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O agudizar das tensões políticas e
sociais a partir dos anos 30
As opções totalitárias
Por Raul Silva
Perturbada e decadente, a Europa questionou o liberalismo político e a democracia
parlamentar. As massas populares, afetadas pelo desemprego e seduzidas pelo exemplo da
Rússia bolchevista, agitaram-se ao ponto de intimidar as classes dirigentes. As classes médias,
alicerce do liberalismo e grandes vítimas da queda do poder de compra, sentiram-se
atraiçoadas e perderam toda a confiança no Estado burguês.
Pela Europa fora, o totalitarismo fascista foi moda e teve, na Itália e na Alemanha, os seus
grandes paradigmas. Antiparlamentar, antiliberal e antimarxista, o fascismo distinguiu-se por
subordinar o indivíduo aos interesses de um Estado forte e dirigista, que controlava a
sociedade, a economia, a educação e a cultura; por impor o culto do Chefe a quem todos
deviam uma obediência estrita. Um feroz aparelho repressivo e uma gigantesca máquina de
propaganda serviram os seus desígnios.
Em Portugal, o fascismo concretizou-se na experiência do Estado Novo, corporizado na figura
de Oliveira Salazar. Chamado em 1928 pela ditadura militar para restaurar as finanças,
quatro anos depois era Presidente do Conselho, cargo em que se manteve até 1968. O regime
do Estado Novo definiu-se a si próprio como autoritário, nacionalista, corporativo,
imperialista e antimarxista.
CADERNODIÁRIO
EXTERNATO LUÍS DE
CAMÕES
N.º 19
https://
www.facebook.com/
historia.externato
http://
externatohistoria.blog
spot.pt
externatohistoria@gm
ail.com
5deMaiode2015
2
CADERNODIÁRIO5deMaiode2015
A Europa
e a radicalização
Os anos do pós-guerra foram de
grandes dificuldades sociais e políticas
para toda a Europa, pois as economias
dos países, tanto vencidos como
vencedores, estavam desorganizadas:
campos e fábricas destruídas ou
paradas, finanças num caos, inflação,
falta de alimentos, etc. Esta situação
provocará o descontentamento
generalizado que se traduz em greves.
O espírito revolucionário estende-se,
então, por toda a Europa, estimulado
pela experiência bolchevique na
Rússia.
Por toda a Europa, o desespero das
populações perante a crise e a aparente
incapacidade dos governos
democráticos de a contornar, leva à
procura de novas soluções políticas,
que vão radicalizar a vida social e
política. De esquerda (proletários e
camponeses): uma vaga de greves e
manifestações pró-comunistas,
inspiradas no bolchevismo soviético e
lideradas pelos partidos comunistas. De
extrema direita (burguesia proprietária e
financeira e classe média): crescem os
movimentos autoritários, conservadores
e antidemocráticos, sobretudo entre a
classe média, que se torna
ultra-nacionalista e opositora ao
individualismo liberal e ao socialismo.
Nos estados onde o regime parlamentar
já existia antes da guerra, ele é criticado,
por uns e por outros, por estar
ultrapassado e ser incapaz de encontrar
as soluções desejáveis para a crise e
garantir a subsistência dos
trabalhadores e os interesses das classes
médias frente à proletarização da
sociedade.
De 1918 a 1923, a Europa assiste
impávida à radicalização da vida social
e política.
No seio da sociedade europeia, fruto dos
problema deixados pela guerra e
agravados pela Grande Depressão -
inflação, desemprego e bolchevismo -
emergem ideologias totalitárias que
subordinam o indivíduo ao estado,
como é o caso da Itália fascista, da
Alemanha nazi e da Rússia soviética.
Dizem não pretender retroceder,
apagando o demoliberalismo, mas criar
uma sociedade nova, nem igualitária
(socialista) nem democrática, onde cada
indivíduo saiba o seu lugar e as suas
funções atribuídas pelo estado, no
contexto coletivo. No entanto, e apesar
de terem semelhanças, apresentam
soluções diferentes.
Responder:
a) Explique a radicalização da vida
política nos países ocidentais.
Pesquisar:
https://www.youtube.com/watch?
v=P47KdilNHsQ
https://www.youtube.com/watch?
v=VHbzRYjjKto
O autoritarismo
e a sua ascensão
por Conde Sforza
“Após a guerra mundial, após as
desilusões (...), após os excessos de
esperança que a paz tinha despertado
nos corações, aumentou na Europa,
sobretudo nas classes médias, o número
daqueles que começaram a pensar que
a política liberal era responsável pela
bancarrota; daí uma simpatia instintiva
pelo Mussolini que tinha conseguido
suprimir as lutas dos partidos nos seus
países havia pouco. O exemplo e o
medo do bolchevismo fizeram o resto;
pensava-se que governos que se diziam
e pareciam fortes poderiam combater
mais eficazmente o perigo russo.
