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PROTOCOLO DE TRANSFUSÃO
MACIÇA NO TRAUMA
SERVIÇO DE CIRURGIA GERAL
HOSPITAL DE CLÍNICAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
APROVADO EM AGOSTO/2015
PROTOCOLO DE TRANSFUSÃO MACIÇA
• CONTEXTUALIZAR → TRAUMA
• DAMAGE CONTROL RESUSCITATION
• IDENTIFICAR QUEM SÃO ESTES PACIENTES
• DETERMINAR O QUE E COMO DEVE SER FEITO → METAS
• BUSCAR SOLUÇÕES E APLICABILIDADE EM NOSSO SERVIÇO
TRANSFUSÃO MACIÇA
• DEFINIÇÃO
• 100 % VOLEMIA 24 H ( OU 10ui de CH)
• 50% VOLEMIA EM 3 H
• > 150 ml / min
• A HEMORRAGIA É A PRINCIPAL CAUSA EVITÁVEL DE MORTE
NAS PRIMEIRAS 48H APÓS TRAUMA
A PRIORIDADE É
PARAR O
SANGRAMENTO !
A CIRURGIA ERA UM “SUCESSO”...
ANTES DO DAMAGE CONTROL SURGERY:
MAS O DOENTE MORRIA DE QUALQUER
FORMA...
DAMAGE CONTROL RESUSCITATION
CONCEITOS DO DAMAGE CONTROL
RESUSCITATION
• CIRURGIA DE CONTROLE DE DANOS
• REANIMAÇÃO HEMOSTÁTICA
• HIPOTENSÃO PERMISSIVA
Damage Control
Cirurgia de Controle de Danos
• Estudos 1980’ → 1993 (ROTONDO et al.)
• Controle da Hemorragia e da Contaminação
• Fase 1
• Fase 2
• Fase 3
Cirurgia de Controle de Danos
Packing Hepático
Balão intrahepático
Cirurgia de Controle de Danos
Trauma Pélvico
- Packing Pré Peritoneal
- Fixação Externa
- Angioembolização
Esplenectomia
Cirurgia de Controle de Danos
Controle de contaminação:
Ostomias e Anastomoses
Cirurgia de Controle de Danos
• Década de 1980
• Controle da Hemorragia e da Contaminação
• Fechamento Temporário - Curativo a vácuo
Cirurgia de Controle de Danos
FASE 1 - CIRURGIA ABREVIADA
FASE 2 - REANIMAÇÃO EM UTI
FASE 3 - REABORDAGEM (SECOND LOOK)
Melhora na sobrevida de 30% para 50%
Mas como melhorar a mortalidade ?
Após a Damage Control Surgery:
• CIRURGIA DE CONTROLE DE DANOS
• REANIMAÇÃO HEMOSTÁTICA
• HIPOTENSÃO PERMISSIVA
CONCEITOS DO DAMAGE CONTROL
RESUSCITATION
MEDICINA MILITAR
MEDICINA MILITAR
• 1ª GM - ?
• ESPANHA 1936
• 2º GM – SANGUE TOTAL / ALBUMINA
• GUERRA KOREA / VIETNAM - CRISTALÓIDES 3:1
• BLACK HAWK DOWN – SOMÁLIA 1993
• GUERRA DO IRAQUE / AFEGANISTÃO
PUBLICAÇÕES 1990-2010
TRAUMA E TRANSFUSÃO
CORONEL HOLCOMB – 2007 → PLASMA
“ PRIMEIRO FLUIDO NA REANIMAÇÃO HEMOSTÁTICA”
ESTUDOS OBSERVACIONAIS RETROSPECTIVOS
•Hirschberg e col. (2003) - PAS de entrada < 70 mmHg equivale a
67% de perda volêmica - necessidade de reposição de PLASMA
antes da coagulopatia se instalar
• Gonzalez e col. (2007) - Protocolo do Memorial Hospital de
Houston - Plasma mais precoce e numa proporção 1:1 reduz
mortalidade
• Duchesne e col. (2007) - diferença na mortalidade PF:CH 1:1 vs.
1:4 (26% vs. 87.5%)
• Sperry e col. (2008) – retrospectivo, multicêntrico: redução da mortalidade
com ≥ 1:1.5 mas com aumento do risco de SARA.
• *Gonzalez e col. (2008) – Prospectivo Single Center - redução da mortalidade:
30% → 15% no trauma com 1:1 nas primeiras 6h.
• Borgman e col. (2008) - Hospital militar no Iraque (2003-2005) – retrospectivo -
mortalidade inversamente proporcional à taxa de Plasma oferecido em
relação a CH.
PLAQUETAS
• 16 estudos na primeira década 2000
• Uso PREEMPTIVO no Trauma
• Precoce e Balanceado
• Proporção ? ? ?
Uso proporcional e balanceado:
Melhora na Sobrevida no Trauma
Mas qual a proporção ideal ?
PROPPR – Holcomb 2015
PROPPR – Holcomb 2015
P - PRAGMATIC
R - RANDOMIZED
O - OPTIMAL
P - PLATELET
P - PLASMA
R - RATIO
PROPPR – Holcomb 2015
P - PRAGMATIC
R - RANDOMIZED
O - OPTIMAL
P - PLATELET
P - PLASMA
R - RATIO
n 680
Em 12 Centro de Traumas nível 1 (EUA)
PROPPR – Holcomb 2015
P - PRAGMATIC
R - RANDOMIZED
O - OPTIMAL
P - PLATELET
P - PLASMA
R - RATIO
Critérios de inclusão:
> 15 anos (ou > 50kg)
Critério ABC ≥ 2 ou critério do cirurgião / chefe do time de trauma
1:1:1 versus 1:1:2
1:1:1
Pacotes 06 : 06 : 06 unidades
Primeiro todas as plaquetas
( 06 ui ou 01 dose terapêutica de aférese de plaquetas)
Depois alternando PFC / CH
1:1:2
Pacote impar 00 : 03 : 06 (CP:PFC:CH)
Pacote Par 06 : 03 : 06 (CP:PFC:CH)
1:1:1 versus 1:1:2
Mortalidade em 24h e 30 dias
• Não houve diferença
Complicações relacionadas
• Não houve diferença
Qual a diferença ?
• 1:1:1 melhor controle do sangramento e
menor nº de mortes por exsanguinação
• Menor uso de hemoderivados após atingir
controle hemostático.
Média de cristalóides 6L / 24h em ambos grupos
Damage Control Resuscitation
• Reanimação Hemostática
TRÍADE LETAL
Conceito clássico da coagulopatia associada ao trauma
TRÍADE LETAL
Surgem novos conceitos ...
COAGULOPATIA DO TRAUMA
• COAGULOPATIA ASSOCIADA AO TRAUMA
• COAGULOPATIA INDUZIDA PELO TRAUMA
• COAGULOPATIA AGUDA PRECOCE DO TRAUMA
Ocorre em 25% dos TRAUMAS à admissão na sala de trauma
COAGULOPATIA DO TRAUMA
• COAGULOPATIA ASSOCIADA AO TRAUMA
• COAGULOPATIA INDUZIDA PELO TRAUMA
• COAGULOPATIA AGUDA PRECOCE DO TRAUMA
COAGULOPATIA INDUZIDA PELO TRAUMA
• Disfunção Plaquetária (LCT)
• Lesão celular endotelial difusa
• Depleção de Fatores de coagulação e Plaquetas pela
hemorragia e deposição nas lesões
• Consumo de plaquetas e Fatores de coagulação secundário à
coagulação intravascular disseminada (CIVD) ou pela
hiperfibrinólise
• Piora com a Hipotermia, Acidose, Diluição
Coagulopatia Induzida pelo Trauma
Alvos:
• Interromper o Sangramento
• Evitar Diluição
• Hemoderivados Precoce
• Controle da Fibrinólise → Ácido Tranexâmico
• Controle da Temperatura
• Evitar a Acidose e DHE
Coagulopatia Induzida pelo Trauma
Alvos:
• Interromper o Sangramento → LOCALIZAR O FOCO E AGIR
• Evitar Diluição
• Hemoderivados Precoce
• Controle da Fibrinólise → Ácido Tranexâmico
• Controle da Temperatura
• Evitar a Acidose e DHE
Coagulopatia Induzida pelo Trauma
Alvos:
• Interromper o Sangramento → LOCALIZAR O FOCO E AGIR
• Evitar Diluição → Restrição de Cristalóides
• Hemoderivados Precoce
• Controle da Fibrinólise → Ácido Tranexâmico
• Controle da Temperatura
• Evitar a Acidose e DHE
Cristalóides
• Proporção 3:1
• Reanimação inicial – 1.000 a 2.000ml
• Causa:
• Hemodiluição ( anemia, trombocitopenia, diluição de fatores )
• Hipotermia
• Acidose
• Edema / Lesão Pulmonar Aguda
• Síndrome Compartimental (membros e abdome)
• Ruptura de coágulos (↑PA) →→→ HIPOTENSÃO PERMISSIVA
• NÃO MELHORA A SOBREVIDA !
HIPOTENSÃO PERMISSIVA
• Manter PAS 80 – 100mmHg (Ideal < 90mmHg)
• Medida Temporária ( < 90 min )
• Contraindicação → Lesão Cerebral Traumática
• Evitar → Trauma prolongado, Idosos, Coronariopatias / HAS,
Gestantes
Coagulopatia Induzida pelo Trauma
Alvos:
• Interromper o Sangramento → LOCALIZAR O FOCO E AGIR
• Evitar Diluição → Restrição de Cristalóides
• Hemoderivados Precoce → reanimação hemostática
• Controle da Fibrinólise → Ácido Tranexâmico
• Controle da Temperatura
• Evitar a Acidose e DHE
Reanimação Hemostática
Quem perde sangue, precisa de sangue
Reposição balanceada e precoce dos componentes
• Concentrado de Hemácias
• Plasma Fresco Congelado
• Concentrado de Plaquetas
• Crioprecipitado
Sangue Total
Reanimação Hemostática
• Concentrado de Hemácias
• Plasma
• Concentrado de Plaquetas*
Uso precoce e balanceado de hemocomponentes
Plaquetas e Plasma o mais precoce possível
*Em média 06 unidades de plaquetas ou 01 pool ou 01 dose
terapêutica de aférese
1:1:1
Reanimação Hemostática
• Crioprecipitado
• Principal fonte de Fibrinogênio
• Usado na hipofibrinogenemia
• 10 unidades (200ml) = 2,5g de Fibrinogênio ( equivale 4 Plasmas )
• Uso precoce no trauma obstétrico
Reanimação Hemostática
• Sangue Total
• Não disponível nos Bancos de Sangue
• Autohemotransfusão
Reanimação Hemostática
• Sangue Total
• Não disponível nos Bancos de Sangue
• Autohemotransfusão
• Principalmente no hemotórax maciço.
• Coletar no momento da drenagem.
• Não há controle da quantidade de
sangue por bolsa.
• Faltam estudos com melhor
metodologia para estabelecer grau de
evidência.
