1. História da Arte
Sec.XIX e XX
AS grandes rupturas com a
tradição, pluralidade dos
conceitos de arte.
2. Sec. XIX O NEO CLASSICISMO
Movimento muito
parecido com o
Academismo. Pregava-se
a existência do belo, do
ideal, absoluto e eterno.
Um de seus
representantes mais
célebres é Jacques-Louis
David (1748-1825).
Emotivo, entregou-se por
inteiro aos ideais da
Revolução Francesa.
3. David: O juramento dos Horácios
Este quadro de David celebra a arte, a vida e a moralidade da
Roma antiga. A República romana estava em guerra, e a disputa
deveria ser resolvida por um combate mortal entre três irmãos
romanos, os Horácios, e três irmãos inimigos, os Curiácios. David
mostra o momento dramático em que os Horácios juram diante
do pai a sua lealdade ao Estado, afirmando que estão prontos a
morrer pela pátria. Mas a história apresenta um dilema moral,
pois um do irmãos Horácios é casado com uma irmã dos
Curiaciós, e uma irmã dos Horácios está noiva de um dos irmãos
Curiaciós. Eles irão escolher o auto-sacrifício e a lealdade à
República, acima dos laços familiares e das emoções pessoais.
4. O ROMANTISMO
Foi um movimento que
apareceu em oposição ao
neoclassicismo: os
artistas davam à cor
maior expressão do que
ao desenho.
Os grandes paisagistas
românticos foram:
Camille Corot,
(1796/1875)Théodore
Géricault, Fredinand
Delacroix e Jean Gros.
5. Delacroix: O Ideal da Revolução
1.A Liberdade Conduzindo o
Povo, de Delacroix (1798-1863),
quadro polémico que comemora o
levante político de Paris de Julho
de 1830, quando os parisienses
tomaram as ruas em revolta
contra o regime ambicioso e
tirânico do rei Carlos X. Delacroix
tinha grandes esperanças quanto
à recepção da crítica ao seu
trabalho, porém acabou
decepcionado. A ênfase no
aspecto proletário foi considerada
tão perigosa que o quadro foi
retirado da exibição pública até
1855.
6. O Realismo
REALISMO
Das influências intelectuais que mais
ajudaram no sucesso do Realismo
denota-se a reacção contra as
excentricidades românticas e contra
as suas falsas idealizações da paixão
amorosa, bem como um crescente
respeito pelo facto empiricamente
averiguado, pelas ciências exactas e
experimentais e pelo progresso
técnico. A passagem do Romantismo
para o Realismo, corresponde uma
mudança do belo e ideal para o real e
objectivo. Os pintores realistas
pintavam camponeses, reproduziam
lugares belíssimos, sem sair do atelier.
Outros pintavam natureza-morta. Seus
principais pintores são Gustave
Courbet (1819-1877), Edouard Manet,
Jean Fraçois- Millet
7. Courbet: O Estúdio do pintor
1. O Estúdio do Pintor, de Gustave
Courbet (1819-77). Coubert foi uma figura
poderosa em todos os sentidos. Homem de
físico avantajado, pintou grandes quadros
sobre grandes temas: a vida, a morte, a
natureza, a existência humana. Estava
sempre no centro de uma polémicaartística, política ou social, desafiando as
correntes predominantes na arte
convencional francesa da segunda metade
do século XIX. Este quadro, embora pintado
no início de sua carreira, é sua obra-prima.
É como um manifesto em que ele declara
suas crenças e opiniões básicas. O quadro
mostra seu estúdio em Paris. Há três
grupos: ao centro, o próprio artista; à
direita, seus amigos; e à esquerda, aqueles
que, segundo ele, "florescem com a morte"não só seus inimigos e as coisas que ele
combatia, mas também os pobres,
destituídos e perdedores na vida. Sabemos
muita coisa sobre o quadro porque Courbet
registrou suas reflexões enquanto o
pintava.
8. O IMPRESSIONISMO
IMPRESSIONISMO
Até 1863, só existia em Paris o Salão
Oficial. Como havia muitos artistas que não
eram aceitos neste salão, criou-se o Salão
dos Recusados. Nesta exposição, repleta
de obras medíocres, um quadro chamou a
atenção, Almoço no campo, de Manet. A
técnica utilizada causou escândalo: cores
claras, luminosas e radiantes.
Em 1874, um grupo de recusados- Monet,
Renoir, Pissarro, Degas, Morisot, Sisley e
Cézanne- organizou uma exposição na
casa de um fotógrafo. Os expositores foram
acusados de ignorar a beleza e as regras
tradicionais de pintura. Louis Leroy, um
inimigo do grupo, vendo o quadro de Monet,
Impressão: nascer do sol, apegou-se ao
título chamando todos de "selvagens que só
sabiam representar suas impressões", de
"farsantes e impressionistas".
