O documento discute conceitos fundamentais de desenvolvimento motor, incluindo crescimento físico, desenvolvimento, aprendizagem motora, maturação e envelhecimento. Também apresenta o modelo de Newell sobre como o movimento surge da interação entre o indivíduo, ambiente e tarefa, e discute estágios de aprendizagem motor.
2. Conceitos
Crescimento Físico: Aumento quantitativo em
tamanho ou magnitude
Todo organismo vivo tem um período de crescimento
do tamanho físico
Nos seres humanos esse período
começa com a concepção e termina
no final da adolescência
Mudanças após o período de crescimento físico são
designados com outros termos (Ex: Aumento da massa
muscular após treinamento = hipertrofia)
3. Conceitos
Desenvolvimento: Processo contínuo de mudanças na
capacidade funcional (capacidade de existir, viver, mover-se,
trabalhar)
É um processo cumulativo
Os organismos vivos estão sempre em desenvolvimento,
mas a quantidade de mudanças podem ser mais ou menos
observável ao longo da vida
Tem uma certa relação com a idade*
Indivíduos não necessariamente avançam em idade e
desenvolvimento na mesma razão
4. Conceitos
Desenvolvimento motor:
Desenvolvimento do
movimento
X
Aprendizagem motora:
se refere a mudanças nos
movimentos que sejam
relativamente permanentes
5. Conceitos
Maturação: Progresso em
direção à maturidade física
Envelhecimento:
a) Processo de tornar-se mais
velho, independente da idade
cronológica
b) Mudanças que levam a perda
de adaptabilidade ou da função
6. Desenvolvimento motor: Modelo de Newell
Os movimentos surgem da
interação:
a) Organismo (indivíduo)
b) Ambiente no qual os
movimentos ocorrem
c) Tarefa a ser executada
Se qualquer um desses três
fatores muda, o movimento
resultante também muda
Restrições do
indivíduo
Estruturais Funcionais
Restrições
ambientais
Restrições
da tarefa
7. Desenvolvimento motor: Modelo de Newell
Imagine diferentes formas de
um indivíduo caminhar:
a) Uma criança dando os
primeiros passos
b) Uma criança andando na areia
macia
c) Um adulto se movendo em um
piso congelado
d) Um idoso tentando pegar um
ônibus
8. Desenvolvimento motor: Modelo de Newell
Em cada exemplo, o indivíduo deve modificar seu padrão
de caminhada de alguma forma
Mudando um dos fatores, , freqüentemente o resultado é
uma mudança na interação com um ou com os dois outros
fatores, e uma forma diferente de caminhar surge da
interação
A interação do indivíduo, da tarefa e do ambiente, modifica
o movimento, e ao longo do tempo, os padrões de
interação levam a mudanças no desenvolvimento motor
9.
10. Experiências de aprendizagem são esforços cooperativos
entre aprendizes e profissionais do movimento
(professores).
• APRENDIZES: identificar habilidades e contexto-alvo;
• PROFESSOR: auxiliá-los na obtenção das metas
estabelecidas.
• Após essa identificação, os aprendizes devem ser
introduzidos na tarefa de aprendizagem.
11. Características Especiais no Processo de
Aprendizagem
ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM (Verbal-Cognitivo)
Os aprendizes são confrontados com uma tarefa
inteiramente não-familiar. O desafio é obter uma idéia
geral do movimento.
Verbal: passam muito tempo falando p/ si mesmos
sobre o que tentarão fazer (Ex: o que estou tentando
realizar?), descobrindo o q/ fazer ou não fazer.
Cognitivo: pensando sobre estratégias que
poderiam funcionar;
12. Características Especiais no Processo de
Aprendizagem
ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM (Verbal-Cognitivo)
Uma meta das instruções é mostrar como alguma
coisa que vivenciaram no passado pode ser semelhante
à nova habilidade que estão tentando aprender
(transferência de aprendizagem);
Adicionalmente, uma demonstração visual
proporciona ao aprendiz um quadro do padrão de
movimento desejado, tentando reproduzi-los (tentativa e
erro).
Nota: Marcado pelo desempenho inconsistente e
grande número de erros grosseiros.
13. Características Especiais no Processo de
Aprendizagem
ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM (Motor ou Associativo)
Após uma idéia geral de como é o movimento (estágio
verbal-cognitivo), o foco agora seria o Refinamento da
Habilidade pela organização + eficiente dos padrões de
movimento para produzir a ação (Eles se tornam mais
eficientes na produção de seus movimentos, parecendo
executá-los quase sem esforço) – Estágio de Fixação.