Coagulopatia Induzida pelo Trauma
Alvos:
• Interromper o Sangramento → LOCALIZAR O FOCO E AGIR
• Evitar Diluição → Restrição de Cristalóides
• Hemoderivados Precoce → reanimação hemostática
• Controle da Fibrinólise → Ácido Tranexâmico
• Controle da Temperatura
• Evitar a Acidose e DHE
Hiperfibrinólise
• Uso de drogas antifibrinolíticas – competição com a Plasmina
• Ácido Tranexâmico (Transamim®)
• Ácido Epsilon-aminocapróico (Epsilon®)
Hiperfibrinólise
• Uso de drogas antifibrinolíticas – competição com a Plasmina
• Ácido Tranexâmico (Transamim®)
• Ácido Epsilon-aminocapróico (Epsilon®)
❖ ATX reduz mortalidade por hemorragias em trauma
❖ Não aumenta risco de eventos tromboembólicos
❖ Deve ser administrado precocemente – em até 3 horas após o trauma
❖ Barato, acessível e evidência nível IA de benefício no trauma
Críticas ao estudo CRASH-2
❖ A maioria dos n era de países em desenvolvimento
❖ Critérios de inclusão muito liberais - a maioria não tinha PAS < 90 mmHg
❖ Aumento da mortalidade se uso após 3h - o estudo não conseguiu explicar o motivo
❖ Redução absoluta na mortalidade por sangramento de apenas 0,8%
❖ Diferenças em relação a outro estudo - MATTERs, que mostrou redução na mortalidade
em 6,7% porém com aumento das complicaçoes tromboembólicas
Coagulopatia Induzida pelo Trauma
Alvos:
• Interromper o Sangramento → LOCALIZAR O FOCO E AGIR
• Evitar Diluição → Restrição de Cristalóides
• Hemoderivados Precoce → reanimação hemostática
• Controle da Fibrinólise → Transamin®
• Controle da Temperatura
• Evitar a Acidose e DHE
Temperatura
• Hipotermia → Redução da atividade de coagulação
• Meta:
• Controle do Ambiente
• Aquecimento das infusões
• Proteção do Doente
Temperatura
• Roupas molhadas
• Sangramento
• Fluidos em ar ambiente – temperatura ≈18-20°C
• CH (1 – 6ºC ) - Cada 05 ui : ↓1°C
• Cavidade Abdominal Aberta
• Incapacidade do paciente chocado aumentar metabolismo
Temperatura
• Hipotermia → Redução da atividade de coagulação
• Meta:
• Controle do Ambiente
• Aquecimento das infusões
• Proteção do Doente
Temperatura
Temperatura
Temperatura
• Hipotermia → Redução da atividade de coagulação
• Meta:
• Controle do Ambiente → 26ºC
• Aquecimento das infusões → Fluidos 37 a 42ºC (39ºC)
• Proteção do Doente → Mantas / Colchões Térmicos
• MANTER TEMPERATURA > 35ºC → MONITORAR ! ! !
Coagulopatia Induzida pelo Trauma
Alvos:
• Interromper o Sangramento → LOCALIZAR O FOCO E AGIR
• Evitar Diluição → Restrição de Cristalóides
• Hemoderivados Precoce → reanimação hemostática
• Controle da Fibrinólise → Transamin®
• Controle da Temperatura
• Evitar a Acidose e DHE → Reflete a Hipoperfusão
Tecidual → META na Reanimação
METAS da REANIMAÇÃO HEMOSTÁTICA:
AVALIAÇÃO LABORATORIAL NO TRAUMA
• Coleta à admissão
• Demora
• Erros de interpretação
AVALIAÇÃO LABORATORIAL NO TRAUMA
• Coleta à admissão
• Demora
• Erros de interpretação
VERSUS
Testes Laboratoriais Convencionais
Tromboelastografia e Tromboelastometria
AVALIAÇÃO LABORATORIAL NO TRAUMA
• Coleta à admissão → COLETA NO MOMENTO DO ACESSO
• Demora → PRIORIDADE NO LABORATÓRIO
• Erros de interpretação → INTERPRETAR CORRETAMENTE
Testes Laboratoriais Convencionais
O que deve ser coletado ?
• Hemoglobina / Hematócrito
• Plaquetas
• βHCG
• Gasometria Arterial
• Lactato Arterial
• Gasometria Venosa Central
• Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável
• TAP, TTPa e Fibrinogênio
O que deve ser coletado ?
• Hemoglobina / Hematócrito
• META → 7 a 9 g/dL
• LCT → 10 g/dL
O que deve ser coletado ?
• Hemoglobina / Hematócrito
• META → 7 a 9 g/dL
• LCT → 10 g/dL
• Reposição desnecessária é comum : ↑ mortalidade, lesões pulmonares,
infecções e IRA
O que deve ser coletado ?
• Hemoglobina / Hematócrito
• META → 7 a 9 g/dL
• LCT → 10 g/dL
• Reposição desnecessária é comum : ↑ mortalidade, lesões pulmonares,
infecções e IRA
• NÃO DEVE SER USADO ISOLADAMENTE NA DECISÃO DE TRANSFUNDIR
• Não é adequado como gatilho transfusional no trauma
– Não reflete a realidade hemostática do doente
A Hb inicial média no estudo PROPPR foi de 11,7/11,9g%
O que deve ser coletado ?
• Hemoglobina / Hematócrito
• META → 7 a 9 g/dL
• LCT → 10 g/dL
• Reposição desnecessária é comum : ↑ mortalidade, lesões pulmonares,
infecções e IRA
• NÃO DEVE SER USADO ISOLADAMENTE NA DECISÃO DE TRANSFUNDIR
• Não é adequado como gatilho transfusional no trauma
– Não reflete a realidade hemostática do doente
• Sinais Vitais (PAS e FC), Gasometria Arterial (DB) e Lactato
• Tipo de lesão e antecipação do RISCO de sangramento importante
O que deve ser coletado ?
• Hemoglobina / Hematócrito
• META → 7 a 9 g/dL
• LCT → 10 g/dL
• Reposição desnecessária é comum : ↑ mortalidade, lesões pulmonares,
infecções e IRA
• NÃO DEVE SER USADO ISOLADAMENTE NA DECISÃO DE TRANSFUNDIR
• Não é adequado como gatilho transfusional no trauma
– Não reflete a realidade hemostática do doente
• Sinais Vitais (PAS e FC), Gasometria Arterial (DB) e Lactato
• Tipo de lesão e antecipação do RISCO de sangramento importante
O que deve ser coletado ?
• Hemoglobina / Hematócrito
• META → 7 a 9 g/dL
• LCT → 10 g/dL
• Reposição desnecessária é comum : ↑ mortalidade, lesões pulmonares,
infecções e IRA
• NÃO DEVE SER USADO ISOLADAMENTE NA DECISÃO DE TRANSFUNDIR
• Não é adequado como gatilho transfusional no trauma
– Não reflete a realidade hemostática do doente
• Sinais Vitais (PAS e FC), Gasometria Arterial (DB) e Lactato
• Tipo de lesão e antecipação do RISCO de sangramento importante
O que deve ser coletado ?
• Hemoglobina / Hematócrito
• Plaquetas
• βHCG
• Gasometria Arterial
• Lactato Arterial
• Gasometria Venosa Central
• Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável
• TAP, TTPa e Fibrinogênio
O que deve ser coletado ?
• PLAQUETAS
• > 50x109/L
• LCT > 100x109/L
O que deve ser coletado ?
• PLAQUETAS
• > 50x109/L
• LCT > 100x109/L
• Em especial na LCT (alt. qualitativa)= ↑ Mortalidade
• Porém ...
O que deve ser coletado ?
• PLAQUETAS
• > 50x109/L
• LCT > 100x109/L
• Em especial na LCT (alt. qualitativa)= ↑ Mortalidade
• Porém ...
• MO / Baço liberam plaquetas
• Alteração FUNCIONAL é precoce
O que deve ser coletado ?
• PLAQUETAS
• > 50x109/L
• LCT > 100x109/L
• Em especial na LCT (alt. qualitativa)= ↑ Mortalidade
• Porém ...
• MO / Baço liberam plaquetas
• Alteração FUNCIONAL é precoce
• Seu valor é um fraco indicador
• No estudo PROPPR o valor inicial médio = 212/213mil
O que deve ser coletado ?
• PLAQUETAS
• > 50x109/L
• LCT > 100x109/L
• Em especial na LCT (alt. qualitativa)= ↑ Mortalidade
• Porém ...
• MO / Baço liberam plaquetas
• Alteração FUNCIONAL é precoce
• Seu valor é um fraco indicador
• Dose – 01 Concentrado / 10 kg de peso corporal → Em média 06 ui
• Ou 01 Dose Terapêutica de Aférese
• Uso preemptivo e precoce no trauma
O que deve ser coletado ?
• Hemoglobina / Hematócrito
• Plaquetas
• βHCG
• Gasometria Arterial
• Lactato Arterial
• Gasometria Venosa Central
• Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável
• TAP, TTPa e Fibrinogênio
O que deve ser coletado ?
• βHCG
• Hipercoagulabilidade
• Hiperfibrinólise compensatória
• Necessidade Precoce de CRIOPRECIPITADO
• Dose → 10ui ↑ Fibrinogênio em 70mg/ml no adulto
• Manter acima de 150mg/dL
O que deve ser coletado ?
• Hemoglobina / Hematócrito
• Plaquetas
• βHCG
• Gasometria Arterial
• Lactato Arterial
• Gasometria Venosa Central
• Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável
• TAP, TTPa e Fibrinogênio
O que deve ser coletado ?
• Gasometria Arterial
• pH > 7,2
• Diferença de Bases < - 6
• Lactato Arterial
• < 4mmol/L ( < 36mg/dL)
O que deve ser coletado ?
• Gasometria Arterial
• pH > 7,2
• Diferença de Bases < - 6
• Lactato Arterial
• < 4mmol/L ( < 36mg/dL)
• Avaliação PRECOCE e OBJETIVA da resposta à terapia
O que deve ser coletado ?
• Gasometria Arterial
• pH > 7,2
• Diferença de Bases < - 6
• Lactato Arterial
• < 4mmol/L ( < 36mg/d
• Avaliação PRECOCE e OBJETIVA da resposta à terapia
• Medidas repetidas → Marcador confiável do prognóstico
O que deve ser coletado ?
• Gasometria Arterial
• pH > 7,2
• Diferença de Bases < - 6
• Lactato Arterial
• < 4mmol/L ( < 36mg/d
• Avaliação PRECOCE e OBJETIVA da resposta à terapia
• Medidas repetidas → Marcador confiável do prognóstico
• ↑ Lactato à admissão = maior mortalidade
• Redução tardia (>24h) = disfunção orgânica múltipla
O que deve ser coletado ?
• Gasometria Arterial
• pH > 7,2
• Diferença de Bases < - 6
• Lactato Arterial
• < 4mmol/L ( < 36mg/d
• Avaliação PRECOCE e OBJETIVA da resposta à terapia
• Medidas repetidas → Marcador confiável do prognóstico
• ↑ Lactato à admissão = maior mortalidade
• Redução tardia (>24h) = disfunção orgânica múltipla
• Álcool interfere
O que deve ser coletado ?
• Gasometria Arterial
• pH > 7,2
• Diferença de Bases < - 6
• Lactato Arterial
• < 4mmol/L ( < 36mg/d
• Avaliação PRECOCE e OBJETIVA da resposta à terapia
• Medidas repetidas → Marcador confiável do prognóstico
• ↑ Lactato à admissão = maior mortalidade
• Redução tardia (>24h) = disfunção orgânica múltipla
• Álcool interfere
O que deve ser coletado ?
• Gasometria Arterial
• pH > 7,2
• Diferença de Bases < - 6 → Alta sensibilidade na
estimativa da extensão do sangramento e do choque
• Lactato Arterial
• < 4mmol/L ( < 36mg/d
• Avaliação PRECOCE e OBJETIVA da resposta à terapia
• Medidas repetidas → Marcador confiável do prognóstico
• ↑ Lactato à admissão = maior mortalidade
• Redução tardia (>24h) = disfunção orgânica múltipla
• Álcool interfere
O que deve ser coletado ?
• Diferença de Bases < - 6 → Alta sensibilidade na estimativa
da extensão do sangramento e do choque
• DB inicial → Preditor forte e bem estabelecido de mortalidade na hemorragia por
traumaL
• Leve -3 a -5 mEq/L
• Moderada -6 a -9 mEq/L
• Grave < -10 mEq/L
• Necessidade de hemotransfusão nas 24h e risco de
falência orgânica ou morte
O que deve ser coletado ?
• Diferença de Bases < - 6 → Alta sensibilidade na estimativa da
extensão do sangramento e do choque
• DB inicial → Preditor forte e bem estabelecido de mortalidade na hemorragia por traumaL
• Leve -3 a -5 mEq/L
• Moderada -6 a -9 mEq/L
• Grave < -10 mEq/L
• Necessidade de hemotransfusão nas 24h e risco de falência orgânica
ou morte
• Álcool não interfere
O que deve ser coletado ?
• Hemoglobina / Hematócrito
• Plaquetas
• βHCG
• Gasometria Arterial
• Lactato Arterial
• Gasometria Venosa Central
• Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável
• TAP, TTPa e Fibrinogênio
O que deve ser coletado ?
• Gasometria Venosa Central
• Saturação Venosa Central de O2
• Meta: > 65 %
• Alta Extração Tecidual
• Balanço entre oferta e demanda de oxigênio
• Se < 65% = Fator preditor de mal prognóstico
• Porém ... E se normal ?
• Trauma grave = extensa lesão tecidual = incapacidade de elevar a
extração de O2
O que deve ser coletado ?
