O documento discute a química dos açúcares, incluindo sua origem, estrutura, propriedades e aplicações. Aborda tópicos como a origem das biomoléculas na Terra primitiva, a estrutura do DNA e RNA, os diferentes tipos de açúcares como aldoses e cetoses, a mutarotação da glicose, os efeitos anoméricos e as conformações dos anéis de açúcares. O documento também examina a importância dos açúcares no metabolismo e em biomolé
1. Mini Curso: Química dos Açúcares
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Mini Curso – Química dos
açúcares
Prof. Diogo S. Ludtke
Prof. Gustavo P. Silveira
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2. Mini Curso: Química dos Açúcares
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CARBOIDRATOS
Pintura – A descoberta do mel - Piero Di Cosimo (1462)
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3. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Prof. Gustavo Pozza Silveira
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4. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Origem das Biomoléculas
“baseado no curto periodo
de sobrevivência da ribose
em altas temperaturas e
pH, ribose e outros
açucares não eram
componentes do primeiro
material genético”
Material mineral da terra pode ser
ignorado???
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Stanley Miller (1955)
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5. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Origem das Biomoléculas
Formaldeído (HCHO ou H2C=O) é facilmente gerado por descarga elétrica ou
por radiação UV em atmosferas ricas em CO2.
Carboidratos simples como gliceraldeído são encontrados costumeiramente
no espaço.
Formação de hidratos de carbono é possível!
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Origem das Biomoléculas
Síntese de Strecker leva a formação de aminoácidos
Aminoácidos devido ao
caráter anfótero podem
resistir a uma grande
variação de pH. Bastante
metaestável.
Formaldeído leva a glicina. Assim, os diferentes aminoácidos encontrados
poderiam ser formados em nosso planeta.
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7. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Origem das Biomoléculas
Bases nitrogenadas podem ser preparadas a partir de cianeto
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8. Mini Curso: Química dos Açúcares
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DEOXYRIBONUCLEIC ACID (DNA)
Secondary Structure - Double Helix
Thymine
o
10A
Me
O P
O
TA
T A
G C
G C
NH
O
O
5'
TA
T A
O P
N
AT
AT
T A
C G
G C
TA
T A
G C
GC
GC
T A
A T
C G
TA
T A
DNA DOUBLE HELIX
o
34A
3'
N
N
O
O
5'
N
N
O
O
T A
Minor
groove
H2N
O
G C
AT
Major
groove
O
Adenine
O
O P
O
N
O
O
5'
NH2
3'
O
O P
N
3'
O
P
O
O
N
Cytosine
O
O
N
HN
N
O
3'
O
H2N
Guanine
5'
O
O P
O
O
O
Base Pairing
G-C base pairing involves 3 H-bonds
A-T base pairing involves 2 H-bonds
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9. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Origem das Biomoléculas
Boratos e silicados estabilizam a formação de carboidratos como a
ribose pela complexação com 1,2-dioois.
Ciclo
Formose
RNA e DNA podem começar o processo de vida?
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10. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Fonte de Quiralidade
Meteóro de Murchison
Aminoácidos encontrados com um pequeno
excesso enantiomérico os quais podem ser
enriquecidos através de sucessivas
recristalizações.
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11. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Fonte de Quiralidade
Razão D/L gliceraldeído obtidos pela
reação de aldol empregando
aminoácidos como catalisador
Ciclo Formose
Com excessão da prolina, todos os demais aminoácidos levaram a
um excesso do carboidrato D
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12. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Atividade ótica
dextrorrotatória
horário (+) ou d
levorrotatória
anti-horário (-) ou l
diferem da configuração R,S
Exemplos:
D(+)-glicose, pois é dextrógiro
D(−)-fructose, pois é levógiro
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13. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Nomeando Enantiômeros
A nomenclatura do sistema R,S (Kahn-Prelog-Ingold)
Primeiramente liste os substituintes do
centro quiral, em ordem de prioridade.