O falar consigo mesmo torna-se menos eficiente;
14. 14
Características Especiais no Processo de
Descobrem iregularidades no ambiente; a antecipação e
a organização temporal se desenvolvem, decorrendo
movimentos que pareçam mais seguros e menos precipitados
(Ex: a velocidade de aproximação de uma bola);
Começam a detectar seus próprios erros;
Nesse estágio os aprendizes tornam-se + eficientes na
produção de seus movimentos (menor esforço de execução);
Nota: Erros menos freqüentes e menor variação do
desempenho
Aprendizagem
ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM (Motor ou Associativo)
15. Características Especiais no Processo de
Aqui os indivíduos desenvolvem seus programas motores a tal
nível que podem usá-los para controlar suas ações por longos períodos
de tempo (automaticamente com pouca ou nenhuma atenção, sem
pensar sobre os componente).
Ex: Ginasta realiza um rotina durante vários segundos na barra
assimétrica.
Também demonstram automaticidade elevada em suas análises
sensoriais de padrões ambientais (em X/10 seg. trocar estratégias ou
realizar ajustes espontâneos na forma ou estilo de um movimento).
Ex: Michael Jordan – movimentos inacreditáveis de forma
espontânea.
Aprendizagem
ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM (Autônomo)
16. Características Especiais no Processo de
Aprendizagem
ESTÁGIOS DE APRENDIZAGEM (Autônomo)
Há um aumento na autoconfiança, + capacidade de
detectar erros;
Há um reduzido esforço físico e mental;
As melhoras na performance são + difícieis de ser
detectadas, pois já alcançaram os limites de capacidade;
17. 1. Familiarização dos aprendizes c/ as situações de
aprendizagem
Familiarize os aprendizes com a situação de
aprendizagem para diminuir suas ansiedades e permitir
que prestem atenção mais prontamente aos processos
de melhoria da performance;
Comunique-se abertamente com os aprendizes para
encorajá-los a expressar suas necessidades e oferecer
informação sobre os tipos de auxílio que eles acham
mais úteis.
18. 2. Direcionar a atenção dos aprendizes p/ fontes
importantes de informações da tarefa
Auxilie os aprendizes a determinar os focos de atenção
mais relevantes para várias tarefas e situações;
Encoraje os aprendizes a praticarem mudança de seus
focos de atenção entre dicas internas (atenção em
informações internas. Ex: dicas cinestésicas) e externas
(atenção em informações no ambiente) e entre um grande
número de dicas (foco amplo) e um menor número de
dicas (foco restrito).
19. 3. Diminuição da ansiedade dos aprendizes
Instrua os aprendizes a focalizarem as metas de processo
no sentido de diminuir a ansiedade na performance;
Auxilie os aprendizes no estabelecimento de metas de
performance realistas de forma que se sintam capazes de
atingi-las e de executá-las com menos ansiedade.
20. 4- Equilíbrio entre prática e repouso
Programe seções de prática mais curtas e mais
distribuídas em vez de longas e maciças;
Equilibre a quantidade de prática e de repouso dentro de
um período de treinamento, de acordo com o nível de
aptidão dos aprendizes e as exigências de energia do
movimento.
21. Auxílio na obtenção de uma idéia geral
• O conhecimento das características do aprendiz em cada
estágio (estágios de aprendizagem) pode ajudar os
professores a planejarem experiências de aprendizagem
benéficas;
• A principal meta das pessoas durante o estágio inicial de
aprendizagem é adquirir a idéia geral do movimento
(verbal-cognitivo);
• O professor deve oferecer aos aprendizes auxílio q/ os
permitam atingir essa meta;
22. Auxílio na obtenção de uma idéia geral
• Existe uma variedade de técnicas que os profissionais do
movimento podem utilizar para introduzir os aprendizes a
situações de aprendizagem (auxílio a aquisição da idéia
geral dos movimentos desejados);
• Tais métodos são agrupados por categorias de:
instrução, demonstração e procedimentos de orientação.
23. INSTRUÇÃO
Geralmente é de forma verbal, podendo ser escrita;
Contêm informações gerais sobre aspectos
fundamentais da habilidade.
Ex: como segurar uma bola.
Podem ser utilizadas para enfatizar semelhanças entre
habilidades.
Ex: saque no tênis e arremesso por cima da cabeça.
