SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 19
Downloaden Sie, um offline zu lesen
O Continente Africano
Professor: Herbert Galeno
Blog: herbertgaleno.blogspot.com.br
Características gerais
 O continente africano é constituído por um grande
escudo cristalino, ou núcleo cratônico. Apresenta
altitudes modestas com um relevo
predominantemente planáltico bastante castigado
pela erosão.
Relevo
Na região noroeste do
continente encontra-se a
cordilheira do Atlas,
formada por elevações de
grande altitudes, com
picos pontiagudos.
Ao sul da cadeia do Atlas, o relevo
apresenta-se na forma de um grande
planalto, com altitudes que variam
em torno de 450 metros – trata-se do
grande deserto do Saara.
 Os desertos possuem feições diferenciadas
em sua topografia e composição do solo.
 Os ergs são compostos por dunas que se
assemelham a um mar de areia. Abrangem
cerca de 20% do deserto do Saara
 Os regs são desertos pedregosos,
compostos por cascalhos de coloração
branca ou avermelhada. Ocupam 70% do
deserto do Saara.
 Os tassili são extensos planaltos
pedregosos onde ocorrem áreas
montanhosas
Oásis
Nas regiões do Saara, onde o
relevo é mais baixo, lençóis de
água afloram e formam oásis. Há
muito tempo, grupos humanos
construíram ali suas casas e
estabeleceram comunidades.
Alguns moradores tem residência
fixa (sedentários) e ali produzem
cereais, verduras e árvores
frutíferas. Algumas comunidades
chegam a ter 600, 800 casas.
O continente  africano
 Nesse continente tão extenso, aspectos naturais
como relevo, vegetação e hidrografia influência nos
aspectos climáticos.
 Delimitada ao meio pela linha do equador, a África
apresenta aspectos similares nos dois hemisférios
como se fosse um gigantesco espelho.
Clima
O continente  africano
Biomas
Localização: abrangendo grande parte
da África Central, desde o Golfo da
Guiné até porções mais continentais
nas montanhas Albertine Rift, é a
segunda maior floresta tropical do
mundo, ficando atrás apenas da
Floresta Amazônica, na América do Sul.
Estende-se por seis países, sendo eles
Camarões, República Centro Africana,
República do Congo, República
Democrática do Congo, Guiné
Equatorial e Gabão, totalizando
aproximadamente 1.800.000
quilômetros quadrados.
Clima – a floresta é cortada pela Linha
do Equador, o que lhe confere
características de clima tropical, sendo
mais úmida na porção costeira do
Atlântico e mais seca nas porções
continentais.
 Características – esse tipo climático da
região é propício a uma grande
biodiversidade – como na Floresta
Amazônica –, com cerca de 10 mil espécies
de plantas, mil espécies de aves e 400
espécies de mamíferos. Outra importante
peculiaridade das duas florestas é o fato de
estarem associadas a um rio de grandes
dimensões. No caso da Floresta Africana,
há o Rio Congo, o segundo maior do
mundo tanto em volume de água quanto
em área drenada, ficando atrás do
Amazonas nesses dois quesitos. Os
principais representantes da flora dessa
formação florestal são o cedro vermelho, o
mogno, o carvalho, a paineira e palmeiras
diversas, além de belas orquídeas e lírios.
 Fauna – os animais presentes na
Floresta do Congo povoam o nosso
imaginário quando o assunto é o
continente africano: são leões,
elefantes, búfalos, rinocerontes,
zebras, leopardos, girafas e outros
mamíferos de grande porte, com
destaque para os primatas,
principalmente chimpanzés e gorilas.
Também há lagartos e camaleões
diversos representando os répteis,
além de aves comuns ao continente e
uma miríade de insetos.
