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África :Os encolhedores de
          Cabeça
• A prática de encolher cabeças é um costume associado
  em certas culturas em algumas tribos que habitam a
  região do Amazonas, África e ilhas isoladas do Pacifico,
  em preservar os crânios de seus inimigos e usá-los como
  talismãs ou troféu de guerra, , em outros casos, o
  encolhimento de cabeças representa apenas um ritual
  de mumificação para preservar o corpo ou pelo menos
  parte dele, de seus entes queridos, na esperança de
  possam mesmo após a morte, estes ainda se tornem
  símbolos de proteção de uma tribo, clã ou família.
Técnica de encolhimento :
• A técnica utilizada pelos indígenas Shuaras,
  um grupo étnico que habita uma faixa da
  floresta Amazônica entre o Peru e Equador e
  conhecidos como encolhedores de cabeças,
  consiste em diversas etapas. A cabeça é
  retirada do corpo na altura do tronco em
  seguida é feito um corte na parte na parte
  traseira da cabeça por onde são retirados os
  ossos e separada a carne da pele.
• Uma vez limpa o couro, este é fervido em
  água quente com taninos, uma substancia
  extraído do quebracho, uma planta usada
  para curtir peles, após pele ser curtida é posta
  para secar com pedras quentes sendo
  introduzidas em seu interior, e para que não
  haja deformação, os nativos Shuaras usam
  uma espécie de clipe de palmeira para manter
  a boca fechada.
• O clipe é aplicado nas orelhas. Todo o processo
  leva seis dias para ser concluído e no ultimo dia é
  celebrado do final dos trabalhos com festa com
  uma festa ritual chamada Tzantza.
• Em Papua-Nova Guiné, o resultado do
  encolhimento de cabeças esta associada ao
  desejo de preservar o corpo de seus entes
  queridos e para isto usa-se o processo de
  defumação após a retirada dos ossos da cabeça.
Os Pigmeus da África:
• Os pigmeus são um grupo étnico caracterizado
  pela baixa estatura da população (inferior a 1,50
  metro). Eles vivem, principalmente, na região das
  florestas da África Equatorial. Há também grupos
  de pigmeus que vivem na Ásia (Índia
  principalmente) e na Oceania. Além da baixa
  estatura, os pigmeus se caracterizam por possuir
  pele de cor escura (negra) e cabelos
  encaracolados.
• Alguns grupos de pigmeus vivem da caça,
  pesca e coleta de frutos e raízes. Outros
  grupos praticam agricultura de subsistência
  (plantam e colhem apenas para a
  alimentação).
• O grupo de pigmeus de menor estatura é o
  bambuti. Vivem na região do vale do rio Congo e
  possuem, em média, alturas que variam entre
  1,30 e 1,40 metro.
• - Os andamanenses (grupo de pigmeus asiáticos)
  possuem uma forma de vida bem primitiva.
  Como desconhecem a produção de fogo, eles
  mantém as fogueiras acesas permanentemente.
• - O grupo de pigmeus conhecidos como semang
  vivem na copa das árvores, em habitações feitas
  de galhos e folhas.
• Os povos ‘Pigmeu’ são tradicionalmente
  caçadores-coletores que vivem nas florestas
  tropicais em toda a África central.
• O termo ‘Pigmeu’ ganhou conotações
  negativas, mas foi recuperado por alguns
  grupos indígenas como um termo de
  identidade.
• Porém, essas comunidades se identificam
  principalmente como ‘povos da floresta’,
  devido à importância fundamental da floresta
  à sua cultura, modo de vida e história.
• Cada um é um povo distinto, como o Twa,
  Aka, Baka e Mbuti vivendo em países de toda
  a África Central, incluindo a República da
  África Central, a República Democrática do
  Congo, Ruanda, Uganda e Camarões.
África Central:
Pigmeus Mbuti - Congo
• Grupos diferentes apresentam línguas e
  tradições de caça diversas. Embora cada
  comunidade enfrente ameaças e desafios
  diferentes, o racismo, a exploração madeireira
  e projetos de conservação são grandes
  problemas para muitos, todos contribuindo
  para sérios problemas de saúde. As
  estimativas atuais indicam que a população
  dos povos Pigmeu é de cerca de meio milhão.
Casa dos Pigmeus:
• O centro da identidade desses povos é a sua
  conexão íntima com a floresta onde eles
  vivem, e que têm adorado e protegido por
  gerações.