24. INSTRUÇÃO
Podem oferecer aos aprendizes informações sobre o
que eles poderiam esperar quando estiverem realizando
a habilidade.
Ex: sentir o cotovelo mais alto que a mão na braçada do
crawl
Esse tipo de instrução ajuda a:
Construir uma consciência nos
iniciantes;
Facilitam melhorias em suas
habilidades; Incentivam sua segurança.
25. INSTRUÇÃO
Quando utilizadas em frases simples e direta são mais
efetivas
OU SEJA:
Instruções úteis são uma importante parte da base da
aprendizagem de habilidades
• Porém as instruções podem não ser efetivas; Algumas
vezes as palavras podem falhar ao descrever aspectos
sutis dos movimentos:
Ex: tente descrever o processo de amarrar cadarços,
descascar uma laranja.
26. INSTRUÇÃO
Os profissionais do movimento também podem oferecer
informações a mais em suas instruções (problemas de
lembrar tudo – memória);
Sugere-se assim:
Instruções breves e diretas;
Relacioná-las a coisas q/ os indivíduos tenham aprendido
anteriormente.
“INFORMAÇÃO + ELEMENTAR PRIMEIRO,
ADICIONANDO ENTÃO OS PEQUENOS DETALHES”
(minimiza o esquecimento)
27. DEMONSTRAÇÃO
Provérbio: “uma figura vale mil palavras”
Parece ser verdadeiro quando o caso
é a aprendizagem de habilidades
motoras;
Demonstração visual pode ser melhor
do que a descrição verbal
Ex: fotografias das próprias ações,
filmes, videotape de performance
correta.
28. DEMONSTRAÇÃO
Muitas de nossas aprendizagens
de movimento acontecem como
resultado de tentativas de
reproduzir o que vimos;
Observar a ação antes de tentar
reproduzi-la é denominada de
APRENDIZAGEM POR
OBSERVAÇÃO;
29. DEMONSTRAÇÃO
Uma quantidade considerável de
aprendizagem (principalmente
no início da prática), acontece a
partir de estudo e imitação das
ações dos outros;
Demonstração ou modelo
(alguém habilidoso
demonstrando), não podem ser
eficientes se o observador não
estiver prestando ATENÇÃO;
30. DEMONSTRAÇÃO
A DEMONSTRAÇÃO pode ser utilizada em conjunto c/ as
INSTRUÇÕES;
Pesquisas sugerem que as demonstrações por
videotape são algumas vezes úteis.
Porém, como nas instruções, o uso de modelos e
demonstrações podem algumas vezes, oferecer
informações em demasia ao aprendiz;
Dicas do movimento a serem enfatizados p/ iniciantes
(atenção em aspectos + gerais) são diferentes p/ os +
avançados (atenção em aspectos + precisos);
31. PROCEDIMENTOS DE ORIENTAÇÃO
• Os métodos de orientação variam
amplamente em diferentes situações;
• Cada método é direcionado p/
oferecer ao aprendiz algum tipo de
auxílio temporário durante os estágios
iniciais do treino físico;
• Ex: rodinhas na bicicleta para crianças
aprenderem a pedalar
32. PROCEDIMENTOS DE ORIENTAÇÃO
• A expectativa é que a aprendizagem,
conforme medida pelo desempenho
futuro sem auxílio, será melhorada;
• Existem 2 situações nas quais as
orientações físicas parecem ser
benéficas:
- durante períodos iniciais de prática da
tarefa; e,
- situações em q/ os aprendizes podem
estar em situação de risco.
Ex: ginástica artísitca, uso de cintos
fixados por cabos
33. PROCEDIMENTOS DE ORIENTAÇÃO
• Porém, a pesquisa disponível sugere q/ a orientação
física não é uma técnica muito eficiente p/ melhorar a
aprendizagem (salvo exceções);
• Algumas causas da orientação física em excesso:
- modificar a sensação da tarefa (diferente quando
executa sem auxílio);
- alterar os processos de tomada de decisão (as vezes o
aprendiz tem q/ descobrir as coisas por si mesmo);
- diminuir a experiência do aprendiz de erros de
performance (privados de oportunidades p/ corrigir
seus próprios erros).