• Hemoglobina / Hematócrito
• Plaquetas
• βHCG
• Gasometria Arterial
• Lactato Arterial
• Gasometria Venosa Central
• Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável
• TAP, TTPa e Fibrinogênio
O que deve ser coletado ?
• Potássio:
• Hiper ou
• Hipo
O que deve ser coletado ?
• Potássio:
• Hipercalemia:
• Relacionada à hemotransfusão ( 2% → 40%)
• Trauma tecidual e IRA
• Hipocalemia
• Liberação de aldosterona, HAD e catecolaminas
• Administração de citrato
O que deve ser coletado ?
• CITRATO
• Presente nos CH, PFC e CP
• CH = 3g
• Metabolismo hepático → até 3g a cada 5 minutos
Hipoperfusão
Hipotermia
Hepatopatias
Hipocalcemia
Hipomagnesemia
Hipocalemia
O que deve ser coletado ?
• Cálcio iônico
• Meta: Cai > 1,1mmol/L (2,2mEq/L ou 4,4 mg/dL)
• Não sofre interferência da hipoalbuminemia
• ↓ Cai na admissão = ↑ Mortalidade / ↑ necessidade de transfusão maciça
• Primeiras 24h = excelente Fator Preditor de mortalidade e transfusão
• Atua na formação e estabilização da polimerização da fibrina
• Redução de atividade plaquetária, contratilidade cardíaca e resistência
vascular periférica
• Gluconato de cálcio 10% → 10 a 20 mL IV
• Cloreto de cálcio 10% → 2 a 5 mL IV
O que deve ser coletado ?
• Hemoglobina / Hematócrito
• Plaquetas
• βHCG
• Gasometria Arterial
• Lactato Arterial
• Gasometria Venosa Central
• Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável
• TAP, TTPa e Fibrinogênio
O que deve ser coletado ?
• METAS
• RNI < 1,5
• TTPa < 1,5x o controle
• Fibrinogênio > 150mg/dL
O que deve ser coletado ?
• METAS
• RNI < 1,5
• TTPa < 1,5x o controle
• Fibrinogênio > 150mg/dL
Refletem a realidade do doente ? ? ?
O que deve ser coletado ?
• METAS
• RNI < 1,5
• TTPa < 1,5x o controle
• Fibrinogênio > 150mg/dL
Refletem a realidade do doente ? ? ?
Hipotermia → Falso negativos
O que deve ser coletado ?
• METAS
• RNI < 1,5
• TTPa < 1,5x o controle
• Fibrinogênio > 150mg/dL
Refletem a realidade do doente ? ? ?
Hipotermia → Falso negativos COAGULOPATIA INDUZIDA PELO TRAUMA
já pode estar presente mesmo se normais
O que deve ser coletado ?
• METAS
• RNI < 1,5
• TTPa < 1,5x o controle
• Fibrinogênio > 150mg/dL
ABORDAGEM PRECOCE
MONITORIZAÇÃO REPETIDA
O que deve ser coletado ?
• METAS
• RNI < 1,5
• TTPa < 1,5x o controle
• Fibrinogênio > 150mg/dL
ABORDAGEM PRECOCE
MONITORIZAÇÃO REPETIDA
2-8 PFC se RNI ou TTPa > 1,5x o normal.
Crioprecipidado 10ui se Fibrinogênio < 150mg/dL
Grávidas e Puérperas - reposição precoce de fibrinogênio (PFC+CRIO)
O que deve ser coletado ?
• Hemoglobina / Hematócrito
• Plaquetas
• βHCG
• Gasometria Arterial
• Lactato Arterial
• Gasometria Venosa Central
• Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável
• TAP, TTPa e Fibrinogênio
“Pacote kit PTM”
O que deve ser repetido ?
• Repetir após cada pacote
• Após encerrar o PTM:
• Hemoglobina / Hematócrito / Plaquetas – cada 6h
• Gasometria Arterial / Lactato Arterial - pelo menos 12/12h
• Gasometria Venosa Central - pelo menos de 12/12h
• Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável – pelo menos 12/12h
• TAP, TTPa e Fibrinogênio – pelo menos a cada 24h
NORMOVOLEMIA
• Com a Reanimação Hemostástica em andamento a normovolemia é uma
meta desejável
NORMOVOLEMIA
• Com a Reanimação Hemostástica em andamento a normovolemia é uma
meta desejável
• Pressão Venosa Central (> 10 a 12 cmH2O) → Obtenção de AVC precoce
• Débito urinário (> 0,5ml/kg/h) → Atenção à Diurese do doente !
NORMOVOLEMIA
• Com a Reanimação Hemostástica em andamento a normovolemia é uma
meta desejável
• Pressão Venosa Central (> 10 a 12 cmH2O) → Obtenção de AVC precoce
• Débito urinário (> 0,5ml/kg/h) → Atenção à Diurese do doente !
• Drogas vasopressoras
•AUMENTA A MORTALIDADE
•Fere o princípio da hipotensão permissiva (eleva da PA antes de haver
reanimação hemostática adequada)
•Evitar nas primeiras 24h - exceto nos pacientes com lesão cerebral
Índices e Escores de Trauma
• Objetivo:
Identificar Quem tem risco elevado de Transfusão Maciça
Índices e Escores de Trauma
• Objetivo:
Identificar Quem tem risco elevado de Transfusão Maciça
Assessment of Blood Consumption (ABC),
“Injury Severity Score” (ISS),
“Trauma-Associated Severe Hemorrhage” (TASH),
Escore do Prince of Wales Hospital (PWH),
Escore de McLaughlin,
Escore de Schreiber, escore de Larsen,
Escore de Vandromme,
“Coagulopathy of Severe Trauma” (COAST),
“Trauma Induced Coagulopathy Clinical Score” (TICCS),
Escores modificados usando o índice de choque
...
...
...
...
Índices e Escores de Trauma
• Objetivo:
Identificar Quem tem risco elevado de Transfusão Maciça
Simples
Rápido
Não depender de exames demorados
Índices e Escores de Trauma
• Objetivo:
Identificar Quem tem risco elevado de Transfusão Maciça
Simples
Rápido
Não depender de exames demorados
Escore ABC → Assessement of Blood Consumption
Índices e Escores de Trauma
• Objetivo:
Identificar Quem tem risco elevado de Transfusão Maciça
Simples
Rápido
Não depender de exames demorados
Escore ABC → Assessement of Blood Consumption
- Elevada Acurácia
- Simples / Rápido / Não depende de laboratório
Índices e Escores de Trauma
• Objetivo:
Identificar Quem tem risco elevado de Transfusão Maciça
Simples
Rápido
Não depender de exames demorados
Escore ABC → Assessement of Blood Consumption
- Elevada Acurácia
- Simples / Rápido / Não depende de laboratório
- Usado no estudo PROPPR (2015)
Escore ABC
Não Sim
Mecanismo de Trauma Penetrante 0 1
FAST + 0 1
FC ≥ 120 0 1
PAS ≤ 90 0 1
Escore ABC
• FAST + é o mais preditivo
• Abrir o PROTOCOLO se
≥ 2 pontos (S 75% /E 86% )
Risco de TM:
2 = 38%
3 = 45%
4 = 100%
Não Sim
Mecanismo de Trauma Penetrante 0 1
FAST + 0 1
FC ≥ 120 0 1
PAS ≤ 90 0 1
Escore ABC
• FAST + é o mais preditivo
• Abrir o PROTOCOLO se
≥ 2 pontos
Risco de TM:
2 = 38%
3 = 45%
4 = 100%
Não Sim
Mecanismo de Trauma Penetrante 0 1
FAST + 0 1
FC ≥ 120 0 1
PAS ≤ 90 0 1
E os Traumas Fechados (Fratura de Pelve / Ossos Longos) ? ? ?
*** Proposta de modificação do ABC incluindo estes pacientes
Focused Assessment with Sonography in Trauma
Ferramenta fundamental na busca de um
diagnóstico rápido da fonte da hemorragia
em traumatizados instáveis
hemodinamicamente.
Focused Assessment with Sonography in
Trauma
1. Subxifóide
2. Hepatorrenal
3. Esplenorrenal
4. Suprapúbico
Focused Assessment with Sonography in
Trauma
Focused Assessment with Sonography in
Trauma
Focused Assessment with Sonography in
Trauma
Focused Assessment with Sonography in
Trauma
Focused Assessment with Sonography in
Trauma
Focused Assessment with Sonography in
Trauma
Focused Assessment with Sonography in
Trauma
Focused Assessment with Sonography in
Trauma
Focused Assessment with Sonography in
Trauma
Focused Assessment with Sonography in
Trauma
Focused Assessment with Sonography in
Trauma
Focused Assessment with Sonography in
Trauma
Focused Assessment with Sonography in
Trauma
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO NO PTM
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO NO PTM
PROTOCOLO DE TRANSFUSÃO
MACIÇA
SERVIÇO DE CIRURGIA GERAL
HOSPITAL DE CLÍNICAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
PRÉ HOSPITALAR
PRÉ HOSPITALAR
Iniciar medidas de reanimação imediatamente no local do trauma
Controle de Vias Aéreas
Estabilização de COLUNA
Tratamento de lesões com risco iminente de vida
CESSAR SANGRAMENTOS
Iniciar reanimação volêmica
Iniciar ácido tranexâmico
Contato com o Centro de Trauma que irá receber
Transporte Rápido e com segurança
PRÉ HOSPITALAR
Ácido Tranexâmico sendo feito pelo pré hospitalar
PRÉ HOSPITALAR
CONTATO COM O CENTRO DE TRAUMA
PREPARAÇÃO DO TIME DE TRAUMA
Entrar em contato com a Agência transfusional (ramal 2313) e centro cirúrgico
(2428/2429) avisando da chegada de trauma grave com suspeita de
exsanguinação
Chegando ao CENTRO DE TRAUMA
Equipe preparada para receber o doente
Check list na sala de trauma
• Material de reanimação
• Etomidato
• Ácido Tranexâmico
• Caixa de transporte de hemocomponentes
• Tubos de coleta (EDTA, citrato, bioquímica e
fluoreto, seringas para gasometria)
Chegando ao CENTRO DE TRAUMA
Equipe preparada para receber o doente
Divisão de funções pré determinada
• Líder da equipe de trauma
• Auxiliares
• Responsável A
• Responsável B
(A): Ligar na agência transfusional (2313), fazer a
solicitação eletrônica, levar o pedido, amostra e
caixa à agência e retornar com o pacote;
(B):Deverá solicitar no sistema (“Pacote kit
PTM”), encaminhar os tubos e trazer os
resultados.
*Obs.: na ausência do responsável identificado
deverá ser pré-definido um substituto.
• Medidas de Reanimação (ATLS®)
• Identificar risco de TM (Escore ABC ≥2)
• Prevenção da Hipotermia
• Coleta Precoce dos Exames
• Iniciar ATX (se < 3 horas)
• Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®)
• Identificar risco de TM (Escore ABC ≥2)
• ALERTA VERMELHO → Avisar a Agência e
o Centro Cirúrgico
• Medidas de Reanimação (ATLS®)
• VAs / Coluna Cervical / Oferecer O2
• Punções e Drenagens
• Acessos Venosos MMSS (14/16G)
• Cristalóide Aquecido (39°C) 1000ml
• Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®)
• VAs / Coluna Cervical
• Punções e Drenagens
• Acessos Venosos MMSS (14/16G)
• Cristalóide Aquecido (39°C)1000ml
Acesso venoso central está autorizado se médico experiente →
Dissecção de v. safena não deve ser feita se trauma pélvico
ou abdominal grave
• Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®)
• VAs / Coluna Cervical
• Punções e Drenagens
• Acessos Venosos MMSS (14/16G)
• Cristalóide Aquecido (39ºC) 1000ml
• FAST
• Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®)
• VAs / Coluna Cervical
• Punções e Drenagens
• Acessos Venosos MMSS (14/16G)
• Cristalóide Aquecido (39ºC) 1000ml
• FAST
● Prevenção da Hipotermia
● Coleta Precoce dos Exames
● Iniciar ATX (se < 3 horas)
CHECAR
• Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®)
• VAs / Coluna Cervical
• Punções e Drenagens
• Acessos Venosos MMSS (14/16G)
• Cristalóide Aquecido (39ºC) 1000ml
• FAST
● Prevenção da Hipotermia
● Coleta Precoce dos Exames
● Iniciar ATX (se < 3 horas)
CHECAR
• Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®)
• VAs / Coluna Cervical
• Punções e Drenagens
• Acessos Venosos MMSS (14/16G)
• Cristalóide Aquecido (39ºC) 1000ml
• FAST
● Prevenção da Hipotermia
● Coleta Precoce dos Exames
● Iniciar ATX (se < 3 horas)
CHECAR
PEDIR NO SISTEMA:
“PACOTE KIT PTM”
• Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®)
• VAs / Coluna Cervical
• Punções e Drenagens
• Acessos Venosos MMSS (14/16G)
• Cristalóide Aquecido (39ºC) 1000ml
• FAST
● Prevenção da Hipotermia
● Coleta Precoce dos Exames
● Iniciar ATX (se < 3 horas)
CHECAR
– EDTA (roxo),
– Citrato (azul),
– Bioquímica (amarelo),
– Fluoreto (cinza),
– Seringas de gasometria arterial e venosa central.
• Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®)
• VAs / Coluna Cervical
• Punções e Drenagens
• Acessos Venosos MMSS (14/16G) ou acesso central
• Cristalóide Aquecido 39ºC 1000ml inicial
• FAST
Abrir o Protocolo de TM
LÍDER DA EQUIPE:
DECISÃO DA ABERTURA DO PTM
Protocolo de TM
- LIGAR NA AGÊNCIA (2313) PARA INICIAR PREPARO DO KIT
- FAZER A SOLICITAÇÃO ELETRÔNICA NO SISTEMA
Protocolo de TM
PEGAR A AMOSTRA IDENTIFICADA + PEDIDO
ELETRÔNICO IMPRESSO E CARIMBADO
Protocolo de TM
USAR A CAIXA PRÓPRIA
PARA TRANSPORTE DE
HEMOCOMPONENTES E
ENCAMINHAR PARA A
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL
Protocolo de TM
Protocolo de TM
- 04 CH com tipagem ABO:
em até 10min
- Sem tipagem ORh+/- :
Imediato
Protocolo de TM
PFC: 04ui - 10-15 min p/
descongelar
Plaquetas: 06 unidades ou 1 dose
terapêutica de aférese - imediato
Protocolo de TM
“PACOTE”
04 + 04 + 06
Protocolo de TM
RETORNAR COM TODO O KIT
À SALA DE TRAUMA OU
CENTRO CIRÚRGICO
(15 - 20 MINUTOS)
Protocolo de TM
Protocolo de TM
Próximo “Pacote”
1. PAS / FC
2. Presença de sg/o
3. Lactato arterial
4. Diferença de bases
5. Hb
6. Plaquetas
Protocolo de TM
Próximo “Pacote”
1. PAS / FC
2. Presença de sg/o
3. Lactato arterial
4. Diferença de bases
5. Hb
6. Plaquetas/Coagulo
Até Estabilizar
(encerrar imediatamente
quando atingir a
estabilidade e cessar o
sangramento)
Aplicação à Nossa Realidade
Controle da Hipotermia
Controle da Hipotermia
FECHAR O AMBIENTE
MANTER TEMPERATURA
CONSTANTE
EM TORNO DE 26°C, DURANTE O
ATENDIMENTO
CAIXA AQUECEDORA / ESTUFA –
MANTER TEMPERATURA
CONSTANTE
37 – 42 °C
Orientações na Reanimação Hemostática - Protocolo de Transfusão Maciça no Trauma
1. Evitar intoxicação por cristalóides - infundir 1L inicial e reavaliar para definir o próximo passo:
a. Abrir PTM se preencher os critérios, manter infusão de cristalóides somente até iniciar com os
hemocomponentes ou;
b. Nos casos que não preencherem os critérios do PTM, porém com instabilidade, iniciar hemotransfusão (“não
PTM”) conforme o protocolo ATLS®, manter infusão de cristalóides somente até iniciar com os
hemocomponentes ou;
c. Nos casos que estabilizarem, cessar a expansão com cristalóides. Voltar a infusão conforme os parâmetros
clínicos - PVC e débito urinário - e indicações específicas (esmagamento, queimados, etc).
2. Evitar a hipotermia - usar cristalóides aquecidos a cerca de 39ºC - monitorar a temperatura, manter > 35ºC.
3. Tolerar a hipotensão permissiva (PAS 80-100mmHg) até haver o controle da hemorragia e se não houver contra-
indicações ( lesão cerebral, idosos, gestantes, coronariopatas).
4. Não usar drogas vasoativas no atendimento inicial e evitar nas primeiras 24h, exceto se for necessário para
atingir meta de PAM nos pacientes com lesão cerebral traumática.
5. Não usar a Hb e Plaquetas como parâmetros isolados para indicar ou não a transfusão.
6. Iniciar a infusão no PTM com as plaquetas (06 unidades de concentrado de plaquetas ou 01 pool de plaquetas ou
01 dose terapêutica de aférese) e depois alternar Concentrado de Hemácias com Plasma Fresco Congelado (total
de 04 ui de cada).
7. No primeiro pacote usar o Crioprecipitado somente se trauma obstétrico ou se fibrinogênio < 150mg/dL. No 2º
pacote e nos seguintes, somente se fibrinogênio < 150mg/dL ou se exame indisponível e sangramento
persistente.
Referências:
1) Orlando Regional Medical Center (surgicalcriticalcare.net). Massive
Transfusion for Coagulopathy and Hemorrhagic Shock (2012) Disponível
online:
http://www.surgicalcriticalcare.net/Guidelines/massive%20transfusion%20protocol%202012.pdf
2) Tonglet, ML et al. Prehospital identification of trauma patients with early
acute coagulopathy and massive bleeding: results of a prospective non-
interventional clinical trial evaluating the Trauma Induced Coagulopathy
Clinical Score (TICCS). Critical Care 2014, 18:648
3) Nunez TC1, Young PP, Holcomb JB, Cotton BA. Creation, implementation,
and maturation of a massive transfusion protocol for the exsanguinating
trauma patient. J Trauma. 2010 Jun;68(6):1498-505
4) Pohlman TH, et al. Damage Control Resuscitation, Blood Rev (2015),
http://dx.doi.org/10.1016/j.blre.2014.12.006
5) Rasha S. Bondok. HYPOTHERMIA IN TRAUMA: FLUID AND BLOOD
WARMING. Ain Shams Journal of Anesthesiology. Vol 2; Jan 2009. 45.
6) Vogt KN, Van Koughnett J a, Dubois L, Gray DK, Parry NG. The use of trauma
transfusion pathways for blood component transfusion in the civilian
population: a systematic review and meta-analysis. Transfusion medicine
(Oxford, England). 2012 Jun [cited 2012 Oct 29];22(3):156–66. Disponível em::
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22486885
7) National Blood Authority (AUSTRALIA). Patient Blood Management
Guidelines: Module 1 – Critical Bleeding/Massive Transfusion. [cited 2011 Jun
30]. Apenas Eletrônico: http://www.blood.gov.au/system/files/documents/pbm-
module-1.pdf
8) Hauser CJ, et al. Results of the CONTROL trial: efficacy and safety of
recombinant activated Factor VII in the management of refractory traumatic
hemorrhage. J Trauma 2010; 69:489-500.
9) Levi M, et al. Safety of recombinant activated factor VII in randomized
clinical trials. NEJM 2010; 363:1791-1800.
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in patients receiving massive transfusions at a combat support hospital. J
Trauma. 2007 Oct;63(4):805-13.
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trauma. Rev. Col. Bras. Cir. [online]. 2012, vol.39, n.1 [cited 2015-03-20], pp.
77-80.
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the management of massive blood loss. British journal of haematology. Wiley
Online Library; 2006;135(5):634–41.
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collaborators. Antifibrinolytic drugs for acute traumatic injury. The Cochrane
Collaboration. Wiley Online Library; 2011;
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Sato K, Ugawa T, Ichiba S, Ujike Y. Immediate screening method for
predicting the necessity of massive transfusions in trauma patients: a
retrospective single-center study. J Intensive Care. 2014 Sep 10;2(1):54.
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(assessment of blood consumption)? J Trauma. 2009 Feb;66(2):346-52.
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the paradigm of plasma and platelets--a review of the current literature.
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plasma and platelets in trauma. J Emerg Trauma Shock. 2012 Apr;5(2):120-5.
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Dec;136(6):1654-67.
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and Red Blood Cells in a 1:1:1 vs a 1:1:2 Ratio and Mortality in Patients With
Severe Trauma: The PROPPR Randomized Clinical Trial. JAMA.
2015;313(5):471-482.
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following major trauma: an updated European guideline. Crit Care 2013,
17:R76
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tranexamic acid in trauma patients. Journal of Intensive Care 2014, 2:56.
32) Yumoto, T et al. Immediate screening method for predicting the necessity
of massive transfusions in trauma patients: a retrospective single-center
study. Journal of Intensive Care 2014, 2:54.
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impacts patient outcome. Injury, Int. Care Injured 46 (2015) 21-28.
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transfusion.UPTODATE online - Literature review current through: Feb 2015.
This topic last updated:Feb 10, 2015. Disponível em:
http://www.uptodate.com/contents/massive-blood-transfusion
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hemorrhagic shock. Annals of Intensive Care. 2013;3:1.
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transoperatória: um método simples e seguro na cirurgia de emergência.
Rev. Col. Bras. Cir. 2014, vol.41, n.4.
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em Trauma – Hospital de Pronto Socorro João XXIII. Editora MedBook, 2009.
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surgery. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Jan 23;1:CD007379.
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and beyond: a clinical review of relevant developments in the field of trauma
care. Annals of The Royal College of Surgeons of England. 2013;95(3):177-183.
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Continuing Professional Development. Can J Anaesth. 2012 Dec;59(12):1130-45.
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tranexamic acid in bleeding trauma patients: an exploratory analysis of the
CRASH-2 randomised controlled trial. Lancet 2011; 377: 1096-1101.
27) Hunt H et al. Thromboelastography (TEG) and rotational
thromboelastometry (ROTEM) for traumainduced coagulopathy in adult
trauma patients with bleeding. Cochrane Database of Systematic Reviews 2015,
Issue 2. Art
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resuscitation: Who, when, where and why? Injury May 2013, Volume 44 , Issue
5, 581 - 586.
29) B. Mitra et al. Potentially avoidable blood transfusion during trauma
resuscitation. Injury, Int. J. Care Injured 46 (2015) 10–14
30) Beest PV et al. Clinical review: use of venous oxygen saturations as a goal
- a yet unfinished puzzle. Crit Care. 2011;15(5):232.

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  • 1. PROTOCOLO DE TRANSFUSÃO MACIÇA NO TRAUMA SERVIÇO DE CIRURGIA GERAL HOSPITAL DE CLÍNICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA APROVADO EM AGOSTO/2015
  • 2. PROTOCOLO DE TRANSFUSÃO MACIÇA • CONTEXTUALIZAR → TRAUMA • DAMAGE CONTROL RESUSCITATION • IDENTIFICAR QUEM SÃO ESTES PACIENTES • DETERMINAR O QUE E COMO DEVE SER FEITO → METAS • BUSCAR SOLUÇÕES E APLICABILIDADE EM NOSSO SERVIÇO
  • 3. TRANSFUSÃO MACIÇA • DEFINIÇÃO • 100 % VOLEMIA 24 H ( OU 10ui de CH) • 50% VOLEMIA EM 3 H • > 150 ml / min • A HEMORRAGIA É A PRINCIPAL CAUSA EVITÁVEL DE MORTE NAS PRIMEIRAS 48H APÓS TRAUMA
  • 4.
  • 5.
  • 6. A PRIORIDADE É PARAR O SANGRAMENTO !
  • 7. A CIRURGIA ERA UM “SUCESSO”... ANTES DO DAMAGE CONTROL SURGERY:
  • 8. MAS O DOENTE MORRIA DE QUALQUER FORMA...
  • 9.
