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Como viver com este corpo
              em mudança?




Se há coisa que se possa dizer acerca do
corpo, é que não existem dois corpos iguais.
Crescemos de forma diferente e em ritmos
diferentes e embora por vezes pareça
complicado, o importante é sentirmo-nos
bem com aquilo que somos. Se assim
for, conseguimos transmitir uma imagem
positiva às pessoas que conhecemos e que
nos rodeiam.
Hoje em dia, é difícil não ficarmos
desiludidos com o nosso corpo, visto que
somos constantemente influenciados, quer
pela TV quer pelas revistas, com imagens e
silhuetas de caras lindas e corpos perfeitos
que nos levam a questionar: “porque é que
eu não sou assim?”.
Existem pessoas que se acham demasiado altas
e outras baixas demais, umas acham-se uns
palitos e outras com uns quilitos a mais, ainda há
quem se ache bonito, assim como há quem se
ache horrível, mas é preciso não esquecer que o
conceito de beleza varia de pessoa para pessoa e
também de época para época. Aquilo que é
desagradável para um, pode ser altamente
atraente para outro. No entanto, embora hajam
coisas que pareçam não ter solução dando a
sensação de se estar num “beco sem
saída”, existem alguns “truques” que podem
ajudar, como por exemplo: praticar exercício
físico, evitar comidas rápidas (fast-food), ir a um
dermatologista e utilizar determinados cremes
para o acne, assim como evitar hábitos pouco
saudáveis (fumar, bebidas alcoólicas, ambientes
poluídos, etc.) e obviamente ter tempo de lazer.
O desporto uma questão de equilíbrio
• A actividade desportiva liberta-te das tensões e contribui para uma
  harmonia física e psíquica.
Oferece-te ainda:
     – Uma melhor imagem de ti – ficas com linhas mais definidas, com um
       corpo mais musculoso…
     – Sentido de pertença a um grupo: - desenvolves o espírito de
       camaradagem, cresce na responsabilidade individual tendo em vista o
       sucesso colectivo
     – Aquisição de novos modelos de adultos – conheces novos adultos e crias
       com eles laços afectivos.
     – Controlo da agressividade – aprendes a ver os teus adversários como
       companheiros e amigos e não como um inimigo.
     – Melhora o teu estado de saúde – sentes-te de um modo geral mais feliz e
       satisfeito.
• Quanto melhor conheceres e
  valorizares o teu corpo, melhor te
  sentirás nele.
Afinal de contas, esse corpo é o teu!


