
Anaximandro
Anaxímenes.
Tales de Mileto
• O primeiro filósofo pré-
socrático: Tales de Mileto
(cerca de 625/4-558/6 a.C.)
Queria descobrir um
elemento físico que fosse
constante em todas as coisas.
Pre socraticos à Aristóteles
Água
• Observando a vida animal e
vegetal concluiu que a água, ou o
úmido, é o princípio de todas as
coisas.
• somente a água permanece
basicamente a mesma, em todas
as transformações dos corpos,
apesar de assumir diferentes
estados.
Anaximandro de Mileto
(610-547 a.C.)
• Introduziu o conceito de arché para
designar o primum, a realidade primeira
e última das coisas.
• A arché para ele é algo que transcende
os limites do observável.
• Denominou-o apeíron, termo grego que
significa “indeterminado”, “o infinito”
• O ápeiron seria a “massa geradora” dos
seres, contendo em si todos os
elementos contrários.
Anaxímenes de Mileto
(588-524 a.C)
• Admitia que a origem é
indeterminada, mas não
acreditava em seu caráter
oculto.
• Tentou uma possível conciliação
entre as concepções de Tales e
as de Anaximandro.
• concluiu ser o ar o princípio de
todas as coisas.
O ar
• o ar é a própria vida, a força vital, a divindade
que “anima” o mundo, aquilo que dá
testemunho à respiração.
Heráclito de Éfeso
544-484 a.C
• Concebia a realidade do
mundo como algo
dinâmico, em permanente
transformação.
• A vida era impulsionada
pela luta das forças
contrárias.
• É pela luta dessas forças
que o mundo se modifica e
evolui.
Luta dos contrários
• só a mudança e o movimento são reais
• identidade das coisas iguais a si mesmas é ilusória
• Nessa dualidade, que é uma guerra, no fundo é
harmonia entre os contrários
• O que mantém o fluxo do movimento é a luta dos
contrários, pois “a guerra é pai de todos, rei de todos”
Doutrina dos contrários
• O ser é múltiplo, por estar constituído de
oposições internas.
• a forma do ser é devir pelo qual todas as coisas
são sujeitas ao tempo e à sua relativa
transformação
• Heráclito chamou seu princípio de logos, que
significa regra segunda a qual todas as coisas se
realizam e lei comum que a todos governa–
incluiu racionalidade e inteligência.
Devir- vir a ser
• “Nunca nos banhamos duas vezes no mesmo
rio”, pois na segunda vez não somos os
mesmo, e também o rio mudou.
Escola itálica
• Pitágoras de Samos
• Filolau
• Arquitas.
Pitágoras de Samos
(570-490 a.C.)
• Fundador de poderosa
sociedade de caráter religioso e
filosófico - Sociedade pitagórica
• As contribuições da escola
pitagórica são encontradas
matemática, música e
astronomia.
Número
• a essência de todas as
coisas reside nos
números, os quais
representam a ordem e
a harmonia.
Filolau
• Discípulo de Pitágoras, segue a
doutrina pitagórica.
Arquitas de Tarento
• Representante da escola
pitagórica de grande destaque
• um dos responsáveis por
mudanças fundamentais na
matemática do quinto século
antes de Cristo.
Escola Eleata
• Parmênides de Eléia
• Zenão.
Parmênides de Eléia: o ser é imóvel
(540-470 a.C.)
• o principal expoente da
chamada escola eleática.
• critica a filosofia
heraclitiana.
• ao “tudo flui”, contrapõe
a imobilidade do ser.
• Arché- “o ser é”
Defendia a existência de dois caminhos para a
compreensão da realidade – expressou esse
pensamento no poema Sobre a Natureza.
• caminho da razão, que permite encontrar a
Verdade, imutável e perfeita (épistêmê)
• o dos sentidos, ou da Opinião (doxa) que só
nos permite conhecer as aparências das
coisas, confusas e contraditórias
O ser e o não ser
O caminho da verdade nos leva a
compreender que:
• “o ser é” - e o “não ser não é” - o não ser não
pode ser conhecido.
• O ser, portanto, é e deve ser afirmado, o não-
ser não é e deve ser negado, e esta é a
verdade
• o ser é a única coisa pensável e exprimível
• o ser é único, imutável, incriado e eterno.
Mundo sensível e mundo
inteligível
• o movimento existe apenas no mundo
sensível, e a percepção pelos sentidos é
ilusória.
• Só o mundo inteligível é verdadeiro, pois está
submetido ao princípio que hoje chamamos
de identidade e de não-contradição.
• Uma das conseqüências dessa teoria é a
identidade entre o ser e o pensar:
o que não conseguir pensar não pode ser na
realidade.
Penso, logo sou!
Descartes
Zenão
• o que se move sempre está no
mesmo agora
• Tenta demonstrar que a própria
noção de movimento era inviável
e contraditória
• paradoxo de Zenão, que se
refere à corrida de Aquiles com
uma tartaruga
Aquiles e a tartaruga
• Zenão sabia que Aquiles
pode alcançar a
tartaruga.
