SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 21
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Mestranda Helena Maria Ramos Soares
Orientador Professor Doutor José Paulo Gomes Brazão
2º Ciclo de Estudos
Mestrado em Ciências da Educação – Inovação Pedagógica
Funchal, 9 de maio de 2014
NOVAS TECNOLOGIAS
“QUADRO INTERATIVO”
O estudo realizado
propõe-se averiguar de
que modo o Quadro
Interativo (QI) poderá
constituir uma ferramenta
cognitiva que fomente a
aprendizagem dos alunos
bem como uma rutura dos
métodos de ensino
tradicionais.
NOVOS
CENÁRIOS
EDUCACIONAIS
1
• Pertinência e relevância do tema no atual sistema educativo no que
diz respeito às especificidades da realidade escolar
2
• Desmistificação do uso das novas tecnologias como ferramentas
de apoio à construção do conhecimento e como mecanismo que
sustenta novos cenários educacionais
3
• Clarificação e elucidação quanto ao papel das novas tecnologias
(nomeadamente o QI) face a uma rutura paradigmática com os
métodos de ensino tradicionais
«O uso de QI é reflexo de práticas pedagógicas inovadoras?
Quais as evidências de rutura paradigmática nas atuais práticas
pedagógicas?
Quais os atuais paradigmas educativos vigentes na realidade escolar?
A motivação dos alunos associada ao uso do QI na sala de aula é um
fator preponderante para aprendizagens significativas?
• Observar o modo como o QI é usado em contexto de sala de
aula
• Refletir e analisar esses contextos no que diz respeito ao papel
desta ferramenta
• Averiguar se o uso do QI manifesta uma rutura com métodos de
ensino tradicionais e, consequentemente, a construção de
novos cenários assentes em práticas pedagógicas inovadoras
Parte I
Enquadramento Teórico
Inovação
Pedagógica
Aprendizagem
O Projeto Metas
de
Aprendizagem
Quadros
Interativos
Parte II
Processos Metodológicos
Tipologia do Estudo Trabalho de Campo Análise de Dados
Inovação
Pedagógica
Inovação
Tecnológica
• Rutura paradigmática
• Contextos de
aprendizagem
• Preservação das práticas
tradicionais
• Contextos de ensino
O uso de tecnologias nas escolas requer uma reconfiguração das práticas
encetadas face à criação de ambientes de aprendizagem centrados na
construção do conhecimento dos alunos; deste modo, as tecnologias
poderão proporcionar novos conhecimentos que extrapolam a realidade
escolar como locus do conhecimento.
“Romper com os contextos do passado e criar os contextos de que o
futuro necessita, o que implica uma redefinição do papel dos aprendizes
e dos professores, é, no essencial, a função da inovação pedagógica,
constituída por práticas qualitativas novas” (Fino, 2011, pp. 104-105)
A tecnologia por si mesma não contribui para a mudança de paradigma
aliada à inovação pedagógica; a incorporação de dispositivos
tecnológicos visa tendencialmente manter o invariante cultural bem como
os pressupostos fabris que caracterizam a realidade escolar.
Instrucionismo Construcionismo
Tecnologia
Ensino tradicional:
• o professor ensina
• o aluno tem um papel submisso
• transmissão de conteúdos
• pensamento abstrato
• trilogia professor-aluno-matéria
Aprendizagem versus ensino:
• “matética”
• o aluno constrói o seu conhecimento
(potenciar as capacidades inatas,
rentabilizá-las e aprimorar /
desenvolver a aprendizagem)
• professor facilitador
 Projeto desenvolvido pelo Ministério da Educação no âmbito da
Estratégia Global de Desenvolvimento do CNEB.
 Referencial que articula conteúdos curriculares com base num
conjunto de normas orientadoras em função dos resultados escolares
dos alunos.
 Projeto que visa acompanhar as sucessivas reformas/reorganizações
curriculares de modo a colmatar lacunas patentes em diferentes
realidades escolares.
 As metas de aprendizagem TIC servem de suporte para quem
reconhece o potencial das tecnologias.
Evidências de
desempenho
Aquisição de
conhecimentos e
capacidades inscritos
no currículo formal
Resultados de
aprendizagem /
desempenho esperado
por parte do aluno
Objetivos
Estratégias
Integrar e mobilizar
conteúdos
Apresentar níveis
referenciais de
desenvolvimento (por
disciplina)
O QI é uma ferramenta que possibilita o desenvolvimento de novas
metodologias e abordagens pedagógicas. O uso inadequado desta
ferramenta contribui para a preservação de métodos de ensino
tradicionais; não obstante uma utilização mais adequada poderá
contribuir para uma mudança de paradigma e a construção de novos