34. FORMAS DE PRÁTICA
• Toda aprendizagem requer alguma forma de prática;
• O próprio conceito de habilidade é baseado na
concepção de que algum período de prática precede o
domínio da tarefa;
• A prática de habilidades motoras pode ocorrer em
diferentes momentos e lugares, podendo acontecer de
forma intencional, proposital, orientada e estruturada
ou de forma não-observável;
• Podem ser divididas em práticas: física e mental
35. FORMAS DE PRÁTICA
Técnicas de prática física
“a prática leva à perfeição” – precisa ser modificada
para:
“a prática eficientemente planejada leva à perfeição”,
pois a repetição por si só não garante a melhoria da
habilidade, mas somente um comportamento +
permanente.
A experiência de práticas físicas pode tomar várias
formas;
Estas incluem prática: de simulador, parcial, em
câmera lenta e de detecção de erro.
36. FORMAS DE PRÁTICA:
Prática de simulador
Simulador – aparelho de treinamento que imita várias
características da tarefa real (de forma + realista
possível);
Freqüentemente são sofisticadas
e caras.
Ex: simuladores p/ treinar pilotos
de aeronaves.
37. FORMAS DE PRÁTICA:
Prática de simulador
A meta global da simulação é a
TRANSFERÊNCIA DA
APRENDIZAGEM DO SIMULADOR
para a performance na
HABILIDADE-ALVO;
OU SEJA:
O simulador só é eficiente quando
ocorre transferência substancial;
Pode ser útil durante os estágios
iniciais de prática.
38. FORMAS DE PRÁTICA:
Prática Parcial
Algumas habilidades por serem
complexas (ex: séries de ginástica
olímpica) podem ser subdivididas em
partes para a prática;
Uma vez que os aprendizes tornam-se
proficientes na prática parcial,
podem iniciar a prática da
HABILIDADE-ALVO como um todo;
39. FORMAS DE PRÁTICA:
Prática Parcial
Existem 3 tipos de prática parcial na literatura de
aprendizagem motora: fracionalização, segmentação e
simplificação.
Fracionalização: tipo de prática parcial na qual 2 ou mais
partes de uma habilidade complexa são praticadas
separadamente.
Ex: nadador praticando a batida
de pernas por si só usando a prancha.
40. FORMAS DE PRÁTICA:
Prática Parcial
Segmentação: tipo de prática parcial na qual uma parte de
uma habilidade-alvo é praticada até que seja aprendida,
então a segunda parte é adicionada à primeira parte e as
duas são praticadas juntas e assim por diante, até que
toda a habilidade-alvo seja praticada (também chamada
prática parcial progressiva).
Ex: Praticando o saque do tênis, primeiro
trabalhando somente o lançamento da bola
para o alto, depois combinando-a com o
gesto do balanço da raquete.
41. FORMAS DE PRÁTICA:
Prática Parcial
Simplificação: tipo de prática parcial
na qual a dificuldade em algum
aspecto da tarefa-alvo é reduzida.
Ex: utilizar uma bola maior p/ o
saque no tênis.
42. FORMAS DE PRÁTICA:
Prática Parcial
Porém antes de utilizar a prática parcial, os professores
devem formular as seguintes questões:
– Praticar uma versão simplificada da habilidade-alvo
transferirá positivamente para a performance da
habilidade-alvo como um todo?
– Quanto tempo de prática (se é que algum) o aprendiz
deve gastar na prática parcial?
– O tempo do aprendiz poderia ser mais eficientemente
gasto praticando a habilidade-alvo como um todo?
43. FORMAS DE PRÁTICA:
Prática em Câmera Lenta
Se os indivíduos ¯ a velocidade de seus
movimentos levemente, eles usam o mesmo
programa motor generalizado, quando o produz em
velocidade + ;
Esse tipo de prática pode ser útil p/ iniciantes no
processo de aprendizagem (podem controlar seus
movimentos + eficientemente e ¯ erros);
Uma excessiva ¯ da velocidade pode modificar a
dinâmica essencial do movimento (prejudiciais a
aprendizagem).
44. FORMAS DE PRÁTICA:
Prática de Detecção de Erros
Necessitam desenvolver a POTENCIALIDADE DE
DETECÇÃO DE ERROS;
Potencialidade de detecção de erros: capacidades
aprendidas dos indivíduos p/ detectar erros nos
movimentos q/ produzem, por tornarem-se aptos à
interpretar o feedback resultante de seus movimentos.
Ex: jogador de volei é capaz de detectar seus erros
(sensibilidade a informações cinestésicas, visual, etc),
produzidas em seu próprio movimento.
