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são paulo rio de janeiro minas gerais espírito santo
edição nº 6 | agosto-setembro 2014 | r$ 12,00
Sem fazer
onda
Como enfrentar
com segurança as
ondas e marolas
Grátis
Convite
Cadastre-se e visite!
Lago Jaguara
As mais lindas águas do
interior paulista
Marinas
as melhores
arinas
do litoral
Os lugares mais indicados para guardar um barco entre Rio de Janeiro e São Paulo
Acesse: www.rivieradesantacristina.com.br/oportunidade
Ligue: (11) 3065-1313. De 2ª a 6ª, das 8 às 17h30, exceto feriados.
Loteamento fechado às margens da Represa Jurumirim,
o maior playground náutico do estado de São Paulo.
Lotes na faixa de
R$ 49.500,
AGORA PARE DE IMAGINAR E VENHA CONHECER
A RIVIERA DE SANTA CRISTINA XIII.
Segurança 24hPiscinasQuadras esportivasRestaurantes
Foto aérea do local.
...E UM LUGAR IGUALMENTE PERFEITO
PARA CONSTRUIR A SUA CASA DE CAMPO.
Loja de conveniênciaHangar cobertoRampas
Dois clubes náuticos
completos com píer
para atracação.
Foto do local.
Foto do local.
IMAGINE UM LUGAR PERFEITO PARA NAVEGAR, VELEJAR
E PRATICAR SEUS ESPORTES NÁUTICOS PREDILETOS...
Índice
Acesse www.
nautica.com.br/
nauticasudeste
e baixe, de gra-
ça, esta edição
de NÁUTICA
SUdeSTe
DIRETOR DE REDAÇÃO
Jorge de Souza jorge@nautica.com.br
COlAbORARAm nESTA EDIÇÃO: Haroldo J. Rodrigues (arte),
Aldo macedo (imagens), maitê Ribeiro (revisão)
PRESIDEnTE E EDITOR
Ernani Paciornik
VICE-PRESIDEnTE
Denise Godoy
REDAÇÃO E ADmInISTRAÇÃO
Av. brigadeiro Faria lima, 3 064, 10o
andar, CEP 01451-000,
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Afonso Palomares afonso@nautica.com.br
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NÁuTica SudeSTe é uma publicação da G.R. um Editora
ltda. — ISSn 1413-1412. Agosto 2014. Jorn. resp: Denise
Godoy (mTb 14037). Os artigos assinados não representam
necessariamente a opinião da revista. Direitos reservados.
FOTOS DE CAPA Shuttlerstock e mozart latorre
CTP, Impressão e Acabamento — IbEP Gráfica
NESTA EDIÇÃO...
BAIXE TAMBÉM AS EDIÇÕES ANTERIORES DE gRAÇA
Edição 3
os agitos da Praia
dodEntista
E + Outras praias e ilhas
de Angra dos Reis
Edição 4
nas águas dE
Paraty
E + Represa
de Nazaré Paulista
A PrAiA dos B rcos
Em AngrA, ninguEm
rEsistE A tEntAcAo
dA PrAiA do dEntistA
SÃO PAULO RIO DE JANEIRO MINAS GERAIS ESPÍRITO SANTO
EDIÇÃO Nº 3 | FEVEREIRO 2014 | R$ 12,00
300CLASSIFICADOS
PARA VOCÊ COMPRAR
UM BARCO USADO
E MAIS...
As outras praias
ainda mais
bonitas de
ANGRA DOS REIS
COMO COMBATER
O ENJÔO
Tudo o que você pode
fazer para (tentar)
não enjoar no mar
VELA PARA
CRIANÇAS
As escolas do Rio
e de São Paulo que
ensinam a velejar
são paulo rio de janeiro minas gerais espírito santo
edição nº 4 | abril 2014 | r$ 12,00
RIO BOAT SHOW
18 bons motivos
para você ir
ao salão
DO ASFALTO
PARA A ÁGUA
Os passeios turísticos
em ônibus-anfíbios são
a nova onda no Rio
NÃO FAÇA
ONDA!
Você sabe o que
uma simples marola
é capaz de fazer?
Nas Águas de
Paraty
A represa que é uma surpresa
NAZARÉ PAULISTA
SÃO PAULO RIO DE JANEIRO MINAS GERAIS ESPÍRITO SANTO
EDIÇÃO Nº 5 | JUNHO 2014 | R$ 12,00
A Alcatraz de Ubatuba
ILHA ANCHIETA
As 12 Melhores
CoisAs deCoisAs de
ilhAbelAOu uma dúzia de motivos que
tornam a ilha mais bonita de São
Paulo ainda mais gostosa
PRA QUE ISSO?
As tralhas inúteis
mais comuns a bordo
dos barcos e como
elas atrapalham
XI, NÃO PEGA...
Tudo o que você
precisa saber sobre
baterias, para não
ficar a ver navios...
PRANCHA
DE PESCA
Um stand up paddle
para quem gostar de
remar e pescar
são paulo rio de janeiro minas gerais espírito santo
250classificados
para você comprar
um barco usado
edição nº 2 | dezembro 2013 | r$ 12,00
NOVOS BARCOS
Os lançamentos
do São Paulo
Boat Show
AVARÉ
A represa de
que todo mundo
gosta
SOL DE VERÃO
O que fazer
para se
proteger bem
Ilhas e PraIas
de São SebastiãoO endereço certo do verão
PESCA DE PRAIA
11 dicas para
se dar bem com
os peixes areia
A represa de
Edição 5
o MELHor dE
iLHaBELa
E + Ilha Anchieta
Edição 2
iLHas E Praias
dE são sEBastião
E + Represa
de Avaré
SÃO PAULO RIO DE JANEIRO MINAS GERAIS ESPÍRITO SANTO
EDIÇÃO Nº 6 | AGOSTO-SETEMBRO 2014 | R$ 12,00
SEM FAZER
ONDA
Como enfrentar
com segurança as
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GRÁTIS
CONVITE
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LAGO JAGUARA
As mais lindas águas do
interior paulista
Marinas
as Melhores
arinas
do litoral
Os lugares mais indicados para guardar um barco entre Rio de Janeiro e São Paulo
VERSÃO
DIgITAL
gRÁTIS!
LINDA
PAISAGEM
Amanhecer no
lago Jaguara,
que banha
Rifaina, na divisa
com Minas
Gerais: apesar
de bem longe
do mar, sempre
há um barco na
paisagem
O LAGO ENCANTADO
TEXTO E FOTOS JORGE DE SOUZA
Com uma água tão clara que é difícil de acreditar, o Lago Jaguara, que banha a pequena cidade de Rifaina, é uma das maiores surpresas do interior paulista
42 NÁUTICA SUDESTE NÁUTICA SUDESTE 43NÁUTICA SUDESTE 43
Percorremos o litoral
entre Guarujá e Mangaratiba
para conferir e eleger
E
scolher um bom lugar para guardar um
barco no litoral entre São Paulo e Rio
de Janeiro não é tarefa fácil. A oferta
é tão grande que torna a escolha uma
operação exaustiva e delicada. Há mais de 100
opções, apenas entre o Guarujá e Mangaratiba.
Mas a grande maioria não são propriamente
marinas (ou seja, não possuem instalações tam-
bém dentro d´água) e sim garagens de barcos,
embora muitas de ótima qualidade. Para quem,
no entanto, tem um barco de pequeno ou mé-
dio porte (especialmente se for uma lancha, que
invariavelmente ficará guardada fora d’água) isso
não faz a menor diferença, porque as boas gara-
gens náuticas costumam oferecer os mesmos ser-
viços de uma marina de fato. Só o que costuma
mudar são os espaços e as áreas sociais (restau-
rante, loja de conveniência, piscina, etc.), quase
sempre mais fartas nas marinas maiores.
Além de marinas e garagens náuticas, existem
também os iates clubes, que, no entanto, justa-
mente por serem “clubes”, têm outra função além
de apenas guardar os barcos dos seus associados
— que, inclusive, precisam comprar um título
para fazer parte. Por isso, não foram analisados no
levantamento que você verá nas páginas seguintes
e que teve por objetivo ajudá-lo a escolher...
ENTRE SÃO PAULO E RIO
Sobre estrelas
e preços
das marinas
As marinas e garagens náu-
ticas aqui avaliadas recebe-
ram cotações de uma a três estre-
las, de acordo com as instalações
e recursos que oferecem. No en-
tanto, como os donos de barcos
costumam optar por apenas uma
região, esta graduação foi feita por
cidade. Com isso, marinas com três
estrelas de uma cidade podem não
estar exatamente no mesmo nível
das melhores de outras regiões,
Também os preços sofrem varia-
ções, em função do que eles co-
brem (manutenção do barco ou
não, limite de descidas à água por
mês, etc). Quase sempre, eles são
determinados pelo tamanho do
barco (algo entre R$ 30 e R$ 100
por pé de comprimento do casco,
dependendo do local), embora al-
gumas marinas prefiram cobrar
de acordo com a cara — e o bol-
so — do dono do barco (descon-
fie das que não possuam tabelas
fixas). Mesmo assim, o preço tabe-
lado por pé pode variar, de acor-
do com o tamanho do barco. Ou
seja, cada faixa de tamanho pode
ter um valor-padrão diferente por
pé. Nestes casos, está indicado nos
textos como cobrança “por tama-
nho de barco”.
Por fim, para facilitar as compara-
ções de custo entre marinas, exem-
plificamos com o preço para uma
hipotética lancha de 29 pés, em
vaga seca e mensal (as exceções
estão indicadas), considerando, no
entanto, que algumas marinas ofe-
recem mais serviços do que outras
— como seguro, lavagem do barco,
acionamento semanal dos moto-
res e demais serviços de marinha-
ria, que nem todas oferecem. Por-
tanto, as variáveis embutidas nos
preços são grandes. Consulte antes.
AS MELHORES MARINAS
pág. 42
NÁUTICA SUDESTE 35
ALBERTODEABREUSODRÉ Vem aí, mais um
ANOTE AÍ
Onde? Transamérica Expo Center, São Paulo –– Quando? De 25 a 30 de setembro, das 13 às 22 h –– Quanto? Adultos R$ 58; maiores de 65 anos, R$ 29
De25a30desetembro,osprincipaisestaleirosdopaísestarão
apresentandoseusnovosbarcos(eoferecendobonsnegócios)em
maisumaediçãodomaiorsalãonáuticodopaís,emSãoPaulo.
Adiantamosaquialgumasnovidadesqueestarãolá
NÁUTICA SUDESTE 77
ALevefortnão
éapenasomaior
fabricantede
barcosemsériedo
país.É,também,
quasesinônimo
doqueelaproduz:
resistentescascos
de alumínio
L
evefort é um daqueles casos em que o nome da empresa virou
quase sinônimo do que ela produz. No caso, práticos e resisten-
tes barcos com casco de alumínio, que, desde que foram criados,
quase 50 anos atrás, viraram os preferidos do pescadores e de to-
dos que conhecem as virtudes deste material em relação aos demais. Mas a
Levefort é bem mais do que isso. É, também, o maior fabricante brasileiro
de pequenos barcos em série, em número de unidades produzidas, e dona
do modelo mais longevo e bem sucedido do mercado náutico brasileiro, a
lancha Marajó, que vem sendo produzida há mais de 30 anos, com o mes-
mo sucesso. Além disso, também atua no grande e promissor mercado de
embarcações de serviço, com a divisão Levefort Icoma, que produz gran-
des barcos de trabalho, também em alumínio, claro. “Muitos não sabem
que, além dos pequenos barcos para pesca, também produzimos workbo-
ats, e que a demanda por esse tipo de embarcação tem aumentado bastan-
te nos últimos anos”, diz o dono da empresa, o empresário Carlos Paggiaro,
que, em 1982, comprou a hoje cinquentenária LeveFort do seu fundador, o
sul-africano Jasper Bresler. Que, não por acaso, era um exigente pescador.POR TARCÍSIO ALVES
Fortecomoonome
ESPECIALISTA
EM ALUMÍNIO
Fábrica da
Levefort, em
Paulínia, no
interior de São
Paulo: alumínio é
com eles mesmo
DIVULGAÇÃO
pág. 77
pág. 35
pág. 84
pág. 18
A
motorização é a parte mais diretamente afetada pelo seu jeito de pi-
lotar uma lancha. Por isso, a primeira providência, antes mesmo de
sair com o barco, é deixar o motor funcionando por cerca de cinco
minutos, para fazer o óleo lubrificante aquecer até a temperatura correta
de funcionamento. Na volta, faça o mesmo: pare o barco e deixe o motor
funcionando por outros cinco minutos, em marcha lenta, antes de desligá-
lo. Assim, todo o sistema voltará à temperatura normal de uso, preservando
as propriedades lubrificantes do óleo.
Outro cuidado é com o regime de uso: evite altos e baixos frequentes
na aceleração ou longos trechos feitos em alta rotação, porque isso pode
causar desgaste prematuro de alguns componentes do motor, além de au-
mentar barbaramente o consumo. Mesmo nos motores mais modernos
isso deve ser evitado, porque, por conta do maior número de componentes
eletrônicos, eles são, também, mais sensíveis.
Mas poupar um motor não significa usar o barco o tempo todo em
baixa velocidade. Lanchas, por exemplo, foram feitas para planar. Quando
isso não acontece (ou seja, quando a velocidade fica abaixo do necessário
para o planeio), o casco se arrasta — literalmente — na água, forçando de-
mais o motor, apesar da baixa rotação. O correto é fazer o casco “descolar”
da água de maneira gradual, mas o mais rápido possível.
Para atingir o planeio com mais facilidade, alguns barcos — especial-
mente os menores — necessitam de flapes. Use-os. Eles permitem chegar às
velocidades de planeio e cruzeiro mais rapidamente. Já o trim só deve ser acio-
nado depois que o casco “desgrudar” da água. Do contrário, fará com que a
popa navegue muito enfiada, dificultando o planeio e gerando esforço — e,
consequentemente, desgaste — desnecessário no motor. Que, afinal, é mes-
mo o componente que mais sofre com o jeito com que se pilota um barco.
Você e seu barco
O PREÇO
DE PILOTAR
ERRADO
Se a forma como você pilota sua lancha for um
pouco mais “radical”, pode apostar que a sua conta
na oficina também será. Especialmente no motor
Não engate ou desengate o motor
de maneira ríspida, para frente e para
trás, se a lancha ainda estiver com
bom avanço, porque isso força as
engrenagens da rabeta e pode gerar
danos sérios ao sistema de propulsão.
Execute ações firmes (mas não com
força) nos engates, especialmente no
caso de motores de popa. Mas, se acionar os manetes com suavidade excessiva, as
engrenagens também poderão sofrer desgastes, por falta de precisão nos engates.
Aguarde alguns segundos até que o propulsor pare de girar em
um determinado sentido, para, só então, engatá-lo no sentido oposto. Do
contrário, você forçará as engrenagens do reversor.
Cuidado para não acionar o trim de apenas um motor, quando
operar um barco com dois. Isso sobrecarregará o outro motor e ainda fará o
barco navegar desequilibradamente.
Evite navegar com manetes em posições diferentes quando usar
dois motores ao mesmo tempo. Isso gerará esforços e desgastes diferentes
nos dois motores e complicará também as revisões de manutenção.
1
2
3
Pilotar em velocidade e rotação máxima por
muito tempo é bem prejudicial, porque todo
motor está preparado para funcionar em altas
rotações, mas não por períodos longos. Quando
exigido além do razoável, ele se danifica.
Arrancar rápido demais aumenta o esforço do
motor, porque, antes de colocar o casco em
regime de planeio, ele precisa vencer a resistência
da água. Que não é pouca.
Desacelerar bruscamente é ruim, porque
a redução abrupta da rotação desgasta
componentes do motor e provoca queda
repentina na pressão do óleo lubrificante.
Desacelerar de uma só vez, só em emergências.
FOTOSSHUTTERSTOCK
Os 3 vícios mais
frequentes e o
que eles causam
Nãoésóomotorquesofre
Uma pilotagem abusiva afeta não só o motor,
mas também o sistema de propulsão, que tem
engrenagens e eixos muito bem sincronizados. Por
isso, bruscas alternâncias de aceleração ou esforços
contínuos em regime máximo causam desgastes ao
conjunto. E não é só isso. Também a cabine e os porões
sofrem uma barbaridade quando o casco é submetido
a uma pilotagem mais “agressiva”, especialmente em
dias de mar picado. Nessas ocasiões, as conexões
elétricas e hidráulicas tornam-se vítimas frequentes
dos solavancos. Fios se soltam, parafusos afrouxam
e costumam surgir danos até em vasos sanitários.
No porão, o problema é ainda mais sério. Com as
pancadas no casco, braçadeiras e baterias tendem a
afrouxar, gerando vazamentos e panes elétricas.
USANDO (DIREITO) OS MANETES
84 NÁUTICA SUDESTE
Você e seu barco
Invernoétempodemaragitadoemaisondasnocaminhodosbarcos.Mas,dependendo
deondeelasvêm,cadacasoexigeumaabordagemdiferenteduranteapilotagem.Confira
3
2
1Feche tudo
Não duvide. Se o seu barco for
atingido por uma grande onda, a
água entrará por todas as aberturas
que houver — mesmo as mínimas,
como frestas nas tampas dos paióis,
nas vigias e gaiutas da cabine.
Feche tudo. E bem.
Só fique no mar se o barco
permitir
Se o seu barco não foi projetado
para navegar em águas abertas,
procure um refúgio assim que o
tempo começar a virar. Já barcos
de grande porte devem fazer
exatamente o contrário: ficar longe
da costa, porque o mau tempo
diminui a visibilidade e aumenta o
risco de acidentes nos obstáculos
da costa.
Mantenha o barco em movimento
Continuar navegando permite certo
controle do rumo e da situação. Já,
parado, seu barco ficará à mercê
das ondas. Mantenha o motor
ligado e siga avante, mas devagar,
evitando sempre que o casco
fique de través para as ondas. A
aceleração correta é aquela que
permite controlar o barco, sem que
o casco fique batendo ou sendo
levado pelas ondulações.
3conselhos,se
nãopuderevitar
COMOENCARARASONDAS
Ondas pela proa?
Avance na diagonal
Quando o mar engrossa, é mais seguro navegar com
vento e mar pela proa (e não pela popa), porque ela
é mais alta e projetada para isso mesmo: cortar as
ondas. No entanto, o melhor é abordá-las mais ou
menos na diagonal, de forma que o casco as receba
pelas bochechas, não passando, no entanto, de 45
graus em relação às ondulações. Deve-se, também,
diminuir a velocidade e baixar um pouco os flapes e o
trim do motor, desde que a proa não fique muito para
baixo, o que pode se tornar perigoso. A aceleração
deve ser constante, porém baixa, cuidando o tempo
todo para o barco não embicar. Se acelerar muito na
subida, ele poderá “saltar”, como se a onda fosse uma
rampa. A tática é subir e descer em baixa velocidade,
deixando que as ondas simplesmente “passem” pelo
barco.
Ondas pela popa?
Atenção redobrada
Quando o mar não estiver demasiadamente
grosso, a opção mais confortável é navegar com
as ondas vindo pela popa, o que deve ser feito
também em baixa velocidade, para não “subir” na
onda adiante. Erguer um pouco o trim do motor e
tirar os flapes totalmente da água tornam mais fácil
a navegação nesta situação. Mas, se o barco tiver
motor de centro ou for um veleiro, evite receber as
ondas diretamente pela popa, para não perder o
controle do leme. Neste caso, manobre para que as
ondas venham pelas alhetas. E, se o barco ameaçar
ficar sem governo, use o acelerador, para obter uma
resposta rápida do leme. Navegar com ondas pela
popa é bom, mas exige cuidados.
86 NÁUTICA SUDESTE
pág. 86
8 Náutica SudeSte
10 Náutica SudeSte
laNçameNto
eviNrude e-tec 2Para apresentar sua nova linha de motores de
popa, a Evinrude levou donos de lojas e estaleiros
do Brasil inteiro para uma grande festa, nos EUA
Os E-Tec da geração 2 são de dois
tempos, com potência entre 200 e 300 hp
GRUPOS DE
AMIGOS
Acima, José
Pinteiro, da
Ecomariner, e Felipe
Furquim, da Regatta
(em pé), com o casal
Jana e Elio Ferronato,
da Megajet. No
canto, Miguel
Suchek, da Quest.
Ao lado, os amigos
Jovitor Secaf e
Ghandi Secaf Jr, da
Posto 6, com José
Cury e Alex Silva,
da Mestra Boats
Os novos E-Tec
são 15% mais
econômicos, 20%
mais potentes e
poluem75%menos
queosconcorrentes
FOTOSMARCIODOTTORI
ANFITRIÕES E
CONVIDADOS
Ao lado, Thiago Canzian,
da Motonáutica, e
Ricardo Oliveira, da
Ecomariner, com
Ednilson Beneli (ao
centro), responsável
técnico para a América
Latina da BRP, a quem
pertence a Evinrude.
Acima, Darwin e
Edgard Buehler, da
Port Marine. À direita,
Alexandre Moraes e
Fernando Alves,
ambos também da
anfritriã, a BRP
MUITOS ESTALEIROS
À esquerda, Glauco e
Anthony Bordignon,
da Gold Fish, com
André Motta, da
Ventura Marine. À
direita, Biju Motta,
também da Ventura,
com Saul Rodrigues, da
Rionáutica. Abaixo, Guto
Cavalcanti, da Kadu
Marine, com Rafael
Ferreira e Cleide Lana,
da Fibrafort, e Thiago
Canzian, da Motonáutica
DO BRASIL INTEIRO
Ao lado, Bruno
Arakaki e Eslei
Giarolla, ambos
também da equipe
BRP, e o casal Aline
e Leonel Pinho, da
Direct Jet, do Pará.
Abaixo, Paulo Sakai,
Gustavo Sakai e
Cleiton Candioto, da
Sanáutica, de Joinville,
e, à esquerda, Almiro
Thiburcio e Luiz
Zacarelli, da FS Yachts
Aconteceu...
12 Náutica SudeSte
MARCAS
DE PESO
A nova loja
mantém as
representação
de marcas,
como oficializou
Manabu Shimizu,
da Yamaha, na
foto ao lado com
Leandro e Gláucio
Custódio e
Robinson Rojas
Nova loJa PeScaça
São José do Rio Preto ganhou a primeira
filial da famosa loja náutica de Catanduva
A Pescaça representa,
entre outras, as marcas
Fibrafort, Levefort e Yamaha
UMA GRANDE
EqUIPE
Acima, Márcio
Ferreira, dono
da Fibrafort,
homenageia
a nova loja,
que tem como
sócios Djalma
e Robinson
Rojas e Gláucio
e Leandro
Custódio (na
foto ao lado, no
momento da
inauguração
oficial da nova
filial Pescaça)
Até o dono da Fibrafort fez questão de
estar presente na inauguração da nova loja
FOTOSDIvulgAçãO
Aconteceu...
aMPro4*Sugeitoàanálisedecrédito.
*
14 Náutica SudeSte
Aconteceu...
BEM INSTALADO
O showroom
da marca tem
1 500 m2
de
área, fica na
Marina Verolme
e tem equipe
especializada e
permanente
no local
iNauGuraçÃo
SHoWroom YcG
A Yacht Center Group, inaugurou, na Marina Verolme,
em Angra, o novo showroom dos barcos Prestige e Segue
FOTOSRICARDORODRIgueS
O showroom tem barcos
na água, para test drive
CONDECORADOS
Ao lado, a
cerimônia e
Ernani Paciornik,
de NÁUTICA, um
dos agraciados, tal
qual José Yunes
(foto do canto,
com Berardino
Fanganiello
PremiaçÃo medalHa
amiGo da mariNHa
Em São Paulo, a Marinha Brasileira
condecorou personalidades do mundo náutico
Além de Ernani Paciornik, de NÁUTICA,
também o novo comodoro do Yacht Clube de
Ilhabela, José Yunes, foi homenageado
A medalha Amigo
da Marinha agracia
os que divulgam
a mentalidade
marítima
Nolocal,épossível
navegarnasnovas
Prestige450,620Fly
eSegue58HT
FOTOSMOzARTlATORRe
16 Náutica SudeSte
Aconteceu...
LANChAS
NA áGUA
Os modelos da
linha Phantom
ficaram na praia,
à disposição dos
interessados. O
evento também
ofereceu condições
especiais de
pagamento
ilHaBela PHaNtom SHoWA concessionária Celmar ofereceu, em Ilhabela, a
linha completa da Schaefer Yachts para test drive
FOTOSDIvulgAçãO
TURMA
ANIMADA
Ao lado, John
Pfeife, presidente
mundial da
Mercury. No
canto, a equipe
de NÁUTICA com
William Gress,
presidente para a
América do Sul
Nova liNHa
mercurYA famosa marca lança uma nova geração de
motores de popa e um novo motor de centro
Os novos
motores de
popa são de
75, 90 e 115 hp,
todos de quatro
tempos
O lançamento
aconteceu nos
EUA, mas os
novos motores
já estão vindo
para o Brasil
bRunOCOCOzzA
“ Até o novo
coordenador da seleção
brasileira de futebol, o
ex-goleiro Gilmar, foi lá
prestigiar
“
FOTOSDIvulgAçãO
18 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 19
linda
paisagem
Amanhecer no
lago Jaguara,
que banha
Rifaina, na divisa
com Minas
Gerais: apesar
de bem longe
do mar, sempre
há um barco na
paisagem
O lagO encantadO
texto e fotos jorge de souza
Com uma água tão clara que é difícil de acreditar, o Lago Jaguara, que banha a pequena cidade de Rifaina, é uma das maiores surpresas do interior paulista
história da pequena
cidade de Rifaina, exa-
tamente na divisa entre São
Paulo e Minas Gerais, se divide
em antes e depois da construção de
uma série de barragens ao longo do rio
Grande, que ali divide os dois estados. Foram
elas, as barragens, que dividiram aquele grande rio
(grande não só no nome!) em trechos e represaram
suas águas, gerando lagos que invadiram as margens e altera-
ram a paisagem e a própria vida das cidades. Vários municípios
foram afetados pela inundação proposital da área, na década de
1970. Mas nenhum soube aproveitar isso tão bem quanto a pequena Ri-
faina — que, justamente por causa do lago deixou de ser tão pequena assim.