Os sofrimentos de quatro anos de
guerra fizeram escorregar as grandes
nações europeias no precipício
lamacento das ditaduras.”
“Crês que a fome é
necessária? Talvez já
tenhas sido atingido por
ela? Vinte milhões de
alemães têm fome como
tu. (...) Adolfo Hitler fará
qualquer coisa! Ele não
ficará lá, mudo, à espera
que o estrangeiro tenha
desejo de nos sugar
ainda mais dinheiro. (...) O
que Adolfo Hitler fará já
está preparado. Ele
espera o dia em que tu
decidirás que ele te
poderá ajudar. Participa
na obra de construção!”
NSDAP, 24 de abril de 1932
Alemanha nos anos 30
A inflação do pós-guerra, a Grande Depressão
e o diktat de Versalhes foram o contexto
favorável ao triunfo do nazismo. Hitler acusou
a República de Weimar, os comunistas e os
judeus de serem os responsáveis pela crise.
3
CADERNODIÁRIO5deMaiode2015
O Fascismo
teoria e práticas
O Fascismo defende que o interesse
nacional está acima do indivíduo, e isto
corresponde à supremacia do Estado,
visto como um corpo único que integra
todos. Daí decorre a desvalorização da
democracia parlamentar e
pluripartidária (eleições e deputados),
apesar de simularem a realização de
atos eleitorais, e rejeição da teoria da
divisão dos poderes e reforço do poder
executico; a recusa absoluta da luta de
classes que divide e enfraquece a
Nação, concebendo o Corporativismo
que promove a colaboração entre as
classes e evita, deste modo, os
problemas laborais e as greves que só
ocasionam prejuízos económicos; a
defesa de um nacionalismo agressivo,
incompatível com o internacionalismo
da luta socialista.
Não acreditando na igualdade entre os
homens nem na representatividade do
sistema eleitoral demoliberal, o fascismo
defende que a desigualdade não só
existe como é útil, pois permite que
sejam os melhores a ter acesso à
governação. Devem exitir chefes
carismáticos e incontestados , quase
heróis, que personifiquem e encarnem a
Nação, de quem são guia. São alvo de
um verdadeiro culto. Este chefe, tal
como as forças militares e as elites
políticas, integra uma raça dominante.
Avesso a qualquer manifestação
individual defende a obediência cega
das massas ao regime. Para isso, o
fascismo usa várias estratégias:
• inculcação, nas crianças e nos jovens,
dos valores e ideias fascistas através de
organismos paramilitares, como a
Juventude Fascista. Através destas
organizações fazia-se o culto do chefe
e do estado, o gosto pela Nação e o
desprezo pelo saber inteletual;
• arregimentação dos adultos através de
organizações que se identificam com
o regime, como por exemplo: o
Partido único, cuja filiação era
indispensável para ocupar cargos
políticos, militares ou políticos; as
Corporações que substituíram os
sindicatos, entretanto proibidos, de
modo a anular a luta de classes;
• a Propaganda, que vai usar das mais
modernas técnicas audiovisuais para
promover o culto ao chefe e aos
valores do regime fascista. Assiste-se a
grandes manifestações e paradas
militares, onde há um enorme
cuidado com a encenação teatral da
postura, dos gestos e dos discursos,
dirigidos a uma multidão que se
pretende dominar. Criaram-se os
ministérios da Imprensa e da
Propaganda, para controlar os
jornais, a rádio, usada para os
discursos dos chefes, e o cinema,
utilizado para exaltar o regime e os
heróis. São perseguidos os inteletuais
e obrigam-se os artistas e escritores a
jurarem fidelidade ao regime.
A oposição política é considerada um
entrave à governação, por isso, é
aniquilada pela repressão policial.
A sobrevivência do totalitarismo e o
controlo da sociedade são, deste modo,
garantidos pela violência que, aliás, está
na essência do fascismo e do nazismo: o
culto da força. São por isso,
antipacifistas, pois consideram a paz
inibidora dos instintos naturais da
espécie humana.