45. FORMAS DE PRÁTICA:
Prática de Detecção de Erros
Os aprendizes, normalmente, não controlam esse tipo de
feedback produzido pelo movimento;
Uma forma de auxiliar é pedir ao aprendiz p/ descrever ou
estimar o que ele sente quando se move, antes de
professor fornecer qualquer informação adicional;
Esse tipo de auxílio deve ser dado depois da realização
do movimento, nunca durante o movimento.
Uma vez que os aprendizes aprendam a detectar seus
erros, o problema passa a ser aprender a corrigi-los.
46. Estruturando a experiência de
aprendizagem
A contribuição + importante para a
aprendizagem motora é o próprio
ato da prática física adequada;
Ex: jogador de basquete,
em 15 anos de carreira, pode
chegar a executar um
milhão de arremessos.
47. Estruturando a experiência de
aprendizagem
Não só a QUANTIDADE, mas a QUALIDADE
(organização) das sessões de práticas, também é
importante;
Essa organização ou estruturação das sessões de
práticas, podem afetar a aprendizagem;
Pode ser estruturada: praticando várias tarefas
diferentes e praticando várias versões da mesma tarefa.
48. Praticando várias tarefas ao mesmo tempo
• Como seqüenciar a prática de uma variedade de
tarefas dentro de uma sessão, a fim de maximizar a
aprendizagem?
• Duas variações de seqüenciamento ou escala de
prática têm demonstrado elevado efeito sobre a
aprendizagem: prática em blocos e prática randômica.
49. Praticando várias tarefas ao mesmo tempo:
Prática em Blocos
Durante o aprendizado de tarefas distintas em uma
sessão de prática
Um bloco fixo de tempo para o aprendiz praticar cada
tarefa de forma separada.
Abordagem de escala, onde o aprendiz dedica o tempo
integral de treinamento em uma tarefa antes de iniciar a
próxima.
Aplicada durante exercícios educativos, onde os
indivíduos tentam o mesmo movimento repetidas vezes,
de modo que possam gravar, refinar e corrigir uma
habilidade antes de partir para a próxima.
50. Praticando várias tarefas ao mesmo tempo:
Prática Randômica
Seqüência prática na qual os indivíduos realizam uma
variedade de diferentes tarefas sem ordem específica
Os aprendizes alternam-se continuamente entre as tarefas,
em muitos casos não desenvolvem a mesma tarefa duas
vezes seguidas.
Treinam evitando repetições consecutivas de qualquer
tarefa em uma sessão de prática.
Obs.: SHEA & MORGAN (1979) revelaram que a
aprendizagem mostrou-se superior quando a prática
ocorreu sob condições randômicas.
52. Praticando várias tarefas ao mesmo tempo:
Em Bloco X Randômica
Pesquisas: Apesar de vários estudos demonstrarem que o
desempenho foi mais produtivo em indivíduos treinados
com a prática EM BLOCO;
Na retomada do desempenho, aqueles treinados na
prática RANDÔMICA prevaleceu (maior retenção).
Fenômeno contra-intuitivo da aprendizagem humana:
desempenho inicial mais pobre leva a uma melhor
aprendizagem (convencional: + aprendizagem quanto +
proficiente)
53. Praticando várias tarefas ao mesmo tempo:
Em Bloco X Randômica
• Implicações importantes das práticas em blocos e
randômica dizem respeito ao impacto das
REPETIÇÕES dos movimentos na aprendizagem da
habilidade;
• No estágio verbal-cognitivo de aprendizagem há +
benefício das condições de prática em bloco que a
randômica (+ necessidade de repetições p/ produzir a
ação c/ sucesso);
54. Praticando várias tarefas ao mesmo tempo:
Em Bloco X Randômica
• No estágio motor de aprendizagem, devem-se evitar as
repetições da prática em blocos.
Ex: Atletas de handebol devem
praticar ¹ jogadas e não a mesma
jogada várias vezes.
• A chave para a prática bem sucedida é permitir q/ os
aprendizes experimentem as condições que eles podem
esperar ver no contexto-alvo (mesmo com erros +
freqüentes e progressos + lentos do desempenho);
55. Várias versões da mesma tarefa
Às vezes, os indivíduos querem aprender só uma tarefa
q/ possam desempenhar em uma variedade de maneiras.
Ex: Com o lançamento (classe de movimento) pode-se
desenvolver a capacidade de lançar objetos de ¹
tamanhos formas, pesos, trajetórias, etc (versões da
classe de movimento).
Existem 2 tipos de estrutura prática q/ promove o
desenvolvimento da capacidade do indivíduo p/ produzir
uma variedade de ações da mesma classe de
movimento: prática constante e prática variada.
