SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
Antraz é uma infecção aguda causada por uma bactéria que forma
esporos, o Bacillus anthracis. Essa infecção foi um dos primeiros
acidentes de trabalho dos antigos separadores de lã, no entanto
houve poucos casos nos últimos cem anos.
O Antraz tem maior predominância nas zonas rurais, pois tal doença é
mais comum entre os animais.
O antraz é uma infecção provocada pela bactéria Bacillus antracis. Os
casos humanos devem-se normalmente à exposição à carne ou pele
de animais infectados. As vítimas geralmente têm profissões
relacionadas com a manipulação de animais ou de produtos
derivados. O bacilo causador da infecção por antraz não é contagioso,
sendo pouco provável que se espalhe de uma pessoa para outra. A
infecção quase sempre se dá por exposição a esporos, os quais
podem entrar no corpo humano através dos intestinos, pulmões ou
pele.
Antraz cutâneo (pele) - A forma cutânea do antraz é a forma mais
comum (95% dos casos), e se inicia como uma mancha vermelho
acastanhada que aumenta com uma vermelhidão importante ao redor,
levando a formação de bolhas e endurecimento da pele. O centro da
mancha então torna-se um ferida que dá saída a secreção
sanguinolenta, seguida por a formação de uma crosta escurecida. Há
gânglios aumentados na região, e pode haver dor muscular, dor de
cabeça, febre, náusea e vômitos. Aproximadamente 10% dos casos
evoluem para a forma o que pode ser fatal
O Antraz pulmonar ocorre depois da aspiração da bactéria e se
desenvolve pela multiplicação desta nos gânglios do tórax. É
frequente a presença de sangramentos e de morte tecidual. Os
sintomas se parecem com o de uma gripe no início, depois há
dificuldade respiratória e febre muita alta. A doença geralmente leva
ao coma e à morte. O antraz gastrointestinal ocorre no intestino e
provoca sangramentos e necroses em gânglios próximos ao órgão.
Quando a infecção é generalizada são comuns casos de morte.
Agora muito raro, antraz do intestino é o resultado da ingestão de
carne contaminada na presença de algum pequeno ferimento na
faringe ou no intestino (de forma que a bactéria pode invadir a parede
intestinal). A toxina bacteriana causa sangramento e necrose dos
gânglios próximos ao intestino. A infecção generalizada ocorre então,
com alta taxa de mortalidade.
A detecção e identificação da bactéria podem ser feitas por testes
bacteriológicos, sorológicos ou imunológicos. Estudam-se novos
métodos diagnósticos, especialmente pelo uso da reação da
polimerase em cadeia. Esses novos métodos seriam muito úteis na
prática clinica devido a sua rapidez e precisão.
As maneiras de se prevenir o antraz é evitar o contato com animais e
produtos contaminados e evitar comer carne mal cozida. Outra forma
de prevenção é a vacina. A vacina tem 93% de eficácia na proteção
contra a infecção. Depois de tomada a primeira dose deve se tomar as
doses subseqüentes em 2 e 4 semanas, e 6, 12 e 18 meses da data da
primeira vacinação. Assim que completo o esquema, reforços são
recomendados anualmente. Vale a pena lembrar que a vacina de
animais não deve ser usada em humanos.
O tratamento baseia-se na administração de antibióticos (penicilina,
doxiciclina, ciprofloxacina e outros). Para ser efetivo, o tratamento
deve ser iniciado precocemente. Caso não tratado o antraz pode ser
fatal. Para as pessoas com o antraz e sem os sintomas, pode-se fazer
a profilaxia com doxiciclina ou ciprofloxacina por seis semanas. O
tratamento deve ser expandido para os casos de antraz respiratório
para que ocorra a eliminação pulmonar dos esporos, que não são
afetados pela presença dos antibióticos.
É uma doença infecciosa grave, não contagiosa, causada por toxina
produzida pela bactéria Clostridium tetani. Sob a forma de esporos,
essa bactéria é encontrada nas fezes de animais e humanos, na terra,
nas plantas, em objetos e pode contaminar as pessoas que tenham
lesões na pele (feridas, arranhaduras, cortes, mordidas de
animais,etc.) pelas quais o microorganismo possa penetrar.
A toxina produzida pela bactéria ataca principalmente o sistema
nervoso central. São sintomas do tétano rigidez muscular em todo o
corpo, mas principalmente no pescoço, dificuldade para abrir a boca
(trismo) e engolir, riso sardônico produzido por espasmos dos
músculos da face. A contratura muscular pode atingir os músculos
respiratórios e pôr em risco a vida da pessoa.
A toxina produzida pela bactéria ataca principalmente o sistema
nervoso central. São sintomas do tétano rigidez muscular em todo o
corpo, mas principalmente no pescoço, dificuldade para abrir a boca
(trismo) e engolir, riso sardônico produzido por espasmos dos
músculos da face. A contratura muscular pode atingir os músculos
respiratórios e pôr em risco a vida da pessoa.
A melhor maneira de se prevenir o tétano é por meio da vacinação.
Após a primeira dose, deve-se esperar dez anos para tomar a
segunda. Tomar as duas doses da vacina contra tétano é essencial
para garantir a imunização.
Limpar bem todas as feridas e ferimentos e remover tecidos mortos
ou muito danificados (com detritos), quando apropriado, pode reduzir
o risco de desenvolver tétano. Se tiver se ferido em uma área externa
ou de uma forma em que o contato com o solo tenha sido provável,
entre em contato com seu médico sobre o possível risco de tétano.
É feito clinicamente, ou seja, de acordo com os sintomas e lesões de
pele pelas quais a bactéria possa ter entrado no organismo do
paciente.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Pneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidadePneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidadeFlávia Salame
 