O fascismo
e as suas
manifestações
por Benito Mussolini, 1931
“Para o fascismo, o Estado é absoluto:
perante ele os indivíduos e os grupos
não são mais que o relativo. Tudo no
Estado, nada contra o Estado, nada fora
do Estado. (...) O indivíduo só existe
enquanto está no Estado: está
subordinado às necessidades do Estado
e, à medida que a civilização toma
formas cada vez mais complexas, a
liberdade do indivíduo restringe-se
sempre mais. (...) Neste sentido, o
fascismo é totalitário (...). Nem partidos,
associações, sindicatos nem indivíduos
fora do Estado. (...) Nós representamos
um princípio novo no Mundo,
representamos a antítese nítida,
categórica, definitiva da democracia
(...).”
Responder:
a) Identifique os princípios sobre os
quais assentam os regimes
fascistas.
Refletir:
http://externatohistoria.blogspot.pt/
2014/03/o-fascismo.html
“É com a juventude que
começarei a minha
grande obra. Nós, os
velhos, estamos gastos.
(...) Nós faremos crescer
uma juventude diante a
qual o Mundo tremerá.
Uma juventude violenta,
imperiosa, intrépida,
cruel. Saberá suportar a
dor. Nela não quero
fraqueza nem ternura.
Quero que ela tenha a
beleza e a força das
jovens feras.”
Rauschnnig, Hitler m´a dit, 1939
A obediência cega das massas
Uma gigantesca máquina de propaganda
promoveu o culto do chefe. Grandiosas
manifestações, onde avultavam as paradas e
os uniformes, foram alvo de uma encenação
teatral que galvanizava as multidões.
4
CADERNODIÁRIO5deMaiode2015
O fascismo
e a autarcia
As atividades económicas foram,
igualmente, alvo de uma
regulamentação, tanto mais que as
crises económicas serviram de motivo
para a ascensão política dos partidos
fascistas. Implementaram uma política
económica de intervenção do estado,
que usou o espírito nacionalista para
incentivar o trabalhador com vista à
autossuficiência nacional (autarcia) e
acabar com o desemprego (1,3 milhões
de italianos e 6 milhões de alemães).
Na Itália, as corporações facilitaram a
planificação estatal da economia
quanto à produção, preços, salários e
importações. Estas medidas eram
integradas em ações propagandísticas
como a “Batalha do Trigo”, que fez
diminuir a importação de cereais. No
comércio, controlaram as importações e
exportações. As pequenas empresas
foram financiadas pelo estado, de modo
a poderem enfrentar a concorrência.
Criou-se a mística do trabalho. Os
trabalhadores tinham ainda ao seu
dispor atividades de tempos livres,
oderecidas pelo estado. Todo este
crescimento económico desencadearia a
aventura colonial de conquista da
Etiópia.
Na Alemanha, logo em 1933, Hitler
promove uma série de trabalhos
públicos com vista a diminuir o
desemprego, nomeadamente construção
de autoestradas, centrais hidroelétricas,
linhas-férreas, pontes e arroteamento de
terras. Por outro lado, fixa os preços dos
produtos essenciais e desenvolve a
indústria, através de um extenso
processo de rearmamento, financiado
pelos capitalistas alemães, à revelia do
tratado de Versalhes.
Estas medidas estatais recolhem o apoio
das massas populares pelo facto de
combaterem o desemprego.
Simultaneamente, a Alemanha torna-se
uma poderosa “máquina de guerra”,
pronta a conquistar o seu espaço vital.
Portanto, tendo como base social de
apoio as classes médias, sobretudo
baixa, onde havia muitos
desempregados, os estados totalitários
dominaram em todos os setores:
político, económico, social e cultural.
Responder:
a) Analise a aplicação do conceito
de autarcia no fascismo.
b) Caracterize a política económica
nazi.
Refletir:
http://externatohistoria.blogspot.pt/
2014/03/a-autarcia-como-modelo-
economico.html
O nazismo
e a adesão do grande
capital
por Kurt Schoder, 1946
“Um interesse comum do grande
capital residia no medo ao bolchevismo
e na esperança de que os
nacionais-socialistas, uma vez no poder,
criariam na Alemanha os fundamentos
de uma política e de uma economia
estáveis. (...)
Esperava-se uma nova conjuntura
económica resultante de maiores
encomendas do Estado: não
esqueçamos que Hitler previa o
crescimento do exército alemão de
100000 para 300000 homens, a
construção de auto-estradas no Reich, o
melhoramento dos meios de transporte,
especialmente dos caminhos de ferro,
um desenvolvimento industrial nos
ramos automóvel, da aviação e
indústrias afins.”
