2. 2
SUMÁRIO
Apresentação da Coleção ............................................................................... 3
Distribuição dos conteúdos no segmento ............................................................. 6
Apresentação do livro de História da 3ª série do Ensino Médio................................. 11
Seções do livro ......................................................................................... 12
Avaliação da aprendizagem no componente curricular.................................................... 14
Competências e habilidades .............................................................................................. 15
Distribuição anual dos conteúdos da série e planejamento semestral .......................... 17
Sequências didáticas .................................................................................. 19
Orientações didático-metodológicas ................................................................ 32
Resolução comentada das questões ................................................................. 53
Referências............................................................................................. 75
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3. 3
APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO
“[...] sem memória, sem a leitura dos restos do passado, não pode haver o reconhecimento das diferenças [...]
nem a tolerância das ricas complexidades e instabilidades de identidades pessoais, culturais, políticas e nacionais [...]”
(HUYSSEN, A. Seduzidos pela memória: arquitetura, monumentos,
mídia. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000. p.72.)
A elaboração da Coleção Ensino Médio
Professor, a proposta de História para o Ensino Médio sistematizada nos materiais pedagógicos aqui apresentados
funda-se em um tripé: 1- reflexões advindas da prática de sala de aula e do uso de materiais similares ao aqui
desenvolvido; 2- apropriação e sistematização de reflexões acadêmicas sobre a História; 3- reflexões sobre a educação
e elaboração do conhecimento histórico no ambiente escolar.
Os autores, para escreverem cada capítulo, escolherem cada imagem, elaborarem cada atividade, debateram
entre si, com seus colegas e também tinham em mente os futuros leitores (professores e alunos do Ensino Médio). O
resultado de cada escolha, e aquelas que ficaram de fora, é fruto dessa tensão, da multiplicidade de vozes, muitas
vezes não explicitadas no texto final. Este procedimento de pesquisa, de idas e vindas utilizado na confecção dos
livros de Ensino Médio, constitui-se no nosso próprio ofício: o debate historiográfico que evita as saídas fáceis, já
estabelecidas e padronizadas.
O processo de elaboração do material aqui apresentado aponta também relações entre forma e conteúdo. Na
concepção que temos hoje de conhecimento histórico, os sujeitos (autores) não se separam do objeto do conhecimento
(realidade história), pois o objeto é construído pelo sujeito com a ajuda de conceitos, teorias e documentos. As
abordagens e perspectivas apresentadas nesta Coleção resultam de discussões, leituras, análises e interpretação de
fontes diversas e teorias organizadoras dos objetos.
Referenciais teórico-metodológicos
A concepção de História e seu arcabouço metodológico tomados por referência pelos autores buscam potencializar
a capacidade de problematizar os processos históricos. Professores e alunos são estimulados a irem além das evidências
mais imediatas. A apresentação dos temas e das questões procura ampliar as informações apresentando novos tipos de
fontes, estabelecendo relações entre diferentes temporalidades e apontado para a história como experiência vivida.
Assim, a Coleção para o Ensino Médio dialoga com documentos como os Parâmetros Curriculares Nacionais
de História e a Proposta Pedagógica da Rede de Ensino e indica a valorização do trabalho específico, realizado por
professores e alunos na produção de um saber que não reforce as hierarquias sociais, que não modele e generalize as
dimensões de tempo e de espaço.
Professores e alunos podem assim refletir sobre questões que afligem a sociedade contemporânea, sendo capazes
de perceber a temporalidade histórica para além da sucessão cronológica. O presente, como indica os concursos para
ingresso no terceiro grau e o Enem, recebe atenção especial em atividades específicas e em textos que estabelecem
correlações com as temáticas abordadas.
Os conceitos históricos trabalhados em cada unidade são entendidos como construções, não estão estabelecidos
a priori. Os sujeitos (professores e alunos) produzem saberes ao “desmontar” um texto, um documento e analisá-lo,
comparando com outros pontos de vista e acontecimentos. Explicitam-se o lugar do documento, sua autoria, seu suporte,
suas condições de produção, época e símbolos 1
.
Professores e alunos, ao estabelecerem argumentações referentes a problemas e buscar explicações históricas, de-
senvolvem uma metodologia própria de investigação histórica pautada pela articulação entre conceitos e eventos históricos2
.
A preocupação com a apresentação de diferentes fontes documentais (iconográficas, mapas, tabelas) é articulada
ao conteúdo historiográfico de cada unidade. São também dispositivos para novas pesquisas e questionamentos.
Cabe ressaltar que, do ponto de vista da própria linguagem, toda a Coleção para o Ensino Médio não apresenta
um texto corrido, meramente informativo. Os documentos de época, fontes iconográficas, textos historiográficos,
1 SCHMIDT, M. A.; CAINELLI, M. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004. p.149-150.
2 MATTOZZI, Ivo. Enseñar a escribir sobre la Historia. In: Enseñanza de las Ciências Sociales, n. 3, p. 39-48, 2004.
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exercícios, pesquisas pretendem levar ao debate, à reflexão e, mais importante, ao tratamento da Disciplina com novos
procedimentos teórico-metodológicos.
Valorizam-se, assim, os objetos, as ferramentas, os utensílios, as roupas, os cartões-postais, a natureza, os símbolos,
as festas, as imagens, os relatos orais, as anedotas, as propagandas de TV, a moda, como fontes históricas importantes e
como ferramentas para o historiador e para o professor de História. Essas preocupações conduzem a um trabalho com a
História capaz de potencializar uma imersão crítica de alunos e professores e não a reprodução de uma situação de leitura
e leitores de fatos pretensamente mortos, ocorridos no passado, sem qualquer importância no presente.
Na nossa concepção, a História permite que, ao revisitar o passado, ao se informar sobre ele, ao indagar sobre ele,
professores e alunos transitem pelas temporalidades da história e participem na elaboração de novas interpretações,
transformando conhecimentos até então inquestionáveis, comparando elementos aparentemente apartados, buscando
pistas para entender a história dos homens tanto em seus momentos de ruptura, de mudanças abruptas e por vezes
radicais, quanto em suas permanências e continuidades.
A História, enfim, não é fruto da aplicação de modelos preestabelecidos, nem de adequações a posicionamentos
ideológicos, politicamente engajados e militantes, mas, sim, de interpretações e narrativas construídas a partir de fon-
tes e conceitos de nossa época, discutidos pela historiografia internacional, sem, no entanto, ser um modismo vazio.
Abordagens historiográficas
Desde a década de 80 do século XX, a historiografia brasileira vem passando por uma substancial renovação.
Hoje, a História produzida é muito menos esquemática e ideologizada e é, ao mesmo tempo, mais ousada. Os textos têm
se preocupado, cada vez menos, com a prova científica, com a verdade absoluta e com os fatos descontextualizados.
De forma diferente do que prevaleceu por muito tempo, a História, hoje, tem desenvolvido seus próprios conceitos e
métodos de trabalho, deixando de ser feita a partir de modelos teóricos previamente construídos. Passou-se, além disso,
a valorizar a interdisciplinaridade, na busca, sempre que possível, do diálogo com outras áreas de conhecimento, isto
é, do uso, quando conveniente, dos procedimentos metodológicos dessas áreas.
Essa “nova” História exige que os professores saibam lidar criticamente com esses novos procedimentos e com
as fontes, as mais diversas, que esses procedimentos trazem à tona. O livro didático e o paradidático, assim como os
jornais e as revistas, os filmes, os outdoors e as campanhas de publicidade na TV, as anedotas, a linguagem e a oralidade
presentes na própria sala de aula, os acervos de museus, a internet e os jogos eletrônicos, podem ser explorados como
fontes históricas. Para trabalhar com a História, o professor deve ser capaz de lidar com essa diversidade de registros,
saber como indagá-los e como desconstruí-los, saber relacioná-los a diversas outras fontes.
Procuramos fugir, na elaboração dos volumes para o Ensino Médio, ainda que tenha sido mantida uma perspectiva
cronológica, das ideias lineares, etapistas e evolucionistas, factuais e sequenciais que marcam os argumentos, as análises
e a narrativa no ensino tradicional da disciplina.
Pretendeu-se, também, relativizar o uso de conceitos e de modelos que, em muitos casos, engessam, por assim
dizer, a visão da história humana e as ações dos homens nos processos históricos. É preciso tomar muito cuidado ao
usar conceitos e ideias tais como modo de produção, classe social, infraestrutura determinante, ideologia dominante,
economia como elemento quase exclusivo de explicação histórica, Estado burguês, cidadania sem deveres, antagonismos
e dualidades simplistas, ausência de uma perspectiva cultural, divisão maniqueísta do mundo e da história entre o bem
e o mal, entre vítimas e algozes, entre capital e trabalho, entre explorado e explorador, entre vencido e vencedor.
O professor de História deve ser sensível ao fato de que as interpretações historiográficas são sempre realizadas
a posteriori e que dependem, sempre, dos valores de cada época, das preocupações, dos problemas, das condições
materiais, dos embates políticos, da valorização cultural, das representações construídas sobre as formas de viver e
sobre as maneiras de pensar e, evidentemente, das indagações que historiadores, outros estudiosos e leigos fazem a
partir desse sempre complexo quadro social.
Nesse sentido, o professor da disciplina deve valorizar a leitura e a interpretação das mais variadas fontes da
história, demonstrando como se podem ler essas mesmas fontes de maneiras diferentes, dependendo do olhar e das
perguntas feitas a elas. Existem nelas lacunas e silêncios importantes, além de aspectos que podem levar o observador
a uma leitura equivocada de uma dada realidade do passado.
O professor de História, a nosso ver, deve estar também instrumentalizado para perceber os diversos movimentos
da história e da vida de maneira menos preconceituosa e discriminatória, preparado para a convivência e a leitura
da diversidade e não da singularidade. Na nossa concepção, a ênfase da História deve ser, portanto, a da alteridade,
buscando reconhecer no outro as diferenças que constituem a complexidade da história e da vida, sem, contudo,
classificá-las em hierarquias culturais, sociais, religiosas, ideológicas. O outro é o próprio mundo e a própria realidade
de estar no mundo, e o professor deve ser capaz de perceber que essa é uma postura que urge em nosso mundo moderno
e que, por isso, marca o pensamento e a produção historiográfica recente.
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A metodologia investigativa no ensino de História
Nesse sentido, professores e alunos devem proceder à leitura e à crítica de cada seção do material apresentado,
tendo em vista suas experiências e práticas. Cada um dos participantes do processo de ensino e aprendizagem deve
expor dúvidas, debater, destacar aspectos relevantes, propor novas questões que extrapolem e enriqueçam os
problemas levantados, esclarecendo pontos de divergência e concordância com as ideias dos autores e a procedência
da informação e da argumentação.
Um exemplo dessa metodologia investigativa é hoje a forma de se trabalhar com as imagens. Associadas ao texto,
as imagens são tomadas como fontes importantes, informantes preciosos do historiador e do leitor, perdendo sua antiga
posição de meras ilustrações e de figuras que visavam tornar o texto menos árido.
Esse procedimento é o abandono da busca nas imagens das “verdades” dos detalhes comprovadores. Propõem-se,
nesta Coleção para o Ensino Médio, atividades específicas de identificação, leitura, explicação e interpretação de
imagens. As imagens apresentadas e outras podem ser desconstruídas, reapropriadas, comparadas, reintegradas ao
texto e, junto com ele, sob um olhar preparado para a diversidade e a pluralidade constitutivas da História, refletir
sobre a realidade e suas dimensões material, cultural, simbólica, política, retórica, figurativa, tanto no passado,
quanto no presente.
