1. Cap. II. Arte nas fronteiras
2. As pesquisas da visualidade
2. Grupo Cobra Karel Apple, Cranças
questionadoras, 1948
1948-51
Pierre Alechinsky, Forgeron, 1988
3. Informalismo – 1940 -1970
• Informalismo 1940 -19760
• Nome que Umberto Eco deu para as
obras européias da pós guerra que
não podem se alinhar nas
vanguardas, mas que delas
compartilham muitos valores. É uma
arte “aberta” imparcial, que integra
livremente todas as correntes.
• Este niilismo esta relacionado aos
“existencialistas”.
• Não é uma corrente, é uma situação
de crise
• Características:
Uso de texturas densas
Integração de diversas matérias;
tecidos, terras, metais e madeira
na pintura. Jean Dubuffet, “A vaca de nariz
Uso de signos gestuais sutil’, 1954
Uso de manchas, marcas e
acidentes na superfície da
pintura ou da escultura
7. 3. As pesquisas da visualidade Minimalismo 1950 - 1980
• Os minimalistas procuram a
abstração formal com o
mínimo de elementos mas
sem renunciar à riqueza
poética da arte, por tanto
não é racionalista
Ad Reinhardt
Ad Reinhardt "Azul"
8. [...] por um lado dizer art as art não é dizer art
is art [...]
Por outro lado o elogio da distância, constante
em Ad Reinhardt não busca no teológico – no
apelo ao Nome divino – algo como seu
sujeito. Antes como seu predicado histórico
que é desconstruído tão logo proposto. Pois é
a dupla distância pictórica que comanda todo
esse jogo, e com ela a estrutura singular da
aparição, de aura, materialmente e
visualmente – nem espiritualmente, nem
invisivelmente – trabalhada em cada quadro.
Reinhardt não ignorava o fundo religioso que
toda antropologia da arte deve explicar
historicamente. Mas ele o criticava ao
convocá-lo, opondo seu próprio trabalho do
“vazio” ao do “mito”, exigindo de toda memória
que apelasse ao mundo religioso uma
operação de “desmitologização”. Por isso
pode se falar aqui uma desconstrução
dialética em vez de uma “destruição” como
pensava Wollheim ao falar de Reinhardt e do
minimalismo em geral. (DIDI-HUBERMANN,
2010, p. 198)
Black paintings, 1962 e 1963
9. What you see is what you
Frank see. A minha pintra baseia-se
Stella, "Imper no fato de que só o que pode
atriz da Índia" ser visto na tela está
1962 realmente lá.
Nem
monumento
nem objeto: 72
x 72 x 72
polegadas
(1,83 cm.)
Tony Smith, Black Box e Die, ambas 1962
Donald Judd Die : fundição à pressão
(die casting), dado, morte
10. Robert Morris, Sem título, 1965
Barnett Newman , Obelisco quebrado, 1969 Tony Smith, Nova Peça, 1966
11. Hard Edge - 1965 Reduzir ao mínimo o peso da emotividade e
identificar as noções de espaço e campo visual.
Primeira fase do neo- Não há distinção entre linha e borda, a linha é sempre
expressionismo real
novayorquino
Ellsworth Kelly, Vermelho azul verde, 1963
12. “As pinturas de Barnett
Newman se tornam a moldura
de si mesma, porque a borda da
imagem se repete dentro e faz a
imagem ao invés de
simplesmente fazer eco dela”
Clement Greenberg
Hard Edge se opõe á abstração
geométrica que evita a
espacialidade das formas. Os
artistas do Hard Edge
procuram que toda a figura
seja a imagem.
Barnett Newman,
13. Brasil
o Movimento Concreto 1950
• O Movimento Concreto é a
primeira corrente abstrata no
Brasil que entra nos anos 50
através de Max Bill, aluno da
Bauhaus e fundador da Escola
Superior de Design de Ulm.
Está relacionada às
vanguardas abstratas
modernas.
• Recebe também influencia do
Pop Art e do Minimalismo
• Crença na indústria e no
desenvolvimento
• O grupo Ruptura em São
Paulo defende a pura
visualidade da forma.
Ver o vídeo sobre arte concreta
Ivan Serpa, Série mangueira No. 4, 1970
17. Na década de 1950 a abstração geométrica e informalista ganhou maior
aceitação na América Latina. Tomás Maldonado foi uma figura importante
na Escola de Design de Ulm, na Alemanha, e como Max Bill no Brasil, teve
grande influencia sobre o design e a arte argentina. Primeiro se formou o
movimento Martin Fierro e depois o movimento Construtivista entorno da
revista Arturo.
