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Mesa redonda

O processo de
avaliação da
aprendizagem:
conceituação teórica,
definição legal e
abordagens conforme     Profª. Irani (IFG)
as concepções da        Prof. Rodrigo (FASEM e UAB)
                        Profª. Solange (UEG e
educação.               Ceconj)

                          Uruaçu, 05 de fevereiro de 2013.
“Bom ensino é o ensino de qualidade
 que investe no processo e, por isso,
   chega a produtos significativos e
  satisfatórios. Os resultados não nos
    chegam, eles são construídos.”
           (Cipriano Luckesi)
Fato engraçado…
Luckesi (2011) fala de um fato engraçado
que ocorreu numa conferência sobre
“Avaliação da aprendizagem”, quando o
locutor do evento anunciou enfaticamente
que ele faria uma palestra sobre “A
aprendizagem da avaliação”. Sem saber, o
locutor anunciou o que o estudioso
pretendia fazer: provocar uma reflexão
sobre a necessidade da aprendizagem da
avaliação.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:
CONCEITUAÇÃO TEÓRICA
 PROBLEMATIZAÇÃO:  Por que falar sobre
 avaliação da aprendizagem? Existe algo de
 errado com nossos procedimentos avaliativos?
    Elemento inerente à prática educativa do
     professor; (reflexão – ação – auto-avaliação)
    Parece constituir um momento decisivo da
     vivência do educando que pode determinar:
      Êxito
           escolar.
      Desempenho insatisfatório;
      Reprovação;
      Evasão escolar.
Para construir um conceito de
avaliação… é preciso:
Compreender a relação do S com o O na
construção do conhecimento (pressupostos
epistemológicos):
                  Principais correntes:
  A – racionalista (o sujeito age sobre o objeto);
  B – empirista (o objeto age sobre o sujeito);
  C – construtivista/interacionista (o sujeito
  interage com o objeto).
 Tantoa visão racionalista como a
 empirista tem uma visão determinista
 do conhecimento, polarizada ora
 pela sujeito ora pelo objeto;

A implicação prática disso para a
 avaliação é que o que importa é a
 medida que se faz do conhecimento
 por meio de testes, exames ou provas
 etc.;
 Navisão construtivista o conhecimento não
 é determinado nem pelo sujeito nem pelo
 objeto, mas é construído pela interação
 entre sujeito e objeto. O conhecimento,
 então, não está pronto e acabado, mas é
 construído;

A implicação disso para a avaliação é que
 o foco não está mais na medida do sujeito
 sobre o conhecimento, mas se ele construiu
 e continua construindo conhecimentos.
 Provas e exames perdem o objetivo de
 medir o conhecimento e passam para o
 objetivo de diagnosticar se a
 aprendizagem está acontecendo.
 Diante   disso, o professor deve perguntar-
 se:

 Qual é o meu pressuposto do
  conhecimento?
 Como ele tem influenciado minha prática
  avaliativa?
 Tenho o costume de verificar ou avaliar?
Para construir um conceito de
    avaliação… é preciso:
Compreender o           processo    de    ensino   e
aprendizagem:
•   Não como ato isolado da realidade do educando;
•   Não como uma burocracia estatal para formação
    de mão de obra qualificada para suprir a
    demanda dos meios de produção;
•   Mas, como o direito de pessoas de construírem sua
    cidadania e realidade pela aquisição de
    conhecimentos, competências, habilidades e
    hábitos socialmente consolidados, necessários à
    sobrevivência autônoma do indivíduo na
    coletividade.
Para construir um conceito de
 avaliação… é preciso:
  Distinguir a diferença entre a verificação e a avaliação da
  aprendizagem, sendo:

     VERIFICAÇÃO                       AVALIAÇÃO
Preocupada com o produto;      Preocupada com o processo;
A nota é o marco principal;    A aprendizagem é o marco
                               principal;
Resulta em aprovação ou        Resulta na reorientação para
reprovação;                    obtenção do conhecimento mínimo
                               satisfatório ou no encaminhamento
                               para níveis mais altos.

