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INTERVENÇÃO EDUCATIVA:

GÉNERO E AS PERSONAGENS NA
LITERATURA

CONTOS ANTIGOS
VERSÕES MODERNAS
As atividades e os campos de ação destinados
ao homem e à mulher, na literatura tradicional
As caraterísticas psicológicas atribuídas ao
homem e à mulher, neste contexto de
literatura tradicional, e sua evolução até aos
nossos dias
AS ORELHAS DO ABADE

Um sujeito bom caçador convidou o abade da sua freguesia
para ir comer com ele duas perdizes guisadas, e deu-as à
mulher para as cozinhar. A mulher, raivosa por não contarem
com ela, cozinhou as perdizes e comeu-as. Nisto chega o
abade muito contente, e diz-lhe a mulher:
-Fuja, senhor abade, que o meu homem jurou que lhe havia
de cortar as orelhas, e isto das perdizes foi um pretexto para
cá o pilhar.
- O abade não quis ouvir mais, e ele por aqui me sirvo.
O marido chega, e diz-lhe a mulher:
- O abade aí veio, viu as perdizes, e não queria esperar mais
por ti, pegou nelas ambas e foi-se embora.
- O homem vem à porta da rua, e ainda vê o abade fugindo, e
começa de cá a gritar:
- Ó senhor abade! Pelo menos deixe-me uma.
- Nem uma, nem duas! – respondeu ele lá de longe.
Teófilo Braga, In Contos tradicionais portugueses
Texto de Maria Teresa dos Santos Silva; ilustrações de José Miguel Ribeiro
ATIVIDADES DESEMPENHADAS
PELO HOMEM
(exterior - fora de casa)

ATIVIDADES DESEMPENHADAS
PELA MULHER
(interior – dentro de casa)
LOCAL DE REFEIÇÃO
HOMEM
(sala de jantar)

LOCAL DE REFEIÇÃO
MULHER
(cozinha)
Conclusões (dos alunos):
-As personagens são marido e mulher – “o meu marido”
-A mulher movimenta-se sempre no interior de casa
(trabalhos domésticos), o homem no exterior (caçador,
lenhador).
-A mulher está de avental – símbolo de subserviência e de
trabalhos domésticos.
- Nenhum dos homens esteve na cozinha. Porquê?
- “Porque a mulher é que cozinhava, não o homem”.
- “Porque o trabalho da cozinha é para a mulher”.
- “Porque os homens antigamente não faziam nada
em casa”.
-A mesa aparece posta na sala para o homem comer com o
abade, a mulher permanece na cozinha, onde trabalha.

-Porque é que o caçador não contava com a mulher para comer
as perdizes, na sua companhia e na do abade? E porque é que
só pensou nela para cozinhar?
- “Porque os homens naquela altura tratavam as mulheres
como um objeto”
- “Porque naquele tempo a mulher só servia para as tarefas
domésticas.”
- “Porque ela era como se fosse uma empregada
doméstica.”
- “Porque ele só pensou em si e no abade e não na mulher”.
- “Porque a mulher para o caçador só servia para cozinhar.”
A mulher cozinhou as perdizes e comeu-as sozinha.
Porque é que achas que
ela tomou esta atitude?

Achas que foi a atitude
mais acertada?

Tu terias tomado esta
opção? Dá a tua opinião.

“Ficou zangada,
enraiveceu e queria
vingar-se.”

“Não, ela devia ter
falado com o marido.”
“Ela mentiu e não se
deve mentir.”
“Deviam conversar sobre
o assunto .”

“Não, porque o que ela
fez não é correto,
deviam falar sobre o
assunto e comer os três,
na sala.”

“Sim, porque o homem
foi egoísta. Ele devia ter
contado com a mulher
para comer.”

“Sim. Porque a mulher
tinha sido maltratada.”