Hoje, Rifaina, no extremo nordeste do estado de São Paulo, a quase 500 quilô-
metros da capital, mas a meio caminho entre Ribeirão Preto e o chamado Triângu-
lo Mineiro, continua somando pouco mais de 3 000 habitantes e ostentando a classifi-
cação de um dos menores municípios do estado em população. Mas, graças à água que a
envolveu e que deu forma a um lindo lago, batizado de Jaguara, transformou-se no principal
balneário da região, além de um surpreendente centro náutico, repleto de lanchas e jet skis.
A cada fim de semana ou feriado prolongado, a cidade duplica (e até quadruplica!) sua popula-
ção. E tudo por causa da água que passou a banhar a cidade — uma água difícil de encontrar igual.
rifaina
A Que Furnas,
Que nada!
Lindas paisagens
nas margens e
uma água de
incrível qualidade:
os donos de
barcos da região
de Franca,
Ribeirão Preto
e Uberaba não
querem saber de
outro lugar para
navegar
Quase ninguém já
ouviu falar de Rifaina,
o que só aumenta
a surpresa com a
beleza do seu lago
mozartlatorre
20 Náutica SudeSte
22 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 23
um lago
sobre o rio
Nos fins de
semana, o que
mais se vê
são lanchas
passeando no
lago, que não é
grande, mas, na
sua parte mais
estreita (ao lado
e acima), avança
sobre o bonito
leito original do
rio Grande
C
idades do interior
banhadas por lagos e
represas não são nenhu-
ma raridade. Só o estado
de São Paulo possui várias
e Minas Gerais, ainda mais. Mas o que
torna Rifaina excepcional é a qualidade da
água do seu lago. Ela é absolutamente limpa,
cristalina e transparente nas partes mais rasas e
de um desconcertante verde-esmeralda no restan-
te do lago — cujo fundo, em alguns trechos de pe-
dra, como na parte conhecida como Estreito, acentua
ainda mais este lindo tom. É água doce, claro, já que o
lago não passa de um represamento do rio Grande. Mas
com cor de mar. Nem parece que se está na divisa com Mi-
nas Gerais, a mais de 600 quilômetros litoral.
O que faz com que a água do lago Jaguara seja tão clara é a
feliz combinação de dois fatores: a topografia da região, repleta de
chapadões de pedras que formam cânions por onde o Rio Grande es-
corre (portanto, sem terra solta no fundo e nas margens, o que não tur-
va a água), e o fato de que, ao contrário dos outros represamentos da re-
gião, ali a água não para, já que o lago tem a função de controlar e nivelar
as demais barragens. É como se ele fosse uma espécie de vertedouro da gigan-
tesca represa de Furnas, rio acima, onde ficam as igualmente lindas Escarpas
Como o lago
serve para
regular o nível
das barragens,
nunca lhe
falta água
rifaina
fotosmozartlatorre
24 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 25
do Lago, onde a água já é bem clara.
Só que, em Jaguara, ela é ainda mais
mais, porque, como está sempre em
movimento, não acumula sedimentos. É
uma tremenda surpresa para quem chega
nesta cidadezinha esperando encontrar ape-
nas uma prainha mixuruca e barrenta.
O
utro privilégio do lago Jaguara, que
se estende ao longo do antigo leito do
rio e tem cerca de 35 quilômetros de
extensão (de um lado é São Paulo, do
outro Minas Gerais) é que, justamen-
te por ter a função de nivelar as águas para as turbinas das hi-
drelétricas, ele está sempre cheio. Seu volume de água nunca
baixa, ao contrário, por exemplo, da própria represa de Furnas,
que nestes tempos de estiagem brava, de “Mar de Minas” está qua-
se virando deserto. Para quem tem barco, é garantia de passeios o ano
inteiro. E para quem tem casa na margem do lago, a certeza de que ela
continuará à beira d’água, mesmo que não chova por meses a fio. “Este
lago é abençoado”, diz um dos seus mais antigos frequentadores, o empre-
sário mineiro Ronaldo Vilas Boas, que, quando menino, acompanhou a su-
bida daquelas águas, e hoje, não por acaso, é dono da mais conhecida marca
de lanchas da região, a Luna Boats, com sede na quase vizinha cidade de Ubera-
ba. “Se Furnas é o Mar de Minas, aqui é a Angra do Reis do interior de São Paulo;
muito mais bonito e limpo”, diz. E ele não é o único que pensa assim.
mozartlatorre
Nas margens
do lago, casas
de milhões, que
eles chamam
de “ranchos”.
É a Califórnia
brasileira
rifaina
ranCHos
milionÁrios
Mansões
cinematográficas
dominam as
margens do
lago, cada uma
com o seu píer e
barco na porta.
O programa
preferido dos
frequentadores
de Jaguara é
sair de lancha
para passear nos
“cânions” (abaixo)
mozartlatorre
26 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 27
rifaina
P
or essas e outras é que, de
cinco anos para cá, o entor-
no do lago Jaguara vem se
transformando num dos mais
exuberantes — e caros! —
polos de lindas casas de veraneio do oeste paulis-
ta, boa parte delas de empresários de Ribeirão Preto
e do milionário setor de calçados de Franca, cidades
vizinhas a Rifaina, que também fica próxima a Ubera-
ba e Uberlândia. Um terreno num dos vários condomí-
nios que estão surgindo nas margens do lago não custa me-
nos de R$ 1 milhão. E uma boa casa já construída na beira
d´água várias vezes isso. “Aqui é a praia da Califórnia brasilei-
ra”, brinca um corretor de imóveis da cidade, numa alusão ao
apelido de Ribeirão Preto e à fartura de sol e dinheiro da região.
Todas as casas na beira do lago têm o seu próprio píer com bar-
co na porta, quando não também prainha particular e gramadões dig-
nos de campos de golfe. Mesmo assim, são chamadas humildemente
de “ranchos”, pelos seus donos — “se o ‘rancho’ é assim, imagine as ca-
sas onde eles moram?”, costumam brincar os visitantes menos informados
sobre a riqueza que hoje margeia o lago Jaguara. Uma das casas tem até igre-
ja particular. Outra, um píer tão largo que o seu dono costuma ir de carro até
o barco — uma Ferrari, que ali fica estacionada enquanto ele passeia na água.
albertosodré
Nos fins de semana,
as ruas da cidade
são tomadas por
lanchas rebocadas.
Rifaina tem mais
barcos do
que carros
mozartlatorre
bem-bom
na Água
A proximidade
com cidades
desenvolvidas
e ricas,
transformou
Jaguara em um
polo de lazer dos
bem-sucedidos
empresários
da região. Só o
tamanho dos
barcos é limitado,
por causa de
uma ponte
baixa demais
28 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 29
Água por
Todos
os lados
A ponte baixa
demais da
rodovia que
atravessa o
lago (acima),
impede as
lanchas
maiores. Mas
há píers por
todos os lados.
até na praia
da cidade (no
canto), onde
a areia rosada
contrasta com
o verde da
água
M
as, curiosamente, no
lago só há lanchas pe-
quenas, porque a pon-
te que o cruza — e
que liga São Paulo a
Minas Gerais — é baixa demais. Fica tão ren-
te à água que os ocupantes dos barcos precisam
abaixar o corpo para não bater a cabeça. “Lancha,
aqui, só de 22 pés para baixo, e sem capota nem tar-
ga”, diz Fabrício Cantieri, dono de uma das marinas
da cidade. “Quem quiser barco maior, tem que optar
por ficar só de um lado ou outro do lago”, explica. “E tem
gente que faz isso!”, completa, rindo.
Mesmo assim, quem gosta de barco não quer saber de ou-
tro lugar para navegar. E a maior prova disso é que, embora mi-
núscula, Rifaina já soma quase dez marinas e garagens náuticas,
ou “guarda-barcos”, como eles chamam por lá os galpões que ser-
vem de estacionamento para as muitas lanchas e jets que ficam guar-
dadas na cidade. E já falta lugar para mais barcos. No total, estima-se
que a cidade tenha perto de 1 000 lanchas e jet skis, mais até que automó-
veis emplacados. “Temos mais barcos do que carros”, diverte-se o funcioná-
rio de uma das garagens náuticas, depois de cruzar meia cidade rebocando
mais uma lancha com o trator, já que, com tamanho movimento, os “estacio-
namentos de barcos” estão ficando cada vez mais distantes da água. “Aqui, qual-
A água do lago
tem cor de mar.
Nem parece que
se está na divisa
com Minas Gerais,
a mais de 600
quilômetros
do litoral
rifaina
quer galpão vira marina. E lota rapidi-
nho”, diz. As garagens náuticas já são
uma das principais fontes de emprego na
cidade, o que não deixa de ser curioso numa
região dominada pela agricultura.
Tamanho movimento levou a prefeitu-
ra a construir recentemente uma (ótima) ram-
pa pública e (quase) unificar os serviços das ma-
rinas, que passaram a usar um só local para descer
e tirar seus barcos da água. “Já estava faltando lugar
na orla da cidade para tantas rampas de lanchas”, expli-
ca o secretário de turismo da cidade, Claudio Masson, vi-
brando, no entanto, com a súbita fama náutica que a cida-
de vem conquistando. “Já somos referência de praia na região
e, logo, logo, também seremos para quem gosta de passear de
barco”. Graças ao lago, Rifaina descobriu sua verdadeira vocação:
o turismo. Hoje, a bonita orla da cidade abriga um generoso calça-
dão com bares e quiosques à beira d’água e concorridos trapiches para
receber os barcos, o que confere a Rifaina ares de cidade praiana, mes-
mo estando bem longe do mar. Até uma base do Projeto Navega São Pau-
lo, que ensina crianças da rede pública escolar a navegar, foi instalada lá.
Agora, o próximo passo é tentar ordenar o movimento dos barcos pelas
ruas da cidade, já que, ao serem rebocados, eles atrapalham o tráfego e geram
cenas curiosas. Como famílias desfilando com suas lanchas pela orla — pelo as-
mozartlatorre
balneÁrio
na diVisa dos
esTados
Com a criação
do lago, de águas
bem claras,
Rifaina (no alto)
descobriu sua
vocação turística,
bem na divisa de
São Paulo com
Minas Gerais. De
um lado é um
estado, na outra
margem, outro
mozartlatorre
30 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 31
falto da avenida da orla! Isso
quando não estacionam seus
barcos nas vagas dos automó-
veis. “No verão, aqui tem mais
lancha parada na rua do que car-
ro”, conta um dos moradores da ci-
dade, que, no entanto, garante não se
incomodar com o movimento inusitado.
“Quem vive aqui já está acostumado com
esse montão de barcos, pra todo lado”.
É
verdade. Tanto que o dono da prin-
cipal pousada da cidade, a excelen-
te Pousada da Pedra, à beira do lago,
claro, construiu um grande píer para re-
ceber os hóspedes que chegam de barco.
E ele garante que a maioria dos seus clientes chega as-
sim, pela água, não de carro, pelo asfalto. “Eles deixam
o carro na marina, na cidade, pegam o barco e já chegam
aqui navegando. Assim, no dia seguinte, quando acordam, a
lancha já está na porta do quarto, pronta para passear”, expli-
ca José Augusto Continentino, que transformou sua ex-casa de
fim de semana em pousada, num braço particularmente lindo do
lago. “Era o meu ‘ranchinho’”, brinca.
Agora, José Augusto está mirando outro tipo de visitante do
lago: os mergulhadores — sim, mergulhadores! Atraídos pela trans-
parência da água e por uma visibilidade que passa dos 30 metros de
profundidade, grupos de mergulhadores já começaram a chegar à cida-
A nova onda é mergulhar
no lago, onde a visibilidade
passa dos 30 metros de
profundidade. “É como se você
estivesse voando na água”,
diz quem já mergulhou
duas
surpresas
Quem chega
a Rifaina se
surpreende.
Tanto com
a beleza e a
transparência das
águas de Jaguara
quanto com a
ótima Pousada da
Pedra (acima e ao
lado), na beira
do lago, claro
rifaina
32 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 33
de, intrigados com o que ouviram
de quem já enfiou a cara naquela
água cor de ar. “É como se você esti-
vesse voando, de tão transparente que
é a água”, vibrava, recentemente, um de-
les, ao sair do lago, bem diante da praia
da cidade — onde, por sinal, mergulhado-
res ainda são vistos como seres quase extrater-
restres, com aquelas roupas, máscaras, tubos e
cilindros. “Nunca vi nada igual fora do Caribe”,
completou, surpreso, outro mergulhador de São
Paulo, que também pela primeira vez visitava Jaguara.
M
as reações como essa são comuns e com-
preensíveis no caso do lago Jaguara. Seja
passeando de barco (quem não tem um
pode alugar lá mesmo), se embasbacan-
do com a paisagem dos chapadões refle-
tidos na superfície lisa do lago, ou, agora, também, mergulhando,
todo mundo chega à mesma conclusão: a de como este país é grande
e surpreendente. Porque, se poucos já ouviram falar de Rifaina, menos
ainda poderiam imaginar que uma cidade tão pequena escondesse bele-
zas do tamanho de um lago inteiro. E um lago pra ninguém botar defeito.
Rifaina fica no extremo
nordeste do estado de
São Paulo, exatamente na
divisa com Minas Gerais.
Da capital até lá, são 480
quilômetros, mas por
duas boas estradas (Via
Anhanguera e Cândido
Portinari), o que faz com
que a viagem dure cerca
de cinco horas. Mas
apenas 160 quilômetros a
separam de Ribeirão Preto
e pouco mais de 60 de
Franca, as duas maiores
cidades da região. Já do
lado de Minas Gerais, as
cidades mais próximas são
Uberaba (a 90 quilômetros)
e Uberlândia (a 190), razão
pela qual Rifaina também
atrai muitos mineiros.
onde fica?
DE OLHO NAS
LUNAS DO LAGO
Atraídas pelo potencial náutico
de Jaguara e pelo sucesso que
as lanchas mineiras da marca
Luna sempre fizeram por lá,
várias lojas de barcos
começaram a chegar a Rifaina
No passado, as lanchas da marca
Luna fizeram muito sucesso, tanto
no Rio quanto em São Paulo. Hoje,
foram superadas por outras marcas,
como Ventura, Focker e FS. Mas, em
Minas Gerais, onde as Lunas ainda são
produzidas, continuam sendo quase
sinônimo de lancha boa e pequena.
Nas águas de Jaguara, por exemplo
(que fica a menos de 100 quilômetros
da fábrica da marca, em Uberaba), elas
ainda são tão comuns na paisagem
quanto as montanhas em volta do lago
e seguem acumulando admiradores,
por serem lanchas pequenas (uma
necessidade do lago, até por conta da
ponte baixa) mas largas, o que permite
levar muita gente — e lancha lotada é o
que mais se vê nas águas de Rifaina.
Mas isso está mudando. Com
tamanho movimento de barcos, a cidade
atraiu o interesse de grandes marcas, que
abriram lojas e nomearam representantes
locais. Hoje, marcas como Ventura, FS
Yachts, Arth Marine e motores Mercury
já têm representação oficial na cidade,
ganham campanhas de vendas nos fins
de semana e outras mais devem chegar
em breve. Todas de olho no potencial
náutico do lago e no sucesso que as
mineiras Lunas sempre fizeram por lá.
rifaina
rifaina
franca
ribeirão Preto
Uberaba
são Paulo
s.P.
m.G.
Verde e
amarelo
Fim de tarde no
lago: o sol só não
desce até a água
porque é barrado
pelas montanhas
que marcam o
início da Serra da
Canastra. Jaguara
é lindo dentro e
fora d’água
A água é sempre
limpa. Em alguns
trechos, como na
parte conhecida
como Estreito, é
também verde-
esmeralda
Náutica SudeSte 35
albertodeabreusodré
Vem aí, mais um
Anote Aí
Onde? Transamerica Expo Center, São Paulo –– Quando? De 25 a 30 de setembro, das 13 às 22 h –– Quanto? Adultos R$ 58; maiores de 65 anos, R$ 29
De 25 a 30 de setembro, os principais estaleiros do país estarão
apresentando seus novos barcos (e oferecendo bons negócios) em
mais uma edição do maior salão náutico do país, em São Paulo.
Adiantamos aqui algumas novidades que estarão lá
36 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 37
São Paulo boat Show
AlgumAs noVidAdes que o sAlão VAi mostrAr
Intermarine
48 Offshore
Será uma das grandes estrelas do
salão e marca a volta da Intermarine
às lanchas com estilo esportivo
offshore. Segundo o estaleiro,
chegará aos 56 nós de velocidade
Jeanneau Leader 40
Deve ser outra grande estrela do salão, já que a marca
francesa Jeanneau é bem mais conhecida no Brasil como
fabricante de veleiros. A importação é feita pela Yacht
Center Group, empresa que já importa outras marcas.
Arth 255 Proa Aberta
Versão com assentos também na proa do bem-sucedido
modelo Arth 255. Mesmo assim, tem uma pequena cabine (que
também pode servir como paiol) à meia-nau, além de banheiro.
Capri 21
Uma das menores lanchas do estaleiro americano Chris-Craft, que
tem representação oficial no Brasil. Sua maior característica é o
estilo vintage, que agrada em cheio aos saudosistas.
Cimitarra 440
Irmã maior do modelo de 41 pés, tem grande praça de popa e
cabine com três camarotes e dois banheiros. Como de hábito
nos barcos da marca, deve receber muitos visitantes no salão.
Coral 46L
Nova lancha feita no Rio de Janeiro, com dois camarotes
(ambos com cama de casal) e cockpit com teto solar. Nos
passeios diurnos, leva até 16 pessoas a bordo.
Evinrude E-Tec
Nova geração dos motores de popa E-Tec (agora, coloridos), são
modernos dois tempos com injeção direta e consumo, segundo o
fabricante, 15% menor.
Focker 305 GT
Novo modelo derivado dos anteriores da série GT, tem
visual moderno e cabine de 1,80 m de altura, com cama
de casal à meia-nau.
FS 275 Wide
Versão com proa aberta do modelo FS 275 Concept, pode
navegar com até 12 pessoas a bordo.
A maior do salão
A grande e bonita Intermarine 65 não é exatamente uma
novidade (já esteve nos dois salões anteriores), mas
continuará sendo a maior lancha exposta no São Paulo Boat
Show. E, como de hábito, deve atrair muitos olhares.
Mestra 22.8
Maior lancha do estaleiro paulista Mestra, especializado em modelos
de entrada no mercado náutico, tem pequena cabine com banheiro,
casco insubmersível, e opção de motor de centro ou popa.
Mercury
Four Stroke
Novos motores
da nova linha de
propulsores da
marca, com modelos
75, 90 e 115 hp, todos
de quatro tempos e
bem silenciosos.
Bayliner 210 Deck Boat
Versão ligeiramente maior do modelo 190, já importado
pela própria Bayliner para o Brasil. Sua maior característica
é a proa retangular, que aumenta consideravelmente o
espaço a bordo. Ótimo para águas tranquilas.
38 Náutica SudeSte
São Paulo boat Showaulo boat Show
Bavaria Cruiser 41
Sucessor do modelo Cruiser 40, este veleiro alemão tem várias opções
de distribuição interna e pode ter até três camarotes fechados.
Triton 450
Nova e maior lancha da linha Triton, construída em Curitiba,
tem cabine com quase dois metros de altura.
Azimut
42BR
Mais recente
lancha da Azimut
construída no
Brasil, é um barco
compacto e bem
completo para o
seu porte.
MasterCraft X30
Segundo o fabricante, esta nova lancha, de 23 pés, garante
“marolas nunca antes vistas” para os fãs do wakeboard.
M1 Tender
Lancha de estreia
do novo estaleiro
catarinense M1
Yachts, tem,
também, um
estilo novo por
aqui, o dos
tenders boats.
Ventura V290 Cabin Comfort
Nova lancha do estaleiro Ventura Marine, com cabine de
1,85 m de altura e camas para quatro pessoas.
Solara 520 Fly
Nova versão com flybridge do modelo 520 HT, ganhou
nada menos que 20 m² a mais de área com o próprio fly.
São Paulo boat Show
Sessa Cruiser 42
Novo modelo Cruiser da Sessa Marine, cujos barcos são
fabricados em Santa Catarina. Tem amplo espaço aberto e
estilo que agrada aos brasileiros.
Phoenix 270 Open
Nova lancha do estaleiro alagoano Phoenix, é uma proa
aberta com banheiro fechado e tem uma das maiores
plataformas de popa da categoria.
Real Top 420
Versão reestilizada da Real 41 Top, tem novo visual, vigias
maiores e targa com formato elíptico.
Wakesetter 24 MXZ
Modelo da linha 2015 de um dos maiores fabricantes de
lanchas para wakeboard, tem sistema surf-gate, que altera
o formato das marolas de acordo com a vontade do atleta,
além de outros recursos de tecnologia.
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
42 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 43Náutica SudeSte 43
Percorremos o litoral
entre Guarujá e Mangaratiba
para conferir e eleger
E
scolher um bom lugar para guardar um
barco no litoral entre São Paulo e Rio
de Janeiro não é tarefa fácil. A oferta
é tão grande que torna a escolha uma
operação exaustiva e delicada. Há mais de 100
opções, apenas entre o Guarujá e Mangaratiba.
Mas a grande maioria não são propriamente
marinas (ou seja, não possuem instalações tam-
bém dentro d’água) e sim garagens de barcos,
embora muitas de ótima qualidade. Para quem,
no entanto, tem um barco de pequeno ou mé-
dio porte (especialmente se for uma lancha, que
invariavelmente ficará guardada fora d’água) isso
não faz a menor diferença, porque as boas gara-
gens náuticas costumam oferecer os mesmos ser-
viços de uma marina de fato. Só o que costuma
mudar são os espaços e as áreas sociais (restau-
rante, loja de conveniência, piscina, etc.), quase
sempre mais fartas nas marinas maiores.
Além de marinas e garagens náuticas, existem
também os iates clubes, que, no entanto, justa-
mente por serem “clubes”, têm outra função além
de apenas guardar os barcos dos seus associados
— que, inclusive, precisam comprar um título
para fazer parte. Por isso, não foram analisados no
levantamento que você verá nas páginas seguintes
e que teve por objetivo ajudá-lo a escolher...
entre são paulo e rio
Sobre estrelas
e preços
das marinas
As marinas e garagens náu-
ticas aqui avaliadas recebe-
ram cotações de uma a três estre-
las, de acordo com as instalações
e recursos que oferecem. No en-
tanto, como os donos de barcos
costumam optar por apenas uma
região, esta graduação foi feita por
cidade. Com isso, marinas com três
estrelas de uma cidade podem não
estar exatamente no mesmo nível
das melhores de outras regiões,
Também os preços sofrem varia-
ções, em função do que eles co-
brem (manutenção do barco ou
não, limite de descidas à água por
mês, etc). Quase sempre, eles são
determinados pelo tamanho do
barco (algo entre R$ 30 e R$ 100
por pé de comprimento do casco,
dependendo do local), embora al-
gumas marinas prefiram cobrar
de acordo com a cara — e o bol-
so — do dono do barco (descon-
fie das que não possuam tabelas
fixas). Mesmo assim, o preço tabe-
lado por pé pode variar, de acor-
do com o tamanho do barco. Ou
seja, cada faixa de tamanho pode
ter um valor-padrão diferente por
pé. Nestes casos, está indicado nos
textos como cobrança “por tama-
nho de barco”.
Por fim, para facilitar as compara-
ções de custo entre marinas, exem-
plificamos com o preço para uma
hipotética lancha de 29 pés, em
vaga seca e mensal (as exceções
estão indicadas), considerando, no
entanto, que algumas marinas ofe-
recem mais serviços do que outras
— como seguro, lavagem do barco,
acionamento semanal dos moto-
res e demais serviços de marinha-
ria, que nem todas oferecem. Por-
tanto, as variáveis embutidas nos
preços são grandes. Consulte antes.
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44 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 45
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46 Náutica SudeSte
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l Píer para embarque
l Bom galpão
l Local bem abrigado
? Onde fica? No canal de Bertioga
$ Como cobra? R$ 40 por pé
$ Preço para 29 pés R$ 1 160
Contato (13) 3284-4878;
marinaportodebertioga.com.br
NáUTICA INDAIá
Garagem náutica que está sendo
ampliada num canto de praia
Pontos altos
l Está sendo reformada
l Serviço de praia para clientes
l Fica ao lado da
Riviera São Lourenço
l Praia tranquila para barcos
? Onde fica? Na praia do Indaiá
$ Como cobra?
R$ 44 por pé
$ Preço para 29 pés R$ 1 276
Contato: (13) 3313-1349;
nauticaindaia.com.br
ACqUA AzUL
Garagem náutica bem central na
cidade, inclusive com hospedagem
Pontos altos
l Píer para embarque
l Tem lojas anexas
l Oferece pousada e restaurante
? Onde fica?
No canal de Bertioga
$ Como cobra? R$ 39 por pé
$ Preço para 29 pés
R$ 1 131
Contato (13) 3317-1272;
acquaazul.com.br
Quase uma extensão natural
do Guarujá, o canal de Bertioga
é o rumo mais frequente dos
barcos de lá a caminho do mar
BertioGa
sãO sebastiãO Caraguatatuba
ubatuba
Paraty
mangaratiba
guarujá
ilhabela
angra dOs reis
bertiOga
marinas
52 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 53
MARINA
IGARARECÊ
É a melhor da região,
com capacidade até
para iates e agrada
desde a fachada
MARINA
VITÓRIA
Boa garagem
náutica, em rio
de acesso bem
tranquilo para os
barcos
Pontos altos
l Posto de
combustível
próprio
l Oficina para
reparos
l Canal de fácil
acesso
? Onde fica?
Em Boiçucanga
$ Como cobra?
R$ 65 por pé
$ Preço para 29
pés R$ 1 885
Contato
(12) 3865-1748;
marinavitoria.
com.br
PORTO DAS ILHAS
Fica ao lado de outras
garagens no rio Boiçucanga
e oferece boa área
Pontos altos
l Tem poucos barcos
l Bom espaço
l Rio tranquilo e abrigado
? Onde fica?
Em Boiçucanga
$ Como cobra?
R$ 80 por pé
$ Preço para 29 pés
R$ 2 320
Contato (12) 3865-3239;
portodasilhas.com.br
Pontos altos
l Bom posto de
combustível
l Píeres e vagas na água
l Oferece manutenção
e reparos
l Bonita área social
? Onde fica?
No canal de São Sebastião
$ Como cobra?
Por área
$ Preço para 29 pés
R$ 2 300
Contato (12) 3862-1555;
marinaigararece.com.