cenários.
Inovação
pedagógica
Construtivismo
QI como
ferramenta
cognitiva
Promove o pensamento crítico do aluno:
•exclui qualquer tipo de aprendizagem reprodutiva;
•dá lugar à transformação do modo de pensar e agir do aluno (reflete
sobre as suas ações);
•o aluno pode relacionar e articular as suas experiências pessoais /
conhecimentos de modo a organizar e representar informações.
Parceiro intelectual que facilita a construção de conhecimento e a
reflexão por parte dos alunos: (Jonassen, 2007)
•ferramenta intuitiva e de fácil manipulação;
•o software que lhe é associado constitui um meio de fácil aprendizagem
•rentabiliza o pensamento dos alunos (a nível individual e coletivo)
Estudo
de
Caso
Observação
Questionários
Análise
Documental
Entrevistas
A seleção do local/escola onde se realizou o estudo teve por base dois
aspetos fulcrais na condução de uma investigação válida e fidedigna:
• infraestruturas e recursos humanos e materiais existentes
nomeadamente no que se refere a QI
• representatividade e importância atribuída pela escola na
dinamização de projetos que envolvem as tecnologias
Questão 1:
Quais os cenários educativos emergentes nas aulas com o QI?
A utilização do QI nas aulas não contribui para uma mudança de cenário
representativo de inovação pedagógica. Fatores tais como a organização da
sala, o cumprimento das especificidades curriculares, a atribuição de
papéis específicos aos professores e aos alunos ou mesmo a organização
e hierarquização de disciplinas em horários previamente determinados
denotam a prevalência do invariante cultural que constitui um entrave à
inovação pedagógica.
As práticas encetadas nas aulas denotam a permanência de métodos de
ensino tradicionais, sendo que, a manipulação do QI visa essencialmente o
cumprimento de objetivos inerentes a programas curriculares.
De acordo com as opiniões apresentadas quer pelos professores, quer
pelos alunos, o QI representa uma ferramenta que contribui para a
aprendizagem dos alunos; não obstante, uma interpretação cuidadosa e
imparcial das afirmações proferidas pelos intervenientes permite
desmistificar o conceito de aprendizagem.
“usando o QI fez com que nós
aprendêssemos mais”; “aula de QI
ajuda-me a compreender a
matéria mais facilmente”
“gosto de o usar para consolidar as
temáticas estudadas”; “às vezes o QI é
usado para projetar outro género de
materiais”
Questão 2:
Qual o papel do professor e dos alunos no processo ensino-
aprendizagem?
“O papel do professor passa pela preparação da aula e pelo
acompanhamento do seu desenrolar” (Barata & Jesus, 2012, p. 17).
Professor Alunos
• Preparação de materiais que
motivem os alunos
• Promoção da iniciativa,
responsabilidade, trabalho
colaborativo, reflexão e partilha
de ideias entre os alunos
• Abordagem de conteúdos
curriculares
• Desempenho face às situações
apresentadas
• Participação
• Construção de conhecimento
com base na partilha de ideias
• Predisposição revelada no
desenvolvimento de tarefas com
recurso ao QI
Questão 3:
Quais as ações desenvolvidas pelos alunos face à construção de
saberes?
A manipulação do QI possibilita uma compreensão dos conceitos
trabalhados na aula. Os alunos, ao manipularem esta ferramenta,
desenvolvem competências no sentido de superar as suas dificuldades e
resolver problemas mais complexos.
O nível de motivação despoleta a curiosidade dos alunos, os quais revêem
as suas práticas numa dinâmica de trabalho colaborativo que favorece a
construção de significados idiossincrásicos.
A importância atribuída pelos alunos perante as tecnologias desenvolve
nos mesmos a execução de atividades fora do contexto escolar e que
promovem a construção de uma conhecimento que transcende os saberes
veiculados na escola.
 Redefinição dos papéis atribuídos aos professores e aos alunos na
realidade escolar como mecanismo que favoreça uma rutura dos atuais
paradigmas educacionais
 Potenciar o uso das tecnologias como meio para favorecer a construção de
conhecimento dos alunos e uma aprendizagem que se molde às
especificidades de cada um
 Diversificar o número de atividades extracurriculares, nomeadamente com
recurso às tecnologias, de modo a promover a interdisciplinaridade
Mestranda Helena Maria Ramos Soares
Orientador Professor Doutor José Paulo Gomes Brazão
2º Ciclo de Estudos
Mestrado em Ciências da Educação – Inovação Pedagógica
9 de maio de 2014