“O cinema italiano cuja
produção atingia uma
cadência industrial; os
estímulos fornecidos ao
desporto; sem contar em
certas manifestações que
acabaram por se tornar
irritantes, pelos abusos
de uma retórica
decalcada nos faustos da
Roma antiga e pela
pompa de inaugurações
demasiado numerosas.”
Zamgrandi
Volkswagen, o carro do povo
Visando a promoção social das massas e o
crescimento industrial, a propaganda nazi
insistiu na facilidade de compra do
Volkswagen.
5
CADERNODIÁRIO5deMaiode2015
O nazismo
e o racismo
Aplicando incorretamente a teoria
evolucionista de Darwin, centrada na
“seleção natural”, e usando o mito do
super-homem de Nietzche, Hitler
colocou a raça ariana (alemães e
austríacos) como superior às restantes.
Desenvolveu esta tese, sem qualquer
fundamentação científica, na sua obra
Mein Kampf que escreveu na prisão,
onde foi parar pelo facto de ter
participado numa tentativa de golpe de
estado em Munique, 1923. Esta teoria,
anexa ao nacionalismo exacerbado,
humilhado com o tratado de Versalhes,
levou os alemães ao maior desrespeito
pelos direitos humanos. Obcecado pelo
aperfeiçoamento físico e mental da
“raça ariana”, promoveu uma
desenfreada seleção de arianos que
estariam ao dispor do fomento da
natalidade para atingir a raça pura.
Para que tal acontecesse deveriam ser
eliminados os “imperfeitos” -
deficientes, velhos, doentes incuráveis -
que, além do mais pesavam nas despesas
do estado sem nada dar em troca. Desta
“purga” interna chegaram rapidamente
ao ideal germânico de dominar o
mundo, como o objetivo de ocupar o
seu espaço vital, tendo para isso de
submeter ou destruir os povos inferiores.
Com o lema “Um só povo, um só
império e um só chefe”, o III Reich
anexa a Aústria e a Polónia, ignorando
completamente a divisão de fronteiras
ou os tratados internacionais.
Os judeus tornaram-se o alvo preferido
da perseguição nazi (antissemitismo), de
modo a permitir unir todos os povos
alemães, isto é, que falem a mesma
língua e tenham a mesma cultura. Eram
considerados parasitas, mas sobretudo
culpados da derrota alemã na Primeira
Guerra e dos problemas económicos
sentidos nos anos 20 e 30. Em 1933, a
1.ª vaga de perseguições dá-se com a
sua interdição ao funcionalismo público
e às profissões liberais, filtrando a sua
entrada nas universidades e boicotando
as lojas judaicas. Em 1935, são
publicadas as Leis de Nuremberga que
retiraram a nacionalidade alemã aos
judeus, proibiram o casamento e
relações sexuais entre arianos e judeus,
sendo o seu desrespeito punido
severamente. Em 1938, foram
encerradas as empresas judaicas e
confiscados os seus bens, assim como
destruídas as sinagogas na “Noite de
Cristal” (9 de novembro), onde muitos
judeus acabaram por morrer em
resultado das perseguições. Os judeus
passaram a não poder ter nenhuma
profissão nem frequentar lugares
públicos, pelo que foram obrigados a
usar uma estrela amarela e cingirem-se
aos guetos. Os judeus, mas também
ciganos, comunistas e homossexuais
foram perseguidos, presos,
marginalizados e acabaram deportados
em campos de concentração, onde
morriam pela fome, pelos maus-tratos,
pelos trabalhos forçados e pela tortura.
O nazismo
e a violência racista
por Adolf Hitler, 1915
“A nossa concepção racista não acredita
de forma nenhuma na igualdade. Pelo
contrário, reconhece que há diversidade
nas raças e que o seu valor é mais ou
menos elevado. Sente assim a obrigação
de favorecer a vitória do melhor e do
mais forte, de exigir a subordinação dos
piores e dos mais fracos. (...)
A concepção racista corresponde à
vontade mais profunda da natureza ao
restabelecer o progresso pela selecção.
(...)
O Judeu não tem mínima capacidade
para criar uma civilização (...). A sua
inteligência nunca servirá para
construir, mas sim para destruir. (...)”