Esse mesmo procedimento aplica-se aos objetos utilitários e outras fontes da cultura material. Insistimos na
questão da iconografia, uma vez que recorremos reiteradas vezes à análise de charges, pinturas, desenhos e similares
nos volumes destinados ao Ensino Médio, assim como também aos documentos escritos.
A iconografia é uma das mais ricas fontes históricas e, ao lado do documento escrito, a mais acessível ao trabalho
em sala de aula. Assim como as outras fontes históricas, as iconográficas também são produzidas a partir de diferentes
visões de mundo, de intenções as mais variadas em contextos e condições igualmente diversos.
Todas as fontes históricas devem ser exploradas com muito cuidado. Caso contrário, elas podem induzir o
observador a uma compreensão equivocada das realidades históricas. No que se refere às imagens, não são raras as
vezes em que elas são consideradas verdades absolutas de uma época, de um evento, de um determinado costume ou
de uma certa paisagem.
Os professores de História não devem, jamais, deixar-se prender por essas armadilhas metodológicas. E quanto
mais colorida, mais pretensamente realista, mais perigosa ela pode se tornar. Para evitar esse perigo, é importante
saber filtrar todas essas imagens, todos esses registros iconográficos. É fundamental saber colocar a esses registros,
iconográficos ou não, as perguntas que caracterizam o início de todas as reflexões e os trabalhos históricos: Quando?
Onde? Por quem? Para quem? Para quê? Por quê? Como? A essas perguntas devem-se, contudo, acrescentar outros
procedimentos. É importante observar as formas como essas imagens foram sendo interpretadas com o passar dos anos
e como elas foram engendrando novas versões da História. Além disso, há de se lembrar que as imagens não dizem tudo
acerca daquilo que elas apresentam.
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Distribuição dos
conteúdos NO SEGMENTO
1.ª Série do Ensino Médio
1.o
Semestre
Unidade – Da Europa Feudal ao Expansionismo Marítimo do século XVI
Capítulo 1 − A crise do sistema feudal
• O colapso das forças produtivas
• Rebeliões e epidemias
• Soluções para a crise feudal
Capítulo 2 − Figuras da Modernidade
• Antropocêntricos: o universo da Renascença
• Protestantes: a dissolução da unidade na fé
reformista
• Monarquias nacionais: a hipertrofia dos poderes
do rei
• Expansionistas: por mares nunca dantes navegados?
Unidade – O Colonialismo Europeu na América
Capítulo 1 − América Colonial: A construção
de um mundo novo?
• Choque de culturas: a percepção de mundo dos
europeus e dos nativos da América no contexto
mercantilista
• Sociedade e economia na Hispano-América: os
parâmetros do universo colonial
• Sociedade e economia na América-Inglesa: os
parâmetros do universo colonial
Unidade – A América Portuguesa
Capítulo 1 − A política colonizadora
• Pré-1530: o sistema asiático de exploração (a
exploração do pau-brasil)
• Das capitanias hereditárias ao Governo Geral − o
processo de descentralização/centralização na
América Portuguesa
• A visão detratora: a catequização dos povos
indígenas
Capítulo 2 − A plantation escravista
• A montagem da área de produção açucareira
• O escravismo colonial
• A presença holandesa no Brasil açucareiro
Capítulo 3 − A descoberta do ouro e a ocupa-
ção das regiões mineradoras
• O contexto da descoberta do ouro
• Os caminhos e o fluxo populacional para as Minas
Gerais
• O Regimento de 1702 e o sistema de datas
• As técnicas de mineração
• O Distrito Diamantino
Capítulo 4 − Motins e sedições
• Revoltas no norte e no nordeste da América
Portuguesa
• A violência e as revoltas nas regiões mineradoras
• A resistência escrava
Capítulo 5 − Sociedade e Vida Cotidiana na
América Portuguesa
• A sociedade açucareira
• A sociedade mineradora
• A religiosidade na América Portuguesa
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2.o
Semestre
Unidade – O cenário europeu e as revoluções nos séculos XVII e XVIII
Capítulo 1 − Parlamentarismo e indústria: a
ilha das revoluções
• Da Magna Carta à Dinastia Stuart: raízes do processo
• Da guerra civil ao Bill of Rights: Revolução Puritana e
Revolução Gloriosa
• Da máquina a vapor à energia nuclear: revoluções
tecnológicas
Capítulo 2 − A Revolução Americana
• As alterações da política metropolitana inglesa
• Da Festa do Chá à Constituição de 1787
Capítulo 3 − A Revolução Francesa
• O liberalismo e as raízes da cidadania na Era das
Luzes
• Em sua essência, burguesa, mas não exclusivamente
burguesa
• Napoleão: a mão forte do projeto burguês
Unidade – Das conjurações à abdicação de D. Pedro I
Capítulo 1 − Os vassalos contra a metrópole:
as Conjurações
• Inconfidência Mineira
• Inconfidência Baiana
• A Revolução 1817
Capítulo 2 − Os caminhos da política impe-
rial: da transferência da Corte à independên-
cia do Brasil
• A transferência da Corte portuguesa
• A independência do Brasil
Capítulo 3 − Os caminhos da política impe-
rial brasileira: a formação do Estado Imperial
brasileiro (1822-1831)
• A consolidação da independência
• A Constituição de 1824
• Primeiro Reinado: os percalços de D. Pedro
• A abdicação de D. Pedro
2.ª Série do Ensino Médio
1.o
Semestre
Unidade – A ordem imperial no Brasil
Capítulo 1 − Os caminhos da política Impe-
rial brasileira: da Regência à proclamação da
República
• O Período Regencial
• As revoltas regenciais
• O Regresso
• O Segundo Reinado
• A proclamação da República: que República era
aquela?
Capítulo 2 − A economia no Brasil Imperial
• As primeiras décadas do século XIX
• A segunda metade do século XIX
• A economia cafeeira
• Outras atividades produtivas
• A Era Mauá: o primeiro surto de industrialização no
Brasil
Capítulo 3 − A introdução do trabalho livre
no Brasil
• O fim do tráfico negreiro
• O movimento abolicionista
• A introdução do trabalho livre no Brasil
Capítulo 4 − Sociedade, cultura e cotidiano
no Brasil Imperial
• Mudanças culturais após a chegada da Corte
portuguesa
• O desenvolvimento da urbanização
• Desordem na Corte
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Unidade – A nova ordem republicana no Brasil
Capítulo 1 − A República dos Excluídos
• O federalismo na Constituição de 1891
• O sistema político-eleitoral na República Velha
• O processo econômico brasileiro entre 1889 e 1930
• O operariado e suas condições de trabalho e de vida
na República Velha
• Culturas políticas na República Velha
• O povo se levanta
Capítulo 2 − Os prenúncios de uma nova or-
dem: a década de 1920 e a Revolução de 1930
• 1920: uma década movimentada
• O movimento de 1930
• O resultado da vitória do ideário da Aliança Liberal
2.o
Semestre
Unidade – A Era Vargas
Capítulo 1 − A construção de um Brasil Novo
• O Brasil no contexto do capitalismo liberal
• O Estado interventor
• Do Governo Provisório ao golpe de 1937
• O golpe de 10 de novembro de 1937
Capítulo 2 − O Estado Novo
• Disposições autoritárias no Estado Novo
• Economia e trabalho no Estado Novo
• Aspectos da cultura nas décadas de 1930 e 1940
Unidade – O período populista (1946-1964)
Capítulo 1 − O Governo Dutra
• A agonia do Estado Novo
• O Governo Dutra
Capítulo 2 − O segundo Governo Vargas
• A retomada do projeto industrializante
• Os problemas do segundo governo de Vargas
Capítulo 2 − De Juscelino a Goulart
• O Governo JK
• O Plano de Metas
• As Ligas Camponesas
• A cultura nos anos 1950 e início dos anos 1960
• Às vésperas do golpe político, civil e militar de 1964
• O Governo João Goulart
Unidade – Dos governos militares ao processo de liberalização política
Capítulo 1 − A rotinização do autoritarismo:
de Castello a Médici
• A construção do autoritarismo
• A rotinização do autoritarismo
• Os anos de chumbo
• A cultura no Brasil nos anos 1960-1970
Capítulo 2 − A política econômica dos gover-
nos militares
• O Plano Ação Econômica do Governo (PAEG)
• O “Milagre Brasileiro”
• Os Planos Nacionais de Desenvolvimento
Capítulo 3 − O projeto de abertura e o proces‑
so de liberalização
• O Governo Geisel: o início do processo de distensão
• O Governo Figueiredo
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3.ª Série do Ensino Médio
1.o
Semestre
Unidade – Europa e América no século XIX
Capítulo 1 − O embate entre as correntes libe‑
rais e os socialismos no século XIX
• De Porto a Paris: a reação contra as determinações
do Congresso de Viena
• Do ludismo ao anarquismo: a força das utopias
transformadoras
• Nacionalismos: a autodeterminação dos povos
Capítulo 2 − A inserção da América no cenário
econômico mundial: um estudo comparativo
entre Estados Unidos e América Latina
• Estados Unidos no século XIX: da política de
fronteiras ao imperialismo
• América Latina no século XIX: do processo de
independência ao caudilhismo
• A América espanhola no século XIX
Unidade – Expansão, crise e reestruturação do sistema capitalista
Capítulo 1 − A imposição do modelo civiliza-
tório europeu na África e na Ásia
• Ação imperialista: ‘o fardo do homem branco’
• O domínio europeu sobre a África: expansão e
resistências
• O domínio europeu sobre a Ásia: expansão e
resistências
Capítulo 2 − A competição imperialista e a
Primeira Guerra Mundial
• A belle époque: o retrato da prosperidade europeia
• Sistema de alianças: o prenúncio do conflito
• A Europa e a Guerra: de Sarajevo ao Tratado de
Versalhes
Capítulo 3 − A construção do socialismo na
Rússia
• Regime Czarista: o remanescente despótico
• Do ensaio geral à Revolução Bolchevique
• Do comunismo de Guerra aos Planos Quinquenais
Capítulo 4 − A crise da ordem liberal e a II
Guerra Mundial
• O Crack da Bolsa, a crise de 1929 e o intervencionismo
econômico
• O New Deal (Novo Trato)
• Da marcha sobre Roma ao Putsch de Munique: as
trilhas do totalitarismo
• Da invasão da Polônia à bomba de Hiroshima: a II
Guerra Mundial
Unidade – Da Guerra Fria à Nova Ordem Mundial
Capítulo 1 − A Guerra Fria e a ameaça de um
terceiro conflito mundial
• Afirmação das superpotências: “American way/
American Dream”
• Afirmação das superpotências: a expansão socialista
• Um mundo bipolar: do acordo de Ialta ao macarthismo
• Manifestações libertárias: da Coexistência Pacífica à
détente (1956-1970)
Capítulo 2 − A independência das colônias
afro-asiáticas e os movimentos de inspiração
socialista
• Raízes do processo: do sentimento nacionalista à
Conferência de Bandung
• Dos acordos diplomáticos às guerrilhas socialistas
• Oriente Médio: nacionalismos e disputas territoriais
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Capítulo 3 − Rumos políticos e econômicos do
mundo contemporâneo
• Gorbachev e as propostas para um socialismo
democrático
• Socialismo de mercado: um negócio da China
• A Nova Ordem Internacional
• Rumos da política e da economia da América Latina
no século XX
Unidade – Uma nova ordem republicana democrática no Brasil
Capítulo 1 − Uma Nova República: o Governo
Sarney
• A inauguração da Nova República
• O Governo Sarney
• A política econômica do Governo Sarney
Capítulo 2 − De Collor a Lula: a consolidação
da ordem democrática no Brasil
• A campanha presidencial de 1989
• O Governo Collor
• Impeachment
• De Itamar a FHC
• O Governo Lula
2º Semestre
• Revisional
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A elaboração do material de História para 3.ª série do Ensino Médio pautou-se em quatro pilares fundamentais,
a saber:
Primeiro, no Projeto Pedagógico de História da Rede de Ensino, que enfatiza a necessidade de romper com a
História considerada “tradicional” e com o “academicismo”, propondo “novas abordagens historiográficas, baseadas
em temáticas ligadas à história social, cultural e do cotidiano, que possibilitam uma visão mais abrangente do contexto
histórico.”(Projeto Pedagógico de História da Rede de Ensino, p.3). Essas novas abordagens trazem à tona toda a
complexidade da vida social. Aparecem, portanto, tanto os sujeitos anônimos e não apenas os grandes homens e vultos do
passado, quanto suas ações cotidianas, crenças, valores, estratégias de sobrevivência e redes de poder e sociabilidade.