Patologia Gástrica (úlcera e gastrite)
Patologia Gástrica (úlcera e gastrite)Patologia Gástrica (úlcera e gastrite)
Patologia Gástrica (úlcera e gastrite)Vânia Caldeira
 
Doenças na Gestação - Rubéola e Toxoplasmose
Doenças na Gestação - Rubéola e Toxoplasmose Doenças na Gestação - Rubéola e Toxoplasmose
Doenças na Gestação - Rubéola e Toxoplasmose Enfº Ícaro Araújo
 
Aula hpv-para windows
Aula hpv-para windowsAula hpv-para windows
Aula hpv-para windowsfatimadm
 
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na ComunidadePneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidadeblogped1
 
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)Davyson Sampaio
 
Doenças emergentes e reemergentes
Doenças emergentes e reemergentesDoenças emergentes e reemergentes
Doenças emergentes e reemergentesalforreca567
 
HTLV - Vírus linfotrópico de células T humano
HTLV - Vírus linfotrópico de células T humanoHTLV - Vírus linfotrópico de células T humano
HTLV - Vírus linfotrópico de células T humanoJuliana Carvalho
 
Semninário Febre Amarela
Semninário Febre AmarelaSemninário Febre Amarela
Semninário Febre AmarelaNathy Oliveira
 
Aula 1 conceitos gerais de parasitologia
Aula 1 conceitos gerais de parasitologiaAula 1 conceitos gerais de parasitologia
Aula 1 conceitos gerais de parasitologiaAdila Trubat
 

Mais procurados (20)

Pneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidadePneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidade
 
Poliomielite
PoliomielitePoliomielite
Poliomielite
 
Patologia Gástrica (úlcera e gastrite)
Patologia Gástrica (úlcera e gastrite)Patologia Gástrica (úlcera e gastrite)
Patologia Gástrica (úlcera e gastrite)
 
Apresentação toxoplasmose
Apresentação toxoplasmoseApresentação toxoplasmose
Apresentação toxoplasmose
 
Doenças na Gestação - Rubéola e Toxoplasmose
Doenças na Gestação - Rubéola e Toxoplasmose Doenças na Gestação - Rubéola e Toxoplasmose
Doenças na Gestação - Rubéola e Toxoplasmose
 
Condiloma Acuminado
Condiloma AcuminadoCondiloma Acuminado
Condiloma Acuminado
 
Doenças respiratórias
Doenças respiratóriasDoenças respiratórias
Doenças respiratórias
 
Aula hpv-para windows
Aula hpv-para windowsAula hpv-para windows
Aula hpv-para windows
 
Candidíase
CandidíaseCandidíase
Candidíase
 
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na ComunidadePneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
Pneumonias na infância: Pneumonias Adquiridas na Comunidade
 
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
 
Gonorreia
GonorreiaGonorreia
Gonorreia
 
Trichomoniase
TrichomoniaseTrichomoniase
Trichomoniase
 
Doenças emergentes e reemergentes
Doenças emergentes e reemergentesDoenças emergentes e reemergentes
Doenças emergentes e reemergentes
 
