1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Pará - IFPA
Campus – Conceição do Araguaia
LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA
Disciplina: EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES
ÉTNICO-RACIAL
Professora: Maria Neide Silva Moraes
Redenção - PA
24/07/2013
2. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Pará - IFPA
Campus – Conceição do Araguaia
TEMA:Cultura, Religião, Musica e Personalidade
negra
ACADÊMICAS:
Betânia Lima Sousa
Cléia Soares
Hérika G. Sousa Diniz
Jailton Gomes Bizerra
Raimundo Bezerra
Redenção - PA
24/07/2013
3. História do comercio de escravo e escravidão
(Jailton)
Personalidade negra que marcaram a historia
brasileira (Betânia)
Religião afro-brasileira (Raimundo)
Manifestações culturais: Danças e Musicas
(Hérika)
Comidas típicas ( Cléia)
Referencias
4.
O comércio de escravos teve início por volta
do século II a. C., quando o faraó Snefru
retornou da região da Núbia com milhares de
prisioneiros de guerra que se tornaram
escravos no Egito Antigo. Posteriormente,
gregos e romanos continuaram a traficar e a
escravizar os africanos que se tornaram
prisioneiros de guerra
5.
6.
. É bom ressaltar que grande parte do norte da
África integrou o Império Romano, e os gregos
dominaram por muito tempo o mar Mediterrâneo,
que liga o continente europeu com o continente
africano. Em razão disso, vários africanos foram
escravizados pelos romanos e gregos.
Com a conquista árabe, no século XII,
principalmente no norte da África, o tráfico de
escravos e o número de pessoas escravizadas
na África aumentaram.
7.
Porém, o comércio de escravos africanos
aumentou significativamente a partir do tráfico
negreiro inaugurado pelos europeus no contexto
da expansão marítima européia, no século XV
(Idade Moderna).
No decorrer do século XV, os europeus, no intuito
de expandir suas atividades comerciais,
exploraram a costa africana. Com a colonização
da América, necessitavam de mão de obra para
trabalhar nas terras conquistadas no “Novo
Mundo”.
8.
O contingente de africanos que foram trazidos
forçadamente para a América como escravos
não é preciso, mas situa-se entre dez e onze
milhões de africanos escravizados, desde o
século XV até a abolição do tráfico negreiro
em Cuba, no ano de 1868. No Brasil, o tráfico
negreiro foi proibido com a Lei Eusébio de
Queiroz em 1850, mas a escravidão somente
foi abolida no ano de 1888.
9. Zumbi dos Palmares nasceu em
1655, no estado de Alagoas.
Ícone da resistência negra à
escravidão liderou o Quilombo
dos Palmares, comunidade livre
formada por escravos fugitivos
das fazendas no Brasil Colonial.
Localizado na região da Serra da
Barriga, atualmente integra o
município alagoano de União dos
Palmares.
10. Mãe Menininha Nascida no Centro
Histórico de Salvador em 10 de
fevereiro de 1894, Mãe Menininha
do Gantois, como ficou conhecida
Maria Escolástica da Conceição
Nazaré, teve como pais Joaquim e
Maria da Glória. Descendente de
escravos africanos, ainda criança
foi escolhida para ser Iyálorixá no
terreiro Ilê Iyá Omi Axé Iyamassê,
fundado em 1849 por sua bisavó,
Maria Júlia da Conceição Nazaré,
cujos pais eram originários de
Agbeokuta, sudoeste da Nigéria
11. Afrodescendente nascido na capital
da
Bahia,
Juliano
Moreira
ingressou
na
Faculdade
de
Medicina do Estado em 1886,
apesar da origem humilde. Um dos
pioneiros na psiquiatria brasileira
foi
o
primeiro
professor
universitário a citar e incorporar a
teoria psicanalítica em suas aulas,
além de ter representado o Brasil
em
congressos
internacionais
como os de Paris, Berlim, Lisboa e
Milão nos anos de 1900. Moreira
contrariou o pensamento racista
existente no meio acadêmico de
sua época, que atribuía os
problemas
psicológicos
dos
brasileiros à miscigenação.
12. Abdias do Nascimento Nascido
em 1914 no município de Franca,
Estado de São Paulo, Abdias foi
filho de Dona Josina, a doceira da
cidade, e Seu Bem-bom, músico e
sapateiro. Embora de família
pobre, conseguiu se diplomar em
contabilidade em 1929. Aos 15
anos alistou-se no exército e foi
morar na capital São Paulo, onde
anos depois se engajou na Frente
Negra Brasileira e se envolveu na
luta contra a segregação racial.
13.
14. Quilombolas, assim, passaram a ser chamados os remanescentes
de quilombos, que, antes da constituição de 1988, eram
conhecidos apenas por alguns antropólogos como os moradores
de mocambos e das terras de pretos.
Existem comunidades quilombolas em
pelo menos 24 estados do Brasil:
Amazonas ... cpisp.org.br
Objetos de muitas
pesquisas
acadêmicas, os
quilombolas figuravam
como um grupo de
negros que moravam
em lugares de difícil
acesso e que
preservavam as
tradições africanas,
consideradas, assim
como eles próprios,
em extinção.
15.
Os Escravos eram proibidos de praticar sua
religião de origem africana ou de realizar suas
festas e rituais africanos. Os senhores do
engenho exigiam dos escravos que seguissem a
religião católica. Entretanto, mesmo com todas as
imposições e restrições, realizavam, escondidos,
seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram
suas
representações
artísticas
e
até
desenvolveram uma forma de luta: a capoeira.