Responsabiliza o aluno pelo    Assume a responsabilidade do
fracasso escolar;              desenvolvimento do aluno, fazendo
                               auto-avaliação e reorientando o
                               processo de ensino e
                               aprendizagem.
(continuação)

      VERIFICAÇÃO                          AVALIAÇÃO
Classificatória:                    Diagnóstica:
Ana é 10, Beatriz é 8 e João é 6.   Ana e Beatriz aprenderam
                                    satisfatoriamente, mas João
                                    ainda não. Por que?
Seletiva:                           Inclusiva:
Ana é a melhor e João é o pior.     João precisa de atenção
                                    especial para continuar se
                                    desenvolvendo.
O compromisso do docente            O compromisso do docente é a
passa a ser a exposição do          apresentação do conteúdo de
conteúdo programático e a           forma contextualizada para o
apresentação dos resultados         aprendizado do discente, e por
finais.                             conseguinte, a conquista de um
                                    padrão mínimo satisfatório
CONCEITO DE AVALIAÇÃO
 Diantedestas considerações, podemos
 construir um conceito de avaliação:

Avaliação é uma prática pedagógica dinâmica
    inerente à ação docente e discente, cujo
objetivo maior é a formação e o aprendizado do
 educando, ainda que para isso tenha que fazer
 uso de modo crítico e reflexivo de métodos de
aferição, cujos efeitos se percebem não apenas
na construção da autonomia do educando mas
  no progresso do docente que inevitavelmente
         passa por uma auto-avaliação.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E
AS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO
 Avaliação  como atividade humana;
 Avaliação como prática pedagógica:
  melhoria do processo educacional;
 No contexto escolar constitui-se em prática
  intencional e organizada e se realiza a
  partir de objetivos pedagógicos;
A  concepção que predomina nas escolas
 hoje, é de manutenção da avaliação como
 forma de classificação por meio de provas e
 notas, mesmo que muitas vezes o ônus pelo
 fracasso seja debitado exclusivamente ao
 aluno;

 Questionaro objetivo da avaliação é o mesmo
 que questionar o sentido atribuído ao
 conhecimento;
 Quando  são oportunizados aos
 professores momentos de reflexão
 acerca da avaliação, muitos fazem a
 defesa das provas como único
 instrumento e, ainda, como verificador
 quantitativo e punitivo.

 Mas na sala de aula a avaliação é um
 recurso para diagnosticar, acompanhar e
 reorientar a aprendizagem, e não se
 deve utilizar exames para proceder à
 classificação dos alunos.
Concepções pedagógicas e
o significado de avaliação
   Pedagogia tradicional: representada pelos
    exames, avaliação como instrumento para
    classificação e regulação do desempenho
    do educando;

   Pedagogia Tecnicista: avaliação como
    medida;

   Pedagogias Críticas: concepção qualitativa
    da avaliação em oposição às anteriores.
Em grande parte a literatura da educação
aponta correspondência entre os objetivos e
tipos de avaliação da aprendizagem:

   Formativa : acompanhar o processo individual de
    aprendizagem;
   Diagnóstica: investigar os conhecimentos prévios
    dos alunos;
   Investigativa: conhecer os indícios das
    aprendizagens dos alunos;
   Classificatória: medir e quantificar erros e acertos
    das aprendizagens em relação aos conteúdos;
   Mediadora: intervir nas aprendizagens realizadas
    pelos alunos.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:
DEFINIÇÃO LEGAL



