2. SÉC. XIII – XIV
Pessoas saiam do campo para
cidade;
Gradativa centralização do
poder;
O comércio renasceu;
As cidades renasceram;
População sofria com doenças,
fome e as guerras;
As transformações
3. SÉC. XI
“Paz de Deus” e “Trégua de
Deus” (proibia as guerras nos
domingos e dias santos);
Arroteamento (tornar as áreas
improdutivas do feudo em
locais apropriados para cultivo
agrícola);
As transformações
5. Charrua (arado de ferro)Charrua (arado de ferro)
Possibilitou escavar solos mais
resistentes e com uma maior
profundidade.
Aumento da produção agrícola.
As transformações
7. As transformações
Rotação de Culturas
O trigo, por exemplo, que rendia
em média dois grãos por
espiga, passou a render cin-co
grãos. Isso resultou em um
aumento total de 150% na
quantidade de trigo
disponível. Atualmente, cada
espiga gera, em média, 40
grãos.
8. As transformações
Os moinhos acionados por rodas-d’água
ou por cata-ventos, que foram aprimorados
e tiveram seu uso amplamente difundido.
9.
10. As Mudanças no Feudalismo
Séc. XI
MELHORIAS E AVANÇOS
TÉCNICOS
ARADO DE FERRO CANGALHA MOINHOS ROTAÇÃO DE CULTURAS
Aumento da produtividade
Crescimento demográfico
RENASCIMENTO
COMERCIAL
RENASCIMENTO
URBNO
11. “[...] Façamos que aqueles que estão promovendo a guerra
entre fieis marchem agora a combater contra os infiéis e
conclua em vitória uma guerra que deveria ter se iniciado há
muito tempo. Que aqueles que por muito tempo tem sido
foragidos, que agora sejam cavaleiros. Que aqueles que
estão pelejando com seus irmãos e parentes, que agora
lutem de maneira apropriada contra os bárbaros. Que
aqueles que estão servindo de mercenários por pequena
quantia, ganhem agora a recompensa eterna. Que aqueles
que hoje se malograram em corpo tanto como em alma, se
dispunham a lutar por uma honra em dobro. [...]”
POVO GRITOU: "Deus vult! Deus
vult!" ( Deus quer!)
Trecho do discurso de
Urbano II Concílio de Clermont (França)
As Cruzadas e as
Ordens Militares
12. Cruzadas: expedições religiosas e militares
que, entre os séculos XI e XIII, se dirigiram
contra aqueles considerados inimigos da
cristandade;
Objetivo: reconquista da cidade de
Jerusalém, tomada pelos turcos em 1076.
Papa Urbano II – 1095 Concílio de
Clermont (França)
As Cruzadas e as
Ordens Militares
CAUSAS:
Causa religiosa: libertar Jerusalém;
Causa econômica: abrir Mediterrâneo;
Causa política: questão da primogenitura;
Causa social: crescimento populacional;
13. As Cruzadas e as
Ordens Militares
CONSEQUÊNCIAS DAS CRUZADAS:CONSEQUÊNCIAS DAS CRUZADAS:
Crise do sistema feudal, com o enfraquecimento dos
senhores que se endividaram para montar exércitos e
perderam camponeses;
Despovoamento das terras do norte da Europa;
Criação de rotas comerciais pelo mar Mediterrâneo;
Revigoramento do comércio entre o Oriente e o Ocidente;
Chegada das especiarias do oriente na Europa;
O estabelecimento de contatos culturais entre a Europa e o
Oriente;
Os cruzados contribuíram para a abertura e a recuperação
de estradas;
17. No início as cidades eram locais onde os camponeses trocavam suas
colheitas por produtos artesanais;
Com o aumento populacional e a chegada das especiarias do oriente o
comércio monetário se fortaleceu;
Surge a burguesia;
O Renascimento Comercial
18. Nas cidades os artesões
de um mesmo ofício
formavam associações –
corporações de ofício;
Corporações protegiam
artesãos de uma cidade
da concorrência de
outras;
O Renascimento Comercial
19. A Europa, a partir do século XI, passou a ser cortada por rotas comerciais terrestres, que ligavam
Gênova e Veneza – cidades que monopolizavam as rotas mediterrânicas provenientes da Ásia – à
região de Flandres e às cidades da Liga Hanseática, no mar do Norte. Existiam ainda rotas marítimas
que contornavam a península Ibérica e chegavam a Bremen, Lübeck e Hamburgo, grandes centros
da Liga Hanseática.
20. As novas rotas comerciais –
comércio de longa distância – gerou
maior circulação de mercadorias
e exigiu novas formas de
pagamento.
Surge a Letra de Cambio;
Para agilizar o comércio,
surgiram os primeiros
bancos oferecendo as
cartas de crédito;
O Renascimento Comercial
21. Crise do século XIV
Guerras, doenças e aumento na cobrança
de tributos –, levaram ao surgimento de
violentas revoltas no campo e nas cidades.