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

As universidades abertas Brasil
As universidades abertas BrasilAs universidades abertas Brasil
As universidades abertas BrasilMaria Amador
 
5 docencia competencias_para_ensinar ppt 15-09-09
5 docencia competencias_para_ensinar ppt 15-09-095 docencia competencias_para_ensinar ppt 15-09-09
5 docencia competencias_para_ensinar ppt 15-09-09Ana Vanessa Paim
 
Andrea filatro apostila
Andrea filatro apostilaAndrea filatro apostila
Andrea filatro apostilaElisabeth Cruz
 
Políticas e Culturas de Avaliação de Alunos com Necessidades Educativas Espec...
Políticas e Culturas de Avaliação de Alunos com Necessidades Educativas Espec...Políticas e Culturas de Avaliação de Alunos com Necessidades Educativas Espec...
Políticas e Culturas de Avaliação de Alunos com Necessidades Educativas Espec...Joaquim Colôa
 
Rita Santos - Projecto De Tese
Rita Santos - Projecto De TeseRita Santos - Projecto De Tese
Rita Santos - Projecto De TeseLuis Pedro
 
CAPITULO 1 - Tecnologia, curriculo e projetos
CAPITULO 1 - Tecnologia, curriculo e projetosCAPITULO 1 - Tecnologia, curriculo e projetos
CAPITULO 1 - Tecnologia, curriculo e projetosJOAO AURELIANO
 
TORNAR-SE PROFESSOR: OS DESAFIOS DE UMA NOVA ESTRÉGIA
TORNAR-SE PROFESSOR: OS DESAFIOS DE UMA NOVA ESTRÉGIATORNAR-SE PROFESSOR: OS DESAFIOS DE UMA NOVA ESTRÉGIA
TORNAR-SE PROFESSOR: OS DESAFIOS DE UMA NOVA ESTRÉGIAProfessorPrincipiante
 
Pesquisa em Processos de Ensino-Aprendizagem
Pesquisa em Processos de Ensino-AprendizagemPesquisa em Processos de Ensino-Aprendizagem
Pesquisa em Processos de Ensino-AprendizagemLeonardo Severo
 
ARTIGO - TOONDOO E TDAH
ARTIGO - TOONDOO E TDAHARTIGO - TOONDOO E TDAH
ARTIGO - TOONDOO E TDAHgepoteriko
 
Engajamento Docente A Partir Das Habilidades Emocionais No Uso De Práticas At...
Engajamento Docente A Partir Das Habilidades Emocionais No Uso De Práticas At...Engajamento Docente A Partir Das Habilidades Emocionais No Uso De Práticas At...
Engajamento Docente A Partir Das Habilidades Emocionais No Uso De Práticas At...Universidade Federal de Pernambuco
 
Pré-Projeto Mídias Sociais na educação
Pré-Projeto Mídias Sociais na educaçãoPré-Projeto Mídias Sociais na educação
Pré-Projeto Mídias Sociais na educaçãoCristiane Coimbra
 
Prof Denys Sales - CONEMCI 2014 - Metodologia para o ensino e a aprendizagem ...
Prof Denys Sales - CONEMCI 2014 - Metodologia para o ensino e a aprendizagem ...Prof Denys Sales - CONEMCI 2014 - Metodologia para o ensino e a aprendizagem ...
Prof Denys Sales - CONEMCI 2014 - Metodologia para o ensino e a aprendizagem ...Gilvandenys Leite Sales
 