HTLV - Vírus linfotrópico de células T humano
HTLV - Vírus linfotrópico de células T humanoHTLV - Vírus linfotrópico de células T humano
HTLV - Vírus linfotrópico de células T humano
 
Semninário Febre Amarela
Semninário Febre AmarelaSemninário Febre Amarela
Semninário Febre Amarela
 
Toxoplasmose
ToxoplasmoseToxoplasmose
Toxoplasmose
 
Aula 1 conceitos gerais de parasitologia
Aula 1 conceitos gerais de parasitologiaAula 1 conceitos gerais de parasitologia
Aula 1 conceitos gerais de parasitologia
 
Saúde coletiva - Difiteria (crupe)
Saúde coletiva - Difiteria (crupe)Saúde coletiva - Difiteria (crupe)
Saúde coletiva - Difiteria (crupe)
 
Apendicite aguda
Apendicite agudaApendicite aguda
Apendicite aguda
 

Semelhante a Antraz 2etim l

Bactérias patogênicas
Bactérias patogênicasBactérias patogênicas
Bactérias patogênicasfloripa-lucas
 
Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010prevencaonline
 
Trabalho biologia
Trabalho biologiaTrabalho biologia
Trabalho biologia2° PD
 
Trabalho biologia
Trabalho biologiaTrabalho biologia
Trabalho biologia2° PD
 
Trab Bio Doenças-Cotuca
Trab Bio Doenças-CotucaTrab Bio Doenças-Cotuca
Trab Bio Doenças-Cotucaeld09
 
Microbiologia - Parte 3 (2).pdf
Microbiologia - Parte 3 (2).pdfMicrobiologia - Parte 3 (2).pdf
Microbiologia - Parte 3 (2).pdfTawaneBalsanuff
 
Especialidade Biossegurança-doenças.pptx
Especialidade Biossegurança-doenças.pptxEspecialidade Biossegurança-doenças.pptx
Especialidade Biossegurança-doenças.pptxAlexandreJr7
 
Doenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactériasDoenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactériasCharles Carvalho
 
Tétano e Coqueluche Doenças bacterianas
Tétano e Coqueluche Doenças bacterianasTétano e Coqueluche Doenças bacterianas
Tétano e Coqueluche Doenças bacterianasDCRDANYLA
 
SLIDES 12 e 14 BACTERIOSES antibioticos.pptx
SLIDES 12 e 14  BACTERIOSES  antibioticos.pptxSLIDES 12 e 14  BACTERIOSES  antibioticos.pptx
SLIDES 12 e 14 BACTERIOSES antibioticos.pptxLuiz BORGES
 
Reino monera bactérias patogênicas prof Ivanise Meyer
Reino monera bactérias patogênicas prof Ivanise MeyerReino monera bactérias patogênicas prof Ivanise Meyer
Reino monera bactérias patogênicas prof Ivanise MeyerIvanise Meyer
 
Doenças
DoençasDoenças
Doençaseld09
 
Trabalho Biologia - Doenças
Trabalho Biologia - DoençasTrabalho Biologia - Doenças
Trabalho Biologia - Doenças2° PD
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Bacterioses
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre BacteriosesSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Bacterioses
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre BacteriosesTurma Olímpica
 
Grandes Epidemias A Febre TifóIde E A Antraz
Grandes Epidemias   A Febre TifóIde E A AntrazGrandes Epidemias   A Febre TifóIde E A Antraz
Grandes Epidemias A Febre TifóIde E A Antrazcnaturais9
 

Semelhante a Antraz 2etim l (20)

Antrazasdasd
AntrazasdasdAntrazasdasd
Antrazasdasd
 
Antraz 2L
Antraz 2LAntraz 2L
Antraz 2L
 
Bactérias patogênicas
Bactérias patogênicasBactérias patogênicas
Bactérias patogênicas
 
Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010
 
Trabalho biologia
Trabalho biologiaTrabalho biologia
Trabalho biologia
 
Trabalho biologia
Trabalho biologiaTrabalho biologia
Trabalho biologia
 
Trab Bio Doenças-Cotuca
Trab Bio Doenças-CotucaTrab Bio Doenças-Cotuca
Trab Bio Doenças-Cotuca
 