• ele pretendia
demonstrar as
conseqüências
paradoxais de encarar o
tempo e o espaço como
constituídos por uma
sucessão infinita de
pontos e instantes
individuais consecutivos
Isso demonstram as dificuldades por que
passou o pensamento racional para
compreender conceitos como :
• movimento, espaço, tempo e infinito
Escola pluralista
• Empédoclis de Agrigento: água, fogo, ar e
terra.
• Anaxágoras de Clazómena
• Leucipo de Abdera
• Demócrito de Abdera
Empédoclis de Agrigento
• arché: água, fogo, ar e terra.
• elementos são movidos e
misturados de diferentes
maneiras em função de dois
princípios universais opostos
• Amor (philia, em grego) – responsável pela
força de atração e união e pelo movimento de
crescente harmonização das coisas;
• >ódio (neikos, em grego) – responsável pela
força de repulsão e desagregação e pelo
movimento de decadência, dissolução e
separação das coisas.
• Aceitava de Parmênides a racionalidade que
afirma a existência e permanência do ser
• procurava encontrar uma maneira de tornar
racional os dados captados por nossos
sentidos.
Anaxágoras de Clazómena
• propôs, um princípio que
atendesse tanto às exigências
teóricas do "ser" imutável, quanto
à contestação da existência das
múltiplas manifestações da
realidade.
• faz da multiplicidade o principal
objeto do seu pensamento,
• manifestando-se acerca da
natureza do múltiplo:
Arché: nous
• Nous:a força motriz que formou o mundo a partir do
caos original, iniciando o desenvolvimento do cosmo.
 é ilimitado, autônomo e não misturado com nada
mais,
 age sobre as homeomerias (sementes) ordenando-as
e constituindo o mundo sensível
• Homeomerias: sementes que dão origem a realidade
na pluralidade de manifestações
Leucipo de Abdera
• Primeiro professor da
escola atomista.
• Não se tem muito
informação sobre ele.
Demócrito de Abdera
(430-370)
• Responsável pelo
desenvolvimento do atomismo
• todas as coisas que formam a
realidade são constituídas por
partículas invisíveis e indivisíveis
Pre socraticos à Aristóteles
• Para ele, o átomo seria o equivalente ao
conceito de ser em Parmênides.
• Tudo tem uma causa. E os átomos são a causa
última do mundo.
Os SOFISTAS
Os mestres da
argumentação
• Eram professores viajantes que, por
determinado preço, vendiam ensinamentos
práticos de filosofia.
• Levando em consideração os interesses dos
alunos, davam
aulas de eloquência e de sagacidade mental.
Ensinavam conhecimentos
úteis para o sucesso nos negócios públicos e
privados.
Objetivo:
• Era uma época de lutas políticas e intenso
conflito de opiniões nas assembleias
democráticas. Por isso, os cidadãos mais
ambiciosos sentiam necessidade de aprender
a arte de argumentar em público para
conseguir persuadir em assembleias e, muitas
vezes, fazer prevalecer seus interesses
individuais e de classe.
mundodafilosofia.com
• Essas características dos ensinamentos dos sofistas
favoreceram o surgimento de concepções filosóficas
relativistas sobre as coisas.
• o relativismo de suas teses fundamenta-se numa
concepção flexível sobre os homens, a sociedade e a
compreensão do real.
• Para os sofistas, as opiniões humanas são infindáveis,
diversas e não podem ser reduzidas a uma única verdade.
Assim, não existiriam valores ou verdades absolutas.
• o termo sofista significa “sábio”.
Entretanto, com o decorrer do tempo,
ganhou o sentido de “impostor”, devido às
críticas de Platão.
• Considerou-se a sofística - a arte dos
sofistas - apenas uma atitude viciosa do
espírito, uma arte de manipular
raciocínios, de produzir o falso, de iludir
os ouvintes, sem qualquer amor pela
verdade.
•A verdade, em grego – aletheia - a
manifestação daquilo que é, o não-oculto, se
opõe a pseudos que significa o falso, aquilo
que se esconde, que ilude.
Os sofistas parecem não buscar a aletheia, se
contentam com pseudos. Tanto assim, que se
usa a palavra sofisma, derivada de sofista, para
designar um raciocínio aparentemente correio,
mas que na verdade é falso ou inconclusivo,
geralmente formulado com o objetivo de
enganar alguém.
Sócrates
• Com o desenvolvimento das cidades (polis) gregas, a vida em
sociedade passa a ser uma questão importante.
• Sócrates vive em Atenas, que é uma cidade de grande
importância, nesse período de expansão urbana da Grécia, por
isso, a sua preocupação central é com a seguinte questão:
como devo viver?
• As pessoas precisavam desenvolver normas de convivência
para o espaço da cidade que era um fenômeno relativamente
novo na história da humanidade, diferente da vida do campo,
com mais agitação política, comercial e social. Nesse sentido,
debatiam questões importantes para o convívio em sociedade,
ex: ética, fazer o bem, virtudes, política, etc.
Sócrates
• Toda a sua filosofia é exposta em diálogos críticos com seus
interlocutores.
• Sócrates andava pela cidade (feiras, mercados, praças, prédios
públicos, etc.)e debatia com as pessoas interessadas sobre
assuntos referentes a vida em sociedade.