  • 11. CONCEITOS DO DAMAGE CONTROL RESUSCITATION • CIRURGIA DE CONTROLE DE DANOS • REANIMAÇÃO HEMOSTÁTICA • HIPOTENSÃO PERMISSIVA
  • 13. Cirurgia de Controle de Danos • Estudos 1980’ → 1993 (ROTONDO et al.) • Controle da Hemorragia e da Contaminação • Fase 1 • Fase 2 • Fase 3
  • 14. Cirurgia de Controle de Danos Packing Hepático Balão intrahepático
  • 15. Cirurgia de Controle de Danos Trauma Pélvico - Packing Pré Peritoneal - Fixação Externa - Angioembolização Esplenectomia
  • 16. Cirurgia de Controle de Danos Controle de contaminação: Ostomias e Anastomoses
  • 17. Cirurgia de Controle de Danos • Década de 1980 • Controle da Hemorragia e da Contaminação • Fechamento Temporário - Curativo a vácuo
  • 18. Cirurgia de Controle de Danos FASE 1 - CIRURGIA ABREVIADA FASE 2 - REANIMAÇÃO EM UTI FASE 3 - REABORDAGEM (SECOND LOOK) Melhora na sobrevida de 30% para 50%
  • 19. Mas como melhorar a mortalidade ? Após a Damage Control Surgery:
  • 20. • CIRURGIA DE CONTROLE DE DANOS • REANIMAÇÃO HEMOSTÁTICA • HIPOTENSÃO PERMISSIVA CONCEITOS DO DAMAGE CONTROL RESUSCITATION
  • 22. MEDICINA MILITAR • 1ª GM - ? • ESPANHA 1936 • 2º GM – SANGUE TOTAL / ALBUMINA • GUERRA KOREA / VIETNAM - CRISTALÓIDES 3:1 • BLACK HAWK DOWN – SOMÁLIA 1993 • GUERRA DO IRAQUE / AFEGANISTÃO
  • 24. CORONEL HOLCOMB – 2007 → PLASMA “ PRIMEIRO FLUIDO NA REANIMAÇÃO HEMOSTÁTICA”
  • 25. ESTUDOS OBSERVACIONAIS RETROSPECTIVOS •Hirschberg e col. (2003) - PAS de entrada < 70 mmHg equivale a 67% de perda volêmica - necessidade de reposição de PLASMA antes da coagulopatia se instalar • Gonzalez e col. (2007) - Protocolo do Memorial Hospital de Houston - Plasma mais precoce e numa proporção 1:1 reduz mortalidade • Duchesne e col. (2007) - diferença na mortalidade PF:CH 1:1 vs. 1:4 (26% vs. 87.5%)
  • 26. • Sperry e col. (2008) – retrospectivo, multicêntrico: redução da mortalidade com ≥ 1:1.5 mas com aumento do risco de SARA. • *Gonzalez e col. (2008) – Prospectivo Single Center - redução da mortalidade: 30% → 15% no trauma com 1:1 nas primeiras 6h.
  • 27. • Borgman e col. (2008) - Hospital militar no Iraque (2003-2005) – retrospectivo - mortalidade inversamente proporcional à taxa de Plasma oferecido em relação a CH.
  • 28. PLAQUETAS • 16 estudos na primeira década 2000 • Uso PREEMPTIVO no Trauma • Precoce e Balanceado • Proporção ? ? ?
  • 29. Uso proporcional e balanceado: Melhora na Sobrevida no Trauma Mas qual a proporção ideal ?
  • 31. PROPPR – Holcomb 2015 P - PRAGMATIC R - RANDOMIZED O - OPTIMAL P - PLATELET P - PLASMA R - RATIO
  • 32. PROPPR – Holcomb 2015 P - PRAGMATIC R - RANDOMIZED O - OPTIMAL P - PLATELET P - PLASMA R - RATIO n 680 Em 12 Centro de Traumas nível 1 (EUA)
  • 33. PROPPR – Holcomb 2015 P - PRAGMATIC R - RANDOMIZED O - OPTIMAL P - PLATELET P - PLASMA R - RATIO Critérios de inclusão: > 15 anos (ou > 50kg) Critério ABC ≥ 2 ou critério do cirurgião / chefe do time de trauma
  • 34. 1:1:1 versus 1:1:2 1:1:1 Pacotes 06 : 06 : 06 unidades Primeiro todas as plaquetas ( 06 ui ou 01 dose terapêutica de aférese de plaquetas) Depois alternando PFC / CH 1:1:2 Pacote impar 00 : 03 : 06 (CP:PFC:CH) Pacote Par 06 : 03 : 06 (CP:PFC:CH)
  • 35. 1:1:1 versus 1:1:2 Mortalidade em 24h e 30 dias • Não houve diferença Complicações relacionadas • Não houve diferença Qual a diferença ? • 1:1:1 melhor controle do sangramento e menor nº de mortes por exsanguinação • Menor uso de hemoderivados após atingir controle hemostático. Média de cristalóides 6L / 24h em ambos grupos
  • 36. Damage Control Resuscitation • Reanimação Hemostática
  • 37. TRÍADE LETAL Conceito clássico da coagulopatia associada ao trauma
  • 38. TRÍADE LETAL Surgem novos conceitos ...
  • 39. COAGULOPATIA DO TRAUMA • COAGULOPATIA ASSOCIADA AO TRAUMA • COAGULOPATIA INDUZIDA PELO TRAUMA • COAGULOPATIA AGUDA PRECOCE DO TRAUMA Ocorre em 25% dos TRAUMAS à admissão na sala de trauma
  • 40. COAGULOPATIA DO TRAUMA • COAGULOPATIA ASSOCIADA AO TRAUMA • COAGULOPATIA INDUZIDA PELO TRAUMA • COAGULOPATIA AGUDA PRECOCE DO TRAUMA
  • 41. COAGULOPATIA INDUZIDA PELO TRAUMA • Disfunção Plaquetária (LCT) • Lesão celular endotelial difusa • Depleção de Fatores de coagulação e Plaquetas pela hemorragia e deposição nas lesões • Consumo de plaquetas e Fatores de coagulação secundário à coagulação intravascular disseminada (CIVD) ou pela hiperfibrinólise • Piora com a Hipotermia, Acidose, Diluição
  • 42. Coagulopatia Induzida pelo Trauma Alvos: • Interromper o Sangramento • Evitar Diluição • Hemoderivados Precoce • Controle da Fibrinólise → Ácido Tranexâmico • Controle da Temperatura • Evitar a Acidose e DHE
  • 43. Coagulopatia Induzida pelo Trauma Alvos: • Interromper o Sangramento → LOCALIZAR O FOCO E AGIR • Evitar Diluição • Hemoderivados Precoce • Controle da Fibrinólise → Ácido Tranexâmico • Controle da Temperatura • Evitar a Acidose e DHE
  • 44. Coagulopatia Induzida pelo Trauma Alvos: • Interromper o Sangramento → LOCALIZAR O FOCO E AGIR • Evitar Diluição → Restrição de Cristalóides • Hemoderivados Precoce • Controle da Fibrinólise → Ácido Tranexâmico • Controle da Temperatura • Evitar a Acidose e DHE
  • 45. Cristalóides • Proporção 3:1 • Reanimação inicial – 1.000 a 2.000ml • Causa: • Hemodiluição ( anemia, trombocitopenia, diluição de fatores ) • Hipotermia • Acidose • Edema / Lesão Pulmonar Aguda • Síndrome Compartimental (membros e abdome) • Ruptura de coágulos (↑PA) →→→ HIPOTENSÃO PERMISSIVA • NÃO MELHORA A SOBREVIDA !
  • 46. HIPOTENSÃO PERMISSIVA • Manter PAS 80 – 100mmHg (Ideal < 90mmHg) • Medida Temporária ( < 90 min ) • Contraindicação → Lesão Cerebral Traumática • Evitar → Trauma prolongado, Idosos, Coronariopatias / HAS, Gestantes
  • 47. Coagulopatia Induzida pelo Trauma Alvos: • Interromper o Sangramento → LOCALIZAR O FOCO E AGIR • Evitar Diluição → Restrição de Cristalóides • Hemoderivados Precoce → reanimação hemostática • Controle da Fibrinólise → Ácido Tranexâmico • Controle da Temperatura • Evitar a Acidose e DHE
  • 48. Reanimação Hemostática Quem perde sangue, precisa de sangue Reposição balanceada e precoce dos componentes • Concentrado de Hemácias • Plasma Fresco Congelado • Concentrado de Plaquetas • Crioprecipitado Sangue Total
  • 49. Reanimação Hemostática • Concentrado de Hemácias • Plasma • Concentrado de Plaquetas* Uso precoce e balanceado de hemocomponentes Plaquetas e Plasma o mais precoce possível *Em média 06 unidades de plaquetas ou 01 pool ou 01 dose terapêutica de aférese 1:1:1
  • 50. Reanimação Hemostática • Crioprecipitado • Principal fonte de Fibrinogênio • Usado na hipofibrinogenemia • 10 unidades (200ml) = 2,5g de Fibrinogênio ( equivale 4 Plasmas ) • Uso precoce no trauma obstétrico
  • 51. Reanimação Hemostática • Sangue Total • Não disponível nos Bancos de Sangue • Autohemotransfusão
  • 52. Reanimação Hemostática • Sangue Total • Não disponível nos Bancos de Sangue • Autohemotransfusão • Principalmente no hemotórax maciço. • Coletar no momento da drenagem. • Não há controle da quantidade de sangue por bolsa. • Faltam estudos com melhor metodologia para estabelecer grau de evidência.
  • 53. Coagulopatia Induzida pelo Trauma Alvos: • Interromper o Sangramento → LOCALIZAR O FOCO E AGIR • Evitar Diluição → Restrição de Cristalóides • Hemoderivados Precoce → reanimação hemostática • Controle da Fibrinólise → Ácido Tranexâmico • Controle da Temperatura • Evitar a Acidose e DHE
  • 54. Hiperfibrinólise • Uso de drogas antifibrinolíticas – competição com a Plasmina • Ácido Tranexâmico (Transamim®) • Ácido Epsilon-aminocapróico (Epsilon®)
  • 55. Hiperfibrinólise • Uso de drogas antifibrinolíticas – competição com a Plasmina • Ácido Tranexâmico (Transamim®) • Ácido Epsilon-aminocapróico (Epsilon®)
  • 56.
  • 57. ❖ ATX reduz mortalidade por hemorragias em trauma ❖ Não aumenta risco de eventos tromboembólicos ❖ Deve ser administrado precocemente – em até 3 horas após o trauma ❖ Barato, acessível e evidência nível IA de benefício no trauma
  • 58. Críticas ao estudo CRASH-2 ❖ A maioria dos n era de países em desenvolvimento ❖ Critérios de inclusão muito liberais - a maioria não tinha PAS < 90 mmHg ❖ Aumento da mortalidade se uso após 3h - o estudo não conseguiu explicar o motivo ❖ Redução absoluta na mortalidade por sangramento de apenas 0,8% ❖ Diferenças em relação a outro estudo - MATTERs, que mostrou redução na mortalidade em 6,7% porém com aumento das complicaçoes tromboembólicas
  • 59.
  • 60. Coagulopatia Induzida pelo Trauma Alvos: • Interromper o Sangramento → LOCALIZAR O FOCO E AGIR • Evitar Diluição → Restrição de Cristalóides • Hemoderivados Precoce → reanimação hemostática • Controle da Fibrinólise → Transamin® • Controle da Temperatura • Evitar a Acidose e DHE
  • 61. Temperatura • Hipotermia → Redução da atividade de coagulação • Meta: • Controle do Ambiente • Aquecimento das infusões • Proteção do Doente
  • 62. Temperatura • Roupas molhadas • Sangramento • Fluidos em ar ambiente – temperatura ≈18-20°C • CH (1 – 6ºC ) - Cada 05 ui : ↓1°C • Cavidade Abdominal Aberta • Incapacidade do paciente chocado aumentar metabolismo
  • 63.
  • 64. Temperatura • Hipotermia → Redução da atividade de coagulação • Meta: • Controle do Ambiente • Aquecimento das infusões • Proteção do Doente
  • 67. Temperatura • Hipotermia → Redução da atividade de coagulação • Meta: • Controle do Ambiente → 26ºC • Aquecimento das infusões → Fluidos 37 a 42ºC (39ºC) • Proteção do Doente → Mantas / Colchões Térmicos • MANTER TEMPERATURA > 35ºC → MONITORAR ! ! !
