2. COT
AGE
M
01Definição
A cota é um valor numérico que revela um comprimento que se acrescenta
aos projetos de arquitetura. São necessárias para caracterizar a forma e a
grandeza dos elementos arquitetônicos.
39
3. 02Interpretação dos Elementos da Cota
Aplicação das cotas deve ser conforme abaixo especificado:
• Toda cotagem necessária para descrever dimensões dos planos horizontal
e vertical d edificações , deve ser representada diretamente no desenho.
• A cotagem deve ser localizada na vista ou corte que represente mais
claramente o desenho.
• A ausência das dimensões provocará dúvida para quem executa, e na
dificuldade de saná-las, normalmente o responsável pela obra, extrai do
desenho, a informação, medindo com o metro, a distância desejada.
Portanto, não são indicadas, para os desenhos de projetos executivos, as
escalas de 1:25, 1:75, 1:125, difíceis de se transformar com a utilização
do “metro” de obra.
• Normalmente, para desenhos de alguns detalhes, quando a execução
requer rigorosa precisão, as dimensões podem ser dadas em milímetros.
• Na hora de cotar, deve se ter o cuidado de não apresentar num mesmo
desenho, duas unidades diferentes, centímetros e metros por exemplo.
39
COT
AGE
M
4. 03Tipo de Cotas
39
De um modo global e dado que nem sempre os elementos a cotar são
retilíneas definem-se dois tipos fundamentais de cotagem:
COT
AGE
M
Linear: linhas de cota retilínea
.
Angular: linhas de cota não retilíneas
5. 04Representação gráfica da cotagem num desenho
39
LINHAS DE COTA, em geral, acompanham completamente a direção e a
dimensão do elemento a cotar;
LINHAS DE CHAMADA, em geral perpendiculares àquelas, delimitam
inequivocamente a dimensão cotada, devendo sempre que possível ser-lhe
exteriores (Fig. 6.1)
a) Objeto a cotar;
b) Representação das linhas de chamada;
c) Representação das linhas de cota;
d) Inscrição de cotas
A B C D
COT
AGE
M
6. 05Representação gráfica da cotagem num desenho
39
No cruzamento entre as linhas de cota e de chamada devem ser colocados
pontos ou traços a 45° para marcar o início e o fim da dimensão.
(A) é frequente em Arquitetura e Engenharia Civil e a situação;
(B) é frequente em Desenho de Construção Mecânica;
(C) é frequente em Alguns tipo de Detalhamento.
A B
C
COT
AGE
M
8. 07Representação gráfica da cotagem num desenho
39
A escrita de cotas sempre "por cima" da linha de cota.
No caso de uma linha de cota não horizontal (Fig. 6.4), a escrita far-se-
á segundo o mesmo critério após uma suposta rotação do desenho de
90º no sentido anti-horário. COT
AGE
M
9. 08Representação gráfica da cotagem num desenho
39
Na cotação horizontal, a cota
fica localizada sobre a linha
de cota; na vertical, a cota
fica no lado esquerdo da
linha;
Deve-se evitar a duplicação
das cotas;
Em geral, as cotas devem ser
indicadas em metro para
dimensões iguais e
superiores a 1 m e em
centímetros para as
dimensões inferiores a 1 m;
COT
AGE
M
10. 09Representação gráfica da cotagem num desenho
39
Não deve haver
cruzamento das
linhas de cotas;
COT
AGE
M
11. 10Representação gráfica da cotagem num desenho
39
As inscrições numéricas referentes a valores de dimensões não devem ser
sobrepostas a quaisquer tipos de traço ou linhas existentes , ainda que para
tal fiquem descentradas em relação à linha de cota. COT
AGE
M
12. 11Critérios de apresentação de cotagem
39
Linhas de chamada não referenciadas ao elemento a cotar mas ao
processo construtivo que lhe dará origem
COT
AGE
M
13. 12Critérios de apresentação de cotagem
39
Linhas de cota não perpendiculares é linhas de chamada
COT
AGE
M
14. 13Critérios de apresentação de cotagem
39
Cotagem de ângulos e Arcos (cotagem angular e cotagem de cordas)
Estão neste caso os ângulos em que as linhas de chamada seguem uma direção
radial segundo os lados do ângulo a cotar.
COT
AGE
M
15. 14Critérios de apresentação de cotagem
39
De referir a possibilidade de utilização na cotagem angular, do modo de
apresentação gráfica em cotagem linear para linhas de cota muito
pequenas.
COT
AGE
M
34. Cotagem de Nível
33
39
COT
AGE
M
Representação gráfica da cotagem num desenho
A cotagem de nível utiliza os símbolos [1] e [2], sendo o primeiro utilizado em
plantas, com a indicação de nível acabado e nível em osso da superfície, em
relação a um plano estabelecido como marco zero.
Nível de cortes e fachadas, apenas interessa o nível acabado, não havendo
especificação por sigla (N.A. ou N.O.)
Não se deve cotar o nível de cada degrau de uma escada, apenas de seus
patamares.
N. A. - nível acabado
N. O. - nível em osso
38. Cotagem de Esquadrias
37
39
COT
AGE
M
Representação gráfica da cotagem num desenho
ESQUADRIAS são representadas três diferentes dimensões, sempre na mesma
ordem: LARGURA DA ESQUADRIA, ALTURA DA ESQUADRIA E ALTURA DO PEITORIL
(distância da parte inferior da esquadria até o piso interno da edificação).
PORTAS , sendo a altura de peitoril igual a zero, a mesma não é informada.
Obs.: Além das dimensões das esquadrias é usual que sejam informados códigos para
as mesmas, utilizados para identificá‐las na planilha e nos desenhos de detalhes de
esquadrias, que frequentemente acompanham os projetos.
40. A
39
39
Bibliografia
SCHULER, Denise; MUKAY, Hitomi. Apostila da Disciplina de Desenho Técnico I. Curso de
Arquitetura da Faculdade Assis Gurgacz – FAC. Cascavel. (200?). Disponível em:
http://pt.scribd.com/doc/42762695/Apostila‐Desenho‐Arquitetura‐FAG. Acessado
em25/06/2010.
XAVIER, Sinval. Desenho Arquitetônico, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE ‐ FURG
– 2011, Disponível em: http://www.institutoconscienciago.com.br/pdf/apostila/9%20-
%20DESENHO%20ARQUITET%C3%94NICO.pdf Acessado em 11/12/2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6492: Representação de
projetos de arquitetura. Rio de Janeiro, 1994.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Cotagem em desenho técnico:
NBR 10126: 11.1987.
CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2000.
NEUFERT, E. A arte de projetar em arquitetura. São Paulo: Gustavo Gili do Brasil,
2004.OBERG, L. Desenho Arquitetônico. 33. ed. Rio de janeiro: Ao Livro Técnico, 1997.
ALMEIDA NETO, Jayme de Toledo Piza (org.). Desenho técnico para a construção civil.São
Paulo: Edusp, 1974-76. (Coleção: Desenho Técnico, vol. 2).
COT
AGE
M