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A Pintura
Portuguesa no
    Século XVI
No final do séc. XV e
      inícios de XVI,
       subsistem em
   Portugal escolas de
    pintura arcaizantes
   como, por exemplo,
     Arouca, Tavira ou
         Coimbra.




Mestre Desconhecido
S. Pedro e S. João Baptista
Segunda metade do séc. XV
Ermida de S. Pedro
Tavira
Este retábulo quinhentista provém da capela de S. Brás da Colegiada de
Guimarães, é de autoria desconhecida e atesta bem a persistência de modos
arcaicos nas periferias do reino nos inícios do séc. XVI




                                                    Mestre Delirante de Guimarães
                                                     Tríptico da Lamentação com S.
                                                                  Brás e S. Jerónimo
                                                                      Início séc. XVI
                                                             Museu Alberto Sampaio
Ao mesmo tempo, note-se a
importação de obras nórdicas. O
retábulo da Sé de Évora foi a
maior encomenda do seu tempo.
É um dos mais significativos
exemplares da pintura luso-
flamenga, desconhecendo-se a
autoria, bem como o local onde
foi produzido, interessando muito
saber se foi pintado na Flandres,
com ou sem participação de
artistas portugueses, ou em
Évora. O que é certo é a decisiva
influência noutras obras como,
por exemplo, o retábulo da Sé de
Viseu.




           Retábulo da Sé de Évora
                     Início séc. XVI
                   Museu de Évora
Entre os autores
  flamengos que se
     estabeleceram
       em Portugal,
        refira-se Fei
              Carlos.




Frei Carlos
Anunciação
1523
MNAA
Desconhece-se a sua
 biografia e proveniência.

 Professou em Évora, no
 convento jerónimo do
 Espinheiro, em 1517.




Frei Carlos
O Bom Pastor
1520
MNAA
Conhecem-se cerca de 3 dezenas de pinturas, a maioria do MNAA




Frei Carlos
Ecce Homo
Público
16 Nov 2006
Frei Carlos
S. Vicente                    A produção de miniaturas em pequenas
Metropolitan Museum of Art        tábuas atesta o seu virtuosismo,
Nova Iorque                  orientado para o consumo privado e para
                                       a devoção doméstica




     Em 2005, fora já
    identificada outra                                     Frei Carlos
                                                         Virgem do Leite
   obra deste artista.                                       MNSR
É o mais flamengo
  dos flamengos, a
  sua obra
  permaneceu
  sempre fiel ao rigor
  da sua formação
  nórdica.




Frei Carlos
Aparecimento de Cristo à Virgem
1529
MNAA
Francisco Henriques é, por
outro lado, considerado
como o mais português dos
flamengos.




                 Francisco Henriques
     Aparecimento de Cristo a Madalena
                               1508-13
                                MNAA
Francisco Henriques chegou a Portugal
nos finais do séc. XV, morrendo em 1518,
              vítima de um surto de peste.

Trabalhou para D. Manuel I e integrou-se
       na comunidade artística, até pelo
casamento, uma vez que desposou uma
            irmã do pintor Jorge Afonso.

  O sucesso alcançado e a integração no
 meio artístico nacional permitiu-lhe atrair
        outros pintores flamengos, nunca
     quebrando a sua ligação à Flandres.




 Francisco Henriques
 Paixão dos Cinco Mártires de Marrocos
 1508
 MNAA
As obras mais marcantes, ainda
que colectivas, o que suscita
problemas de identificação, são
as pinturas do retábulo do
Convento Real de S. Francisco de
Évora; 1508 – 1511.

15 painéis subsistem, dispersos
pelo Museu dos Patudos em
Alpiarça, MNAA de Lisboa e
Museu de Évora
Francisco Henriques
A Última Ceia
c. 1508
 MNAA
O Mestre da
  Lourinhã permanece
   anónimo, ainda que
  Vítor Serrão suponha
     tratar-se de Álvaro
                  Pires.

   A obra foi realizada
 para o mosteiro de S.
         Jerónimo, na
            Berlenga.

     Um sentimento da
    paisagem único na
    pintura portuguesa.




São João em Patmos;
Museu da Santa Casa da
Misericórdia (Lourinhã)
1ª metade séc. XVI
A dignidade renascentista da
 figura humana, um desenho
 seguro e um colorido suave
 e requintado, fazem do
 Mestre da Lourinhã o
 verdadeiro introdutor do
 gosto renascentista evoluído
 nos círculos da capital

                         F.A.B.P.