  • 68. Coagulopatia Induzida pelo Trauma Alvos: • Interromper o Sangramento → LOCALIZAR O FOCO E AGIR • Evitar Diluição → Restrição de Cristalóides • Hemoderivados Precoce → reanimação hemostática • Controle da Fibrinólise → Transamin® • Controle da Temperatura • Evitar a Acidose e DHE → Reflete a Hipoperfusão Tecidual → META na Reanimação
  • 69. METAS da REANIMAÇÃO HEMOSTÁTICA: AVALIAÇÃO LABORATORIAL NO TRAUMA • Coleta à admissão • Demora • Erros de interpretação
  • 70. AVALIAÇÃO LABORATORIAL NO TRAUMA • Coleta à admissão • Demora • Erros de interpretação VERSUS Testes Laboratoriais Convencionais Tromboelastografia e Tromboelastometria
  • 71. AVALIAÇÃO LABORATORIAL NO TRAUMA • Coleta à admissão → COLETA NO MOMENTO DO ACESSO • Demora → PRIORIDADE NO LABORATÓRIO • Erros de interpretação → INTERPRETAR CORRETAMENTE Testes Laboratoriais Convencionais
  • 72. O que deve ser coletado ? • Hemoglobina / Hematócrito • Plaquetas • βHCG • Gasometria Arterial • Lactato Arterial • Gasometria Venosa Central • Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável • TAP, TTPa e Fibrinogênio
  • 73. O que deve ser coletado ? • Hemoglobina / Hematócrito • META → 7 a 9 g/dL • LCT → 10 g/dL
  • 74. O que deve ser coletado ? • Hemoglobina / Hematócrito • META → 7 a 9 g/dL • LCT → 10 g/dL • Reposição desnecessária é comum : ↑ mortalidade, lesões pulmonares, infecções e IRA
  • 75. O que deve ser coletado ? • Hemoglobina / Hematócrito • META → 7 a 9 g/dL • LCT → 10 g/dL • Reposição desnecessária é comum : ↑ mortalidade, lesões pulmonares, infecções e IRA • NÃO DEVE SER USADO ISOLADAMENTE NA DECISÃO DE TRANSFUNDIR • Não é adequado como gatilho transfusional no trauma – Não reflete a realidade hemostática do doente A Hb inicial média no estudo PROPPR foi de 11,7/11,9g%
  • 76. O que deve ser coletado ? • Hemoglobina / Hematócrito • META → 7 a 9 g/dL • LCT → 10 g/dL • Reposição desnecessária é comum : ↑ mortalidade, lesões pulmonares, infecções e IRA • NÃO DEVE SER USADO ISOLADAMENTE NA DECISÃO DE TRANSFUNDIR • Não é adequado como gatilho transfusional no trauma – Não reflete a realidade hemostática do doente • Sinais Vitais (PAS e FC), Gasometria Arterial (DB) e Lactato • Tipo de lesão e antecipação do RISCO de sangramento importante
  • 77. O que deve ser coletado ? • Hemoglobina / Hematócrito • META → 7 a 9 g/dL • LCT → 10 g/dL • Reposição desnecessária é comum : ↑ mortalidade, lesões pulmonares, infecções e IRA • NÃO DEVE SER USADO ISOLADAMENTE NA DECISÃO DE TRANSFUNDIR • Não é adequado como gatilho transfusional no trauma – Não reflete a realidade hemostática do doente • Sinais Vitais (PAS e FC), Gasometria Arterial (DB) e Lactato • Tipo de lesão e antecipação do RISCO de sangramento importante
  • 78. O que deve ser coletado ? • Hemoglobina / Hematócrito • META → 7 a 9 g/dL • LCT → 10 g/dL • Reposição desnecessária é comum : ↑ mortalidade, lesões pulmonares, infecções e IRA • NÃO DEVE SER USADO ISOLADAMENTE NA DECISÃO DE TRANSFUNDIR • Não é adequado como gatilho transfusional no trauma – Não reflete a realidade hemostática do doente • Sinais Vitais (PAS e FC), Gasometria Arterial (DB) e Lactato • Tipo de lesão e antecipação do RISCO de sangramento importante
  • 79. O que deve ser coletado ? • Hemoglobina / Hematócrito • Plaquetas • βHCG • Gasometria Arterial • Lactato Arterial • Gasometria Venosa Central • Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável • TAP, TTPa e Fibrinogênio
  • 80. O que deve ser coletado ? • PLAQUETAS • > 50x109/L • LCT > 100x109/L
  • 81. O que deve ser coletado ? • PLAQUETAS • > 50x109/L • LCT > 100x109/L • Em especial na LCT (alt. qualitativa)= ↑ Mortalidade • Porém ...
  • 82. O que deve ser coletado ? • PLAQUETAS • > 50x109/L • LCT > 100x109/L • Em especial na LCT (alt. qualitativa)= ↑ Mortalidade • Porém ... • MO / Baço liberam plaquetas • Alteração FUNCIONAL é precoce
  • 83. O que deve ser coletado ? • PLAQUETAS • > 50x109/L • LCT > 100x109/L • Em especial na LCT (alt. qualitativa)= ↑ Mortalidade • Porém ... • MO / Baço liberam plaquetas • Alteração FUNCIONAL é precoce • Seu valor é um fraco indicador • No estudo PROPPR o valor inicial médio = 212/213mil
  • 84. O que deve ser coletado ? • PLAQUETAS • > 50x109/L • LCT > 100x109/L • Em especial na LCT (alt. qualitativa)= ↑ Mortalidade • Porém ... • MO / Baço liberam plaquetas • Alteração FUNCIONAL é precoce • Seu valor é um fraco indicador • Dose – 01 Concentrado / 10 kg de peso corporal → Em média 06 ui • Ou 01 Dose Terapêutica de Aférese • Uso preemptivo e precoce no trauma
  • 85. O que deve ser coletado ? • Hemoglobina / Hematócrito • Plaquetas • βHCG • Gasometria Arterial • Lactato Arterial • Gasometria Venosa Central • Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável • TAP, TTPa e Fibrinogênio
  • 86. O que deve ser coletado ? • βHCG • Hipercoagulabilidade • Hiperfibrinólise compensatória • Necessidade Precoce de CRIOPRECIPITADO • Dose → 10ui ↑ Fibrinogênio em 70mg/ml no adulto • Manter acima de 150mg/dL
  • 87. O que deve ser coletado ? • Hemoglobina / Hematócrito • Plaquetas • βHCG • Gasometria Arterial • Lactato Arterial • Gasometria Venosa Central • Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável • TAP, TTPa e Fibrinogênio
  • 88. O que deve ser coletado ? • Gasometria Arterial • pH > 7,2 • Diferença de Bases < - 6 • Lactato Arterial • < 4mmol/L ( < 36mg/dL)
  • 89. O que deve ser coletado ? • Gasometria Arterial • pH > 7,2 • Diferença de Bases < - 6 • Lactato Arterial • < 4mmol/L ( < 36mg/dL) • Avaliação PRECOCE e OBJETIVA da resposta à terapia
  • 90. O que deve ser coletado ? • Gasometria Arterial • pH > 7,2 • Diferença de Bases < - 6 • Lactato Arterial • < 4mmol/L ( < 36mg/d • Avaliação PRECOCE e OBJETIVA da resposta à terapia • Medidas repetidas → Marcador confiável do prognóstico
  • 91. O que deve ser coletado ? • Gasometria Arterial • pH > 7,2 • Diferença de Bases < - 6 • Lactato Arterial • < 4mmol/L ( < 36mg/d • Avaliação PRECOCE e OBJETIVA da resposta à terapia • Medidas repetidas → Marcador confiável do prognóstico • ↑ Lactato à admissão = maior mortalidade • Redução tardia (>24h) = disfunção orgânica múltipla
  • 92. O que deve ser coletado ? • Gasometria Arterial • pH > 7,2 • Diferença de Bases < - 6 • Lactato Arterial • < 4mmol/L ( < 36mg/d • Avaliação PRECOCE e OBJETIVA da resposta à terapia • Medidas repetidas → Marcador confiável do prognóstico • ↑ Lactato à admissão = maior mortalidade • Redução tardia (>24h) = disfunção orgânica múltipla • Álcool interfere
  • 93. O que deve ser coletado ? • Gasometria Arterial • pH > 7,2 • Diferença de Bases < - 6 • Lactato Arterial • < 4mmol/L ( < 36mg/d • Avaliação PRECOCE e OBJETIVA da resposta à terapia • Medidas repetidas → Marcador confiável do prognóstico • ↑ Lactato à admissão = maior mortalidade • Redução tardia (>24h) = disfunção orgânica múltipla • Álcool interfere
  • 94. O que deve ser coletado ? • Gasometria Arterial • pH > 7,2 • Diferença de Bases < - 6 → Alta sensibilidade na estimativa da extensão do sangramento e do choque • Lactato Arterial • < 4mmol/L ( < 36mg/d • Avaliação PRECOCE e OBJETIVA da resposta à terapia • Medidas repetidas → Marcador confiável do prognóstico • ↑ Lactato à admissão = maior mortalidade • Redução tardia (>24h) = disfunção orgânica múltipla • Álcool interfere
  • 95. O que deve ser coletado ? • Diferença de Bases < - 6 → Alta sensibilidade na estimativa da extensão do sangramento e do choque • DB inicial → Preditor forte e bem estabelecido de mortalidade na hemorragia por traumaL • Leve -3 a -5 mEq/L • Moderada -6 a -9 mEq/L • Grave < -10 mEq/L • Necessidade de hemotransfusão nas 24h e risco de falência orgânica ou morte
  • 96. O que deve ser coletado ? • Diferença de Bases < - 6 → Alta sensibilidade na estimativa da extensão do sangramento e do choque • DB inicial → Preditor forte e bem estabelecido de mortalidade na hemorragia por traumaL • Leve -3 a -5 mEq/L • Moderada -6 a -9 mEq/L • Grave < -10 mEq/L • Necessidade de hemotransfusão nas 24h e risco de falência orgânica ou morte • Álcool não interfere
  • 97. O que deve ser coletado ? • Hemoglobina / Hematócrito • Plaquetas • βHCG • Gasometria Arterial • Lactato Arterial • Gasometria Venosa Central • Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável • TAP, TTPa e Fibrinogênio
  • 98. O que deve ser coletado ? • Gasometria Venosa Central • Saturação Venosa Central de O2 • Meta: > 65 % • Alta Extração Tecidual • Balanço entre oferta e demanda de oxigênio • Se < 65% = Fator preditor de mal prognóstico • Porém ... E se normal ? • Trauma grave = extensa lesão tecidual = incapacidade de elevar a extração de O2
  • 99. O que deve ser coletado ? • Hemoglobina / Hematócrito • Plaquetas • βHCG • Gasometria Arterial • Lactato Arterial • Gasometria Venosa Central • Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável • TAP, TTPa e Fibrinogênio
  • 100. O que deve ser coletado ? • Potássio: • Hiper ou • Hipo
  • 101. O que deve ser coletado ? • Potássio: • Hipercalemia: • Relacionada à hemotransfusão ( 2% → 40%) • Trauma tecidual e IRA • Hipocalemia • Liberação de aldosterona, HAD e catecolaminas • Administração de citrato
  • 102. O que deve ser coletado ? • CITRATO • Presente nos CH, PFC e CP • CH = 3g • Metabolismo hepático → até 3g a cada 5 minutos Hipoperfusão Hipotermia Hepatopatias Hipocalcemia Hipomagnesemia Hipocalemia
  • 103. O que deve ser coletado ? • Cálcio iônico • Meta: Cai > 1,1mmol/L (2,2mEq/L ou 4,4 mg/dL) • Não sofre interferência da hipoalbuminemia • ↓ Cai na admissão = ↑ Mortalidade / ↑ necessidade de transfusão maciça • Primeiras 24h = excelente Fator Preditor de mortalidade e transfusão • Atua na formação e estabilização da polimerização da fibrina • Redução de atividade plaquetária, contratilidade cardíaca e resistência vascular periférica • Gluconato de cálcio 10% → 10 a 20 mL IV • Cloreto de cálcio 10% → 2 a 5 mL IV
  • 104. O que deve ser coletado ? • Hemoglobina / Hematócrito • Plaquetas • βHCG • Gasometria Arterial • Lactato Arterial • Gasometria Venosa Central • Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável • TAP, TTPa e Fibrinogênio
  • 105. O que deve ser coletado ? • METAS • RNI < 1,5 • TTPa < 1,5x o controle • Fibrinogênio > 150mg/dL
  • 106. O que deve ser coletado ? • METAS • RNI < 1,5 • TTPa < 1,5x o controle • Fibrinogênio > 150mg/dL Refletem a realidade do doente ? ? ?