O conhecimento tecnico-pedagógico de conteúdo: desafios para a educação, for...
O conhecimento tecnico-pedagógico de  conteúdo: desafios para a educação, for...O conhecimento tecnico-pedagógico de  conteúdo: desafios para a educação, for...
O conhecimento tecnico-pedagógico de conteúdo: desafios para a educação, for...Carlos Marcelo
 
Maristela stefanello
Maristela stefanelloMaristela stefanello
Maristela stefanelloequipetics
 

Was ist angesagt? (20)

As universidades abertas Brasil
As universidades abertas BrasilAs universidades abertas Brasil
As universidades abertas Brasil
 
5 docencia competencias_para_ensinar ppt 15-09-09
5 docencia competencias_para_ensinar ppt 15-09-095 docencia competencias_para_ensinar ppt 15-09-09
5 docencia competencias_para_ensinar ppt 15-09-09
 
Ensino com pesquisa
Ensino com pesquisaEnsino com pesquisa
Ensino com pesquisa
 
Andrea filatro apostila
Andrea filatro apostilaAndrea filatro apostila
Andrea filatro apostila
 
Políticas e Culturas de Avaliação de Alunos com Necessidades Educativas Espec...
Políticas e Culturas de Avaliação de Alunos com Necessidades Educativas Espec...Políticas e Culturas de Avaliação de Alunos com Necessidades Educativas Espec...
Políticas e Culturas de Avaliação de Alunos com Necessidades Educativas Espec...
 
Rita Santos - Projecto De Tese
Rita Santos - Projecto De TeseRita Santos - Projecto De Tese
Rita Santos - Projecto De Tese
 
CAPITULO 1 - Tecnologia, curriculo e projetos
CAPITULO 1 - Tecnologia, curriculo e projetosCAPITULO 1 - Tecnologia, curriculo e projetos
CAPITULO 1 - Tecnologia, curriculo e projetos
 
TORNAR-SE PROFESSOR: OS DESAFIOS DE UMA NOVA ESTRÉGIA
TORNAR-SE PROFESSOR: OS DESAFIOS DE UMA NOVA ESTRÉGIATORNAR-SE PROFESSOR: OS DESAFIOS DE UMA NOVA ESTRÉGIA
TORNAR-SE PROFESSOR: OS DESAFIOS DE UMA NOVA ESTRÉGIA
 
Pesquisa em Processos de Ensino-Aprendizagem
Pesquisa em Processos de Ensino-AprendizagemPesquisa em Processos de Ensino-Aprendizagem
Pesquisa em Processos de Ensino-Aprendizagem
 
sala de aula invertida
sala de aula invertidasala de aula invertida
sala de aula invertida
 
ARTIGO - TOONDOO E TDAH
ARTIGO - TOONDOO E TDAHARTIGO - TOONDOO E TDAH
ARTIGO - TOONDOO E TDAH
 
ABED
ABEDABED
ABED
 
Engajamento Docente A Partir Das Habilidades Emocionais No Uso De Práticas At...
Engajamento Docente A Partir Das Habilidades Emocionais No Uso De Práticas At...Engajamento Docente A Partir Das Habilidades Emocionais No Uso De Práticas At...
Engajamento Docente A Partir Das Habilidades Emocionais No Uso De Práticas At...
 
Pré-Projeto Mídias Sociais na educação
Pré-Projeto Mídias Sociais na educaçãoPré-Projeto Mídias Sociais na educação
Pré-Projeto Mídias Sociais na educação
 
20 pea-2013-2016
20 pea-2013-201620 pea-2013-2016
20 pea-2013-2016
 
Curriculo por projetos
Curriculo por projetos   Curriculo por projetos
Curriculo por projetos
 
Prof Denys Sales - CONEMCI 2014 - Metodologia para o ensino e a aprendizagem ...
Prof Denys Sales - CONEMCI 2014 - Metodologia para o ensino e a aprendizagem ...Prof Denys Sales - CONEMCI 2014 - Metodologia para o ensino e a aprendizagem ...
Prof Denys Sales - CONEMCI 2014 - Metodologia para o ensino e a aprendizagem ...
 
O conhecimento tecnico-pedagógico de conteúdo: desafios para a educação, for...
O conhecimento tecnico-pedagógico de  conteúdo: desafios para a educação, for...O conhecimento tecnico-pedagógico de  conteúdo: desafios para a educação, for...
O conhecimento tecnico-pedagógico de conteúdo: desafios para a educação, for...
 