Responder:
a) Explique o caráter racista do
totalitarismo alemão
Pesquisar:
https://www.youtube.com/watch?
v=zMAZ_dhxlds
“A solução final do
problema judeu deverá
ser aplicada a 11 milhões
de pessoas. (...) Os
judeus devem ser
transferidos, sob escolta,
para leste para o serviço
de trabalho. (...) Uma
grande parte deles ficará
naturalmente eliminada
pelo seu estado de
decadência física. (...) Os
que restarem deverão ter
o consequente
tratamento.”
Heydrich
O genocídio
A maior parte dos guetos e dos campos de
extermínio, para onde foram conduzidos os
judeus, situavam-se na Europa Oriental. Os
dirigentes nazis pretendiam praticar o
genocídio o mais secretamente possível.

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A ascensão do totalitarismo na Europa dos anos 30

  • 1. 1 O agudizar das tensões políticas e sociais a partir dos anos 30 As opções totalitárias Por Raul Silva Perturbada e decadente, a Europa questionou o liberalismo político e a democracia parlamentar. As massas populares, afetadas pelo desemprego e seduzidas pelo exemplo da Rússia bolchevista, agitaram-se ao ponto de intimidar as classes dirigentes. As classes médias, alicerce do liberalismo e grandes vítimas da queda do poder de compra, sentiram-se atraiçoadas e perderam toda a confiança no Estado burguês. Pela Europa fora, o totalitarismo fascista foi moda e teve, na Itália e na Alemanha, os seus grandes paradigmas. Antiparlamentar, antiliberal e antimarxista, o fascismo distinguiu-se por subordinar o indivíduo aos interesses de um Estado forte e dirigista, que controlava a sociedade, a economia, a educação e a cultura; por impor o culto do Chefe a quem todos deviam uma obediência estrita. Um feroz aparelho repressivo e uma gigantesca máquina de propaganda serviram os seus desígnios. Em Portugal, o fascismo concretizou-se na experiência do Estado Novo, corporizado na figura de Oliveira Salazar. Chamado em 1928 pela ditadura militar para restaurar as finanças, quatro anos depois era Presidente do Conselho, cargo em que se manteve até 1968. O regime do Estado Novo definiu-se a si próprio como autoritário, nacionalista, corporativo, imperialista e antimarxista. CADERNODIÁRIO EXTERNATO LUÍS DE CAMÕES N.º 19 https:// www.facebook.com/ historia.externato http:// externatohistoria.blog spot.pt externatohistoria@gm ail.com 5deMaiode2015
  • 2. 2 CADERNODIÁRIO5deMaiode2015 A Europa e a radicalização Os anos do pós-guerra foram de grandes dificuldades sociais e políticas para toda a Europa, pois as economias dos países, tanto vencidos como vencedores, estavam desorganizadas: campos e fábricas destruídas ou paradas, finanças num caos, inflação, falta de alimentos, etc. Esta situação provocará o descontentamento generalizado que se traduz em greves. O espírito revolucionário estende-se, então, por toda a Europa, estimulado pela experiência bolchevique na Rússia. Por toda a Europa, o desespero das populações perante a crise e a aparente incapacidade dos governos democráticos de a contornar, leva à procura de novas soluções políticas, que vão radicalizar a vida social e política. De esquerda (proletários e camponeses): uma vaga de greves e manifestações pró-comunistas, inspiradas no bolchevismo soviético e lideradas pelos partidos comunistas. De extrema direita (burguesia proprietária e financeira e classe média): crescem os movimentos autoritários, conservadores e antidemocráticos, sobretudo entre a classe média, que se torna ultra-nacionalista e opositora ao individualismo liberal e ao socialismo. Nos estados onde o regime parlamentar já existia antes da guerra, ele é criticado, por uns e por outros, por estar ultrapassado e ser incapaz de encontrar as soluções desejáveis para a crise e garantir a subsistência dos trabalhadores e os interesses das classes médias frente à proletarização da sociedade. De 1918 a 1923, a Europa assiste impávida à radicalização da vida social e política. No seio da sociedade europeia, fruto dos problema deixados pela guerra e agravados pela Grande Depressão - inflação, desemprego e bolchevismo - emergem ideologias totalitárias que subordinam o indivíduo ao estado, como é o caso da Itália fascista, da Alemanha nazi e da Rússia soviética. Dizem não pretender retroceder, apagando o demoliberalismo, mas criar uma sociedade nova, nem igualitária (socialista) nem democrática, onde cada indivíduo saiba o seu lugar e as suas funções atribuídas pelo estado, no contexto coletivo. No entanto, e apesar de terem semelhanças, apresentam soluções diferentes. Responder: a) Explique a radicalização da vida política nos países