A atitude mais inteligente foi a da mulher, porque foi ela que comeu
as perdizes, enganando o marido e o abade.
Após a apresentação dos trabalhos de grupo e
respetivo diálogo, as docentes concluíram:

Os alunos revelam que as suas famílias têm
mentalidades mais abertas, com colaboração e
partilha dos espaços / atividades entre todos os
membros, mas ainda há alguns que acham normal
que a mulher se movimente na cozinha e o homem
não, só esporadicamente.
Relativamente à atitude da mulher, a maioria dos alunos sugere que o
casal deveria ter conversado sobre o assunto e a mulher teria que
reclamar o seu lugar na sala, junto do marido e do abade, a saborear as
perdizes. Foi necessário contextualizá-los, para perceberem que, em
tempos mais antigos, a mulher não tinha direito a dar a sua opinião, o

homem é que tinha o poder de decisão, conferido pela sociedade.

Mesmo assim, todos consideraram que a atitude mais inteligente foi a
da mulher. Atualmente, os papéis são mais equitativos e por isso os
alunos têm mais dificuldade em apoiar a atitude da mulher que foi
mentirosa e vingativa e em vez disso, deveria ter reivindicado a
igualdade de tratamento a que tinha direito.
Linhas de ação futura
- Recolha de contos tradicionais em que são mais visíveis os estereótipos dos
papéis do homem e da mulher – já foram recolhidos e apresentados na BE alguns
(no âmbito da comemoração do Mês internacional da BE): “Os dez anõezinhos
da tia verde-água”,…
Os alunos estão a recolher depoimentos junto de familiares e professores

relativamente a hábitos antigos de discriminação sexual que têm vindo a
atenuar-se ao longo das várias gerações. Exs – A escolha do melhor bocado da
refeição para o homem, as refeições com os amigos, sem a mulher se sentar à
mesa (apenas os servia),….

- Implementação da atividade m dos guiões “Meninas e Meninos: todos iguais”,
com a utilização dos livros de aventuras “O clube das chaves”. Objetivos:
Reconhecer

os

estereótipos

ainda

vigentes

em

relação

aos

papéis

desempenhados pelo homem e pela mulher; Desconstruir os diferentes papéis
que a sociedade tradicionalmente atribui ao homem e à mulher.
Vila de Prado, 2 de novembro de 2013