• Jengi, o espírito da floresta, é uma das poucas
  palavras comuns a muitas das diversas línguas
  faladas pelos povos da floresta.
• A importância da floresta como seu lar espiritual
  e físico, e como fonte de sua religião, medicina,
  subsistência e identidade cultural é enorme.
• Tradicionalmente, as pequenas comunidades
  frequentemente se movimentavam por
  territórios florestais distintos, reunindo uma
  vasta gama de produtos florestais, coletando mel
  silvestre e trocando mercadorias com sociedades
  sedentárias vizinhas.
• Técnicas de caça variam entre os povos da
  floresta, e incluem arcos e flechas, lanças e redes.
• Mas muitas comunidades foram deslocadas por
  projetos de conservação e suas florestas
  remanescentes foram degradadas pela
  exploração madeireira extensiva, expansão por
  parte dos agricultores, e atividades comerciais,
  como o comércio intensivo de carne.
• Poucos receberam qualquer compensação
  pela perda de seu modo de viver auto-
  sustentável na floresta, e muitos enfrentam
  níveis extremos de pobreza e problemas de
  saúde em assentamentos na periferia da terra
  que já lhes pertenceu.
• Em Ruanda, por exemplo, muitas pessoas Twa
  que foram deslocadas de suas terras ganham
  a vida fazendo e vendendo cerâmica.
• Agora, esta subsistência está ameaçada pela
  perda de acesso a argila através da
  privatização da terra e pela disponibilidade
  crescente de produtos de plástico.
• Mendigar e vender seu trabalho barato se
  tornaram as únicas opções para muitos povos
  da floresta deslocados e marginalizados.
• Um problema fundamental para os povos
  Pigmeu é a falta de reconhecimento dos
  direitos territoriais de caçadores-coletores,
  juntamente com a negação de sua condição
  ‘indígena’ em muitos estados africanos.
• Sem direitos reconhecidos nacionalmente
  para as terras florestais das quais dependem,
  forasteiros ou o estado podem tomar suas
  terras sem barreiras legais e compensação.
• Aquelas comunidades que perderam seus
  meios de vida tradicionais e as suas terras se
  encontram na parte inferior da sociedade
  nacional – vítimas de discriminação que afeta
  cada aspecto de suas vidas.
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  • 2.
  • 3. • A prática de encolher cabeças é um costume associado em certas culturas em algumas tribos que habitam a região do Amazonas, África e ilhas isoladas do Pacifico, em preservar os crânios de seus inimigos e usá-los como talismãs ou troféu de guerra, , em outros casos, o encolhimento de cabeças representa apenas um ritual de mumificação para preservar o corpo ou pelo menos parte dele, de seus entes queridos, na esperança de possam mesmo após a morte, estes ainda se tornem símbolos de proteção de uma tribo, clã ou família.
  • 4.
  • 5. Técnica de encolhimento : • A técnica utilizada pelos indígenas Shuaras, um grupo étnico que habita uma faixa da floresta Amazônica entre o Peru e Equador e conhecidos como encolhedores de cabeças, consiste em diversas etapas. A cabeça é retirada do corpo na altura do tronco em seguida é feito um corte na parte na parte traseira da cabeça por onde são retirados os ossos e separada a carne da pele.
  • 6. • Uma vez limpa o couro, este é fervido em água quente com taninos, uma substancia extraído do quebracho, uma planta usada para curtir peles, após pele ser curtida é posta para secar com pedras quentes sendo introduzidas em seu interior, e para que não haja deformação, os nativos Shuaras usam uma espécie de clipe de palmeira para manter a boca fechada.
  • 7.
  • 8. • O clipe é aplicado nas orelhas. Todo o processo leva seis dias para ser concluído e no ultimo dia é celebrado do final dos trabalhos com festa com uma festa ritual chamada Tzantza. • Em Papua-Nova Guiné, o resultado do encolhimento de cabeças esta associada ao desejo de preservar o corpo de seus entes queridos e para isto usa-se o processo de defumação após a retirada dos ossos da cabeça.
  • 9.