 É importante conversar acerca dos nossos problemas e
 dúvidas com as pessoas que nos são mais próximas e
 aprender a sentirmo-nos bem connosco próprios,
 integrando na nossa personalidade os aspectos que
 consideramos defeitos, qualidades, vantagens e
 diferenças. Se não aceitarmos o corpo que temos e não
 aprendermos a tirar partido dele, nunca
 conseguiremos ser verdadeiramente felizes.
Não são apenas as dificuldades sentidas a nível físico
que preocupam o adolescente.
Toda a sua estrutura de pensamento também sofre
enormes transformações:
O cérebro sofre um aumento considerável e com isso
surgem novas capacidades até então escondidas:
   – Maior entendimento das coisas;
   – Mais memória;
   – Aumento da capacidade de raciocínio e de relacionar
     conceitos;
   – Surge a capacidade de crítica;
   – Nasce a capacidade de abstracção;
   – Maior conhecimento do mundo e da realidade.
A nível afectivo
• À medida que o adolescente cresce, a despreocupada
  segurança da meninice abandona-o, a sua crescente
  maturidade mental prepara-o para encarar a realidade de
  forma mais consciente e adulta…
• Como lhe falta experiência que lhe dê perspectiva e
  estabilidade que modere os seus impulsos, sente alguma
  falta de equilíbrio. Então alterna entre o medo e a
  esperança, tendendo a exagerar os problemas e a não se
  sentir seguro.
A nível afectivo
• Pode haver desencontros afectivos que se relacionam com a capacidade
  de atrair e ser atraído, de amar e ser amado. Um desgosto de amor tende
  a fazer diminuir a nossa auto-estima; por vezes, os nossos amigos e
  familiares fazem observações que ainda pioram a situação, podendo
  provocar problemas emocionais e relacionais.
• Podem surgir dúvidas relativas à capacidade de desempenho das funções
  físicas, orgânicas, psicológicas e sociais da sexualidade. Ter relações
  sexuais, amar e ser amado, ser pai ou mãe, são desafios importantes que
  podem ser sentidos como obstáculos quase impossíveis de ultrapassar.
• Estar triste é um direito, tão natural como estar alegre. Muitos
  sentimentos não têm explicação satisfatória, mas é importante reflectir
  sobre as suas verdadeiras causas. No entanto, se a tristeza se mantém
  durante muito tempo é preciso pedir ajuda.
A nível social
•   O modo como o adolescente se relaciona com os outros também sofre
    alterações.
•   Muitas vezes quer ser respeitado e estimado, mas ainda tem comportamentos
    que aos olhos dos adultos já não se adequam à idade. Podendo mesmo surgir
    situações de confronto entre os adolescentes e os adultos (pais e professores).
•   Gera-se instabilidade quando se sente com capacidades iguais à dos adultos e
    não lhe são dadas oportunidades para se afirmar.
•   Pode com isto surgir algum desvio pelo facto de se refugiar sobre si mesmo ou
    se fechar num circulo de amigos que sente a mesma incapacidade de
    afirmação perante a sociedade.
•   O adolescente deve ser capaz de fazer as suas opções firmes e seguras de
    acordo com uma consciência formada e perseguir os seus ideais, os seus
    objectivos de forma coerente e responsável.
•   Cada pessoa constrói a sua própria vida e não deve viver em função dos pais,
    dos professores ou dos colegas.
Todos os adolescentes aspiram a merecer a aprovação dos
que são um pouco mais velhos; perturba-os e preocupa-os
tudo o que se refere ao desempenho do seu papel masculino
ou feminino, acerca do que fazer e não fazer, do dizer e não
dizer, para se mostrarem quot;masculinos' ou quot;femininasquot;; sentem
atracção e medo perante o sexo e possuem um sentimento de
forte lealdade e devoção para com o grupo.
   É bom ter emoções…
   É bom ter sentimentos…
   Poder amar, ter prazer, rir ou chorar… vibrar com uma
   vitória, sentir o conforto de um amigo…
   Encontramos sempre maneira de viver com as nossas emoções.

A sexualidade é algo que se aprende em cada emoção vivida
com intensidade.
Nascemos com nossa sexualidade e temos a nossa existência
inteira para aprender a lidar com ela.
Adolescência
                               grandes transformações
                                 dúvidas e angústias
                                      desafios



 Físicas e fisiológicas           Psico-afectivas                   Sociais

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                       De que vale ter a chave
                           De casa para entrar
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    A Primavera da vida é bonita de viver
Tão depressa o sol brilha como a seguir está a
                   chover
Para mim hoje é Janeiro está um frio de rachar
 Parece que o mundo inteiro se uniu para me
                   tramar

               Passo horas no café                Vou por aí às escondidas          Não vês como isto é duro
               Sem saber para onde ir             A espreitar às janelas            Ser Jovem não é um posto
               Tudo à volta é tão feio            Perdido nas avenidas              Ter de encarar o futuro
               Só me apetece fugir                E achado nas vielas               Com borbulhas no rosto

               Vejo-me à noite ao espelho         Mãe o meu primeiro amor           Porque é que tudo é incerto
               O corpo sempre a mudar             Foi um trapézio sem rede          Não pode ser sempre assim
               De manhã ouço o conselho           Sai da frente por favor           Se não fosse o rock and roll
               Que o velho tem para me dar        Estou entre a espada e a parede   O que seria de mim?
Actividade
1.   Indica três motivos de angústia referidos na canção e regista as
     atitudes que devem ser assumidas perante elas.
       •    Motivos de angústia
       •    Atitudes a assumir
2.   Assinala a resposta correcta. Qual o significado da expressão “a
     Primavera da vida”? Justifica a tua resposta.
    A pessoa está a chegar ao fim da sua vida.
    Na primavera não se pode sair à rua
    A adolescência é como a primavera
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3.   Explica a frase: “Mãe, o meu primeiro amor foi um trapézio sem
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Como viver com o corpo em mudança