9. Renoir
Almoço em La Grenouillére, de
Pierre Auguste Renoir (1841-1919).
Renoir foi um dos pintores mais adeptos
do Impressionismo, e esta é a sua última
grande obra neste estilo, antes de voltar
às técnicas dos velhos mestres. O
artista tinha consciência de ter
empreendido uma obra ambiciosa e
esforçou-se ao máximo para realizá-la,
vivendo durante um verão inteiro in loco,
na ilha de Chatou. Este quadro não
conta nenhuma história e não tem
nenhum simbolismo; seu tema- os
jovens em busca do prazer e do amor é, de certa forma, simplesmente uma
versão mais moderna da Viagem a
Citera, de Watteau. O cenário é um
restaurante popular à margem do Sena,
perto de La Grenouillére, local onde os
jovens gostavam de banhar-se.
10. Impressionismo
2.Efeito do Outono em
Argenteuil, de Claude Monet(18401926). Monet foi o principal pintor
impressionista, e esta é a obra mais
importante do impressionismo - uma
paisagem moderna, pintada em estilo
moderno, em pequena dimensão, sem
nenhuma história para contar nem
lição moral para comunicar. É uma fiel
representação das impressões e
sensações que os olhos
experimentam. A localidade é
Argenteuil, uma das pequenas cidades
do rio Sena, perto de Paris, que iam
se abrindo aos viajantes e à indústria
por meio das estradas de ferro. Monet
viveu em Argenteuil entre 1871 e
1878.
12. Cezanne
3.Natureza-Morta com Molde de Gesso , de
Paul Cézanne (1839-1906). A obra de Cézanne
ficou praticamente desconhecida durante quase
toda a sua vida, exceto por alguns artistas e
colecionadores dedicados. Entretanto, pouco
depois de sua morte ele começou a ser
reconhecido como um dos verdadeiros gigantes,
cujo trabalho foi tão influente e essencial que
mudou todo o aspecto e o direcionamento da arte.
Cézanne é para a arte moderna o que Giotto foi
para a Renascença. Com sua obra, Cézanne
mostrou que havia uma nova maneira de ver e uma
nova maneira de registrar nossa percepção do
mundo, fora das convenções estabelecidas pela
Renascença. Seus temas são, na verdade, muito
tradicionais: paisagens, nus, retratos, uma
natureza-morta no canto do estúdio. Porém, em
vez de aplicar as esmeradas técnicas ensinadas
nas escolas de arte (que Cézanne nunca
conseguiu dominar), ele se disciplinou para
registrar apenas o que seus olhos realmente viam.
Esta famosa natureza-morta, pintada já no fim da
vida deste grande artista, pode ser considerada
uma notável demonstração desse
empreendimento. Mas ela mostra também que seu
olho não é apenas frio e objectivo. Os humildes
objectos de sua
13. O Expressionismo
EXPRESSIONISMO
O Expressionismo foi um movimento oposto
ao Impressionismo. As obras de Van Gogh
e de Munch serviram de inspiração para
esta corrente, em 1905.
Os temas prediletos dos expressionistas
eram a infância infeliz, a miséria, a
exploração do trabalho, os vicíos, as
angústias humanas, as injustiças.
Um representante brasileiro do
expressionismo foi Cândido Portinari .
Começou pintando estrelas no teto da igreja
de sua cidade. Aos 16 anos, foi estudar na
Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de
Janeiro, e descobriu que, através da
pintura, podia se comunicar com as
pessoas e dizer tudo o que sentia.
natureza-morta são observados com uma
dedicada paixão, e o pintor se esforça para
transformar sua tela num objeco de grande
beleza (embora não convencional).
14. Van Gogh
1.Quarto do Artista em Arles. . Os
Quadros de Van Gogh (1853-90) estão
entre as imagens mais conhecidas da
atualidade. Suas reproduções são vendidas
aos milhões e alguns de seus quadros já
foram vendidos por dezenas de milhões de
dólares. É notório o contraste entre esse
sucesso póstumo e o fracasso e a rejeição
que o artista experimentou em vida. Van
Gogh pintou três versões desse quadro. A
primeira em outubro de 1888, quando
estava esperando seu amigo, o pintor Paul
Gauguin (1848-1903), que viria vê-lo em
Arles, no sul da França. Esta é a terceira
versão, que Van Gogh pintou para sua mãe
em 1889, enquanto se recuperava de um
colapso nervoso num asilo para doentes
mentais em Saint Rémy. As três versões
têm pequenas diferenças de cores e
detalhes. Dez meses depois de pintar este
quadro, Van Gogh suicidou-se.