MARINA CANOA
Também em Barra do Una,
oferece área de lazer de
hotel
Pontos altos
l Combustível próximo
l Tem poucos barcos
l Píer e vagas na água
l Hotel anexo com bom
restaurante
? Onde fica? Em Barra
do Una
$ Como cobra? A partir
de R$ 70
$ Preço para 29 pés:
R$ 2 030
Contato: (12) 3867-1313;
canoa.com.br
Com ilhas e muitas praias, é uma cidade espalhada pelo trecho
mais lindo do Litoral Norte paulista, e tem marinas em três áreassão seBastião
sãO sebastiãO Caraguatatuba
ubatuba
Paraty
mangaratiba
guarujá
ilhabela
angra dOs reis
bertiOga
marinas
MARINELLA
Boa garagem náutica na linda
paisagem de Barra do Una
Pontos altos
l Tem duas rampas
l Agradável bar com deque
l Abre todos os dias
? Onde fica? Em Barra do Una
$ Como cobra?
R$ 65 por pé
$ Preço para 29 pés:
R$ 1 885
Contato: (12) 3867-1324;
nauticamarinella.com.br
KEYMARINE
Garagem náutica na beira
d’água e com poitas
Pontos altos
l Área para reparos
l Oferece poitas na praia
l Está sendo reformada
? Onde fica?
No canal de São Sebastião
$ Como cobra? R$ 45 por pé
$ Preço para 29 pés:
R$ 1 305
Contato: (12) 3862-0074;
keymarine.com.br
marinas
sãO sebastiãO Caraguatatuba
ubatuba
Paraty
mangaratiba
guarujá
ilhabela
angra dOs reis
bertiOga
Santos
(13) 3261-7797
São Sebastião
(12) 3892-1406
Nextel
90 * 5225
Vivo
(13) 99711-1087
w w w . j o a o g a l a n t e . c o m . b r
SUA EMBARCAÇÃO SEM
DOCUMENTO VIRA ENFEITE
D E S P A C H A N T E N A V A L
Inscrição e Transferência de Embarcações.
Registro de Rádio, Epirb e AIS junto a Anatel.
Seguros para Embarcações.
Registro para Pesca Amadora no Ministério da Pesca.
tupicomunicacao.com.br
78 anosde
TRADIÇÃO
AF_anuncio_nautica_JG.pdf 1 11/11/13 13:58
MARINA ONDAS
DO UNA
Tem gaveteiros e
capacidade para 200
barcos, no lindo rio de
Barra do Una
Pontos altos
l Tem duas rampas
l Píer para embarque
l Combustível
próximo
l Boa área social
? Onde fica?
Em Barra do Una
$ Como cobra?
R$ 65 por pé
$ Preço para 29 pés
R$ 1 885
Contato
(12) 3867-1464;
ondasdouna.com.br
56 Náutica SudeSte
PORTO ILHABELA
É bem mais do que apenas
uma simples garagem
náutica
Pontos altos
l Tem muitas poitas
l Local bonito e agradável
l Boa área social
l Ótimo restaurante
? Onde fica? Perto do
centrinho da ilha
$ Como cobra?
Por área
$ Preço para 29 pés:
R$ 2 183
Contato (12) 3896-1243;
marinaportoilhabela.com.br
CENTRO NáUTICO
ILHABELA
Grande e tradicional
garagem náutica, com
muitos barcos
Pontos altos
l Grande espaço
l Área para reparos
l Tem lanchonete
e piscina
l Câmeras monitoram
as vagas
? Onde fica? Bem perto
da balsa
$ Como cobra?
Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés R$ 1 613
Contato (12) 3896-2049;
centronauticoilhabela.
com.br
marinas
A mais bonita ilha do litoral paulista
abriga poucas marinas, porque o
seu ótimo Yacht Club domina os
barcos. Mas estas duas se destacam
ilHaBela
sãO sebastiãO Caraguatatuba
ubatuba
Paraty
mangaratiba
guarujá ilhabela
angra dOs reis
bertiOga
Paixão e Confiança
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São Paulo . SP . 11 3672 6060
Rua Vergueiro, 2.045 . 5º andar - Conjs. 504/505/506 . Vila Mariana
58 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 59
PORTO DO RIO
É a maior garagem
náutica da cidade e
tem duas unidades
JUqUERIqUERÊ
Completa marina, com
a melhor estrutura
náutica da região
Pontos altos
l Posto de
combustível próprio
l Boa rampa e píer
l Boa área
l Simpática área social
? Onde fica?
No rio Juqueriquerê
$ Como cobra?
Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés
R$ 1 300
Contato
(12) 3887-3033;
juqueriquere.com.br
MARINA
OFFSHORE
Uma das mais
completas garagens
náuticas da região
Pontos altos
l Posto de combustível
próprio
l Píer e vagas na água
l Preço justo
l Boa área de lazer
? Onde fica? No rio
Juqueriquerê
$ Como cobra? Por pé
$ Preço para 29 pés
R$ 1 200
Contato (12) 3887-1786;
marinaoffshore.com.br
Pontos altos
l Tem combustível
l Tem loja de barcos
l Píer para embarque
l Mecânicos de
plantão
? Onde fica? No rio
Juqueriquerê
$ Como cobra?
R$ 35 por pé
$ Preço para 29 pés:
R$ 1 015
Contato
(12) 3887-2448;
portodorio.com.br
IMPERIAL
Está sendo ampliada
e será uma das melhores
garagens da cidade
Pontos altos
l Bom píer para embarque
l Boa rampa
l Tem área para lojas náuticas
l Terá restaurante e oficina
? Onde fica?
No caminho de São
Sebastião
$ Como cobra?
R$ 30 por pé
$ Preço para 29 pés
R$ 870
Contato
(12) 3887-2637;
marinaimperial.com.br
Entre São Sebastião e Ubatuba,
Caraguá tem muitos lugares para
guardar barcos, porque, para os
dois lados, o que não faltam são
bons motivos para navegar
CaraGuatatuBa
sãO sebastiãO Caraguatatuba
ubatuba
Paraty
mangaratiba
guarujá
ilhabela
angra dOs reis
bertiOga
marinas
60 Náutica SudeSte
MARINA CAÇULA
Pequena garagem náutica, no
maior rio do Litoral Norte de
São Paulo
Pontos altos
l Bom preço
l É pequena, mas completa
l Retira esgoto dos barcos
? Onde fica? No rio
Juqueriquerê
$ Como cobra?
R$ 25 por pé
$ Preço para 29 pés
R$ 725
Contato:
12/3887-1242
MARINA
PEREqUÊ
Garagem náutica
bem básica, mas que
não desagrada
Pontos altos
l Local abrigado
l Oficina para reparos
l Pequena área social
? Onde fica? No caminho
de São Sebastião
$ Como cobra?
R$ 24 por pé
$ Preço para 29 pés
R$ 700
Contato:
(12) 3887-9639;
marinapereque.com.br
MARINA DA
PONTE
Boa garagem náutica,
com capacidade para
barcos de até 60 pés
Pontos altos
l Bom preço
l Píer com vagas na água
l Boa rampa
l Oferece reparos
? Onde fica?
No rio Juqueriquerê
$ Como cobra?
R$ 25 por pé
$ Preço para 29 pés
R$ 725
Contato (12) 3887-1340;
marinadaponte.com.br
NáUTICA COSTA
VERDE
Garagem náutica em
bonita praia e com
experiência na área
Pontos altos
l Tem poucos barcos
l Atende barcos maiores
l Fica na areia de bonita
praia
l Oficina para serviços
? Onde fica? Na praia
de Tabatinga
$ Como cobra?
Por tamanho
$ Preço para 29 pés
R$ 1 400
Contato (12) 3884-
3800; nauticacostaverde.
com.br
sãO sebastiãO Caraguatatuba
ubatuba
Paraty
mangaratiba
guarujá
ilhabela
angra dOs reis
bertiOga
marinas
62 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 63
VOGA MARINE
Bonita e com bons
serviços, para barcos
e proprietários
Pontos altos
l Posto de
TIMONEIRO
Misto de marina e clube,
é um centro náutico para
barcos e famílias
Pontos altos
l Muitas vagas na água
l Traz combustível
l Restaurante e piscina
l Área para reparos
? Onde fica?
No Saco da Ribeira
$ Como cobra?
Por vaga, que deve ser
comprada
$ Preço para 29 pés
R$ 2 200
Contato
(12) 3842-1122;
timoneiroclub.com.br
KAUAI
Não é grande, mas
justamente por isso oferece
ambiente mais seleto e
tranquilo
Pontos altos
l Tem poucos barcos
l Área para reparos
l Poitas para pernoites
l Retira esgoto dos barcos
l Bom restaurante
? Onde fica?
No Saco da Ribeira
$ Como cobra?
Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés R$ 1 881
Contato (12) 3842-3670;
centronauticokauai.com.br
combustível próprio
l Bom píer sendo
ampliado
l Bonitas instalações
l Completa área social
? Onde fica? No Saco
da Ribeira
PORTO MARINA
SACO DA RIBEIRA
Agradável marina no maior
polo náutico da cidade
Pontos altos
l Bar de espera com
piscina
l Faz recarga de baterias
l Boa rampa
l Vagas secas e molhadas
? Onde fica? No Saco
da Ribeira
$ Como cobra? R$ 50/pé
$ Preço para 29 pés
R$ 1 450
Contato (12) 3842-1017;
portomarina.com.br
$ Como cobra?
Por tamanho
$ Preço para 29 pés
R$ 1 693 (mais R$
32 por rampa)
Contato
(12) 3842-2000;
vogamarine.com.br
Com praias absolutamente lindas e boas marinas,
é fácil saber por que Ubatuba é um dos lugares
preferidos pelos donos de barco no litoral paulista
uBatuBa
sãO sebastiãO Caraguatatuba
ubatuba
Paraty
mangaratiba
angra dOs reis
bertiOga
guarujá
ilhabela
marinas
sãO sebastiãO Caraguatatuba
ubatuba
Paraty
mangaratiba
angra dOs reis
bertiOga
guarujá
ilhabela
marinas
MARINA
BARRA SECA
Garagem
náutica bastante
procurada, na beira
da praia
Pontos altos
l Tem píer flutuante
l Bar na praia
l Oficina para
reparos
? Onde fica?
Na areia da praia
de Barra Seca
$ Como cobra?
R$ 40 por pé
$ Preço para 29
pés R$ 1 160
Contato
(12) 3833-5116;
marinabarraseca.
com.br
UBA UBA
Boa garagem náutica, também
na beira da praia
Pontos altos
l Boa área para manobras
l Horários flexíveis
l Praia tranquila
? Onde fica? Na praia de Itaguá
$ Como cobra? A partir de
R$ 45 por pé
$ Preço para 29 pés R$ 1 305
Contato (12) 3832-5440;
ubauba.com.br
PORTO VITÓRIA
Simpática garagem de barcos
na areia da praia
Pontos altos
l Tem poucos barcos
l Boa rampa
l Tem bar com varanda
? Onde fica? Na praia de
Maranduba
$ Como cobra? R$ 29 por pé
$ Preço para 29 pés R$ 841
Contato (12) 3849-8195;
maranduba.com.br
MARINA
UBATUBA
Garagem náutica
com instalações
adequadas, na areia
da praia
Pontos altos
l Área para reparos
l Bonita localização
l Oferece chalés
l Bom galpão
? Onde fica?
Na praia da
Enseada
$ Como cobra?
A partir de R$ 43
por pé
$ Preço para 29 pés
R$ 1 262
Contato
(12) 3842-0170;
marinaubatuba.
com.br
COSTA NORTE
Tradicional garagem de barcos, que
existe há muitos anos
Pontos altos
l Loja náutica anexa
l Experiência em resgates
l Bom espaço para manobras
? Onde fica? No Saco da
Ribeira, mas não na beira d’água
$ Como cobra? A partir de R$ 35
$ Preço para 29 pés R$ 1 015
Contato (12) 3842-1235;
marinacostanorte.com.br
MARINA TENERIFE
Garagem náutica ainda em
implantação, que pode ser opção
Pontos altos
l É nova
l Ainda tem poucos barcos
l Bons galpões
? Onde fica? No Saco da Ribeira
$ Como cobra? Por tamanho
$ Preço para 29 pés R$ 1 160
Contato (12) 3842-0705;
marinatenerife.com.br
66 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 67
MARINA FAROL
DE PARATY
Também uma das
maiores de Paraty,
tem bom bar e vagas
também na água
Pontos altos
l Boa infraestrutura
para serviços
l Restaurante e boa
área social
l Boa rampa
? Onde fica?
Na Rio-Santos, perto
da cidade
$ Como cobra?
Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés:
R$ 1 400
Contato
(24) 3371-1933;
faroldeparaty.com.br
MARINA DO
ENGENHO
Também conhecida
como “Marina do Amyr”, é
praticamente flutuante, só
com vagas na água
Pontos altos
l Tem boas vagas molhadas
l Local de bom calado
l Tem muitos veleiros
? Onde fica?
Na Rio-Santos, perto da cidade
$ Como cobra?
Por vaga molhada
$ Preço para 29 pés:
R$ 929 (vaga só na água)
Contato (24) 9999-9957
MARINA PORTO IMPERIAL
É a maior e mais completa de Paraty,
com bons serviços e vagas
secas e molhadas
Pontos altos
l Travel lifts para até 75 toneladas
l Posto de combustível próprio
l Oficinas para reparos
l Boa rampa
l Restaurante, conveniência e bons
banheiros
? Onde fica?
Na Rio-Santos, perto da cidade
$ Como cobra?
Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés R$ 2 160
Contato: (24) 3372-1313;
marinaportoimperial.com.br
A mais charmosa cidade histórica do
país fica numa região de
gostosa navegação e tem, pelo menos,
três boas marinas para oferecer
paraty
sãO sebastiãO Caraguatatuba
ubatuba
Paraty
mangaratiba
angra dOs reis
bertiOga
guarujá
ilhabela
marinas
68 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 69
BR MARINAS
PIRATAS
Bonita e bem localizada,
atende barcos tanto no
seco quanto na água
Pontos altos
l Fica anexa ao maior
shopping de Angra
l Empilhadeiras para
até 48 pés
l Posto de combustível
próprio
l Oficinas de
serviço e área para
marinheiros
? Onde fica?
No Shopping Piratas
$ Como cobra?
Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés
R$ 1 330
Contato
(24) 3365-4089;
brmarinas.com.br
BR MARINAS
BRACUHY
É a mais recente marina do
grupo BR e também a mais
nova de Angra
Pontos altos
l Travel lift para até
80 toneladas
l Empilhadeira para
até 42 pés
l Posto de combustível
próprio
l Oficinas de serviços,
incluindo pintura
? Onde fica?
No condomínio Bracuhy
$ Como cobra?
Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés
R$ 1 330
Contato (24) 3363-2114;
brmarinas.com.br
BR MARINAS
RIBEIRA
Está em fase final de
implantação e tem previsão
de inauguração este mês
Pontos altos
l Travel lift para até
50 toneladas
l Empilhadeira para até
42 pés
l Posto de combustível
próprio
l Oficinas e boa área social
? Onde fica?
Na baía da Ribeira
$ Como cobra?
Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés R$ 1 330
Contato (24) 3421-1924;
brmarinas.com.br
? Onde fica?
No centro de Angra
$ Como cobra?
Por tamanho
de barco
$ Preço para 29 pés
R$ 1 550
Contato
(24) 7835-4254;
brmarinas.com.br
l Travel lifts para
até 100 toneladas
l Empilhadeiras para
até 40 pés
l Muitas lojas e
empresas dentro
da marina
l Posto de
abastecimento
próprio
l Vagas secas e na água
MARINA
VEROLME
Tem uma das maiores
infraestruturas para
guarda e serviços
náuticos do país
Pontos altos
l Posto de
combustível próprio
No lindo e principal polo náutico do país, o que não falt am são boas marinas, para barcos de todos os tamanhos
anGra dos reis
sãO sebastiãO Caraguatatuba
ubatuba
Paraty
mangaratiba
angra dOs reis
bertiOga
guarujá
ilhabela
marinas
70 Náutica SudeSte
sãO sebastiãO Caraguatatuba
ubatuba
Paraty
mangaratiba
guarujá ilhabela
angra dOs reis
bertiOga
marinas
MARINA COSTABELLA
Tem boa localização e fica anexa
a um grande hotel
Pontos altos
l Local muito abrigado
l Selo Bandeira Azul, de respeito
ambiental
l Ponte rolante para até 40 toneladas
l Empilhadeiras para até 36 pés
l Hotel com bom restaurante
? Onde fica? Junto ao hotel Meliá
$ Como cobra? por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés? R$ 1 365
Contato (24) 3377-3094; amcb.com.br
MARINA CACOLACO
Marina mais bem estruturada
da região do Frade, tem boas
vagas secas e fechadas
Pontos altos
l Travel lifts para até 80 toneladas
l Sala de espera para clientes
l Bons banheiros com chuveiros
? Onde fica? Na vila do Frade
$ Como cobra? A partir de R$ 75 por pé
$ Preço para 29 pés? R$ 2 175
Contato (24) 3369-2052;
marinacacolaco.com.br
MARINA PORTO FRADE
Marina com boas vagas na água,
especialmente para grandes iates
Pontos altos
l Vagas na água bem abrigadas
l Fica junto a elegante condomínio
l Tem várias lojas próximas
l Vaga no píer inclui até TV a cabo
? Onde fica? No condomínio do Frade
$ Como cobra? Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés?
R$ 1 520 (na água)
Contato (24) 3369-0338;
marinaportofrade.com.br
PORTO MARINA
BRACUHY JL
Marina de vagas só na água, muito
procurada pelos donos de veleiros
Pontos altos
l Tem quatro metros de calado
l Local bem abrigado
l Ótima sala de rádio
l Posto de combustível próprio
l Retira o esgoto dos barcos
? Onde fica? No condomínio Bracuhy
$ Como cobra? A partir de R$ 38 por pé
$ Preço para 29 pés?
Cerca de R$ 1 100 (veleiro)
Contato (24) 3363-1166;
marinabracuhyangra.com.br
MARINA PREMIUM
Boa garagem náutica com vagas
só no seco, no canal do Frade
Pontos altos
l Ponte rolante para até 50 toneladas
l Bom posto de combustível próprio
l Local bem abrigado
l Tem poucos barcos
? Onde fica? Na vila do Frade
$ Como cobra?
Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés?
R$ 1 500
Contato (24) 3369-6616
sãO sebastiãO Caraguatatuba
ubatuba
Paraty
mangaratiba
guarujá ilhabela
angra dOs reis
bertiOga
marinas
PIER COSTA VERDE
Pequena garagem, mas com bom
espaço para movimentação dos
barcos
Pontos altos
l Amplo pátio
l Boa rampa
l Tem área social
l Bom preço
? Onde fica? Na praia da Ribeira
$ Como cobra?
A partir de R$ 28 por pé
$ Preço para 29 pés R$ 840
Contato (24) 3377-4307
MARINA PORTO GALO
Está sendo reformada e ficará ampla,
moderna e bem melhor
Pontos altos
l Fica em condomínio, com hotel anexo
l Posto de combustível próprio
l Passa por reforma completa
? Onde fica? No condomínio
Porto Galo
$ Como cobra? Por tamanho de barco
$ Preço para 29 pés R$ 1 385
Contato (24) 3361-4160;
sbmarinas.com.br
WEEK MARINE
Pequena garagem que atende bem às
necessidades dos donos de barcos
Pontos altos
l Rampa para até 50 pés
l Bom serviço de resgate
l Não tem muitos barcos
? Onde fica? Na praia da Ribeira
$ Como cobra? Pelo formato do barco
$ Preço para 29 pés
R$ 1 245
Contato (24) 3368-4727;
weekmarine.com.br
74 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 75
Assim, sim!O que toda boa marina deveria (ou poderia...) ter
O que é ObrigatóriO...
Quebra-mar
Toda marina precisa estar em local protegido de ondas, maro-
las e o máximo possível de ventos. Especialmente se ficar a beira-mar.
Píer para desembarque
O ideal é que ele seja flutuante, especialmente em locais onde
a maré varia bastante, a fim de acompanhar a altura do barco.
estacionamento
Para cada vaga molhada ou seca, a marina deve reservar lugar para
pelo menos um automóvel — e o mais próximo possível do barco.
rampa
Marinas que não usam guindastes para pôr e tirar os barcos na água
precisam ter uma boa rampa, de concreto, larga e com pouco declive.
barco de apoio
E ele deve ter porte e capacidade para rebocar outro barco, mesmo em
dias de água mais agitada. Ter apenas um bote nem sempre resolve.
Vestiários
Chuveiros são tão obrigatórios quanto banheiros. Melhor ainda se eles ti-
verem armários fechados, para deixar as coisas que não irão no passeio.
Pátio para serviços
Faz muita falta na hora de pequenos reparos, além de ser útil para
raspar e pintar o fundo do casco. O ideal é que ele seja coberto.
sala de espera
Como quase sempre é preciso esperar até o barco ir para a água, é impor-
tante haver um lugar seguro e agradável para a família aguardar a manobra.
Pouca variação na água
Quanto mais intensa for a variação de maré ou volume de água no local
da marina, mais críticas serão as operações de entrar e sair com o barco.
seguro próprio
E que cubra, principalmente, as manobras de pôr e tirar o barco da
água, que são sempre os momentos mais críticos e sujeitos a aci-
dentes.
galpão coberto
Apesar das capas protetoras, nada protege melhor um barco das intem-
péries do que um telhado. E quanto maior e mais alto for o galpão, melhor.
muitos equipamentos
Marinas com muitos barcos e poucos tratores para movimentá-los é sinal de de-
mora na certa. A espera na saída e na chegada não deve passar de meia hora.
Funcionamento do motor
Boas marinas fazem funcionar os motores de todos os seus barcos pelo
menos uma vez por semana, a fim de mantê-los em perfeito estado.
...e O que é desejável
muitas vagas na água
Quanto maior for o número de vagas molhadas, melhor será a vida
do usuário, que não correrá o risco de chegar e não ter onde parar.
espaço para manobrar
O tamanho das vagas secas deve ser, no mínimo, 50% maior que o com-
primento dos barcos, a fim de evitar esbarrões nas manobras com o trator.
horário amplo
O ideal é que a marina funcione todos os dias da semana e com horário
amplo o bastante para permitir sair e voltar dos passeios com atendimento.
guindastes
Guindastes (também chamados de travel lifts) são o que há de mais moderno
e seguro para tirar e colocar barcos na água. Para os maiores, são obrigatórios.
abastecimento próprio
Marinas que possuem posto de combustível ou ponto de abastecimento fa-
cilitam a vida dos clientes. Mas ambos devem ficar bem longe dos barcos.
estação de rádio
Como nem sempre o celular funciona, o rádio VHF ainda é melhor meio de
comunicação com a marina, que também deve dar a previsão do tempo.
recarga de baterias
Mas o ideal é que esta recarga seja feita com equipamentos de carga rápi-
da e que atenda a mais de uma bateria por vez.
restaurante ou lanchonete
Ou ter uma pequena loja de conveniência, para suprir os barcos com gelo,
bebidas e outras necessidades básicas, que sempre se esquece em casa
Coleta de esgoto dos barcos
Barcos que possuem banheiro a bordo precisam ser esvaziados e isso
não deve ser feito na água. O ideal é que a marina recolha o esgoto.
lavagem após os passeios
Barcos precisam ser lavados ao serem guardados, para não ficarem man-
chados. Especialmente os que navegam no mar. O ideal é que a marina
faça isso por você.
mecânicos a postos
Boas marinas oferecem mecânicos e eletricistas, especialmente nos finais
de semana, para resolver pequenos problemas que impeçam os passeios.
Vagas secas e molhadas
Dependendo do tipo e tamanho do barco, não dá para tirá-lo da água. Nes-
te caso, só mesmo guardando-o na água, o que exige píer ou poita segura.
respeito ao meio ambiente
Uma boa marina deve dar o devido fim aos resíduos de óleo e com-
bustível dos barcos, para não poluir a própria água onde opera.
MARINA
PORTOBELLO
Fica em local bonito e
oferece bons serviços, com
vagas secas e molhadas
Pontos altos
l Boas vagas na água
l Fica anexa a um
bom hotel
l Boa rampa
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Junto ao hotel Portobello
$ Como cobra?
Por tamanho de barco
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Bem localizada, fica
próxima da Ilha Grande
e não tão distante
do Rio de Janeiro
Pontos altos
l Empilhadeira para até
l 36 pés
l Boa rampa
l Posto de combustível
próprio
? Onde fica?
No condomínio Porto
Real
$ Como cobra?
A partir de R$ 50 por pé
(R$ 100 no verão)
$ Preço para 29 pés
R$ 1 470
Contato: (21) 2685-7080
ManGaratiBa
sãO sebastiãO Caraguatatuba
ubatuba
Paraty
mangaratiba
guarujá ilhabela
angra dOs reis
bertiOga
marinas
Opção mais
próxima para
quem vem do
Rio rumo à Baía
de Ilha Grande,
Mangaratiba tem,
também, duas
boas opções para
guardar
um barco
Náutica SudeSte 77
ALevefortnão
éapenasomaior
fabricantede
barcosemsériedo
país.É,também,
quasesinônimo
doqueelaproduz:
resistentescascos
de alumínio
L
evefort é um daqueles casos em que o nome da empresa virou
quase sinônimo do que ela produz. No caso, práticos e resistentes
barcos com casco de alumínio, que, desde que foram criados, qua-
se 50 anos atrás, viraram os preferidos dos pescadores e de todos
os que conhecem as virtudes deste material em relação aos demais. Mas a
Levefort é bem mais do que isso. É, também, o maior fabricante brasileiro
de pequenos barcos em série, em número de unidades produzidas, e dona
do modelo mais longevo e bem-sucedido do mercado náutico brasileiro, a
lancha Marajó, que vem sendo produzida há mais de 30 anos, com o mes-
mo sucesso. Além disso, também atua no grande e promissor mercado de
embarcações de serviço, com a divisão Levefort Icoma, que produz grandes
barcos de trabalho, também em alumínio, claro. “Muitos não sabem que,
além dos pequenos barcos para pesca, também produzimos workboats, e
que a demanda por esse tipo de embarcação tem aumentado bastante nos
últimos anos”, diz o dono da empresa, o empresário Carlos Paggiaro, que,
em 1982, comprou a hoje cinquentenária Levefort do seu fundador, o sul-
africano Jasper Bresler. Que, não por acaso, era um exigente pescador.Por Tarcísio aLves
Fortecomoonome
especialista
em alumínio
Fábrica da
Levefort, em
Paulínia, no
interior de São
Paulo: alumínio é
com eles mesmo
divulgação
Já nas bancas
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78 Náutica SudeSte
levefort
Náutica SudeSte 79
T
udo começou quando Jasper, cansado de ter de
reformar o seu judiado barco de madeira todas
as vezes que voltava de uma pescaria, identificou
naquele problema uma oportunidade: por que
não construir barcos de alumínio no Brasil? — pensou. Afi-
nal, eles eram mais leves e mais resistentes do que os fei-
tos com outros materiais. E disso nasceu não só a própria
empresa como também o seu nome, Levefort, que une as
duas principais virtudes desse tipo de barco.