  • 1. Como viver com este corpo em mudança? Se há coisa que se possa dizer acerca do corpo, é que não existem dois corpos iguais. Crescemos de forma diferente e em ritmos diferentes e embora por vezes pareça complicado, o importante é sentirmo-nos bem com aquilo que somos. Se assim for, conseguimos transmitir uma imagem positiva às pessoas que conhecemos e que nos rodeiam. Hoje em dia, é difícil não ficarmos desiludidos com o nosso corpo, visto que somos constantemente influenciados, quer pela TV quer pelas revistas, com imagens e silhuetas de caras lindas e corpos perfeitos que nos levam a questionar: “porque é que eu não sou assim?”.
  • 2. Existem pessoas que se acham demasiado altas e outras baixas demais, umas acham-se uns palitos e outras com uns quilitos a mais, ainda há quem se ache bonito, assim como há quem se ache horrível, mas é preciso não esquecer que o conceito de beleza varia de pessoa para pessoa e também de época para época. Aquilo que é desagradável para um, pode ser altamente atraente para outro. No entanto, embora hajam coisas que pareçam não ter solução dando a sensação de se estar num “beco sem saída”, existem alguns “truques” que podem ajudar, como por exemplo: praticar exercício físico, evitar comidas rápidas (fast-food), ir a um dermatologista e utilizar determinados cremes para o acne, assim como evitar hábitos pouco saudáveis (fumar, bebidas alcoólicas, ambientes poluídos, etc.) e obviamente ter tempo de lazer.
  • 3. O desporto uma questão de equilíbrio • A actividade desportiva liberta-te das tensões e contribui para uma harmonia física e psíquica. Oferece-te ainda: – Uma melhor imagem de ti – ficas com linhas mais definidas, com um corpo mais musculoso… – Sentido de pertença a um grupo: - desenvolves o espírito de camaradagem, cresce na responsabilidade individual tendo em vista o sucesso colectivo – Aquisição de novos modelos de adultos – conheces novos adultos e crias com eles laços afectivos. – Controlo da agressividade – aprendes a ver os teus adversários como companheiros e amigos e não como um inimigo. – Melhora o teu estado de saúde – sentes-te de um modo geral mais feliz e satisfeito.
  • 4. • Quanto melhor conheceres e valorizares o teu corpo, melhor te sentirás nele.
  • 5. Afinal de contas, esse corpo é o teu! É importante conversar acerca dos nossos problemas e dúvidas com as pessoas que nos são mais próximas e aprender a sentirmo-nos bem connosco próprios, integrando na nossa personalidade os aspectos que consideramos defeitos, qualidades, vantagens e diferenças. Se não aceitarmos o corpo que temos e não aprendermos a tirar partido dele, nunca conseguiremos ser verdadeiramente felizes.
  • 6. Não são apenas as dificuldades sentidas a nível físico que preocupam o adolescente. Toda a sua estrutura de pensamento também sofre enormes transformações: O cérebro sofre um aumento considerável e com isso surgem novas capacidades até então escondidas: – Maior entendimento das coisas; – Mais memória; – Aumento da capacidade de raciocínio e de relacionar conceitos; – Surge a capacidade de crítica; – Nasce a capacidade de abstracção; – Maior conhecimento do mundo e da realidade.
  • 7. A nível afectivo • À medida que o adolescente cresce, a despreocupada segurança da meninice abandona-o, a sua crescente maturidade mental prepara-o para encarar a realidade de forma mais consciente e adulta… • Como lhe falta experiência que lhe dê perspectiva e estabilidade que modere os seus impulsos, sente alguma falta de equilíbrio. Então alterna entre o medo e a esperança, tendendo a exagerar os problemas e a não se sentir seguro.
  • 8. A nível afectivo • Pode haver desencontros afectivos que se relacionam com a capacidade de atrair e ser atraído, de amar e ser amado. Um desgosto de amor tende a fazer diminuir a nossa auto-estima; por vezes, os nossos amigos e familiares fazem observações que ainda pioram a situação, podendo provocar problemas emocionais e relacionais. • Podem surgir dúvidas relativas à capacidade de desempenho das funções físicas, orgânicas, psicológicas e sociais da sexualidade. Ter relações sexuais, amar e ser amado, ser pai ou mãe, são desafios importantes que podem ser sentidos como obstáculos quase impossíveis de ultrapassar. • Estar triste é um direito, tão natural como estar alegre. Muitos sentimentos não têm explicação satisfatória, mas é importante reflectir sobre as suas verdadeiras causas. No entanto, se a tristeza se mantém durante muito tempo é preciso pedir ajuda.
