O documento discute as causas e consequências da degradação ambiental no Brasil. Ele aborda a perda da biodiversidade devido ao desmatamento, poluição e espécies extintas. Também menciona a Convenção da Diversidade Biológica de 1992 que busca a conservação da biodiversidade e uso sustentável dos recursos naturais.
2. Situação do
Brasil
ARARA AZUL
Espécie extinta pela caça predatória
no território brasileiro. Hoje são
encontrados exemplares exclusivos de
cativeiros.
A Diversidade Biológica é uma das
prioridades do meio ambiente.
A perda da biodiversidade em
qualquer nível – ecossistema,
espécies ou populações –
comprometerá a qualidade dos
ambientes.
A variabilidade de espécies pode
chegar entre 10 e 50 milhões. Até
agora os cientistas identificaram e
classificaram apenas 1,5 milhões de
espécies.
O Brasil é considerado um país
megadiverso: possui cerca de 15% a
20% das espécies conhecidas no
mundo.
O futuro da biodiversidade dependerá
dos modos de desenvolvimento
3. A Biodiversidade
Pode ser definida como a variedade existente
entre os organismos vivos e as complexidades
ecológicas nas quais elas ocorrem.
É a associação de vários componentes
hierárquicos: ecossistema, comunidade,
espécies, populações e genes em uma área
definida.
A biodiversidade varia com as diferentes
regiões ecológicas, sendo maior nas regiões
tropicais do que nos climas temperados.
É também a maneira como estes organismos
estão organizados, interagem e
desempenham suas atividades em um
4.
5. Ranking da Biodiversidade
Os países acima listados engrenaram o processo
de industrialização no auge da “conscientização
ambiental”;
A questão ambiental se tornou uma das pautas de
confronto no cenário geopolítico global;
A desigualdade social decorrente da
industrialização periférica acentua a degradação
6.
A diversidade biológica é
recurso de real utilidade
para o ser humano, pois
fornece produtos para
exploração e consumo
da humanidade.
As preocupações com a
conservação da
biodiversidade se
justificam: a) pelo valor
econômico; b) pela
propriedade de gerar
equilíbrio e estabilidade
dos ecossistemas.
Fala-se de uso
sustentável e não do
absoluto
conservacionismo.
7. Principais causas dos danos à biodiversidade:
Perda e fragmentação dos habitats;
Introdução de espécies e doenças exóticas;
Exploração excessiva de espécies de plantas e animais;
Uso de monoculturas na agroindústria e nos programas de
reflorestamento;
Contaminação do solo, água, e atmosfera por poluentes;
Mudanças climáticas globais.
O crescimento acelerado das populações humanas que
leva ao aumento do desmatamento, comércio de espécies
ameaçadas de extinção;
Distribuição desigual da propriedade;
Pobreza e a fome, sistemas e políticas econômicas que
não atribuem o devido valor ao meio ambiente e aos
recursos naturais;
Sistemas jurídicos e institucionais que promovem a
exploração não sustentável dos recursos naturais.
11.
É um processo
naturalmente executado
pela natureza.
Estão intensificando pela
ação antrópica.
Resulta na perda da MO,
deslizamento de terras e
assoreamento, além de
enchentes e eutrofização
de rios.
A maior causa tem sido o
desmatamento.
A melhor forma de evita-la
é pelo uso racional de
recurso e urbanização
rigorosamente planejada.
Erosão
12. Desmatamento
Os principais motivos
tem sido a
urbanização, a
pecuária, a
agricultura.
Tem por efeito: danos à
fauna, alterações do
clima, alterações no
regime de chuvas,
intensificação dos
processos erosivos,
assoreamento de rios,
desertificação.
13. Desertificação
A prática agrícola
indiscriminada é uma
das principais causas da
desertificação.
A monocultura associada
ao uso de agrotóxicos
empobrecem o solo.
Erosão e lixiviação
resultam na perda da
MO.
Os efeitos podem ser
elencados como
ambientais (danos à
fauna e flora) e sociais
(danos à subsistência).
14. Práticas Agrícolas A monocultura
provoca a
infertilidade do solo.
O plantio requer
desmatamento e
alteração das
características
naturais do solo.
O uso de agrotóxicos
e fertilizantes
interrompe a cadeia
alimentar e
desequilibra o meio.
15. Poluição do solo
Causas principais:
Aplicação de
agrotóxicos;
Despejos de resíduos
sólidos (lixões,
aterros etc);
Lançamento de
resíduos líquidos
(esgoto domésticos e
industriais);
Atividades que
resultam na erosão
do solo.
16. Poluição da água O destino de
praticamente todo
esgoto tem sido rios e
mares.
As águas de lençóis
freáticos também têm
sofrido danos.
A água é o principal
agente de doenças
infectocontagiosas.
O desperdício tem
comprometido as
reservas globais.
17. Poluição do ar
Tem duas causas
principais:
Causas naturais, como
erupções vulcânicas
ou decomposição da
matéria orgânica;
Causas antrópicas,
especialmente com a
queima de
combustíveis fósseis e
queimadas.
Resulta em danos tanto
para a saúde humana
como para o
18. Chuvas ácidas
A poluição em forma
de dióxido de enxofre
adentra a atmosfera.
Ao misturar-se com
as nuvens, esta
poluição se precipita
com elevada acidez.
As chuvas danificam
o ecossistemas,
matando peixes,
florestas além de
danos ao patrimônio
cultural.
19.
20. Efeito estufa
É um fenômeno natural,
em que a atmosfera
terrestre retém o calor
solar.
A emissão de dióxido de
carbono e metano tem
desregulado esse
fenômeno.
Resulta numa elevação
excessiva na
temperatura global.
Efeitos: desregulação de
climas, aumento de
catástrofes climáticas,
derretimento de geleiras,
danos a ecossistemas
mais frágeis, elevação
dos níveis de oceanos.
22.
Camada de ozônioÉ uma película
protetora que reveste a
atmosfera terrestre.
Composta de enxofre
que, na estratosfera,
tem o poder de filtrar os
raios solares UVA e
UVB.
A emissão de CFC
(Cloro Flúor
Carbonetos) rompe
com as moléculas de
O3.
O resultado é o buraco
na camada que tem
exposto o planeta às
23. Convenção da Diversidade Biológica (CDB)
Foi um compromisso firmado pela maioria das nações do mundo
durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento - Rio ou Eco 92.
Teve por objetivo buscar a conservação da diversidade biológica, a
utilização sustentável de seus componentes e a
repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos
recursos genéticos.
A CDB foi incorporada à legislação ambiental brasileira pelo Decreto
2.519 de 1998.
A CDB tornou‐se um dos mais importantes instrumentos internacionais
relacionados ao meio ambiente, servindo de guia para:
a) regras para a movimentação transfronteiriça de organismos
geneticamente modificados (OGMs) vivos;
b) combate à biopirataria;
c) Diretrizes para o Turismo Sustentável e a Biodiversidade;
d) Utilização Sustentável da Biodiversidade;
e) Diretrizes para a Prevenção, Controle e Erradicação das Espécies
Exóticas Invasoras;