 “Uma legislação não se impõe por si própria”.
           Sandra M. Zákia L. Sousa.
HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO
 Lei4.024/61 – Período de
  Redemocratização;
 Caráter da avaliação: Art. 39: Na
  avaliação do aproveitamento do aluno
  preponderarão os resultados alcançados
  durante o ano letivo (...); Teve um caráter
  descentralizador; Na prática a avaliação
  teve um caráter classificatório com a
  realização de exames.
   Lei 5.692/71_ Período de Ditadura Militar; Art. 14: A
    verificação do rendimento escolar ficará na forma
    regimental, a cargo dos estabelecimentos,
    compreendendo a avaliação do aproveitamento e
    a apuração da assiduidade. . No seu parágrafo 1º:
    Na avaliação do aproveitamento, a ser expresso
    em notas ou menções, preponderarão os aspectos
    qualitativos sobre os quantitativos e os resultados
    obtidos durante o período letivo sobre os da prova,
    caso esta seja exigida. Na prática o que se
    observou foi o caráter tecnicista nas escolas;
    (Avaliação como medida);A Lei 5.692/71 se
    assentava em três princípios: Educação e
    Desenvolvimento, Educação e Segurança e
    Educação e comunidade;
 Constituição   Federal de 1988; Contexto
  Histórico: Marco de um redirecionamento
  político rumo a democracia;
 Plano Nacional da Educação – 2011 – 2020
 Plano Estadual da Educação -_ 2008 _ 2017
 Lei nº 8.069, de 13 de Julho de 1990 –
  Dispõe sobre estatuto da criança e do
  adolescente e dá outras providências;
 Art. 205 da Constituição Federal – Art. Que
  trata da educação e dos processos de
  avaliação transcrita na Lei 9394/96;
Lei 9.394/96 - Período de busca da Democratização:
 Art. 24, inciso V. A verificação do rendimento escolar
  observará os seguintes critérios:
 a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho
  do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos
  sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do
  período sobre os de eventuais provas finais;
 b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos
  com atraso escolar;
 c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries
  mediante verificação do aprendizado;
 d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
 e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de
  preferência paralelos ao período letivo, para os casos
  de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados
  pelas instituições de ensino em seus regimentos;
   Constituição do Estado de Goiás de 1989.
   Art. 156 – Que tratam da educação e avaliação,
    transcritos na Lei Complementar 26/98;
   Lei Complementar nº 26/98 – Art. 33, alíneas a, b, c, d,
    ef
   A avaliação do rendimento escolar observará os
    seguintes critérios:
       a)avaliação contínua e cumulativa do desempenho do
        aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre
        os quantitativos, e dos resultados ao longo do período
        sobre os de eventuais provas finais;
       b)entende-se como avaliação qualitativa a que se
        refere não apenas à verificação da aprendizagem de
        conteúdos, mas, também, o acompanhamento
        contínuo pelo professor das habilidades desenvolvidas e
        dos níveis de operações mentais, diagnosticando como
        o aluno se encontra frente ao processo de construção
        do conhecimento
Resolução nº 05 de 10/06/2011 do
CEE que trata da avaliação
A Lei 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, representa um avanço
histórico no que diz respeito à avaliação discente.
Antes dela, imperava o conceito matemático do
“Somatório” a ser aplicado na formação da nota
final de cada disciplina. A nota final era, portanto,
o resultado de um SOMATÓRIO, de simples média
aritmética das notas conseguidas em provas
aplicadas periodicamente, às vezes atribuindo
maior ou menor peso a determinados trabalhos.
Regimentos do IFG. Que tratam da Avaliação:

                                CAPÍTULO VI
                DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Art. 26. O processo de avaliação da aprendizagem deve ser amplo, contínuo,
gradual, cumulativo e cooperativo, envolvendo os aspectos qualitativos e
quantitativos da formação do educando, conforme prescreve a Lei 9394/96.
Art. 27. Os Cursos da Educação Profissional Técnica de nível médio na forma
integrada ao ensino médio, na modalidade de educação de jovens e adultos
adotarão o sistema de avaliação de rendimento escolar observando-se os
seguintes princípios:
      estar de acordo com os ementários, objetivos e conteúdos programáticos das
       unidades curriculares dos programas de ensino cadastrados no Sistema de
       Gestão Acadêmica.
      Os resultados de cada atividade avaliativa deverão ser analisados em sala de
       aula, no prazo máximo de dez dias úteis após a sua realização.
      Os resultados das avaliações e frequência semestrais deverão ser registrados
       nos diários de classe e divulgados, observando-se os períodos de lançamento
       de notas no Sistema de Gestão Acadêmica.

Art. 28. Na avaliação do rendimento escolar deverão preponderar os aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Art. 29. Em cada instrumento de avaliação devem ser considerados os
conhecimentos e as práticas que o aluno deverá dominar, conforme as
características de cada unidade curricular.
O que é uma sequência
            didática?