Beatriz Novais - 5º C
Helena Rodrigues – 6º B

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As orelhas de abade

  • 1. INTERVENÇÃO EDUCATIVA: GÉNERO E AS PERSONAGENS NA LITERATURA CONTOS ANTIGOS VERSÕES MODERNAS
  • 2. As atividades e os campos de ação destinados ao homem e à mulher, na literatura tradicional As caraterísticas psicológicas atribuídas ao homem e à mulher, neste contexto de literatura tradicional, e sua evolução até aos nossos dias
  • 3. AS ORELHAS DO ABADE Um sujeito bom caçador convidou o abade da sua freguesia para ir comer com ele duas perdizes guisadas, e deu-as à mulher para as cozinhar. A mulher, raivosa por não contarem com ela, cozinhou as perdizes e comeu-as. Nisto chega o abade muito contente, e diz-lhe a mulher: -Fuja, senhor abade, que o meu homem jurou que lhe havia de cortar as orelhas, e isto das perdizes foi um pretexto para cá o pilhar. - O abade não quis ouvir mais, e ele por aqui me sirvo. O marido chega, e diz-lhe a mulher: - O abade aí veio, viu as perdizes, e não queria esperar mais por ti, pegou nelas ambas e foi-se embora. - O homem vem à porta da rua, e ainda vê o abade fugindo, e começa de cá a gritar: - Ó senhor abade! Pelo menos deixe-me uma. - Nem uma, nem duas! – respondeu ele lá de longe. Teófilo Braga, In Contos tradicionais portugueses
  • 4. Texto de Maria Teresa dos Santos Silva; ilustrações de José Miguel Ribeiro
  • 5. ATIVIDADES DESEMPENHADAS PELO HOMEM (exterior - fora de casa) ATIVIDADES DESEMPENHADAS PELA MULHER (interior – dentro de casa)
  • 6. LOCAL DE REFEIÇÃO HOMEM (sala de jantar) LOCAL DE REFEIÇÃO MULHER (cozinha)
  • 7. Conclusões (dos alunos): -As personagens são marido e mulher – “o meu marido” -A mulher movimenta-se sempre no interior de casa (trabalhos domésticos), o homem no exterior (caçador, lenhador). -A mulher está de avental – símbolo de subserviência e de trabalhos domésticos. - Nenhum dos homens esteve na cozinha. Porquê? - “Porque a mulher é que cozinhava, não o homem”. - “Porque o trabalho da cozinha é para a mulher”. - “Porque os homens antigamente não faziam nada em casa”.
  • 8. -A mesa aparece posta na sala para o homem comer com o abade, a mulher permanece na cozinha, onde trabalha. -Porque é que o caçador não contava com a mulher para comer as perdizes, na sua companhia e na do abade? E porque é que só pensou nela para cozinhar? - “Porque os homens naquela altura tratavam as mulheres como um objeto” - “Porque naquele tempo a mulher só servia para as tarefas domésticas.” - “Porque ela era como se fosse uma empregada doméstica.” - “Porque ele só pensou em si e no abade e não na mulher”. - “Porque a mulher para o caçador só servia para cozinhar.”
  • 9. A mulher cozinhou as perdizes e comeu-as sozinha. Porque é que achas que ela tomou esta atitude? Achas que foi a atitude mais acertada? Tu terias tomado esta opção? Dá a tua opinião. “Ficou zangada, enraiveceu e queria vingar-se.” “Não, ela devia ter falado com o marido.” “Ela mentiu e não se deve mentir.” “Deviam conversar sobre o assunto .” “Não, porque o que ela fez não é correto, deviam falar sobre o assunto e comer os três, na sala.” “Sim, porque o homem foi egoísta. Ele devia ter contado com a mulher para comer.” “Sim. Porque a mulher tinha sido maltratada.” A atitude mais inteligente foi a da mulher, porque foi ela que comeu as perdizes, enganando o marido e o abade.
  • 10. Após a apresentação dos trabalhos de grupo e respetivo diálogo, as docentes concluíram: Os alunos revelam que as suas famílias têm mentalidades mais abertas, com colaboração e partilha dos espaços / atividades entre todos os membros, mas ainda há alguns que acham normal que a mulher se movimente na cozinha e o homem não, só esporadicamente.
  • 11. Relativamente à atitude da mulher, a maioria dos alunos sugere que o casal deveria ter conversado sobre o assunto e a mulher teria que reclamar o seu lugar na sala, junto do marido e do abade, a saborear as perdizes. Foi necessário contextualizá-los, para perceberem que, em tempos mais antigos, a mulher não tinha direito a dar a sua opinião, o homem é que tinha o poder de decisão, conferido pela sociedade. Mesmo assim, todos consideraram que a atitude mais inteligente foi a da mulher. Atualmente, os papéis são mais equitativos e por isso os alunos têm mais dificuldade em apoiar a atitude da mulher que foi mentirosa e vingativa e em vez disso, deveria ter reivindicado a igualdade de tratamento a que tinha direito.
  • 12. Linhas de ação futura - Recolha de contos tradicionais em que são mais visíveis os estereótipos dos papéis do homem e da mulher – já foram recolhidos e apresentados na BE alguns (no âmbito da comemoração do Mês internacional da BE): “Os dez anõezinhos da tia verde-água”,… Os alunos estão a recolher depoimentos junto de familiares e professores relativamente a hábitos antigos de discriminação sexual que têm vindo a atenuar-se ao longo das várias gerações. Exs – A escolha do melhor bocado da refeição para o homem, as refeições com os amigos, sem a mulher se sentar à mesa (apenas os servia),…. - Implementação da atividade m dos guiões “Meninas e Meninos: todos iguais”, com a utilização dos livros de aventuras “O clube das chaves”. Objetivos: Reconhecer os estereótipos ainda vigentes em relação aos papéis desempenhados pelo homem e pela mulher; Desconstruir os diferentes papéis que a sociedade tradicionalmente atribui ao homem e à mulher.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Vila de Prado, 2 de novembro de 2013 Beatriz Novais - 5º C Helena Rodrigues – 6º B