São João Baptista no Deserto
Museu da Santa Casa da Misericórdia
(Lourinhã)
Outras obras, como o retábulo da Sé do Funchal (1510 – 1515) e o tríptico da Igreja do Pópulo,
nas Caldas da Rainha (1510), têm sido aproximadas deste estilo profundamente original e
individualizado do primeiro renascimento português.




                                                                          Mestre da Lourinhã?
                                                                          Jorge Afonso?
                                                                          Cristóvão de Figueiredo?
                                                                          Tríptico da Igreja do Pópulo
                                                                          Caldas da Rainha
                                                                          1510
Retábulo da Sé do Funchal
1510 - 1515
No Museu Nacional de Arte Antiga conservam-se algumas tábuas anónimas, como este
Inferno que prolonga um imaginário medieval.




                                                                               Anónimo
                                                                                O Inferno
                                                                                   c.1515
                                                                      óleo sobre madeira
                                                                                   MNAA
Anónimo
A Chegada das Relíquias de Santa Auta ao
            Mosteiro da Madre de Deus
                                  c.1520
                                  MNAA
Jorge Afonso (1470?-
   1540?) foi pintor régio de
   D. Manuel e D. João IIII.
 Máximo representante da
     oficina de Lisboa, teve
          como discípulos o
            sobrinho Garcia
        Fernandes, o genro
Gregório Lopes, Cristóvão
     de Figueiredo, Gaspar
      Vaz e, durante algum
 tempo, Vasco Fernandes.
 Entre as suas obras mais
importantes contam-se os
 retábulos dos Conventos
    da Madre de Deus e de
          Jesus de Setúbal.




Jorge Afonso
Aparição de Cristo à Virgem
1515
MNAA
As suas pinturas refletem
  o ambiente cortesão do
   reinado de D. Manuel,
         salientando-se a
   monumentalidade das
cenas e a sumptuosidade
             dos figurinos.




                  Jorge Afonso
                    Anunciação
                          1510
                         MNAA
Cristóvão de Figueiredo
   (activo entre 1515 e 1543)
     trabalhou com Francisco
Henriques, Garcia Fernandes
e Gregório Lopes. A sua obra
 maior é o retábulo de Santa
     Cruz de Coimbra (1530).




Cristóvão de Figueiredo
Deposição no túmulo
c. 1522 – 1530
MNAA
A sua empreitada mais
importante foi o retábulo
da igreja de Santa Cruz
de Coimbra, concluído
em 1530




    Cristóvão de Figueiredo
  Exalçamento da Santa Cruz
                     c.1530
                     MNMC
Em 1533, encontra-se em Lamego,
assinando um contrato para a
execução dos retábulos da igreja do
mosteiro de Ferreirim. No ano
seguinte, associa os seus parceiros
Garcia Fernandes e Gregório Lopes
aos trabalhos.




Cristóvão de Figueiredo
Santíssima Trindade
c.1530
MNSR
Gregório Lopes, Cristóvão de Figueiredo e Garcia Fernandes trabalharam
frequentemente em parceria, merecendo a designação de Mestres de Ferreirim posta
por Reis Santos, uma vez que se torna por vezes difícil individualizar cada autor.




                            Anunciação         Morte da Virgem
Gregório Lopes (1490?-
    1550) sucede a Jorge
 Afonso como pintor régio
 e mostra-se influenciado
   pelo gosto da Flandres




Gregório Lopes
Adoração dos pastores
1539 - 1541
MNAA
A sua atividade
 encontra-se muito
   documentada.

 Entre 1539 e 1541,
trabalhou em Tomar,
  onde executou os
  painéis da charola
   do Convento de
 Cristo, bem como o
   retábulo para a
capela-mor da igreja
de S. João Baptista.



     Gregório Lopes

 Degolação de S. João
Baptista


Salomé apresentando a cabeça
       de S. João Baptista 

              1539
    Igreja S. João Baptista
             Tomar
Gregório Lopes: Martírio de S. Sebastião; 1536-38; MNAA



A sua obra apresenta alguns desvios às normas da pintura renascentista, anunciando já
claramente o maneirismo. Este martírio de S. Sebastião introduz novos eixos de
perspetiva pois foi concebido para ser observado dos dois ângulos laterais. Note-se
ainda a figura serpentinata, bem como a sobrecarga alegórica e a exuberância dos
trajes e adereços.
Garcia Fernandes trabalhou entre 1514 e 1565, mostrando-se mais influenciado pelas
gravuras italianas.




