O documento discute as raízes da civilização européia na Antiguidade Clássica romana, destacando: 1) A padronização do urbanismo das cidades romanas com ruas retilíneas e estruturas como fóruns e termas; 2) O papel centralizador do imperador no império através de poderes como comandar o exército e administrar a justiça; 3) A romanização das províncias através da difusão da língua latina, religião e direito romanos pelos colonos, governadores e exérc
1. Raízes mediterrânicas da civilização
europeia – cidade, cidadania e império na
Antiguidade Clássica
O modelo romano
2. Aprendizagens
• Localizar o espaço imperial romano
• Reconhecer o carácter urbano da
civilização romana
• Explicar a importância do imperador
como elemento de coesão política
• Salientar a riqueza e a utilidade do
direito
• Interpretar a extensão do direito de
cidadania romana como processo de
integração
• Identificar na romanização da
Península Ibérica os instrumentos de
aculturação das populações
submetidas
4. Como eram as cidades
romanas?
• planta retangular e retilínea
• duas ruas ou eixos principais
• praça principal, o fórum
• função de agradar ao cidadão (termas,
anfiteatros, circos e teatros)
• intenção propagandística (arco do triunfo e
coluna)
• caráter utilitário (templos, aquedutos, domus,
insulae, vias, pontes, esgotos)
• atraíam as populações indígenas
• dispunham de estruturas administrativas
próprias que lhes conferiam autonomia
6. Quais os poderes do
imperador?
• comandar o exército
• convocar as instituições
• administrar a justiça
• acumular diversos cargos
• direito de veto
• detentor de um poder supremo e
incontestado
• adorado como um deus em todas
as regiões do Império
9. • os legionários romanos que se estabeleciam nos territórios conquistados eram
portadores e, portanto, difusores da cultura romana
• os membros do exército que eram recrutados entre a população indígena regressavam
às suas terras com uma nova maneira de pensar
• vários dos seus romanos da classe alta vieram viver para a Hispânia, reforçando, pela
sua presença, a romanização da Península Ibérica.
Qual o papel do exército e da emigração?
10. • os governadores e magistrados estabeleceram um clima de paz, confiança e tolerância
entre os nativos, o que favoreceu a atracção destes pela civilização romana
• fundaram escolas onde os filhos dos chefes indígenas eram educados à maneira romana
para se tornarem, mais tarde, as elites locais
Qual o papel dos governadores das províncias?
11. • todos os habitantes do Império passaram, de forma gradual, a falar o latim
• os deuses romanos eram adoptados a par das divindades locais, e todos prestavam
culto ao imperador
• todo o Império se regia pelas mesmas leis, as quais refletiam a mentalidade romana
Qual a importância da língua, da religião e do Direito Romano?
12. • exploraram e desenvolveram as regiões ocupadas
• nas villae (grandes propriedades rústicas) produzia-se, numa agricultura intensiva,
cereais, vinho e azeite e praticava-se a pecuária (bovinos e suínos)
• nas cidades proliferavam as forjas, olarias, tecelagens e a indústria conserveira
Quais as mudanças ocorridas na economia?
13. • muitas das quais pavimentadas e pontuadas por marcos miliários, complementadas
pelas pontes
• essenciais para a administração do território e para o desenvolvimento do comércio,
criando-se, pela primeira vez na História, um espaço económico livre de barreiras à
escala europeia.
Qual a importância das estradas romanas?
14. • a plena cidadania romana implicava um conjunto de direitos civis e políticos
• em 212 a.C. o imperador Caracala concedeu plena cidadania romana a todos os
habitantes livres do Império
• participantes dos mesmos direitos e da mesma dignidade dos seus conquistadores, os
habitantes do Império deixaram de se sentir súbditos e passaram a olhar-se como
verdadeiros romanos
Qual a importância da progressiva extensão da cidadania romana?