Maristela stefanello
Maristela stefanelloMaristela stefanello
Maristela stefanello
 
Apresentação Bragança
Apresentação BragançaApresentação Bragança
Apresentação Bragança
 

Ähnlich wie Defesa Dissertação

OS_PARADIGMAS_DAS_TECNOLOGIAS_EDUCACIONA.pdf
OS_PARADIGMAS_DAS_TECNOLOGIAS_EDUCACIONA.pdfOS_PARADIGMAS_DAS_TECNOLOGIAS_EDUCACIONA.pdf
OS_PARADIGMAS_DAS_TECNOLOGIAS_EDUCACIONA.pdfSalvadorSemedo
 
Produto Educacional - Guia de Metodologias Ativas para Professores de Ensino ...
Produto Educacional - Guia de Metodologias Ativas para Professores de Ensino ...Produto Educacional - Guia de Metodologias Ativas para Professores de Ensino ...
Produto Educacional - Guia de Metodologias Ativas para Professores de Ensino ...Gameplay0102
 
A teoria racional tecnológica e a cibercultura
A teoria racional tecnológica e a ciberculturaA teoria racional tecnológica e a cibercultura
A teoria racional tecnológica e a ciberculturaRoseli Rocha
 
A teoria racional tecnológica e a cibercultura
A teoria racional tecnológica e a ciberculturaA teoria racional tecnológica e a cibercultura
A teoria racional tecnológica e a ciberculturaRoseli Rocha
 
Tarefa SessãO 4 1ª Parte
Tarefa SessãO 4 1ª ParteTarefa SessãO 4 1ª Parte
Tarefa SessãO 4 1ª ParteAntonio Tavares
 
Teoria pedagógica
Teoria pedagógicaTeoria pedagógica
Teoria pedagógicaEdna M
 
Banner jince 2015 tic
Banner jince 2015 ticBanner jince 2015 tic
Banner jince 2015 ticRoberto_net
 
São João do Polêsine - Carina da Silva Cassanego
São João do Polêsine - Carina da Silva CassanegoSão João do Polêsine - Carina da Silva Cassanego
São João do Polêsine - Carina da Silva CassanegoCursoTICs
 
Teoria pedagógica
Teoria pedagógicaTeoria pedagógica
Teoria pedagógicaEdna M
 
ARTIGO_Metodologias Ativas uma Ação Colaborativa para a Formação de Multiplic...
ARTIGO_Metodologias Ativas uma Ação Colaborativa para a Formação de Multiplic...ARTIGO_Metodologias Ativas uma Ação Colaborativa para a Formação de Multiplic...
ARTIGO_Metodologias Ativas uma Ação Colaborativa para a Formação de Multiplic...LilianeMotaFonsca
 
Flexibilidade curricular: desafios pedagógicos colocados às bibliotecas
Flexibilidade curricular: desafios pedagógicos colocados às bibliotecasFlexibilidade curricular: desafios pedagógicos colocados às bibliotecas
Flexibilidade curricular: desafios pedagógicos colocados às bibliotecasAntónio Pires
 
Projeto de pesquisa. mestrado. corrigido prof edna
Projeto de pesquisa. mestrado. corrigido prof ednaProjeto de pesquisa. mestrado. corrigido prof edna
Projeto de pesquisa. mestrado. corrigido prof ednaHideane Santana
 

Ähnlich wie Defesa Dissertação (20)

OS_PARADIGMAS_DAS_TECNOLOGIAS_EDUCACIONA.pdf
OS_PARADIGMAS_DAS_TECNOLOGIAS_EDUCACIONA.pdfOS_PARADIGMAS_DAS_TECNOLOGIAS_EDUCACIONA.pdf
OS_PARADIGMAS_DAS_TECNOLOGIAS_EDUCACIONA.pdf
 
Produto Educacional - Guia de Metodologias Ativas para Professores de Ensino ...
Produto Educacional - Guia de Metodologias Ativas para Professores de Ensino ...Produto Educacional - Guia de Metodologias Ativas para Professores de Ensino ...
Produto Educacional - Guia de Metodologias Ativas para Professores de Ensino ...
 
