3. • Quem era um bom profissional há 10 anos?
• As habilidades exigidas daqueles profissionais
eram as mesmas de hoje?
• E você, profissional da educação, sente falta de
alguma habilidade para seu trabalho?
• Que tipo de competência deve ser desenvolvida
pelo profissional da atualidade e do futuro
próximo?
• Você se sente competente em sua atividade
profissional?
4.
5. 1. Saber agir com pertinência;
2. Saber mobilizar saberes e
conhecimentos múltiplos em um contexto
profissional;
3. Saber integrar ou combinar saberes
múltiplos e heterogêneos;
4. Saber transpor;
5. Saber aprender e aprender a aprender;
6. Saber envolver-se
6. • As teorias da aprendizagem propõem modelos para
explicar como ocorrem os processos de
aprendizagem.
• No entanto, nem sempre propõem procedimentos para
sua aplicação direta em situações de ensino. Estes
procedimentos precisam ser criados por aqueles que
estudam os modelos, comparam contextos e criam
novas situações de ensino.
• Portanto, a primeira característica do profissional é a
capacidade de permanentemente criar, alterando seu
modo de agir em função de necessidades e dos
contextos para ter mais eficácia na ação.
7. • As teorias não preveem todas as variáveis
situacionais que podem acontecer nos
momentos de ensino aprendizagem.
• Também não preveem todas as reações dos
alunos diante das situações a eles propostas
como atividades de ensino.
• Por isso, a segunda qualidade do profissional
competente é a capacidade de saber arbitrar e
decidir sobre ações que favoreçam a
aprendizagem.
8. • Juntando as duas primeiras qualidade descritas:
Capacidade de criar situações
+
Criar ações direcionadas
Ações Pertinentes
9. “Realizar atos pertinentes é realizar
atos que tenham um sentido em
relação àquele que os projeta e que
sejam suscetíveis de ter efeitos sobre o
contexto que convém modificar. A
pertinência se traduz aqui em saber o
que fazer.”
Guy Le Boterf
10. A competência supõe a
apreensão de um
“continuum” que dá um
sentido à sucessão dos
atos.
Yves Barel.
11. • Profissional não é aquele que possui
conhecimento ou habilidade, mas aquele que
sabe mobilizá-los em um contexto
profissional.
• A atualização daquilo que se sabe em um
contexto singular é reveladora da passagem
à competência.
• A competência não se exprime pela ação,
mas se realiza na ação.
13. Diante de uma a situação ou um projeto a realizar,
o profissional constrói uma arquitetura cognitiva
particular da competência, um processo
combinatório pertinente de múltiplos ingredientes
que terão sido selecionados conscientemente de
acordo com os seguintes critérios:
1 – Experiência;
2 – Capacidade de distanciamento;
3 – Uso de analogias de modelos;
4 – “Sorte” na combinação!
14. Pierre Levy distingue quatro ações que permitiriam o
desenvolvimento de competência profissional:
1. A realização: Reconhecimento das características da
situação enfrentada.
2. A virtualização: Comparação da situação encontrada
com situações já vividas e com soluções padrão.
3. A potencialização: Tentativa de associar novas
possibilidade à nova situação.
4. A atualização: Propor uma nova construção para a
situação.
15. Uma competência profissional é
um roteiro que serve para agir em
uma família de contextos e que
receberá ajustes cada vez que for
solicitado, mas que pode ser
transposta a diversos contextos
situações.
16. • O profissional faz de sua prática uma
oportunidade de criação de saberes.
• Não se trata apenas de experiências passadas,
mas de reflexões sobre ações passadas.
• Argyris propõe dois circuitos de aprendizagem:
• Circuito simples: O sujeito agirá de forma diferente
sem mudar suas representações subjacentes;
• Circuito duplo: O sujeito agirá de forma diferente,
mudando suas representações subjacentes
17. Uma estrutura de coordenação dos agentes
que trabalham em uma organização não só
estabelece o nível de esforço comumente
admitido como normal, mas também oferece
um procedimento de resolução recorrente
dos problemas que determina a qualidade
do trabalho e emite informações sobre as
regras de envolvimento dos agentes do
próprio grupo.
18. Modelo Taylorista /Fordista
• Funcionário = Operador;
• Ele deve executar o
descrito.
• Deve saber-fazer;
• Adota um
comportamento;
• Gerenciamento por
controle.
• Finalização sobre o
emprego.
Modelo da economia do
saber
• Funcionário = Ator;
• Executar ações e reagir a
acontecimentos;
• Saber agir;
• Desenvolve uma conduta;
• Gerenciamento pela
condução.
• Finalização sobre a
empregabilidade.