                         Tríptico da Anunciação; MNMC
Garcia Fernandes era o mais
novo da parceria de Ferreirim e
ter-se-á formado na oficina de
Jorge Afonso. Casou com a filha
de Francisco Henriques.
Trabalhou em Évora, Coimbra e
Leiria, e também para a Índia.




Garcia Fernandes
3º Casamento de D. Manuel I
1531
Museu da igreja de S. Roque; Lisboa
Retábulo da Sé de Viseu, estando expostos no museu Grão Vasco, as 14 tábuas restantes de um total de 18.
Obra provável de Francisco Henriques (1500-1506), pelas claras afinidades com o retábulo de Évora. Início da
oficina de Viseu. Assim se terá iniciado Vasco Fernandes.
Vasco Fernandes (activo entre 1501 e 1542),
conhecido por Grão Vasco, foi a mais importante
figura da pintura portuguesa do séc. XVI.

Graças ao seu trabalho, podemos destacar a oficina
de pintura regional da cidade de Viseu, além do
centro cosmopolita de Lisboa gravitando em torno das
encomendas régias e dos pintores da corte.




Grão Vasco
Criação dos animais
Retábulo da Sé de Lamego
1506-1511
Museu de Lamego
A sua primeira
grande obra-
prima é o
retábulo da Sé
de Lamego,
hoje no
museu local e
datável da
primeira
década do
séc. XVI.




        Visitação


Anunciação 
Este tríptico apresenta a
 particularidade de ser
assinado: VASCO FRZ




                            Lamentação sobre o corpo de Cristo,
                            S. Francisco e Santo António (tríptico
                                            Cook); c. 1520; MGV
O Pentecostes
 executado para
  Santa Cruz de
Coimbra (1535) é
 já uma obra de
   maturidade.




    Velascus
Anteriormente, já
pintara um
Pentecostes para a Sé
de Viseu.




            Pentecostes
  Capela da Sé de Viseu
         c. 1530 – 1534
                   MGV
Ao longo do séc.
  XVI, terá sido
  comum a utilização
  de estampas e
  gravuras pelos
  pintores nas suas
  composições.




Calvário
Capela da Sé de Viseu
c. 1530 – 1534
MGV
Gaspar Vaz
  Cristo em Casa de
       Marta e Maria
Proveniente do Paço
          do Fontelo
      c. 1535 – 1540
                MGV
A sua obra
mais
emblemática é
o S. Pedro
executado
para a Sé de
Viseu c. 1530,
hoje no Museu
Grão Vasco,
com a
provável
colaboração
do seu
discípulo
Gaspar Vaz.
Gaspar Vaz pintou outra versão para a
igreja do Mosteiro de S. João de
Tarouca (c. 1535).
António Vaz é outro
representante desta oficina
de Viseu, de quem se
apresenta esta Virgem com
o Menino




1540
Museu de Alberto Sampaio
Guimarães
Uma outra oficina de pendor mais regionalista e
                           arcaico é a de Coimbra. A figura principal é a que até
                           há pouco era designada como Mestre do Sardoal
                           mas que hoje se sabe tratar-se de Vicente Gil e seu
                           filho Manuel Vicente.



                                               Reconstituição do
                                                antigo retábulo
                                                da igreja matriz
                                                  do Sardoal.
                                                segundo FABP
                                               (c. 1510 – 1520)




                                               Os dois nichos
                                               centrais seriam
                                                ocupados por
                                               duas esculturas
                                               desaparecidas




Igreja Matriz do Sardoal
O políptico de
Montemor-o-Velho, hoje
na Santa Casa da
Misericórdia desta vila,
foi pintado entre 1504 e
1515 e é das produções
mais importantes desta
oficina.
O desenho é ainda gótico,
   com as figuras
   apresentando um olhar
   amendoado. Os
   panejamentos são tratados
   com alguma rigidez.