Segundo, as recentes correntes pedagógicas incorporadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais e nas Orientações
Curriculares Nacionais, documentos oficiais do Ministério da Educação, que defendem uma nova forma de produção
e apropriação dos saberes, pautada em conceitos tais como “saberes históricos escolares” e “cultura escolar”, que
buscam uma especificidade na dimensão escolar como produtora de sentidos específicos e relacionais.
Terceiro, nos pressupostos do Enem, teste aplicado aos alunos concluintes e egressos do Ensino Médio que tem,
cada vez mais, servido de parâmetro para o ingresso no terceiro grau, em especial a preocupação no desenvolvimento
de competências com as quais os alunos “possam assimilar informações e utilizá-las em contextos adequados,
interpretando códigos e linguagens e servindo-se dos conhecimentos adquiridos para a tomada de decisões autônomas
e socialmente relevantes”. Não é demais reiterar que noções, ainda que fundamentais, estudadas fora de qualquer
contexto permanecem “letras mortas”, capitais imobilizados por não se saber investir neles conscientemente.
Quarto, na linguagem adequada aos exames de entrada no terceiro grau, uma vez que uma parte razoável
do fracasso do aluno no vestibular decorre menos do seu desconhecimento do conteúdo do que da dificuldade de
compreensão do vocabulário e do que lhe está sendo solicitado nas questões.
Assim, o primeiro volume referente ao primeiro semestre (1.ª Série - Livro 1, vol.1) tratará do período entre fins
do século XIV e XVIII enfatizando aspectos da chamada crise do século XIV, passando pelas discussões sobre o universo
da Renascença, a constituição de monarquias nacionais e a expansão marítima. São apresentados textos e documentos
que se referem não apenas às dimensões políticas e econômicas, mas culturais, religiosas e do imaginário próprias aos
homens da transição para a modernidade.
Na sequência, é apresentada a discussão sobre o colonialismo nas Américas espanhola e inglesa, tema pouco
estudado em materiais didáticos e mesmo pouco explorado nos estudos acadêmicos em língua portuguesa. Novamente o
universo colonial é visto em diferentes matizes, não apenas em sua dimensão de dominação econômica.
Por fim, a América Portuguesa será estudada: a política colonizadora, a plantation escravista, a descoberta do
ouro, a capitania de Minas Gerais. Também a sociedade e a vida cotidiana, assim como os motins e as sedições nas
diversas regiões coloniais são objeto de estudo do Livro 1.
Todos os conteúdos trabalhados enfatizam uma dimensão no desenvolvimento de competências cognitivas e no
estabelecimento de estratégias didático-pedagógicas que favoreçam a inter-relação entre História e Historiografia,
entre as dimensões do vivido e aquelas transformadas em conhecimento acadêmico dando origem a novas propostas de
ensino e aprendizagem da História.
Professor, cada capítulo, em sua estrutura, é apresentado em seções que obedecem a uma sequência lógica
que perpassa a proposição do tema e sua problematização, aprofunda análises e interpretações e, simultaneamente,
constrói habilidades e competências. Assim, a observância das atividades que intercalam os textos e a leitura de diversos
tipos de documentos favorecerão a interlocução necessária ao processo de construção do conhecimento pelo aluno.
Procure, sempre que possível, promover o debate, deixando claro para o aluno que não existem respostas prontas
para todas as questões e que é necessário que ele próprio elabore as suas respostas e que se posicione quando solicitado.
Estimule a análise das imagens inseridas no capítulo, como gráficos, gravuras, mapas, quadros, tabelas, etc.,
oportunizando novas formas de leitura e de interpretação do processo histórico pelo aluno.
APRESENTAÇÃO DO LIVRO DE HISTÓRIA
DA 3.ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
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SEÇõES DO LIVRO
Professor, a opção pelo formato de seções, que aparecerão em todos os capítulos dos livros da Coleção História
2011 ― Ensino Médio, justifica-se por dois fatores. O primeiro é garantir um alinhamento entre a Coleção de livros
didáticos para o segmento de Ensino Médio e o Projeto Pedagógico de História, principalmente no que se refere à
metodologia de abordagem do componente curricular, ou seja, a articulação entre competências e conteúdos. O segundo
fator que justifica essa subdivisão dos capítulos em seções é a possibilidade de que, internamente, em cada uma das
unidades temáticas, as categorias de análise se mantenham à medida que se toma como pilar a concepção de que o
conhecimento histórico é processo, com múltiplas temporalidades, construído por uma metodologia de investigação
também histórica. Consequentemente, evita-se a repetição de sequências de fatos e acontecimentos já consagrados e
desvinculados do arcabouço teórico e metodológico da disciplina histórica expresso pelo referido Projeto.
Dessa forma, você e seus alunos serão estimulados a proceder à leitura e à crítica de cada seção do livro
apresentado tendo em vista suas experiências e práticas. Cada seção deve propiciar a exposição de dúvidas, o debate,
destacar aspectos relevantes, propor novas questões que extrapolem e enriqueçam os problemas levantados, esclarecendo
pontos de divergência e concordância com as ideias dos autores e a procedência da informação e argumentação.
As seis seções aqui apresentadas indicam como você, professor, poderá realizar o trabalho cotidiano com os
conceitos e as temáticas de História Geral e História do brasil no Ensino Médio visando à construção do conhecimento
histórico e de sua aprendizagem no que se refere a competências gerais, habilidades e procedimentos que perpassam
a organização curricular.
Análise e interpretação:
versões, opiniões e
fontes diversas
Após a seção introdutória de problematização, será apresentado um texto principal, seguido de atividades
que oferecem possibilidades de desenvolver habilidades gerais. O objetivo central desta seção é explorar os
textos escritos pelos autores e relacioná-los a outros como mapas, textos jornalísticos e gráficos, que poderão ser
apresentados na forma de boxes e hipertextos. Você, professor, poderá propor formas de discussão e de apresentação
dessas diferentes fontes.
Problematização do tema
Esta seção abrirá cada capítulo da Coleção e constará de uma apresentação (texto) problematizando o tema do
capítulo. A partir de imagens e questões/problemas serão propostas hipóteses, interpretações e polêmicas, procurando
envolver os alunos na discussão da temática. Você, professor, poderá usar a problematização proposta pelos autores para
apontar outras reflexões sobre o tema, analisando dinâmicas e agentes envolvidos no processo histórico. Você poderá
também discutir e analisar posicionamentos conflitantes surgidos em sala de aula e suas implicações na construção de
versões historiográficas.
O tema em foco
Professor, esta seção permite aprofundar os conteúdos do capítulo. Serão apresentadas atividades para serem
trabalhadas em sala de aula extraclasse. As atividades envolverão os principais conceitos trabalhados, versões diferentes
sobre um mesmo tema, de modo a permitir a análise comparativa e a apresentação de pontos de vista fundamentados
para reflexões apresentadas no início do capítulo.
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I
Construindo habilidades e competências
Esta seção consta de atividades de interpretação de texto, leitura de imagens, leitura de documentos, trabalhos
com gráficos, quadros, tabelas, etc. As atividades permitirão também que você, professor, e seus alunos desenvolvam
formatos como trabalhos em grupo, em duplas, projetos de trabalho e apresentações orais e posicionem-se criticamente
em relação ao conhecimento histórico. A seção tem por objetivo, também, sistematizar as questões abordadas nas
seções anteriores.
De olho no vestibular
Ao final de cada capítulo, há uma seleção de questões dos concursos vestibulares, referentes a conteúdos e
recursos trabalhados no capítulo. O objetivo desta seção é a familiarização e as formas de avaliação para ingresso no
Ensino Superior.
Para saber mais
Há também, ao final de cada capítulo, indicações de livros, artigos acadêmicos, sites, filmes e o uso de outros
materiais didáticos para enriquecimento e aprofundamento das temáticas trabalhadas.
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14. 14
AVALIAçãO DA APRENDIZAGEM NO
COMPONENTE CURRICULAR
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem em História vem, desde as últimas décadas do século XX,
incorporando aspectos da dinâmica da constituição da própria disciplina entendida hoje como um lugar de criação de
sentidos e de um fazer social que não dissocia a pesquisa já realizada — a historiografia — e aquela ainda por fazer.
Avaliar é sistematizar os conteúdos históricos já produzidos, realizar atividades de compreensão e análise
documental de diferentes fontes, procedentes de diversos lugares, estabelecer conflitos, diálogos, identificar as
condições de produção e não simplesmente apreender os “contextos” já determinados e as explicações correntes. Em
outras palavras, a História “ensinada” vem se aproximando dos procedimentos e métodos da História “acadêmica”.
Assim, as políticas públicas educacionais e os Projetos Pedagógicos específicos das instituições de ensino se
posicionam num mesmo sentido. Aponta-se para parâmetros e processos de avaliação mais ampliados. É avaliado todo
o conjunto de ações desenvolvidas com vistas à formação e não apenas seus aspectos cognitivos mais aparentes. Os
conteúdos revestem-se de dimensões antes não exploradas: conceituais (saberes), habilidades (fazer) e atitudinais
(ser). Novas práticas e instrumentos são utilizados na construção de um saber histórico nas condições de sala aula.
Professores e alunos, sujeitos dessa História, desenvolvem atividades de pesquisa, discussões em sala de
aula, enfim, posicionam-se de maneira crítica e autônoma e estabelecem parâmetros de sua própria autoavaliação.
Redimensionam ações e traçam novos objetivos de ensino-aprendizagem.
Professor, para cada capítulo são feitas sugestões de instrumentos de avaliações relacionadas às dimensões dos
temas trabalhados, habilidades enfocadas no planejamento e atividades diárias desenvolvidas pelo grupo. Relatórios
de pesquisa, debates em sala de aula, apresentações em grupo, resolução de atividades individual, em dupla ou grupo
e produção de textos dissertativos são sugestões compatíveis com a proposta para o Ensino Médio. A participação e
interação no grupo (ouve, respeita opiniões, consegue se posicionar perante o grupo argumentando seu ponto de vista,
ajuda na construção de regras de convivência e bom funcionamento do grupo), bem como a organização e realização
de trabalhos individuais com iniciativa, organização, conclusão são partes desse trabalho cotidiano de observação e
avaliação rumo à construção de conhecimentos.