   “As sequências didáticas são uma maneira de
  encadear e articular as diferentes atividades ao
    longo de uma unidade didática. Assim, pois,
     poderemos analisar as diferentes formas de
     intervenção segundo as Atividades que se
    realizam, e principalmente, pelo sentido que
 adquirem quanto a sequência orientada para a
realização de determinados objetivos educativos”.
                   Antonio Zabala.
REFERÊNCIAS
GOIÁS. (Estado) Secretaria de Estado da Educação.
Avaliação do processo de ensino aprendizagem. 1992.

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública. A
pedagogia crítico-social dos conteúdos. 21. ed. São Paulo:
Loyola, 2006.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar.
Estudos e proposições. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teoria da
educação, curvatura da vara, onde teses sobre a educação
e política. 20. ed. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1994.

VASCONCELOS, Celso dos Santos. Avaliação: concepção
dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. 8. ed.
São Paulo: Libertad, 1995.

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Avaliação da Aprendizagem: Teoria e Legislação

  • 1. Mesa redonda O processo de avaliação da aprendizagem: conceituação teórica, definição legal e abordagens conforme Profª. Irani (IFG) as concepções da Prof. Rodrigo (FASEM e UAB) Profª. Solange (UEG e educação. Ceconj) Uruaçu, 05 de fevereiro de 2013.
  • 2. “Bom ensino é o ensino de qualidade que investe no processo e, por isso, chega a produtos significativos e satisfatórios. Os resultados não nos chegam, eles são construídos.” (Cipriano Luckesi)
  • 3. Fato engraçado… Luckesi (2011) fala de um fato engraçado que ocorreu numa conferência sobre “Avaliação da aprendizagem”, quando o locutor do evento anunciou enfaticamente que ele faria uma palestra sobre “A aprendizagem da avaliação”. Sem saber, o locutor anunciou o que o estudioso pretendia fazer: provocar uma reflexão sobre a necessidade da aprendizagem da avaliação.
  • 4. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: CONCEITUAÇÃO TEÓRICA  PROBLEMATIZAÇÃO: Por que falar sobre avaliação da aprendizagem? Existe algo de errado com nossos procedimentos avaliativos?  Elemento inerente à prática educativa do professor; (reflexão – ação – auto-avaliação)  Parece constituir um momento decisivo da vivência do educando que pode determinar:  Êxito escolar.  Desempenho insatisfatório;  Reprovação;  Evasão escolar.
  • 5. Para construir um conceito de avaliação… é preciso: Compreender a relação do S com o O na construção do conhecimento (pressupostos epistemológicos): Principais correntes: A – racionalista (o sujeito age sobre o objeto); B – empirista (o objeto age sobre o sujeito); C – construtivista/interacionista (o sujeito interage com o objeto).
  • 6.  Tantoa visão racionalista como a empirista tem uma visão determinista do conhecimento, polarizada ora pela sujeito ora pelo objeto; A implicação prática disso para a avaliação é que o que importa é a medida que se faz do conhecimento por meio de testes, exames ou provas etc.;
  • 7.  Navisão construtivista o conhecimento não é determinado nem pelo sujeito nem pelo objeto, mas é construído pela interação entre sujeito e objeto. O conhecimento, então, não está pronto e acabado, mas é construído; A implicação disso para a avaliação é que o foco não está mais na medida do sujeito sobre o conhecimento, mas se ele construiu e continua construindo conhecimentos. Provas e exames perdem o objetivo de medir o conhecimento e passam para o objetivo de diagnosticar se a aprendizagem está acontecendo.
  • 8.  Diante disso, o professor deve perguntar- se:  Qual é o meu pressuposto do conhecimento?  Como ele tem influenciado minha prática avaliativa?  Tenho o costume de verificar ou avaliar?
  • 9. Para construir um conceito de avaliação… é preciso: Compreender o processo de ensino e aprendizagem: • Não como ato isolado da realidade do educando; • Não como uma burocracia estatal para formação de mão de obra qualificada para suprir a demanda dos meios de produção; • Mas, como o direito de pessoas de construírem sua cidadania e realidade pela aquisição de conhecimentos, competências, habilidades e hábitos socialmente consolidados, necessários à sobrevivência autônoma do indivíduo na coletividade.