Hoje, a Levefort é um dos mais sólidos e produtivos es-
taleiros do país, com mais de 340 000 embarcações produ-
zidas e dona de pouco menos da metade do total de barcos
do gênero feitos anualmente no país. É, além de líder no
segmento de barcos de alumínio no Brasil, também um dos
maiores fabricantes de lanchas do gênero no mundo. Saem
de sua fábrica, em Paulínia, no interior de São Paulo, nada
menos que 120 modelos, entre 14 e 46 pés, que são produzi-
dos por 140 funcionários e postos à venda em cerca de 150
pontos espalhados pelo território nacional.
O maior sucesso da marca são as lanchas da série Mara-
jó, que existe há mais de 30 anos e se transformou em uma
espécie de Fusca do mercado náutico, já que nunca saiu de
moda. Nenhum outro barco brasileiro goza do mesmo su-
cesso e longevidade. “A Marajó não envelhece”, comemora
o dono da empresa, Carlos Paggiaro.
Da Marajó também deri-
vou outra série de barcos, a Pa-
raty, que usa os mesmos cas-
cos, e faz parte da Alumar
Premium Boats, marca do gru-
po Levefort, dedicada a mode-
los mais completos. Como o
cliente hoje quer um produto
mais elaborado, passamos a en-
tregar embarcações completas,
com maior valor agregado”, diz
Paggiaro, que, por sinal, entrou
neste ramo por acaso.
Em 1967, quando cursa-
va o primeiro ano da faculda-
de de engenharia mecânica,
o então jovem Paggiaro viu
numa revista americana um
girocóptero, uma curiosa ae-
ronave de alumínio, movida a
hélice. Como a fábrica de Jas-
per ficava no caminho de sua
casa, um dia ele se encheu de
coragem e bateu à porta, per-
guntando se eles não que-
riam fabricar uma engenho-
ca daquelas. Jimmy, o filho do
dono, gostou da ideia. E o pri-
divulgaçãoetarcísioalves
Nenhuma outra
fábrica no país
produz tantos
barcos em série
quanto a Levefort.
Em unidades
produzidas, é o
estaleiro número 1
meiro girocóptero brasileiro
ficou pronto quatro anos de-
pois, equipado com um mo-
tor Volkswagen. Mas logo os
dois chegaram à conclusão de
que o veículo ideal seria um
ultraleve de asa fixa e passa-
ram a trabalhar no novo pro-
jeto. Foi quando a Volkswagen
acenou com a possibilidade
de se interessar não por uma
nave voadora equipada com
seus motores, mas sim por
barcos movidos pelo mesmo
sistema, ou seja, aerobarcos
— algo que também não exis-
tia por aqui. Paggiaro se entu-
siasmou com a possibilidade e
criou uma pequena empresa,
a Aeromaster, para produzir
aqueles curiosos barcos. Não
deu tão certo quanto o espe-
rado, mas, disso, veio a oferta
de Jimmy de comprar a Leve-
fort e se manter no ramo dos
barcos. Mas Paggiaro não ti-
nha dinheiro. Só duas fazen-
das em Goiás, que um vizinho
de todos
os tipos
Além da Levefort,
o grupo inclui
outras marcas,
como a Icoma,
dedicada a
grandes barcos
de serviço, o que
torna o portfólio
da empresa bem
variado
inflável com fundo de alumínio
barco de serviço da icoma lancha para serviços e socorros
linha de pesca squalus
marajó 19: maior sucesso da marca
turisboat: barco para turismo
se interessou em comprar. Fe-
chou negócio. Era 1982 e nas-
cia ali a Levefort de hoje em
dia. “Fui vender uma ideia de
aeronave e acabei comprando
uma fábrica de barcos”, diver-
te-se Paggiaro.
Atualmente, o grupo Le-
vefort também incorpora duas
outras marcas: a Alumar, que
se dedica a barcos de passeio
um pouco mais completos e
confortáveis, e a Icoma, que
nasceu da compra de uma fá-
Dos granDes aos pequenos alguns modelos de barcos que a Levefort produz, para lazer e trabalho
barco de transporte de pessoas
draga para limpeza de águas
80 Náutica SudeSte
levefort
Náutica SudeSte 81
brica de barcos soldados de
alumínio, no final dos anos
1980, e que fez surgir em Pa-
ggiaro o interesse pelos gran-
des barcos de serviço, ou
workboats. Hoje, graças a es-
tes barcos, a fábrica em Paulí-
nia ganhou uma área exclusi-
va para grandes embarcações,
que são fabricados sob a mar-
ca Icoma. Dali, saem embar-
cações de alumínio de até 60
pés de comprimento, que se
destinam às mais variadas fi-
nalidades — de transporte de
passageiros a coleta de lixo na
água. Para atestar a qualida-
de das embarcações que fabri-
ca e diferenciá-las da concor-
rência, a marca criou um selo
que garante que seus barcos
usam alumínio de liga naval,
tem cinco anos de garantia,
assistência técnica permanen-
te e estão em conformidade
com as Normas da Autoridade
Marítima. A fábrica produz
ainda um inflável com fundo
de alumínio, material, que,
segundo Paggiaro, não tem
igual. “O alumínio é perfeito
para qualquer tipo de barco”,
garante. “Não pesa, não que-
bra, é muito resistente e ainda
é reciclável”, enumera, expli-
cando, em parte, o porquê do
sucesso da marca que hoje vi-
rou quase sinônimo do mate-
rial que emprega.
Para o presidente da Levefort, carlos Paggiaro, não existe material melhor para se construir um
barco, mas ele lamenta que nem todos os fabricantes sigam os mesmos princípios de qualidade
“Barco de alumínio é pra vida inteira”
Por que, na sua opinião, o alumí-
nio é o melhor material para se
construir um barco?
Porque a durabilidade e leveza
do alumínio são incomparáveis. Ele é
leve e permanece inalterado ao longo
do tempo. Até a pintura é meramen-
te decorativa, no caso de um barco de
alumínio. Já a fibra de vidro tem uma
vida útil relativamente curta, além de
deixar o barco mais pesado. Além dis-
so, tem a questão ambiental. O alumí-
nio é 100% reciclável, o que o torna re-
aproveitável, ao contrário da fibra de
vidro. O aço também é, mas corrói. Dá
até para construir outro barco usando
o mesmo material. Se você cansar do
barco que tem, pode derreter e fazer
outro, usando a mesma matéria-prima.
Na nossa fábrica, toda sucata é transfor-
mada em novas chapas de alumínio. O
investimento inicial em um barco de
alumínio pode ser mais alto, mas o seu
custo-benefício também é. Sem falar
que você não precisa pensar em reven-
da, porque quem compra um barco de
alumínio sabe que é pra vida toda.
É por isso que os barcos da Le-
vefort custam significativamen-
te mais que os outros?
Nossos barcos não são caros. Os
outros é que não seguem a nossa qua-
lidade. No nosso negócio, o alumínio
é o principal insumo. E o alumínio
que nós usamos é uma liga naval, com
muitos componentes, além do miné-
rio em si. Quanto melhor a liga, maior
será a resistência do material e, conse-
quentemente, do barco. Nós compra-
mos nossa liga naval de vários forne-
cedores, principalmente do exterior,
porque no Brasil não há muitos produ-
tores desse tipo de alumínio. Aliás, só
tem dois, enquanto que na China há
mais de uma centena deles. E a impor-
tação também encarece o processo.
Aliás, a cadeia produtiva inteira é mui-
to onerosa, em função de outras coisas,
como, por exemplo, o preço da ener-
gia elétrica no Brasil, que é o principal
custo no processo de transformação do
alumínio. Tudo entra na conta final do
custo dos nossos barcos. Mas eles não
custam mais caro. São preços justos,
que refletem o que qualquer bom bar-
co de alumínio deveria custar.
Qual a posição da Levefort no
mercado brasileiro?
Sinceramente, não temos concor-
rentes à altura. Nossos concorrentes
nem sempre usam matéria-prima ade-
quada, a começar pela espessura das
chapas de alumínio e processo constru-
tivo. Já vi cascos que, por fora, são de
alumínio, mas por dentro são de zin-
co! Isso é um desrespeito ao compra-
dor e uma concorrência desleal. Sem
falar que, por causa do regime tributá-
rio, nós pagamos bem mais impostos.
Vou dar um exemplo disso. Com uma
ou duas exceções, todos os outros fa-
bricantes do gênero — e há perto de
100 deles no Brasil! —, estão enqua-
drados no sistema tributário do Sim-
ples Nacional, para empresas de pe-
queno porte, o que já dá uma ideia do
tamanho destas empresas. Já a Levefort
está enquadrada no Lucro Presumido,
para empresas com receita bruta de até
R$ 78 milhões. Ou seja, nós também,
praticamente, não temos limite para
trabalhar, enquanto os outros têm. É
por isso que estamos ampliando nos-
sa faixa de atuação e investindo na fa-
bricação de barcos de trabalho. Somos
uma fábrica de fato. Não um simples
galpão que produz barcos.
Quais os planos da Levefort?
Estamos investindo na constru-
ção de barcos grandes, de serviço, se-
tor que deve crescer bastante nos pró-
ximos anos. Mas não vamos abrir mão
dos cascos menores nem dos bar-
cos para pescadores. Atualmente, fa-
bricamos cerca de 1 500 barcos por
ano, entre todos os tipos e tamanhos.
E, mesmo assim, os personalizamos.
O alumínio permite isso, sem maio-
res problemas. Se tivermos 100 barcos
na fábrica, garanto que um é diferen-
te do outro, de acordo com o pedido
de cada cliente. E, agora, eles já saem
daqui com motor instalado, o que an-
tes era feito pelo revendedor apenas.
É melhor assim. O cliente já recebe o
barco 100% pronto.
Você tem barco próprio?
Não preciso ter, porque sou sem-
pre convidado para andar no dos
clientes, que aproveitam os passeios
para ter uma consultoria gratuita (rin-
do). Acho que sou benquisto no meio
náutico. Mas tenho, sim, um Leve-
fort de 32 pés, em Paraty, que foi fa-
bricado em 1982. Portanto, 32 anos
atrás. E ele está perfeito. Até hoje, só
troquei os motores, o que comprova
bem o que eu sempre digo: barco de
alumínio é pra vida inteira.
O dono, Carlos
Paggiaro, entrou no
ramo de construção
de barcos por acaso.
O que ele queria era
construirgirocópteros
barcos
em sÉrie
Além dos galpões
com diferentes
fases da linha
de produção,
a fábrica de
Paulínia tem um
showroom, com
alguns modelos
de barcos da
marca. Até hoje,
a Levefort já
produziu mais de
340 000 barcos
empresário
consciente
Paggiaro:
“Além de tudo,
o alumínio é
100% reciclável.
Com o material
de um barco
dá até para
construir outro”
fotostarcísioalves
82 Náutica SudeSte
divulgação
ALevefortenumeraalgunsaspectosque,segundo
ela, caracterizam os bons barcos de alumínio
F
E
D
C
B
ANão basta ser QuaLQuer aLumíNio
A liga de alumínio deve ser do tipo naval e ter, no mínimo, a
especificação 5052. As chapas devem ser as mais fortes e leves
possíveis, de modo que haja equilíbrio entre peso e robustez.
É Preciso ter ViNcos No casco
Vincar a chapa de alumínio gera reforço e ela fica mais
estruturada do que uma chapa lisa. Quem economiza nos vincos
terá que reforçar internamente a estrutura do barco.
a esPessura coNta muito
Não há uma espessura mínima da chapa de alumínio que garanta a
excelência de um bom barco, porque isso varia de acordo com cada
projeto. Mas chapas finas demais são um péssimo sinal.
levefort
rebitados ou soLdados? dePeNde
Um barco rebitado aceita uma espessura de chapa de
alumínio 20% mais fina (e mais leve) do que o soldado, porque,
como a solda pode deformar a chapa, ela precisa ser mais
espessa. Mas as soldas estão evoluindo muito e as que são
aplicadas em ambientes gaseificados, como o argônio, já
produzem ótimos resultados.
ProPorção comPrimeNto X boca
Também nos barcos de alumínio vale a regra do três por um.
Ou seja, a fim de manter a estabilidade do casco, a boa
proporção é a de três medidas do comprimento para uma da
boca. Algo como um metro de largura para três metros de
comprimento do barco.
FuNdo de acordo com o uso
O tipo de fundo do barco tem a ver com o local onde ele irá
navegar. Quanto mais revolta for a água, maior deve ser o V do
casco. Fundo chato, só mesmo em águas bem paradas.
Dependendo do
modelo e tamanho,
um barco Levefort
pode levar até 15 dias
para ficar pronto.
Mas todos seguem,
mais ou menos,
este processo
Como nasce um barco de alumínio
2
armação do casco
Algumas partes são
dobradas e todas são
unidas entre si, por meio de
rebites ou soldas, dependendo
do modelo de barco.
1
corte das chaPas
Fundo do casco, costados,
deques e todas as partes
que compõem o esqueleto do
barco são cortados em chapas
planas de alumínio.
3
Primeiro teste de
estaNQueidade
Apenas com a estrutura do barco
montada, ele vai para a água, em um
tanque na fábrica. Para aumentar a pressão,
funcionários ficam dentro do barco.
4
moNtagem do barco
Caso tenha passado pelo
teste de estanqueidade, o
barco começa a ganhar corpo.
Estruturam-se popa, proa, e são
instalados tanque de combustível,
suporte de bateria e outros
equipamentos.
5
NoVo teste de
estaNQueidade
Como durante a
montagem, a embarcação
precisou ser furada para
instalação de equipamentos, faz-
se novo teste no tanque d’água.
Se aprovada, segue para pintura.
7
acabameNto FiNaL
O barco ganha estofados,
porta-varas, piso, painel e
demais acessórios escolhidos
pelo cliente — como capota e
cadeira giratória. Só então está
pronto para receber o motor.
6
PiNtura do casco
Cada barco recebe quatro
demãos de tinta e, entre
cada demão, é colocado numa
estufa. Antes disso, é lixado, lavado
com sabão neutro e ganha uma
camada de primer, que protege a
chapa e aumenta sua durabilidade.
Be-a-BáDoBomBarCo
A
motorização é a parte mais diretamente afetada pelo seu jeito de pi-
lotar uma lancha. Por isso, a primeira providência, antes mesmo de
sair com o barco, é deixar o motor funcionando por cerca de cinco
minutos, para fazer o óleo lubrificante aquecer até a temperatura correta
de funcionamento. Na volta, faça o mesmo: pare o barco e deixe o motor
funcionando por outros cinco minutos, em marcha lenta, antes de desligá-
lo. Assim, todo o sistema voltará à temperatura normal de uso, preservando
as propriedades lubrificantes do óleo.
Outro cuidado é com o regime de uso: evite altos e baixos frequentes
na aceleração ou longos trechos feitos em alta rotação, porque isso pode
causar desgaste prematuro de alguns componentes do motor, além de au-
mentar barbaramente o consumo. Mesmo nos motores mais modernos
isso deve ser evitado, porque, por conta do maior número de componentes
eletrônicos, eles são, também, mais sensíveis.
Mas poupar um motor não significa usar o barco o tempo todo em
baixa velocidade. Lanchas, por exemplo, foram feitas para planar. Quando
isso não acontece (ou seja, quando a velocidade fica abaixo do necessário
para o planeio), o casco se arrasta — literalmente — na água, forçando de-
mais o motor, apesar da baixa rotação. O correto é fazer o casco “descolar”
da água de maneira gradual, mas o mais rápido possível.
Para atingir o planeio com mais facilidade, alguns barcos — especial-
mente os menores — necessitam de flapes. Use-os. Eles permitem chegar às
velocidades de planeio e cruzeiro mais rapidamente. Já o trim só deve ser acio-
nado depois que o casco “desgrudar” da água. Do contrário, fará com que a
popa navegue muito enfiada, dificultando o planeio e gerando esforço — e,
consequentemente, desgaste — desnecessário no motor. Que, afinal, é mes-
mo o componente que mais sofre com o jeito com que se pilota um barco.
Você e seu barco
O preçO
de pilOtar
erradO
Se a forma como você pilota sua lancha for um
pouco mais “radical”, pode apostar que a sua conta
na oficina também será. Especialmente no motor
Não engate ou desengate o motor
de maneira ríspida, para frente e para
trás, se a lancha ainda estiver com
bom avanço, porque isso força as
engrenagens da rabeta e pode gerar
danos sérios ao sistema de propulsão.
Execute ações firmes (mas não com
força) nos engates, especialmente no
caso de motores de popa. Mas, se acionar os manetes com suavidade excessiva, as
engrenagens também poderão sofrer desgastes, por falta de precisão nos engates.
Aguarde alguns segundos até que o propulsor pare de girar em
um determinado sentido, para, só então, engatá-lo no sentido oposto. Do
contrário, você forçará as engrenagens do reversor.
Cuidado para não acionar o trim de apenas um motor, quando
operar um barco com dois. Isso sobrecarregará o outro motor e ainda fará o
barco navegar desequilibradamente.
Evite navegar com manetes em posições diferentes quando usar
dois motores ao mesmo tempo. Isso gerará esforços e desgastes diferentes
nos dois motores e complicará também as revisões de manutenção.
1
2
3
Pilotar em velocidade e rotação máxima por
muito tempo é bem prejudicial, porque todo
motor está preparado para funcionar em altas
rotações, mas não por períodos longos. Quando
exigido além do razoável, ele se danifica.
Arrancar rápido demais aumenta o esforço do
motor, porque, antes de colocar o casco em
regime de planeio, ele precisa vencer a resistência
da água. Que não é pouca.
Desacelerar bruscamente é ruim, porque
a redução abrupta da rotação desgasta
componentes do motor e provoca queda
repentina na pressão do óleo lubrificante.
Desacelerar de uma só vez, só em emergências.
fotosshutterstock
Os 3 vícios mais
frequentes e o
que eles causam
Nãoésóomotorquesofre
Uma pilotagem abusiva afeta não só o motor,
mas também o sistema de propulsão, que tem
engrenagens e eixos muito bem sincronizados. Por
isso, bruscas alternâncias de aceleração ou esforços
contínuos em regime máximo causam desgastes ao
conjunto. E não é só isso. Também a cabine e os porões
sofrem uma barbaridade quando o casco é submetido
a uma pilotagem mais “agressiva”, especialmente em
dias de mar picado. Nessas ocasiões, as conexões
elétricas e hidráulicas tornam-se vítimas frequentes
dos solavancos. Fios se soltam, parafusos afrouxam
e costumam surgir danos até em vasos sanitários.
No porão, o problema é ainda mais sério. Com as
pancadas no casco, braçadeiras e baterias tendem a
afrouxar, gerando vazamentos e panes elétricas.
usaNdO (direitO) Os maNetes
84 Náutica SudeSte
Você e seu barco
Invernoétempodemaragitadoemaisondasnocaminhodosbarcos.Mas,dependendo
deondeelasvêm,cadacasoexigeumaabordagemdiferenteduranteapilotagem.Confira
3
2
1Feche tudo
Não duvide. Se o seu barco for
atingido por uma grande onda, a
água entrará por todas as aberturas
que houver — mesmo as mínimas,
como frestas nas tampas dos paióis,
nas vigias e gaiutas da cabine.
Feche tudo. E bem.
Só fique no mar se o barco
permitir
Se o seu barco não foi projetado
para navegar em águas abertas,
procure um refúgio assim que o
tempo começar a virar. Já barcos
de grande porte devem fazer
exatamente o contrário: ficar longe
da costa, porque o mau tempo
diminui a visibilidade e aumenta o
risco de acidentes nos obstáculos
da costa.
Mantenha o barco em movimento
Continuar navegando permite certo
controle do rumo e da situação. Já,
parado, seu barco ficará à mercê
das ondas. Mantenha o motor
ligado e siga avante, mas devagar,
evitando sempre que o casco
fique de través para as ondas. A
aceleração correta é aquela que
permite controlar o barco, sem que
o casco fique batendo ou sendo
levado pelas ondulações.
3conselhos,se
nãopuderevitar
CoMoENCArArASoNdAS
Ondas pela proa?
Avance na diagonal
Quando o mar engrossa, é mais seguro navegar com
vento e mar pela proa (e não pela popa), porque ela
é mais alta e projetada para isso mesmo: cortar as
ondas. No entanto, o melhor é abordá-las mais ou
menos na diagonal, de forma que o casco as receba
pelas bochechas, não passando, no entanto, de 45
graus em relação às ondulações. deve-se, também,
diminuir a velocidade e baixar um pouco os flapes e o
trim do motor, desde que a proa não fique muito para
baixo, o que pode se tornar perigoso. A aceleração
deve ser constante, porém baixa, cuidando o tempo
todo para o barco não embicar. Se acelerar muito na
subida, ele poderá “saltar”, como se a onda fosse uma
rampa. A tática é subir e descer em baixa velocidade,
deixando que as ondas simplesmente “passem” pelo
barco.
Ondas pela popa?
Atenção redobrada
Quando o mar não estiver demasiadamente
grosso, a opção mais confortável é navegar com
as ondas vindo pela popa, o que deve ser feito
também em baixa velocidade, para não “subir” na
onda adiante. Erguer um pouco o trim do motor e
tirar os flapes totalmente da água tornam mais fácil
a navegação nesta situação. Mas, se o barco tiver
motor de centro ou for um veleiro, evite receber as
ondas diretamente pela popa, para não perder o
controle do leme. Neste caso, manobre para que as
ondas venham pelas alhetas. E, se o barco ameaçar
ficar sem governo, use o acelerador, para obter uma
resposta rápida do leme. Navegar com ondas pela
popa é bom, mas exige cuidados.
Ondas na barra?
Navegue em zigue-zagues
As ondas sempre ficam mais altas e
escarpadas à medida que a profundidade diminui, o que
torna a navegação nas proximidades de praias e canais
bem mais difícil e arriscada. Se tiver de encarar uma
situação dessas, procure navegar em zigue-zagues (já que
nas barras geralmente não há espaço para avançar numa
simples diagonal), mas evitando receber as ondas de través
e mantendo distância mais que segura de tudo ao seu
redor.
Ondas de praia?
O melhor é evitar
Se tiver de encarar ondas arrebentando de frente, aborde-
as diretamente com a proa, mesmo que isso faça o barco
subir um pouco. Acelere até a crista, mas desacelere na
descida. Já se a arrebentação vier pela popa, acelere apenas
o suficiente para se manter logo atrás da onda adiante — e
antes da crista dela. Mas o melhor mesmo é evitar todo
tipo de arrebentação, porque barco não é prancha
de surf . Aliás, evite também “surfar” nas
ondulações maiores, porque você pode
perder o controle do rumo e
acabar atravessando o barco
e receber as ondas pelo
costado, a pior de todas as
situações no mar.
Fone:: +55.19.3515-5500 / Fax: +55.19.3856-4279
.com.br
86 Náutica SudeSte
1 Um aparelho para indicação de potência elétrica • 2 Oficial que é o primeiro e maior responsável pelo governo de um navio mercante ou de guerra •
3 A ilha do Mediterrâneo que lembra uma cruz, palco de uma famosa regata • 4 A capital de um dos três países norte-americanos • 5 Mamífero marinho
encontrado na região ártica • 6 Um dos principais destinos turísticos do litoral do RJ, na cidade de Angra dos Reis • 7 Cidade chilena, na península de
Brunswick; era o principal porto para a travessia entre o Atlântico e o Pacífico, antes da abertura do canal do Panamá • 9 Instrumento usado para medir a
altura das enchentes dos rios • 11 Matéria-prima para colchões, almofadas e revestimentos • 14 Um sinônimo de serpentes • 15 Lugar onde se constroem
barcos • 16 Bebida aperitiva amarga, geralmente alcoólica • 17 O arquipélago ao qual pertencem as Carolinas, as Marianas etc. • 18 Trançado feito de cabo,
que toma formas especiais segundo as aplicações que tem a bordo • 19 No espaço das coordenadas termodinâmicas de um sistema, curva contínua sobre
a qual a pressão tem um mesmo valor constante • 21 Entrançado de fios metálicos que se usa na armação de lajes, no revestimento de massas etc. • 22
Uma parte do casco, entre a popa e a proa • 23 Unidade de medida correspondente a 1.000 gramas • 25 Cabo usado para içar velas, vergas, bandeiras, roupa etc.
2 Cidade litorânea cearense, uma das bases para se chegar a Jericoacoara • 8 Natural ou morador de uma ilha • 9 O país
europeu que possui mais de 180 mil lagos em seu território • 10 Quelônio de cerca de 1,2 m de comprimento, e que desova entre o Rio de Janeiro e o
Amapá • 12 Tubo para escoamento de águas em excesso • 13 Pequeno fruto tropical, semelhante à cereja, rico em vitamina C • 15 Ter náuseas • 18 O
estado com as nascentes do rio Araguaia • 20 A direção para onde a agulha da bússola aponta naturalmente • 24 A capital brasileira com as praias do
Francês e de Pajuçara • 26 Vento que sopra na direção perpendicular à quilha • 27 Equipamento que separa o sal contido em certas substâncias,
como na água do mar • 28 Grande peixe de águas frias, apreciado por sua carne • 29 Pequenas toras de madeira para assentamento e lançamento de
embarcação • 30 Anel luminoso que se forma em torno do satélite da Terra, resultado da passagem da luz através de gotículas de água na atmosfera.
Você entende de mar?