15. O FAUVISMO
A principal característica dos
fauvistas foi o abandono da
pintura intelectualizada,
utilizando as cores de modo
selvagem, e contornando os
objectos com traços negros.
Procuravam pintar no estado
de graça de uma
criança.Destacaram-se Paul
Gauguin(1848/1903) e Henri
Matisse
16. Matisse
1.O caracol, de Henri
Matisse (1869-1954). O
interesse subjacente de
Matisse estava nas relações
cromáticas que expressam
seus sentimentos internos.
Criada no final de sua vida,
esta obra comunica sua
inesgotável alegria de viver.
Ela irradia as brilhantes cores
e luzes do Mediterrâneo, uma
fonte constante de inspiração
e alegria.
17. O CUBISMO
CUBISMO
Surgiu oficialmente em
1908, mas nasceu
realmente com Picasso e
Braque, com uma
representação de corpo
Humano, através de
formas geométricas
básicas. Utilizavam
novamente a arte da
simultaneidade
18. PICASSO
1.A Família do Acrobata com um
Macaco, de Pablo Picasso (1881-1973). A
fase rosa de Picasso é por vezes conhecida
também como período circense. Ele parece
ter sentido pelos artistas de circo o mesmo
tipo de fascínio que Degas sentiu por
bailarinas e o mesmo desejo de mostrar
como eram eles na vida real, longe das
luzes da ribalta. Como artista, Picasso
identificava-se facilmente com esses outros
artistas - eram também boémios e
possuíam dons especiais, embora fossem
marginalizados pela sociedade. Esta tela
lembra os quadros renascentistas italianos
da Sagrada Família. A conjunção desta
imagem quase sacra com a do macaco
pode ser uma alusão espirituosa à natureza
animal do homem.
19. Picasso : Guernica
2.Guernica, Picasso, Museu do Prado, Madrid.
Representa o bombardeamento alemão à cidade de
Guernica, a pedido de Franco. A tela representa o
holocausto do povo espanhol, sua dor, sofrimento,
desolação e revolta.
20. Abstraccionismo
ABSTRACIONISMO
Surgiu em 1910 com o pintor
Kandinsky, que também foi
académico e fovista.
Kandinsky costumava dizer
que um quadro abstracto é a
representação de um estado
de espírito e não a
representação de objectos. Os
abstraccionistas exprimiam-se
através de formas e cores, à
maneira que fazem os
músicos com os sons e ritmos.
21. Kandinsky
1.Composição nº 8, de Wassily Kandinsky (1866-1944). Esta
Tela, expressão máxima do potencial de Kandinsky, foi por ele
considerada uma de suas mais importantes obras: uma bemsucedida exposição de suas teorias sobre as propriedades
emocionais das formas, linhas e cores. Quando completou este
quadro, leccionava na Bauhas e trabalhava em seu livro Do ponto e
da linha para o plano, de 1926.
22. DADAÍSMO
Em 1916, um grupo de artístas de
diversas nacionalidades, refugiados da
guerra em Zurique, criou o dadaísmo.
Para escolher o nome do movimento,
o poeta Tzara abriu um dicionário
francês ao acaso e foi correndo o
dedo pela página, com os olhos
fechados,que foi cair na palavra Dadá.
Principais nomes do dadaísmo são:
Hans Arp, Marcel Duchamp, F.
Picabia, M. Ray e André Breton.
Embora a obra dadaista dê a
impressão de uma atitude infantil, ela
pretende passar pela brincadeira,
escárnio, acaso, intuição, ridicularizar
a sociedade, a arte e a
23. CONCRETISMO
Surge na Holanda, em 1917,
com Mondrian e o
Neoplasticismo, a arte
abstracta geométrica,
rigorosamente matemática.
Um crítico, referindo-se às
influências do concretismo em
todas as artes disse: "Vivemos
num mundo de formas
mondrianescas, desde o
arranha-céu até a geladeira
que compramos".
24. Surrealismo
Surgiu em 1924, também em
Zurique. André Breton, escritor
francês, acreditava que a
pintura e a escultura
surrealistas seriam concebidas
como transposições plásticas
da poesia.O surrealismo é a
influência da psicanálise de
Freud nas artes plásticas.
Destaca-se os pintores
Salvador Dali e Joan Miró,
Max Ernst
25. SALVADOR DALI
1.Persistência
da
Memória, Salvador
Dali, Museu de Arte
Moderna, Nova York.
O pintor contava que,
ao comer um queijo
de Camembert, lhe
viera à mente o
motivo dos relógios
moles.