Tomas Maldonado
20. Pop Art 1950 – 1970
• Os artistas do Pop Art não se mostram contra o “sistema estabelecido do
poder”, assimilam o repertório da cultura popular e de massas: objetos de
consumo, publicidade, mundo do espetáculo, comics, televisão, Graffiti de
rua e progresso tecnológico.
• São aparentemente apolíticos.
• Não acreditam na arte como expressão dos sentimentos. Inauguram a idéia
do artista como um produtor cultural, são parte do”Jet Set”.
• Usam os meios da publicidade e da sociedade do espetáculo.
• Linguagens
Fotografia
Cinema
Vídeo
Colagem
Pintura
Reprodução gráfica
Happening
• Características:
Vital e juvenil
Irônico
Gráfico
Repetição Andy Warhol, "Marilyn" 1964
28. Alex Vallauri, A Rainha do Frango Assado,
Antonio Dias, Os restos do herói, 1966
29. Na Argentina o Pop se origina na
exposição “El hombre antes del
Hombre” que incluía obras de
Marta Minujin e Delia Puzzovio.
Com vários outros artistas
compartilhavam o gosto pela
apropriação das imagens
publicitárias e mediáticas do Pop
norte-americano, entre eles os
chamados Papas do Pop como
Edgardo Jimenez, Susana
Salgado, Carlos Squirru, Delia
Cancela e Pablo Mesejean.
Marta Minujin, El Batacazo, 1966
30. Delia Cancela e Pablo Mesejean, Love
Delia Puzzovio, Auto-retrato, 1966 and Life, 1965
36. Novos Realistas-1960
Coordenado pelo crítico Pierre Restany
em 1960 toma o nome de Novos
Realistas: “Estes Novos Realistas
consideram o mundo como um
quadro, a grande obra fundamental da
qual se tomam certos fragmentos
dotados de significado universal
(decolagem). Mostram-nos o real nos
diversos aspectos da sua totalidade
expressiva. O que se manifesta pelo
tratamento dessas imagens objetivas é
a realidade toda, o bem comum da
atividade dos homens , a Natureza no
século
XX, tecnológica, industrial, publicitária,
urbana.”
Uma nova aproximação perceptiva do
real.
Mimmo Rotella, Com um sorriso, 1962
37. Christo, O Diabo, 1963
Daniel Spoerri, 1960
Christo y Jeanne Claude, envoltura del
Reichstag, Alemania, 1995
40. Hiper Realismo -1970
Don Eddy, "Volkswagen", pintura, 1970
Duane
Hanson, "Compradora
Chuck Close
de supermercado"
Autoretrato
1970
41. Optical Art (Op Art) 1960 - 1980
• Originado na abstração
procura a relação entre a obra
e o espectador para se
completar.
• Se baseia na pesquisa da
Gestalt sobre a percepção
formal e seu efeito na
compreensão do espaço, do
movimento e da ilusão ótica.
• Estudo dos processos óticos e
psicológicos que parte do
Impressionismo e passa pelo
Cubismo, o
Constrtutivismo, Mondrian, as
pesquisas visuais de Moholy-
Nagy na Bauhaus até as
pesquisas visuais cinéticas:
• Grupos de pesquisa visual
cinética: Arte Programmata
(Milão) Nem (Pádua) Uno
(Roma) Zero (Dusseldorf)
Recherches d´Art Visuel
(Paris) Equipo 57 (Espanha)
Victor Vasarely
44. Indistinção entre sensações reais e sensações ilusórias;
todas as informações em igualdade de valor
Julio le Parc, Círculo em contorção sobre trama, 1966
45. Webteca
• Pop Art, historiadaarte.com.br
• Pierre Restany e o Novo Realismo, USP MAC
• Op Art porhistoriadaarte.com.br
• Arte Pop por Itaú Cultural
• Victor Vasarely web
• História da arte contemporânea
• History of Art
• Grupo Cobra, Itaú Cultural
Bibliografia
ARGAN, GULIO CARLO. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras. 1992.
CAUQUELIN, A. Arte Contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins, 2005. Capítulos
I e II
DIDI HUBERMANN, GEORGE. O que vemos o que nos olha. São Paulo: Editora 34, 2010.
FERREIRA, G.; COTRIM, C. Escritos de Artistas, anos 60/70. RJ: Jorge Zahar Ed., 2009. Ler
Donald Judd, Frank Stella e Donald Judd, Robert Morris.
BATTCOCK, GREGORY (Ed.). Minimal Art: a Critical Antology. New York: e.P. Dutton & Co.
Inc. 1968.
BUENO, GUILHERME. A teoria como projeto. RJ: Jorge Zahar Ed., 2007.
LUCIE - SMITH, EWDARD. 20th Century Latin American Art. Thames & Hudson, .2005.