ElaboradasporARecreativa—palavrascruzadasepassatempos—www.recreativa.com.br
HORIZONTAIS
V
E
R
T
I
C
A
I
S
ARquIVONáuTICA
cruzadas náuticas
Nome desta indústria
88 náutica SudeSte
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As melhores marinas entre São Paulo e Rio de Janeiro

  • 1. são paulo rio de janeiro minas gerais espírito santo edição nº 6 | agosto-setembro 2014 | r$ 12,00 Sem fazer onda Como enfrentar com segurança as ondas e marolas Grátis Convite Cadastre-se e visite! Lago Jaguara As mais lindas águas do interior paulista Marinas as melhores arinas do litoral Os lugares mais indicados para guardar um barco entre Rio de Janeiro e São Paulo
  • 2. Acesse: www.rivieradesantacristina.com.br/oportunidade Ligue: (11) 3065-1313. De 2ª a 6ª, das 8 às 17h30, exceto feriados. Loteamento fechado às margens da Represa Jurumirim, o maior playground náutico do estado de São Paulo. Lotes na faixa de R$ 49.500, AGORA PARE DE IMAGINAR E VENHA CONHECER A RIVIERA DE SANTA CRISTINA XIII. Segurança 24hPiscinasQuadras esportivasRestaurantes Foto aérea do local. ...E UM LUGAR IGUALMENTE PERFEITO PARA CONSTRUIR A SUA CASA DE CAMPO. Loja de conveniênciaHangar cobertoRampas Dois clubes náuticos completos com píer para atracação. Foto do local. Foto do local. IMAGINE UM LUGAR PERFEITO PARA NAVEGAR, VELEJAR E PRATICAR SEUS ESPORTES NÁUTICOS PREDILETOS...
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  • 4.
  • 5. Índice Acesse www. nautica.com.br/ nauticasudeste e baixe, de gra- ça, esta edição de NÁUTICA SUdeSTe DIRETOR DE REDAÇÃO Jorge de Souza jorge@nautica.com.br COlAbORARAm nESTA EDIÇÃO: Haroldo J. Rodrigues (arte), Aldo macedo (imagens), maitê Ribeiro (revisão) PRESIDEnTE E EDITOR Ernani Paciornik VICE-PRESIDEnTE Denise Godoy REDAÇÃO E ADmInISTRAÇÃO Av. brigadeiro Faria lima, 3 064, 10o andar, CEP 01451-000, São Paulo, SP. Tel. 11/2186-1000 publicidade DIRETOR COmERCIAl Afonso Palomares afonso@nautica.com.br DIRETORA DE mERCADO náuTICO mariangela bontempo mariangela@nautica.com.br ExECuTIVOS DE COnTAS Eduardo Santoro eduardo.santoro@nautica.com.br Eduardo Saad esaad@nautica.com.br Raquel barhum Hailer raquel@nautica.com.br Guilherme Rabelo guilherme@nautica.com.br leide Ortega leide@nautica.com.br PARA AnunCIAR publicidade@gr1editora.com.br Tel. 11/2186-1022 NÁuTica SudeSTe é uma publicação da G.R. um Editora ltda. — ISSn 1413-1412. Agosto 2014. Jorn. resp: Denise Godoy (mTb 14037). Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista. Direitos reservados. FOTOS DE CAPA Shuttlerstock e mozart latorre CTP, Impressão e Acabamento — IbEP Gráfica NESTA EDIÇÃO... BAIXE TAMBÉM AS EDIÇÕES ANTERIORES DE gRAÇA Edição 3 os agitos da Praia dodEntista E + Outras praias e ilhas de Angra dos Reis Edição 4 nas águas dE Paraty E + Represa de Nazaré Paulista A PrAiA dos B rcos Em AngrA, ninguEm rEsistE A tEntAcAo dA PrAiA do dEntistA SÃO PAULO RIO DE JANEIRO MINAS GERAIS ESPÍRITO SANTO EDIÇÃO Nº 3 | FEVEREIRO 2014 | R$ 12,00 300CLASSIFICADOS PARA VOCÊ COMPRAR UM BARCO USADO E MAIS... As outras praias ainda mais bonitas de ANGRA DOS REIS COMO COMBATER O ENJÔO Tudo o que você pode fazer para (tentar) não enjoar no mar VELA PARA CRIANÇAS As escolas do Rio e de São Paulo que ensinam a velejar são paulo rio de janeiro minas gerais espírito santo edição nº 4 | abril 2014 | r$ 12,00 RIO BOAT SHOW 18 bons motivos para você ir ao salão DO ASFALTO PARA A ÁGUA Os passeios turísticos em ônibus-anfíbios são a nova onda no Rio NÃO FAÇA ONDA! Você sabe o que uma simples marola é capaz de fazer? Nas Águas de Paraty A represa que é uma surpresa NAZARÉ PAULISTA SÃO PAULO RIO DE JANEIRO MINAS GERAIS ESPÍRITO SANTO EDIÇÃO Nº 5 | JUNHO 2014 | R$ 12,00 A Alcatraz de Ubatuba ILHA ANCHIETA As 12 Melhores CoisAs deCoisAs de ilhAbelAOu uma dúzia de motivos que tornam a ilha mais bonita de São Paulo ainda mais gostosa PRA QUE ISSO? As tralhas inúteis mais comuns a bordo dos barcos e como elas atrapalham XI, NÃO PEGA... Tudo o que você precisa saber sobre baterias, para não ficar a ver navios... PRANCHA DE PESCA Um stand up paddle para quem gostar de remar e pescar são paulo rio de janeiro minas gerais espírito santo 250classificados para você comprar um barco usado edição nº 2 | dezembro 2013 | r$ 12,00 NOVOS BARCOS Os lançamentos do São Paulo Boat Show AVARÉ A represa de que todo mundo gosta SOL DE VERÃO O que fazer para se proteger bem Ilhas e PraIas de São SebastiãoO endereço certo do verão PESCA DE PRAIA 11 dicas para se dar bem com os peixes areia A represa de Edição 5 o MELHor dE iLHaBELa E + Ilha Anchieta Edição 2 iLHas E Praias dE são sEBastião E + Represa de Avaré SÃO PAULO RIO DE JANEIRO MINAS GERAIS ESPÍRITO SANTO EDIÇÃO Nº 6 | AGOSTO-SETEMBRO 2014 | R$ 12,00 SEM FAZER ONDA Como enfrentar com segurança as ondas e marolas GRÁTIS CONVITE Cadastre e visite! LAGO JAGUARA As mais lindas águas do interior paulista Marinas as Melhores arinas do litoral Os lugares mais indicados para guardar um barco entre Rio de Janeiro e São Paulo VERSÃO DIgITAL gRÁTIS! LINDA PAISAGEM Amanhecer no lago Jaguara, que banha Rifaina, na divisa com Minas Gerais: apesar de bem longe do mar, sempre há um barco na paisagem O LAGO ENCANTADO TEXTO E FOTOS JORGE DE SOUZA Com uma água tão clara que é difícil de acreditar, o Lago Jaguara, que banha a pequena cidade de Rifaina, é uma das maiores surpresas do interior paulista 42 NÁUTICA SUDESTE NÁUTICA SUDESTE 43NÁUTICA SUDESTE 43 Percorremos o litoral entre Guarujá e Mangaratiba para conferir e eleger E scolher um bom lugar para guardar um barco no litoral entre São Paulo e Rio de Janeiro não é tarefa fácil. A oferta é tão grande que torna a escolha uma operação exaustiva e delicada. Há mais de 100 opções, apenas entre o Guarujá e Mangaratiba. Mas a grande maioria não são propriamente marinas (ou seja, não possuem instalações tam- bém dentro d´água) e sim garagens de barcos, embora muitas de ótima qualidade. Para quem, no entanto, tem um barco de pequeno ou mé- dio porte (especialmente se for uma lancha, que invariavelmente ficará guardada fora d’água) isso não faz a menor diferença, porque as boas gara- gens náuticas costumam oferecer os mesmos ser- viços de uma marina de fato. Só o que costuma mudar são os espaços e as áreas sociais (restau- rante, loja de conveniência, piscina, etc.), quase sempre mais fartas nas marinas maiores. Além de marinas e garagens náuticas, existem também os iates clubes, que, no entanto, justa- mente por serem “clubes”, têm outra função além de apenas guardar os barcos dos seus associados — que, inclusive, precisam comprar um título para fazer parte. Por isso, não foram analisados no levantamento que você verá nas páginas seguintes e que teve por objetivo ajudá-lo a escolher... ENTRE SÃO PAULO E RIO Sobre estrelas e preços das marinas As marinas e garagens náu- ticas aqui avaliadas recebe- ram cotações de uma a três estre- las, de acordo com as instalações e recursos que oferecem. No en- tanto, como os donos de barcos costumam optar por apenas uma região, esta graduação foi feita por cidade. Com isso, marinas com três estrelas de uma cidade podem não estar exatamente no mesmo nível das melhores de outras regiões, Também os preços sofrem varia- ções, em função do que eles co- brem (manutenção do barco ou não, limite de descidas à água por mês, etc). Quase sempre, eles são determinados pelo tamanho do barco (algo entre R$ 30 e R$ 100 por pé de comprimento do casco, dependendo do local), embora al- gumas marinas prefiram cobrar de acordo com a cara — e o bol- so — do dono do barco (descon- fie das que não possuam tabelas fixas). Mesmo assim, o preço tabe- lado por pé pode variar, de acor- do com o tamanho do barco. Ou seja, cada faixa de tamanho pode ter um valor-padrão diferente por pé. Nestes casos, está indicado nos textos como cobrança “por tama- nho de barco”. Por fim, para facilitar as compara- ções de custo entre marinas, exem- plificamos com o preço para uma hipotética lancha de 29 pés, em vaga seca e mensal (as exceções estão indicadas), considerando, no entanto, que algumas marinas ofe- recem mais serviços do que outras — como seguro, lavagem do barco, acionamento semanal dos moto- res e demais serviços de marinha- ria, que nem todas oferecem. Por- tanto, as variáveis embutidas nos preços são grandes. Consulte antes. AS MELHORES MARINAS pág. 42 NÁUTICA SUDESTE 35 ALBERTODEABREUSODRÉ Vem aí, mais um ANOTE AÍ Onde? Transamérica Expo Center, São Paulo –– Quando? De 25 a 30 de setembro, das 13 às 22 h –– Quanto? Adultos R$ 58; maiores de 65 anos, R$ 29 De25a30desetembro,osprincipaisestaleirosdopaísestarão apresentandoseusnovosbarcos(eoferecendobonsnegócios)em maisumaediçãodomaiorsalãonáuticodopaís,emSãoPaulo. Adiantamosaquialgumasnovidadesqueestarãolá NÁUTICA SUDESTE 77 ALevefortnão éapenasomaior fabricantede barcosemsériedo país.É,também, quasesinônimo doqueelaproduz: resistentescascos de alumínio L evefort é um daqueles casos em que o nome da empresa virou quase sinônimo do que ela produz. No caso, práticos e resisten- tes barcos com casco de alumínio, que, desde que foram criados, quase 50 anos atrás, viraram os preferidos do pescadores e de to- dos que conhecem as virtudes deste material em relação aos demais. Mas a Levefort é bem mais do que isso. É, também, o maior fabricante brasileiro de pequenos barcos em série, em número de unidades produzidas, e dona do modelo mais longevo e bem sucedido do mercado náutico brasileiro, a lancha Marajó, que vem sendo produzida há mais de 30 anos, com o mes- mo sucesso. Além disso, também atua no grande e promissor mercado de embarcações de serviço, com a divisão Levefort Icoma, que produz gran- des barcos de trabalho, também em alumínio, claro. “Muitos não sabem que, além dos pequenos barcos para pesca, também produzimos workbo- ats, e que a demanda por esse tipo de embarcação tem aumentado bastan- te nos últimos anos”, diz o dono da empresa, o empresário Carlos Paggiaro, que, em 1982, comprou a hoje cinquentenária LeveFort do seu fundador, o sul-africano Jasper Bresler. Que, não por acaso, era um exigente pescador.POR TARCÍSIO ALVES Fortecomoonome ESPECIALISTA EM ALUMÍNIO Fábrica da Levefort, em Paulínia, no interior de São Paulo: alumínio é com eles mesmo DIVULGAÇÃO pág. 77 pág. 35 pág. 84 pág. 18 A motorização é a parte mais diretamente afetada pelo seu jeito de pi- lotar uma lancha. Por isso, a primeira providência, antes mesmo de sair com o barco, é deixar o motor funcionando por cerca de cinco minutos, para fazer o óleo lubrificante aquecer até a temperatura correta de funcionamento. Na volta, faça o mesmo: pare o barco e deixe o motor funcionando por outros cinco minutos, em marcha lenta, antes de desligá- lo. Assim, todo o sistema voltará à temperatura normal de uso, preservando as propriedades lubrificantes do óleo. Outro cuidado é com o regime de uso: evite altos e baixos frequentes na aceleração ou longos trechos feitos em alta rotação, porque isso pode causar desgaste prematuro de alguns componentes do motor, além de au- mentar barbaramente o consumo. Mesmo nos motores mais modernos isso deve ser evitado, porque, por conta do maior número de componentes eletrônicos, eles são, também, mais sensíveis. Mas poupar um motor não significa usar o barco o tempo todo em baixa velocidade. Lanchas, por exemplo, foram feitas para planar. Quando isso não acontece (ou seja, quando a velocidade fica abaixo do necessário para o planeio), o casco se arrasta — literalmente — na água, forçando de- mais o motor, apesar da baixa rotação. O correto é fazer o casco “descolar” da água de maneira gradual, mas o mais rápido possível. Para atingir o planeio com mais facilidade, alguns barcos — especial- mente os menores — necessitam de flapes. Use-os. Eles permitem chegar às velocidades de planeio e cruzeiro mais rapidamente. Já o trim só deve ser acio- nado depois que o casco “desgrudar” da água. Do contrário, fará com que a popa navegue muito enfiada, dificultando o planeio e gerando esforço — e, consequentemente, desgaste — desnecessário no motor. Que, afinal, é mes- mo o componente que mais sofre com o jeito com que se pilota um barco. Você e seu barco O PREÇO DE PILOTAR ERRADO Se a forma como você pilota sua lancha for um pouco mais “radical”, pode apostar que a sua conta na oficina também será. Especialmente no motor Não engate ou desengate o motor de maneira ríspida, para frente e para trás, se a lancha ainda estiver com bom avanço, porque isso força as engrenagens da rabeta e pode gerar danos sérios ao sistema de propulsão. Execute ações firmes (mas não com força) nos engates, especialmente no caso de motores de popa. Mas, se acionar os manetes com suavidade excessiva, as engrenagens também poderão sofrer desgastes, por falta de precisão nos engates. Aguarde alguns segundos até que o propulsor pare de girar em um determinado sentido, para, só então, engatá-lo no sentido oposto. Do contrário, você forçará as engrenagens do reversor. Cuidado para não acionar o trim de apenas um motor, quando operar um barco com dois. Isso sobrecarregará o outro motor e ainda fará o barco navegar desequilibradamente. Evite navegar com manetes em posições diferentes quando usar dois motores ao mesmo tempo. Isso gerará esforços e desgastes diferentes nos dois motores e complicará também as revisões de manutenção. 1 2 3 Pilotar em velocidade e rotação máxima por muito tempo é bem prejudicial, porque todo motor está preparado para funcionar em altas rotações, mas não por períodos longos. Quando exigido além do razoável, ele se danifica. Arrancar rápido demais aumenta o esforço do motor, porque, antes de colocar o casco em regime de planeio, ele precisa vencer a resistência da água. Que não é pouca. Desacelerar bruscamente é ruim, porque a redução abrupta da rotação desgasta componentes do motor e provoca queda repentina na pressão do óleo lubrificante. Desacelerar de uma só vez, só em emergências. FOTOSSHUTTERSTOCK Os 3 vícios mais frequentes e o que eles causam Nãoésóomotorquesofre Uma pilotagem abusiva afeta não só o motor, mas também o sistema de propulsão, que tem engrenagens e eixos muito bem sincronizados. Por isso, bruscas alternâncias de aceleração ou esforços contínuos em regime máximo causam desgastes ao conjunto. E não é só isso. Também a cabine e os porões sofrem uma barbaridade quando o casco é submetido a uma pilotagem mais “agressiva”, especialmente em dias de mar picado. Nessas ocasiões, as conexões elétricas e hidráulicas tornam-se vítimas frequentes dos solavancos. Fios se soltam, parafusos afrouxam e costumam surgir danos até em vasos sanitários. No porão, o problema é ainda mais sério. Com as pancadas no casco, braçadeiras e baterias tendem a afrouxar, gerando vazamentos e panes elétricas. USANDO (DIREITO) OS MANETES 84 NÁUTICA SUDESTE Você e seu barco Invernoétempodemaragitadoemaisondasnocaminhodosbarcos.Mas,dependendo deondeelasvêm,cadacasoexigeumaabordagemdiferenteduranteapilotagem.Confira 3 2 1Feche tudo Não duvide. Se o seu barco for atingido por uma grande onda, a água entrará por todas as aberturas que houver — mesmo as mínimas, como frestas nas tampas dos paióis, nas vigias e gaiutas da cabine. Feche tudo. E bem. Só fique no mar se o barco permitir Se o seu barco não foi projetado para navegar em águas abertas, procure um refúgio assim que o tempo começar a virar. Já barcos de grande porte devem fazer exatamente o contrário: ficar longe da costa, porque o mau tempo diminui a visibilidade e aumenta o risco de acidentes nos obstáculos da costa. Mantenha o barco em movimento Continuar navegando permite certo controle do rumo e da situação. Já, parado, seu barco ficará à mercê das ondas. Mantenha o motor ligado e siga avante, mas devagar, evitando sempre que o casco fique de través para as ondas. A aceleração correta é aquela que permite controlar o barco, sem que o casco fique batendo ou sendo levado pelas ondulações. 3conselhos,se nãopuderevitar COMOENCARARASONDAS Ondas pela proa? Avance na diagonal Quando o mar engrossa, é mais seguro navegar com vento e mar pela proa (e não pela popa), porque ela é mais alta e projetada para isso mesmo: cortar as ondas. No entanto, o melhor é abordá-las mais ou menos na diagonal, de forma que o casco as receba pelas bochechas, não passando, no entanto, de 45 graus em relação às ondulações. Deve-se, também, diminuir a velocidade e baixar um pouco os flapes e o trim do motor, desde que a proa não fique muito para baixo, o que pode se tornar perigoso. A aceleração deve ser constante, porém baixa, cuidando o tempo todo para o barco não embicar. Se acelerar muito na subida, ele poderá “saltar”, como se a onda fosse uma rampa. A tática é subir e descer em baixa velocidade, deixando que as ondas simplesmente “passem” pelo barco. Ondas pela popa? Atenção redobrada Quando o mar não estiver demasiadamente grosso, a opção mais confortável é navegar com as ondas vindo pela popa, o que deve ser feito também em baixa velocidade, para não “subir” na onda adiante. Erguer um pouco o trim do motor e tirar os flapes totalmente da água tornam mais fácil a navegação nesta situação. Mas, se o barco tiver motor de centro ou for um veleiro, evite receber as ondas diretamente pela popa, para não perder o controle do leme. Neste caso, manobre para que as ondas venham pelas alhetas. E, se o barco ameaçar ficar sem governo, use o acelerador, para obter uma resposta rápida do leme. Navegar com ondas pela popa é bom, mas exige cuidados. 86 NÁUTICA SUDESTE pág. 86 8 Náutica SudeSte
  • 6. 10 Náutica SudeSte laNçameNto eviNrude e-tec 2Para apresentar sua nova linha de motores de popa, a Evinrude levou donos de lojas e estaleiros do Brasil inteiro para uma grande festa, nos EUA Os E-Tec da geração 2 são de dois tempos, com potência entre 200 e 300 hp GRUPOS DE AMIGOS Acima, José Pinteiro, da Ecomariner, e Felipe Furquim, da Regatta (em pé), com o casal Jana e Elio Ferronato, da Megajet. No canto, Miguel Suchek, da Quest. Ao lado, os amigos Jovitor Secaf e Ghandi Secaf Jr, da Posto 6, com José Cury e Alex Silva, da Mestra Boats Os novos E-Tec são 15% mais econômicos, 20% mais potentes e poluem75%menos queosconcorrentes FOTOSMARCIODOTTORI ANFITRIÕES E CONVIDADOS Ao lado, Thiago Canzian, da Motonáutica, e Ricardo Oliveira, da Ecomariner, com Ednilson Beneli (ao centro), responsável técnico para a América Latina da BRP, a quem pertence a Evinrude. Acima, Darwin e Edgard Buehler, da Port Marine. À direita, Alexandre Moraes e Fernando Alves, ambos também da anfritriã, a BRP MUITOS ESTALEIROS À esquerda, Glauco e Anthony Bordignon, da Gold Fish, com André Motta, da Ventura Marine. À direita, Biju Motta, também da Ventura, com Saul Rodrigues, da Rionáutica. Abaixo, Guto Cavalcanti, da Kadu Marine, com Rafael Ferreira e Cleide Lana, da Fibrafort, e Thiago Canzian, da Motonáutica DO BRASIL INTEIRO Ao lado, Bruno Arakaki e Eslei Giarolla, ambos também da equipe BRP, e o casal Aline e Leonel Pinho, da Direct Jet, do Pará. Abaixo, Paulo Sakai, Gustavo Sakai e Cleiton Candioto, da Sanáutica, de Joinville, e, à esquerda, Almiro Thiburcio e Luiz Zacarelli, da FS Yachts Aconteceu...