  • 107. O que deve ser coletado ? • METAS • RNI < 1,5 • TTPa < 1,5x o controle • Fibrinogênio > 150mg/dL Refletem a realidade do doente ? ? ? Hipotermia → Falso negativos
  • 108. O que deve ser coletado ? • METAS • RNI < 1,5 • TTPa < 1,5x o controle • Fibrinogênio > 150mg/dL Refletem a realidade do doente ? ? ? Hipotermia → Falso negativos COAGULOPATIA INDUZIDA PELO TRAUMA já pode estar presente mesmo se normais
  • 109. O que deve ser coletado ? • METAS • RNI < 1,5 • TTPa < 1,5x o controle • Fibrinogênio > 150mg/dL ABORDAGEM PRECOCE MONITORIZAÇÃO REPETIDA
  • 110. O que deve ser coletado ? • METAS • RNI < 1,5 • TTPa < 1,5x o controle • Fibrinogênio > 150mg/dL ABORDAGEM PRECOCE MONITORIZAÇÃO REPETIDA 2-8 PFC se RNI ou TTPa > 1,5x o normal. Crioprecipidado 10ui se Fibrinogênio < 150mg/dL Grávidas e Puérperas - reposição precoce de fibrinogênio (PFC+CRIO)
  • 111. O que deve ser coletado ? • Hemoglobina / Hematócrito • Plaquetas • βHCG • Gasometria Arterial • Lactato Arterial • Gasometria Venosa Central • Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável • TAP, TTPa e Fibrinogênio “Pacote kit PTM”
  • 112. O que deve ser repetido ? • Repetir após cada pacote • Após encerrar o PTM: • Hemoglobina / Hematócrito / Plaquetas – cada 6h • Gasometria Arterial / Lactato Arterial - pelo menos 12/12h • Gasometria Venosa Central - pelo menos de 12/12h • Potássio / Magnésio / Cálcio ionizável – pelo menos 12/12h • TAP, TTPa e Fibrinogênio – pelo menos a cada 24h
  • 113. NORMOVOLEMIA • Com a Reanimação Hemostástica em andamento a normovolemia é uma meta desejável
  • 114. NORMOVOLEMIA • Com a Reanimação Hemostástica em andamento a normovolemia é uma meta desejável • Pressão Venosa Central (> 10 a 12 cmH2O) → Obtenção de AVC precoce • Débito urinário (> 0,5ml/kg/h) → Atenção à Diurese do doente !
  • 115. NORMOVOLEMIA • Com a Reanimação Hemostástica em andamento a normovolemia é uma meta desejável • Pressão Venosa Central (> 10 a 12 cmH2O) → Obtenção de AVC precoce • Débito urinário (> 0,5ml/kg/h) → Atenção à Diurese do doente ! • Drogas vasopressoras •AUMENTA A MORTALIDADE •Fere o princípio da hipotensão permissiva (eleva da PA antes de haver reanimação hemostática adequada) •Evitar nas primeiras 24h - exceto nos pacientes com lesão cerebral
  • 116. Índices e Escores de Trauma • Objetivo: Identificar Quem tem risco elevado de Transfusão Maciça
  • 117. Índices e Escores de Trauma • Objetivo: Identificar Quem tem risco elevado de Transfusão Maciça Assessment of Blood Consumption (ABC), “Injury Severity Score” (ISS), “Trauma-Associated Severe Hemorrhage” (TASH), Escore do Prince of Wales Hospital (PWH), Escore de McLaughlin, Escore de Schreiber, escore de Larsen, Escore de Vandromme, “Coagulopathy of Severe Trauma” (COAST), “Trauma Induced Coagulopathy Clinical Score” (TICCS), Escores modificados usando o índice de choque ... ... ... ...
  • 118. Índices e Escores de Trauma • Objetivo: Identificar Quem tem risco elevado de Transfusão Maciça Simples Rápido Não depender de exames demorados
  • 119. Índices e Escores de Trauma • Objetivo: Identificar Quem tem risco elevado de Transfusão Maciça Simples Rápido Não depender de exames demorados Escore ABC → Assessement of Blood Consumption
  • 120. Índices e Escores de Trauma • Objetivo: Identificar Quem tem risco elevado de Transfusão Maciça Simples Rápido Não depender de exames demorados Escore ABC → Assessement of Blood Consumption - Elevada Acurácia - Simples / Rápido / Não depende de laboratório
  • 121. Índices e Escores de Trauma • Objetivo: Identificar Quem tem risco elevado de Transfusão Maciça Simples Rápido Não depender de exames demorados Escore ABC → Assessement of Blood Consumption - Elevada Acurácia - Simples / Rápido / Não depende de laboratório - Usado no estudo PROPPR (2015)
  • 122. Escore ABC Não Sim Mecanismo de Trauma Penetrante 0 1 FAST + 0 1 FC ≥ 120 0 1 PAS ≤ 90 0 1
  • 123. Escore ABC • FAST + é o mais preditivo • Abrir o PROTOCOLO se ≥ 2 pontos (S 75% /E 86% ) Risco de TM: 2 = 38% 3 = 45% 4 = 100% Não Sim Mecanismo de Trauma Penetrante 0 1 FAST + 0 1 FC ≥ 120 0 1 PAS ≤ 90 0 1
  • 124. Escore ABC • FAST + é o mais preditivo • Abrir o PROTOCOLO se ≥ 2 pontos Risco de TM: 2 = 38% 3 = 45% 4 = 100% Não Sim Mecanismo de Trauma Penetrante 0 1 FAST + 0 1 FC ≥ 120 0 1 PAS ≤ 90 0 1 E os Traumas Fechados (Fratura de Pelve / Ossos Longos) ? ? ? *** Proposta de modificação do ABC incluindo estes pacientes
  • 125.
  • 126. Focused Assessment with Sonography in Trauma Ferramenta fundamental na busca de um diagnóstico rápido da fonte da hemorragia em traumatizados instáveis hemodinamicamente.
  • 127. Focused Assessment with Sonography in Trauma 1. Subxifóide 2. Hepatorrenal 3. Esplenorrenal 4. Suprapúbico
  • 128. Focused Assessment with Sonography in Trauma
  • 129. Focused Assessment with Sonography in Trauma
  • 130. Focused Assessment with Sonography in Trauma
  • 131. Focused Assessment with Sonography in Trauma
  • 132. Focused Assessment with Sonography in Trauma
  • 133. Focused Assessment with Sonography in Trauma
  • 134. Focused Assessment with Sonography in Trauma
  • 135. Focused Assessment with Sonography in Trauma
  • 136. Focused Assessment with Sonography in Trauma
  • 137. Focused Assessment with Sonography in Trauma
  • 138. Focused Assessment with Sonography in Trauma
  • 139. Focused Assessment with Sonography in Trauma
  • 140. Focused Assessment with Sonography in Trauma
  • 143. PROTOCOLO DE TRANSFUSÃO MACIÇA SERVIÇO DE CIRURGIA GERAL HOSPITAL DE CLÍNICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
  • 145. PRÉ HOSPITALAR Iniciar medidas de reanimação imediatamente no local do trauma Controle de Vias Aéreas Estabilização de COLUNA Tratamento de lesões com risco iminente de vida CESSAR SANGRAMENTOS Iniciar reanimação volêmica Iniciar ácido tranexâmico Contato com o Centro de Trauma que irá receber Transporte Rápido e com segurança
  • 146. PRÉ HOSPITALAR Ácido Tranexâmico sendo feito pelo pré hospitalar
  • 147. PRÉ HOSPITALAR CONTATO COM O CENTRO DE TRAUMA PREPARAÇÃO DO TIME DE TRAUMA Entrar em contato com a Agência transfusional (ramal 2313) e centro cirúrgico (2428/2429) avisando da chegada de trauma grave com suspeita de exsanguinação
  • 148. Chegando ao CENTRO DE TRAUMA Equipe preparada para receber o doente Check list na sala de trauma • Material de reanimação • Etomidato • Ácido Tranexâmico • Caixa de transporte de hemocomponentes • Tubos de coleta (EDTA, citrato, bioquímica e fluoreto, seringas para gasometria)
  • 149. Chegando ao CENTRO DE TRAUMA Equipe preparada para receber o doente Divisão de funções pré determinada • Líder da equipe de trauma • Auxiliares • Responsável A • Responsável B (A): Ligar na agência transfusional (2313), fazer a solicitação eletrônica, levar o pedido, amostra e caixa à agência e retornar com o pacote; (B):Deverá solicitar no sistema (“Pacote kit PTM”), encaminhar os tubos e trazer os resultados. *Obs.: na ausência do responsável identificado deverá ser pré-definido um substituto.
  • 150. • Medidas de Reanimação (ATLS®) • Identificar risco de TM (Escore ABC ≥2) • Prevenção da Hipotermia • Coleta Precoce dos Exames • Iniciar ATX (se < 3 horas)
  • 151. • Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®) • Identificar risco de TM (Escore ABC ≥2) • ALERTA VERMELHO → Avisar a Agência e o Centro Cirúrgico
  • 152. • Medidas de Reanimação (ATLS®) • VAs / Coluna Cervical / Oferecer O2 • Punções e Drenagens • Acessos Venosos MMSS (14/16G) • Cristalóide Aquecido (39°C) 1000ml
  • 153. • Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®) • VAs / Coluna Cervical • Punções e Drenagens • Acessos Venosos MMSS (14/16G) • Cristalóide Aquecido (39°C)1000ml
  • 154. Acesso venoso central está autorizado se médico experiente → Dissecção de v. safena não deve ser feita se trauma pélvico ou abdominal grave
  • 155. • Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®) • VAs / Coluna Cervical • Punções e Drenagens • Acessos Venosos MMSS (14/16G) • Cristalóide Aquecido (39ºC) 1000ml • FAST
  • 156. • Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®) • VAs / Coluna Cervical • Punções e Drenagens • Acessos Venosos MMSS (14/16G) • Cristalóide Aquecido (39ºC) 1000ml • FAST ● Prevenção da Hipotermia ● Coleta Precoce dos Exames ● Iniciar ATX (se < 3 horas) CHECAR
  • 157. • Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®) • VAs / Coluna Cervical • Punções e Drenagens • Acessos Venosos MMSS (14/16G) • Cristalóide Aquecido (39ºC) 1000ml • FAST ● Prevenção da Hipotermia ● Coleta Precoce dos Exames ● Iniciar ATX (se < 3 horas) CHECAR
  • 158. • Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®) • VAs / Coluna Cervical • Punções e Drenagens • Acessos Venosos MMSS (14/16G) • Cristalóide Aquecido (39ºC) 1000ml • FAST ● Prevenção da Hipotermia ● Coleta Precoce dos Exames ● Iniciar ATX (se < 3 horas) CHECAR PEDIR NO SISTEMA: “PACOTE KIT PTM”
  • 159. • Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®) • VAs / Coluna Cervical • Punções e Drenagens • Acessos Venosos MMSS (14/16G) • Cristalóide Aquecido (39ºC) 1000ml • FAST ● Prevenção da Hipotermia ● Coleta Precoce dos Exames ● Iniciar ATX (se < 3 horas) CHECAR – EDTA (roxo), – Citrato (azul), – Bioquímica (amarelo), – Fluoreto (cinza), – Seringas de gasometria arterial e venosa central.
  • 160. • Medidas de Reanimação (ABC - ATLS®) • VAs / Coluna Cervical • Punções e Drenagens • Acessos Venosos MMSS (14/16G) ou acesso central • Cristalóide Aquecido 39ºC 1000ml inicial • FAST Abrir o Protocolo de TM LÍDER DA EQUIPE: DECISÃO DA ABERTURA DO PTM
  • 161. Protocolo de TM - LIGAR NA AGÊNCIA (2313) PARA INICIAR PREPARO DO KIT - FAZER A SOLICITAÇÃO ELETRÔNICA NO SISTEMA
  • 162. Protocolo de TM PEGAR A AMOSTRA IDENTIFICADA + PEDIDO ELETRÔNICO IMPRESSO E CARIMBADO
  • 163. Protocolo de TM USAR A CAIXA PRÓPRIA PARA TRANSPORTE DE HEMOCOMPONENTES E ENCAMINHAR PARA A AGÊNCIA TRANSFUSIONAL
  • 165. Protocolo de TM - 04 CH com tipagem ABO: em até 10min - Sem tipagem ORh+/- : Imediato
  • 166. Protocolo de TM PFC: 04ui - 10-15 min p/ descongelar Plaquetas: 06 unidades ou 1 dose terapêutica de aférese - imediato
  • 168. Protocolo de TM RETORNAR COM TODO O KIT À SALA DE TRAUMA OU CENTRO CIRÚRGICO (15 - 20 MINUTOS)
  • 170. Protocolo de TM Próximo “Pacote” 1. PAS / FC 2. Presença de sg/o 3. Lactato arterial 4. Diferença de bases 5. Hb 6. Plaquetas
  • 171. Protocolo de TM Próximo “Pacote” 1. PAS / FC 2. Presença de sg/o 3. Lactato arterial 4. Diferença de bases 5. Hb 6. Plaquetas/Coagulo Até Estabilizar (encerrar imediatamente quando atingir a estabilidade e cessar o sangramento)
  • 172. Aplicação à Nossa Realidade
  • 173.