  • 9. A nível social • O modo como o adolescente se relaciona com os outros também sofre alterações. • Muitas vezes quer ser respeitado e estimado, mas ainda tem comportamentos que aos olhos dos adultos já não se adequam à idade. Podendo mesmo surgir situações de confronto entre os adolescentes e os adultos (pais e professores). • Gera-se instabilidade quando se sente com capacidades iguais à dos adultos e não lhe são dadas oportunidades para se afirmar. • Pode com isto surgir algum desvio pelo facto de se refugiar sobre si mesmo ou se fechar num circulo de amigos que sente a mesma incapacidade de afirmação perante a sociedade. • O adolescente deve ser capaz de fazer as suas opções firmes e seguras de acordo com uma consciência formada e perseguir os seus ideais, os seus objectivos de forma coerente e responsável. • Cada pessoa constrói a sua própria vida e não deve viver em função dos pais, dos professores ou dos colegas.
  • 10. Todos os adolescentes aspiram a merecer a aprovação dos que são um pouco mais velhos; perturba-os e preocupa-os tudo o que se refere ao desempenho do seu papel masculino ou feminino, acerca do que fazer e não fazer, do dizer e não dizer, para se mostrarem quot;masculinos' ou quot;femininasquot;; sentem atracção e medo perante o sexo e possuem um sentimento de forte lealdade e devoção para com o grupo. É bom ter emoções… É bom ter sentimentos… Poder amar, ter prazer, rir ou chorar… vibrar com uma vitória, sentir o conforto de um amigo… Encontramos sempre maneira de viver com as nossas emoções. A sexualidade é algo que se aprende em cada emoção vivida com intensidade. Nascemos com nossa sexualidade e temos a nossa existência inteira para aprender a lidar com ela.
  • 11. Adolescência grandes transformações dúvidas e angústias desafios Físicas e fisiológicas Psico-afectivas Sociais Maturação do aparelho Formação da personalidade Amizades reprodutivo Descoberta de novos Primeiros namoros Crescimento acelerado sentimentos Insegurança Encontros ou desencontros Desarmonia no crescimento Tristeza / timidez afectivos corporal Ansiedade Relação difícil com os adultos Aceitação do seu corpo Responsabilidade Maturidade Alimentação cuidada Autonomia Opção por valores Prática desportiva Segurança Reflexão Pessoal – Diálogo Aceitação de ajuda
  • 12. Não há estrelas no céu A doirar o meu caminho Por mais amigos que tenha Sinto-me sempre sozinho De que vale ter a chave De casa para entrar Ter uma nota no bolso Para cigarros e bilhar A Primavera da vida é bonita de viver Tão depressa o sol brilha como a seguir está a chover Para mim hoje é Janeiro está um frio de rachar Parece que o mundo inteiro se uniu para me tramar Passo horas no café Vou por aí às escondidas Não vês como isto é duro Sem saber para onde ir A espreitar às janelas Ser Jovem não é um posto Tudo à volta é tão feio Perdido nas avenidas Ter de encarar o futuro Só me apetece fugir E achado nas vielas Com borbulhas no rosto Vejo-me à noite ao espelho Mãe o meu primeiro amor Porque é que tudo é incerto O corpo sempre a mudar Foi um trapézio sem rede Não pode ser sempre assim De manhã ouço o conselho Sai da frente por favor Se não fosse o rock and roll Que o velho tem para me dar Estou entre a espada e a parede O que seria de mim?
  • 13. Actividade 1. Indica três motivos de angústia referidos na canção e regista as atitudes que devem ser assumidas perante elas. • Motivos de angústia • Atitudes a assumir 2. Assinala a resposta correcta. Qual o significado da expressão “a Primavera da vida”? Justifica a tua resposta.  A pessoa está a chegar ao fim da sua vida.  Na primavera não se pode sair à rua  A adolescência é como a primavera  Na primavera está frio. 3. Explica a frase: “Mãe, o meu primeiro amor foi um trapézio sem rede”.