  • 7. 12 Náutica SudeSte MARCAS DE PESO A nova loja mantém as representação de marcas, como oficializou Manabu Shimizu, da Yamaha, na foto ao lado com Leandro e Gláucio Custódio e Robinson Rojas Nova loJa PeScaça São José do Rio Preto ganhou a primeira filial da famosa loja náutica de Catanduva A Pescaça representa, entre outras, as marcas Fibrafort, Levefort e Yamaha UMA GRANDE EqUIPE Acima, Márcio Ferreira, dono da Fibrafort, homenageia a nova loja, que tem como sócios Djalma e Robinson Rojas e Gláucio e Leandro Custódio (na foto ao lado, no momento da inauguração oficial da nova filial Pescaça) Até o dono da Fibrafort fez questão de estar presente na inauguração da nova loja FOTOSDIvulgAçãO Aconteceu... aMPro4*Sugeitoàanálisedecrédito. *
  • 8. 14 Náutica SudeSte Aconteceu... BEM INSTALADO O showroom da marca tem 1 500 m2 de área, fica na Marina Verolme e tem equipe especializada e permanente no local iNauGuraçÃo SHoWroom YcG A Yacht Center Group, inaugurou, na Marina Verolme, em Angra, o novo showroom dos barcos Prestige e Segue FOTOSRICARDORODRIgueS O showroom tem barcos na água, para test drive CONDECORADOS Ao lado, a cerimônia e Ernani Paciornik, de NÁUTICA, um dos agraciados, tal qual José Yunes (foto do canto, com Berardino Fanganiello PremiaçÃo medalHa amiGo da mariNHa Em São Paulo, a Marinha Brasileira condecorou personalidades do mundo náutico Além de Ernani Paciornik, de NÁUTICA, também o novo comodoro do Yacht Clube de Ilhabela, José Yunes, foi homenageado A medalha Amigo da Marinha agracia os que divulgam a mentalidade marítima Nolocal,épossível navegarnasnovas Prestige450,620Fly eSegue58HT FOTOSMOzARTlATORRe
  • 9. 16 Náutica SudeSte Aconteceu... LANChAS NA áGUA Os modelos da linha Phantom ficaram na praia, à disposição dos interessados. O evento também ofereceu condições especiais de pagamento ilHaBela PHaNtom SHoWA concessionária Celmar ofereceu, em Ilhabela, a linha completa da Schaefer Yachts para test drive FOTOSDIvulgAçãO TURMA ANIMADA Ao lado, John Pfeife, presidente mundial da Mercury. No canto, a equipe de NÁUTICA com William Gress, presidente para a América do Sul Nova liNHa mercurYA famosa marca lança uma nova geração de motores de popa e um novo motor de centro Os novos motores de popa são de 75, 90 e 115 hp, todos de quatro tempos O lançamento aconteceu nos EUA, mas os novos motores já estão vindo para o Brasil bRunOCOCOzzA “ Até o novo coordenador da seleção brasileira de futebol, o ex-goleiro Gilmar, foi lá prestigiar “ FOTOSDIvulgAçãO
  • 10. 18 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 19 linda paisagem Amanhecer no lago Jaguara, que banha Rifaina, na divisa com Minas Gerais: apesar de bem longe do mar, sempre há um barco na paisagem O lagO encantadO texto e fotos jorge de souza Com uma água tão clara que é difícil de acreditar, o Lago Jaguara, que banha a pequena cidade de Rifaina, é uma das maiores surpresas do interior paulista
  • 11. história da pequena cidade de Rifaina, exa- tamente na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, se divide em antes e depois da construção de uma série de barragens ao longo do rio Grande, que ali divide os dois estados. Foram elas, as barragens, que dividiram aquele grande rio (grande não só no nome!) em trechos e represaram suas águas, gerando lagos que invadiram as margens e altera- ram a paisagem e a própria vida das cidades. Vários municípios foram afetados pela inundação proposital da área, na década de 1970. Mas nenhum soube aproveitar isso tão bem quanto a pequena Ri- faina — que, justamente por causa do lago deixou de ser tão pequena assim. Hoje, Rifaina, no extremo nordeste do estado de São Paulo, a quase 500 quilô- metros da capital, mas a meio caminho entre Ribeirão Preto e o chamado Triângu- lo Mineiro, continua somando pouco mais de 3 000 habitantes e ostentando a classifi- cação de um dos menores municípios do estado em população. Mas, graças à água que a envolveu e que deu forma a um lindo lago, batizado de Jaguara, transformou-se no principal balneário da região, além de um surpreendente centro náutico, repleto de lanchas e jet skis. A cada fim de semana ou feriado prolongado, a cidade duplica (e até quadruplica!) sua popula- ção. E tudo por causa da água que passou a banhar a cidade — uma água difícil de encontrar igual. rifaina A Que Furnas, Que nada! Lindas paisagens nas margens e uma água de incrível qualidade: os donos de barcos da região de Franca, Ribeirão Preto e Uberaba não querem saber de outro lugar para navegar Quase ninguém já ouviu falar de Rifaina, o que só aumenta a surpresa com a beleza do seu lago mozartlatorre 20 Náutica SudeSte
  • 12. 22 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 23 um lago sobre o rio Nos fins de semana, o que mais se vê são lanchas passeando no lago, que não é grande, mas, na sua parte mais estreita (ao lado e acima), avança sobre o bonito leito original do rio Grande C idades do interior banhadas por lagos e represas não são nenhu- ma raridade. Só o estado de São Paulo possui várias e Minas Gerais, ainda mais. Mas o que torna Rifaina excepcional é a qualidade da água do seu lago. Ela é absolutamente limpa, cristalina e transparente nas partes mais rasas e de um desconcertante verde-esmeralda no restan- te do lago — cujo fundo, em alguns trechos de pe- dra, como na parte conhecida como Estreito, acentua ainda mais este lindo tom. É água doce, claro, já que o lago não passa de um represamento do rio Grande. Mas com cor de mar. Nem parece que se está na divisa com Mi- nas Gerais, a mais de 600 quilômetros litoral. O que faz com que a água do lago Jaguara seja tão clara é a feliz combinação de dois fatores: a topografia da região, repleta de chapadões de pedras que formam cânions por onde o Rio Grande es- corre (portanto, sem terra solta no fundo e nas margens, o que não tur- va a água), e o fato de que, ao contrário dos outros represamentos da re- gião, ali a água não para, já que o lago tem a função de controlar e nivelar as demais barragens. É como se ele fosse uma espécie de vertedouro da gigan- tesca represa de Furnas, rio acima, onde ficam as igualmente lindas Escarpas Como o lago serve para regular o nível das barragens, nunca lhe falta água rifaina fotosmozartlatorre
  • 13. 24 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 25 do Lago, onde a água já é bem clara. Só que, em Jaguara, ela é ainda mais mais, porque, como está sempre em movimento, não acumula sedimentos. É uma tremenda surpresa para quem chega nesta cidadezinha esperando encontrar ape- nas uma prainha mixuruca e barrenta. O utro privilégio do lago Jaguara, que se estende ao longo do antigo leito do rio e tem cerca de 35 quilômetros de extensão (de um lado é São Paulo, do outro Minas Gerais) é que, justamen- te por ter a função de nivelar as águas para as turbinas das hi- drelétricas, ele está sempre cheio. Seu volume de água nunca baixa, ao contrário, por exemplo, da própria represa de Furnas, que nestes tempos de estiagem brava, de “Mar de Minas” está qua- se virando deserto. Para quem tem barco, é garantia de passeios o ano inteiro. E para quem tem casa na margem do lago, a certeza de que ela continuará à beira d’água, mesmo que não chova por meses a fio. “Este lago é abençoado”, diz um dos seus mais antigos frequentadores, o empre- sário mineiro Ronaldo Vilas Boas, que, quando menino, acompanhou a su- bida daquelas águas, e hoje, não por acaso, é dono da mais conhecida marca de lanchas da região, a Luna Boats, com sede na quase vizinha cidade de Ubera- ba. “Se Furnas é o Mar de Minas, aqui é a Angra do Reis do interior de São Paulo; muito mais bonito e limpo”, diz. E ele não é o único que pensa assim. mozartlatorre Nas margens do lago, casas de milhões, que eles chamam de “ranchos”. É a Califórnia brasileira rifaina ranCHos milionÁrios Mansões cinematográficas dominam as margens do lago, cada uma com o seu píer e barco na porta. O programa preferido dos frequentadores de Jaguara é sair de lancha para passear nos “cânions” (abaixo) mozartlatorre
  • 14. 26 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 27 rifaina P or essas e outras é que, de cinco anos para cá, o entor- no do lago Jaguara vem se transformando num dos mais exuberantes — e caros! — polos de lindas casas de veraneio do oeste paulis- ta, boa parte delas de empresários de Ribeirão Preto e do milionário setor de calçados de Franca, cidades vizinhas a Rifaina, que também fica próxima a Ubera- ba e Uberlândia. Um terreno num dos vários condomí- nios que estão surgindo nas margens do lago não custa me- nos de R$ 1 milhão. E uma boa casa já construída na beira d´água várias vezes isso. “Aqui é a praia da Califórnia brasilei- ra”, brinca um corretor de imóveis da cidade, numa alusão ao apelido de Ribeirão Preto e à fartura de sol e dinheiro da região. Todas as casas na beira do lago têm o seu próprio píer com bar- co na porta, quando não também prainha particular e gramadões dig- nos de campos de golfe. Mesmo assim, são chamadas humildemente de “ranchos”, pelos seus donos — “se o ‘rancho’ é assim, imagine as ca- sas onde eles moram?”, costumam brincar os visitantes menos informados sobre a riqueza que hoje margeia o lago Jaguara. Uma das casas tem até igre- ja particular. Outra, um píer tão largo que o seu dono costuma ir de carro até o barco — uma Ferrari, que ali fica estacionada enquanto ele passeia na água. albertosodré Nos fins de semana, as ruas da cidade são tomadas por lanchas rebocadas. Rifaina tem mais barcos do que carros mozartlatorre bem-bom na Água A proximidade com cidades desenvolvidas e ricas, transformou Jaguara em um polo de lazer dos bem-sucedidos empresários da região. Só o tamanho dos barcos é limitado, por causa de uma ponte baixa demais
  • 15. 28 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 29 Água por Todos os lados A ponte baixa demais da rodovia que atravessa o lago (acima), impede as lanchas maiores. Mas há píers por todos os lados. até na praia da cidade (no canto), onde a areia rosada contrasta com o verde da água M as, curiosamente, no lago só há lanchas pe- quenas, porque a pon- te que o cruza — e que liga São Paulo a Minas Gerais — é baixa demais. Fica tão ren- te à água que os ocupantes dos barcos precisam abaixar o corpo para não bater a cabeça. “Lancha, aqui, só de 22 pés para baixo, e sem capota nem tar- ga”, diz Fabrício Cantieri, dono de uma das marinas da cidade. “Quem quiser barco maior, tem que optar por ficar só de um lado ou outro do lago”, explica. “E tem gente que faz isso!”, completa, rindo. Mesmo assim, quem gosta de barco não quer saber de ou- tro lugar para navegar. E a maior prova disso é que, embora mi- núscula, Rifaina já soma quase dez marinas e garagens náuticas, ou “guarda-barcos”, como eles chamam por lá os galpões que ser- vem de estacionamento para as muitas lanchas e jets que ficam guar- dadas na cidade. E já falta lugar para mais barcos. No total, estima-se que a cidade tenha perto de 1 000 lanchas e jet skis, mais até que automó- veis emplacados. “Temos mais barcos do que carros”, diverte-se o funcioná- rio de uma das garagens náuticas, depois de cruzar meia cidade rebocando mais uma lancha com o trator, já que, com tamanho movimento, os “estacio- namentos de barcos” estão ficando cada vez mais distantes da água. “Aqui, qual- A água do lago tem cor de mar. Nem parece que se está na divisa com Minas Gerais, a mais de 600 quilômetros do litoral rifaina quer galpão vira marina. E lota rapidi- nho”, diz. As garagens náuticas já são uma das principais fontes de emprego na cidade, o que não deixa de ser curioso numa região dominada pela agricultura. Tamanho movimento levou a prefeitu- ra a construir recentemente uma (ótima) ram- pa pública e (quase) unificar os serviços das ma- rinas, que passaram a usar um só local para descer e tirar seus barcos da água. “Já estava faltando lugar na orla da cidade para tantas rampas de lanchas”, expli- ca o secretário de turismo da cidade, Claudio Masson, vi- brando, no entanto, com a súbita fama náutica que a cida- de vem conquistando. “Já somos referência de praia na região e, logo, logo, também seremos para quem gosta de passear de barco”. Graças ao lago, Rifaina descobriu sua verdadeira vocação: o turismo. Hoje, a bonita orla da cidade abriga um generoso calça- dão com bares e quiosques à beira d’água e concorridos trapiches para receber os barcos, o que confere a Rifaina ares de cidade praiana, mes- mo estando bem longe do mar. Até uma base do Projeto Navega São Pau- lo, que ensina crianças da rede pública escolar a navegar, foi instalada lá. Agora, o próximo passo é tentar ordenar o movimento dos barcos pelas ruas da cidade, já que, ao serem rebocados, eles atrapalham o tráfego e geram cenas curiosas. Como famílias desfilando com suas lanchas pela orla — pelo as- mozartlatorre balneÁrio na diVisa dos esTados Com a criação do lago, de águas bem claras, Rifaina (no alto) descobriu sua vocação turística, bem na divisa de São Paulo com Minas Gerais. De um lado é um estado, na outra margem, outro mozartlatorre
  • 16. 30 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 31 falto da avenida da orla! Isso quando não estacionam seus barcos nas vagas dos automó- veis. “No verão, aqui tem mais lancha parada na rua do que car- ro”, conta um dos moradores da ci- dade, que, no entanto, garante não se incomodar com o movimento inusitado. “Quem vive aqui já está acostumado com esse montão de barcos, pra todo lado”. É verdade. Tanto que o dono da prin- cipal pousada da cidade, a excelen- te Pousada da Pedra, à beira do lago, claro, construiu um grande píer para re- ceber os hóspedes que chegam de barco. E ele garante que a maioria dos seus clientes chega as- sim, pela água, não de carro, pelo asfalto. “Eles deixam o carro na marina, na cidade, pegam o barco e já chegam aqui navegando. Assim, no dia seguinte, quando acordam, a lancha já está na porta do quarto, pronta para passear”, expli- ca José Augusto Continentino, que transformou sua ex-casa de fim de semana em pousada, num braço particularmente lindo do lago. “Era o meu ‘ranchinho’”, brinca. Agora, José Augusto está mirando outro tipo de visitante do lago: os mergulhadores — sim, mergulhadores! Atraídos pela trans- parência da água e por uma visibilidade que passa dos 30 metros de profundidade, grupos de mergulhadores já começaram a chegar à cida- A nova onda é mergulhar no lago, onde a visibilidade passa dos 30 metros de profundidade. “É como se você estivesse voando na água”, diz quem já mergulhou duas surpresas Quem chega a Rifaina se surpreende. Tanto com a beleza e a transparência das águas de Jaguara quanto com a ótima Pousada da Pedra (acima e ao lado), na beira do lago, claro rifaina
  • 17. 32 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 33 de, intrigados com o que ouviram de quem já enfiou a cara naquela água cor de ar. “É como se você esti- vesse voando, de tão transparente que é a água”, vibrava, recentemente, um de- les, ao sair do lago, bem diante da praia da cidade — onde, por sinal, mergulhado- res ainda são vistos como seres quase extrater- restres, com aquelas roupas, máscaras, tubos e cilindros. “Nunca vi nada igual fora do Caribe”, completou, surpreso, outro mergulhador de São Paulo, que também pela primeira vez visitava Jaguara. M as reações como essa são comuns e com- preensíveis no caso do lago Jaguara. Seja passeando de barco (quem não tem um pode alugar lá mesmo), se embasbacan- do com a paisagem dos chapadões refle- tidos na superfície lisa do lago, ou, agora, também, mergulhando, todo mundo chega à mesma conclusão: a de como este país é grande e surpreendente. Porque, se poucos já ouviram falar de Rifaina, menos ainda poderiam imaginar que uma cidade tão pequena escondesse bele- zas do tamanho de um lago inteiro. E um lago pra ninguém botar defeito. Rifaina fica no extremo nordeste do estado de São Paulo, exatamente na divisa com Minas Gerais. Da capital até lá, são 480 quilômetros, mas por duas boas estradas (Via Anhanguera e Cândido Portinari), o que faz com que a viagem dure cerca de cinco horas. Mas apenas 160 quilômetros a separam de Ribeirão Preto e pouco mais de 60 de Franca, as duas maiores cidades da região. Já do lado de Minas Gerais, as cidades mais próximas são Uberaba (a 90 quilômetros) e Uberlândia (a 190), razão pela qual Rifaina também atrai muitos mineiros. onde fica? DE OLHO NAS LUNAS DO LAGO Atraídas pelo potencial náutico de Jaguara e pelo sucesso que as lanchas mineiras da marca Luna sempre fizeram por lá, várias lojas de barcos começaram a chegar a Rifaina No passado, as lanchas da marca Luna fizeram muito sucesso, tanto no Rio quanto em São Paulo. Hoje, foram superadas por outras marcas, como Ventura, Focker e FS. Mas, em Minas Gerais, onde as Lunas ainda são produzidas, continuam sendo quase sinônimo de lancha boa e pequena. Nas águas de Jaguara, por exemplo (que fica a menos de 100 quilômetros da fábrica da marca, em Uberaba), elas ainda são tão comuns na paisagem quanto as montanhas em volta do lago e seguem acumulando admiradores, por serem lanchas pequenas (uma necessidade do lago, até por conta da ponte baixa) mas largas, o que permite levar muita gente — e lancha lotada é o que mais se vê nas águas de Rifaina. Mas isso está mudando. Com tamanho movimento de barcos, a cidade atraiu o interesse de grandes marcas, que abriram lojas e nomearam representantes locais. Hoje, marcas como Ventura, FS Yachts, Arth Marine e motores Mercury já têm representação oficial na cidade, ganham campanhas de vendas nos fins de semana e outras mais devem chegar em breve. Todas de olho no potencial náutico do lago e no sucesso que as mineiras Lunas sempre fizeram por lá. rifaina rifaina franca ribeirão Preto Uberaba são Paulo s.P. m.G. Verde e amarelo Fim de tarde no lago: o sol só não desce até a água porque é barrado pelas montanhas que marcam o início da Serra da Canastra. Jaguara é lindo dentro e fora d’água A água é sempre limpa. Em alguns trechos, como na parte conhecida como Estreito, é também verde- esmeralda
  • 18. Náutica SudeSte 35 albertodeabreusodré Vem aí, mais um Anote Aí Onde? Transamerica Expo Center, São Paulo –– Quando? De 25 a 30 de setembro, das 13 às 22 h –– Quanto? Adultos R$ 58; maiores de 65 anos, R$ 29 De 25 a 30 de setembro, os principais estaleiros do país estarão apresentando seus novos barcos (e oferecendo bons negócios) em mais uma edição do maior salão náutico do país, em São Paulo. Adiantamos aqui algumas novidades que estarão lá
  • 19. 36 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 37 São Paulo boat Show AlgumAs noVidAdes que o sAlão VAi mostrAr Intermarine 48 Offshore Será uma das grandes estrelas do salão e marca a volta da Intermarine às lanchas com estilo esportivo offshore. Segundo o estaleiro, chegará aos 56 nós de velocidade Jeanneau Leader 40 Deve ser outra grande estrela do salão, já que a marca francesa Jeanneau é bem mais conhecida no Brasil como fabricante de veleiros. A importação é feita pela Yacht Center Group, empresa que já importa outras marcas. Arth 255 Proa Aberta Versão com assentos também na proa do bem-sucedido modelo Arth 255. Mesmo assim, tem uma pequena cabine (que também pode servir como paiol) à meia-nau, além de banheiro. Capri 21 Uma das menores lanchas do estaleiro americano Chris-Craft, que tem representação oficial no Brasil. Sua maior característica é o estilo vintage, que agrada em cheio aos saudosistas. Cimitarra 440 Irmã maior do modelo de 41 pés, tem grande praça de popa e cabine com três camarotes e dois banheiros. Como de hábito nos barcos da marca, deve receber muitos visitantes no salão. Coral 46L Nova lancha feita no Rio de Janeiro, com dois camarotes (ambos com cama de casal) e cockpit com teto solar. Nos passeios diurnos, leva até 16 pessoas a bordo. Evinrude E-Tec Nova geração dos motores de popa E-Tec (agora, coloridos), são modernos dois tempos com injeção direta e consumo, segundo o fabricante, 15% menor. Focker 305 GT Novo modelo derivado dos anteriores da série GT, tem visual moderno e cabine de 1,80 m de altura, com cama de casal à meia-nau. FS 275 Wide Versão com proa aberta do modelo FS 275 Concept, pode navegar com até 12 pessoas a bordo. A maior do salão A grande e bonita Intermarine 65 não é exatamente uma novidade (já esteve nos dois salões anteriores), mas continuará sendo a maior lancha exposta no São Paulo Boat Show. E, como de hábito, deve atrair muitos olhares. Mestra 22.8 Maior lancha do estaleiro paulista Mestra, especializado em modelos de entrada no mercado náutico, tem pequena cabine com banheiro, casco insubmersível, e opção de motor de centro ou popa. Mercury Four Stroke Novos motores da nova linha de propulsores da marca, com modelos 75, 90 e 115 hp, todos de quatro tempos e bem silenciosos. Bayliner 210 Deck Boat Versão ligeiramente maior do modelo 190, já importado pela própria Bayliner para o Brasil. Sua maior característica é a proa retangular, que aumenta consideravelmente o espaço a bordo. Ótimo para águas tranquilas.
  • 20. 38 Náutica SudeSte São Paulo boat Showaulo boat Show Bavaria Cruiser 41 Sucessor do modelo Cruiser 40, este veleiro alemão tem várias opções de distribuição interna e pode ter até três camarotes fechados. Triton 450 Nova e maior lancha da linha Triton, construída em Curitiba, tem cabine com quase dois metros de altura. Azimut 42BR Mais recente lancha da Azimut construída no Brasil, é um barco compacto e bem completo para o seu porte. MasterCraft X30 Segundo o fabricante, esta nova lancha, de 23 pés, garante “marolas nunca antes vistas” para os fãs do wakeboard. M1 Tender Lancha de estreia do novo estaleiro catarinense M1 Yachts, tem, também, um estilo novo por aqui, o dos tenders boats. Ventura V290 Cabin Comfort Nova lancha do estaleiro Ventura Marine, com cabine de 1,85 m de altura e camas para quatro pessoas. Solara 520 Fly Nova versão com flybridge do modelo 520 HT, ganhou nada menos que 20 m² a mais de área com o próprio fly.
  • 21. São Paulo boat Show Sessa Cruiser 42 Novo modelo Cruiser da Sessa Marine, cujos barcos são fabricados em Santa Catarina. Tem amplo espaço aberto e estilo que agrada aos brasileiros. Phoenix 270 Open Nova lancha do estaleiro alagoano Phoenix, é uma proa aberta com banheiro fechado e tem uma das maiores plataformas de popa da categoria. Real Top 420 Versão reestilizada da Real 41 Top, tem novo visual, vigias maiores e targa com formato elíptico. Wakesetter 24 MXZ Modelo da linha 2015 de um dos maiores fabricantes de lanchas para wakeboard, tem sistema surf-gate, que altera o formato das marolas de acordo com a vontade do atleta, além de outros recursos de tecnologia. C M Y CM MY CY CMY K
  • 22. 42 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 43Náutica SudeSte 43 Percorremos o litoral entre Guarujá e Mangaratiba para conferir e eleger E scolher um bom lugar para guardar um barco no litoral entre São Paulo e Rio de Janeiro não é tarefa fácil. A oferta é tão grande que torna a escolha uma operação exaustiva e delicada. Há mais de 100 opções, apenas entre o Guarujá e Mangaratiba. Mas a grande maioria não são propriamente marinas (ou seja, não possuem instalações tam- bém dentro d’água) e sim garagens de barcos, embora muitas de ótima qualidade. Para quem, no entanto, tem um barco de pequeno ou mé- dio porte (especialmente se for uma lancha, que invariavelmente ficará guardada fora d’água) isso não faz a menor diferença, porque as boas gara- gens náuticas costumam oferecer os mesmos ser- viços de uma marina de fato. Só o que costuma mudar são os espaços e as áreas sociais (restau- rante, loja de conveniência, piscina, etc.), quase sempre mais fartas nas marinas maiores. Além de marinas e garagens náuticas, existem também os iates clubes, que, no entanto, justa- mente por serem “clubes”, têm outra função além de apenas guardar os barcos dos seus associados — que, inclusive, precisam comprar um título para fazer parte. Por isso, não foram analisados no levantamento que você verá nas páginas seguintes e que teve por objetivo ajudá-lo a escolher... entre são paulo e rio Sobre estrelas e preços das marinas As marinas e garagens náu- ticas aqui avaliadas recebe- ram cotações de uma a três estre- las, de acordo com as instalações e recursos que oferecem. No en- tanto, como os donos de barcos costumam optar por apenas uma região, esta graduação foi feita por cidade. Com isso, marinas com três estrelas de uma cidade podem não estar exatamente no mesmo nível das melhores de outras regiões, Também os preços sofrem varia- ções, em função do que eles co- brem (manutenção do barco ou não, limite de descidas à água por mês, etc). Quase sempre, eles são determinados pelo tamanho do barco (algo entre R$ 30 e R$ 100 por pé de comprimento do casco, dependendo do local), embora al- gumas marinas prefiram cobrar de acordo com a cara — e o bol- so — do dono do barco (descon- fie das que não possuam tabelas fixas). Mesmo assim, o preço tabe- lado por pé pode variar, de acor- do com o tamanho do barco. Ou seja, cada faixa de tamanho pode ter um valor-padrão diferente por pé. Nestes casos, está indicado nos textos como cobrança “por tama- nho de barco”. Por fim, para facilitar as compara- ções de custo entre marinas, exem- plificamos com o preço para uma hipotética lancha de 29 pés, em vaga seca e mensal (as exceções estão indicadas), considerando, no entanto, que algumas marinas ofe- recem mais serviços do que outras — como seguro, lavagem do barco, acionamento semanal dos moto- res e demais serviços de marinha- ria, que nem todas oferecem. Por- tanto, as variáveis embutidas nos preços são grandes. Consulte antes. as MelHores Marinas
  • 23. 44 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 45 NACIONAIS Uma das melhores do país, com área social e lazer de quase clube Pontos altos l Bandeira Azul, de proteção ambiental l Ótimos equipamentos l Posto de combustível próprio l Oficinas de serviços l Área social completa ? Onde fica? No canal de Bertioga $ Como cobra? Por tamanho do barco $ Preço para 29 pés R$ 1 629 Contato: (13) 3305-1421; marinasnacionais. com.br SUPMAR Misto de marina e estaleiro, tem estrutura para atender até reformas Pontos altos l Grandes guindastes l Oficinas de serviços l Estaciona junto ao barco l Ótima rampa l Restaurante ? Onde fica? No canal de Bertioga $ Como cobra? A partir de R$ 45 por pé $ Preço para 29 pés R$ 1 425 Contato (13) 2138-2760; supmar.com.br O polo náutico mais próximo de São Paulo é muitíssimo bem servido de grandes marinas, com ótimos serviços GuaruJÁ sãO sebastiãO Caraguatatuba ubatuba Paraty mangaratiba guarujá ilhabela angra dOs reis bertiOga marinas