  • 10. Para construir um conceito de avaliação… é preciso: Distinguir a diferença entre a verificação e a avaliação da aprendizagem, sendo: VERIFICAÇÃO AVALIAÇÃO Preocupada com o produto; Preocupada com o processo; A nota é o marco principal; A aprendizagem é o marco principal; Resulta em aprovação ou Resulta na reorientação para reprovação; obtenção do conhecimento mínimo satisfatório ou no encaminhamento para níveis mais altos. Responsabiliza o aluno pelo Assume a responsabilidade do fracasso escolar; desenvolvimento do aluno, fazendo auto-avaliação e reorientando o processo de ensino e aprendizagem.
  • 11. (continuação) VERIFICAÇÃO AVALIAÇÃO Classificatória: Diagnóstica: Ana é 10, Beatriz é 8 e João é 6. Ana e Beatriz aprenderam satisfatoriamente, mas João ainda não. Por que? Seletiva: Inclusiva: Ana é a melhor e João é o pior. João precisa de atenção especial para continuar se desenvolvendo. O compromisso do docente O compromisso do docente é a passa a ser a exposição do apresentação do conteúdo de conteúdo programático e a forma contextualizada para o apresentação dos resultados aprendizado do discente, e por finais. conseguinte, a conquista de um padrão mínimo satisfatório
  • 12. CONCEITO DE AVALIAÇÃO  Diantedestas considerações, podemos construir um conceito de avaliação: Avaliação é uma prática pedagógica dinâmica inerente à ação docente e discente, cujo objetivo maior é a formação e o aprendizado do educando, ainda que para isso tenha que fazer uso de modo crítico e reflexivo de métodos de aferição, cujos efeitos se percebem não apenas na construção da autonomia do educando mas no progresso do docente que inevitavelmente passa por uma auto-avaliação.
  • 13. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E AS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO  Avaliação como atividade humana;  Avaliação como prática pedagógica: melhoria do processo educacional;  No contexto escolar constitui-se em prática intencional e organizada e se realiza a partir de objetivos pedagógicos;
  • 14. A concepção que predomina nas escolas hoje, é de manutenção da avaliação como forma de classificação por meio de provas e notas, mesmo que muitas vezes o ônus pelo fracasso seja debitado exclusivamente ao aluno;  Questionaro objetivo da avaliação é o mesmo que questionar o sentido atribuído ao conhecimento;
  • 15.  Quando são oportunizados aos professores momentos de reflexão acerca da avaliação, muitos fazem a defesa das provas como único instrumento e, ainda, como verificador quantitativo e punitivo.  Mas na sala de aula a avaliação é um recurso para diagnosticar, acompanhar e reorientar a aprendizagem, e não se deve utilizar exames para proceder à classificação dos alunos.
  • 16. Concepções pedagógicas e o significado de avaliação  Pedagogia tradicional: representada pelos exames, avaliação como instrumento para classificação e regulação do desempenho do educando;  Pedagogia Tecnicista: avaliação como medida;  Pedagogias Críticas: concepção qualitativa da avaliação em oposição às anteriores.
  • 17. Em grande parte a literatura da educação aponta correspondência entre os objetivos e tipos de avaliação da aprendizagem:  Formativa : acompanhar o processo individual de aprendizagem;  Diagnóstica: investigar os conhecimentos prévios dos alunos;  Investigativa: conhecer os indícios das aprendizagens dos alunos;  Classificatória: medir e quantificar erros e acertos das aprendizagens em relação aos conteúdos;  Mediadora: intervir nas aprendizagens realizadas pelos alunos.
  • 18. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: DEFINIÇÃO LEGAL “Uma legislação não se impõe por si própria”. Sandra M. Zákia L. Sousa.
  • 19. HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO  Lei4.024/61 – Período de Redemocratização;  Caráter da avaliação: Art. 39: Na avaliação do aproveitamento do aluno preponderarão os resultados alcançados durante o ano letivo (...); Teve um caráter descentralizador; Na prática a avaliação teve um caráter classificatório com a realização de exames.
  • 20. Lei 5.692/71_ Período de Ditadura Militar; Art. 14: A verificação do rendimento escolar ficará na forma regimental, a cargo dos estabelecimentos, compreendendo a avaliação do aproveitamento e a apuração da assiduidade. . No seu parágrafo 1º: Na avaliação do aproveitamento, a ser expresso em notas ou menções, preponderarão os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e os resultados obtidos durante o período letivo sobre os da prova, caso esta seja exigida. Na prática o que se observou foi o caráter tecnicista nas escolas; (Avaliação como medida);A Lei 5.692/71 se assentava em três princípios: Educação e Desenvolvimento, Educação e Segurança e Educação e comunidade;