• O conteúdo dos diálogos chegou até nós por meio de seus
discípulos, especialmente de Platão, pois Sócrates não deixou
nada escrito.
Sócrates
• Para viver bem (de acordo com a virtude) é preciso ser sábio.
• Como atingir a sabedoria?
• Para Sócrates a sabedoria é fruto de muita investigação que
começa pelo conhecimento de si mesmo.
• Segundo ele, deve-se seguir a inscrição do templo de Apolo:
conhece-te a ti mesmo.
• À medida que o homem se conhece bem, ele chega à
conclusão de que não sabe nada.
• Para ser sábio, é preciso confessar, com humildade, a própria
ignorância. Só sei que nada sei, repetia sempre Sócrates.
Sócratese a Maiêutica
• Maiêutica: método para chegar ao conhecimento.
• Para Sócrates o papel do filósofo fazer com que as pessoas
chegassem ao conhecimento e para isso criou a maiêutica.
• Sócrates tinha um método de diálogo para levar o seu interlocutor
(pessoas com quem estava debatendo) a perceber por si só sua
própria ignorância sobre os assuntos tratados.
• Por meio da ironia, fazendo perguntas e respondendo as
perguntas com outras perguntas, levava o interlocutor a cair em
contradição, Sócrates o conduzia a confessar a própria
ignorância.
• Uma vez confessada a ignorância, o interlocutor estaria disposto a
percorrer o caminho da verdade.
Sócratese a Maiêutica
• Quando se diz que a maiêutica é a arte de dar à luz as idéias,
está se subentendendo que o conhecimento está dentro da
pessoa e por meio maiêutica ela vai “parir” o conhecimento.
• Para Sócrates, uma mente submetida a um interrogatório
adequado seria capaz de explicitar conhecimentos que já
estavam latentes na alma. Afinal, tanto para Sócrates quanto
para Platão, a alma, antes de se unir ao corpo, contemplara as
idéias na sua essência, no mundo das Idéias. Bastava,
portanto, fazer um esforço para recordar. Conhecer é recordar.
• O objetivo mais importante do diálogo é encontrar o conceito.
Ele pergunta, por exemplo, o que é justiça? E, aos poucos,
eliminando definições imperfeitas, ele vai chegando a um
conceito mais puro, mais correto.
O Destino de Sócrates
• A maior arte de Sócrates era a investigação, feita com o auxílio
de seus interlocutores. Aquele que investiga, questiona.
Aquele que questiona, perturba a ordem estabelecida. Isso faz
surgir muitos inimigos de Sócrates.
• Sócrates é acusado de corromper a juventude e de desprezar
os deuses da cidade. Com base nessas acusações ele é
condenado a beber cicuta (veneno extraído de uma planta do
mesmo nome). Segundo testemunho de Platão em Apologia de
Sócrates, ele ficou imperturbável durante o julgamento e, no
final, ao se despedir de seus discípulos, ele diz:
Já é hora de irmos; eu para a morte, vós para viverdes. Quanto
a quem vai para um lugar melhor, só deus sabe.
Platão
Platão
• É filho de uma nobre família ateniense e seu nome verdadeiro é Arístocles. Seu
apelido de Platão é devido à sua constituição física e significa “ombros
largos”. Ele foi discípulo de Sócrates e após a sua morte, fez muitas viagens,
ampliando sua cultura e suas reflexões.
• Por volta de 387 a.C., Platão fundou sua própria escola de filosofia, nos jardins
construídos pelo seu amigo Academus, o que deu à escola o nome de
Academia. É uma das primeiras instituições de ensino superior do mundo
ocidental.
• Platão, diferentemente se Sócrates, tinha o hábito de escrever sobre suas
idéias. Foi ele quem resgatou boa parte do pensamento de seu mestre
Sócrates.
• Platão não andava promovendo debates pelos locais públicos como seu
mestre, mas ao contrário, fundou uma academia de filosofia.
• Devido a isso, Platão era mais restrito, pois para chegar a ele somente quem
pudesse entrar na academia, ou seja, os filhos dos aristocratas da época.
Platão
• Do mundo sensível das opiniões ao mundo inteligível das
idéias.
• Segundo Platão, os sentidos só podem nos fornecer o
conhecimento das sombras da verdadeira realidade, e através
deles só conseguimos ter opiniões.
• O conhecimento verdadeiro se consegue através da dialética, que
é a arte de colocar à prova todo conhecimento adquirido,
purificando-o de toda imperfeição para atingir a verdade.
• Cada opinião emitida é questionada até que se chegue à verdade.
• Platão, assim como seu mestre Sócrates, acreditava que o
conhecimento era inato ao ser humano, ou seja, todo o
conhecimento estava na pessoa, bastava exercitar ou refletir para
“relembrar” as respostas dos questionamentos. Aristóteles,
discípulo de Platão, não compartilha dessa idéia, para ele o
conhecimento só era possível por meio da experiência e da
percepção, ou seja, deveria ser adquirido.
Alegoria da Caverna
• Aprisionado no seu corpo, o homem só consegue enxergar as
sombras e não a realidade em si. Para explicar isso, Platão cria a
• Alegoria da Caverna.