  • 24. 46 Náutica SudeSte sãO sebastiãO Caraguatatuba ubatuba Paraty mangaratiba guarujá ilhabela angra dOs reis bertiOga marinas ASTÚRIAS Complexo náutico, com muitos galpões, vagas e atrativos de clube Pontos altos l Posto de combustível próprio l Bons guindastes l Ótima área de lazer l Bom restaurante ? Onde fica? Dentro do Cing $ Como cobra? A partir de R$ 55 por pé $ Preço para 29 pés R$ 1 629 Contato: (13) 3354-3888; marinasturias.com.br PIER 26 Marina bastante conhecida também pelos serviços de reforma Pontos altos l Oficinas de serviços l Bons guindastes l Boa área livre ? Onde fica? No canal de Santos $ Como cobra? A partir de R$ 45 por pé $ Preço para 29 pés: R$ 1 320 Contato: (13) 3344-5500; pier26.com.br PORTO DO SOL Tem uma rampa que avança bastante água adentro Pontos altos l Ótima rampa l Funciona todos os dias l Está sendo reformada l Tem piscina e restaurante ? Onde fica? No canal de Bertioga $ Como cobra? Por tamanho de barco $ Preço para 29 pés R$ 1 317 Contato: 13/3305-1584 MARINA TROPICAL Bem localizada, tem píeres que absorvem as marolas Pontos altos l Bons píeres móveis l Boa área social l Bonita localização l Bom guindaste ? Onde fica? Na estrada Guarujá-Bertioga $ Como cobra? A partir de R$ 60 por pé $ Preço para 29 pés R$ 1 740 Contato (13) 3305-1321 Venha nos fazer uma visita e conhecer nossa infraestrutura Rod. Rio-Santos Km 224,5 Bertioga - SP Tel.: (13) 3317-7705 http://www.marinadoforte.com.br/ PRÓXIMA AO CANAL DE BERTIOGA, DE FRENTE PARA A RODOVIA RIO-SANTOS
  • 25. sãO sebastiãO Caraguatatuba ubatuba Paraty mangaratiba guarujá ilhabela angra dOs reis bertiOga marinas BOREAL Marina nova, com vagas secas e molhadas, em local bem abrigado Pontos altos l Local bem abrigado l Bom píer l Instalações recentes ? Onde fica Dentro do Cing $ Como cobra? A partir de R$ 46 por pé $ Preço para 29 pés R$ 1 350 Contato (13) 3354-6365 HIFLY Marina com boa área, também dentro do Cing, no Guarujá Pontos altos l Vagas também na água l Boa área social l Sala para marinheiros ? Onde fica: Dentro do CING $ Como cobra? R$ 50 por pé $ Preço para 29 pés R$ 1 450 Contato: (13) 3354-3506
  • 26. 50 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 51 MARINA DO FORTE Moderna marina na beira da Santos-Rio que é ótima opção na região Pontos altos l Fácil acesso l Bonita área l Muitas poitas na água l Retira esgoto dos barcos ? Onde fica? No canal de Bertioga $ Como cobra? A partir de R$ 52 por pé $ Preço para 29 pés R$ 1 508 Contato: (13) 3317-7705; marinadoforte.com.br MARINA CAPITAL Moderna garagem náutica em bonito e tranquilo canto de praia Pontos altos l Posto de combustível próprio l Boa área social l Tem poitas ? Onde fica? Na praia do Indaiá $ Como cobra? Por tamanho de barco $ Preço para 29 pés R$ 1 566 Contato: (13) 3313-2692; marinacapital.com.br MARINA PORTO DE BERTIOGA Boa garagem náutica para barcos de pequeno e médio porte Pontos altos l Píer para embarque l Bom galpão l Local bem abrigado ? Onde fica? No canal de Bertioga $ Como cobra? R$ 40 por pé $ Preço para 29 pés R$ 1 160 Contato (13) 3284-4878; marinaportodebertioga.com.br NáUTICA INDAIá Garagem náutica que está sendo ampliada num canto de praia Pontos altos l Está sendo reformada l Serviço de praia para clientes l Fica ao lado da Riviera São Lourenço l Praia tranquila para barcos ? Onde fica? Na praia do Indaiá $ Como cobra? R$ 44 por pé $ Preço para 29 pés R$ 1 276 Contato: (13) 3313-1349; nauticaindaia.com.br ACqUA AzUL Garagem náutica bem central na cidade, inclusive com hospedagem Pontos altos l Píer para embarque l Tem lojas anexas l Oferece pousada e restaurante ? Onde fica? No canal de Bertioga $ Como cobra? R$ 39 por pé $ Preço para 29 pés R$ 1 131 Contato (13) 3317-1272; acquaazul.com.br Quase uma extensão natural do Guarujá, o canal de Bertioga é o rumo mais frequente dos barcos de lá a caminho do mar BertioGa sãO sebastiãO Caraguatatuba ubatuba Paraty mangaratiba guarujá ilhabela angra dOs reis bertiOga marinas
  • 27. 52 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 53 MARINA IGARARECÊ É a melhor da região, com capacidade até para iates e agrada desde a fachada MARINA VITÓRIA Boa garagem náutica, em rio de acesso bem tranquilo para os barcos Pontos altos l Posto de combustível próprio l Oficina para reparos l Canal de fácil acesso ? Onde fica? Em Boiçucanga $ Como cobra? R$ 65 por pé $ Preço para 29 pés R$ 1 885 Contato (12) 3865-1748; marinavitoria. com.br PORTO DAS ILHAS Fica ao lado de outras garagens no rio Boiçucanga e oferece boa área Pontos altos l Tem poucos barcos l Bom espaço l Rio tranquilo e abrigado ? Onde fica? Em Boiçucanga $ Como cobra? R$ 80 por pé $ Preço para 29 pés R$ 2 320 Contato (12) 3865-3239; portodasilhas.com.br Pontos altos l Bom posto de combustível l Píeres e vagas na água l Oferece manutenção e reparos l Bonita área social ? Onde fica? No canal de São Sebastião $ Como cobra? Por área $ Preço para 29 pés R$ 2 300 Contato (12) 3862-1555; marinaigararece.com. MARINA CANOA Também em Barra do Una, oferece área de lazer de hotel Pontos altos l Combustível próximo l Tem poucos barcos l Píer e vagas na água l Hotel anexo com bom restaurante ? Onde fica? Em Barra do Una $ Como cobra? A partir de R$ 70 $ Preço para 29 pés: R$ 2 030 Contato: (12) 3867-1313; canoa.com.br Com ilhas e muitas praias, é uma cidade espalhada pelo trecho mais lindo do Litoral Norte paulista, e tem marinas em três áreassão seBastião sãO sebastiãO Caraguatatuba ubatuba Paraty mangaratiba guarujá ilhabela angra dOs reis bertiOga marinas
  • 28. MARINELLA Boa garagem náutica na linda paisagem de Barra do Una Pontos altos l Tem duas rampas l Agradável bar com deque l Abre todos os dias ? Onde fica? Em Barra do Una $ Como cobra? R$ 65 por pé $ Preço para 29 pés: R$ 1 885 Contato: (12) 3867-1324; nauticamarinella.com.br KEYMARINE Garagem náutica na beira d’água e com poitas Pontos altos l Área para reparos l Oferece poitas na praia l Está sendo reformada ? Onde fica? No canal de São Sebastião $ Como cobra? R$ 45 por pé $ Preço para 29 pés: R$ 1 305 Contato: (12) 3862-0074; keymarine.com.br marinas sãO sebastiãO Caraguatatuba ubatuba Paraty mangaratiba guarujá ilhabela angra dOs reis bertiOga Santos (13) 3261-7797 São Sebastião (12) 3892-1406 Nextel 90 * 5225 Vivo (13) 99711-1087 w w w . j o a o g a l a n t e . c o m . b r SUA EMBARCAÇÃO SEM DOCUMENTO VIRA ENFEITE D E S P A C H A N T E N A V A L Inscrição e Transferência de Embarcações. Registro de Rádio, Epirb e AIS junto a Anatel. Seguros para Embarcações. Registro para Pesca Amadora no Ministério da Pesca. tupicomunicacao.com.br 78 anosde TRADIÇÃO AF_anuncio_nautica_JG.pdf 1 11/11/13 13:58 MARINA ONDAS DO UNA Tem gaveteiros e capacidade para 200 barcos, no lindo rio de Barra do Una Pontos altos l Tem duas rampas l Píer para embarque l Combustível próximo l Boa área social ? Onde fica? Em Barra do Una $ Como cobra? R$ 65 por pé $ Preço para 29 pés R$ 1 885 Contato (12) 3867-1464; ondasdouna.com.br
  • 29. 56 Náutica SudeSte PORTO ILHABELA É bem mais do que apenas uma simples garagem náutica Pontos altos l Tem muitas poitas l Local bonito e agradável l Boa área social l Ótimo restaurante ? Onde fica? Perto do centrinho da ilha $ Como cobra? Por área $ Preço para 29 pés: R$ 2 183 Contato (12) 3896-1243; marinaportoilhabela.com.br CENTRO NáUTICO ILHABELA Grande e tradicional garagem náutica, com muitos barcos Pontos altos l Grande espaço l Área para reparos l Tem lanchonete e piscina l Câmeras monitoram as vagas ? Onde fica? Bem perto da balsa $ Como cobra? Por tamanho de barco $ Preço para 29 pés R$ 1 613 Contato (12) 3896-2049; centronauticoilhabela. com.br marinas A mais bonita ilha do litoral paulista abriga poucas marinas, porque o seu ótimo Yacht Club domina os barcos. Mas estas duas se destacam ilHaBela sãO sebastiãO Caraguatatuba ubatuba Paraty mangaratiba guarujá ilhabela angra dOs reis bertiOga Paixão e Confiança SEU SEGURO NAS MÃOS DE QUEM VOCÊ CONFIA www.safegroup.com.br Contrate a empresa referência em seguros náuticos no mercado e descubra que dedicação, atendimento especializado, conhecimento e paixão pelo mar são marcas registradas nos 15 anos de atuação de nossa corretora. Assim é a Safe Boat. Empresa inovadora, que busca a solução ideal para cada um de seus clientes. Parceria Safe Boat & Multiplus Ao contratar o seguro da sua embarcação, o valor é revertido em pontos. Guarujá . SP . 13 3354 5540 Rua Francesca Sapochetti Castrucci, 805 . Marina Astúrias São Paulo . SP . 11 3672 6060 Rua Vergueiro, 2.045 . 5º andar - Conjs. 504/505/506 . Vila Mariana
  • 30. 58 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 59 PORTO DO RIO É a maior garagem náutica da cidade e tem duas unidades JUqUERIqUERÊ Completa marina, com a melhor estrutura náutica da região Pontos altos l Posto de combustível próprio l Boa rampa e píer l Boa área l Simpática área social ? Onde fica? No rio Juqueriquerê $ Como cobra? Por tamanho de barco $ Preço para 29 pés R$ 1 300 Contato (12) 3887-3033; juqueriquere.com.br MARINA OFFSHORE Uma das mais completas garagens náuticas da região Pontos altos l Posto de combustível próprio l Píer e vagas na água l Preço justo l Boa área de lazer ? Onde fica? No rio Juqueriquerê $ Como cobra? Por pé $ Preço para 29 pés R$ 1 200 Contato (12) 3887-1786; marinaoffshore.com.br Pontos altos l Tem combustível l Tem loja de barcos l Píer para embarque l Mecânicos de plantão ? Onde fica? No rio Juqueriquerê $ Como cobra? R$ 35 por pé $ Preço para 29 pés: R$ 1 015 Contato (12) 3887-2448; portodorio.com.br IMPERIAL Está sendo ampliada e será uma das melhores garagens da cidade Pontos altos l Bom píer para embarque l Boa rampa l Tem área para lojas náuticas l Terá restaurante e oficina ? Onde fica? No caminho de São Sebastião $ Como cobra? R$ 30 por pé $ Preço para 29 pés R$ 870 Contato (12) 3887-2637; marinaimperial.com.br Entre São Sebastião e Ubatuba, Caraguá tem muitos lugares para guardar barcos, porque, para os dois lados, o que não faltam são bons motivos para navegar CaraGuatatuBa sãO sebastiãO Caraguatatuba ubatuba Paraty mangaratiba guarujá ilhabela angra dOs reis bertiOga marinas
  • 31. 60 Náutica SudeSte MARINA CAÇULA Pequena garagem náutica, no maior rio do Litoral Norte de São Paulo Pontos altos l Bom preço l É pequena, mas completa l Retira esgoto dos barcos ? Onde fica? No rio Juqueriquerê $ Como cobra? R$ 25 por pé $ Preço para 29 pés R$ 725 Contato: 12/3887-1242 MARINA PEREqUÊ Garagem náutica bem básica, mas que não desagrada Pontos altos l Local abrigado l Oficina para reparos l Pequena área social ? Onde fica? No caminho de São Sebastião $ Como cobra? R$ 24 por pé $ Preço para 29 pés R$ 700 Contato: (12) 3887-9639; marinapereque.com.br MARINA DA PONTE Boa garagem náutica, com capacidade para barcos de até 60 pés Pontos altos l Bom preço l Píer com vagas na água l Boa rampa l Oferece reparos ? Onde fica? No rio Juqueriquerê $ Como cobra? R$ 25 por pé $ Preço para 29 pés R$ 725 Contato (12) 3887-1340; marinadaponte.com.br NáUTICA COSTA VERDE Garagem náutica em bonita praia e com experiência na área Pontos altos l Tem poucos barcos l Atende barcos maiores l Fica na areia de bonita praia l Oficina para serviços ? Onde fica? Na praia de Tabatinga $ Como cobra? Por tamanho $ Preço para 29 pés R$ 1 400 Contato (12) 3884- 3800; nauticacostaverde. com.br sãO sebastiãO Caraguatatuba ubatuba Paraty mangaratiba guarujá ilhabela angra dOs reis bertiOga marinas
  • 32. 62 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 63 VOGA MARINE Bonita e com bons serviços, para barcos e proprietários Pontos altos l Posto de TIMONEIRO Misto de marina e clube, é um centro náutico para barcos e famílias Pontos altos l Muitas vagas na água l Traz combustível l Restaurante e piscina l Área para reparos ? Onde fica? No Saco da Ribeira $ Como cobra? Por vaga, que deve ser comprada $ Preço para 29 pés R$ 2 200 Contato (12) 3842-1122; timoneiroclub.com.br KAUAI Não é grande, mas justamente por isso oferece ambiente mais seleto e tranquilo Pontos altos l Tem poucos barcos l Área para reparos l Poitas para pernoites l Retira esgoto dos barcos l Bom restaurante ? Onde fica? No Saco da Ribeira $ Como cobra? Por tamanho de barco $ Preço para 29 pés R$ 1 881 Contato (12) 3842-3670; centronauticokauai.com.br combustível próprio l Bom píer sendo ampliado l Bonitas instalações l Completa área social ? Onde fica? No Saco da Ribeira PORTO MARINA SACO DA RIBEIRA Agradável marina no maior polo náutico da cidade Pontos altos l Bar de espera com piscina l Faz recarga de baterias l Boa rampa l Vagas secas e molhadas ? Onde fica? No Saco da Ribeira $ Como cobra? R$ 50/pé $ Preço para 29 pés R$ 1 450 Contato (12) 3842-1017; portomarina.com.br $ Como cobra? Por tamanho $ Preço para 29 pés R$ 1 693 (mais R$ 32 por rampa) Contato (12) 3842-2000; vogamarine.com.br Com praias absolutamente lindas e boas marinas, é fácil saber por que Ubatuba é um dos lugares preferidos pelos donos de barco no litoral paulista uBatuBa sãO sebastiãO Caraguatatuba ubatuba Paraty mangaratiba angra dOs reis bertiOga guarujá ilhabela marinas
  • 33. sãO sebastiãO Caraguatatuba ubatuba Paraty mangaratiba angra dOs reis bertiOga guarujá ilhabela marinas MARINA BARRA SECA Garagem náutica bastante procurada, na beira da praia Pontos altos l Tem píer flutuante l Bar na praia l Oficina para reparos ? Onde fica? Na areia da praia de Barra Seca $ Como cobra? R$ 40 por pé $ Preço para 29 pés R$ 1 160 Contato (12) 3833-5116; marinabarraseca. com.br UBA UBA Boa garagem náutica, também na beira da praia Pontos altos l Boa área para manobras l Horários flexíveis l Praia tranquila ? Onde fica? Na praia de Itaguá $ Como cobra? A partir de R$ 45 por pé $ Preço para 29 pés R$ 1 305 Contato (12) 3832-5440; ubauba.com.br PORTO VITÓRIA Simpática garagem de barcos na areia da praia Pontos altos l Tem poucos barcos l Boa rampa l Tem bar com varanda ? Onde fica? Na praia de Maranduba $ Como cobra? R$ 29 por pé $ Preço para 29 pés R$ 841 Contato (12) 3849-8195; maranduba.com.br MARINA UBATUBA Garagem náutica com instalações adequadas, na areia da praia Pontos altos l Área para reparos l Bonita localização l Oferece chalés l Bom galpão ? Onde fica? Na praia da Enseada $ Como cobra? A partir de R$ 43 por pé $ Preço para 29 pés R$ 1 262 Contato (12) 3842-0170; marinaubatuba. com.br COSTA NORTE Tradicional garagem de barcos, que existe há muitos anos Pontos altos l Loja náutica anexa l Experiência em resgates l Bom espaço para manobras ? Onde fica? No Saco da Ribeira, mas não na beira d’água $ Como cobra? A partir de R$ 35 $ Preço para 29 pés R$ 1 015 Contato (12) 3842-1235; marinacostanorte.com.br MARINA TENERIFE Garagem náutica ainda em implantação, que pode ser opção Pontos altos l É nova l Ainda tem poucos barcos l Bons galpões ? Onde fica? No Saco da Ribeira $ Como cobra? Por tamanho $ Preço para 29 pés R$ 1 160 Contato (12) 3842-0705; marinatenerife.com.br
  • 34. 66 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 67 MARINA FAROL DE PARATY Também uma das maiores de Paraty, tem bom bar e vagas também na água Pontos altos l Boa infraestrutura para serviços l Restaurante e boa área social l Boa rampa ? Onde fica? Na Rio-Santos, perto da cidade $ Como cobra? Por tamanho de barco $ Preço para 29 pés: R$ 1 400 Contato (24) 3371-1933; faroldeparaty.com.br MARINA DO ENGENHO Também conhecida como “Marina do Amyr”, é praticamente flutuante, só com vagas na água Pontos altos l Tem boas vagas molhadas l Local de bom calado l Tem muitos veleiros ? Onde fica? Na Rio-Santos, perto da cidade $ Como cobra? Por vaga molhada $ Preço para 29 pés: R$ 929 (vaga só na água) Contato (24) 9999-9957 MARINA PORTO IMPERIAL É a maior e mais completa de Paraty, com bons serviços e vagas secas e molhadas Pontos altos l Travel lifts para até 75 toneladas l Posto de combustível próprio l Oficinas para reparos l Boa rampa l Restaurante, conveniência e bons banheiros ? Onde fica? Na Rio-Santos, perto da cidade $ Como cobra? Por tamanho de barco $ Preço para 29 pés R$ 2 160 Contato: (24) 3372-1313; marinaportoimperial.com.br A mais charmosa cidade histórica do país fica numa região de gostosa navegação e tem, pelo menos, três boas marinas para oferecer paraty sãO sebastiãO Caraguatatuba ubatuba Paraty mangaratiba angra dOs reis bertiOga guarujá ilhabela marinas
  • 35. 68 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 69 BR MARINAS PIRATAS Bonita e bem localizada, atende barcos tanto no seco quanto na água Pontos altos l Fica anexa ao maior shopping de Angra l Empilhadeiras para até 48 pés l Posto de combustível próprio l Oficinas de serviço e área para marinheiros ? Onde fica? No Shopping Piratas $ Como cobra? Por tamanho de barco $ Preço para 29 pés R$ 1 330 Contato (24) 3365-4089; brmarinas.com.br BR MARINAS BRACUHY É a mais recente marina do grupo BR e também a mais nova de Angra Pontos altos l Travel lift para até 80 toneladas l Empilhadeira para até 42 pés l Posto de combustível próprio l Oficinas de serviços, incluindo pintura ? Onde fica? No condomínio Bracuhy $ Como cobra? Por tamanho de barco $ Preço para 29 pés R$ 1 330 Contato (24) 3363-2114; brmarinas.com.br BR MARINAS RIBEIRA Está em fase final de implantação e tem previsão de inauguração este mês Pontos altos l Travel lift para até 50 toneladas l Empilhadeira para até 42 pés l Posto de combustível próprio l Oficinas e boa área social ? Onde fica? Na baía da Ribeira $ Como cobra? Por tamanho de barco $ Preço para 29 pés R$ 1 330 Contato (24) 3421-1924; brmarinas.com.br ? Onde fica? No centro de Angra $ Como cobra? Por tamanho de barco $ Preço para 29 pés R$ 1 550 Contato (24) 7835-4254; brmarinas.com.br l Travel lifts para até 100 toneladas l Empilhadeiras para até 40 pés l Muitas lojas e empresas dentro da marina l Posto de abastecimento próprio l Vagas secas e na água MARINA VEROLME Tem uma das maiores infraestruturas para guarda e serviços náuticos do país Pontos altos l Posto de combustível próprio No lindo e principal polo náutico do país, o que não falt am são boas marinas, para barcos de todos os tamanhos anGra dos reis sãO sebastiãO Caraguatatuba ubatuba Paraty mangaratiba angra dOs reis bertiOga guarujá ilhabela marinas
  • 36. 70 Náutica SudeSte sãO sebastiãO Caraguatatuba ubatuba Paraty mangaratiba guarujá ilhabela angra dOs reis bertiOga marinas MARINA COSTABELLA Tem boa localização e fica anexa a um grande hotel Pontos altos l Local muito abrigado l Selo Bandeira Azul, de respeito ambiental l Ponte rolante para até 40 toneladas l Empilhadeiras para até 36 pés l Hotel com bom restaurante ? Onde fica? Junto ao hotel Meliá $ Como cobra? por tamanho de barco $ Preço para 29 pés? R$ 1 365 Contato (24) 3377-3094; amcb.com.br MARINA CACOLACO Marina mais bem estruturada da região do Frade, tem boas vagas secas e fechadas Pontos altos l Travel lifts para até 80 toneladas l Sala de espera para clientes l Bons banheiros com chuveiros ? Onde fica? Na vila do Frade $ Como cobra? A partir de R$ 75 por pé $ Preço para 29 pés? R$ 2 175 Contato (24) 3369-2052; marinacacolaco.com.br MARINA PORTO FRADE Marina com boas vagas na água, especialmente para grandes iates Pontos altos l Vagas na água bem abrigadas l Fica junto a elegante condomínio l Tem várias lojas próximas l Vaga no píer inclui até TV a cabo ? Onde fica? No condomínio do Frade $ Como cobra? Por tamanho de barco $ Preço para 29 pés? R$ 1 520 (na água) Contato (24) 3369-0338; marinaportofrade.com.br PORTO MARINA BRACUHY JL Marina de vagas só na água, muito procurada pelos donos de veleiros Pontos altos l Tem quatro metros de calado l Local bem abrigado l Ótima sala de rádio l Posto de combustível próprio l Retira o esgoto dos barcos ? Onde fica? No condomínio Bracuhy $ Como cobra? A partir de R$ 38 por pé $ Preço para 29 pés? Cerca de R$ 1 100 (veleiro) Contato (24) 3363-1166; marinabracuhyangra.com.br MARINA PREMIUM Boa garagem náutica com vagas só no seco, no canal do Frade Pontos altos l Ponte rolante para até 50 toneladas l Bom posto de combustível próprio l Local bem abrigado l Tem poucos barcos ? Onde fica? Na vila do Frade $ Como cobra? Por tamanho de barco $ Preço para 29 pés? R$ 1 500 Contato (24) 3369-6616
  • 37. sãO sebastiãO Caraguatatuba ubatuba Paraty mangaratiba guarujá ilhabela angra dOs reis bertiOga marinas PIER COSTA VERDE Pequena garagem, mas com bom espaço para movimentação dos barcos Pontos altos l Amplo pátio l Boa rampa l Tem área social l Bom preço ? Onde fica? Na praia da Ribeira $ Como cobra? A partir de R$ 28 por pé $ Preço para 29 pés R$ 840 Contato (24) 3377-4307 MARINA PORTO GALO Está sendo reformada e ficará ampla, moderna e bem melhor Pontos altos l Fica em condomínio, com hotel anexo l Posto de combustível próprio l Passa por reforma completa ? Onde fica? No condomínio Porto Galo $ Como cobra? Por tamanho de barco $ Preço para 29 pés R$ 1 385 Contato (24) 3361-4160; sbmarinas.com.br WEEK MARINE Pequena garagem que atende bem às necessidades dos donos de barcos Pontos altos l Rampa para até 50 pés l Bom serviço de resgate l Não tem muitos barcos ? Onde fica? Na praia da Ribeira $ Como cobra? Pelo formato do barco $ Preço para 29 pés R$ 1 245 Contato (24) 3368-4727; weekmarine.com.br
  • 38. 74 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 75 Assim, sim!O que toda boa marina deveria (ou poderia...) ter O que é ObrigatóriO... Quebra-mar Toda marina precisa estar em local protegido de ondas, maro- las e o máximo possível de ventos. Especialmente se ficar a beira-mar. Píer para desembarque O ideal é que ele seja flutuante, especialmente em locais onde a maré varia bastante, a fim de acompanhar a altura do barco. estacionamento Para cada vaga molhada ou seca, a marina deve reservar lugar para pelo menos um automóvel — e o mais próximo possível do barco. rampa Marinas que não usam guindastes para pôr e tirar os barcos na água precisam ter uma boa rampa, de concreto, larga e com pouco declive. barco de apoio E ele deve ter porte e capacidade para rebocar outro barco, mesmo em dias de água mais agitada. Ter apenas um bote nem sempre resolve. Vestiários Chuveiros são tão obrigatórios quanto banheiros. Melhor ainda se eles ti- verem armários fechados, para deixar as coisas que não irão no passeio. Pátio para serviços Faz muita falta na hora de pequenos reparos, além de ser útil para raspar e pintar o fundo do casco. O ideal é que ele seja coberto. sala de espera Como quase sempre é preciso esperar até o barco ir para a água, é impor- tante haver um lugar seguro e agradável para a família aguardar a manobra. Pouca variação na água Quanto mais intensa for a variação de maré ou volume de água no local da marina, mais críticas serão as operações de entrar e sair com o barco. seguro próprio E que cubra, principalmente, as manobras de pôr e tirar o barco da água, que são sempre os momentos mais críticos e sujeitos a aci- dentes. galpão coberto Apesar das capas protetoras, nada protege melhor um barco das intem- péries do que um telhado. E quanto maior e mais alto for o galpão, melhor. muitos equipamentos Marinas com muitos barcos e poucos tratores para movimentá-los é sinal de de- mora na certa. A espera na saída e na chegada não deve passar de meia hora. Funcionamento do motor Boas marinas fazem funcionar os motores de todos os seus barcos pelo menos uma vez por semana, a fim de mantê-los em perfeito estado. ...e O que é desejável muitas vagas na água Quanto maior for o número de vagas molhadas, melhor será a vida do usuário, que não correrá o risco de chegar e não ter onde parar. espaço para manobrar O tamanho das vagas secas deve ser, no mínimo, 50% maior que o com- primento dos barcos, a fim de evitar esbarrões nas manobras com o trator. horário amplo O ideal é que a marina funcione todos os dias da semana e com horário amplo o bastante para permitir sair e voltar dos passeios com atendimento. guindastes Guindastes (também chamados de travel lifts) são o que há de mais moderno e seguro para tirar e colocar barcos na água. Para os maiores, são obrigatórios. abastecimento próprio Marinas que possuem posto de combustível ou ponto de abastecimento fa- cilitam a vida dos clientes. Mas ambos devem ficar bem longe dos barcos. estação de rádio Como nem sempre o celular funciona, o rádio VHF ainda é melhor meio de comunicação com a marina, que também deve dar a previsão do tempo. recarga de baterias Mas o ideal é que esta recarga seja feita com equipamentos de carga rápi- da e que atenda a mais de uma bateria por vez. restaurante ou lanchonete Ou ter uma pequena loja de conveniência, para suprir os barcos com gelo, bebidas e outras necessidades básicas, que sempre se esquece em casa Coleta de esgoto dos barcos Barcos que possuem banheiro a bordo precisam ser esvaziados e isso não deve ser feito na água. O ideal é que a marina recolha o esgoto. lavagem após os passeios Barcos precisam ser lavados ao serem guardados, para não ficarem man- chados. Especialmente os que navegam no mar. O ideal é que a marina faça isso por você. mecânicos a postos Boas marinas oferecem mecânicos e eletricistas, especialmente nos finais de semana, para resolver pequenos problemas que impeçam os passeios. Vagas secas e molhadas Dependendo do tipo e tamanho do barco, não dá para tirá-lo da água. Nes- te caso, só mesmo guardando-o na água, o que exige píer ou poita segura. respeito ao meio ambiente Uma boa marina deve dar o devido fim aos resíduos de óleo e com- bustível dos barcos, para não poluir a própria água onde opera. MARINA PORTOBELLO Fica em local bonito e oferece bons serviços, com vagas secas e molhadas Pontos altos l Boas vagas na água l Fica anexa a um bom hotel l Boa rampa ? Onde fica? Junto ao hotel Portobello $ Como cobra? Por tamanho de barco $ Preço para 29 pés R$ 2 160 Contato (21) 2789-8000; portotel.com.br MARINA PORTO REAL Bem localizada, fica próxima da Ilha Grande e não tão distante do Rio de Janeiro Pontos altos l Empilhadeira para até l 36 pés l Boa rampa l Posto de combustível próprio ? Onde fica? No condomínio Porto Real $ Como cobra? A partir de R$ 50 por pé (R$ 100 no verão) $ Preço para 29 pés R$ 1 470 Contato: (21) 2685-7080 ManGaratiBa sãO sebastiãO Caraguatatuba ubatuba Paraty mangaratiba guarujá ilhabela angra dOs reis bertiOga marinas Opção mais próxima para quem vem do Rio rumo à Baía de Ilha Grande, Mangaratiba tem, também, duas boas opções para guardar um barco
  • 39. Náutica SudeSte 77 ALevefortnão éapenasomaior fabricantede barcosemsériedo país.É,também, quasesinônimo doqueelaproduz: resistentescascos de alumínio L evefort é um daqueles casos em que o nome da empresa virou quase sinônimo do que ela produz. No caso, práticos e resistentes barcos com casco de alumínio, que, desde que foram criados, qua- se 50 anos atrás, viraram os preferidos dos pescadores e de todos os que conhecem as virtudes deste material em relação aos demais. Mas a Levefort é bem mais do que isso. É, também, o maior fabricante brasileiro de pequenos barcos em série, em número de unidades produzidas, e dona do modelo mais longevo e bem-sucedido do mercado náutico brasileiro, a lancha Marajó, que vem sendo produzida há mais de 30 anos, com o mes- mo sucesso. Além disso, também atua no grande e promissor mercado de embarcações de serviço, com a divisão Levefort Icoma, que produz grandes barcos de trabalho, também em alumínio, claro. “Muitos não sabem que, além dos pequenos barcos para pesca, também produzimos workboats, e que a demanda por esse tipo de embarcação tem aumentado bastante nos últimos anos”, diz o dono da empresa, o empresário Carlos Paggiaro, que, em 1982, comprou a hoje cinquentenária Levefort do seu fundador, o sul- africano Jasper Bresler. Que, não por acaso, era um exigente pescador.Por Tarcísio aLves Fortecomoonome especialista em alumínio Fábrica da Levefort, em Paulínia, no interior de São Paulo: alumínio é com eles mesmo divulgação Já nas bancas Adquira no site: www.shoppingnautica.com.br/guiadebarcos Guia de Barcos 2014 A mais completa publicação sobre barcos nacionais e estrangeiros. Tudo sobre as lanchas, veleiros, jets e infláveis à venda no Brasil, além de marinas, equipamentos e os principais estaleiros no país.