A teoria racional tecnológica e a cibercultura
A teoria racional tecnológica e a ciberculturaA teoria racional tecnológica e a cibercultura
A teoria racional tecnológica e a cibercultura
 
A teoria racional tecnológica e a cibercultura
A teoria racional tecnológica e a ciberculturaA teoria racional tecnológica e a cibercultura
A teoria racional tecnológica e a cibercultura
 
Marilene
MarileneMarilene
Marilene
 
Personalizando o ensino
Personalizando o ensinoPersonalizando o ensino
Personalizando o ensino
 
Tarefa SessãO 4 1ª Parte
Tarefa SessãO 4 1ª ParteTarefa SessãO 4 1ª Parte
Tarefa SessãO 4 1ª Parte
 
Síntese dos processos (formação & avaliação)
Síntese dos processos (formação & avaliação)Síntese dos processos (formação & avaliação)
Síntese dos processos (formação & avaliação)
 
Projeto NTM
Projeto NTMProjeto NTM
Projeto NTM
 
Teoria pedagógica
Teoria pedagógicaTeoria pedagógica
Teoria pedagógica
 
Banner jince 2015 tic
Banner jince 2015 ticBanner jince 2015 tic
Banner jince 2015 tic
 
São João do Polêsine - Carina da Silva Cassanego
São João do Polêsine - Carina da Silva CassanegoSão João do Polêsine - Carina da Silva Cassanego
São João do Polêsine - Carina da Silva Cassanego
 
Teoria pedagógica
Teoria pedagógicaTeoria pedagógica
Teoria pedagógica
 
ARTIGO_Metodologias Ativas uma Ação Colaborativa para a Formação de Multiplic...
ARTIGO_Metodologias Ativas uma Ação Colaborativa para a Formação de Multiplic...ARTIGO_Metodologias Ativas uma Ação Colaborativa para a Formação de Multiplic...
ARTIGO_Metodologias Ativas uma Ação Colaborativa para a Formação de Multiplic...
 
Artigo de tecnologia
Artigo de tecnologiaArtigo de tecnologia
Artigo de tecnologia
 
Artigo de tecnologia
Artigo de tecnologiaArtigo de tecnologia
Artigo de tecnologia
 
Aprendizagem ativa
Aprendizagem ativaAprendizagem ativa
Aprendizagem ativa
 
1381 8
1381 81381 8
1381 8
 
Flexibilidade curricular: desafios pedagógicos colocados às bibliotecas
Flexibilidade curricular: desafios pedagógicos colocados às bibliotecasFlexibilidade curricular: desafios pedagógicos colocados às bibliotecas
Flexibilidade curricular: desafios pedagógicos colocados às bibliotecas
 
Projeto de pesquisa. mestrado. corrigido prof edna
Projeto de pesquisa. mestrado. corrigido prof ednaProjeto de pesquisa. mestrado. corrigido prof edna
Projeto de pesquisa. mestrado. corrigido prof edna
 

Kürzlich hochgeladen

Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresEu Prefiro o Paraíso.
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974AnaRitaFreitas7
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024gilmaraoliveira0612
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...Unidad de Espiritualidad Eudista
 
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -Mary Alvarenga
 
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptxAula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptxMarceloDosSantosSoar3
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .WAGNERJESUSDACUNHA
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxtaloAugusto8
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxLuzia Gabriele
 
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)profesfrancleite
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegrafernando846621
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXHisrelBlog
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Colaborar Educacional
 
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...Colaborar Educacional
 
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBB
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBBTreinamento de Avaliação de Desempenho HBB
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBBDiegoFelicioTexeira
 
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxAula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxMarceloDosSantosSoar3
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
 
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
 
Boletim informativo Contacto - março 2024
Boletim informativo Contacto - março 2024Boletim informativo Contacto - março 2024
Boletim informativo Contacto - março 2024
 
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
 
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptxAula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
 
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
 
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
 
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdfAbordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
 
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBB
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBBTreinamento de Avaliação de Desempenho HBB
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBB
 
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxAula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
 