ocidentais. Pesquisar: https://www.youtube.com/watch? v=P47KdilNHsQ https://www.youtube.com/watch? v=VHbzRYjjKto O autoritarismo e a sua ascensão por Conde Sforza “Após a guerra mundial, após as desilusões (...), após os excessos de esperança que a paz tinha despertado nos corações, aumentou na Europa, sobretudo nas classes médias, o número daqueles que começaram a pensar que a política liberal era responsável pela bancarrota; daí uma simpatia instintiva pelo Mussolini que tinha conseguido suprimir as lutas dos partidos nos seus países havia pouco. O exemplo e o medo do bolchevismo fizeram o resto; pensava-se que governos que se diziam e pareciam fortes poderiam combater mais eficazmente o perigo russo. Os sofrimentos de quatro anos de guerra fizeram escorregar as grandes nações europeias no precipício lamacento das ditaduras.” “Crês que a fome é necessária? Talvez já tenhas sido atingido por ela? Vinte milhões de alemães têm fome como tu. (...) Adolfo Hitler fará qualquer coisa! Ele não ficará lá, mudo, à espera que o estrangeiro tenha desejo de nos sugar ainda mais dinheiro. (...) O que Adolfo Hitler fará já está preparado. Ele espera o dia em que tu decidirás que ele te poderá ajudar. Participa na obra de construção!” NSDAP, 24 de abril de 1932 Alemanha nos anos 30 A inflação do pós-guerra, a Grande Depressão e o diktat de Versalhes foram o contexto favorável ao triunfo do nazismo. Hitler acusou a República de Weimar, os comunistas e os judeus de serem os responsáveis pela crise.
  • 3. 3 CADERNODIÁRIO5deMaiode2015 O Fascismo teoria e práticas O Fascismo defende que o interesse nacional está acima do indivíduo, e isto corresponde à supremacia do Estado, visto como um corpo único que integra todos. Daí decorre a desvalorização da democracia parlamentar e pluripartidária (eleições e deputados), apesar de simularem a realização de atos eleitorais, e rejeição da teoria da divisão dos poderes e reforço do poder executico; a recusa absoluta da luta de classes que divide e enfraquece a Nação, concebendo o Corporativismo que promove a colaboração entre as classes e evita, deste modo, os problemas laborais e as greves que só ocasionam prejuízos económicos; a defesa de um nacionalismo agressivo, incompatível com o internacionalismo da luta socialista. Não acreditando na igualdade entre os homens nem na representatividade do sistema eleitoral demoliberal, o fascismo defende que a desigualdade não só existe como é útil, pois permite que sejam os melhores a ter acesso à governação. Devem exitir chefes carismáticos e incontestados , quase heróis, que personifiquem e encarnem a Nação, de quem são guia. São alvo de um verdadeiro culto. Este chefe, tal como as forças militares e as elites políticas, integra uma raça dominante. Avesso a qualquer manifestação individual defende a obediência cega das massas ao regime. Para isso, o fascismo usa várias estratégias: • inculcação, nas crianças e nos jovens, dos valores e ideias fascistas através de organismos paramilitares, como a Juventude Fascista. Através destas organizações fazia-se o culto do chefe e do estado, o gosto pela Nação e o desprezo pelo saber inteletual; • arregimentação dos adultos através de organizações que se identificam com o regime, como por exemplo: o Partido único, cuja filiação era indispensável para ocupar cargos políticos, militares ou políticos; as Corporações que substituíram os sindicatos, entretanto proibidos, de modo a anular a luta de classes; • a Propaganda, que vai usar das mais modernas técnicas audiovisuais para promover o culto ao chefe e aos valores do regime fascista. Assiste-se a grandes manifestações e paradas militares, onde há um enorme cuidado com a encenação teatral da postura, dos gestos e dos discursos, dirigidos a uma multidão que se pretende dominar. Criaram-se os ministérios da Imprensa e da Propaganda, para controlar os jornais, a rádio, usada para os discursos dos chefes, e o cinema, utilizado para exaltar o regime e os heróis. São perseguidos os inteletuais e obrigam-se os artistas e escritores a jurarem fidelidade ao regime. A oposição política é considerada um entrave à governação, por isso, é aniquilada pela repressão policial. A sobrevivência do totalitarismo e o controlo da sociedade são, deste modo, garantidos pela violência que, aliás, está na essência do fascismo e do nazismo: o culto da força. São por isso, antipacifistas, pois consideram a paz inibidora dos instintos naturais da espécie humana. O fascismo e as suas manifestações por Benito Mussolini, 1931 “Para o fascismo, o Estado é absoluto: perante ele os indivíduos e os