Crédito: © iStockphoto/guenterguni
Savanas Africanas
Savana é um tipo de vegetação típica
de regiões de clima tropical com
estação seca bem definida. As savanas
são formadas por gramíneas, com
presença espalhada de árvores de
pequeno porte e arbustos. A fauna das
savanas é muito rica em espécies. Na
savana africana, por exemplo, as
principais espécies de animais
encontradas são: leão, elefante,
antílope e zebra. Há também uma
grande presença de insetos e animais
de pequeno porte.
Desertos
africanos
Saara está localizado na porção norte
da África, abrange mais de 3.500 mil
milhas quadradas (9.000.000 km 2), ou
cerca de 10% do continente.
Deserto da Núbia: Está na região
oriental do deserto do Saara e abrange
cerca de 400.000 km 2. Situado no
nordeste do Sudão, entre Nilo e Mar
Vermelho.
Deserto da Líbia: Ocupa área com cerca
de 1.100 mil km 2 que se estende a cerca
de 1100 km de Leste a Oeste e 1.000 km
de Norte a Sul, em cerca de forma
retangular
Hidrografia
A África possui alguns rios importantes e
caudalosos, mas sua hidrografia não pode ser
considerada equilibrada. Seus rios são mal
distribuídos por conta da presença de diversas
áreas de clima desértico, o que agrava a
situação de seca e escassez de água em várias
localidades do continente. As regiões
equatoriais possuem uma drenagem bastante
desenvolvida, principalmente pela presença do
rio Congo, detentor da segunda maior vazão
do planeta, com aproximadamente 41.000
m3/segundo. O principal rio da África Ocidental
é o Níger (4.800km), já na porção sul
destacam-se o Orange (2.200 km), Zambeze
(2.574 km) e o Limpopo (1.600 km). Muitos
dos rios e cascatas reduzem o potencial para a
navegação, mas fornecem grande potencial
hidrelétrico. Os mais importantes são as
cataratas Vitória, no rio Zambeze, e Boyomsa
(antiga Stanley Falls), uma série de cataratas
no rio Congo.
O Rio Nilo, com cerca de 6.700 km, é o único
que, em períodos de seca, não perde seu
fluxo no percurso do deserto para o mar
 Berço da civilização Egípcia, com suas famosas
construções – pirâmides templos e palácios.
 O norte do continente recebeu influência dos
fenícios, povo navegador e comerciante.
 Gregos e romanos também deixaram inúmeras
evidências.
Histórico das Civilizações
 Durante os séculos XV e XVI, a história registra o
desenvolvimento das grande navegações. Por ter se
consolidado como estado absolutista antes dos
demais europeus, Portugal reuniu as condições
necessárias para as grandes conquistas marítimas.
 As primeiras explorações começaram a ser
desenvolvidas ao longo do continente africano, na
procura de um caminho para as Índias.
A dominação europeia
O continente  africano
 O contato dos europeus com os povos africanos do litoral
foi tempestuoso. Os sultões que lideravam as cidades
estados queriam fazer negócios, porém, os portugueses
não tinham nada que lhes interessassem.
 A religião foi outro ponto de conflito entre os dois povos.
O islamismo africano com o cristianismo europeu foi o
ponto de embate que gerou conflito bélico entre os povos
e culminou com a dominação europeia.
 Os povos africanos sempre foram vistos como inferiores. A
religião do branco europeu, sua cultura, usos, costumes, e
a superioridade militar foram utilizados como argumentos
para a “nobre missão civilizadora”
 A ideologia do europeu desconsiderava a cultura e as
religiões existentes, até mesmo de nações anteriormente
estabelecidas ali. Na verdade o que realmente importavam
eram os lucros que poderiam conseguir com aqueles
empreendimentos.
O continente  africano