Professor, no sentido de possibilitar um maior envolvimento dos seus alunos com o tema analisado, solicite-lhes
a construção de um mural coletivo e permanente para a fixação de textos pesquisados ou de textos produzidos pelos
próprios alunos, que demonstrem as situações de ruptura ou permanência com o presente. Estimule-os a pesquisar
semanalmente, em revistas, jornais e internet, textos, mapas, gráficos e charges que enriqueçam a análise por você
desenvolvida em sala de aula.
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15. 15
Competências e Habilidades
Competência 1
Compreender o conceito de tempo histórico, sendo capaz de transitar pelas temporalidades da História em
diferentes espaços.
• HABILIDADE 1: Perceber as diferentes temporalidades no decorrer da história e sua importância nas formas de
organização social e de conflitos.
• HABILIDADE 2: Reconhecer a importância das categorias tempo/espaço como elementos estruturadores do
pensamento e da ação humana.
• HABILIDADE 3: Compreender as diferentes dimensões do tempo histórico.
Competência 2
Compreender o processo de construção do conhecimento histórico e do discurso historiográfico e suas implicações
na construção do saber histórico escolar.
• HABILIDADE 1: Identificar o objeto de estudo da história e os diferentes agentes envolvidos no processo histórico.
• HABILIDADE 2: Apropriar-se dos conceitos e procedimentos necessários à compreensão do processo histórico e à
construção do saber histórico escolar.
• HABILIDADE 3: Analisar as dinâmicas do processo histórico relativo aos séculos XIX ao XXI.
• HABILIDADE 4: Desconstruir a ideia de verdade histórica, reconhecendo a diversidade de possibilidades de inter-
pretação da história.
Competência 3
Interpretar, analisar e criticar fontes documentais de natureza diversa: verbal, pictórica, estatística,
cartográfica, etc.
• HABILIDADE 1: Reconhecer o papel das diferentes fontes históricas e a natureza específica de cada uma delas nos
processos históricos dos séculos XIX ao XXI.
• HABILIDADE 2: Ler e interpretar informações e dados apresentados nos tipos de fontes históricas relativas aos
processos históricos dos séculos XIX ao XXI.
• HABILIDADE 3: Ler, interpretar e analisar imagens, associando-as aos textos historiográficos, relativos ao processo
histórico dos séculos XIX ao XXI, sobretudo aos do Brasil.
• HABILIDADE 4: Analisar criticamente fatos históricos relativos ao processo histórico dos séculos XIX ao XXI, sobre-
tudo aos do Brasil, a partir de diferentes recursos de linguagens e das diferentes fontes históricas.
Competência 4
Compreender e analisar as inter-relações entre fatos políticos, econômicos e socioculturais que caracterizam a
trajetória das sociedades humanas.
• HABILIDADE 1: Identificar e situar os processos e mecanismos básicos que regem as sociedades humanas em seus
diferentes tempos e espaços históricos entre os séculos XIX ao XXI relativas aos processos históricos dos séculos
XIX ao XXI.
• HABILIDADE 2: Estabelecer relações de continuidade/ruptura, permanências/mudanças nos processos históricos.
• HABILIDADE 3: Relacionar o particular e o geral percebendo suas especificidades e mediações.
• HABILIDADE 4: Analisar problemáticas atuais relacionando-as a de outros momentos históricos.
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16. 16
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Competência 5
Valorizar a diversidade cultural como direito dos povos e dos indivíduos à sua identidade, manifestando atitudes
de tolerância e de respeito por outras culturas, sem renunciar a um juízo crítico sobre elas.
• HABILIDADE 1: Identificar os elementos culturais que constituem as identidades das sociedades humanas, em
vários tempos e espaços históricos.
• HABILIDADE 2: Interpretar as mensagens e visões de mundo expressas nas formas de expressão, de linguagens e
na diversidade de representações culturais dos indivíduos, em diferentes tempos e espaços históricos.
• HABILIDADE 3: Compreender e respeitar a pluralidade de formas com as quais as sociedades humanas traduzem
sua forma de entender, codificar e representar sua realidade e de redes simbólicas que dão significação ao mundo
em que vivem.
• HABILIDADE 4: Analisar as manifestações culturais e as formas de organização do cotidiano de diferentes sociedades
(hábitos, valores, ideias), percebendo a influência de elementos de outras culturas, bem como suas especificidades.
• HABILIDADE 5: Avaliar criticamente as diferenças culturais entre as sociedades humanas, rejeitando qualquer
discriminação baseada em princípios de superioridade de etnias, gênero, crenças e outras características indivi-
duais e sociais.
Competência 6
Compreender a complexidade das relações de poder entre os sujeitos históricos nas diversas formações sociais
e nas relações entre as sociedades e sua vinculação com os diferentes modos da apreensão e da construção do mundo
historicamente constituído e suas respectivas interpretações.
• HABILIDADE 1: Identificar as relações de poder exercidas nas diversas instâncias das sociedades históricas, como
as do mundo do trabalho e as das instituições políticas, sociais e religiosas relativas aos processos históricos dos
séculos XIX ao XXI.
• HABILIDADE 2: Interpretar e analisar as relações de dominação, hegemonia, dependência, submissão, convivência,
resistência, autonomia e independência entre sujeitos históricos, nas diversas instâncias das sociedades, e entre
as nações.
• HABILIDADE 3: Analisar a construção histórica do conceito de cidadania e o processo de constituição da
participação política ao longo da história.
Competência 7
Compreender o mundo do trabalho em sua diversidade social, econômica, política e cultural, analisando as
diferentes formas de produção e as relações de trabalho intrínsecas a elas e suas implicações na forma de ocupação dos
espaços e na organização da vida individual e coletiva nas sociedades históricas.
• HABILIDADE 1: Identificar as formas de produzir e a diversidade das relações de trabalho nas sociedades humanas
em diferentes tempos e espaços históricos.
• HABILIDADE 2: Analisar as dinâmicas econômicas de diferentes sociedades, as relações de trabalho intrínsecas a
elas e implicações para a sua conformação sociopolítica.
• HABILIDADE 3: Avaliar as transformações nos processos de produção ao longo da história e suas implicações polí-
ticas, econômicas, sociais, culturais e ambientais.
Competência 8
Atuar como um indivíduo consciente de seus direitos e deveres, compreendendo a importância de sua contribuição
para a construção de uma sociedade mais justa.
• HABILIDADE 1: Perceber-se como um ser social que, ao mesmo tempo, transforma a sociedade e está sujeito a ela.
• HABILIDADE 2: Compreender a cidadania em uma perspectiva histórica, como resultado de lutas, confrontos e
negociações, e constituída por intermédio de conquistas sociais de direitos.
• HABILIDADE 3: Aprimorar atitudes e valores imprescindíveis ao exercício pleno da cidadania.
• HABILIDADE 4: Elaborar propostas de intervenção solidária na realidade, baseada em valores éticos.
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17. 17
Distribuição anual dos conteúdos
Da série E PLANEJAMENTO SEMESTRAL
1.O
SEMESTRE
N.O
DE AULAS
Unidade — Europa e América no século XIX
Capítulo 1 — O embate entre as correntes
liberais e os socialismos no século XIX
• De Porto a Paris: a reação contra as
determinações do Congresso de Viena
• Do ludismo ao anarquismo: a força das
utopias transformadoras
• Nacionalismos: a autodeterminação dos
povos
8 aulas
Capítulo 2 — A inserção da América no
cenário econômico mundial: um estudo
comparativo entre Estados Unidos e
América Latina
• Estados Unidos no século XIX: da política
de fronteiras ao imperialismo
• América Latina no século XIX: do processo
de independência ao caudilhismo
• A América Espanhola no século XIX
8 aulas
Unidade — Expansão, crise e reestruturação do sistema capitalista
Capítulo 1 — A imposição do modelo
civilizatório europeu na África e na Ásia
• Ação imperialista: ‘o fardo do homem branco’
• O domínio europeu sobre a Ásia: expansão
e resistências
• O domínio europeu sobre a Ásia: expansão
e resistências
8 aulas
Capítulo 2 — A competição imperialista
e a Primeira Guerra Mundial
• A Belle Époque: o retrato da prosperidade
europeia
• Sistema de Aliança: o prenúncio do conflito
• A Europa e a Guerra: de Sarajevo ao
Tratado de Versalhes
8 aulas
Capítulo 3 — A construção do socialismo
na Rússia
• Regime Czarista: o remanescente despótico
• Do ensaio geral à Revolução Bolchevique
• Do comunismo de Guerra aos Planos Quin-
quenais
• A Sucessão de Lênin
8 aulas
Capítulo 4 — A crise da ordem liberal e a
II Guerra Mundial
• O Crack da Bolsa e o intervencionismo
econômico
• O New Deal
• Da marcha sobre Roma ao Putsch de
Munique: as trilhas do totalitarismo
• Da invasão da Polônia à bomba de
Hiroshima: a II Guerra Mundial
• O pacto Nazi-Soviético
8 aulas
Unidade — Da Guerra Fria à Nova Ordem Mundial
Capítulo 1 — A Guerra Fria e a ameaça
de um terceiro conflito mundial
• Afirmação das superpotências: “American
way/American Dream”
• A expansão socialista
• Um mundo bipolar: do acordo de Ialta ao
macarthismo
• Manifestações libertárias e desarmamento:
da Coexistência Pacífica à détente
8 aulas
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18. 18
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I
Capítulo 2 — A independência das colô-
nias afro-asiáticas e os movimentos de
inspiração socialista
• Raízes do processo: do sentimento
nacionalista à Conferência de Bandung
• Dos acordos diplomáticos às guerrilhas
socialistas
• Oriente Médio: nacionalismos e disputas
territoriais
• A Independência das colônias africanas
8 aulas
Capítulo 3 — Rumos políticos e econômi-
cos do mundo contemporâneo
• Gorbachev e as propostas para um
socialismo democrático
• A Nova Ordem Internacional
• Socialismo de mercado: um negócio da
China
• Rumos da política e da economia da
América Latina no século XX
• Movimentos revolucionários
• A instabilidade econômica dos anos 1980
• O Neoliberalismo dos anos 1990
8 aulas
Unidade — Uma nova ordem republicana democrática no Brasil
Capítulo 1 — Uma Nova República: o
Governo Sarney
• A inauguração da Nova República
• O Governo Sarney
• A Constituição de 1988
4 aulas
Capítulo 2 — De Collor a Lula: a
consolidação da ordem democrática no
Brasil
• A campanha presidencial de 1989
• O candidato Fernando Collor de Mello
• A disputa pela presidência
• O governo Collor
• Impeachment
• De Itamar a FHC
• Os dois mandatos de FHC
• O Governo Lula
8 aulas
• Relatórios de pesquisa
• Trabalhos em grupo
• Debates em sala de aula
• Resolução de atividades individuais e em grupo
• Construção de murais
• Produção de textos conclusivos
• Provas
PREVISÃO DO TOTAL DE AULAS POR SEMANA: 4 AULAS
SUGESTÃO DE INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
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19. 19
SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS
Sequência 1
O embate entre as correntes liberais e os socialismos no século XIX
Tempo previsto: 2 semanaS
Objetivos específicos
• Identificar os objetivos das revoluções liberais de 1820, 1830 e 1848.
• Identificar o sentimento nacionalista presente nas revoluções liberais do século XIX.
• Contrapor a emergência das revoluções liberais às proposições do Congresso de Viena.
• Explicar as diferentes manifestações relacionadas à ‘Primavera dos Povos’.