  • 10. Os Pigmeus da África: • Os pigmeus são um grupo étnico caracterizado pela baixa estatura da população (inferior a 1,50 metro). Eles vivem, principalmente, na região das florestas da África Equatorial. Há também grupos de pigmeus que vivem na Ásia (Índia principalmente) e na Oceania. Além da baixa estatura, os pigmeus se caracterizam por possuir pele de cor escura (negra) e cabelos encaracolados.
  • 11. • Alguns grupos de pigmeus vivem da caça, pesca e coleta de frutos e raízes. Outros grupos praticam agricultura de subsistência (plantam e colhem apenas para a alimentação).
  • 12.
  • 13. • O grupo de pigmeus de menor estatura é o bambuti. Vivem na região do vale do rio Congo e possuem, em média, alturas que variam entre 1,30 e 1,40 metro. • - Os andamanenses (grupo de pigmeus asiáticos) possuem uma forma de vida bem primitiva. Como desconhecem a produção de fogo, eles mantém as fogueiras acesas permanentemente. • - O grupo de pigmeus conhecidos como semang vivem na copa das árvores, em habitações feitas de galhos e folhas.
  • 14.
  • 15. • Os povos ‘Pigmeu’ são tradicionalmente caçadores-coletores que vivem nas florestas tropicais em toda a África central. • O termo ‘Pigmeu’ ganhou conotações negativas, mas foi recuperado por alguns grupos indígenas como um termo de identidade.
  • 16. • Porém, essas comunidades se identificam principalmente como ‘povos da floresta’, devido à importância fundamental da floresta à sua cultura, modo de vida e história. • Cada um é um povo distinto, como o Twa, Aka, Baka e Mbuti vivendo em países de toda a África Central, incluindo a República da África Central, a República Democrática do Congo, Ruanda, Uganda e Camarões.
  • 19. • Grupos diferentes apresentam línguas e tradições de caça diversas. Embora cada comunidade enfrente ameaças e desafios diferentes, o racismo, a exploração madeireira e projetos de conservação são grandes problemas para muitos, todos contribuindo para sérios problemas de saúde. As estimativas atuais indicam que a população dos povos Pigmeu é de cerca de meio milhão.
  • 21.
  • 22. • O centro da identidade desses povos é a sua conexão íntima com a floresta onde eles vivem, e que têm adorado e protegido por gerações. • Jengi, o espírito da floresta, é uma das poucas palavras comuns a muitas das diversas línguas faladas pelos povos da floresta.
  • 23. • A importância da floresta como seu lar espiritual e físico, e como fonte de sua religião, medicina, subsistência e identidade cultural é enorme. • Tradicionalmente, as pequenas comunidades frequentemente se movimentavam por territórios florestais distintos, reunindo uma vasta gama de produtos florestais, coletando mel silvestre e trocando mercadorias com sociedades sedentárias vizinhas.
  • 24.
  • 25.
  • 26. • Técnicas de caça variam entre os povos da floresta, e incluem arcos e flechas, lanças e redes. • Mas muitas comunidades foram deslocadas por projetos de conservação e suas florestas remanescentes foram degradadas pela exploração madeireira extensiva, expansão por parte dos agricultores, e atividades comerciais, como o comércio intensivo de carne.
  • 27. • Poucos receberam qualquer compensação pela perda de seu modo de viver auto- sustentável na floresta, e muitos enfrentam níveis extremos de pobreza e problemas de saúde em assentamentos na periferia da terra que já lhes pertenceu.
  • 28.
  • 29. • Em Ruanda, por exemplo, muitas pessoas Twa que foram deslocadas de suas terras ganham a vida fazendo e vendendo cerâmica. • Agora, esta subsistência está ameaçada pela perda de acesso a argila através da privatização da terra e pela disponibilidade crescente de produtos de plástico.
  • 30. • Mendigar e vender seu trabalho barato se tornaram as únicas opções para muitos povos da floresta deslocados e marginalizados. • Um problema fundamental para os povos Pigmeu é a falta de reconhecimento dos direitos territoriais de caçadores-coletores, juntamente com a negação de sua condição ‘indígena’ em muitos estados africanos.
  • 31.
  • 32. • Sem direitos reconhecidos nacionalmente para as terras florestais das quais dependem, forasteiros ou o estado podem tomar suas terras sem barreiras legais e compensação. • Aquelas comunidades que perderam seus meios de vida tradicionais e as suas terras se encontram na parte inferior da sociedade nacional – vítimas de discriminação que afeta cada aspecto de suas vidas.