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Geo h e_9ano_cap14_site
Geo h e_9ano_cap14_siteGeo h e_9ano_cap14_site
Geo h e_9ano_cap14_siterdbtava
 
áFrica Aspectos FíSicos
áFrica Aspectos FíSicosáFrica Aspectos FíSicos
áFrica Aspectos FíSicosceama
 
África: aspectos físicos e naturais RIGHETTI
África: aspectos físicos e naturais RIGHETTIÁfrica: aspectos físicos e naturais RIGHETTI
África: aspectos físicos e naturais RIGHETTIAna Gabriela
 
AFRICA - ASPCETOS FÍSICOS E HUMANOS
AFRICA - ASPCETOS FÍSICOS E HUMANOSAFRICA - ASPCETOS FÍSICOS E HUMANOS
AFRICA - ASPCETOS FÍSICOS E HUMANOSLUIS ABREU
 
8º ano (cap. 4). áfrica
8º ano (cap. 4). áfrica8º ano (cap. 4). áfrica
8º ano (cap. 4). áfricaAlexandre Alves
 
O continente africano
O continente africanoO continente africano
O continente africanordbtava
 
Marcia africa
Marcia africaMarcia africa
Marcia africaEliete
 
áFrica climatobotânica
áFrica   climatobotânicaáFrica   climatobotânica
áFrica climatobotânicaJoriolopes
 
Africa pedro alves
Africa pedro alvesAfrica pedro alves
Africa pedro alvesCarla Santos
 

Was ist angesagt? (20)

África
ÁfricaÁfrica
África
 
Geo h e_9ano_cap14_site
Geo h e_9ano_cap14_siteGeo h e_9ano_cap14_site
Geo h e_9ano_cap14_site
 
Resumo áfrica
Resumo áfricaResumo áfrica
Resumo áfrica
 
áFrica Aspectos FíSicos
áFrica Aspectos FíSicosáFrica Aspectos FíSicos
áFrica Aspectos FíSicos
 
África – clima e vegetação
África – clima e vegetaçãoÁfrica – clima e vegetação
África – clima e vegetação
 
Africa Quadro Natural
Africa   Quadro NaturalAfrica   Quadro Natural
Africa Quadro Natural
 
O continente africano
O continente  africanoO continente  africano
O continente africano
 
Africa quadro natural
Africa   quadro naturalAfrica   quadro natural
Africa quadro natural
 
África: aspectos físicos e naturais RIGHETTI
África: aspectos físicos e naturais RIGHETTIÁfrica: aspectos físicos e naturais RIGHETTI
África: aspectos físicos e naturais RIGHETTI
 
AFRICA - ASPCETOS FÍSICOS E HUMANOS
AFRICA - ASPCETOS FÍSICOS E HUMANOSAFRICA - ASPCETOS FÍSICOS E HUMANOS
AFRICA - ASPCETOS FÍSICOS E HUMANOS
 
Modulo 02 - O quadro natural africano
Modulo 02 - O quadro natural africanoModulo 02 - O quadro natural africano
Modulo 02 - O quadro natural africano
 
8º ano (cap. 4). áfrica
8º ano (cap. 4). áfrica8º ano (cap. 4). áfrica
8º ano (cap. 4). áfrica
 
O continente africano
O continente africanoO continente africano
O continente africano
 
Marcia africa
Marcia africaMarcia africa
Marcia africa
 
áFrica climatobotânica
áFrica   climatobotânicaáFrica   climatobotânica
áFrica climatobotânica
 
Aula 51 (áfrica clima e vegetação)
Aula 51 (áfrica  clima e vegetação)Aula 51 (áfrica  clima e vegetação)
Aula 51 (áfrica clima e vegetação)
 
África - Bioma
África - BiomaÁfrica - Bioma
África - Bioma
 
áFrica física
áFrica físicaáFrica física
áFrica física
 
África - Hidrografia e Vegetação
África - Hidrografia e VegetaçãoÁfrica - Hidrografia e Vegetação
África - Hidrografia e Vegetação
 
Africa pedro alves
Africa pedro alvesAfrica pedro alves
Africa pedro alves
 

Ähnlich wie O continente africano

Ähnlich wie O continente africano (20)

África
ÁfricaÁfrica
África
 
África
África África
África
 
áFrica
áFricaáFrica
áFrica
 
Africa 2019 champ
Africa 2019 champAfrica 2019 champ
Africa 2019 champ
 
Africa - Natureza
Africa - NaturezaAfrica - Natureza
Africa - Natureza
 
Africa - Natureza
Africa - NaturezaAfrica - Natureza
Africa - Natureza
 
Africa e artico
Africa e articoAfrica e artico
Africa e artico
 
África
ÁfricaÁfrica
África
 
Aula 21 áfrica - quadro natural e humano
Aula 21   áfrica - quadro natural e humanoAula 21   áfrica - quadro natural e humano
Aula 21 áfrica - quadro natural e humano
 