• Há homens presos, desde meninos, por correntes nos pés e no
pescoço, com o rosto voltado para o fundo da Caverna. Próximo à
entrada da caverna desfila-se com muitos objetos diferentes, cujas
sombras são projetadas pela luz do Sol na parede do fundo. Os
prisioneiros contemplam as sombras, pensando tratar-se da
realidade, pois é a única que conhecem.
• Um dos prisioneiros consegue escapar, e, voltando-se para a
entrada da caverna, num primeiro momento tem sua vista ofuscada
pela luz intensa, mas aos poucos ele se acostuma e começa a
descobrir que a realidade é bem diferente daquela que ele
conheceu a vida toda, por meio das sombras. Esse homem se
compadece dos companheiros da prisão e volta para lhes anunciar
aquilo que contemplara. Ele é chamado de louco e é morto pelos
companheiros.
Alegoria da Caverna
Explicação:
• As sombras que os homens enxergam no fundo da caverna representam as
aparências da realidade e não a realidade em si. Mas aqueles homens que
foram, desde a infância, acostumados a crer que as sombras eram a realidade,
não podiam imaginar que a realidade verdadeira estava lá fora.
• Quando um desses homens consegue escapar da caverna e tem contato com o
mundo verdadeiro, ele percebe que as projeções na parede nada mais são do
que uma ilusão, pois a realidade das coisas era outra. O homem cai em si e
entende que sempre foi enganado pelas sombras.
• Quando volta para caverna e tenta convencer os outros de que aquelas
sombras não representam a realidade dos fatos, ninguém acredita e o chamam
de louco.
• Esse mito se refere a Sócrates que tentava demonstrar a realidade ou a
verdade de vários fatos de Atenas, como a política, por exemplo, uma vez que
as pessoas acreditavam em discursos que não condiziam com a realidade, mas
eram só uma forma de enganar. Contudo, como vimos, Sócrates desagradou
muita gente ao tentar esclarecer as pessoas sobre a verdade e, por isso, foi
condenado a morte.
Aristóteles
• Nascimento: 384 a.C. – Estagira
(Macedônia)
• Morte: 322 a.C. – Cálcis (Eubéia).
Aristóteles
• Sua vida: Aristóteles foi preceptor de Alexandre Magno, na corte de
Pela, e isso facilitou suas pesquisas pois, quando Alexandre
expandiu o império Macedônico, o filósofo teve mais acesso às
informações sobre formas de governo e sobre o mundo natural (do
qual Aristóteles fez uma das primeiras classificações conhecidas).
• O Liceu: Quando Alexandre sobe ao trono na Macedônia,
Aristóteles deixa a corte de Pela e volta para Atenas, onde funda
sua própria escola de filosofia, próxima ao templo de Apolo Liceano
(por isso passa a se chamar LICEU), seguindo orientação que
rivaliza com a Academia de Platão que, nesse tempo, é dirigida por
Xenócrates. A Academia era mais voltada para as Matemáticas,
enquanto o Liceu se dedicava principalmente às ciências naturais.
Aristóteles
• Aristóteles foi discípulo de Platão, mas seguiu o próprio caminho,
com uma filosofia bem diferente do mestre.
• Quanto ao método de exposição da filosofia, enquanto Platão
utilizara os diálogos, Aristóteles foi um sistematizador. Embora
ele também tenha escrito diálogos, o que chegou até nós foi
apenas uma parte das suas obras produzidas em forma descritiva e
ordenada.
Aristóteles
• Aristóteles organizou o conhecimento de até então. Criou sistemas
classificatórios para a natureza, sobre o céu, sobre os fenômenos
atmosféricos; exame da física como movimento, infinito, vazio,
lugar, tempo, etc.
• Também estudou sobre sensação, memória, respiração, história
dos animais; classificou as espécies vivas, etc.
• Formas de governo, retórica (argumentação), etc.
• Em suma, ele organizou ou sistematizou praticamente todo
conhecimento acumulado até então.

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Pre socraticos à Aristóteles

  • 1. "É sábio o homem que pôs em si tudo que leva à felicidade ou dela se aproxima"
  • 2. O mito narrava a origem através de genealogias derivadas de forças divinas sobrenaturais e personalizadas. A Filosofia, ao contrário, explica a produção natural das coisas por elementos e causas naturais e impessoais. EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO...?? O Mito pretende narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso, voltando-se para o que era antes que tudo existisse tal como existe no presente. O Mito aceita contradições e mesmo assim, era tido como verdadeiro. A Filosofia, ao contrário, se preocupa em explicar como e por que, no passado, no presente e no futuro (isto é, na totalidade do tempo), as coisas são como são; Não admite contradições – exige explicação coerente e racional. A Ciência Moderna não mostra a verdade das coisas em si mesmas; a ciência apresenta apenas modelos teóricos provisórios que tentam explicar a realidade. Essas ‘verdades’ que a ciência apresenta duram enquanto não surgirem outros modelos teóricos melhores
  • 4. Os primeiros Filósofos/Cientistas: Filósofos da Natureza. Cerca de 550 a.C.. Interesse: Desvendar os fenômenos da natureza, as transformações da natureza. Estudar o Cosmos e o surgimento da vida. Tales de Mileto, Pitágoras de Samos, Anaximandro de Mileto, Anaxímenes de Mileto Heráclito de Éfeso, Parmênides, Demócrito
  • 5. > Investigação cosmológicas (racionais) >Investigavam a natureza e os processos naturais >perceberam o dinamismo das mudanças que ocorrem na physis - realidade primeira, originária e fundamental (natureza). >procuravam uma substância básica, um princípio primordial (arché) causa de todas as transformações da natureza Os pré-socráticos filósofos da natureza (naturalistas) ou fisicistas
  • 6. • A palavra grega Physis pode ser traduzida por natureza, mas seu significado é mais amplo. Refere-se também à realidade, não aquela pronta e acabada, mas a que se encontra em movimento e transformação, a que nasce e se desenvolve, o fundo eterno, perene, imortal e imperecível de onde tudo brota e para onde tudo retorna.