grupos não são mais que o relativo. Tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado. (...) O indivíduo só existe enquanto está no Estado: está subordinado às necessidades do Estado e, à medida que a civilização toma formas cada vez mais complexas, a liberdade do indivíduo restringe-se sempre mais. (...) Neste sentido, o fascismo é totalitário (...). Nem partidos, associações, sindicatos nem indivíduos fora do Estado. (...) Nós representamos um princípio novo no Mundo, representamos a antítese nítida, categórica, definitiva da democracia (...).” Responder: a) Identifique os princípios sobre os quais assentam os regimes fascistas. Refletir: http://externatohistoria.blogspot.pt/ 2014/03/o-fascismo.html “É com a juventude que começarei a minha grande obra. Nós, os velhos, estamos gastos. (...) Nós faremos crescer uma juventude diante a qual o Mundo tremerá. Uma juventude violenta, imperiosa, intrépida, cruel. Saberá suportar a dor. Nela não quero fraqueza nem ternura. Quero que ela tenha a beleza e a força das jovens feras.” Rauschnnig, Hitler m´a dit, 1939 A obediência cega das massas Uma gigantesca máquina de propaganda promoveu o culto do chefe. Grandiosas manifestações, onde avultavam as paradas e os uniformes, foram alvo de uma encenação teatral que galvanizava as multidões.
  • 4. 4 CADERNODIÁRIO5deMaiode2015 O fascismo e a autarcia As atividades económicas foram, igualmente, alvo de uma regulamentação, tanto mais que as crises económicas serviram de motivo para a ascensão política dos partidos fascistas. Implementaram uma política económica de intervenção do estado, que usou o espírito nacionalista para incentivar o trabalhador com vista à autossuficiência nacional (autarcia) e acabar com o desemprego (1,3 milhões de italianos e 6 milhões de alemães). Na Itália, as corporações facilitaram a planificação estatal da economia quanto à produção, preços, salários e importações. Estas medidas eram integradas em ações propagandísticas como a “Batalha do Trigo”, que fez diminuir a importação de cereais. No comércio, controlaram as importações e exportações. As pequenas empresas foram financiadas pelo estado, de modo a poderem enfrentar a concorrência. Criou-se a mística do trabalho. Os trabalhadores tinham ainda ao seu dispor atividades de tempos livres, oderecidas pelo estado. Todo este crescimento económico desencadearia a aventura colonial de conquista da Etiópia. Na Alemanha, logo em 1933, Hitler promove uma série de trabalhos públicos com vista a diminuir o desemprego, nomeadamente construção de autoestradas, centrais hidroelétricas, linhas-férreas, pontes e arroteamento de terras. Por outro lado, fixa os preços dos produtos essenciais e desenvolve a indústria, através de um extenso processo de rearmamento, financiado pelos capitalistas alemães, à revelia do tratado de Versalhes. Estas medidas estatais recolhem o apoio das massas populares pelo facto de combaterem o desemprego. Simultaneamente, a Alemanha torna-se uma poderosa “máquina de guerra”, pronta a conquistar o seu espaço vital. Portanto, tendo como base social de apoio as classes médias, sobretudo baixa, onde havia muitos desempregados, os estados totalitários dominaram em todos os setores: político, económico, social e cultural. Responder: a) Analise a aplicação do conceito de autarcia no fascismo. b) Caracterize a política económica nazi. Refletir: http://externatohistoria.blogspot.pt/ 2014/03/a-autarcia-como-modelo- economico.html O nazismo e a adesão do grande capital por Kurt Schoder, 1946 “Um interesse comum do grande capital residia no medo ao bolchevismo e na esperança de que os nacionais-socialistas, uma vez no poder, criariam na Alemanha os fundamentos de uma política e de uma economia estáveis. (...) Esperava-se uma nova conjuntura económica resultante de maiores encomendas do Estado: não esqueçamos que Hitler previa o crescimento do exército alemão de 100000 para 300000 homens, a construção de auto-estradas no Reich, o melhoramento dos meios de transporte, especialmente dos caminhos de ferro, um desenvolvimento industrial nos ramos automóvel, da aviação e indústrias afins.” “O cinema italiano cuja produção atingia uma cadência industrial; os estímulos fornecidos ao desporto; sem contar em certas manifestações que acabaram por se tornar irritantes, pelos abusos de uma retórica decalcada nos faustos da Roma antiga e pela pompa de inaugurações demasiado numerosas.” Zamgrandi Volkswagen, o carro do povo Visando a promoção social das massas e o crescimento industrial, a propaganda nazi insistiu na facilidade de compra do Volkswagen.