Autorregulada 1 bim_9ano
Autorregulada 1 bim_9anoAutorregulada 1 bim_9ano
Autorregulada 1 bim_9ano
 
ÁFrica Resumo
ÁFrica ResumoÁFrica Resumo
ÁFrica Resumo
 
continente africano.pptx
continente africano.pptxcontinente africano.pptx
continente africano.pptx
 
Csc geo - áfrica aspectos físicos e naturais
Csc   geo - áfrica aspectos físicos e naturaisCsc   geo - áfrica aspectos físicos e naturais
Csc geo - áfrica aspectos físicos e naturais
 
Marcia africa
Marcia africaMarcia africa
Marcia africa
 
Reconstruindo a áfrica
Reconstruindo a áfricaReconstruindo a áfrica
Reconstruindo a áfrica
 
Adiversidadeafricana
AdiversidadeafricanaAdiversidadeafricana
Adiversidadeafricana
 
A áFrica
A áFricaA áFrica
A áFrica
 
CONTINENTE AFRICANO.pptx
CONTINENTE AFRICANO.pptxCONTINENTE AFRICANO.pptx
CONTINENTE AFRICANO.pptx
 
Exercicio de revisao corrigido 8ºano
Exercicio de revisao corrigido 8ºanoExercicio de revisao corrigido 8ºano
Exercicio de revisao corrigido 8ºano
 
Africa do sul
Africa do sulAfrica do sul
Africa do sul
 

Mehr von Colégio Nova Geração COC

A nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundial
A nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundialA nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundial
A nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundialColégio Nova Geração COC
 

Mehr von Colégio Nova Geração COC (20)

China comunismo e economia
China   comunismo e economiaChina   comunismo e economia
China comunismo e economia
 
As estruturas do relevo brasileiro
As estruturas do relevo brasileiroAs estruturas do relevo brasileiro
As estruturas do relevo brasileiro
 
A nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundial
A nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundialA nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundial
A nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundial
 
A desordem mundial
A desordem mundialA desordem mundial
A desordem mundial
 
A crise de 1929 e o keynesianismo
A crise de 1929 e o keynesianismoA crise de 1929 e o keynesianismo
A crise de 1929 e o keynesianismo
 
Filosofia e arte na modernidade
Filosofia e arte na modernidadeFilosofia e arte na modernidade
Filosofia e arte na modernidade
 
Filosofia e arte na modernidade
Filosofia e arte na modernidadeFilosofia e arte na modernidade
Filosofia e arte na modernidade
 
Filosofia e arte no medievo
Filosofia e arte no medievoFilosofia e arte no medievo
Filosofia e arte no medievo
 
Filosofia e arte na antiguidade
Filosofia e arte na antiguidadeFilosofia e arte na antiguidade
Filosofia e arte na antiguidade
 
John Rawls
John RawlsJohn Rawls
John Rawls
 
Michel Foucalt e o biopoder
Michel Foucalt e o biopoderMichel Foucalt e o biopoder
Michel Foucalt e o biopoder
 
Immanuel Kant e o criticismo kantiano
Immanuel Kant e o criticismo kantianoImmanuel Kant e o criticismo kantiano
Immanuel Kant e o criticismo kantiano
 
Guerrilhas, terrorismo e conflitos regionais
Guerrilhas, terrorismo e conflitos regionaisGuerrilhas, terrorismo e conflitos regionais
Guerrilhas, terrorismo e conflitos regionais
 
Estados Unidos economia
Estados Unidos economiaEstados Unidos economia
Estados Unidos economia
 
Francis Bacon
Francis BaconFrancis Bacon
Francis Bacon
 
Direitos e cidadania no Brasil
Direitos e cidadania no BrasilDireitos e cidadania no Brasil
Direitos e cidadania no Brasil
 
David Hume
David HumeDavid Hume
David Hume
 
O conceito de homem na antropologia
O conceito de homem na antropologiaO conceito de homem na antropologia
O conceito de homem na antropologia
 