Microbiologia - Parte 3 (2).pdf
Microbiologia - Parte 3 (2).pdfMicrobiologia - Parte 3 (2).pdf
Microbiologia - Parte 3 (2).pdf
 
Especialidade Biossegurança-doenças.pptx
Especialidade Biossegurança-doenças.pptxEspecialidade Biossegurança-doenças.pptx
Especialidade Biossegurança-doenças.pptx
 
Doenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactériasDoenças causadas por bactérias
Doenças causadas por bactérias
 
Tétano e Coqueluche Doenças bacterianas
Tétano e Coqueluche Doenças bacterianasTétano e Coqueluche Doenças bacterianas
Tétano e Coqueluche Doenças bacterianas
 
7ano c trabalho
7ano c trabalho7ano c trabalho
7ano c trabalho
 
SLIDES 12 e 14 BACTERIOSES antibioticos.pptx
SLIDES 12 e 14  BACTERIOSES  antibioticos.pptxSLIDES 12 e 14  BACTERIOSES  antibioticos.pptx
SLIDES 12 e 14 BACTERIOSES antibioticos.pptx
 
Trab de biologia
Trab de biologiaTrab de biologia
Trab de biologia
 
Reino monera bactérias patogênicas prof Ivanise Meyer
Reino monera bactérias patogênicas prof Ivanise MeyerReino monera bactérias patogênicas prof Ivanise Meyer
Reino monera bactérias patogênicas prof Ivanise Meyer
 
dtp
dtp dtp
dtp
 
Doenças
DoençasDoenças
Doenças
 
Trabalho Biologia - Doenças
Trabalho Biologia - DoençasTrabalho Biologia - Doenças
Trabalho Biologia - Doenças
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Bacterioses
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre BacteriosesSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Bacterioses
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Bacterioses
 
Grandes Epidemias A Febre TifóIde E A Antraz
Grandes Epidemias   A Febre TifóIde E A AntrazGrandes Epidemias   A Febre TifóIde E A Antraz
Grandes Epidemias A Febre TifóIde E A Antraz
 

Último

Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfAula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfLinabuzios
 
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptxPSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptxkassiasilva1571
 
praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisejulimarapires
 
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayTAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayAnaCarolinaLeitePint
 
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdfCaderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdfpamelapsiborges
 
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...FranciscaDamas3
 
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogerswolfninja1
 
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxAula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxNaira85
 
Apresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveisApresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveisJoyceNogueira11
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIACarlosLinsJr
 
Aula 1 Anatomia INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
Aula 1 Anatomia  INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICOAula 1 Anatomia  INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
Aula 1 Anatomia INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICOuedamm2019
 
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxUrgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxdoliveira4es
 

Último (12)

Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfAula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
 
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptxPSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
 
praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analise
 
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayTAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
 
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdfCaderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
 
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
 
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
 
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxAula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
 
Apresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveisApresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveis
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
 
Aula 1 Anatomia INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
Aula 1 Anatomia  INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICOAula 1 Anatomia  INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
Aula 1 Anatomia INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
 
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxUrgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
 