  • 5. 5 CADERNODIÁRIO5deMaiode2015 O nazismo e o racismo Aplicando incorretamente a teoria evolucionista de Darwin, centrada na “seleção natural”, e usando o mito do super-homem de Nietzche, Hitler colocou a raça ariana (alemães e austríacos) como superior às restantes. Desenvolveu esta tese, sem qualquer fundamentação científica, na sua obra Mein Kampf que escreveu na prisão, onde foi parar pelo facto de ter participado numa tentativa de golpe de estado em Munique, 1923. Esta teoria, anexa ao nacionalismo exacerbado, humilhado com o tratado de Versalhes, levou os alemães ao maior desrespeito pelos direitos humanos. Obcecado pelo aperfeiçoamento físico e mental da “raça ariana”, promoveu uma desenfreada seleção de arianos que estariam ao dispor do fomento da natalidade para atingir a raça pura. Para que tal acontecesse deveriam ser eliminados os “imperfeitos” - deficientes, velhos, doentes incuráveis - que, além do mais pesavam nas despesas do estado sem nada dar em troca. Desta “purga” interna chegaram rapidamente ao ideal germânico de dominar o mundo, como o objetivo de ocupar o seu espaço vital, tendo para isso de submeter ou destruir os povos inferiores. Com o lema “Um só povo, um só império e um só chefe”, o III Reich anexa a Aústria e a Polónia, ignorando completamente a divisão de fronteiras ou os tratados internacionais. Os judeus tornaram-se o alvo preferido da perseguição nazi (antissemitismo), de modo a permitir unir todos os povos alemães, isto é, que falem a mesma língua e tenham a mesma cultura. Eram considerados parasitas, mas sobretudo culpados da derrota alemã na Primeira Guerra e dos problemas económicos sentidos nos anos 20 e 30. Em 1933, a 1.ª vaga de perseguições dá-se com a sua interdição ao funcionalismo público e às profissões liberais, filtrando a sua entrada nas universidades e boicotando as lojas judaicas. Em 1935, são publicadas as Leis de Nuremberga que retiraram a nacionalidade alemã aos judeus, proibiram o casamento e relações sexuais entre arianos e judeus, sendo o seu desrespeito punido severamente. Em 1938, foram encerradas as empresas judaicas e confiscados os seus bens, assim como destruídas as sinagogas na “Noite de Cristal” (9 de novembro), onde muitos judeus acabaram por morrer em resultado das perseguições. Os judeus passaram a não poder ter nenhuma profissão nem frequentar lugares públicos, pelo que foram obrigados a usar uma estrela amarela e cingirem-se aos guetos. Os judeus, mas também ciganos, comunistas e homossexuais foram perseguidos, presos, marginalizados e acabaram deportados em campos de concentração, onde morriam pela fome, pelos maus-tratos, pelos trabalhos forçados e pela tortura. O nazismo e a violência racista por Adolf Hitler, 1915 “A nossa concepção racista não acredita de forma nenhuma na igualdade. Pelo contrário, reconhece que há diversidade nas raças e que o seu valor é mais ou menos elevado. Sente assim a obrigação de favorecer a vitória do melhor e do mais forte, de exigir a subordinação dos piores e dos mais fracos. (...) A concepção racista corresponde à vontade mais profunda da natureza ao restabelecer o progresso pela selecção. (...) O Judeu não tem mínima capacidade para criar uma civilização (...). A sua inteligência nunca servirá para construir, mas sim para destruir. (...)” Responder: a) Explique o caráter racista do totalitarismo alemão Pesquisar: https://www.youtube.com/watch? v=zMAZ_dhxlds “A solução final do problema judeu deverá ser aplicada a 11 milhões de pessoas. (...) Os judeus devem ser transferidos, sob escolta, para leste para o serviço de trabalho. (...) Uma grande parte deles ficará naturalmente eliminada pelo seu estado de decadência física. (...) Os que restarem deverão ter o consequente tratamento.” Heydrich O genocídio A maior parte dos guetos e dos campos de extermínio, para onde foram conduzidos os judeus, situavam-se na Europa Oriental. Os dirigentes nazis pretendiam praticar o genocídio o mais secretamente possível.