Fenomenologia
FenomenologiaFenomenologia
Fenomenologia
 
Nietzsche - tragédia e existência
Nietzsche - tragédia e existênciaNietzsche - tragédia e existência
Nietzsche - tragédia e existência
 

Kürzlich hochgeladen

autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderLucliaResende1
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxAntonioVieira539017
 
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -Mary Alvarenga
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegrafernando846621
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxPatriciaFarias81
 
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)profesfrancleite
 
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofiaaula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino FilosofiaLucliaResende1
 
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfEBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfIBEE5
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxtaloAugusto8
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123JaineCarolaineLima
 
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
Verbos -  transitivos e intransitivos.pdfVerbos -  transitivos e intransitivos.pdf
Verbos - transitivos e intransitivos.pdfKarinaSouzaCorreiaAl
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosAgrela Elvixeo
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaBenigno Andrade Vieira
 
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...Colaborar Educacional
 
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxAula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxMarceloDosSantosSoar3
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Colaborar Educacional
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxLuzia Gabriele
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXHisrelBlog
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
 
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
 
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
 
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofiaaula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
 
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfEBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
 
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
Verbos -  transitivos e intransitivos.pdfVerbos -  transitivos e intransitivos.pdf
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
 
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
 
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxAula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
 
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
 

O continente africano

  • 1. O Continente Africano Professor: Herbert Galeno Blog: herbertgaleno.blogspot.com.br
  • 3.  O continente africano é constituído por um grande escudo cristalino, ou núcleo cratônico. Apresenta altitudes modestas com um relevo predominantemente planáltico bastante castigado pela erosão. Relevo
  • 4. Na região noroeste do continente encontra-se a cordilheira do Atlas, formada por elevações de grande altitudes, com picos pontiagudos. Ao sul da cadeia do Atlas, o relevo apresenta-se na forma de um grande planalto, com altitudes que variam em torno de 450 metros – trata-se do grande deserto do Saara.
  • 5.  Os desertos possuem feições diferenciadas em sua topografia e composição do solo.  Os ergs são compostos por dunas que se assemelham a um mar de areia. Abrangem cerca de 20% do deserto do Saara  Os regs são desertos pedregosos, compostos por cascalhos de coloração branca ou avermelhada. Ocupam 70% do deserto do Saara.  Os tassili são extensos planaltos pedregosos onde ocorrem áreas montanhosas
  • 6. Oásis Nas regiões do Saara, onde o relevo é mais baixo, lençóis de água afloram e formam oásis. Há muito tempo, grupos humanos construíram ali suas casas e estabeleceram comunidades. Alguns moradores tem residência fixa (sedentários) e ali produzem cereais, verduras e árvores frutíferas. Algumas comunidades chegam a ter 600, 800 casas.
  • 8.  Nesse continente tão extenso, aspectos naturais como relevo, vegetação e hidrografia influência nos aspectos climáticos.  Delimitada ao meio pela linha do equador, a África apresenta aspectos similares nos dois hemisférios como se fosse um gigantesco espelho. Clima
  • 10. Biomas Localização: abrangendo grande parte da África Central, desde o Golfo da Guiné até porções mais continentais nas montanhas Albertine Rift, é a segunda maior floresta tropical do mundo, ficando atrás apenas da Floresta Amazônica, na América do Sul. Estende-se por seis países, sendo eles Camarões, República Centro Africana, República do Congo, República Democrática do Congo, Guiné Equatorial e Gabão, totalizando aproximadamente 1.800.000 quilômetros quadrados. Clima – a floresta é cortada pela Linha do Equador, o que lhe confere características de clima tropical, sendo mais úmida na porção costeira do Atlântico e mais seca nas porções continentais.