  • 7. • Para os filósofos pré-socráticos, a arché ou arqué ( ρχή; origem), seria um princípio queἀ deveria estar presente em todos os momentos da existência de todas as coisas; no início, no desenvolvimento e no fim de tudo. Princípio pelo qual tudo vem a ser.
  • 8. • Encontraram respostas diversas. • Não queriam recorrer ao mito. • Os primeiros a dar um passo na forma científica de pensar.
  • 9. Escola Jônica • Tales de Mileto • Anaximandro de Mileto • Anaxímenes de Mileto • Heráclito de Éfeso
  • 10. Mileto • Os três primeiros filósofos que surgiram foram de Mileto. • São eles: Tales Anaximandro Anaxímenes.
  • 11. Tales de Mileto • O primeiro filósofo pré- socrático: Tales de Mileto (cerca de 625/4-558/6 a.C.) Queria descobrir um elemento físico que fosse constante em todas as coisas.
  • 13. Água • Observando a vida animal e vegetal concluiu que a água, ou o úmido, é o princípio de todas as coisas. • somente a água permanece basicamente a mesma, em todas as transformações dos corpos, apesar de assumir diferentes estados.
  • 14. Anaximandro de Mileto (610-547 a.C.) • Introduziu o conceito de arché para designar o primum, a realidade primeira e última das coisas. • A arché para ele é algo que transcende os limites do observável. • Denominou-o apeíron, termo grego que significa “indeterminado”, “o infinito” • O ápeiron seria a “massa geradora” dos seres, contendo em si todos os elementos contrários.
  • 15. Anaxímenes de Mileto (588-524 a.C) • Admitia que a origem é indeterminada, mas não acreditava em seu caráter oculto. • Tentou uma possível conciliação entre as concepções de Tales e as de Anaximandro. • concluiu ser o ar o princípio de todas as coisas.
  • 16. O ar • o ar é a própria vida, a força vital, a divindade que “anima” o mundo, aquilo que dá testemunho à respiração.
  • 17. Heráclito de Éfeso 544-484 a.C • Concebia a realidade do mundo como algo dinâmico, em permanente transformação. • A vida era impulsionada pela luta das forças contrárias. • É pela luta dessas forças que o mundo se modifica e evolui.
  • 19. • só a mudança e o movimento são reais • identidade das coisas iguais a si mesmas é ilusória • Nessa dualidade, que é uma guerra, no fundo é harmonia entre os contrários • O que mantém o fluxo do movimento é a luta dos contrários, pois “a guerra é pai de todos, rei de todos”
  • 20. Doutrina dos contrários • O ser é múltiplo, por estar constituído de oposições internas. • a forma do ser é devir pelo qual todas as coisas são sujeitas ao tempo e à sua relativa transformação • Heráclito chamou seu princípio de logos, que significa regra segunda a qual todas as coisas se realizam e lei comum que a todos governa– incluiu racionalidade e inteligência.
  • 21. Devir- vir a ser • “Nunca nos banhamos duas vezes no mesmo rio”, pois na segunda vez não somos os mesmo, e também o rio mudou.
  • 22. Escola itálica • Pitágoras de Samos • Filolau • Arquitas.
  • 23. Pitágoras de Samos (570-490 a.C.) • Fundador de poderosa sociedade de caráter religioso e filosófico - Sociedade pitagórica • As contribuições da escola pitagórica são encontradas matemática, música e astronomia.
  • 24. Número • a essência de todas as coisas reside nos números, os quais representam a ordem e a harmonia.
  • 25. Filolau • Discípulo de Pitágoras, segue a doutrina pitagórica.
  • 26. Arquitas de Tarento • Representante da escola pitagórica de grande destaque • um dos responsáveis por mudanças fundamentais na matemática do quinto século antes de Cristo.
  • 27. Escola Eleata • Parmênides de Eléia • Zenão.