16.
17. Para a nação afro-descendente, religiosidade é mais
do que religião: é um exercício permanente de
respeito à vida e doação ao próximo. A propósito, em
tempos de tanta violência gratuita, vale pontuar que a
vida é um dom divino, de caráter transcendental, e
deve ser usada para cuidar de si e do outro.
“A cada dia acontece uma lição de vida. Aprende-se
de tudo, a comunicação com os mais velhos, com os
mais novos, o trabalho em grupo fazendo-se o que
gosta ou que não gosta; e, sobretudo, aprende-se o
gosto pela vida, numa estreita relação com o Orixá”
(Mãe
Stella)
18.
De maneira geral, tanto na época colonial como
durante o século XIX a matriz cultural de origem
europeia foi a mais valorizada no Brasil, enquanto
que as manifestações culturais afro-brasileiras
foram muitas vezes desprezadas, desestimuladas
e até proibidas. Assim, as religiões afrobrasileiras e a arte marcial da capoeira foram
frequentemente perseguidas pelas autoridades.
Por outro lado, algumas manifestações de origem
folclórico, como as congadas, assim como
expressões musicais como o lundu, foram
toleradas e até estimuladas.
19.
Entretanto, a partir de meados do século XX, as
expressões culturais afro-brasileiras começaram a
ser gradualmente mais aceitas e admiradas pelas
elites brasileiras como expressões artísticas
genuinamente nacionais. Nem todas as
manifestações culturais foram aceitas ao mesmo
tempo. O samba foi uma das primeiras
expressões da cultura afro-brasileira a ser
admirada quando ocupou posição de destaque na
música popular, no início do século XX.
20.
.Em 2003, foi promulgada a lei nº 10.639 que
alterou
a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB),
passando-se a exigir que as escolas brasileiras de
ensino fundamental e médio incluam no currículo
o ensino da história e cultura afro-brasileira.
MUSICALIDADE
A música é um dos aspectos afro-brasileiros
mais emblemáticos.
Um povo que não vive sem dançar, sem cantar,
sem sorrir e que constitui a brasilidade com a
marca do gosto pelo som, pelo batuque, pela
música, pela dança.
21.
22.
A música criada pelos afro-brasileiros é uma mistura
de influências de toda a África subsaariana com
elementos da música portuguesa e, em menor grau,
ameríndia, que produziu uma grande variedade de
estilos.
A música popular brasileira é fortemente influenciada
pelos ritmos africanos. As expressões de música
afro-brasileira mais conhecidas são o samba,
maracatu, ijexá, coco, jongo, carimbó, lambada,
maxixe, maculelê, Rap, break e a Arte alem do
dançar e tambem o grafiti, pinturas.
25.
A feijoada brasileira, considerada o prato nacional
do Brasil, é frequentemente citada como tendo
sido criada nas senzalas e ter servido de alimento
para os escravos na época colonial. Atualmente,
porém, considera-se a feijoada brasileira uma
adaptação tropical da feijoada portuguesa que
não foi servida normalmente aos escravos.
Apesar disso, a cozinha brasileira regional foi
muito influenciada pela cozinha africana,
mesclada com elementos culinários europeus e
indígenas.
26.
A culinária baiana é a que mais demonstra a influência
africana nos seus pratos típicos como acarajé, caruru,
vatapá e moqueca. Estes pratos são preparados com o
azeite-de-dendê, extraído de uma palmeira africana
trazida ao Brasil em tempos coloniais. Na Bahia existem
duas maneiras de se preparar estes pratos "afros".
Numa, mais simples, as comidas não levam muito
tempero e são feita nos terreiros de candomblé para
serem oferecidas aos orixás.
Na outra maneira, empregada fora dos terreiros, as
comidas são preparadas com muito tempero e são mais
saborosas, sendo vendidas pelas baianas do acarajé e
degustadas em restaurantes e residências.
28. Gerhard Kubik. Angolan traits in black music, games and dances of Brazil; a study
of african cultural extensions overseas. Lisboa: Junta de Investigações Científicas
do
Ultramar,
1979.
John Baily. Music structure and human movement. In P. Howell; I. Cross; R. West
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Osvaldo Lacerda. Teoria elementar da música. 4 ed. São Paulo: Musicália, 1976.
Tiago de Oliveira Pinto. Som e música. Questões de uma antropologia sonora.
Revista de Antropologia v.44 n.1, São Paulo, 2001.
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chicachicabum.com.br eneliram.blogspot.com/.../ personalidades - negras
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geoprofessora . blogspot .com educacao.uol.com.br/ biografias /ult1789u180.jhtm
www.brasilescola.com › Literatura›Escritores
http://mrquerino.blogspot.com/2011/03/iii-curso-manuel-querinopersonalidades_5108.html
29.
↑ BERABA, Marcelo. O Terreiro da Contradição
. Folha de São Paulo; 30 de março de 2008
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A Inclusão da História Africana no Tempo dos Parâmetros Curriculares N
↑
Herança Cultural e Inovação Religiosa -Revista de Estudos da Religião -
↑
Encantaria maranhense: um encontro do negro, do índio e do branco na c
↑ Casa do Alaka
↑ Mitologia e Arte
↑ Estudo acerca dos elementos afro-brasileiros do candomblé nas