  • 40. 78 Náutica SudeSte levefort Náutica SudeSte 79 T udo começou quando Jasper, cansado de ter de reformar o seu judiado barco de madeira todas as vezes que voltava de uma pescaria, identificou naquele problema uma oportunidade: por que não construir barcos de alumínio no Brasil? — pensou. Afi- nal, eles eram mais leves e mais resistentes do que os fei- tos com outros materiais. E disso nasceu não só a própria empresa como também o seu nome, Levefort, que une as duas principais virtudes desse tipo de barco. Hoje, a Levefort é um dos mais sólidos e produtivos es- taleiros do país, com mais de 340 000 embarcações produ- zidas e dona de pouco menos da metade do total de barcos do gênero feitos anualmente no país. É, além de líder no segmento de barcos de alumínio no Brasil, também um dos maiores fabricantes de lanchas do gênero no mundo. Saem de sua fábrica, em Paulínia, no interior de São Paulo, nada menos que 120 modelos, entre 14 e 46 pés, que são produzi- dos por 140 funcionários e postos à venda em cerca de 150 pontos espalhados pelo território nacional. O maior sucesso da marca são as lanchas da série Mara- jó, que existe há mais de 30 anos e se transformou em uma espécie de Fusca do mercado náutico, já que nunca saiu de moda. Nenhum outro barco brasileiro goza do mesmo su- cesso e longevidade. “A Marajó não envelhece”, comemora o dono da empresa, Carlos Paggiaro. Da Marajó também deri- vou outra série de barcos, a Pa- raty, que usa os mesmos cas- cos, e faz parte da Alumar Premium Boats, marca do gru- po Levefort, dedicada a mode- los mais completos. Como o cliente hoje quer um produto mais elaborado, passamos a en- tregar embarcações completas, com maior valor agregado”, diz Paggiaro, que, por sinal, entrou neste ramo por acaso. Em 1967, quando cursa- va o primeiro ano da faculda- de de engenharia mecânica, o então jovem Paggiaro viu numa revista americana um girocóptero, uma curiosa ae- ronave de alumínio, movida a hélice. Como a fábrica de Jas- per ficava no caminho de sua casa, um dia ele se encheu de coragem e bateu à porta, per- guntando se eles não que- riam fabricar uma engenho- ca daquelas. Jimmy, o filho do dono, gostou da ideia. E o pri- divulgaçãoetarcísioalves Nenhuma outra fábrica no país produz tantos barcos em série quanto a Levefort. Em unidades produzidas, é o estaleiro número 1 meiro girocóptero brasileiro ficou pronto quatro anos de- pois, equipado com um mo- tor Volkswagen. Mas logo os dois chegaram à conclusão de que o veículo ideal seria um ultraleve de asa fixa e passa- ram a trabalhar no novo pro- jeto. Foi quando a Volkswagen acenou com a possibilidade de se interessar não por uma nave voadora equipada com seus motores, mas sim por barcos movidos pelo mesmo sistema, ou seja, aerobarcos — algo que também não exis- tia por aqui. Paggiaro se entu- siasmou com a possibilidade e criou uma pequena empresa, a Aeromaster, para produzir aqueles curiosos barcos. Não deu tão certo quanto o espe- rado, mas, disso, veio a oferta de Jimmy de comprar a Leve- fort e se manter no ramo dos barcos. Mas Paggiaro não ti- nha dinheiro. Só duas fazen- das em Goiás, que um vizinho de todos os tipos Além da Levefort, o grupo inclui outras marcas, como a Icoma, dedicada a grandes barcos de serviço, o que torna o portfólio da empresa bem variado inflável com fundo de alumínio barco de serviço da icoma lancha para serviços e socorros linha de pesca squalus marajó 19: maior sucesso da marca turisboat: barco para turismo se interessou em comprar. Fe- chou negócio. Era 1982 e nas- cia ali a Levefort de hoje em dia. “Fui vender uma ideia de aeronave e acabei comprando uma fábrica de barcos”, diver- te-se Paggiaro. Atualmente, o grupo Le- vefort também incorpora duas outras marcas: a Alumar, que se dedica a barcos de passeio um pouco mais completos e confortáveis, e a Icoma, que nasceu da compra de uma fá- Dos granDes aos pequenos alguns modelos de barcos que a Levefort produz, para lazer e trabalho barco de transporte de pessoas draga para limpeza de águas
  • 41. 80 Náutica SudeSte levefort Náutica SudeSte 81 brica de barcos soldados de alumínio, no final dos anos 1980, e que fez surgir em Pa- ggiaro o interesse pelos gran- des barcos de serviço, ou workboats. Hoje, graças a es- tes barcos, a fábrica em Paulí- nia ganhou uma área exclusi- va para grandes embarcações, que são fabricados sob a mar- ca Icoma. Dali, saem embar- cações de alumínio de até 60 pés de comprimento, que se destinam às mais variadas fi- nalidades — de transporte de passageiros a coleta de lixo na água. Para atestar a qualida- de das embarcações que fabri- ca e diferenciá-las da concor- rência, a marca criou um selo que garante que seus barcos usam alumínio de liga naval, tem cinco anos de garantia, assistência técnica permanen- te e estão em conformidade com as Normas da Autoridade Marítima. A fábrica produz ainda um inflável com fundo de alumínio, material, que, segundo Paggiaro, não tem igual. “O alumínio é perfeito para qualquer tipo de barco”, garante. “Não pesa, não que- bra, é muito resistente e ainda é reciclável”, enumera, expli- cando, em parte, o porquê do sucesso da marca que hoje vi- rou quase sinônimo do mate- rial que emprega. Para o presidente da Levefort, carlos Paggiaro, não existe material melhor para se construir um barco, mas ele lamenta que nem todos os fabricantes sigam os mesmos princípios de qualidade “Barco de alumínio é pra vida inteira” Por que, na sua opinião, o alumí- nio é o melhor material para se construir um barco? Porque a durabilidade e leveza do alumínio são incomparáveis. Ele é leve e permanece inalterado ao longo do tempo. Até a pintura é meramen- te decorativa, no caso de um barco de alumínio. Já a fibra de vidro tem uma vida útil relativamente curta, além de deixar o barco mais pesado. Além dis- so, tem a questão ambiental. O alumí- nio é 100% reciclável, o que o torna re- aproveitável, ao contrário da fibra de vidro. O aço também é, mas corrói. Dá até para construir outro barco usando o mesmo material. Se você cansar do barco que tem, pode derreter e fazer outro, usando a mesma matéria-prima. Na nossa fábrica, toda sucata é transfor- mada em novas chapas de alumínio. O investimento inicial em um barco de alumínio pode ser mais alto, mas o seu custo-benefício também é. Sem falar que você não precisa pensar em reven- da, porque quem compra um barco de alumínio sabe que é pra vida toda. É por isso que os barcos da Le- vefort custam significativamen- te mais que os outros? Nossos barcos não são caros. Os outros é que não seguem a nossa qua- lidade. No nosso negócio, o alumínio é o principal insumo. E o alumínio que nós usamos é uma liga naval, com muitos componentes, além do miné- rio em si. Quanto melhor a liga, maior será a resistência do material e, conse- quentemente, do barco. Nós compra- mos nossa liga naval de vários forne- cedores, principalmente do exterior, porque no Brasil não há muitos produ- tores desse tipo de alumínio. Aliás, só tem dois, enquanto que na China há mais de uma centena deles. E a impor- tação também encarece o processo. Aliás, a cadeia produtiva inteira é mui- to onerosa, em função de outras coisas, como, por exemplo, o preço da ener- gia elétrica no Brasil, que é o principal custo no processo de transformação do alumínio. Tudo entra na conta final do custo dos nossos barcos. Mas eles não custam mais caro. São preços justos, que refletem o que qualquer bom bar- co de alumínio deveria custar. Qual a posição da Levefort no mercado brasileiro? Sinceramente, não temos concor- rentes à altura. Nossos concorrentes nem sempre usam matéria-prima ade- quada, a começar pela espessura das chapas de alumínio e processo constru- tivo. Já vi cascos que, por fora, são de alumínio, mas por dentro são de zin- co! Isso é um desrespeito ao compra- dor e uma concorrência desleal. Sem falar que, por causa do regime tributá- rio, nós pagamos bem mais impostos. Vou dar um exemplo disso. Com uma ou duas exceções, todos os outros fa- bricantes do gênero — e há perto de 100 deles no Brasil! —, estão enqua- drados no sistema tributário do Sim- ples Nacional, para empresas de pe- queno porte, o que já dá uma ideia do tamanho destas empresas. Já a Levefort está enquadrada no Lucro Presumido, para empresas com receita bruta de até R$ 78 milhões. Ou seja, nós também, praticamente, não temos limite para trabalhar, enquanto os outros têm. É por isso que estamos ampliando nos- sa faixa de atuação e investindo na fa- bricação de barcos de trabalho. Somos uma fábrica de fato. Não um simples galpão que produz barcos. Quais os planos da Levefort? Estamos investindo na constru- ção de barcos grandes, de serviço, se- tor que deve crescer bastante nos pró- ximos anos. Mas não vamos abrir mão dos cascos menores nem dos bar- cos para pescadores. Atualmente, fa- bricamos cerca de 1 500 barcos por ano, entre todos os tipos e tamanhos. E, mesmo assim, os personalizamos. O alumínio permite isso, sem maio- res problemas. Se tivermos 100 barcos na fábrica, garanto que um é diferen- te do outro, de acordo com o pedido de cada cliente. E, agora, eles já saem daqui com motor instalado, o que an- tes era feito pelo revendedor apenas. É melhor assim. O cliente já recebe o barco 100% pronto. Você tem barco próprio? Não preciso ter, porque sou sem- pre convidado para andar no dos clientes, que aproveitam os passeios para ter uma consultoria gratuita (rin- do). Acho que sou benquisto no meio náutico. Mas tenho, sim, um Leve- fort de 32 pés, em Paraty, que foi fa- bricado em 1982. Portanto, 32 anos atrás. E ele está perfeito. Até hoje, só troquei os motores, o que comprova bem o que eu sempre digo: barco de alumínio é pra vida inteira. O dono, Carlos Paggiaro, entrou no ramo de construção de barcos por acaso. O que ele queria era construirgirocópteros barcos em sÉrie Além dos galpões com diferentes fases da linha de produção, a fábrica de Paulínia tem um showroom, com alguns modelos de barcos da marca. Até hoje, a Levefort já produziu mais de 340 000 barcos empresário consciente Paggiaro: “Além de tudo, o alumínio é 100% reciclável. Com o material de um barco dá até para construir outro” fotostarcísioalves
  • 42. 82 Náutica SudeSte divulgação ALevefortenumeraalgunsaspectosque,segundo ela, caracterizam os bons barcos de alumínio F E D C B ANão basta ser QuaLQuer aLumíNio A liga de alumínio deve ser do tipo naval e ter, no mínimo, a especificação 5052. As chapas devem ser as mais fortes e leves possíveis, de modo que haja equilíbrio entre peso e robustez. É Preciso ter ViNcos No casco Vincar a chapa de alumínio gera reforço e ela fica mais estruturada do que uma chapa lisa. Quem economiza nos vincos terá que reforçar internamente a estrutura do barco. a esPessura coNta muito Não há uma espessura mínima da chapa de alumínio que garanta a excelência de um bom barco, porque isso varia de acordo com cada projeto. Mas chapas finas demais são um péssimo sinal. levefort rebitados ou soLdados? dePeNde Um barco rebitado aceita uma espessura de chapa de alumínio 20% mais fina (e mais leve) do que o soldado, porque, como a solda pode deformar a chapa, ela precisa ser mais espessa. Mas as soldas estão evoluindo muito e as que são aplicadas em ambientes gaseificados, como o argônio, já produzem ótimos resultados. ProPorção comPrimeNto X boca Também nos barcos de alumínio vale a regra do três por um. Ou seja, a fim de manter a estabilidade do casco, a boa proporção é a de três medidas do comprimento para uma da boca. Algo como um metro de largura para três metros de comprimento do barco. FuNdo de acordo com o uso O tipo de fundo do barco tem a ver com o local onde ele irá navegar. Quanto mais revolta for a água, maior deve ser o V do casco. Fundo chato, só mesmo em águas bem paradas. Dependendo do modelo e tamanho, um barco Levefort pode levar até 15 dias para ficar pronto. Mas todos seguem, mais ou menos, este processo Como nasce um barco de alumínio 2 armação do casco Algumas partes são dobradas e todas são unidas entre si, por meio de rebites ou soldas, dependendo do modelo de barco. 1 corte das chaPas Fundo do casco, costados, deques e todas as partes que compõem o esqueleto do barco são cortados em chapas planas de alumínio. 3 Primeiro teste de estaNQueidade Apenas com a estrutura do barco montada, ele vai para a água, em um tanque na fábrica. Para aumentar a pressão, funcionários ficam dentro do barco. 4 moNtagem do barco Caso tenha passado pelo teste de estanqueidade, o barco começa a ganhar corpo. Estruturam-se popa, proa, e são instalados tanque de combustível, suporte de bateria e outros equipamentos. 5 NoVo teste de estaNQueidade Como durante a montagem, a embarcação precisou ser furada para instalação de equipamentos, faz- se novo teste no tanque d’água. Se aprovada, segue para pintura. 7 acabameNto FiNaL O barco ganha estofados, porta-varas, piso, painel e demais acessórios escolhidos pelo cliente — como capota e cadeira giratória. Só então está pronto para receber o motor. 6 PiNtura do casco Cada barco recebe quatro demãos de tinta e, entre cada demão, é colocado numa estufa. Antes disso, é lixado, lavado com sabão neutro e ganha uma camada de primer, que protege a chapa e aumenta sua durabilidade. Be-a-BáDoBomBarCo
  • 43. A motorização é a parte mais diretamente afetada pelo seu jeito de pi- lotar uma lancha. Por isso, a primeira providência, antes mesmo de sair com o barco, é deixar o motor funcionando por cerca de cinco minutos, para fazer o óleo lubrificante aquecer até a temperatura correta de funcionamento. Na volta, faça o mesmo: pare o barco e deixe o motor funcionando por outros cinco minutos, em marcha lenta, antes de desligá- lo. Assim, todo o sistema voltará à temperatura normal de uso, preservando as propriedades lubrificantes do óleo. Outro cuidado é com o regime de uso: evite altos e baixos frequentes na aceleração ou longos trechos feitos em alta rotação, porque isso pode causar desgaste prematuro de alguns componentes do motor, além de au- mentar barbaramente o consumo. Mesmo nos motores mais modernos isso deve ser evitado, porque, por conta do maior número de componentes eletrônicos, eles são, também, mais sensíveis. Mas poupar um motor não significa usar o barco o tempo todo em baixa velocidade. Lanchas, por exemplo, foram feitas para planar. Quando isso não acontece (ou seja, quando a velocidade fica abaixo do necessário para o planeio), o casco se arrasta — literalmente — na água, forçando de- mais o motor, apesar da baixa rotação. O correto é fazer o casco “descolar” da água de maneira gradual, mas o mais rápido possível. Para atingir o planeio com mais facilidade, alguns barcos — especial- mente os menores — necessitam de flapes. Use-os. Eles permitem chegar às velocidades de planeio e cruzeiro mais rapidamente. Já o trim só deve ser acio- nado depois que o casco “desgrudar” da água. Do contrário, fará com que a popa navegue muito enfiada, dificultando o planeio e gerando esforço — e, consequentemente, desgaste — desnecessário no motor. Que, afinal, é mes- mo o componente que mais sofre com o jeito com que se pilota um barco. Você e seu barco O preçO de pilOtar erradO Se a forma como você pilota sua lancha for um pouco mais “radical”, pode apostar que a sua conta na oficina também será. Especialmente no motor Não engate ou desengate o motor de maneira ríspida, para frente e para trás, se a lancha ainda estiver com bom avanço, porque isso força as engrenagens da rabeta e pode gerar danos sérios ao sistema de propulsão. Execute ações firmes (mas não com força) nos engates, especialmente no caso de motores de popa. Mas, se acionar os manetes com suavidade excessiva, as engrenagens também poderão sofrer desgastes, por falta de precisão nos engates. Aguarde alguns segundos até que o propulsor pare de girar em um determinado sentido, para, só então, engatá-lo no sentido oposto. Do contrário, você forçará as engrenagens do reversor. Cuidado para não acionar o trim de apenas um motor, quando operar um barco com dois. Isso sobrecarregará o outro motor e ainda fará o barco navegar desequilibradamente. Evite navegar com manetes em posições diferentes quando usar dois motores ao mesmo tempo. Isso gerará esforços e desgastes diferentes nos dois motores e complicará também as revisões de manutenção. 1 2 3 Pilotar em velocidade e rotação máxima por muito tempo é bem prejudicial, porque todo motor está preparado para funcionar em altas rotações, mas não por períodos longos. Quando exigido além do razoável, ele se danifica. Arrancar rápido demais aumenta o esforço do motor, porque, antes de colocar o casco em regime de planeio, ele precisa vencer a resistência da água. Que não é pouca. Desacelerar bruscamente é ruim, porque a redução abrupta da rotação desgasta componentes do motor e provoca queda repentina na pressão do óleo lubrificante. Desacelerar de uma só vez, só em emergências. fotosshutterstock Os 3 vícios mais frequentes e o que eles causam Nãoésóomotorquesofre Uma pilotagem abusiva afeta não só o motor, mas também o sistema de propulsão, que tem engrenagens e eixos muito bem sincronizados. Por isso, bruscas alternâncias de aceleração ou esforços contínuos em regime máximo causam desgastes ao conjunto. E não é só isso. Também a cabine e os porões sofrem uma barbaridade quando o casco é submetido a uma pilotagem mais “agressiva”, especialmente em dias de mar picado. Nessas ocasiões, as conexões elétricas e hidráulicas tornam-se vítimas frequentes dos solavancos. Fios se soltam, parafusos afrouxam e costumam surgir danos até em vasos sanitários. No porão, o problema é ainda mais sério. Com as pancadas no casco, braçadeiras e baterias tendem a afrouxar, gerando vazamentos e panes elétricas. usaNdO (direitO) Os maNetes 84 Náutica SudeSte
  • 44. Você e seu barco Invernoétempodemaragitadoemaisondasnocaminhodosbarcos.Mas,dependendo deondeelasvêm,cadacasoexigeumaabordagemdiferenteduranteapilotagem.Confira 3 2 1Feche tudo Não duvide. Se o seu barco for atingido por uma grande onda, a água entrará por todas as aberturas que houver — mesmo as mínimas, como frestas nas tampas dos paióis, nas vigias e gaiutas da cabine. Feche tudo. E bem. Só fique no mar se o barco permitir Se o seu barco não foi projetado para navegar em águas abertas, procure um refúgio assim que o tempo começar a virar. Já barcos de grande porte devem fazer exatamente o contrário: ficar longe da costa, porque o mau tempo diminui a visibilidade e aumenta o risco de acidentes nos obstáculos da costa. Mantenha o barco em movimento Continuar navegando permite certo controle do rumo e da situação. Já, parado, seu barco ficará à mercê das ondas. Mantenha o motor ligado e siga avante, mas devagar, evitando sempre que o casco fique de través para as ondas. A aceleração correta é aquela que permite controlar o barco, sem que o casco fique batendo ou sendo levado pelas ondulações. 3conselhos,se nãopuderevitar CoMoENCArArASoNdAS Ondas pela proa? Avance na diagonal Quando o mar engrossa, é mais seguro navegar com vento e mar pela proa (e não pela popa), porque ela é mais alta e projetada para isso mesmo: cortar as ondas. No entanto, o melhor é abordá-las mais ou menos na diagonal, de forma que o casco as receba pelas bochechas, não passando, no entanto, de 45 graus em relação às ondulações. deve-se, também, diminuir a velocidade e baixar um pouco os flapes e o trim do motor, desde que a proa não fique muito para baixo, o que pode se tornar perigoso. A aceleração deve ser constante, porém baixa, cuidando o tempo todo para o barco não embicar. Se acelerar muito na subida, ele poderá “saltar”, como se a onda fosse uma rampa. A tática é subir e descer em baixa velocidade, deixando que as ondas simplesmente “passem” pelo barco. Ondas pela popa? Atenção redobrada Quando o mar não estiver demasiadamente grosso, a opção mais confortável é navegar com as ondas vindo pela popa, o que deve ser feito também em baixa velocidade, para não “subir” na onda adiante. Erguer um pouco o trim do motor e tirar os flapes totalmente da água tornam mais fácil a navegação nesta situação. Mas, se o barco tiver motor de centro ou for um veleiro, evite receber as ondas diretamente pela popa, para não perder o controle do leme. Neste caso, manobre para que as ondas venham pelas alhetas. E, se o barco ameaçar ficar sem governo, use o acelerador, para obter uma resposta rápida do leme. Navegar com ondas pela popa é bom, mas exige cuidados. Ondas na barra? Navegue em zigue-zagues As ondas sempre ficam mais altas e escarpadas à medida que a profundidade diminui, o que torna a navegação nas proximidades de praias e canais bem mais difícil e arriscada. Se tiver de encarar uma situação dessas, procure navegar em zigue-zagues (já que nas barras geralmente não há espaço para avançar numa simples diagonal), mas evitando receber as ondas de través e mantendo distância mais que segura de tudo ao seu redor. Ondas de praia? O melhor é evitar Se tiver de encarar ondas arrebentando de frente, aborde- as diretamente com a proa, mesmo que isso faça o barco subir um pouco. Acelere até a crista, mas desacelere na descida. Já se a arrebentação vier pela popa, acelere apenas o suficiente para se manter logo atrás da onda adiante — e antes da crista dela. Mas o melhor mesmo é evitar todo tipo de arrebentação, porque barco não é prancha de surf . Aliás, evite também “surfar” nas ondulações maiores, porque você pode perder o controle do rumo e acabar atravessando o barco e receber as ondas pelo costado, a pior de todas as situações no mar. Fone:: +55.19.3515-5500 / Fax: +55.19.3856-4279 .com.br 86 Náutica SudeSte
  • 45. 1 Um aparelho para indicação de potência elétrica • 2 Oficial que é o primeiro e maior responsável pelo governo de um navio mercante ou de guerra • 3 A ilha do Mediterrâneo que lembra uma cruz, palco de uma famosa regata • 4 A capital de um dos três países norte-americanos • 5 Mamífero marinho encontrado na região ártica • 6 Um dos principais destinos turísticos do litoral do RJ, na cidade de Angra dos Reis • 7 Cidade chilena, na península de Brunswick; era o principal porto para a travessia entre o Atlântico e o Pacífico, antes da abertura do canal do Panamá • 9 Instrumento usado para medir a altura das enchentes dos rios • 11 Matéria-prima para colchões, almofadas e revestimentos • 14 Um sinônimo de serpentes • 15 Lugar onde se constroem barcos • 16 Bebida aperitiva amarga, geralmente alcoólica • 17 O arquipélago ao qual pertencem as Carolinas, as Marianas etc. • 18 Trançado feito de cabo, que toma formas especiais segundo as aplicações que tem a bordo • 19 No espaço das coordenadas termodinâmicas de um sistema, curva contínua sobre a qual a pressão tem um mesmo valor constante • 21 Entrançado de fios metálicos que se usa na armação de lajes, no revestimento de massas etc. • 22 Uma parte do casco, entre a popa e a proa • 23 Unidade de medida correspondente a 1.000 gramas • 25 Cabo usado para içar velas, vergas, bandeiras, roupa etc. 2 Cidade litorânea cearense, uma das bases para se chegar a Jericoacoara • 8 Natural ou morador de uma ilha • 9 O país europeu que possui mais de 180 mil lagos em seu território • 10 Quelônio de cerca de 1,2 m de comprimento, e que desova entre o Rio de Janeiro e o Amapá • 12 Tubo para escoamento de águas em excesso • 13 Pequeno fruto tropical, semelhante à cereja, rico em vitamina C • 15 Ter náuseas • 18 O estado com as nascentes do rio Araguaia • 20 A direção para onde a agulha da bússola aponta naturalmente • 24 A capital brasileira com as praias do Francês e de Pajuçara • 26 Vento que sopra na direção perpendicular à quilha • 27 Equipamento que separa o sal contido em certas substâncias, como na água do mar • 28 Grande peixe de águas frias, apreciado por sua carne • 29 Pequenas toras de madeira para assentamento e lançamento de embarcação • 30 Anel luminoso que se forma em torno do satélite da Terra, resultado da passagem da luz através de gotículas de água na atmosfera. Você entende de mar? ElaboradasporARecreativa—palavrascruzadasepassatempos—www.recreativa.com.br HORIZONTAIS V E R T I C A I S ARquIVONáuTICA cruzadas náuticas Nome desta indústria 88 náutica SudeSte