A Guerra dos Cem Anos (1337-1453)
destruiu os campos cultivados e aumentou
a fome, especialmente nos territórios da
atual França.
22. Peste Negra
CIDADES MEDIEVAIS
Ruas
tortuosas
Sem coleta
de lixo
Sem
banheiros
Favoreceu
aparecimento e
transmissão
de doenças
VARÍOLA
CÓLERA
LEPRA
TIFO
PESTE
NEGRA
• Entre 1340 e 1350
matou 25 milhões
de pessoas
23. Sintomas da peste bubônica:
calafrios,
febre,
indisposição,
dor de cabeça,
dor muscular,
convulsões,
glândula linfática dolorosa.
A dor pode ocorrer na área
antes de o inchaço aparece
Peste Negra
25. As lutas dos camponeses
Famintos, cansados e sem a proteção
dos senhores, os camponeses deram
início, em 1358, às Jacqueries:
Revoltas que ocorreram nas
regiões francesas da Picardia e da
Provença, e nas áreas em torno de
Paris.
A expressão jacquerie deriva de
“Jacques Bonhomme” (equivalente a
“joão-ninguém”, em português),
apelido que os nobres deram aos
camponeses para ridicularizá-los.
26. As lutas dos camponeses
Inglaterra - século XIV, também
ocorreram revoltas campo-nesas.
Wat Tyler, um dos principais líderes
dos revoltosos, era um soldado que
tinha combatido nos territórios
franceses. Ele liderou um grupo de
10 mil camponeses que foram a
Londres em 1381 exigir uma
audiência com o rei, pois se opunham
a pagar o imposto exigido com a
finalidade de financiar a Guerra
dos Cem Anos. Esse grupo sofreu a
oposição da Igreja e dos nobres. Os
manifestantes acabaram matando um
bispo e queimando um grande
castelo. O líder Wat Tyler foi
morto pelo prefeito de Londres e a
revolta fracassou.
27. A principal motivação dos jacques
a exploração a que estavam
submetidos.
Os rebelados queimaram castelos
e assassinaram senhores.
Apesar de toda a mobilização
popular, a revolta foi reprimida e
mais de 20 mil camponeses foram
massacrados pelos exércitos dos
reis e seus aliados
As lutas dos camponeses
28. As lutas urbanas
Paris - 1356 e 1358.
Étienne Marcel, membro da alta
burguesia e uma espécie de prefeito,
foi o líder do movimento. Afastado da
corte por motivos familiares, Étienne
armou o povo para a revolta. O líder
tentou unir a rebelião às Jacqueries,
porém os dois movimentos foram
reprimidos
A imagem representa a morte de Étienne
Marcel, líder da revolta pela abolição das
obrigações feudais para tornar Paris
independente.
29. Crise do século XIV
FATORES DA CERISE DO SÉC. XIV
Instabilidade Climática;
Queda na produção agrícola;
Falta de cereais;
FOME
Doenças;
Falta de higiene;
Guerras (cruzadas);
Baixa taxa de natalidade;
Alta taxa de mortalidade (peste
negra)
Revoltas
MORTES
Queda na produção agrícola;
Aumento dos preços dos
alimentos;
MISÉRIA
CRISE
AGRÁRIA
CRISE
SOCIAL
CRISE
ECONÔMICA
30. O CLERO
perdeu parte de seus poderes, pois estava menos ligado
à aristocracia;
As leis de Deus passaram a ser questionadas;
Perdeu terras e influência;
As Mudanças sociais na Baixa
Idade Média
31. As Mudanças sociais na Baixa
Idade Média
A NOBREZA
Em razão dos problemas
econômicos, a aristocracia teve seu
poder diminuído;
Muitos nobres perderam suas
terras e tiveram de se deslocar para
as cidades ou para as cortes reais;
Outros procuravam casar as filhas
com burgueses ricos.
32. OS CAMPONESES
Depois da peste, das revoltas e do
declínio demográfico, muitos
conseguiram suas próprias terras e se
livraram da servidão.
Outros migraram para as cidades,
tornando-se trabalhadores livres.
As Mudanças sociais na Baixa
Idade Média
33. A BURGUESIA
em geral, o grupo mais favorecido, pois,
apesar das dificuldades, muitos burgueses
compraram terras dos nobres,
Passaram a participar e a influenciar
cada vez mais do governo das cidades e
da administração real.
As Mudanças sociais na Baixa
Idade Média
34. Referências
CAPELLARI, Marcos Alexandre; NOGUEIRA, Fausto Henrique Gomes.
História: ser protagonista - Volume único. Ensino Médio. 1ª Ed. São Paulo:
SM. 2010.
COTRIM, Gilberto. História Global – Brasil e Geral. Volume Único. Ensino
Médio. 8ª Ed. São Paulo: Saraiva 2005.
Projeto Araribá: História – 6º ano. /Obra coletiva/ São Paulo: Editora
Moderna, 2010. Editora Responsável: Maria Raquel Apolinário Melani.
AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. Projeto Teláris: história
6º ano. São Paulo: Ática, 1º ed., 2012.