Defesa Dissertação

  • 1. Mestranda Helena Maria Ramos Soares Orientador Professor Doutor José Paulo Gomes Brazão 2º Ciclo de Estudos Mestrado em Ciências da Educação – Inovação Pedagógica Funchal, 9 de maio de 2014
  • 2. NOVAS TECNOLOGIAS “QUADRO INTERATIVO” O estudo realizado propõe-se averiguar de que modo o Quadro Interativo (QI) poderá constituir uma ferramenta cognitiva que fomente a aprendizagem dos alunos bem como uma rutura dos métodos de ensino tradicionais. NOVOS CENÁRIOS EDUCACIONAIS
  • 3. 1 • Pertinência e relevância do tema no atual sistema educativo no que diz respeito às especificidades da realidade escolar 2 • Desmistificação do uso das novas tecnologias como ferramentas de apoio à construção do conhecimento e como mecanismo que sustenta novos cenários educacionais 3 • Clarificação e elucidação quanto ao papel das novas tecnologias (nomeadamente o QI) face a uma rutura paradigmática com os métodos de ensino tradicionais
  • 4. «O uso de QI é reflexo de práticas pedagógicas inovadoras? Quais as evidências de rutura paradigmática nas atuais práticas pedagógicas? Quais os atuais paradigmas educativos vigentes na realidade escolar? A motivação dos alunos associada ao uso do QI na sala de aula é um fator preponderante para aprendizagens significativas?
  • 5. • Observar o modo como o QI é usado em contexto de sala de aula • Refletir e analisar esses contextos no que diz respeito ao papel desta ferramenta • Averiguar se o uso do QI manifesta uma rutura com métodos de ensino tradicionais e, consequentemente, a construção de novos cenários assentes em práticas pedagógicas inovadoras
  • 6. Parte I Enquadramento Teórico Inovação Pedagógica Aprendizagem O Projeto Metas de Aprendizagem Quadros Interativos Parte II Processos Metodológicos Tipologia do Estudo Trabalho de Campo Análise de Dados
  • 7. Inovação Pedagógica Inovação Tecnológica • Rutura paradigmática • Contextos de aprendizagem • Preservação das práticas tradicionais • Contextos de ensino O uso de tecnologias nas escolas requer uma reconfiguração das práticas encetadas face à criação de ambientes de aprendizagem centrados na construção do conhecimento dos alunos; deste modo, as tecnologias poderão proporcionar novos conhecimentos que extrapolam a realidade escolar como locus do conhecimento.
  • 8. “Romper com os contextos do passado e criar os contextos de que o futuro necessita, o que implica uma redefinição do papel dos aprendizes e dos professores, é, no essencial, a função da inovação pedagógica, constituída por práticas qualitativas novas” (Fino, 2011, pp. 104-105) A tecnologia por si mesma não contribui para a mudança de paradigma aliada à inovação pedagógica; a incorporação de dispositivos tecnológicos visa tendencialmente manter o invariante cultural bem como os pressupostos fabris que caracterizam a realidade escolar.
  • 9. Instrucionismo Construcionismo Tecnologia Ensino tradicional: • o professor ensina • o aluno tem um papel submisso • transmissão de conteúdos • pensamento abstrato • trilogia professor-aluno-matéria Aprendizagem versus ensino: • “matética” • o aluno constrói o seu conhecimento (potenciar as capacidades inatas, rentabilizá-las e aprimorar / desenvolver a aprendizagem) • professor facilitador
  • 10.  Projeto desenvolvido pelo Ministério da Educação no âmbito da Estratégia Global de Desenvolvimento do CNEB.  Referencial que articula conteúdos curriculares com base num conjunto de normas orientadoras em função dos resultados escolares dos alunos.  Projeto que visa acompanhar as sucessivas reformas/reorganizações curriculares de modo a colmatar lacunas patentes em diferentes realidades escolares.  As metas de aprendizagem TIC servem de suporte para quem reconhece o potencial das tecnologias.
  • 11. Evidências de desempenho Aquisição de conhecimentos e capacidades inscritos no currículo formal Resultados de aprendizagem / desempenho esperado por parte do aluno Objetivos Estratégias Integrar e mobilizar conteúdos Apresentar níveis referenciais de desenvolvimento (por disciplina)
  • 12. O QI é uma ferramenta que possibilita o desenvolvimento de novas metodologias e abordagens pedagógicas. O uso inadequado desta ferramenta contribui para a preservação de métodos de ensino tradicionais; não obstante uma utilização mais adequada poderá contribuir para uma mudança de paradigma e a construção de novos cenários. Inovação pedagógica Construtivismo QI como ferramenta cognitiva