• Contextualizar a conjuntura socioeconômica europeia à emergência da ‘Primavera dos Povos’.
• Identificar os principais movimentos operários ingleses da primeira metade do século XIX.
• Comparar a estratégia de luta e os objetivos dos diferentes movimentos operários ingleses desse período.
• Citar as principais doutrinas operárias e suas respectivas correntes.
• Compreender a evolução dos movimentos e das doutrinas operárias no século XIX.
• Discutir os pressupostos básicos das diferentes doutrinas operárias do século XIX.
• Apresentar as convergências e divergências entre socialismo científico e anarquismo.
• Contrapor a evolução do capitalismo à deflagração dos movimentos e das ideologias operárias.
• Identificar os elementos sociais, políticos e econômicos que estimularam os movimentos nacionalistas dos reinos
italianos e dos reinos germânicos.
• Caracterizar as diferentes etapas do processo de unificação da Itália e da Alemanha.
• Relacionar o movimento nacionalista italiano e germânico ao processo de expansão industrial europeu.
• Discutir os resultados dos respectivos processos de unificação italiano e alemão para a conjuntura política
europeia do século XIX.
• Analisar e interpretar mapas, gravuras, linhas do tempo e textos históricos visando à compreensão dos conceitos
apresentados por eles.
Conceitos fundamentais: liberalismo; Manifesto Comunista; ludismo; cartismo; socialismo utópico; socialismo
científico; socialismo cristão; sindicalismo; anarquismo; internacionais operárias; nacionalismo; carbonários;
risorgimento; comunismo; operariado; doutrina social; capitalismo; movimento operário; revolução; contrarrevolução.
SEMANA CONTEÚDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO
1.a
• O embate entre as cor-
rentes liberais e os so-
cialismos no século XIX
• De Porto a Paris: a rea-
ção contra as determi-
nações do Congresso de
Viena
• Do ludismo ao anarquis-
mo: a força das utopias
transformadoras
• Apresentação da proposta de trabalho e do tema que serão
explorados na Unidade 01 do livro da 3.a
Série: Europa e América
no século XIX.
• Análise da litogravura de Fredéric Sourrieu relacionada à
utopia das doutrinas europeias e o texto de René Remond, que
abrem o capítulo, enfocando, respectivamente, a influência
do nacionalismo e do liberalismo europeu nas manifestações
políticas da primeira metade do século XIX.
• Aula expositiva dialogada enfocando a emergência das primeiras
revoluções liberais do século XIX na Europa.
• Análise e discussão a partir do texto histórico de Kátia Matoso.
• Leitura dialogada enfocando os primeiros movimentos de reação
operária na Inglaterra.
• Orientação para o Trabalho de Hemeroteca.
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20. 20
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I
• Leitura dialogada enfocando os fundamentos e as distinções do
pensamento social reformista e do socialismo marxista.
• Análise e discussão a partir dos textos históricos e da matéria
jornalística apresentada ao longo desse tema.
• Exposição dialogada enfocando as diferentes manifestações
sociais de 1848 e o significado de ‘Primavera dos Povos’.
• Análise e discussão a partir das imagens e do texto histórico
apresentados ao longo desse tema.
2.a
• Do ludismo ao anarquis-
mo: a força das utopias
transformadoras
• Nacionalismos: a auto-
determinação dos povos
• De olho no vestibular
• Leitura dialogada enfocando os fundamentos do catolicismo
social e a doutrina anarquista.
• Debate sobre convergências e divergências entre o socialismo
marxista e a doutrina anarquista.
• Orientação para a resolução das atividades 12 a 16.
• Leitura dialogada, enfocando as estratégias desenvolvidas pelas
Internacionais Socialistas.
• Análise e discussão a partir de imagens, textos históricos e da
matéria jornalística apresentados ao longo desse tema.
• Resolução das atividades 17 e 18.
• Exposição dialogada enfocando os processos de unificação da
Itália e da Alemanha.
• Resolução, com os alunos, das atividades 19 a 21.
• Análise comparativa das imagens apresentadas, enfocando
as distinções entre o socialismo científico e o anarquismo
(Atividades 22).
• Aprofundamento do tema ‘Comuna de Paris’enquanto experiência
socialista de governo (Atividade 23).
• Abordagem sobre o movimento operário, enfocando a
consideração de Karl Marx ao movimento ludita. Construção
de um paralelo com a dinâmica desse movimento no mundo
contemporâneo (Atividade 24).
• Discussão sobre os pressupostos defendidos pelas Internacionais
Socialistas (Atividades 25 e 26)
• Aprofundamento do conteúdo analisado no capítulo a partir da
resolução das questões de 27 a 36.
Sequência 2
A inserção da América no cenário econômico mundial: um estudo comparativo entre Estados
Unidos e América Latina
Tempo previsto: 2 semanas
Objetivos específicos
• Identificar os diferentes processos que caracterizaram a história dos Estados Unidos no século XIX.
• Explicar as origens dos principais partidos políticos da realidade norte-americana atual.
• Justificar os motivos da 2.a
Guerra de Independência contra a Inglaterra.
• Contextualizar a formulação da Doutrina Monroe e do princípio do ‘Destino Manifesto’.
• Caracterizar os estágios do processo expansionista dos Estados Unidos a partir de sua independência.
• Explicar a importância política e social do ‘homestead act’ para a política de fronteiras praticada no século XIX
pelos Estados Unidos.
• Comparar a estrutura socioeconômica entre as regiões norte e sul dos Estados Unidos no período que antecede a
guerra civil.
• Relacionar o processo expansionista à deflagração da Guerra de Secessão.
• Analisar os resultados políticos, econômicos e sociais da Guerra Civil norte-americana.
• Estabelecer as relações de ruptura e de permanência da realidade norte-americana do século XIX com a
conjuntura contemporânea.
• Relacionar a Guerra Hispano-Americana às pretensões do imperialismo norte-americano.
• Explicar as estratégias da política imperialista norte-americana nos países da América Latina praticadas entre o
governo de Theodore Roosevelt e Woodrow Wilson.
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• Caracterizar os fatores internos e externos responsáveis pelo processo de independências das colônias
latino-americanas.
• Distinguir o processo de independência do Haiti do conjunto separatista das colônias latino-americanas.
• Caracterizar a condução do processo separatista das colônias hispano-americanas.
• Justificar o processo de fragmentação política do território hispano-americano.
• Descrever o contexto que favoreceu na hispano-América a emergência do caudilhismo.
• Analisar as fases de consolidação dos Estados hispano-americanos.
• Discutir os fatores que contribuíram para o processo de dependência econômica dos países latino-americanos.
• Citar os principais conflitos fronteiriços entres os países latino-americanos ao longo do século XIX.
• Estabelecer as relações de ruptura e de permanência da realidade latino-americana do século XIX com a
conjuntura contemporânea.
• Analisar e interpretar mapas, gravuras, linhas do tempo e textos históricos visando à compreensão dos conceitos
apresentados por eles.
Conceitos fundamentais: Destino Manifesto, política de fronteiras; missão civilizadora; Pan-americanismo;
Caudilhismo; reformismo; independência e dependência; secessão; diplomacia; federalismo e centralismo; política
externa; fragmentação política; guerra civil; imperialismo; nacionalismo; nação; expansionismo.
SEMANA CONTEÚDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO
1.a
• A inserção da América
no cenário econômico
mundial: um estudo
comparativo entre Es-
tados Unidos e América
Latina
• Os Estados Unidos no
século XIX: da política
de fronteiras ao impe-
rialismo
• Análise da imagem da ferrovia norte-americana Illinois Central
Rail Road e do texto de Eric Hobsbawn, explorando diferentes
aspectos da realidade do continente americano no século XIX.
• Exposição dialogada enfocando a afirmação do nacionalismo
norte-americano.
• Resolução com os alunos das atividades 01 e 02.
• Leitura dialogada enfocando a ‘política de fronteiras’ adotada a
partir do processo de independência dos Estados Unidos.
• Análise e discussão a partir das imagens e do texto histórico
apresentados.
• Discussão sobre a conjuntura responsável pela Guerra Civil
americana.
• Análise e discussão a partir do mapa e dos textos apresentados.
• Exposição dialogada sobre as estratégias de ação do imperialismo
norte-americano.
• Análise e discussão a partir do mapa e dos textos apresentados.
• Resolução das atividades 08 a 10.
2.a
• América Latina do
século XIX: do processo
de independência ao
caudilhismo
• De olho no vestibular
• Aula expositiva dialogada sobre o processo de independência da
América Latina.
• Orientação para os alunos realizarem as atividades 11 a 16.
• Discussão sobre a conjuntura política e econômica responsável
pelo delineamento dos Estados hispano-americanos no decorrer
do século XIX.
• Análise do gráfico populacional relativo ao processo de imigração
para os Estados Unidos no século XIX (Atividade 19).
• Análise do quadro estatístico relativo à realidade entre norte e sul
no momento que precede à Guerra Civil Americana (Atividade 20).
• Análise e interpretação da charge sobre a ‘política do Big Stick’
no governo de Theodore Roosevelt (Atividade 21).
• Análise e interpretação de texto sobre a relação do processo
industrial e a independência da América Latina (Atividade 22).
• Análise do fragmento da ‘Carta da Jamaica’ de Simon Bolívar
(Atividade 23).
• Aprofundamento do conteúdo analisado no capítulo a partir da
resolução das questões de 24 a 38.
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SeqUência 3
A imposição do modelo civilizatório europeu na África e na Ásia
Tempo previsto: 2 semanas
Objetivos específicos
• Identificar as potências protagonistas do modelo civilizatório europeu na África e na Ásia.
• Explicar os motivos responsáveis pela política imperialista praticada pelas potências europeias sobre as regiões
afro-asiáticas.
• Discutir o argumento apresentado pelas potências europeias para justificar a ação imperialista sobre as regiões
afro-asiáticas.
• Caracterizar as estruturas políticas e sociais das regiões afro-asiáticas no momento que precede a expansão
imperialista europeia.
• Apresentar as diferentes formas de resistência e luta dos grupos afro-asiáticos contra a expansão imperia-
lista europeia.
• Compreender a importância da Revolução Meiji para o processo de modernização política e econômica do Japão.
• Interpretar mapas, gravuras, linhas do tempo e textos históricos visando à compreensão dos conceitos apresentados
por eles.
Conceitos fundamentais: missão civilizadora; darwinismo social; taipings; mandarins; boxers; sipaios; Böres;
shogunato; Era Meiji; imperialismo; colônia; metrópole; expansionismo; capitalismo monopolista e financeiro;
dominação; poder; cultura; divisão internacional do trabalho; exploração; dependência.
SEMANA CONTEÚDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO
1.a
• A imposição do modelo
civilizatório europeu na
África e na Ásia
• Ação imperialista: o far-
do do homem branco
• O domínio europeu so-
bre a África: expansão
e resistências
• Análise das imagens e do texto de Eric Hobsbawn, que abrem a
unidade e o capítulo, enfocando a expansão do capitalismo sobre
as regiões afro-asiáticas e a leitura de mundo eurocentrista dessa
realidade.
• Exposição dialogada enfocando os objetivos e argumentos
utilizados para a justificar a ação imperialista europeia sobre as
regiões afro-asiáticas.
• Análise e discussão dos textos históricos apresentados.
• Aula expositiva dialogada sobre a estrutura política e social
do continente africano no período que precede a ação
imperialista europeia.
• Análise do mapa, gravura e textos históricos apresentados.