Vicente Gil e Manuel Vicente
Pentecostes do políptico de Celas
c. 1510 - 1515
MNMC
Esta oficina destaca-se ainda pelo
    forte sentido decorativo e atenção
    dada aos pormenores.




Vicente Gil e Manuel Vicente
S. Vicente
1515
Museu de Beja
Bibliografia comentada: Fundamental para o bom estudo do mais importante pintor português
quinhentista é a obra de Dalila Rodrigues, com destaque para Grão Vasco (Lisboa; Aletheia; 2007)
que sintetiza a sua tese de doutoramento, de 2000. A mesma autora assina outras sínteses, como
o volume nº 6 da História da Arte Portuguesa por si dirigida e já várias vezes citada, interessando
os capítulos 3 e seguintes. De igual modo, são da sua responsabilidade os capítulos da História da
Arte Portuguesa dirigida por Paulo Pereira (2º volume) sobre a pintura manuelina e o ciclo
renascentista, que podem ser consultados na biblioteca da ESEC. O estudo aprofundado do pintor
Vasco Fernandes conheceu um avanço decisivo com a exposição orientada por esta autora em
1992, cujo catálogo foi editado em 1991, sob o título Grão Vasco e a pintura europeia do
Renascimento. Sofia Lapa assina uma pequena mas interessante monografia dedicada ao pintor
de Viseu e editada na coleção de pintores portugueses da editora QuidNovi em 2010 e distribuída
com o jornal Público. Quanto ao Mestre da Lourinhã, o trabalho de referência é da
responsabilidade de Manuel Batoréo (Pintura Portuguesa do Renascimento. O Mestre da Lourinhã;
Casal de Cambra; Caleidoscópio/Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; 2004.) Em
2003, no âmbito da Coimbra, Capital Nacional da Cultura, organizaram-se na nossa cidade várias
exposições, merecendo nota a consagrada à escola de pintura de Coimbra, de onde saiu um
excelente catálogo da autoria de Pedro Dias: Vicente Gil e Manuel Vicente, pintores da Coimbra
manuelina; Coimbra; CMC; 2003. Outro autor de referência sobre a pintura do séc. XVI é Fernando
António Baptista Pereira, podendo consultar-se a síntese que redigiu sob a forma de manual para
a Universidade Aberta: História da Arte Portuguesa. Época Moderna (1500-1800); Lisboa;
Universidade Aberta; 1992; pp. 135 – 144.
Por último, nos finais de 2010 e inícios de 2011, foi organizada nos Museus Nacional de Arte
Antiga e de Évora uma exposição conjunta sobre os designados Primitivos Portugueses. O
catálogo, já citado, foi editado em 2010, conjuntamente pelo MNAA e pela Aletheia. Interessam-nos
os capítulos desenvolvidos a partir da página 132.

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A pintura portuguesa no séc. xvi