  • 13. Promove o pensamento crítico do aluno: •exclui qualquer tipo de aprendizagem reprodutiva; •dá lugar à transformação do modo de pensar e agir do aluno (reflete sobre as suas ações); •o aluno pode relacionar e articular as suas experiências pessoais / conhecimentos de modo a organizar e representar informações. Parceiro intelectual que facilita a construção de conhecimento e a reflexão por parte dos alunos: (Jonassen, 2007) •ferramenta intuitiva e de fácil manipulação; •o software que lhe é associado constitui um meio de fácil aprendizagem •rentabiliza o pensamento dos alunos (a nível individual e coletivo)
  • 15. A seleção do local/escola onde se realizou o estudo teve por base dois aspetos fulcrais na condução de uma investigação válida e fidedigna: • infraestruturas e recursos humanos e materiais existentes nomeadamente no que se refere a QI • representatividade e importância atribuída pela escola na dinamização de projetos que envolvem as tecnologias
  • 16. Questão 1: Quais os cenários educativos emergentes nas aulas com o QI? A utilização do QI nas aulas não contribui para uma mudança de cenário representativo de inovação pedagógica. Fatores tais como a organização da sala, o cumprimento das especificidades curriculares, a atribuição de papéis específicos aos professores e aos alunos ou mesmo a organização e hierarquização de disciplinas em horários previamente determinados denotam a prevalência do invariante cultural que constitui um entrave à inovação pedagógica.
  • 17. As práticas encetadas nas aulas denotam a permanência de métodos de ensino tradicionais, sendo que, a manipulação do QI visa essencialmente o cumprimento de objetivos inerentes a programas curriculares. De acordo com as opiniões apresentadas quer pelos professores, quer pelos alunos, o QI representa uma ferramenta que contribui para a aprendizagem dos alunos; não obstante, uma interpretação cuidadosa e imparcial das afirmações proferidas pelos intervenientes permite desmistificar o conceito de aprendizagem. “usando o QI fez com que nós aprendêssemos mais”; “aula de QI ajuda-me a compreender a matéria mais facilmente” “gosto de o usar para consolidar as temáticas estudadas”; “às vezes o QI é usado para projetar outro género de materiais”
  • 18. Questão 2: Qual o papel do professor e dos alunos no processo ensino- aprendizagem? “O papel do professor passa pela preparação da aula e pelo acompanhamento do seu desenrolar” (Barata & Jesus, 2012, p. 17). Professor Alunos • Preparação de materiais que motivem os alunos • Promoção da iniciativa, responsabilidade, trabalho colaborativo, reflexão e partilha de ideias entre os alunos • Abordagem de conteúdos curriculares • Desempenho face às situações apresentadas • Participação • Construção de conhecimento com base na partilha de ideias • Predisposição revelada no desenvolvimento de tarefas com recurso ao QI
  • 19. Questão 3: Quais as ações desenvolvidas pelos alunos face à construção de saberes? A manipulação do QI possibilita uma compreensão dos conceitos trabalhados na aula. Os alunos, ao manipularem esta ferramenta, desenvolvem competências no sentido de superar as suas dificuldades e resolver problemas mais complexos. O nível de motivação despoleta a curiosidade dos alunos, os quais revêem as suas práticas numa dinâmica de trabalho colaborativo que favorece a construção de significados idiossincrásicos. A importância atribuída pelos alunos perante as tecnologias desenvolve nos mesmos a execução de atividades fora do contexto escolar e que promovem a construção de uma conhecimento que transcende os saberes veiculados na escola.
  • 20.  Redefinição dos papéis atribuídos aos professores e aos alunos na realidade escolar como mecanismo que favoreça uma rutura dos atuais paradigmas educacionais  Potenciar o uso das tecnologias como meio para favorecer a construção de conhecimento dos alunos e uma aprendizagem que se molde às especificidades de cada um  Diversificar o número de atividades extracurriculares, nomeadamente com recurso às tecnologias, de modo a promover a interdisciplinaridade
  • 21. Mestranda Helena Maria Ramos Soares Orientador Professor Doutor José Paulo Gomes Brazão 2º Ciclo de Estudos Mestrado em Ciências da Educação – Inovação Pedagógica 9 de maio de 2014