• Leitura dialogada enfocando as estratégias de dominação
e resistência relacionadas à política imperialista sobre o
continente africano.
• Resolução, com os alunos, das atividades de 09 a 13.
2.a
• O domínio europeu sobre
a Ásia: expansão e resis-
tências
• De olho no vestibular
• Leitura dialogada enfocando as estratégias de dominação
e resistência relacionadas à política imperialista sobre o
continente asiático.
• Análise dos mapas, imagens e textos históricos apresentados.
• Resolução das atividades de 14 a 17.
• Análise e interpretação de textos relacionados às origens e
estratégias do domínio europeu sobre os diferentes povos do
planeta.
• Análise e interpretação da charge relacionada à partilha
imperialista.
• Análise da tabela relativa ao domínio colonial das metrópoles
europeias.
• Aprofundamento do conteúdo analisado no capítulo a partir da
resolução das questões de 22 a 35.
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SeqUência 4
A Competição Imperialista e a Primeira Guerra Mundial
Tempo previsto: 2 semanas
Objetivos específicos
• Identificar as questões de ordem nacionalista que favoreceram a eclosão do conflito.
• Justificar a guerra como decorrência da competição imperialista e das rivalidades nacionalistas entre os
estados europeus.
• Caracterizar a constituição dos sistemas de alianças entre as potências daquele continente.
• Comprovar, com fatos e dados, as explicações referentes ao estudo da I Guerra Mundial.
• Compreender as mudanças geopolíticas provocadas pelo conflito sobre o continente europeu.
• Comparar narrativas diferentes sobre o contexto histórico da I Guerra Mundial.
• Discutir o valor das implicações do Tratado de Versalhes para a nação alemã.
• Apontar, com base em fatos e dados, possíveis soluções para as questões atuais de ordem nacionalista que possam
favorecer a superação de conflitos gerados por este tipo de motivação.
• Posicionar-se a favor do entendimento diplomático para a negociação de questões que ameacem as relações
internacionais na atualidade.
• Participar de debates e atividades voltadas para estratégias que tenham como proposta o combate à violência.
Conceitos fundamentais: Belle Époque; pangermanismo; paneslavismo; competição imperialista; capital excedente;
revanchismo; paz armada; nacionalismo; xenofobia; diplomacia; conflito; nação; nacionalidade; diplomacia;
expansionismo; militarismo; sistema de alianças; prosperidade.
SEMANA CONTEÚDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO
1.a
• A competição imperia-
lista e a Primeira Guerra
Mundial
• A Belle Époque: o re-
trato da prosperidade
europeia.
• Sistema de Alianças: o
prenúncio do conflito
• A Europa e a Guerra: de
Sarajevo ao Tratado de
Versalhes
• Análise da imagem, das questões/problemas e dos textos históricos
que abrem o capítulo, enfocando as origens da I Guerra Mundial.
• Leitura dialogada caracterizando a realidade europeia da ‘Belle
Époque’.
• Análise e discussão a partir das imagens e dos textos históricos
apresentados.
• Resolução das atividades 01 a 03.
• Exposição dialogada abordando os reflexos da competição
imperialista e da política de nacionalidades sobre a conjuntura
política europeia.
• Análise e discussão a partir dos mapas e dos textos históricos
apresentados.
• Orientação para os alunos realizarem as atividades 04 a 08.
2.a
• A Europa e a Guerra: de
Sarajevo ao Tratado de
Versalhes
• De olho no vestibular
• Exposição dialogada enfocando os aspectos e resultados da
Primeira Guerra Mundial.
• Estudo sobre as cláusulas relacionadas ao Tratado de Versalhes.
• Análise geopolítica da região da Alsácia-Lorena.
• Análise da charge relacionando o Kaiser Guilherme à política
imperialista.
• Leitura de texto relacionado à Belle Époque.
• Análise das estatísticas dos países europeus no período que
antecede a eclosão da Guerra.
• Aprofundamento do conteúdo analisado no capítulo a partir da
resolução das questões de 14 a 24.
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SeqUência 5
A Construção do Socialismo na Rússia
Tempo previsto: 2 semanas
Objetivos específicos
• Analisar e interpretar mapas, quadros, gravuras e textos históricos, relativos à Revolução Socialista Russa, visando
à compreensão dos conceitos apresentados por eles.
• Analisar a estrutura política, econômica e social do império czarista no período anterior à revolução socialista.
• Perceber a importância dos sovietes como órgão político de resistência dos trabalhadores russos contra o
absolutismo do regime czarista.
• Distinguir a estratégia política defendida pelos grupos bolchevique e menchevique.
• Caracterizar os processos revolucionários de fevereiro e de outubro de 1917.
• Identificar os motivos responsáveis pela eclosão da guerra civil de 1918–1921.
• Comprovar, com fatos e dados, as explicações referentes ao estudo da Revolução Socialista Russa.
• Analisar as diretrizes dos Planos Quinquenais e sua importância para a emergência da URSS como grande potência.
• Comparar a proposta da “Revolução Permanente”, defendida por Trotsky, e a proposta da “Revolução em um só
país”, defendida por Stálin.
Conceitos fundamentais: sovietes; bolchevismo; menchevique; Duma; comunismo de guerra; revolução; revolta;
socialismo; proletariado; capitalismo; socialismo; comunismo; guerra civil; czarismo; despotismo; Estado; governo
teocrático.
SEMANA CONTEÚDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO
1.a
• A Construção do socia-
lismo na Rússia
• Regime czarista: o re-
manescente despótico
• Do ensaio geral à Revo-
lução Bolchevique
• Análise da imagem, das questões/problemas e do texto histórico
que abrem o capítulo, enfocando a discussão sobre as origens do
processo revolucionário russo.
• Leitura dialogada abordando o quadro socioeconômico do Império
Czarista no período que antecede o processo revolucionário russo.
• Análise e discussão com os alunos a partir do texto histórico
apresentado.
• Exposição dialogada enfocando a Revolução de 1905 e seus
desdobramentos políticos.
• Orientação para a resolução das atividades 03 e 04.
• Leitura dialogada explorando as causas responsáveis pelas
Revoluções de Fevereiro e de Outubro de 1917.
• Resolução com os alunos das atividades 05 a 08.
2.a
• Docomunismodeguerra
aos Planos Quinquenais
• De olho no vestibular
• Aula expositiva dialogada explorando as características do
comunismo de guerra e da Nova Política Econômica.
• Leitura dialogada explorando as características dos Planos Quin-
quenais e a polarização política envolvendo a sucessão de Lênin.
• Análise e discussão a partir do mapa e dos textos históricos
apresentados.
• Resolução com os alunos das atividades 13 a 17.
• Aprofundamento do conteúdo analisado no capítulo a partir da
resolução das questões de 18 a 25.
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SeqUência 6
A Crise da Ordem Liberal e a Segunda Guerra Mundial
Tempo previsto: 2 semanas
Objetivos específicos
• Analisar e interpretar mapas, quadros, gravuras e textos históricos, relativos à Revolução Socialista Russa, visando
à compreensão dos conceitos apresentados por eles.
• Comprovar, com fatos e dados, as explicações referentes ao estudo do período Entre-Guerras.
• Identificar os fatores responsáveis pela Crise Mundial de 1929.
• Caracterizar o ‘American way of life’.
• Analisar as medidas econômicas propostas por Roosevelt através do New Deal.
• Discutir os desdobramentos internos e externos do processo de superprodução da economia norte-americana.
• Avaliar a importância do intervencionismo econômico para a restauração da ordem capitalista norte-americana.
• Identificar as origens dos movimentos nazifascistas a partir dos resultados decorrentes da I Guerra Mundial.
• Perceber a emergência desses movimentos ao poder como uma estratégia apoiada pelos setores da burguesia
italiana e alemã.
• Compreender os fundamentos dos movimentos nazifascistas.
• Descrever a emergência dos regimes nazifascistas europeus no período Entre-Guerras.
• Estabelecer comparações entre os princípios defendidos pela ideologia nazifascista e outras correntes de
pensamento.
• Discutir o significado dos fundamentos do nazifascismo e suas implicações para a ordem liberal democrática.
• Caracterizar a conjuntura política que favoreceu a ‘política de apaziguamento’no momento que antecede a
eclosão da Segunda Guerra.
• Justificar a guerra como decorrência da expansão militarista praticada pelas potências nazifascistas.
• Comprovar, com fatos e dados, as explicações referentes ao estudo da Segunda Guerra Mundial.
• Discutir os desdobramentos políticos e sociais da Segunda Guerra Mundial.
• Avaliar a importância do papel da ONU para as relações internacionais na atualidade.
• Posicionar-se a favor do entendimento diplomático para a negociação de questões que ameacem as relações
internacionais na atualidade.
• Participar de debates e atividades, voltadas para estratégias que tenham como proposta a defesa da soberania
das nações, o desenvolvimento e o progresso da humanidade.
Conceitos fundamentais: american way of life; era do jazz; era do rádio; fascismo; nazismo; corporativismo;
política de apaziguamento; nacionalismo exagerado; expansionismo; totalitarismo; autoritarismo; militarismo;
intervencionismo; capitalismo; socialismo; romantismo; liberalismo; racismo; holocausto.
SEMANA CONTEÚDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO
1.a
• A Crise da Ordem Libe-
ral e a Segunda Guerra
Mundial
• O Crack da Bolsa e o
intervencionismo eco-
nômico
• O New Deal
• Da marcha sobre Roma
ao Putsch de Munique:
as trilhas do totalita-
rismo
• Análise da imagem e das questões/problemas que abrem o
capítulo enfocando a discussão sobre as origens da Crise da
Ordem Liberal e da Segunda Guerra Mundial.
• Aula expositiva dialogada abordando a realidade socioeconômica
norte-americana no período anterior ao Crack da Bolsa de Nova
Iorque.
• Análise e discussão a partir da imagem e dos textos históricos
apresentados.
• Orientação para a resolução das atividades 01 a 03.
• Leitura dialogada enfocando a implantação do New Deal e os seus
respectivos desdobramentos.
• Exposição dialogada explorando os fundamentos dos regimes
fascistas e a sua ascensão na Itália.
• Resolução das atividades 04 a 06 com os alunos.
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SEMANA CONTEÚDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO
2.a
• Da marcha sobre Roma
ao Putsch de Munique:
as trilhas do totalita-
rismo
• De olho no vestibular
• Aula expositiva dialogada abordando a emergência do nazismo na
Alemanha.
• Orientação para a resolução das atividades 07 e 08.
• Leitura dialogada enfocando a expansão militar nazifascista no
período que antecede a eclosão da Segunda Guerra Mundial.
• Análise comparativa das fases e dos resultados da Segunda Guerra
Mundial.
• Resolução das atividades 09 a 12 com os alunos.
• Análise das estatísticas da economia norte-americana.
• Leitura de texto, explorando o conceito de socialismo para Hitler.
• Análise da imagem alusiva à expulsão dos alemães do território
francês.
• Aprofundamento do conteúdo analisado no capítulo a partir da
resolução das questões de 15 a 22.
SeqUência 7
A Guerra Fria e a ameaça de um terceiro conflito mundial
Tempo previsto: 2 semanas
Objetivos específicos
• Caracterizar o estilo de vida americano, os valores e a propagação da cultura de massa.
• Analisar a realidade que contribuiu para a expansão do projeto socialista após a II Guerra Mundial.
• Identificar as condições históricas responsáveis pela emergência do fenômeno definido como Guerra Fria.
