1. ANTINEOPLÁSICOS E
NUTRIÇÃO PARENTERAL
Noções Básicas de
Farmacoterapêutica e
Manipulação
Ana Beatriz Larangeira Ribeiro
Jean Carlos Brandão Storck
Juliana Soares de Faria Neto
2. ANTINEOPLASICOS: CONCEITOS,
HISTORICOS, FISIOLOGIA DO CANCER,
MECANISMOS DE ACAO, DIVISÃO
TUMORAL, DIVISAO DOS AGENTES,
VIAS DE ADMINISTRACAO, ADMINIST.
DE QT, COMPLICAÇÕES, CATETERES,
TOXICIDADES, PRINCIPAIS DROGAS,
NOVAS DROGAS, ANALISE DE
PRESCRICAO, BIOSSEGURANÇA,
PREPARO DAS DROGAS (LOCAL,
DESCARTE, CONTAMINAÇÃO),
CAPELA, RDC 220/04, MERCADO,
PESQUISAS, SOCIEDADE
3. NUTRIÇÃO PARENTERAL: CONCEITOS,
HISTORICOS, COMPOSIÇÃO, VIA DE
ADMINISTRACAO, INDICAÇÕES, C.
IND., COMPLICAÇÕES, NPT, NPP, EMN,
CATETERES, ANALISE DE PRESCRIÇAO,
INCOMPATIBILIDADE E
ESTABILIDADE, BIOSSEGURANÇA,
PREPARO DAS DROGAS (LOCAL,
CUIDADOS, ASSEPSIA, ANTISEPSIA,
MONITORAMENTO MICRO, DESCARTE
ETC), SALA LIMPA, CAPELA, RDC
272/98, MERCADO, SOCIEDADE
4. Câncer: Conceitos
Tumor e neoplasia
Câncer, Carcinogênese e Tumorigênese
“Imortalidade” e alta multiplicação
5. “...é uma massa crescente de
células anormais derivadas de
uma única célula normal do
organismo...” (PAGE,1999)
6. Quimioterápicos: Conceitos
Terapia antineoplásica;
Abordagem: localizado
ou sistêmico;
Objetivo: paliativo ou
curativo;
Tempo: Adjuvante ou
neoadjuvante.
Célula cancerígena em movimento
7. Histórico
Surgimento da doença
1ª comprovação: 8000 anos a/C
1ª descrição: 1600 anos a/C (Egito); 600
anos a/C (Índia)
22. Fisiologia do câncer
TAMANHO DO TUMOR TEMPO DE DUPLICAÇÃO FRAÇÃO DE
CRESCIMENTO
2 mg 12 hs 100 %
25 mg 0,7 dia 61 %
250 mg 1,2 dia 40 %
750 mg 1,3 dia 25 %
1300 mg 2,7 dias 19 %
5000 mg 7,5 dias 7 %
23. Causas
Fatores genéticos
Hábitos
Ambientais
Vírus oncogenes .
Outros
Vírus inserindo material genético em uma célula
24.
25. Divisão tumoral
Células pequenas
fígado
Pâncreas
Vias biliares
reto
anus
cólon
I. delgado
estômago
esôfago
Células não-pequenas
Pulmão
Gastrointestinal
26. Cabeça e pescoço
Genital
ovário
cérvice
endométrio
mama
pênis
Trofoblástica
gestacional
vulva
Cérebro
Encéfalo
próstata
testículo
bexiga
rim
28. Outros tumores
Melanoma Osteossarcoma Partes moles
Mesotelioma Carcinoma Endócrinos
Tímico
Carcinoma
desconhecido
29. Mecanismos de ação dos QT’s
Alquilação ou quelação de ácidos nucleicos;
Mimetização de metabólitos da biossíntese
de ácidos nucleicos;
Reação com DNA;
Complexação com a Tubulina;
Ação hormonal
30. Mecanismos de ação
Alquilação de ácido nucleico Via de ação de antimetabólitos
36. Combinação de quimioterápicos
Combate a resistência
Uso de doses mais baixas
Associar fármacos com eficácia própria
Associar fármacos com ações diferentes
Efeito sinérgico ou aditivo
39. Administração de quimioterápicos
Volume: tipo de droga
Tipo de droga: toxicidade, farmacocinética
Tempo: vai depender do tipo de QT
Fotossensibilidade
Vesicantes e irritantes: cuidados na
administração
40. Administração de QT: oral
Boa absorção
não-irritantes ao TGI
Manusear em CFLV,
paramentado
41. Administração de QT: EV
Cuidados especiais
Mais propensa a acidentes
“Push”
Infusão contínua .