  • 11.  Características – esse tipo climático da região é propício a uma grande biodiversidade – como na Floresta Amazônica –, com cerca de 10 mil espécies de plantas, mil espécies de aves e 400 espécies de mamíferos. Outra importante peculiaridade das duas florestas é o fato de estarem associadas a um rio de grandes dimensões. No caso da Floresta Africana, há o Rio Congo, o segundo maior do mundo tanto em volume de água quanto em área drenada, ficando atrás do Amazonas nesses dois quesitos. Os principais representantes da flora dessa formação florestal são o cedro vermelho, o mogno, o carvalho, a paineira e palmeiras diversas, além de belas orquídeas e lírios.  Fauna – os animais presentes na Floresta do Congo povoam o nosso imaginário quando o assunto é o continente africano: são leões, elefantes, búfalos, rinocerontes, zebras, leopardos, girafas e outros mamíferos de grande porte, com destaque para os primatas, principalmente chimpanzés e gorilas. Também há lagartos e camaleões diversos representando os répteis, além de aves comuns ao continente e uma miríade de insetos. Crédito: © iStockphoto/guenterguni
  • 12. Savanas Africanas Savana é um tipo de vegetação típica de regiões de clima tropical com estação seca bem definida. As savanas são formadas por gramíneas, com presença espalhada de árvores de pequeno porte e arbustos. A fauna das savanas é muito rica em espécies. Na savana africana, por exemplo, as principais espécies de animais encontradas são: leão, elefante, antílope e zebra. Há também uma grande presença de insetos e animais de pequeno porte.
  • 13. Desertos africanos Saara está localizado na porção norte da África, abrange mais de 3.500 mil milhas quadradas (9.000.000 km 2), ou cerca de 10% do continente. Deserto da Núbia: Está na região oriental do deserto do Saara e abrange cerca de 400.000 km 2. Situado no nordeste do Sudão, entre Nilo e Mar Vermelho. Deserto da Líbia: Ocupa área com cerca de 1.100 mil km 2 que se estende a cerca de 1100 km de Leste a Oeste e 1.000 km de Norte a Sul, em cerca de forma retangular
  • 14. Hidrografia A África possui alguns rios importantes e caudalosos, mas sua hidrografia não pode ser considerada equilibrada. Seus rios são mal distribuídos por conta da presença de diversas áreas de clima desértico, o que agrava a situação de seca e escassez de água em várias localidades do continente. As regiões equatoriais possuem uma drenagem bastante desenvolvida, principalmente pela presença do rio Congo, detentor da segunda maior vazão do planeta, com aproximadamente 41.000 m3/segundo. O principal rio da África Ocidental é o Níger (4.800km), já na porção sul destacam-se o Orange (2.200 km), Zambeze (2.574 km) e o Limpopo (1.600 km). Muitos dos rios e cascatas reduzem o potencial para a navegação, mas fornecem grande potencial hidrelétrico. Os mais importantes são as cataratas Vitória, no rio Zambeze, e Boyomsa (antiga Stanley Falls), uma série de cataratas no rio Congo. O Rio Nilo, com cerca de 6.700 km, é o único que, em períodos de seca, não perde seu fluxo no percurso do deserto para o mar
  • 15.  Berço da civilização Egípcia, com suas famosas construções – pirâmides templos e palácios.  O norte do continente recebeu influência dos fenícios, povo navegador e comerciante.  Gregos e romanos também deixaram inúmeras evidências. Histórico das Civilizações
  • 16.  Durante os séculos XV e XVI, a história registra o desenvolvimento das grande navegações. Por ter se consolidado como estado absolutista antes dos demais europeus, Portugal reuniu as condições necessárias para as grandes conquistas marítimas.  As primeiras explorações começaram a ser desenvolvidas ao longo do continente africano, na procura de um caminho para as Índias. A dominação europeia
  • 18.  O contato dos europeus com os povos africanos do litoral foi tempestuoso. Os sultões que lideravam as cidades estados queriam fazer negócios, porém, os portugueses não tinham nada que lhes interessassem.  A religião foi outro ponto de conflito entre os dois povos. O islamismo africano com o cristianismo europeu foi o ponto de embate que gerou conflito bélico entre os povos e culminou com a dominação europeia.  Os povos africanos sempre foram vistos como inferiores. A religião do branco europeu, sua cultura, usos, costumes, e a superioridade militar foram utilizados como argumentos para a “nobre missão civilizadora”  A ideologia do europeu desconsiderava a cultura e as religiões existentes, até mesmo de nações anteriormente estabelecidas ali. Na verdade o que realmente importavam eram os lucros que poderiam conseguir com aqueles empreendimentos.