  • 2. No final do séc. XV e inícios de XVI, subsistem em Portugal escolas de pintura arcaizantes como, por exemplo, Arouca, Tavira ou Coimbra. Mestre Desconhecido S. Pedro e S. João Baptista Segunda metade do séc. XV Ermida de S. Pedro Tavira
  • 3. Este retábulo quinhentista provém da capela de S. Brás da Colegiada de Guimarães, é de autoria desconhecida e atesta bem a persistência de modos arcaicos nas periferias do reino nos inícios do séc. XVI Mestre Delirante de Guimarães Tríptico da Lamentação com S. Brás e S. Jerónimo Início séc. XVI Museu Alberto Sampaio
  • 4. Ao mesmo tempo, note-se a importação de obras nórdicas. O retábulo da Sé de Évora foi a maior encomenda do seu tempo. É um dos mais significativos exemplares da pintura luso- flamenga, desconhecendo-se a autoria, bem como o local onde foi produzido, interessando muito saber se foi pintado na Flandres, com ou sem participação de artistas portugueses, ou em Évora. O que é certo é a decisiva influência noutras obras como, por exemplo, o retábulo da Sé de Viseu. Retábulo da Sé de Évora Início séc. XVI Museu de Évora
  • 5. Entre os autores flamengos que se estabeleceram em Portugal, refira-se Fei Carlos. Frei Carlos Anunciação 1523 MNAA
  • 6. Desconhece-se a sua biografia e proveniência. Professou em Évora, no convento jerónimo do Espinheiro, em 1517. Frei Carlos O Bom Pastor 1520 MNAA
  • 7. Conhecem-se cerca de 3 dezenas de pinturas, a maioria do MNAA Frei Carlos Ecce Homo Público 16 Nov 2006
  • 8. Frei Carlos S. Vicente A produção de miniaturas em pequenas Metropolitan Museum of Art tábuas atesta o seu virtuosismo, Nova Iorque orientado para o consumo privado e para a devoção doméstica Em 2005, fora já identificada outra Frei Carlos Virgem do Leite obra deste artista. MNSR
  • 9. É o mais flamengo dos flamengos, a sua obra permaneceu sempre fiel ao rigor da sua formação nórdica. Frei Carlos Aparecimento de Cristo à Virgem 1529 MNAA
  • 10. Francisco Henriques é, por outro lado, considerado como o mais português dos flamengos. Francisco Henriques Aparecimento de Cristo a Madalena 1508-13 MNAA
  • 11. Francisco Henriques chegou a Portugal nos finais do séc. XV, morrendo em 1518, vítima de um surto de peste. Trabalhou para D. Manuel I e integrou-se na comunidade artística, até pelo casamento, uma vez que desposou uma irmã do pintor Jorge Afonso. O sucesso alcançado e a integração no meio artístico nacional permitiu-lhe atrair outros pintores flamengos, nunca quebrando a sua ligação à Flandres. Francisco Henriques Paixão dos Cinco Mártires de Marrocos 1508 MNAA
  • 12. As obras mais marcantes, ainda que colectivas, o que suscita problemas de identificação, são as pinturas do retábulo do Convento Real de S. Francisco de Évora; 1508 – 1511. 15 painéis subsistem, dispersos pelo Museu dos Patudos em Alpiarça, MNAA de Lisboa e Museu de Évora
  • 13. Francisco Henriques A Última Ceia c. 1508 MNAA
  • 14. O Mestre da Lourinhã permanece anónimo, ainda que Vítor Serrão suponha tratar-se de Álvaro Pires. A obra foi realizada para o mosteiro de S. Jerónimo, na Berlenga. Um sentimento da paisagem único na pintura portuguesa. São João em Patmos; Museu da Santa Casa da Misericórdia (Lourinhã) 1ª metade séc. XVI
  • 15. A dignidade renascentista da figura humana, um desenho seguro e um colorido suave e requintado, fazem do Mestre da Lourinhã o verdadeiro introdutor do gosto renascentista evoluído nos círculos da capital F.A.B.P. São João Baptista no Deserto Museu da Santa Casa da Misericórdia (Lourinhã)
  • 16. Outras obras, como o retábulo da Sé do Funchal (1510 – 1515) e o tríptico da Igreja do Pópulo, nas Caldas da Rainha (1510), têm sido aproximadas deste estilo profundamente original e individualizado do primeiro renascimento português. Mestre da Lourinhã? Jorge Afonso? Cristóvão de Figueiredo? Tríptico da Igreja do Pópulo Caldas da Rainha 1510
  • 17. Retábulo da Sé do Funchal 1510 - 1515
  • 18. No Museu Nacional de Arte Antiga conservam-se algumas tábuas anónimas, como este Inferno que prolonga um imaginário medieval. Anónimo O Inferno c.1515 óleo sobre madeira MNAA