• Justificar os interesses da União Soviética e dos Estados Unidos no contexto da Guerra Fria.
• Caracterizar as diferentes fases da Guerra Fria estabelecida entre as grandes potências.
• Comprovar com fatos e dados as explicações referentes aos estudos do mundo pós-guerra.
• Compreender o significado político das manifestações socioculturais de 1968, enfocando o seu caráter internacional
e libertário.
• Discutir os principais acordos políticos, militares e econômicos definidos a partir da realidade estabelecida pela
Guerra Fria.
• Avaliar a importância dos acordos de desarmamento nuclear e das reformas políticas defendidas por Gorbachev
para a reaproximação entre as duas potências e a consequente superação da Guerra Fria.
• Apontar, com base em fatos e dados, possíveis soluções para as questões atuais que envolvam as remanescentes
questões da ordem bipolar ainda percebidas em regiões como a Coreia do Norte, Cuba e China.
• Participar de debates e atividades, voltadas para estratégias que tenham como proposta a superação das barreiras
ideológicas para o entendimento entre povos e nações.
Conceitos fundamentais: american way of life; american dream; cultura de massa; Stalinismo; Guerra Fria; cortina
de ferro; macarthismo; détente; movimento hippie; socialismo; comunismo; capitalismo; ideologia; Coexistência
Pacífica; pop-art; indústria cultural.
SEMANA CONTEÚDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO
1.a
• A Guerra Fria e a amea-
ça de um terceiro con-
flito mundial
• Afirmação das superpo-
tências: American way/
American dream
• A expansão socialista
• Um mundo bipolar: do
acordo de Ialta ao ma-
carthismo
• Análise da imagem, das questões/problemas e do texto histórico
que abrem o capítulo enfocando as origens da Guerra Fria.
• Leitura dialogada abordando a afirmação dos EUA e da URSS como
superpotências no pós-II Guerra.
• Análise e discussão sobre o texto relativo à cultura de massa e à
pop-art.
• Reflexão sobre o regime Stalinista a partir da crítica de Nikita
Krushev.
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I
• Exposição dialogada abordando a Revolução Chinesa comandada
por Mao Tsé-tung.
• Leitura dialogada sobre o período da Guerra Fria clássica enfocando
os acordos políticos, econômicos e militares desse período.
• Análise e discussão com os alunos sobre a importância da
propaganda na Guerra Fria.
2.a
• Manifestações libertá-
rias: da Coexistência
Pacífica à détente
• De olho no vestibular
• Exposição dialogada sobre o período da Coexistência Pacífica
enfocando a tentativa de aproximação diplomática e as crises
que abalaram as relações entre as potências nesse período.
• Realização com os alunos das atividades 06 e 07.
• Exposição oral enfocando a pluralidade das propostas contidas
nas manifestações libertárias ocorridas no bloco capitalista e
socialista da Guerra Fria.
• Reflexão sobre o Movimento pelos Direitos Civis nos Estados Unidos
a partir do trecho do discurso de Martin Luther King (Atividade
08).
• Exposição dialogada sobre a realidade política responsável pela
supressão da Guerra Fria.
• Realização com os alunos das atividades 09 a 12.
• Aprofundamento do conteúdo analisado no capítulo a partir da
resolução das questões de 13 a 22.
SeqUência 8
A Independência das Colônias Afro-Asiáticas e os Movimentos de Inspiração Socialista
Tempo previsto: 2 semanas
Objetivos específicos
• Caracterizar as condições históricas responsáveis pelo processo de independência das colônias afro-asiáticas.
• Relacionar os interesses políticos das potências protagonistas da Guerra Fria no processo de independência das
colônias afro-asiática.
• Comprovar, com fatos e dados, as explicações referentes ao estudo da independência das colônias afro-asiática.
• Analisar as estratégias propostas no contexto do processo de independência das colônias da região afro-asiática.
• Analisar as condições históricas responsáveis pela emergência do conflito entre os árabes do território da Palestina
e os judeus do Estado de Israel.
• Discutir os princípios propostos pelos povos afro-asiáticos a partir da Conferência de Bandung.
• Discutir o quadro político e econômico da África atual, relacionando-o às diversas heranças deixadas pelo secular
domínio europeu na região.
• Avaliar as realidades decorrentes do processo de descolonização a partir da análise de situações atuais.
Conceitos fundamentais: Terceiro Mundo; Resistência Pacífica; apartheid; fundamentalismo; independência;
descolonização; socialismo; capitalismo; nacionalismo; não alinhamento; Guerra Fria.
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SEMANA CONTEÚDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO
1.a
• A independência das co-
lônias afro-asiáticas e os
movimentos de inspira-
ção socialistas
• Raízes do processo: do
sentimento nacionalista à
Conferência de Bandung.
• Estratégias do processo:
dos acordos diplomáti-
cos às guerrilhas socia-
listas
• Oriente Médio: naciona-
lismos e disputas terri-
toriais
• Análise das imagens e das questões/problemas que abrem o
capítulo, enfocando as origens do processo de independência das
colônias afro-asiáticas.
• Exposição dialogada abordando os fatores políticos e ideológicos
do processo de independência das colônias afro-asiáticas.
• Análise e discussão sobre o texto relativo à Conferência de
Bandung.
• Resolução, com os alunos, das atividades 02 e 03.
• Análise comparativa sobre as estratégias de independência
operacionalizadas na Índia e no Vietnã.
• Exposição dialogada sobre os conflitos do Oriente Médio enfocando
os movimentos nacionalistas.
• Leitura dialogada sobre a invasão anglo-americana sobre o
Iraque.
• Resolução com os alunos das atividades 04, 05 e 06.
2.a
• A independência das
colônias africanas
• De olho no vestibular
• Exposição dialogada sobre as estratégias de luta dos povos
africanos, enfocando a atuação das guerrilhas nacionalistas.
• Reflexão e debate sobre o texto relativo às reparações históricas
sugeridas em relação aos povos da África.
• Discussão sobre as origens do código do apartheid e a resistência
ao regime de discriminação racial na África do Sul.
• Análise e discussão sobre os problemas da África atual.
• Elaboração do texto conclusivo relativo à independência das
colônias afro-asiáticas e os movimentos de inspiração socialista.
• Resolução com os alunos das atividades 10, 11 e 12.
• Aprofundamento do conteúdo analisado no capítulo a partir da
resolução das questões de 13 a 18.
SeqUência 9
rumos políticos e econômicos do mundo contemporâneo
Tempo previsto: 2 semanas
Objetivos específicos
• Analisar as reformas internas Glasnost e Perestroika, empreendidas por Gorbachev na URSS.
• Explicar o processo de dissolução dos regimes socialistas no Leste Europeu.
• Analisar o processo de liberalização econômica praticado na China.
• Compreender a constituição dos megamercados como resultado da competição comercial estabelecida entre as
grandes potências mundiais.
• Analisar os fundamentos constitutivos da Nova Ordem Internacional, percebendo a globalização da economia
como um processo historicamente definido a partir das Grandes Navegações.
• Analisar os diferentes movimentos de resistência latino-americanas no decorrer do século XX.
• Distinguir as propostas políticas e econômicas de Estado, adotadas no continente nas últimas duas décadas.
Conceitos fundamentais: Glasnost; Perestroika; socialismo de mercado; Consenso de Washington; neoliberalismo;
populismo; bolivarianismo; Nova Ordem Mundial; globalização; megamercado; bloco econômico; comércio
internacional.
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SEMANA CONTEÚDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO
1.a
• Os rumos políticos e
econômicos do mundo
contemporâneo
• Gorbachev e as propos-
tas para um socialismo
democrático
• Socialismo de mercado:
um negócio da China
• A nova ordem interna-
cional
• Análise das imagens, das questões/problemas e do texto histórico
que abrem o capítulo, enfocando as origens da Nova Ordem
Internacional.
• Exposição dialogada abordando as reformas liberalizantes
propostas por Gorbachev.
• Análise e discussão sobre o texto relativo aos fundamentos da
Perestroika.
• Leitura dialogada, enfocando as estratégias econômicas adotadas
pelo socialismo chinês a partir do governo de Deng Xiaoping.
• Análise e discussão sobre o texto relativo à competitividade do
produto chinês no mercado global.
• Aula expositiva dialogada, destacando os pressupostos que
fundamentam o processo de globalização econômica.
• Análise e discussão sobre o texto relativo às condições técnicas e
operacionais para o sucesso do atual processo de globalização.
• Reflexão sobre a crise financeira global, enfatizando os elementos
desencadeadores.
• Análise e discussão sobre o texto relativo aos desdobramentos da
crise financeira global.
2.a
• Rumos da política e da
economia da América
Latina no século XX
• De olho no vestibular
• Aula expositiva sobre o histórico político do continente latino-
americano ao longo do século XX.
• Discussão sobre as características dos processos revolucionários
vivenciados no continente ao longo desse período.
• Resolução com os alunos das atividades 06 e 07.
• Leitura dialogada caracterizando o quadro econômico da América
Latina nas décadas de 1980 e 1990.
• Análise e discussão sobre as características que aproximam e as
que distanciam os governos de centro-esquerda, emergentes na
América Latina, a partir do final da década de 1990.
• Resolução com os alunos das atividades 08, 09, 10 e 11.
• Aprofundamento do conteúdo analisado no capítulo a partir da
resolução das questões de 12 a 18.
SeqUência 10
Uma Nova República: o Governo Sarney
Tempo previsto: 1 semana
Objetivos específicos
• Conhecer as forças políticas integrantes da Nova República.
• Definir o conceito de “nova cidadania”.
• Avaliar os dispositivos da Constituição de 1988.
• Reconhecer a violência existente no Governo Sarney.
• Definir “década perdida”.
• Analisar as políticas de choque dos anos 1980.
• Comparar os diversos planos econômicos adotados na Nova República, tendo como parâmetro o seu viés ortodoxo
ou heterodoxo.
• Avaliar a eficácia dessas políticas de choque.
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Conceitos fundamentais: Nova República; Cidadania; Década perdida; Políticas de choque; sociedade civil;
democracia e democratização; constituição; direitos e deveres; política econômica; plano econômico; ortodoxia e
heterodoxia econômicas.
SEMANA CONTEÚDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO
1.a
• Uma Nova República: o
Governo Sarney
• Inauguração da Nova
República
• O Governo Sarney
• A Constituição de 1988
• A política econômica do
Governo Sarney
• Problematização do tema e apresentação dos conteúdos A
inauguração da Nova República, O Governo Sarney e a Constituição
de 1988.
• Aula expositiva dialogada sobre o Governo Sarney e a Constituição
de 1988.
• Resolução em grupo dos exercícios 1 a 6.
• Exposição dialogada sobre a década perdida.
• Leitura em grupo do item Os anos 1980: as políticas de choque
• Resolução dos exercícios 7, 08, 09, 10 e 13.
• Debate em sala de aula sobre os planos econômicos do Governo
Sarney: atividade 11.
• Análise comparativa entre a crise econômica recente e a realidade
econômica do Brasil na época do Governo Sarney e atividade da
seção “Construindo habilidades e competências”.
• Realização com os alunos das questões da seção “De olho no
vestibular”.
SeqUência 11
De Collor a Lula: a consolidação da ordem democrática no brasil
Tempo previsto: 2 semanaS
Objetivos específicos
• Analisar as possibilidades da implantação do neoliberalismo ou da social-democracia na Nova República.
• Contextualizar a campanha presidencial de 1989.
• Identificar os pontos principais do Governo Collor.