  • 21.  Constituição Federal de 1988; Contexto Histórico: Marco de um redirecionamento político rumo a democracia;  Plano Nacional da Educação – 2011 – 2020  Plano Estadual da Educação -_ 2008 _ 2017  Lei nº 8.069, de 13 de Julho de 1990 – Dispõe sobre estatuto da criança e do adolescente e dá outras providências;  Art. 205 da Constituição Federal – Art. Que trata da educação e dos processos de avaliação transcrita na Lei 9394/96;
  • 22. Lei 9.394/96 - Período de busca da Democratização:  Art. 24, inciso V. A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:  a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;  b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;  c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;  d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;  e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;
  • 23. Constituição do Estado de Goiás de 1989.  Art. 156 – Que tratam da educação e avaliação, transcritos na Lei Complementar 26/98;  Lei Complementar nº 26/98 – Art. 33, alíneas a, b, c, d, ef  A avaliação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:  a)avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;  b)entende-se como avaliação qualitativa a que se refere não apenas à verificação da aprendizagem de conteúdos, mas, também, o acompanhamento contínuo pelo professor das habilidades desenvolvidas e dos níveis de operações mentais, diagnosticando como o aluno se encontra frente ao processo de construção do conhecimento
  • 24. Resolução nº 05 de 10/06/2011 do CEE que trata da avaliação A Lei 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, representa um avanço histórico no que diz respeito à avaliação discente. Antes dela, imperava o conceito matemático do “Somatório” a ser aplicado na formação da nota final de cada disciplina. A nota final era, portanto, o resultado de um SOMATÓRIO, de simples média aritmética das notas conseguidas em provas aplicadas periodicamente, às vezes atribuindo maior ou menor peso a determinados trabalhos.
  • 25. Regimentos do IFG. Que tratam da Avaliação: CAPÍTULO VI DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Art. 26. O processo de avaliação da aprendizagem deve ser amplo, contínuo, gradual, cumulativo e cooperativo, envolvendo os aspectos qualitativos e quantitativos da formação do educando, conforme prescreve a Lei 9394/96. Art. 27. Os Cursos da Educação Profissional Técnica de nível médio na forma integrada ao ensino médio, na modalidade de educação de jovens e adultos adotarão o sistema de avaliação de rendimento escolar observando-se os seguintes princípios:  estar de acordo com os ementários, objetivos e conteúdos programáticos das unidades curriculares dos programas de ensino cadastrados no Sistema de Gestão Acadêmica.  Os resultados de cada atividade avaliativa deverão ser analisados em sala de aula, no prazo máximo de dez dias úteis após a sua realização.  Os resultados das avaliações e frequência semestrais deverão ser registrados nos diários de classe e divulgados, observando-se os períodos de lançamento de notas no Sistema de Gestão Acadêmica. Art. 28. Na avaliação do rendimento escolar deverão preponderar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Art. 29. Em cada instrumento de avaliação devem ser considerados os conhecimentos e as práticas que o aluno deverá dominar, conforme as características de cada unidade curricular.
  • 26. O que é uma sequência didática? “As sequências didáticas são uma maneira de encadear e articular as diferentes atividades ao longo de uma unidade didática. Assim, pois, poderemos analisar as diferentes formas de intervenção segundo as Atividades que se realizam, e principalmente, pelo sentido que adquirem quanto a sequência orientada para a realização de determinados objetivos educativos”. Antonio Zabala.
  • 27.
  • 28. REFERÊNCIAS GOIÁS. (Estado) Secretaria de Estado da Educação. Avaliação do processo de ensino aprendizagem. 1992. LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública. A pedagogia crítico-social dos conteúdos. 21. ed. São Paulo: Loyola, 2006. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. Estudos e proposições. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2011. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teoria da educação, curvatura da vara, onde teses sobre a educação e política. 20. ed. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1994. VASCONCELOS, Celso dos Santos. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. 8. ed. São Paulo: Libertad, 1995.