  • 19. Anónimo A Chegada das Relíquias de Santa Auta ao Mosteiro da Madre de Deus c.1520 MNAA
  • 20. Jorge Afonso (1470?- 1540?) foi pintor régio de D. Manuel e D. João IIII. Máximo representante da oficina de Lisboa, teve como discípulos o sobrinho Garcia Fernandes, o genro Gregório Lopes, Cristóvão de Figueiredo, Gaspar Vaz e, durante algum tempo, Vasco Fernandes. Entre as suas obras mais importantes contam-se os retábulos dos Conventos da Madre de Deus e de Jesus de Setúbal. Jorge Afonso Aparição de Cristo à Virgem 1515 MNAA
  • 21. As suas pinturas refletem o ambiente cortesão do reinado de D. Manuel, salientando-se a monumentalidade das cenas e a sumptuosidade dos figurinos. Jorge Afonso Anunciação 1510 MNAA
  • 22. Cristóvão de Figueiredo (activo entre 1515 e 1543) trabalhou com Francisco Henriques, Garcia Fernandes e Gregório Lopes. A sua obra maior é o retábulo de Santa Cruz de Coimbra (1530). Cristóvão de Figueiredo Deposição no túmulo c. 1522 – 1530 MNAA
  • 23. A sua empreitada mais importante foi o retábulo da igreja de Santa Cruz de Coimbra, concluído em 1530 Cristóvão de Figueiredo Exalçamento da Santa Cruz c.1530 MNMC
  • 24. Em 1533, encontra-se em Lamego, assinando um contrato para a execução dos retábulos da igreja do mosteiro de Ferreirim. No ano seguinte, associa os seus parceiros Garcia Fernandes e Gregório Lopes aos trabalhos. Cristóvão de Figueiredo Santíssima Trindade c.1530 MNSR
  • 25. Gregório Lopes, Cristóvão de Figueiredo e Garcia Fernandes trabalharam frequentemente em parceria, merecendo a designação de Mestres de Ferreirim posta por Reis Santos, uma vez que se torna por vezes difícil individualizar cada autor. Anunciação Morte da Virgem
  • 26. Gregório Lopes (1490?- 1550) sucede a Jorge Afonso como pintor régio e mostra-se influenciado pelo gosto da Flandres Gregório Lopes Adoração dos pastores 1539 - 1541 MNAA
  • 27. A sua atividade encontra-se muito documentada. Entre 1539 e 1541, trabalhou em Tomar, onde executou os painéis da charola do Convento de Cristo, bem como o retábulo para a capela-mor da igreja de S. João Baptista. Gregório Lopes  Degolação de S. João Baptista Salomé apresentando a cabeça de S. João Baptista  1539 Igreja S. João Baptista Tomar
  • 28. Gregório Lopes: Martírio de S. Sebastião; 1536-38; MNAA A sua obra apresenta alguns desvios às normas da pintura renascentista, anunciando já claramente o maneirismo. Este martírio de S. Sebastião introduz novos eixos de perspetiva pois foi concebido para ser observado dos dois ângulos laterais. Note-se ainda a figura serpentinata, bem como a sobrecarga alegórica e a exuberância dos trajes e adereços.
  • 29. Garcia Fernandes trabalhou entre 1514 e 1565, mostrando-se mais influenciado pelas gravuras italianas. Tríptico da Anunciação; MNMC
  • 30. Garcia Fernandes era o mais novo da parceria de Ferreirim e ter-se-á formado na oficina de Jorge Afonso. Casou com a filha de Francisco Henriques. Trabalhou em Évora, Coimbra e Leiria, e também para a Índia. Garcia Fernandes 3º Casamento de D. Manuel I 1531 Museu da igreja de S. Roque; Lisboa
  • 31. Retábulo da Sé de Viseu, estando expostos no museu Grão Vasco, as 14 tábuas restantes de um total de 18. Obra provável de Francisco Henriques (1500-1506), pelas claras afinidades com o retábulo de Évora. Início da oficina de Viseu. Assim se terá iniciado Vasco Fernandes.
  • 32.
  • 33. Vasco Fernandes (activo entre 1501 e 1542), conhecido por Grão Vasco, foi a mais importante figura da pintura portuguesa do séc. XVI. Graças ao seu trabalho, podemos destacar a oficina de pintura regional da cidade de Viseu, além do centro cosmopolita de Lisboa gravitando em torno das encomendas régias e dos pintores da corte. Grão Vasco Criação dos animais Retábulo da Sé de Lamego 1506-1511 Museu de Lamego
  • 34. A sua primeira grande obra- prima é o retábulo da Sé de Lamego, hoje no museu local e datável da primeira década do séc. XVI.  Visitação Anunciação 
  • 35. Este tríptico apresenta a particularidade de ser assinado: VASCO FRZ Lamentação sobre o corpo de Cristo, S. Francisco e Santo António (tríptico Cook); c. 1520; MGV