Antraz 2etim l

  • 1. Antraz é uma infecção aguda causada por uma bactéria que forma esporos, o Bacillus anthracis. Essa infecção foi um dos primeiros acidentes de trabalho dos antigos separadores de lã, no entanto houve poucos casos nos últimos cem anos. O Antraz tem maior predominância nas zonas rurais, pois tal doença é mais comum entre os animais.
  • 2. O antraz é uma infecção provocada pela bactéria Bacillus antracis. Os casos humanos devem-se normalmente à exposição à carne ou pele de animais infectados. As vítimas geralmente têm profissões relacionadas com a manipulação de animais ou de produtos derivados. O bacilo causador da infecção por antraz não é contagioso, sendo pouco provável que se espalhe de uma pessoa para outra. A infecção quase sempre se dá por exposição a esporos, os quais podem entrar no corpo humano através dos intestinos, pulmões ou pele.
  • 3. Antraz cutâneo (pele) - A forma cutânea do antraz é a forma mais comum (95% dos casos), e se inicia como uma mancha vermelho acastanhada que aumenta com uma vermelhidão importante ao redor, levando a formação de bolhas e endurecimento da pele. O centro da mancha então torna-se um ferida que dá saída a secreção sanguinolenta, seguida por a formação de uma crosta escurecida. Há gânglios aumentados na região, e pode haver dor muscular, dor de cabeça, febre, náusea e vômitos. Aproximadamente 10% dos casos evoluem para a forma o que pode ser fatal
  • 4. O Antraz pulmonar ocorre depois da aspiração da bactéria e se desenvolve pela multiplicação desta nos gânglios do tórax. É frequente a presença de sangramentos e de morte tecidual. Os sintomas se parecem com o de uma gripe no início, depois há dificuldade respiratória e febre muita alta. A doença geralmente leva ao coma e à morte. O antraz gastrointestinal ocorre no intestino e provoca sangramentos e necroses em gânglios próximos ao órgão. Quando a infecção é generalizada são comuns casos de morte.
  • 5. Agora muito raro, antraz do intestino é o resultado da ingestão de carne contaminada na presença de algum pequeno ferimento na faringe ou no intestino (de forma que a bactéria pode invadir a parede intestinal). A toxina bacteriana causa sangramento e necrose dos gânglios próximos ao intestino. A infecção generalizada ocorre então, com alta taxa de mortalidade.
  • 6. A detecção e identificação da bactéria podem ser feitas por testes bacteriológicos, sorológicos ou imunológicos. Estudam-se novos métodos diagnósticos, especialmente pelo uso da reação da polimerase em cadeia. Esses novos métodos seriam muito úteis na prática clinica devido a sua rapidez e precisão.
  • 7. As maneiras de se prevenir o antraz é evitar o contato com animais e produtos contaminados e evitar comer carne mal cozida. Outra forma de prevenção é a vacina. A vacina tem 93% de eficácia na proteção contra a infecção. Depois de tomada a primeira dose deve se tomar as doses subseqüentes em 2 e 4 semanas, e 6, 12 e 18 meses da data da primeira vacinação. Assim que completo o esquema, reforços são recomendados anualmente. Vale a pena lembrar que a vacina de animais não deve ser usada em humanos.
  • 8. O tratamento baseia-se na administração de antibióticos (penicilina, doxiciclina, ciprofloxacina e outros). Para ser efetivo, o tratamento deve ser iniciado precocemente. Caso não tratado o antraz pode ser fatal. Para as pessoas com o antraz e sem os sintomas, pode-se fazer a profilaxia com doxiciclina ou ciprofloxacina por seis semanas. O tratamento deve ser expandido para os casos de antraz respiratório para que ocorra a eliminação pulmonar dos esporos, que não são afetados pela presença dos antibióticos.
  • 9. É uma doença infecciosa grave, não contagiosa, causada por toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani. Sob a forma de esporos, essa bactéria é encontrada nas fezes de animais e humanos, na terra, nas plantas, em objetos e pode contaminar as pessoas que tenham lesões na pele (feridas, arranhaduras, cortes, mordidas de animais,etc.) pelas quais o microorganismo possa penetrar.
  • 10. A toxina produzida pela bactéria ataca principalmente o sistema nervoso central. São sintomas do tétano rigidez muscular em todo o corpo, mas principalmente no pescoço, dificuldade para abrir a boca (trismo) e engolir, riso sardônico produzido por espasmos dos músculos da face. A contratura muscular pode atingir os músculos respiratórios e pôr em risco a vida da pessoa.
  • 11. A toxina produzida pela bactéria ataca principalmente o sistema nervoso central. São sintomas do tétano rigidez muscular em todo o corpo, mas principalmente no pescoço, dificuldade para abrir a boca (trismo) e engolir, riso sardônico produzido por espasmos dos músculos da face. A contratura muscular pode atingir os músculos respiratórios e pôr em risco a vida da pessoa.
  • 12. A melhor maneira de se prevenir o tétano é por meio da vacinação. Após a primeira dose, deve-se esperar dez anos para tomar a segunda. Tomar as duas doses da vacina contra tétano é essencial para garantir a imunização. Limpar bem todas as feridas e ferimentos e remover tecidos mortos ou muito danificados (com detritos), quando apropriado, pode reduzir o risco de desenvolver tétano. Se tiver se ferido em uma área externa ou de uma forma em que o contato com o solo tenha sido provável, entre em contato com seu médico sobre o possível risco de tétano.
  • 13. É feito clinicamente, ou seja, de acordo com os sintomas e lesões de pele pelas quais a bactéria possa ter entrado no organismo do paciente.