46. Catéteres
Acesso venoso: QT, soros, antibióticos,
sangue, coleta de sangue
Dificuldade de punção: fragilidade,
desnutrição, esclerose
Indicações: fragilidade, tempo prolongado
47. Catéteres de curta permanência
QT vesicantes sob
infusão > que 1 Hr
Infusão contínua
Membros livres de
“scalps”
Manutenção de
estabilidade nos
níveis séricos de QT
48. Catéteres de curta permanência
Cuidados: infusão contínua, heparinização,
troca de curativo, condições cutâneas,
integridade do catéter
Intracath® .
49. Catéteres de longa permanência
Via segura para longas infusões
Via para sangue, antibióticos, soro,
nutrição parenteral
Eliminar traumas
50. Catéteres de longa permanência
Port-a-cath®: venoso, arterial, peritoneal,
espinhal
51. Catéteres de longa permanência
Totalmente implantado: dispensa cuidados
caseiros e heparinização frequente, <
infecções, não limitam atividades
Parcialmente implantado: mais durável,
infusão de grandes volumes, dispensa
punção percutânea
54. Nova geração de drogas
Anticorpos monoclonais:
preserva a célula sadia
Indutores de Apoptose:
ativam o relógio
biológico
55. Nova geração de drogas
Inibidores de Fatores de
Crescimento: inibe o
processo de multiplicação
Inibidores de
Angiogênese: bloqueio da
formação de vasos Anticorpo atacando célula
cancerígena
57. Trastuzumab (HerceptinÒ)
Câncer de mama metastático
Sobrevida de 13 meses
Resposta tumoral > 15%
Mais dados
58. Erlotinib (TacervaÒ)
Inibidores de Fatores de Crescimento
Atinge o HER1
Câncer de pulmão e de pâncreas
Evolução???????
Melhora????
Outros dados??????
59. Etapas da quimioterapia
Análise de prescrição e dispensação;
Preparo ou diluição;
Controle da qualidade;
Conservação e transporte.
60. Análise de prescrição
Conferência do esquema: drogas, doses,
duração, ciclos
Conferência da superfície corporal
Conversão das doses
Estabelecimento dos veículos
Conferência de tempo / forma de
administração
61. Análise de prescrição
Conferência de medicamentos adjuvantes
Conferência de incompatibilidades
Dispensação
62. Maria José Pereira
48 anos - 60 kg - 1,70 m
Tumor de mama
nº ciclos: 6
Protocolo: FAC
(ciclofosfamida 500 mg/m2 EV D1;
doxorrubicina 50 mg/m2 EV D1;
fluorouracil 500 mg/m2 EV D1 e D8 - a cada
21 dias).
63. Checar esquema
Superfície corporal?????
Converter doses
Determinar veículos e diluentes
Checar tempo de infusão/administração
Checar medicamentos adjuvantes (pré-QT)
Checar incompatibilidades
Dispensação
64.
65. Preparo das drogas
Formas orais
Extemporâneas
Concentradas
Diluídas
66. Preparo das drogas
Centralizado em área própria
Câmara de fluxo laminar vertical classe II
Ambiente calmo,
sem fluxo de ar,
pessoal autorizado
71. Preparo das drogas
Não beber, comer ou fumar;
Evitar movimentos bruscos;
Refrigerador no local;
Sala climatizada;
Luminosidade adequada
72. Preparo das drogas
Limpeza diária com álcool 70% (mínimo)
Semanalmente detergente alcalino e água
Tempo de espera para início do fluxo e
descontaminação
Mínimo de material
73. Preparo das drogas
Higienização
das mãos:
irgasan,
clorexidine,
álcool
74. Preparo das drogas
Gaze umedecida com álcool na abertura de
ampolas
Diluir ou injetar pelas paredes do frasco
Atenção as diferenças de pressão
Optar por conexões luerlock
75. Controle da qualidade
Visual: partículas, fragmentos etc.
Volume
Componentes
Etiquetas individuais
76. Descarte das drogas
Atenção com agulhas e
seringas;
Descartar restos de
quimioterápicos dentro
de frascos;
Atenção a soros, gaze,
algodão etc
78. Incompatibilidades
Carmustina: incompatível
com PVC;
Cladribina: incompatível
com dextrose;
Clodronato: só infundir
em dextrose ou salina;
Epirrubicina: não expor a
luz
79. Acidentes com QT
Descarte de vestimentas
Lavagem da pele ou olhos
Atendimento médico
Superfícies contaminadas
Spill kit
80. Câmara de Fluxo Laminar Vertical
Massa contínua de ar ultrafiltrado
Filtro Absoluto Hepa
Classe II - tipo B: trabalhos de risco
Unidades pequenas
82. Câmara de Fluxo Laminar Vertical
Luz UV
Validação
contínua
Monitoramento
rotineiro
Cuidados na
quebra do fluxo
83. RDC 220/04
Regulamenta tecnicamente o
funcionamento dos Serviços de Terapia
Antineoplásica;
Responsabiliza o Farmacêutico da
manipulação de antineoplásicos
84. Pesquisas e atualidade
Complexidade da doença
20 anos: “cura”
Ultimas décadas: cura de vários canceres
Até 2015: “cura” p/ mama, próstata, cólon
Até 2015: ¯ 25% na freqüência e ¯ 50% na
mortalidade
Lentidão para outros tipos
85. Pesquisas e atualidade
O câncer a nível molecular;
Projeto Genoma;
Seleção de ataque a células malignas;
Conscientização da população
89. “...aquela administrada por via intravenosa,
central ou periférica, sendo uma solução ou
emulsão composta obrigatoriamente de
aminoácidos, carboidratos, vitaminas e
minerais, com ou sem administração diária de
lipídios...”