  • 36. O Pentecostes executado para Santa Cruz de Coimbra (1535) é já uma obra de maturidade. Velascus
  • 37. Anteriormente, já pintara um Pentecostes para a Sé de Viseu. Pentecostes Capela da Sé de Viseu c. 1530 – 1534 MGV
  • 38. Ao longo do séc. XVI, terá sido comum a utilização de estampas e gravuras pelos pintores nas suas composições. Calvário Capela da Sé de Viseu c. 1530 – 1534 MGV
  • 39. Gaspar Vaz Cristo em Casa de Marta e Maria Proveniente do Paço do Fontelo c. 1535 – 1540 MGV
  • 40. A sua obra mais emblemática é o S. Pedro executado para a Sé de Viseu c. 1530, hoje no Museu Grão Vasco, com a provável colaboração do seu discípulo Gaspar Vaz.
  • 41. Gaspar Vaz pintou outra versão para a igreja do Mosteiro de S. João de Tarouca (c. 1535).
  • 42. António Vaz é outro representante desta oficina de Viseu, de quem se apresenta esta Virgem com o Menino 1540 Museu de Alberto Sampaio Guimarães
  • 43. Uma outra oficina de pendor mais regionalista e arcaico é a de Coimbra. A figura principal é a que até há pouco era designada como Mestre do Sardoal mas que hoje se sabe tratar-se de Vicente Gil e seu filho Manuel Vicente. Reconstituição do antigo retábulo da igreja matriz do Sardoal. segundo FABP (c. 1510 – 1520) Os dois nichos centrais seriam ocupados por duas esculturas desaparecidas Igreja Matriz do Sardoal
  • 44. O políptico de Montemor-o-Velho, hoje na Santa Casa da Misericórdia desta vila, foi pintado entre 1504 e 1515 e é das produções mais importantes desta oficina.
  • 45. O desenho é ainda gótico, com as figuras apresentando um olhar amendoado. Os panejamentos são tratados com alguma rigidez. Vicente Gil e Manuel Vicente Pentecostes do políptico de Celas c. 1510 - 1515 MNMC
  • 46. Esta oficina destaca-se ainda pelo forte sentido decorativo e atenção dada aos pormenores. Vicente Gil e Manuel Vicente S. Vicente 1515 Museu de Beja
  • 47. Bibliografia comentada: Fundamental para o bom estudo do mais importante pintor português quinhentista é a obra de Dalila Rodrigues, com destaque para Grão Vasco (Lisboa; Aletheia; 2007) que sintetiza a sua tese de doutoramento, de 2000. A mesma autora assina outras sínteses, como o volume nº 6 da História da Arte Portuguesa por si dirigida e já várias vezes citada, interessando os capítulos 3 e seguintes. De igual modo, são da sua responsabilidade os capítulos da História da Arte Portuguesa dirigida por Paulo Pereira (2º volume) sobre a pintura manuelina e o ciclo renascentista, que podem ser consultados na biblioteca da ESEC. O estudo aprofundado do pintor Vasco Fernandes conheceu um avanço decisivo com a exposição orientada por esta autora em 1992, cujo catálogo foi editado em 1991, sob o título Grão Vasco e a pintura europeia do Renascimento. Sofia Lapa assina uma pequena mas interessante monografia dedicada ao pintor de Viseu e editada na coleção de pintores portugueses da editora QuidNovi em 2010 e distribuída com o jornal Público. Quanto ao Mestre da Lourinhã, o trabalho de referência é da responsabilidade de Manuel Batoréo (Pintura Portuguesa do Renascimento. O Mestre da Lourinhã; Casal de Cambra; Caleidoscópio/Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; 2004.) Em 2003, no âmbito da Coimbra, Capital Nacional da Cultura, organizaram-se na nossa cidade várias exposições, merecendo nota a consagrada à escola de pintura de Coimbra, de onde saiu um excelente catálogo da autoria de Pedro Dias: Vicente Gil e Manuel Vicente, pintores da Coimbra manuelina; Coimbra; CMC; 2003. Outro autor de referência sobre a pintura do séc. XVI é Fernando António Baptista Pereira, podendo consultar-se a síntese que redigiu sob a forma de manual para a Universidade Aberta: História da Arte Portuguesa. Época Moderna (1500-1800); Lisboa; Universidade Aberta; 1992; pp. 135 – 144. Por último, nos finais de 2010 e inícios de 2011, foi organizada nos Museus Nacional de Arte Antiga e de Évora uma exposição conjunta sobre os designados Primitivos Portugueses. O catálogo, já citado, foi editado em 2010, conjuntamente pelo MNAA e pela Aletheia. Interessam-nos os capítulos desenvolvidos a partir da página 132.