• Identificar as razões do impeachment de Fernando Collor de Mello.
• Reconhecer novas formas de manifestação política da sociedade civil.
• Avaliar o governo de Itamar Franco.
• Caracterizar o perfil do governo de Fernando Henrique Cardoso, especialmente no que se refere à força do
Executivo.
• Avaliar os dois mandatos do Governo Luiz Inácio Lula da Silva.
Conceitos fundamentais: Neoliberalismo; social-democracia; impeachment; caras pintadas; Poder Executivo;
políticas de inclusão; globalização; corrupção; privatização de empresas; abertura econômica; desenvolvimentismo
e monetarismo.
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SEMANA CONTEÚDO ESTRATÉGIAS DE ENSINO
1.a
• A campanha presiden-
cial de 1989
• O Governo Collor
• De Itamar a FHC
• Problematização do tema
• Exposição dialogada sobre a campanha eleitoral de 1989 e o
Governo Collor.
• Resolução com os alunos dos exercícios 1 a 3.
• Leitura em duplas do texto “Fernando Collor: o fim de uma
aventura”, seguida da discussão proposta na atividade 4.
• Resolução em dupla dos exercícios 5 e 6.
• Aula expositiva dialogada sobre o Governo Itamar.
2.a
• De Itamar a FHC
• O Governo Lula
• Exposição dialogada sobre o Governo FHC (1.o
e 2.o
mandatos).
• Orientação para os alunos fazerem em casa a atividade 7.
• Leitura em duplas dos textos sobre o Governo FHC seguida da
discussão proposta nas atividades 7 e 8.
• Aula expositiva dialogada sobre a eleição e os governos de Lula.
• Resolução em dupla dos exercícios 9 e 10.
• Resolução do exercício 11.
• Apresentação no data show sobre a CPI ou CMPI do Governo Lula.
• Realização com os alunos das questões da seção “De olho no
vestibular”.
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32. 32
Orientações didático-metodológicas
Unidade - Europa e América no século XIX
Capítulo 1 – O embate entre as correntes liberais e os socialismos no século XIX
Professor, o capítulo, em sua estrutura, é apresentado de forma interativa; portanto, é necessário que se responda
a todas as questões ao longo do texto na sequência apresentada pelo material. Dessa forma, o encaminhamento e a
observância da leitura e a realização das atividades que intercalam o texto favorecerão a interlocução necessária para
um processo mais efetivo de construção do conhecimento pelo aluno.
Procure, sempre que possível, promover o debate, deixando claro para o aluno que não existem respostas
prontas para todas as questões e é necessário que ele próprio elabore as suas respostas e se posicione quando
solicitado.
Estimule a análise das imagens inseridas no capítulo, como gráficos, gravuras, mapas, quadros, tabelas, etc.,
oportunizando novas formas de leitura e de interpretação do processo histórico pelo aluno.
Professor, no sentido de possibilitar um maior envolvimento dos seus alunos com o tema analisado, solicite-lhes
a construção de um mural coletivo e permanente para a fixação de textos pesquisados ou de textos produzidos por eles
que demonstrem as situações de ruptura ou permanência com o presente. Estimule-os a pesquisar semanalmente, em
revistas, jornais e Internet, textos, mapas, gráficos e charges que enriqueçam a análise por você desenvolvida em sala
de aula.
O capítulo 1 deste livro tem como tema central ‘O embate entre as correntes liberais e os socialismos no século
XIX’. Na primeira seção do capítulo, ‘Problematização do Tema’, como elemento presente motivador, é apresentada a
litogravura de Fredéric Sourrieu, alusiva a uma utópica marcha dos povos europeus em torno da estátua dos Direitos
Humanos e da Árvore da Liberdade, e o texto de René Remond, enfocando o triunfo das forças liberais contra as
prerrogativas restauradoras do Congresso de Viena. Estimule no aluno, com base nessa imagem e no texto apresentados,
a atitude crítica e investigativa sobre os fatores que estimularam as revoluções liberais desse período.
O século XIX na Europa compreende um elenco variável de manifestações políticas que expressa em seu conjunto
os sentimentos, as bandeiras e reivindicações de diferentes grupos e projetos sociais. Influenciado culturalmente pela
percepção romântica, o conjunto dessas manifestações expressou o desejo e a utopia de os diferentes povos europeus
se organizarem, a partir dos fundamentados que regem os princípios da liberdade, da autodeterminação e dos direitos
individuais.
Inaugurado pelo caráter aristocrático e restaurador do Congresso de Viena, o século XIX testemunhou,
inicialmente na Europa, a ação revolucionária burguesa que, a partir dos pressupostos liberais, sairá na defesa de
regimes constitucionais que assegurem a afirmação do Estado de Direito.
Paralelamente, as manifestações políticas agregaram o viés nacionalista, expondo a luta dos povos que, desde o
Congresso de Viena, encontravam-se subjugados politicamente ao poder dos impérios centrais.
Ao liberalismo burguês testemunhado nas revoluções de 1820, 1830 e 1848 contrapor-se-ão as doutrinas operárias,
que, a partir do socialismo marxista e do anarquismo, proporão a luta contra a ordem burguesa e a construção de
novos modelos de organização social fundamentados na supressão da divisão social entre os homens a partir da divisão
igualitária da riqueza.
Os processos de unificação italiano e alemão, concluídos a partir de 1870, coroarão a vertente nacionalista que
permeou a ação revolucionária burguesa nas regiões subordinadas à tutela estrangeira. No nível econômico, ressalta-
se o vínculo da vertente nacionalista italiana e alemã com as exigências definidas pelo processo de desenvolvimento
daqueles reinos que se encontravam em progressiva fase de industrialização.
Professor, ao explorar o subtítulo De Porto a Paris: a reação contra as determinações do Congresso de Viena,
explore inicialmente a defesa da classe burguesa em favor dos regimes constitucionais. Enfoque, nas Revoluções de
1820 e 1830, a coexistência das vertentes liberal e nacionalista nos movimentos revolucionários desse período. Explore,
nesse sentido, o documento sobre a independência da Grécia em relação ao domínio turco-otomano. Posteriormente,
explore no movimento liberal ‘Jornadas Gloriosas’ o triunfo da burguesia francesa contra as determinações restauradoras
do Congresso de Viena.
Ao trabalhar o subtítulo Do ludismo ao anarquismo: a força das utopias transformadoras, explore os diferentes
tipos de manifestações operárias decorrentes do processo de industrialização na Inglaterra.
Professor, ao explorar o pensamento social reformista, enfatize o caráter filantrópico dessa corrente, rotulada pelos
marxistas como socialismo utópico. É importante frisar que as expressões ‘socialismo utópico’ e ‘socialismo científico’
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foram definidas pelos próprios marxistas para se referirem à produção intelectual anterior àquela por eles produzida.
Hobsbawn fala sobre a emergência dessas propostas como ‘socialismos’. Nesse sentido, também é oportuna uma distinção
básica sobre os conceitos relativos à doutrina, à ideologia, ao pensamento político dos movimentos sociais.
Explore o princípio do cooperativismo bem como a sua importância e significado no contexto da ordem capitalista
atual. Através da matéria jornalística ‘Santos do capitalismo – Multinacional da filantropia’, trabalhe a relação de
permanências e rupturas, promovendo a interlocução do tema estudado com a atitude assistencialista de empresários
contemporâneos. Explore nesse sentido as possíveis intenções que estimulam essa atitude.
Ao explorar o socialismo marxista, discuta, com base nos textos históricos apresentados, a percepção marxista
de história, enfocando o conceito de ‘Luta de classes’.
Professor, é fundamental, ao se trabalhar esse tema, uma imparcialidade na condução de sua prática de ensino
em sala de aula. Apesar da grandiosidade e inestimável contribuição da obra de Karl Marx para a análise política e
econômica da sociedade capitalista, é necessário clareza para se assegurar em suas orientações uma percepção crítica
e processual e não finalista ou determinista de História, minimizando aquilo que se rotula normalmente como vícios ou
jargões da leitura marxista. A percepção de uma História que através da luta de classes caminha inexoravelmente para
o estágio comunista de sociedade é hoje, no mínimo, uma postura relativizada.
Professor, ao trabalhar na atividade 10 o trecho relativo ao Manifesto Comunista, é importante considerar que
esse é um documento histórico de divulgação e combate do ideário socialista e seu conteúdo extrapola os termos mais
imediatos do próprio texto.
Enfoque no texto de Eric Hobsbawn o caráter de ‘revolução mundial’ atribuído às manifestações de 1848,
caracterizando os diferentes matizes libertários do período.
Ao explorar os fundamentos relacionados ao Catolicismo Social, destaque a questão da legislação trabalhista
como forma de se assegurar a proposta da conciliação social, sugerida pela ‘Rerum Novarum’, entre os interesses do
capital e do trabalho.
Através das matérias jornalísticas relativas à presença do papa Bento XVI no Brasil, trabalhe a relação de
permanência e ruptura, promovendo a interlocução do tema estudado com as atuais preocupações da Igreja Católica na
conjuntura social e política do mundo contemporâneo. Destaque nesse sentido a influência da Teologia da Libertação
sobre o clero latino-americano.
Desconstrua, a partir do texto de Enrico Malatesta, o preconceito em relação ao termo anarquista, enfocando
o seu significado e os principais pressupostos da doutrina. Por meio da matéria jornalística ‘Protesto anteontem
terminou com 142 detidos’, trabalhe a relação de permanência e ruptura, promovendo a interlocução do tema estudado,
enfocando as remanescentes manifestações ainda influenciadas pela proposta anarquista.
No tema relativo às Internacionais Socialistas, explore as distinções entre as edições dos respectivos congressos. Por
meio da matéria jornalística relacionada às comemorações do 1.o
de Maio na Europa, trabalhe a relação de permanência
e ruptura, promovendo a interlocução do tema estudado, enfocando a luta dos trabalhadores nos diferentes pontos
do continente.
Ao trabalhar o subtítulo Nacionalismos: a autodeterminação dos povos, explore as respectivas etapas
do processo de unificação italiana e alemã. Relacione, em ambos os casos, as exigências definidas pelo processo
de desenvolvimento dos reinos em fase de industrialização e as respectivas vantagens políticas e sociais para os
protagonistas dos respectivos processos.
Professor, explore, nesse momento, com o texto de Norberto Bobbio, o conceito moderno de nação e suas
respectivas distinções na ótica de um cidadão medieval. Aprofunde, posteriormente, com o texto de Hobsbawn, as
inúmeras e diferentes formas de controle dos cidadãos pelo Estado Nacional contemporâneo.
Por meio da matéria jornalística ‘Kosovo tem apoio de potências ocidentais’, encerre o capítulo, trabalhando a
relação de permanências e rupturas, promovendo a interlocução do tema relativo à autodeterminação dos povos com o
recente processo de independência deflagrado pela província de Kosovo em relação ao domínio do Estado sérvio.
Na seção ‘Construindo habilidades e competências’, você terá oportunidade, pela análise de textos históricos,
matérias jornalísticas, imagens, gráficos, quadros, de explorar com os seus alunos diferentes aspectos abordados ao
longo do capítulo.
A última seção "De olho no vestibular" encerra o capítulo, permitindo o aprofundamento do tema analisado por
meio da apresentação de questões objetivas e abertas de diferentes instituições de ensino.
Filmes
• A festa de Babette (Dinamarca, 1988)
• A trilha (França, 1983)
• Daens, um grito de justiça (Bélgica, 1991)
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