(portaria 135)
90. “Solução ou emulsão, composta basicamente
de carboidratos, aminoácidos, lipídeos,
vitaminas e minerais, estéril e apirogênica,
acondicionada em recipiente de vidro ou
plástico, destinada a administração
intravenosa em pacientes desnutridos ou não.”
(portaria 272)
91. Nutrição Parenteral: Conceitos
Regime domiciliar ou hospitalar
Síntese ou manutenção de tecidos
Adulto e pediátrico
106. Incompatibilidades e
estabilidade: vitaminas
Vitaminas fotossensíveis:
perda ou diminuição de atividade
alteração de cor
oxidação e hidrólise
Foto bolsa
107. Incompatibilidades e
estabilidade: fósforo e cálcio
Formação de precipitados
Sais insolúveis
Reação fosfato + cálcio
Cristais de fosfato
de cálcio
Embolia
pulmonar
109. Incompatibilidades e
estabilidade: fósforo e cálcio
Fatores indiretos:
Teor de Mg: < 12 mEq/L
Presença de AA: diminui a precipitação
Diluição: diminui a precipitação
Temperatura: favorece a precipitação
Foto bolsa
118. Assepsia e anti-sepsia: higienização
Higienização do ambiente
Higienização dos equipamentos
Higienização dos insumos farmacêuticos:
seringas, agulhas, bolsas, equipos, frascos,
ampolas etc
Figurassssssss
119. Assepsia e anti-sepsia: higienização
Higienizante adequado: cloro, formol, sais
metálicos, álcool, etc
Garantia do método
Figurassssssss
120. Preparo da NP: Manipulação
Técnica utilizada: automática versus
manual
121.
122.
123.
124. Preparo da NP: Manipulação
Ligar a CFLH
Conectar equipos, agulhas, bolsas e
seringas
Automix em bom funcionamento
Alcoolizar todo o material
Figurassssssss
125. Preparo da NP: Manipulação
Troca de luvas freqüentemente
Evitar tocar nas partes estéreis
Cuidado com agulhas
Agilidade
Atenção
Figurassssssss
126. Preparo da NP: Manipulação
Contaminação cruzada:
materiais exclusivos;
evitar aerossóis;
fluxo de materiais;
campo estéril;
fluxo de ar livre
127. Preparo da NP: Manipulação
Contaminação microbiológica:
integridade da CFLH;
tempo de exposição;
cumprimento da assepsia e
anti-sepsia
128. Controle da Qualidade da NP
Certificação de fornecedores
Padronização de insumos
Monitoramento dos processos:
Temperatura;
Umidade;
Assepsia e anti-sepsia;
Microbiológico: pessoas, ambiente
Figura placas
maos
129. Controle da Qualidade da NP
Rotulagem e verificação da NP:
Cruzar dados com a prescrição;
Observar: partículas, precipitação,
separação, coloração, danos à bolsa;
Verificar volume.
Foto ecram
130. Controle da Qualidade da NP
Análise microbiana da NP:
Alto custo;
Ensaio imediato;
Resposta demorada;
Teste de esterilidade.
Foto BA
131. Conservação e transporte da NP
Condições devem ser assépticas
Faixa de temperatura: 2 e 20ºC
Processo deve ser validado e monitorado
Foto refrigerador
132. Sala limpa
Salas classificadas:
100: câmara de fluxo laminar
10.000: sala que envolve a câmara
100.000: salas de higienização, vestiário,
outras
Fotos sala limpa
133. Sala Limpa
Dotadas de purificação de ar:
Sistema de filtros;
Fluxo contínuo;
Estrutura farmacêutica
Higienização cautelosa
Fotos dos filtros e grelhas
134. Sala Limpa
Ambientes controlados fisicamente e
monitorados microbiologicamente
Validados e certificados
Resultado: salas altamente assépticas
Câmara de Fluxo Laminar Horizontal
135. CFLH
Massa contínua de ar ultrafiltrado
Filtro Absoluto Hepa
136. Câmara de Fluxo Laminar Vertical
Luz UV
Validação
contínua
Monitoramento
rotineiro
Cuidados na
quebra do fluxo
Trocar
foto
137. RDC 272/98
Estabelece os requisitos mínimos para a
Terapia de Nutrição Parenteral
Coloca o Farmacêutico como o responsável
pelo preparo da NP