  • 28. Parmênides de Eléia: o ser é imóvel (540-470 a.C.) • o principal expoente da chamada escola eleática. • critica a filosofia heraclitiana. • ao “tudo flui”, contrapõe a imobilidade do ser. • Arché- “o ser é”
  • 29. Defendia a existência de dois caminhos para a compreensão da realidade – expressou esse pensamento no poema Sobre a Natureza. • caminho da razão, que permite encontrar a Verdade, imutável e perfeita (épistêmê) • o dos sentidos, ou da Opinião (doxa) que só nos permite conhecer as aparências das coisas, confusas e contraditórias
  • 30. O ser e o não ser O caminho da verdade nos leva a compreender que: • “o ser é” - e o “não ser não é” - o não ser não pode ser conhecido. • O ser, portanto, é e deve ser afirmado, o não- ser não é e deve ser negado, e esta é a verdade • o ser é a única coisa pensável e exprimível • o ser é único, imutável, incriado e eterno.
  • 31. Mundo sensível e mundo inteligível • o movimento existe apenas no mundo sensível, e a percepção pelos sentidos é ilusória. • Só o mundo inteligível é verdadeiro, pois está submetido ao princípio que hoje chamamos de identidade e de não-contradição.
  • 32. • Uma das conseqüências dessa teoria é a identidade entre o ser e o pensar: o que não conseguir pensar não pode ser na realidade. Penso, logo sou! Descartes
  • 33. Zenão • o que se move sempre está no mesmo agora • Tenta demonstrar que a própria noção de movimento era inviável e contraditória • paradoxo de Zenão, que se refere à corrida de Aquiles com uma tartaruga
  • 34. Aquiles e a tartaruga • Zenão sabia que Aquiles pode alcançar a tartaruga. • ele pretendia demonstrar as conseqüências paradoxais de encarar o tempo e o espaço como constituídos por uma sucessão infinita de pontos e instantes individuais consecutivos
  • 35. Isso demonstram as dificuldades por que passou o pensamento racional para compreender conceitos como : • movimento, espaço, tempo e infinito
  • 36. Escola pluralista • Empédoclis de Agrigento: água, fogo, ar e terra. • Anaxágoras de Clazómena • Leucipo de Abdera • Demócrito de Abdera
  • 37. Empédoclis de Agrigento • arché: água, fogo, ar e terra. • elementos são movidos e misturados de diferentes maneiras em função de dois princípios universais opostos
  • 38. • Amor (philia, em grego) – responsável pela força de atração e união e pelo movimento de crescente harmonização das coisas; • >ódio (neikos, em grego) – responsável pela força de repulsão e desagregação e pelo movimento de decadência, dissolução e separação das coisas.
  • 39. • Aceitava de Parmênides a racionalidade que afirma a existência e permanência do ser • procurava encontrar uma maneira de tornar racional os dados captados por nossos sentidos.
  • 40. Anaxágoras de Clazómena • propôs, um princípio que atendesse tanto às exigências teóricas do "ser" imutável, quanto à contestação da existência das múltiplas manifestações da realidade. • faz da multiplicidade o principal objeto do seu pensamento, • manifestando-se acerca da natureza do múltiplo:
  • 41. Arché: nous • Nous:a força motriz que formou o mundo a partir do caos original, iniciando o desenvolvimento do cosmo.  é ilimitado, autônomo e não misturado com nada mais,  age sobre as homeomerias (sementes) ordenando-as e constituindo o mundo sensível • Homeomerias: sementes que dão origem a realidade na pluralidade de manifestações
  • 42. Leucipo de Abdera • Primeiro professor da escola atomista. • Não se tem muito informação sobre ele.
  • 43. Demócrito de Abdera (430-370) • Responsável pelo desenvolvimento do atomismo • todas as coisas que formam a realidade são constituídas por partículas invisíveis e indivisíveis
  • 45. • Para ele, o átomo seria o equivalente ao conceito de ser em Parmênides. • Tudo tem uma causa. E os átomos são a causa última do mundo.
  • 46. Os SOFISTAS Os mestres da argumentação
  • 47. • Eram professores viajantes que, por determinado preço, vendiam ensinamentos práticos de filosofia.
  • 48. • Levando em consideração os interesses dos alunos, davam aulas de eloquência e de sagacidade mental. Ensinavam conhecimentos úteis para o sucesso nos negócios públicos e privados. Objetivo:
  • 49. • Era uma época de lutas políticas e intenso conflito de opiniões nas assembleias democráticas. Por isso, os cidadãos mais ambiciosos sentiam necessidade de aprender a arte de argumentar em público para conseguir persuadir em assembleias e, muitas vezes, fazer prevalecer seus interesses individuais e de classe.
  • 51. • Essas características dos ensinamentos dos sofistas favoreceram o surgimento de concepções filosóficas relativistas sobre as coisas. • o relativismo de suas teses fundamenta-se numa concepção flexível sobre os homens, a sociedade e a compreensão do real. • Para os sofistas, as opiniões humanas são infindáveis, diversas e não podem ser reduzidas a uma única verdade. Assim, não existiriam valores ou verdades absolutas.
  • 52. • o termo sofista significa “sábio”. Entretanto, com o decorrer do tempo, ganhou o sentido de “impostor”, devido às críticas de Platão.
  • 53. • Considerou-se a sofística - a arte dos sofistas - apenas uma atitude viciosa do espírito, uma arte de manipular raciocínios, de produzir o falso, de iludir os ouvintes, sem qualquer amor pela verdade.