56. Várias versões da mesma tarefa
Prática constante
Seqüência prática na qual os indivíduos treinam apenas
uma variação de uma dada classe de tarefas durante
uma sessão.
Ex: Somente lançar objetos a 30 m.
Prática variada ou variável
Seqüência prática na qual os indivíduos praticam um
número de variações de uma dada classe de tarefas
durante uma sessão.
Ex: Lançar objetos a 10, 20 e 30 m.
57. Prática Randômica e em Blocos X Prática
Variada e Constante
Existem algumas diferenças importantes entre as escalas dessas 2 classes
de prática:
PRÁTICA RANDÔMICA E EM BLOCOS
Envolvem o treinamento de várias tarefas distintas (lançar, chutar,
receber, etc);
A principal ¹ entre a randômica e em blocos é a ORDEM na qual os
indivíduos treinam essas tarefas:
a) Randômica: indivíduos não repetem uma tarefa em tentativas
consecutivas do movimento.
b) Em blocos: indivíduos repetem uma tarefa diversas vezes antes de
mudar p/ a prática da próxima tarefa.
58. Prática Randômica e em Blocos X Prática
Variada e Constante
PRÁTICA VARIADA E CONSTANTE
Envolvem o treinamento de ¹ números de VARIAÇÕES da mesma
habilidade.
a) Prática variada: os aprendizes tentam um número de variações de
movimentos selecionados.
Ex: velocidade de chute de 5, 6 e 7 m/s
b) Prática constante: os aprendizes treinam uma única variação de
uma dimensão específica.
Ex: velocidade de chute de 5, 6 ou 7 m/s, mas não todas as três.
Tanto a prática randômica quanto a variada são benéficas aos
aprendizes;
Segundo estudos, a combinação entre prática randômica e variada
podem produzir maiores ganhos no aprendizado;
59. Crescimento, DDeesseennvvoollvviimmeennttoo
hhuummaannoo ee AApprreennddiizzaaggeemm mmoottoorraa
Marcelo de Aquino Resende
Graduado em Odontologia - UFS
Graduado em Educação Física - UNIT
Especialista em Exercício físico aplicado a reabilitação cardíaca e a pacientes especiais -
UGF
Mestre em Ciências da Saúde – UFS
60. MEDIDA DE EFICIÊNCIA DA UNIDADE II
Valor: 2 pontos
Grupos: mínimo de 3 e máximo de 5 alunos
Atividade:
Cada grupo terá que elaborar um trabalho e confeccionar um
“Banner” para apresentação em evento que ocorrerá em meados do
mês de maio do ano corrente;
O tema do trabalho é de livre escolha desde que relacione com
“Crescimento e Desenvolvimento Humano e aprendizagem motora”;
A escolha do tema deve ser previamente combinado com o
professor (para que grupos diferentes não abordem o mesmo
assunto);
61. MEDIDA DE EFICIÊNCIA DA UNIDADE II
Atividade:
Os trabalhos devem estar prontos até o dia 13/05/2011 (parte
digitada)
O Banner deve ser apresentado em sala no dia 27/05/2011
O Banner deve medir 110 cm X 90 cm
62. MEDIDA DE EFICIÊNCIA DA UNIDADE II
Normas para confecção do Banner:
1)Na parte superior do Banner deve conter o título do
trabalho e o nome dos alunos e do professor orientador
2) O corpo do trabalho deve conter:
a)Introdução ( local onde ser dada uma idéia geral do que
vem a ser o trabalho)
b)Desenvolvimento (local onde deve ser abordado a
importância do trabalho e o que ele pode provocar)
c)Conclusão (que deve ser sucinta e objetiva)
d)Referência (local que deve conter os autores pesquisados)
OBS: O ideal é que o trabalho tenha de 400 a 600 palavras
63. MEDIDA DE EFICIÊNCIA DA UNIDADE II
Temas:
Ionaldo (Ginástica e Crescimento)
Lívia (A importância da Psicomotricidade para o desenvolvimento
da criança)
Gilman (Jogos Cooperativos como forma de desenvolvimento
cognitivo e sócio-afetivo na escola)
Edna (Desenvolvimento motor em crianças que praticam atividade
física na escola)
Riclécia (Desenvolvimento motor na Educação Infantil)
Genivaldo (Desenvolvimento motor em crianças com paralisia
infantil)
Rene (Jogos e brincadeiras no desenvolvimento motor da criança)
Ana Caroline (A importância da atenção na aprendizagem motora)