O documento discute substitutos temporários de pele, incluindo enxertos homólogos e heterólogos de origem animal, substitutos sintéticos e biossintéticos. Apresenta também técnicas mais avançadas como cultivo de células-tronco da pele do próprio paciente para produção de enxertos autólogos in vitro.
1. Flávia H. H. Ribeiro nº 27
Gabriela R. Donadeli nº 28
Gláucia F. Faccio nº 29
Guilherme S. Accorsi nº 30
Heitor B. de Souza nº 31
Henrique M. Fiorillo nº 32
2. Substitutos de pele: usados no sentido de
otimizar o processo de cicatrização por
perda, ausência ou ablação da pele.
3. Devemos dominar:
O QUE – fazer o diagnóstico preciso
QUAL o período cicatricial no momento
COMO tratar a ferida de forma ideal,
segundo meios e recursos disponíveis.
4. Localização, profundidade, extensão,
presença ou não de infecção, agente
causador, estado nutricional, doenças
crônico-degenerativas, faixa etária.
5.
6. • Enxerto Autólogo: provém da mesma pessoa
• Enxerto Homólogo: é da mesma espécie,
podendo ser de doador vivo ou de cadáver.
É de caráter temporário
• Enxerto Heterólogo: provém de espécies
diferentes, como porco ou rã
(xenoenxerto), ou artificial (membranas
biológicas). É de caráter temporário
7.
8. Tratamento de queimaduras superficiais
recentes
Coberturada pele enquanto aguarda-se o
enxerto definitivo
Podemser sintéticos ou biológicos,
temporários ou permanentes
9. Trocados a intervalos regulares ou mantidos
até a cicatrização ou enxerto autólogo, caso
a aderência seja boa ou não haja infecção.
10. Três linhas de substitutos temporários de pele:
• substitutos de origem animal, como enxerto
homólogo, membrana amniótica, pele de porco,
pele de embrião bovino e colágeno;
• substitutos elaborados à base de substâncias
sintéticas, como silicone, poliuretano e
hydrom;
• substitutos associados à matéria orgânica e uma
película sintética, tal como colágeno e silicone.
11. Outra classificação:
• Substitutos biológicos: aloenxertos
(homoenxertos), xenoenxertos (heteroenxertos) e
membrana amniótica;
• Substitutos sintéticos: membranas de polímero de
silicone, membranas de cloreto de polivinil,
membrana de polipropileno com poliuretano,
membrana de silicone com nylon ligado a
peptídios de colágeno dérmico;
• Substitutos biossintéticos: película microfibrilar
de celulose pura e a membrana de silicone com
matriz dérmica de colágeno e
glicosaminaglicanos;
• Células Autólogas Cultivadas
12. Propriedades dos substitutos de pele:
• Aderência
• Transporte do vapor de água
• Elasticidade
• Durabilidade
• Baixa antigenicidade e toxicidade
• Capacidade hemostática
• Ação antibacteriana
13.
14. Doadores vivos ou cadáveres
Considerados padrão para cobrir ferida
excisada quando não há como utilizar tecido
do próprio paciente
Obtidos de pais/parentes ou estocados
Rejeição imunológica é esperada
MS ainda não regulamentou a obtenção de
pele de cadáver, além de oferta ser pequena.
15.
16. • Enxerto heterólogo
• Produto é esterilizado em óxido de etileno e
comercializado desidratado
• Vantagens: mantém leito úmido, permite
permeabilidade seletiva
• Indicação: lesões limpas, de pele total ou parcial,
como: traumas, segundo grau, feridas cirúrgicas
(áreas doadoras de enxertos e deiscências de
suturas)
17. Usada desde o final do século XIX
Retirada de rãs touro gigantes
Mede aprox 8x15 cm (sem os membros)
Esterilizada e conservada em congelador
Usada em sua espessura total (0,5mm)
Perde adesividade conforme epitélio ou
granulação se formam na ferida
18. Indicação: feridas excisadas até a gordura,
lesões elétricas, pacientes sem áreas doadoras,
segundo grau e feridas de espessura parcial
profunda
Baixo custo, fácil obtenção, preparo e uso
19. Muitos têm sido usados como cobertura
temporária e a sua remoção periódica age como
fator de desbridamento
20. Elástica, durável, inerte e a permeabilidade ao
vapor de água é controlada através da
espessura da membrana.
É permeável a substâncias
de ação antibacteriana
21. Possui maiores elasticidade e permeabilidade ao
vapor de água, que pode eventualmente
apresentar baixo índice de evaporação,
causando o descolamento da membrana.
Adere à pele normal e não à ferida -
desvantagem.
Substitutos temporários de curto prazo
22. Dupla constituição: contém um filme de
polipropileno microporoso na superfície
laminado a uma camada profunda de espuma
de poliuretano.
Aderência pelo mecanismo de aprisionamento
do coágulo
23. Substituto temporário de curto prazo
Semipermeável, boa aderência e flexibilidade
Alivia a dor em 90% dos pacientes.
24. Bioengeneered skin
Enxerto obtido através da manipulação tecidual
e celular
25. Jones e cols. classificaram tais substitutos
baseados no seu comportamento:
Substitutospara cobertura (wound cover
substitutes) – barreira sob a qual ocorre o
crescimento do tecido de granulação
Substitutos para cicatrização (wound closure
substitutes) – restauram a função epidérmica
de barreira, além de serem incorporados ao
tecido cicatricial
26. Produzidaatravés do processo de biossíntese
por bactérias do gênero Acetobacter
Rede de fibras de celulose dispostas ao acaso.
Espessura média de 0,05mm
Homogênea e dotada de permeabilidade ao
vapor de água
Impede a passagem de microorganismos
27. Dupla camada:
1) Superficial – membrana de silicone de 0,1mm
de espessura, permeável ao vapor de água
(porção "epidérmica“);
2) Profunda – copolímero de colágeno bovino e
glicosaminoglicanos (GAG), do tipo matriz
dérmica (porção "dérmica“)
28. A capa profunda incorpora-se de maneira
completa ao leito da ferida, sofre uma
biodegradação lenta, à medida que o tecido
conjuntivo novo, sintetizado pelo próprio
organismo, vai se depositando no "molde"
estrutural da matriz, até que se constitui em
uma derme autóloga semelhante à normal, e
não a uma cicatriz.
29. Células epidérmicas humanas podem ser
cultivadas para produzir folhetos e, assim,
serem transferidas como um enxerto.
30. Membrana biodegradável composta por ácido
hialurônico, que possui microperfurações
(para proliferação de queratinócitos).
31. Indicação: lesões dérmicas não infectadas
com formação de tecido de granulação
satisfatório. Ex: segundo grau profundo,
traumas, neuropatia diabética, epidermólise
bolhosa, úlceras de diversas etiologias até
nevos melanocíticos gigantes
32. É prelevado um campião de células
(fibroblastos) do paciente, cultivado in vitro,
sob estímulo de polímeros derivados do ácido
hialurônico.
Indicação:lesões limpas e desbridadas,
como: traumáticas, segundo grau profundo e
terceiro grau, úlceras crônicas vasculares,
neuropatia diabética
33. • Fibroblastos reproduzidos in vitro sob estímulo
de fator de crescimento (de origem bovina e
porcina) apoiados em polímeros de silicone.
• Indicação: tratamento de lesões não
infecciosas. Utilizado em condições específicas,
como: segundo grau profundo, traumas e
outras.
• Contra-indicação: hipersensibilidade à proteína
bovina ou porcina
34.
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