  • 175. Controle da Hipotermia FECHAR O AMBIENTE MANTER TEMPERATURA CONSTANTE EM TORNO DE 26°C, DURANTE O ATENDIMENTO CAIXA AQUECEDORA / ESTUFA – MANTER TEMPERATURA CONSTANTE 37 – 42 °C
  • 176.
  • 177. Orientações na Reanimação Hemostática - Protocolo de Transfusão Maciça no Trauma 1. Evitar intoxicação por cristalóides - infundir 1L inicial e reavaliar para definir o próximo passo: a. Abrir PTM se preencher os critérios, manter infusão de cristalóides somente até iniciar com os hemocomponentes ou; b. Nos casos que não preencherem os critérios do PTM, porém com instabilidade, iniciar hemotransfusão (“não PTM”) conforme o protocolo ATLS®, manter infusão de cristalóides somente até iniciar com os hemocomponentes ou; c. Nos casos que estabilizarem, cessar a expansão com cristalóides. Voltar a infusão conforme os parâmetros clínicos - PVC e débito urinário - e indicações específicas (esmagamento, queimados, etc). 2. Evitar a hipotermia - usar cristalóides aquecidos a cerca de 39ºC - monitorar a temperatura, manter > 35ºC. 3. Tolerar a hipotensão permissiva (PAS 80-100mmHg) até haver o controle da hemorragia e se não houver contra- indicações ( lesão cerebral, idosos, gestantes, coronariopatas). 4. Não usar drogas vasoativas no atendimento inicial e evitar nas primeiras 24h, exceto se for necessário para atingir meta de PAM nos pacientes com lesão cerebral traumática. 5. Não usar a Hb e Plaquetas como parâmetros isolados para indicar ou não a transfusão. 6. Iniciar a infusão no PTM com as plaquetas (06 unidades de concentrado de plaquetas ou 01 pool de plaquetas ou 01 dose terapêutica de aférese) e depois alternar Concentrado de Hemácias com Plasma Fresco Congelado (total de 04 ui de cada). 7. No primeiro pacote usar o Crioprecipitado somente se trauma obstétrico ou se fibrinogênio < 150mg/dL. No 2º pacote e nos seguintes, somente se fibrinogênio < 150mg/dL ou se exame indisponível e sangramento persistente.
  • 178.
  • 179.
  • 180. Referências: 1) Orlando Regional Medical Center (surgicalcriticalcare.net). Massive Transfusion for Coagulopathy and Hemorrhagic Shock (2012) Disponível online: http://www.surgicalcriticalcare.net/Guidelines/massive%20transfusion%20protocol%202012.pdf 2) Tonglet, ML et al. Prehospital identification of trauma patients with early acute coagulopathy and massive bleeding: results of a prospective non- interventional clinical trial evaluating the Trauma Induced Coagulopathy Clinical Score (TICCS). Critical Care 2014, 18:648 3) Nunez TC1, Young PP, Holcomb JB, Cotton BA. Creation, implementation, and maturation of a massive transfusion protocol for the exsanguinating trauma patient. J Trauma. 2010 Jun;68(6):1498-505 4) Pohlman TH, et al. Damage Control Resuscitation, Blood Rev (2015), http://dx.doi.org/10.1016/j.blre.2014.12.006 5) Rasha S. Bondok. HYPOTHERMIA IN TRAUMA: FLUID AND BLOOD WARMING. Ain Shams Journal of Anesthesiology. Vol 2; Jan 2009. 45. 6) Vogt KN, Van Koughnett J a, Dubois L, Gray DK, Parry NG. The use of trauma transfusion pathways for blood component transfusion in the civilian population: a systematic review and meta-analysis. Transfusion medicine (Oxford, England). 2012 Jun [cited 2012 Oct 29];22(3):156–66. Disponível em:: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22486885 7) National Blood Authority (AUSTRALIA). Patient Blood Management Guidelines: Module 1 – Critical Bleeding/Massive Transfusion. [cited 2011 Jun 30]. Apenas Eletrônico: http://www.blood.gov.au/system/files/documents/pbm- module-1.pdf 8) Hauser CJ, et al. Results of the CONTROL trial: efficacy and safety of recombinant activated Factor VII in the management of refractory traumatic hemorrhage. J Trauma 2010; 69:489-500. 9) Levi M, et al. Safety of recombinant activated factor VII in randomized clinical trials. NEJM 2010; 363:1791-1800. 10) Borgman MA, et al. The ratio of blood products transfused affects mortality in patients receiving massive transfusions at a combat support hospital. J Trauma. 2007 Oct;63(4):805-13.
  • 181. 17) LUZ, Luis da et al. Ácido tranexâmico no tratamento da hemorragia no trauma. Rev. Col. Bras. Cir. [online]. 2012, vol.39, n.1 [cited 2015-03-20], pp. 77-80. 18) Stainsby D, MacLennan S, Thomas D, Isaac J, Hamilton PJ. Guidelines on the management of massive blood loss. British journal of haematology. Wiley Online Library; 2006;135(5):634–41. 19) Roberts I, Shakur H, Ker K, Coats T. On behalf of the CRASH-2 Trial collaborators. Antifibrinolytic drugs for acute traumatic injury. The Cochrane Collaboration. Wiley Online Library; 2011; 20) Yumoto T, Iida A, Hirayama T, Tsukahara K, Shiba N, Yamanouchi H, Sato K, Ugawa T, Ichiba S, Ujike Y. Immediate screening method for predicting the necessity of massive transfusions in trauma patients: a retrospective single-center study. J Intensive Care. 2014 Sep 10;2(1):54. 21) Nunez TC; Voskresensky IV, Dossett LA, Shinall R, Dutton WD, Cotton BA. Early prediction of massive transfusion in trauma: simple as ABC (assessment of blood consumption)? J Trauma. 2009 Feb;66(2):346-52. 22) Sihler KC, Napolitano LM. Complications of massive transfusion. Chest. 2010 Jan;137(1):209–20. 23) Schöchl H, Maegele M, Solomon C, Görlinger K, Voelckel W. Early and individualized goal-directed therapy for trauma-induced coagulopathy.Scandinavian journal of trauma, resuscitation and emergency medicine.BioMed Central Ltd; 2012 Jan;20(1):15. 11) Mohan D, Milbrandt EB, Alarcon LH. Black Hawk Down: The evolution of resuscitation strategies in massive traumatic hemorrhage. Crit Care. 2008; 12(4): 305. 12) Johansson PI, Stensballe J. Hemostatic resuscitation for massive bleeding: the paradigm of plasma and platelets--a review of the current literature. Transfusion. 2010 Mar;50(3):701-10. 13) Johansson PI, Oliveri RS, Ostrowski SR. Hemostatic resuscitation with plasma and platelets in trauma. J Emerg Trauma Shock. 2012 Apr;5(2):120-5. 14) Sihler KC, Napolitano LM. Massive transfusion: new insights. Chest. 2009 Dec;136(6):1654-67. 15) Holcomb JB, Tilley BC, Baraniuk S, et al. Transfusion of Plasma, Platelets, and Red Blood Cells in a 1:1:1 vs a 1:1:2 Ratio and Mortality in Patients With Severe Trauma: The PROPPR Randomized Clinical Trial. JAMA. 2015;313(5):471-482. 16) Spahn DR, Bouillon B, Cerny V, Coats TJ, Duranteau J, Fernandez-Mondejar E, Filipescu D, Hunt BJ, Komadina R, Nardi G, Neugebauer E, Ozier Y, Riddez L, Schultz A, Vincent JL, Rossaint R: Management of bleeding and coagulopathy following major trauma: an updated European guideline. Crit Care 2013, 17:R76
  • 182. 31) Roberts, I and Pietro-Merino D. Applying results from clinical trials: tranexamic acid in trauma patients. Journal of Intensive Care 2014, 2:56. 32) Yumoto, T et al. Immediate screening method for predicting the necessity of massive transfusions in trauma patients: a retrospective single-center study. Journal of Intensive Care 2014, 2:54. 33) Bawazeer, M et al. Compliance with a massive transfusion protocol (MTP) impacts patient outcome. Injury, Int. Care Injured 46 (2015) 21-28. 34) Hess, RJ; Silvergleid, AJ; Tirnauer, JS. Massive blood transfusion.UPTODATE online - Literature review current through: Feb 2015. This topic last updated:Feb 10, 2015. Disponível em: http://www.uptodate.com/contents/massive-blood-transfusion 35) Bouglé A, Harrois A, Duranteau J. Resuscitative strategies in traumatic hemorrhagic shock. Annals of Intensive Care. 2013;3:1. 36) GUSMAO, LCB; VALOES, SHC & LEITAO NETO, JS. Reinfusão transoperatória: um método simples e seguro na cirurgia de emergência. Rev. Col. Bras. Cir. 2014, vol.41, n.4. 37) Drumond, DAF. II Apêndice - Capítulo 02 - Autotransfusão. in Protocolos em Trauma – Hospital de Pronto Socorro João XXIII. Editora MedBook, 2009. 38) Li J, Sun SL, Tian JH, Yang K, Liu R, Li J. Cell salvage in emergency trauma surgery. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Jan 23;1:CD007379. 24) Sharrock A, Midwinter M. Damage control – trauma care in the first hour and beyond: a clinical review of relevant developments in the field of trauma care. Annals of The Royal College of Surgeons of England. 2013;95(3):177-183. 25) Hayter MA, Pavenski K, Baker J. Massive transfusion in the trauma patient: Continuing Professional Development. Can J Anaesth. 2012 Dec;59(12):1130-45. 26) CRASH-2 trial collaborators. The importance of early treatment with tranexamic acid in bleeding trauma patients: an exploratory analysis of the CRASH-2 randomised controlled trial. Lancet 2011; 377: 1096-1101. 27) Hunt H et al. Thromboelastography (TEG) and rotational thromboelastometry (ROTEM) for traumainduced coagulopathy in adult trauma patients with bleeding. Cochrane Database of Systematic Reviews 2015, Issue 2. Art 28) Sisak, Krisztian et al. .Acute transfusion practice during trauma resuscitation: Who, when, where and why? Injury May 2013, Volume 44 , Issue 5, 581 - 586. 29) B. Mitra et al. Potentially avoidable blood transfusion during trauma resuscitation. Injury, Int. J. Care Injured 46 (2015) 10–14 30) Beest PV et al. Clinical review: use of venous oxygen saturations as a goal - a yet unfinished puzzle. Crit Care. 2011;15(5):232.

Hinweis der Redaktion

  1. Distribuição TRIMODAL – Nos interessa aqui o segundo pico, até 3 horas depois do TRAUMA.
  2. Choque Hemorrágico é a Principal causa de morte evitável nas primeiras 48h do Trauma
  3. TEG e ROTEM são métodos rápidos e eficientes, que podem ser feitos à beira do leito, que traduzem a coagulação do paciente naquele instante. Porém não está disponível em nosso meio e uma revisão Cochrane de 2015 questiona sua acurácia na prática clínica, recomendando seu uso exclusivo em pesquisa.
  4. TEG e ROTEM são métodos rápidos e eficientes, que podem ser feitos à beira do leito, que traduzem a coagulação do paciente naquele instante. Porém não está disponível em nosso meio e uma revisão Cochrane de 2015 questiona sua acurácia na prática clínica, recomendando seu uso exclusivo em pesquisa.
  5. O LÍDER DA EQUIPE É A FIGURA CENTRAL E DEVE ATUAR DIRECIONANDO O TIME E RECEBENDO O FEEDBACK CONSTANTE
  6. O LÍDER DA EQUIPE É A FIGURA CENTRAL E DEVE ATUAR DIRECIONANDO O TIME E RECEBENDO O FEEDBACK CONSTANTE