Posicione o grupo de menor
prioridade (4) para trás
Movimento horário = Configuração R (rectus)
Movimento anti-horário = Configuração S (sinister)
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14. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Exemplo
Nomeando o aminoácido
L-alanina
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15. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Projeção de Fischer
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16. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Cetoses D
Di-hidroxi
cetona
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17. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Aldoses D
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18. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Estereoisômeros
Diastereoisômeros
(Epímero neste caso)
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19. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Açucar Redutor
Teste de identificação de diabetes mellitus
ppt
vermelho
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20. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Sorbitol
H2
Cat.
Acumulação de sorbitol nos olhos é o principal fator na formação da
catarata em diabéticos mellitus
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21. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Amino Açucares
.
NeuNAc: Unidade básica de
polissacarideos responsáveis
pelo exoesqueleto de
crustácios. Componente de
parede celular bacteriana e
membrana celular de animais
superiores.
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22. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Ésteres de Fosfato
ATP
Deoxi-açucar
Carboidratos desempenham importantes funções no
metabolismo
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23. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Projeção de Haworth
A fim de evitar ligações torcidas não realísticas na projeção de Fischer,
Harworth propôs o desenho do anel quase perpendicular ao plano do slide.
pirano
D-glicose
Fischer
modificada
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Haworth
simplificada
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24. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Projeção de Haworth
Anel de 5 membros
furano
Fischer
modificada
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Haworth
simplificada
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25. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Glicose
Quando a (+)-glicose é deixada em solução gera uma mistara de
Existem dois tipos de (+)-glicose?
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26. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Mutarotação
Distribuição em meio aquoso após algumas horas a temperatura
ambiente
Como explicar a formação esses resultados?
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27. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Hemi(a)cetalização
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28. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Piranose
(Equilíbrio: 34%)
~66%
Carbono anomérico: carbono onde ocorre a acetalização (C1).
Formação da mistura racêmica a e b.
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29. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Furanose
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30. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Projeção de Mills
Mills propôs desenhar os carboidratos colocando os aneis no plano
do slide definindo como consequência os centros assimétricos da
molécula.
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31. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Projeção de Rives
As projeções de Harworth e Mills não representam a realidade visto
que anéis de 5 e 6 membros não são planares.
Exemplo: a-glicopiranose
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32. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Conformações de 6 membros
Principais conformações para uma piranose
Semi-cadeira
Half chair
Cadeira
Chair
Torcida
Skew
Barco
Boat
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Envolope
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33. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Conformações de 5 membros
Furanoses adotam duas conformações principais
Envelpe
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Torcido
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34. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Glicosídeos
Hemiacetais e hemicetais podem reagir com alcoois, em meio ácido, para
formar acetais e cetais. Assim, tem-se uma nova reação de desidratação.
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35. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Glicosídeos
Monossacarídeos na forma furanosídica e piranosídica reagem com
álcoois para formam glicosídeos os quais mantém as configurações a e b.
Derivado da a-D-glicose
Derivado da b-D-glicose
Nomenclatura: geralmente mantêm-se o nomo do carboidrato que
originou o glicosídeo.
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36. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Efeito Anomérico
Modificando-se o substituinte X observa-se um resultado
completamente inesperado. Como explicar essa diferença de
comportamento?
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37. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Efeito Anomérico
Efeito endo
Vetores se subtraem. Efeito
intenso quanto o elemento X
é muito eletronegativo.
Resultante dos pares não
ligantes e do substituintes
não se cancelam.
Orbital n e s* somam-se
tornando as ligações O─C1 mais
curta e C1─X mais longa.
No b anômero os orbitais
não se emparelham.
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38. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Efeito Anomérico
Endo
Elementos que sejam eletronegativos ou que tenham alta capacidade
de comportar elétrons favorecerão a o efeito anomérico endo.