  • 54. •A verdade, em grego – aletheia - a manifestação daquilo que é, o não-oculto, se opõe a pseudos que significa o falso, aquilo que se esconde, que ilude. Os sofistas parecem não buscar a aletheia, se contentam com pseudos. Tanto assim, que se usa a palavra sofisma, derivada de sofista, para designar um raciocínio aparentemente correio, mas que na verdade é falso ou inconclusivo, geralmente formulado com o objetivo de enganar alguém.
  • 55. Sócrates • Com o desenvolvimento das cidades (polis) gregas, a vida em sociedade passa a ser uma questão importante. • Sócrates vive em Atenas, que é uma cidade de grande importância, nesse período de expansão urbana da Grécia, por isso, a sua preocupação central é com a seguinte questão: como devo viver? • As pessoas precisavam desenvolver normas de convivência para o espaço da cidade que era um fenômeno relativamente novo na história da humanidade, diferente da vida do campo, com mais agitação política, comercial e social. Nesse sentido, debatiam questões importantes para o convívio em sociedade, ex: ética, fazer o bem, virtudes, política, etc.
  • 56. Sócrates • Toda a sua filosofia é exposta em diálogos críticos com seus interlocutores. • Sócrates andava pela cidade (feiras, mercados, praças, prédios públicos, etc.)e debatia com as pessoas interessadas sobre assuntos referentes a vida em sociedade. • O conteúdo dos diálogos chegou até nós por meio de seus discípulos, especialmente de Platão, pois Sócrates não deixou nada escrito.
  • 57. Sócrates • Para viver bem (de acordo com a virtude) é preciso ser sábio. • Como atingir a sabedoria? • Para Sócrates a sabedoria é fruto de muita investigação que começa pelo conhecimento de si mesmo. • Segundo ele, deve-se seguir a inscrição do templo de Apolo: conhece-te a ti mesmo. • À medida que o homem se conhece bem, ele chega à conclusão de que não sabe nada. • Para ser sábio, é preciso confessar, com humildade, a própria ignorância. Só sei que nada sei, repetia sempre Sócrates.
  • 58. Sócratese a Maiêutica • Maiêutica: método para chegar ao conhecimento. • Para Sócrates o papel do filósofo fazer com que as pessoas chegassem ao conhecimento e para isso criou a maiêutica. • Sócrates tinha um método de diálogo para levar o seu interlocutor (pessoas com quem estava debatendo) a perceber por si só sua própria ignorância sobre os assuntos tratados. • Por meio da ironia, fazendo perguntas e respondendo as perguntas com outras perguntas, levava o interlocutor a cair em contradição, Sócrates o conduzia a confessar a própria ignorância. • Uma vez confessada a ignorância, o interlocutor estaria disposto a percorrer o caminho da verdade.
  • 59. Sócratese a Maiêutica • Quando se diz que a maiêutica é a arte de dar à luz as idéias, está se subentendendo que o conhecimento está dentro da pessoa e por meio maiêutica ela vai “parir” o conhecimento. • Para Sócrates, uma mente submetida a um interrogatório adequado seria capaz de explicitar conhecimentos que já estavam latentes na alma. Afinal, tanto para Sócrates quanto para Platão, a alma, antes de se unir ao corpo, contemplara as idéias na sua essência, no mundo das Idéias. Bastava, portanto, fazer um esforço para recordar. Conhecer é recordar. • O objetivo mais importante do diálogo é encontrar o conceito. Ele pergunta, por exemplo, o que é justiça? E, aos poucos, eliminando definições imperfeitas, ele vai chegando a um conceito mais puro, mais correto.
  • 60. O Destino de Sócrates • A maior arte de Sócrates era a investigação, feita com o auxílio de seus interlocutores. Aquele que investiga, questiona. Aquele que questiona, perturba a ordem estabelecida. Isso faz surgir muitos inimigos de Sócrates. • Sócrates é acusado de corromper a juventude e de desprezar os deuses da cidade. Com base nessas acusações ele é condenado a beber cicuta (veneno extraído de uma planta do mesmo nome). Segundo testemunho de Platão em Apologia de Sócrates, ele ficou imperturbável durante o julgamento e, no final, ao se despedir de seus discípulos, ele diz: Já é hora de irmos; eu para a morte, vós para viverdes. Quanto a quem vai para um lugar melhor, só deus sabe.
  • 62. Platão • É filho de uma nobre família ateniense e seu nome verdadeiro é Arístocles. Seu apelido de Platão é devido à sua constituição física e significa “ombros largos”. Ele foi discípulo de Sócrates e após a sua morte, fez muitas viagens, ampliando sua cultura e suas reflexões. • Por volta de 387 a.C., Platão fundou sua própria escola de filosofia, nos jardins construídos pelo seu amigo Academus, o que deu à escola o nome de Academia. É uma das primeiras instituições de ensino superior do mundo ocidental. • Platão, diferentemente se Sócrates, tinha o hábito de escrever sobre suas idéias. Foi ele quem resgatou boa parte do pensamento de seu mestre Sócrates. • Platão não andava promovendo debates pelos locais públicos como seu mestre, mas ao contrário, fundou uma academia de filosofia. • Devido a isso, Platão era mais restrito, pois para chegar a ele somente quem pudesse entrar na academia, ou seja, os filhos dos aristocratas da época.