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39. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Efeito Anomérico Exo
Efeito anomérico exo: quando X também possui pares de elétrons não
ligantes como alcóxidos.
Rotâmeros estáveis
Estabiliza
(a-hélice)
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Grupo R próximo
ao anel
Grande
impedimento
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40. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Teste do Iodo
Identificação de
amido a-hélice:
suspensão de
amilose em água
adota a conformação
helíptica. I2
Complexa com
amilose para formar
um complexo de cor
púrpura.
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41. Mini Curso: Química dos Açúcares
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Estrutura da a-hélice
do DNA
Perceba a importância da 2-deoxi-D-ribose
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42. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Efeito Anomérico Exo
Efeito exo explica a formação do alcóxi em equatorial
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43. Mini Curso: Química dos Açúcares
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Estrutura
em folha
b da
celulose
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44. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Grupos Protetores
Problemática
Em síntese orgânica é muito comum precisarmos preparar carboidratos
modificados. Como proceder para obtê-los?
Exemplo: 3-deoxi-glicose ou 3-deoxi-ribose???
Neste caso, têm-se 2 problemas: substituir um dos OHs por um hidrogênio;
promover essa substituição apenas no C3.
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45. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Grupos Protetores
Problemática
E se quisessemos preparar um dissacarídio específico como o 1,4-b?
Assim, faz-se necessário a utilização de algum artifício metodológico (grupos
protetores) que mascare uma parte do carboidrato permitindo que a reação
ocorra em outra parte da molécula
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46. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Grupos Protetores
Problemática
Seis possíveis tautômeros em que a D-ribose pode existir.
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47. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Grupos Protetores
Considerando uma das primeiras sínteses de Fischer:
Observa-se que foram obtidos dois diastereoisômeros, porém a reação
ocorreu de modo seletivo no carbono anomérico. Portanto, pode-se
encarar essa reação como uma proteção específica.
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48. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Grupos Protetores - Acetatos
Transesterificação permite a remoção de grupos acetil
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49. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Grupos Protetores - Acetatos
Remoção seletiva
Acetilação seletiva com lipases
Hidrólise seletiva com enzimas
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50. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Grupos Protetores - Benzoatos
Muito mais robustos que acetatos. Geralmente formam produtos que
permitem determinação estrutural por Raios-X.
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51. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Grupos Protetores - Sulfonatos
Sulfonatos muitas vezes não são empregados como grupos protetores, mas
sim como grupos atividades do péssimo GS ─OH numa reação nucleofílica.
Grupos sulfonatos mais utilizados são: triflato; metilato e tosilato.
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Grupos Protetores - Ésteres
Existem alguns problemas na utilização de ésteres como grupos
protetores.
Migração
Processo Indireto
utilizado na síntese
de nucleosídeos
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Grupos Protetores - Éteres
Benzilação
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54. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Grupos Protetores - Silanos
Silanos são muito utilizado como protedores de ─OH em cromatografia gasosa.
Resistem a grande maioria das transformações sintéticas e são facilmente
clivados em ácido fraco ou fluoretos.
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Grupos Protetores – Acetais
Cíclicos
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Grupos Protetores – Benzilideno
Formação
Desproteção
Método baseado na complexação preferencial em O6 ou protonação em O4.
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57. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Grupos Protetores – Benzilideno
Exemplo de complexação em O6
A complexação em O6 leva a formação de carbocátion benzílico o
qual é reduzido levando ao produto observado.
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58. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Grupos Protetores – Benzilideno
Outra transformação interessante
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59. Mini Curso: Química dos Açúcares
Prof. Gustavo Pozza Silveira
Grupos Protetores –
Isopropilideno
Todos são produtos termodinâmicos. Em uma única etapa tem-se
apenas 1 hidroxila livre.
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60. Mini Curso: Química dos Açúcares
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Grupos Protetores –
Isopropilideno
Desproteção
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Obrigado pela Presença!
2ª Parte – Aplicações em Química Medicinal
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