  • 63. Platão • Do mundo sensível das opiniões ao mundo inteligível das idéias. • Segundo Platão, os sentidos só podem nos fornecer o conhecimento das sombras da verdadeira realidade, e através deles só conseguimos ter opiniões. • O conhecimento verdadeiro se consegue através da dialética, que é a arte de colocar à prova todo conhecimento adquirido, purificando-o de toda imperfeição para atingir a verdade. • Cada opinião emitida é questionada até que se chegue à verdade. • Platão, assim como seu mestre Sócrates, acreditava que o conhecimento era inato ao ser humano, ou seja, todo o conhecimento estava na pessoa, bastava exercitar ou refletir para “relembrar” as respostas dos questionamentos. Aristóteles, discípulo de Platão, não compartilha dessa idéia, para ele o conhecimento só era possível por meio da experiência e da percepção, ou seja, deveria ser adquirido.
  • 64. Alegoria da Caverna • Aprisionado no seu corpo, o homem só consegue enxergar as sombras e não a realidade em si. Para explicar isso, Platão cria a • Alegoria da Caverna. • Há homens presos, desde meninos, por correntes nos pés e no pescoço, com o rosto voltado para o fundo da Caverna. Próximo à entrada da caverna desfila-se com muitos objetos diferentes, cujas sombras são projetadas pela luz do Sol na parede do fundo. Os prisioneiros contemplam as sombras, pensando tratar-se da realidade, pois é a única que conhecem. • Um dos prisioneiros consegue escapar, e, voltando-se para a entrada da caverna, num primeiro momento tem sua vista ofuscada pela luz intensa, mas aos poucos ele se acostuma e começa a descobrir que a realidade é bem diferente daquela que ele conheceu a vida toda, por meio das sombras. Esse homem se compadece dos companheiros da prisão e volta para lhes anunciar aquilo que contemplara. Ele é chamado de louco e é morto pelos companheiros.
  • 65. Alegoria da Caverna Explicação: • As sombras que os homens enxergam no fundo da caverna representam as aparências da realidade e não a realidade em si. Mas aqueles homens que foram, desde a infância, acostumados a crer que as sombras eram a realidade, não podiam imaginar que a realidade verdadeira estava lá fora. • Quando um desses homens consegue escapar da caverna e tem contato com o mundo verdadeiro, ele percebe que as projeções na parede nada mais são do que uma ilusão, pois a realidade das coisas era outra. O homem cai em si e entende que sempre foi enganado pelas sombras. • Quando volta para caverna e tenta convencer os outros de que aquelas sombras não representam a realidade dos fatos, ninguém acredita e o chamam de louco. • Esse mito se refere a Sócrates que tentava demonstrar a realidade ou a verdade de vários fatos de Atenas, como a política, por exemplo, uma vez que as pessoas acreditavam em discursos que não condiziam com a realidade, mas eram só uma forma de enganar. Contudo, como vimos, Sócrates desagradou muita gente ao tentar esclarecer as pessoas sobre a verdade e, por isso, foi condenado a morte.
  • 66. Aristóteles • Nascimento: 384 a.C. – Estagira (Macedônia) • Morte: 322 a.C. – Cálcis (Eubéia).
  • 67. Aristóteles • Sua vida: Aristóteles foi preceptor de Alexandre Magno, na corte de Pela, e isso facilitou suas pesquisas pois, quando Alexandre expandiu o império Macedônico, o filósofo teve mais acesso às informações sobre formas de governo e sobre o mundo natural (do qual Aristóteles fez uma das primeiras classificações conhecidas). • O Liceu: Quando Alexandre sobe ao trono na Macedônia, Aristóteles deixa a corte de Pela e volta para Atenas, onde funda sua própria escola de filosofia, próxima ao templo de Apolo Liceano (por isso passa a se chamar LICEU), seguindo orientação que rivaliza com a Academia de Platão que, nesse tempo, é dirigida por Xenócrates. A Academia era mais voltada para as Matemáticas, enquanto o Liceu se dedicava principalmente às ciências naturais.
  • 68. Aristóteles • Aristóteles foi discípulo de Platão, mas seguiu o próprio caminho, com uma filosofia bem diferente do mestre. • Quanto ao método de exposição da filosofia, enquanto Platão utilizara os diálogos, Aristóteles foi um sistematizador. Embora ele também tenha escrito diálogos, o que chegou até nós foi apenas uma parte das suas obras produzidas em forma descritiva e ordenada.
  • 69. Aristóteles • Aristóteles organizou o conhecimento de até então. Criou sistemas classificatórios para a natureza, sobre o céu, sobre os fenômenos atmosféricos; exame da física como movimento, infinito, vazio, lugar, tempo, etc. • Também estudou sobre sensação, memória, respiração, história dos animais; classificou as espécies vivas, etc. • Formas de governo, retórica (argumentação), etc. • Em suma, ele organizou ou sistematizou praticamente todo conhecimento acumulado até então.